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DE POÇOS 2024.1
MATERIAL DE REFERÊNCIA DA 1ª UNIDADE
Instrutor
Flávio Medeiros Jr
Formação
Educação básica – Jardim do Seridó, RN
Escola Técnica Federal do RN, 1981
Eletrotécnica
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 1986
Eng. Elétrica
PETROBRAS/CENNOR, Salvador, BA, 1988
Especialização em Eng. de Produção de Petróleo
UNICAMP, Campinas, SP, 1996
Mestrado em Eng. de Petróleo
Colorado School of Mines, CO, EUA, 2007.
Doutorado em Eng. de Petróleo
Experiência profissional
PETROBRAS/UN-RNCE, 1987 – 2011
Atividades relacionadas à Engenharia de Poços
PETROBRAS/CPT – 2012 -2021
Atividades relacionadas à Engenharia de Poços
3R PETROLEUM– 2022 -
Atividades relacionadas à Engenharia de Poços
1
Objetivos
COMPLETAÇÃO DE POÇOS
• Identificar e compreender
• Conceitos básicos
• Etapas
• Atividades e processos fundamentais
• Identificar, analisar e dimensionar
• Equipamentos
• Operações
ESTIMULAR AS SEGUINTES HABILIDADES:
• Consultar, ler e interpretar artigos técnicos de completação
de poços em língua portuguesa e inglesa
• Desenvolver a capacidade analítica
• Trabalho em equipe
1ª unidade
• Introdução à completação de poços
• Conceitos Fundamentais na completação
• Fluido de completação
2ª unidade
• Dimensionamento de tubulações na
PLANO DE completação
3ªunidade
• Operações durante a completação
• Introdução à segurança e integridade de poço
2
Plano de Curso
• Conteúdo Programático – 1ª UNIDADE
• Introdução à completação de poços
• A completação de poços no contexto da Engenharia de
Petróleo;
• Nomenclatura e Tipos de completação de poços;
• Conceitos físicos fundamentais à completação de poços;
• Etapas típicas de uma completação
Plano de Curso
• Conteúdo Programático – 1ª UNIDADE
• Fluidos de completação
• Funções, tipos e características do fluido de
completação;
• Cálculo do volume e da massa específica do fluido
de amortecimento (completação e workover)
• Hidráulica do fluido de completação
• Limpeza do poço por circulação
3
Plano de Curso
• Conteúdo Programático – 2ª UNIDADE
• Dimensionamento de tubulações e
componentes não metálicos na completação
de poços
• Dimensionamento mecânico
• Principais esforços mecânicos (tração, pressão
interna, colapso, torque);
• Dimensionamento da Coluna de trabalho e
coluna de produção;
• Conexões das tubulações ;
• Seleção da metalurgia das tubulações
• Componentes não metálicos
Plano de Curso
• Conteúdo Programático – 2ª UNIDADE
• Principais tipos de equipamentos para
completação de poços
• Equipamentos de superfície ;
• Equipamentos de subsuperfície;
• Equipamentos para completação molhada (sub-
sea);
4
Plano de Curso
• Conteúdo Programático – 2ª UNIDADE
• Unidades de intervenção
• Marítimas
• Terrestres
• Operações durante a completação
• Movimentação da unidade de intervenção
• Instalação e teste de ESCP
• Condicionamento do poço
• Perfilagem de avaliação da cimentação
Plano de Curso
• Conteúdo Programático – 3ª UNIDADE
• Operações durante a completação
• Operações com cimento na completação;
• Canhoneio;
• Indução de surgencia;
• Estimulação
• Acidificação
• Fraturamento
• Gravel Packing
10
5
Plano de Curso
• Conteúdo Programático – 3ª UNIDADE
11
Plano de Curso
• Metodologia
• Aulas expositivas
• Apresentação de vídeos
• Palestras de especialistas ou profissionais do
mercado
• Leitura, interpretação e apresentação de
resumo de artigos e normas técnicas
• Aulas inversas
12
6
Plano de Curso
• Data das Avaliações – SIGAA
• Composição das avaliações
• 60-70% Prova escrita individual
• 40-30% Trabalhos, listas , quizz, questionários
no SIGAA
13
Plano de Curso
• Referências
• Production Operations. Thomas O. Allen and A. P. Roberts. OGCI and
PetroSkills Publications, Tulsa, Oklahoma (2012)
14
7
Plano de Curso
• Referências
• Petroleum Engineering Handbook. VOL.1 , VOL. 4 , Society of
Petroleum Engineering – SPE (www.spe.org)
• www.petrowiki.org (ARTIGO COM O RODAPÉ PEH)
15
Plano de Curso
• Referências
• Well Completion Design.
