Você está na página 1de 6

A IMPORTÂNCIA DA VALIDAÇÃO DE METODOLOGIA ANALÍTICA APLICADA AO

MONITORAMENTO DE CLORETO EM MATRIZES AQUOSAS


Alessandro Conceição Machado1, Barbara Cecília Ribeiro Barreto2, Aline Ribeiro Meirelles dos Santos3, Natasha Leite
Fernandes4, Elcide Dobloni Marques Muna5, Genilda Pressato da Rocha6
1
Centro de Tecnologia Ambiental /Sistema Firjan, Rio de Janeiro, Brasil, ammachado@firjan.org.br
2
Centro de Tecnologia Ambiental /Sistema Firjan, Rio de Janeiro, Brasil, bbarreto@firjan.org.br
3
Centro de Tecnologia Ambiental /Sistema Firjan, Rio de Janeiro, Brasil, albsantos@firjan.org.br
4
Centro de Tecnologia Ambiental /Sistema Firjan, Rio de Janeiro, Brasil, nfernandes@firjan.org.br
5
Centro de Tecnologia Ambiental /Sistema Firjan, Rio de Janeiro, Brasil, edobloni@firjan.org.br
6
Centro de Tecnologia Ambiental /Sistema Firjan, Rio de Janeiro, Brasil, grocha@firjan.org.br

RESUMO
Embora seja um ânion comum em águas e efluentes, o íon cloreto pode conferir efeitos indesejados dependendo da
sua concentração. Assim, importa a sua quantificação por métodos analíticos confiáveis e validados, já que o parâmetro tem
sido utilizado como indicativo da qualidade das águas em diversas normas ambientais.
Palavras-chave: cloreto, validação, monitoramento.

1. INTRODUÇÃO
O íon cloreto (Cl-) é um dos principais ânions inorgânicos em águas e efluentes. Sua presença, em maior ou menor
concentração, se deve a dissolução de minerais de rochas e solos ou por poluição antrópica.
Uma das questões relevantes da presença de cloretos relaciona-se ao fato de que, dependendo da sua concentração,
associada à presença de determinados cátions também disponíveis no meio, pode conferir sabor a água. Uma concentração de
250 mg/L pode resultar em gosto salgado se o cátion disponível no meio for o sódio, pela formação de cloreto de sódio
(NaCl). Por outro lado, o sabor salgado típico pode estar ausente em águas contendo 1000 mg/L quando os cátions
predominantes são, por exemplo, o cálcio e o magnésio.
A concentração de cloreto é maior nas águas residuais do que em água bruta, porque o cloreto de sódio é muito
utilizado na alimentação e passa inalterado através do sistema digestivo, sendo resultante da forte influência antrópica no
meio ambiente. Assim, durante um bom tempo a determinação da concentração de cloretos foi utilizada como indicadora da
contaminação de águas por esgotos sanitários, sendo, depois, substituída pela determinação de coliformes termotolerantes.
Já ao longo da costa do mar, o cloreto pode estar presente em concentrações elevadas devido às fugas de água
salgada para o sistema de esgotos e águas subterrâneas. Além disso, o cloreto também pode ter sua concentração elevada
devido à influência de processos industriais. A alta concentração de cloreto pode danificar tubos e estruturas metálicas e
hidráulicas, trazendo prejuízos de ordem econômica elevada, bem como prejudicar ou inibir o crescimento de plantas.
A concentração de íons cloretos também pode ser agravada pelo uso indiscriminado de cloro em lavanderias,
tratamento de água de piscinas, remoção de resíduos graxos e oleosos, exterminação de fungos, bactérias, vírus, mofos,
germes, lodos, além de ser um produto tradicionalmente utilizado para desinfecção das águas de abastecimento público. O
aumento da concentração de cloretos é resultante das reações de dissociação do cloro na água, sendo também prejudicial no
processo de tratamento de efluentes.
Existem variadas metodologias para determinação de cloretos em amostras aquosas, contudo, o método tradicional
de titulometria, baseado em volumetria de precipitação (método de Mohr) se configura como uma boa alternativa para a sua
quantificação em águas em geral, visto que os limites das normas ambientais são relativamente elevados, fator negativo para
as demais técnicas (como por exemplo, a cromatografia iônica), que irão requerer altos fatores de diluição das amostras.