Jonathan Bellarby. Elsevier –
Development in Petroleum
Science
16
8
Plano de Curso
• Referências
• Petroleum Production Systems. Michael J.
Economides, A. Daniel HILL, Christine Ehlig-
Economides, Prentice Hall Petroleum
17
Plano de Curso
• Referências
• Journal SPE - Drilling and Completion
18
9
Perfuração
x
Completação
Poço perfurado
e revestido
Poço Completado
19
Well Sketch
Well diagram
Well skematics
20
10
Segurança e integridade de poço nas
Operações de completação e workover
21
22
11
• Estado da arte da completação
Completação Inteligente
Poços horizontais multifraturados
Poços multilaterais
Completação em água profunda
23
Completação em reservatório
convencional x não convenciona
24
12
Completação em poço
multilateral multifraturado
25
A Completação de Poços no
contexto da Engenharia de
Petróleo
26
13
A indústria do Petróleo x Eng. de Petróleo
Oportunidade
geológica
Exploração e Produção (E&P)
Descoberta (Upstream)
Produção econômica
Transporte
Refino
Downstream
Distribuição
Mercado
consumidor
0 t
27
u Companhias integradas
F Upstream
F Downstream
Atuam em vários segmentos
F Serviços
28
14
Etapas da • Exploração
• Descoberta
prospecç • Delimitação da jazida
• Desenvolvimento (Produção,
ão de Explotação)
uma • Investimentos – incremento da
produção
jazida de • Custeio – manutenção da
produção
Petróleo • Abandono
29
• Exploração
• Geologia e Geofísica
• Métodos Indiretos - Sísmica
• Engenharia de poço
• Poço estratigráfico
• Poço exploratório Poço com óleo
• Pioneiro Poço seco
• Extensão
E
E E
E
30
15
Etapas da • Desenvolvimento
prospecção • Geologia e Geofísica
de uma • Engenharia de reservatórios
• Engenharia de produção
jazida de • Engenharia de poço
Petróleo • Poços produtores
• Poços injetores
• Engenharia de instalações
31
• Abandono
Etapas do • Geologia e Geofísica
desenvolvimento • Engenharia de reservatórios
de uma jazida de • Engenharia de poço
Petróleo • Operações de abandono
• Engenharia de instalações
32
16
Sistema Simplificado de Produção de Petróleo
Cabeça de P, T, Amostras
poço Separador
Linha de
Gás
surgencia
Vazões
Amostras
Óleo
Poço Água
Gás
Reservatório
P, T Óleo
Amostras Água
28/02/2024 33
33
ENGENHARIA
DE POÇO
34
17
ENGENHARIA
DE POÇO
35
36
18
Nomenclatura e Tipos
de Completação de
Poços
37
Nomenclatura Básica
Equipamento de segurança e
controle de poço
Upper Completion
Equipamentos de subsuperfície
38
19
Tipos de completação
• Caracterização pelo tipo de interface poço-reservatório (reservoir
completion)
Liner Poço Controle de Controle de
Poço aberto Rasgado Revestido Areia (OH) Areia (CH)
39
Tipos de
completação
• Poço aberto
• Menor custo
• Não possibilita
isolamento dos
fluidos
• Formações
consolidadas
• Melhor contato
formação-poço
40
20
Tipos de
completação
• Liner rasgado (Slotted liner)
• Formações
consolidadas ou não
consolidadas
• Não possibilita
isolamento
• Baixo custo
• Poços horizontais
41
Tipos de
completação
• Open hole gravel-packing
• Formações não
consolidadas
• Não possibilita
isolamento
• Custo elevado
• Poços horizontais
42
21
Tipos de
completação
• Poço revestido e cimentado
• Revestimento ou
Liner de produção
cimentado
• Possibilita isolamento
• Médio custo
• Canhoneio do
revestimento
• Atenção na interface
poço-formação
43
Tipos de completação
Caracterização pelo número de colunas de produção e zonas
produtoras
• Completação Simples
• 1 Zona produtora/injetora x 1 Coluna de produção/injeção
• Completação Conjunta (commingled)
• 2 ou mais zonas produtoras/injetoras x 1 Coluna de produção/injeção
• Produção conjunta de todas as zonas
• Completação Seletiva
• 2 ou mais zonas produtoras/injetoras x 1 Coluna de produção/injeção
• Produção/injeção conjunta de todas as zonas com possibilidade de isolamento
• Completação Dupla
• 2 zonas produtoras/injetoras x 2 Colunas de produção/injeção
• Produção/injeção individualizada de cada zona – com controle na superfície
• (*)Completação Inteligente
• Completação Seletiva com possibilidade de medição e controle da produção/injeção
de cada intervalo produtor a partir da superfície.