2. OBJETIVOS
O objetivo do presente trabalho é demonstrar as etapas de validação da metodologia analítica utilizada pelo
laboratório do Centro de Tecnologia SENAI Ambiental (titulação volumétrica por precipitação - método de Mohr) para fins
da determinação da concentração de cloretos em águas de abastecimento, águas superficiais, águas subterrâneas e efluentes,
associando a importância do processo de validação na obtenção de resultados analíticos confiáveis, principalmente quando
tais resultados são comparados a valores máximos permitidos (VMP’s) estabelecidos pelas normas ambientais para
monitoramento deste parâmetro.
3. MATERIAL E MÉTODOS
3.1. Princípio Teórico
A metodologia selecionada para o estudo foi o método 4500-Cl- B do Standard Methods. A técnica consiste na
adição de nitrato de prata como titulante, em meio neutro ou ligeiramente alcalino, na presença de cromato de potássio,
formando um precipitado branco de cloreto de prata. O ponto final da titulação é indicado pelo precipitado amarelo-
alaranjado de cromato de prata, que só irá precipitar quando todo o cloreto, até então presente no meio, já tiver sido
precipitado.
3.2. Materiais utilizados
No estudo de validação foram utilizados os seguintes materiais e equipamentos: bureta digital com duas casas
decimais; balança de precisão; pipetador de líquidos analógico de 10-100 µL; pipetador de líquidos analógico de 1-10 mL;
pipetas volumétricas de 25 mL. Todos estes materiais possuem calibração RBC (Rede Brasileira de Calibração).
3.3. Procedimento analítico
Tomou-se uma porção de 100 mL da amostra a ser analisada. Verificou-se o pH e ajustou-se para a faixa de 7 a 10,
quando necessário, utilizando soluções de ácido sulfúrico, hidróxido de sódio e indicador fenolftaleína. Adicionou-se 1 mL de
peróxido de hidrogênio e agitou-se por aproximadamente 1 minuto. Transferiu-se uma alíquota de 25 mL da amostra para
uma caçarola de porcelana, adicionando1 mL da solução de cromato de potássio. Titulou-se com solução de nitrato de prata
0,0141M até a virada do indicador de coloração amarelo-ouro para alaranjada. O volume gasto na titulação foi anotado.
Utilizou-se água ultrapura para realização do branco reagente.
3.4. Validação da metodologia
Os seguintes parâmetros de mérito foram avaliados no estudo de validação, baseado no documento da DOC-
CGCRE-008 rev.04 do Inmetro:
 Faixa de trabalho e linearidade: realizaram-se titulações em oito níveis de concentrações de cloretos, calculando-se a
média, desvio padrão e variância entre as replicadas e em cada nível de concentração.
 Limite de detecção (LD): calculou-se o LD através da analise de 09 brancos e determinação do desvio padrão
amostral.
 Limite de quantificação (LQ): calculou-se o LQ através da analise de 09 brancos e determinação do desvio padrão
amostral.
 Recuperação: Foi realizado um teste de recuperação em três níveis de concentrações do analito (20, 40, e 60 mg/L) em
matriz de efluente (com concentração de 16,03 mg/L), procedendo as titulações em triplicata. Calculou-se o erro, o
erro médio e a recuperação em cada nível de concentração selecionado.
 Repetibilidade: Realizou-se titulações em triplicada de três níveis de concentrações (5, 40 e 100 mg/L), avaliando
estatisticamente os resultados obtidos (média, variância e desvio padrão).
 Precisão intermediária entre analistas: Foi realizado o preparo e a análise de um padrão de concentração de 40 mg/L
em cinco replicatas. Calculou-se a média, o desvio padrão e a variância para cada nível de concentração e
compararam-se os resultados dos dois analistas através de teste F, com intervalo de 95% de confiança, para considerar
a médias obtidas pelos analistas estatisticamente iguais.
 Reprodutibilidade: Verificou-se a reprodutibilidade do método mediante a classificação de desempenho de rodada a
partir resultados emitidos em participações de programas interlaboratoriais.
3.5. Estimativa de incerteza de medição do cloreto
As principais fontes de contribuição de incerteza avaliadas para o método em questão são provenientes do próprio
modelo matemático utilizado para o cálculo da concentração de cloretos. Assim, destacam-se as incertezas oriundas dos
volumes relativos aos equipamentos utilizados (bureta e pipetas) e da correção da molaridade da solução titulante.
Utilizou-se a equação geral (1) para o cálculo da incerteza padrão combinada do cloreto, onde se baseia nas
derivadas parciais dos termos da equação do modelo matemático do método e a equação (2) para o cálculo da incerteza
expandida:

( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (1)

(2)
Onde:
U = incerteza expandida
= incerteza padrão combinada
= graus de liberdade efetivos

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1. Perfil de demanda analítica
O cloreto representa uma demanda crescente em termos de monitoramento. No gráfico 1, é apresentando o
quantitativo de empresas que solicitaram ao CTS Ambiental para efetuar a análise desse parâmetro para atendimento as
normas Portaria MS 2914 – Potabilidade, Conama 396 – Águas subterrâneas, Conama 357, Classe I- Águas destinadas ao
consumo humano, NT 202 INEA/RJ – Efluente, Água de processo e NBR 10004, Resíduos Sólidos – Extrato solubilizado.

Gráfico 1. Monitoramento do cloreto

O gráfico apresentado permite evidenciar a busca das empresas pela Resolução Conama 396 o que correlaciona,
diretamente, a importância de uma metodologia analítica que tenha o enquadramento adequado às requisições dessa norma.

4.2. Normas de monitoramento


Segundo dados recentes, em pesquisa concluída no ano de 2011, que foram divulgados em 2013 pela Organização
Mundial da Saúde e Unicef, através do documento “Progresso em saneamento e água potável”, apenas 22% da população
brasileira teve acesso a fontes de água potável desde o ano de 1995.
Assim, a determinação de cloretos mediante procedimentos analíticos validados, que confiram confiabilidade do
resultado final, demonstra-se de grande relevância para concessionárias de abastecimento de água potável, para a indústria e
como forma de auxiliar no processo de caracterização do corpo d’água.
Nesta estreita, as principais normas ambientais em termos de qualidade de água para consumo humano trataram
sobre a concentração de cloretos, como forma de regular o efeito estético (sabor, odor ou cor) da água. A Portaria do
Ministério da Saúde do Brasil nº 2914 fixou a concentração de cloretos em 250 mg/L. Na mesma equivalência prescrevem as
Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA 357 e 396. Tal parâmetro também é igualmente definido
em normas internacionais, como na Directiva 98/83/CE do Conselho da União Europeia e pela National Secondary Drinking
Water Regulations - NSDWRs, da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (USEPA).
Na tabela 1 são apresentados, de forma detalhada, os VMP’s estabelecidos para o parâmetro cloreto nas normas
nacionais.
NORMAS VMP OBSERVAÇÕES
Portaria MS 2914 Anvisa 250,0 mg/L -
Resolução Conama 357 250,0 mg/L -
Consumo humano
250,0 mg/L
Consumo animal A norma aponta um
Resolução - limite de quantificação
Conama 396 Irrigação praticável
100,0 a 700,0 mg/L 2,0 mg/L
Recreação
400 mg/L
Tabela 1. Normas ambientais - comparação de VMP’s.
Embora todas as normas verificadas apresentem VMP’s consideravelmente altos, facilmente alcançados
analiticamente, observa-se na Resolução Conama 396 o apontamento de um limite de quantificação praticável para o cloreto
de 2,0 mg/L. Tal valor demonstra a necessidade da elaboração de um estudo de validação analítica, a fim de que se evidencie
estatisticamente a proficiência do método em atender o requisito de aplicabilidade a esta Resolução.
4.3. Validação da metodologia
 Faixa de trabalho e linearidade:
Nas tabelas 2 e 3, estão descritos os resultados dos testes da faixa de trabalho:

Nível de
Curva 1 Curva 2 Curva 3 Média
Concentração S RSD%
(mg/L) (mg/L) (mg/L) (mg/L)
(mg/L)
5,00 5,09 5,21 5,09 5,13 0,07 1,33
10,00 10,89 10,89 11,13 10,97 0,14 1,25
20,00 21,79 21,67 22,02 31,83 0,18 0,83
40,00 40,02 40,14 40,50 40,22 0,25 0,61
60,00 60,15 60,27 59,68 60,03 0,31 0,52
70,00 70,10 71,16 71,05 70,77 0,58 0,83
80,00 78,15 77,91 77,44 77,83 0,36 0,46
100,00 98,75 98,28 97,81 98,52 0,24 0,24
Tabela 2. Teste comparativo entre as curvas preparadas

Comparativo t (calculado) t (tabelado)


Curva 1 x Curva 2 0,657 2,776
Curva 1 x Curva 3 0,761 2,776
Curva 2 x Curva 3 0,916 2,776
Tabela 3. Avaliação da igualdade das curvas.

A partir dos testes realizados, a faixa de trabalho mostrou-se linear, uma vez que, t (calculado) < t (tabelado), comprovando
que são estatisticamente iguais, com replicatas apresentando RSD < 10%. Portanto, a variação da curva não possui efeito
significante para o resultado do ensaio.
 Limite de detecção (LD) e Limite de Quantificação (LQ):
Na tabela 4 constam os limites de quantificação e detecção do método:

Descrição Resultado
Limite de Detecção (LD) 0,75 mg/L
Limite de Quantificação (LQ) 1,66 mg/L
Tabela 4. Valores obtidos de LQ e LD

 Recuperação:
Na tabela 5 estão explicitados os valores obtidos no teste de recuperação dos padrões:
Concentração Concentração Concentração Concentração
RSD% Recuperação
Adicionada da Matriz Real Teórica Encontrada
médio (%)
(mg/L) (mg/L) (mg/L) (mg/L)
20,00 16,03 36,03 31,94 11,36 88,64
40,00 16,03 56,03 49,33 11,74 88,26
60,00 16,03 76,03 64,70 14,90 85,10
Tabela 5. Recuperação dos padrões de cloreto.
As concentrações estudadas apresentaram boa recuperação, ficando em torno de ± 20%, considerando que a titulação
pelo método de Mohr é mais complexa, devido à competição entre cloreto e cromato para precipitação da prata.
 Repetibilidade:
Os resultados para os testes de repetibilidade estão contidos na tabela 6:

Concentração Concentração
Teórica Encontrada Média S RSD% n Variância
(mg/L) (mg/L)
5,09
5,00 5,21 5,13 0,07 1,33 3 0,005
5,09
40,02
40,00 40,14 40,22 0,25 0,61 3 0,061
40,50
98,75
100,00 98,28 98,52 0,24 0,24 3 0,056
98,52
Tabela 6. Avaliação da repetibilidade

O método possui boa repetibilidade entre as replicatas, apresentando desvio padrão relativo menor que 2%.
 Precisão intermediária entre analistas:
Na tabela abaixo, estão descritos os resultados obtidos para a comparação entre analistas:

Teste F
n gl F calculado F tabelado
5 4 1, 2137 4,28
Tabela 7. Resultado do teste comparativo entre analistas.