44
22
Tipos de completação
45
Tipos de completação
Completação Conjunta Completação Inteligente
46
23
• Caracterização pelo localização do ESCP
(Equipamento de segurança de cabeça de poço)
• Completação Seca
• ESCP em terra (onshore) acima do nível
da água
Tipos de • ESCP no mar (offshore) acima do nível
completação do mar
• Completação Molhada (subsea)
• ESCP abaixo do nível da água
47
Tipos de completação
Completação Seca
Terra (Onshore) Mar (Offshore)
48
24
Tipos de completação
Completação Molhada (Subsea)
Fonte: www.rigzone.com
Fonte: www.tnpetroleo.com.br
49
50
25
Tipos de completação
Esquemas de Completação – Poço Tipo
51
52
26
Completação
• Para Avaliação
Nomenclatura • Para Produção
dos trabalhos
em Poços Intervenções (Workovers)
(dentro da
atividade de • Indução de surgencia
Completação) • Limpeza
• Restauração
• Recompletação
• Mudança de Método de Elevação
• Avaliação Explotatória
• Abandono definitivo
(arrasamento)
53
Completação
54
27
Nomenclatura • Abandono
dos trabalhos • Temporário
em Poços • Realizado após a avaliação do poço,
objetivando manter o poço em
(dentro da condição segura com isolamento
dos intervalos portadores de fluido
atividade de e possibilitando o retorno ao poço.
Completação) • Definitivo (arrasamento)
• Realizada apos a vida ativa do poço,
objetivando restaurar as condições
originais do meio ambiente na
superfície e garantir o isolamento
dos fluido na subsuperfície.
55
56
28
Nomenclatura dos trabalhos em Poços
(dentro da atividade de Completação)
• Tipos de Intervenções (workover)
• Mudança de Método de Elevação
• Modificação no método de elevação artificial do
poço
• Avaliação (testes)
• Intervenção para obtenção de dados do sistema
poço-reservatório, objetivando otimizar a produção
e a drenagem da zona produtora
57
Perfuração
•Acompanhamento do poço
•Análise de equipamentos, materiais e equipe operacional
Interfaces da
•Análise da expectativa de produção ou injeção
•Análise econômica
Consultoria Especializada
58
29
Fontes de dados da Atividade de completação
Parâmetros de produção
Condições ambientais
Parâmetros Características do
de projeto Completação poço perfurado
Parâmetros de reservatório
Características das Rochas
Características dos Fluidos
Poços de Correlação
59
Conceitos Físicos e
Definições para
Completação de Poços
60
30
• Sistema Internacional (SI)
• Unidades Petrobras
• Unidades do American Petroleum Institute
Sistema de (API)
61
Sistemas de Unidades
Sistemas Absolutos ou Sistema Híbridos ou de Campo
Consistentes
Grandeza Dimensão CGS SI PETROBRAS AMERICANO ou
Oil Field
Comprimento L cm m m ft
Massa M gm kg kg lbm
Tempo T s s h h
Velocidade L/T cm/s m/s ft/s
Vazão L3/T cc/s m3/s m3/d STB/d (óleo)
MSCF/d(gás)
Pressão (ML/T2)/L2 dyna/cm2 N/m2(pascal) kgf/cm2 psi
Massa Específica M/L3 gm/cc kg/m3 lb/gal ou lb/cf lb/cf
Viscosidade M/LT gm/cm.s kg/m.s cp cp
(poise)
Permeabilidade L2 cm2 m2 mD mD
Volume L3 cm3 m3 m3 STB (óleo)
MSCF(gás)
62
31
Pressão hidrostática
• Fluido pouco compressível (líquidos)
63
Pressão hidrostática
Fluido compressível (gás)
M h
pb g pt g exp
472 Z (T 460)
64
32
O conceito de peso equivalente à pressão
• O peso equivalente representa o peso de um
fluido (líquido) fictício cuja pressão hidrostática é
igual a pressão existente em uma profundidade
específica.
p( psi )
eq (lb / gal )
0,1706 PV ( m)
65
Peso flutuado
Peso da tubulação quando submetida ao efeito do empuxo do fluido
dentro do poço
T1 T2 • Equilíbrio de forças
• T1 = War ; T2 = W
• Empuxo
• T2 < T1 => W < War
fluido
War 1
W aço
W War
fluido aço
66
33
Volume em tubulações
• Capacidade (bbl/m)
• Tabelas
• Fórmulas
• Capacidade interna
ODint
Ci 3,19 10 3 ID 2 ´bbl
m
ODext
• Capacidade do anular
IDext C a 3,19 10 3 ( IDext
2 2
ODint
) ´bbl
m
IDint
67
Deslocamento em tubulações
• Fluido deslocado (bbl/m)
• Volume de aço do elemento
tubular
• Tabela
ID OD
• Fórmula
68
34
• Torque e Drag – atrito entre superfícies sólidas no
poço
Casing
Força de atrito
Drill String
na direção axial
DRAG
N ff
Centralização perfeita
Não tem torque e drag
Coluna não centralizada
69
Perfilagem
Descida de ferramenta no poço para obtenção de um
registro de propriedades do sistema poço-reservatório
função da profundidade – (Perfil)
70
35
Cap 2 - Perfilagem/ Exemplos de perfis a
poço aberto
71
72
36
• Gradientes
• Pressão e Temperatura
• A definição para o termo gradiente na completação de poços
significa a variação unidimensional de uma grandeza.
df ( x)
grad
• dx
• Na prática os gradientes representam a variação linear de uma
grandeza com a profundidade.
• Unidades: psi/m, psi/pé, °F/m, °F/ft
• Faixa de variação
• Pressão: 0,35 a 1,1 psi/pé
• Temperatura(gradiente geotérmico): 1 a 2 F/100 pés
73
p
gradp p = Pressão
z T = Temperatura
z = Profundidade Vertical
T
gradT
z
74
37
Gradientes
Fonte: Schlumberger
75
Exemplo 01
Calcular o gradiente de pressão e temperatura de um reservatório de gás
a uma profundidade de 3800 metros, cujos valores de pressão e
temperatura estática são respectivamente 4800 psi e 310 grau Farenheit.
Considerar a temperatura ambiente igual a 86 Farenheit.
• Solução
• Gradiente de pressão
• gradp = (4800-0)/3800 = 1,26 psi/m
• Gradiente de temperatura
• gradT = (310 - 86)/3800 = 0,059 F/m
76
38
Nomenclatura dos principais gradientes
• Gradiente geotérmico
• Temperatura da terra em subsuperfície
• Gradiente de pressão de poros (pressão estática,
pressão do reservatório)
• Pressão do(s) fluido(s) na rocha
• Gradiente de sobrecarga (overburden)
• Pressão equivalente ao peso das rochas
• Gradiente de fratura
• Pressão de fratura das formações
77
78
39
Principais Esforços Uniaxiais em Tubulações
PRESSÃO PRESSÃO
TRAÇÃO INTERNA EXTERNA
79
POROSIDADE
Medida da capacidade de armazenamento de fluidos,
sendo definida pela relação entre o volume dos
espaços vazios(ou preenchidos com fluidos) da rocha e
o seu volume total.