De acordo com o teste realizado, não houve diferença entre os analistas, podendo os testes ser considerados
estatisticamente iguais e a análise executada por ambos.
 Reprodutibilidade:
Os resultados de participações de interlaboratoriais estão sendo apresentados na tabela 8:

Programas Interlaboratoriais

Desempenho
Resultado do Resultado do CTS
Ano de geral do
Amostra Provedor Ambiental Z-Score
Realização resultado
(mg/L) (mg/L)
emitido
A 2011 Satisfatório 5 3 -1,292
B 2012 Satisfatório 248 252,64 -0,49
C 2013 Satisfatório 98,55 101 0,60
D 2013 Satisfatório 98,20 101 0,66
E 2014 Satisfatório 15,6 16,7 0,358
F 2014 Satisfatório 29,6 30,2 0,235
G 2014 Satisfatório 3,70 3,751 -0,08
H 2014 Satisfatório 6,7 6,390 0,37

Tabela 8. Resultados de participações de programa interlaboratorial.


4.4. Estimativa de incerteza de medição do cloreto
Na tabela 9, constam os resultados obtidos na estimativa de incerteza de medição do cloreto:

Graus de
Incerteza Padrão
Liberdade Incerteza Expandida
Combinada
Efetivos
0,013 2 ± 0,03 mg/L

Tabela 9. Resultado da incerteza do cloreto

Este resultado é referente a um nível de concentração de 1,66 mg/L de cloreto, sendo mais que satisfatório, uma vez
que, o método titulométrico apresenta muitas fontes de incerteza. Como contribuição para o baixo valor da incerteza, destaca-
se o uso de material de referência certificado e equipamentos mais precisos.

5. CONCLUSÃO
O método apresentou desempenho satisfatório nos parâmetros avaliados no estudo de validação. A principal
característica do método validado foi a obtenção de um limite de quantificação de 1,66 mg/L, capaz de atender a norma mais
restritiva entre as que foram apresentadas na aplicação, referindo-se a Resolução Conama 396, a qual apresenta um limite de
quantificação praticável de 2,0 mg/L para o seu atendimento.
O laboratório possui um histórico satisfatório nos programas interlaboratoriais de cloreto, em especial, para os
valores mais baixos, o que assegura a confiança dos resultados gerados mais próximos do limite de quantificação proposto na
Conama 396.
Ao realizar o cálculo de incerteza do cloreto, pode-se observar a importância de se expressar um valor baixo,
principalmente quando é necessário atender aos VMP’s das normas, já que em casos de incertezas altas, poderá colocar um
parâmetro fora do limite estabelecido.
O método mostrou ser uma alternativa viável para o monitoramento de cloreto e atendimento as normas apresentadas
e também possui grande vantagem, quando comparado em termos de custo, às demais técnicas analíticas destinadas ao
mesmo fim.

RECONHECIMENTOS
Os autores agradecem ao Sistema Firjan pelo estímulo a produção científica e a seus colaboradores, além do apoio
da FINEP pelo projeto RESAG.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] STANDARD Methods for the Examination of Water and Wastewater. Colorimetric Method 4500-Cl- B, 22nd ed. New
York: American Public Health Association, 2012, p. 4-72 - 4-73.
[2] INMETRO - Orientações sobre validação de métodos analíticos DQO-CGCRE-008, revisão 4 Jul/2011.
[3] WORLD HEALTH ORGANIZATION - Guidelines for Drinking-water Quality, 4th ed., 2011.
[4] WORLD HEALTH ORGANIZATION; UNICEF. Progress on sanitation and drinking-water – 2013 update. 2013.
[5] Cloretos. Disponível em:< http://www.cetesb.sp.gov.br/userfiles/file/agua/aguas-superficiais/ aguasinteriores/ variaveis/
aguas/variaveis_quimicas/cloreto.pdf>. Acesso em: 07 de agosto de 2014.
[6] EURACHEM, 2000, “Quantifying Uncertainty In Analytical Measurement.” Laboratory of the Government Chemist,
Final Draft: Eurachem Workshop, Helsinki.
[7] Guia para a Expressão da Incerteza de Medição, 2003. Terceira edição brasileira em língua portuguesa – Rio de Janeiro:
ABNT, INMETRO, SBM.

Você também pode gostar