Espaço entre os grãos da rocha
• Vazios ou preenchidos com fluido
• Interconectados ou não
• Absoluta
• Efetiva
80
40
Propriedades das rochas e fluidos
POROSIDADE
Fatores que afetam a porosidade
• Tamanho/seleção/arranjo dos grão
• Esfericidade
• Cimentação da rocha
Obtenção da porosidade
• Campo: perfis, testes de formação
• Laboratório: técnicas com testemunho
81
Vv Vs
ou 1
Vt Vt
Porosidade Efetiva
Vv conectados
efetiva
Vt
Para efeitos práticos considera-se apenas a porosidade efetiva
82
41
Propriedades das rochas e fluidos
Porosidade
Reservatório convencional
Porosidade de média a alta
Reservatório tight
Baixa permeabilidade
83
Saturação
Vfluido
S fluido S w S g So 1
Vporoso
Água conata ou intersticial
Saturação residual (fluido imóvel)
84
42
Exemplo :
Volume de óleo in place (medido em condições de reservatório) para
um reservatório cilíndrico
85
Experimento de Darcy
Lei de Darcy
Entrada
Água
A h
qágua
L Filtro h
L de
Areia
A h
qágua C
L Saída
Água
86
43
Permeabilidade (k),[md,D,m2]
Medida da capacidade de escoamento de fluidos no
meio poroso
Aplicabilidade do conceito de permeabilidade definido por
Darcy – permeabilidade absoluta
Permeabilidade Efetiva (kefetiva)
• Redução na permeabilidade devido ao fluxo multifásico no meio
poroso
• óleo + gás, óleo + água, gás + água
• óleo + gás + água
Permeabilidade Relativa
k efetiva
kr
k
87
Fonte: Schlumberger
88
44
Viscosidade,(m),cp,Pa.s
89
Comportamento de Fases
• Variações de estado em função da pressão e
temperatura (substancia pura).
Ponto Crítico
Líquido
Gás
Substância pura
90
45
Comportamento de Fases – Mistura de HC
Pc2
Liquido
Pc1
Gás
Mistura
91
FMJ1
ct cr c f
92
46
Slide 92
Vg ( res )
FVF para Gás Bg
Vg ( SC )
Vo ( res )
FVF para Óleo Bo
Vo ( SC )
93
Razão de solubilidade
• Razão de solubilidade - Rs : volume de gás
dissolvido no óleo nas condições de p e T
do reservatório
Vgás(scf)
Vliq
Vóleo(stb)
Vgas ( scf )
Rs ( ) @peT
Vóleo ( stb )
94
47
Variáveis de produção
S q gás
E RGO ( )
qóleo
P
A
Vazão
R
de Óleo- qóleo
A
Ç q gás
Produção
Total
à RGL ( )
O qóleo qágua
(O+G+A+S)
Vazão de Água
e Sedimentos
95
Variáveis de produção
BSW : teor de água+sólidos em relação
ao volume total de líquido+sólidos
Vágua Vsólidos
óleo BSW ( )
Vágua Vsólidos Vóleo
água
sólidos
Vágua Vsólidos
BSW ( )
Vtotal
O volume de sólidos normalmente é desprezível , exceto onde
existe produção de areia
96
48
Lei de Darcy
Estabelece um relação direta (empírica) entre a
velocidade aparente do fluido e a força motriz do
movimento.
Forma Generalizada
Velocidade
u q
aparente A
u K̂ .
p
dp
Potencial g( z z ref )
Hidráulico
p ref
Aplicação da forma generalizada
Meio poroso não homogêneo
Fluxo compressível
Fluxo inclinado
97
Lei de Darcy
• Premissas rotineiras (práticas) para aplicação da Lei
de Darcy em na completação de poços
• Fluxo Horizontal
• Elimina a componente gravitacional no fluxo (substitui o potencial
hidráulico pela pressão)
• Reservatório Homogêneo e isotrópico
• A permeabilidade é a mesma em todas as direções e pode ser
tratada como uma grandeza escalar
• Fluido incompressível
• O peso específico independe da pressão
• Fluxo Monofásico
• Elimina o uso das curvas de permeabilidade relativa
• Fluxo laminar
• Elimina os efeitos da turbulência, não contemplados na equação de
Darcy
98
49
CONC.FUNDAMENTAIS
Lei de Darcy
Lei de Darcy / Formas Simplificadas para regime
permanente
Fluxo Linear
p1 q A p2
kA ( p2 p1 )
q
L L
Fluxo Radial q pe
kh ( pe pw )
q
ln( re ) pw
h
rw rw r
re
99
Etapas e Operações
durante a
Completação
100
50
Etapas da Completação
101
2 – Fluidos de completação
Funções do fluido de completação;
Requisitos básicos do fluido de completação;
Tipos e características dos fluidos usados na completação;
Prevenção do dano à formação
102
51
Fluido de completação ou workover
103
104
52
Requisitos do fluido de completação
• Volume
• Especificado de forma a se manter a continuidade
operaçional.
• Garantir o poço cheio com fluido de densidade adequada
• Atender possíveis variações na pressão no poço
• Operações de contingência
Volume teórico
105
0,5 x Vpoço
Vpoço
0,5 x Vpoço
106
53
Requisitos do fluido de completação
107
• Overbalance
• Diferença de pressão positiva entre a pressão
hidrostática do fluido de completaçao e a
pressão da formação.
• Pressão no poço > Pressão da formação=>
CONDIÇÃO OVERBALANCE
• Poço de óleo
• 100 psi < Ppoço-Pformação < 200 psi
• Poço de gás
• 150 psi < Ppoço-Pformação < 300 psi
108
54
Requisitos do fluido de completação
• Não originar ou minimizar o dano à
formação
• O dano à formação é causado pelo
contato e invasão do fluido de
completação e seus componentes para
dentro da formação
• Condição overbalance: PH > Pp Invasão
ALTERAÇÃO DA
INVASÃO DE FORMAÇÃO NO DANO À
FLUIDO ENTORNO DO FORMAÇÃO
Pp PH Pp POÇO
109
pe
pwf(ideal)
pskin
pwf(real)
kd k
rw
rd
re
110
55
O fator de película (s,skin factor)
2kh k r
s pskin ou s 1 ln( d )
qsf kd rw
kh
s pskin Unidades Oilfield
141,2qB
28/02/2024 UFRN 2009 111
111
p r p r
w skin weff
rweff rwe s
112
56
Requisitos do fluido de completação
• Teor de sólido
• <25 ppm
• Tamanho das partículas
• Filtração absoluta com filtros de 2
m
• Filtrado
• Aditivado para evitar inchamento
ou dispersão de argilas
• Uso de eletrólitos – sais (Cloreto
de Potássio)
• Aditivado para evitar mudança de
molhabilidade da rocha, formação
e ou estabilização de emulsões
• Uso de surfactantes – testes em
laboratório
113
Tipos de filtros
• Filtros prensa
• Filtros de cartucho
114
57
Tipos de Filtro
Filtro
Prensa
Filtro
de
Cartuc
ho
115
116
58
Requisitos do fluido de completação
• Controle da corrosão
• Inibidores de corrosão por oxigênio (sequestradores)
• Inibidores de corrosão por ácido sulfidríco
• Inibidores de corrosão por gás carbônico
• Inibidores de corrosão para cloretos
• Inibidores de hidratos
• Bactericidas
117
118
59
Nomenclatura dos fluidos usado na completação
• Fluido de amortecimento
• Fluido capaz de manter um overbalance adequado
(segurança) às operações no poço
• Packer fluid
• Fluido mantido no anular do poço (acima do obturador
–packer) durante a vida produtiva do poço
• Fluido de estimulação
• Fluido utilizado nas operações de estimulação
• Ácido
• Fluido de fraturamento
• Ligações cruzadas -Cross-linked
• Viscosificados
• Slick-water
119
120
60
Principais tipos de Fluido de completação
121
• Óleo Diesel
• Aplicado em formações depletadas (formação com peso equivalente <
8.3ppg)
• Menor quantidade de contaminantes em relação ao óleo morto
• Deve-se analisar a possibilidade de emulsão com a água da formação
• Maior impacto em caso de vazamentos (proibido o uso em alguns
países)
• Requer dimensionamento adequado dos componentes elastoméricos
dos equipamentos de manuseio do fluido (bombas, tanques, linhas e
válvulas)
• Maior custo em relação ao óleo morto
122
61
Principais tipos de Fluido de completação
123
• Água do mar
• Aplicado em formações com peso equivalente ao da água
ou um pouco abaixo
• Baixo custo e grande disponibilidade (offshore)
• Contém partículas sólidas finas e compostos químicos que
podem causar dano à formação
• Necessita ser inibida para evitar inchamento e dispersão
de argilo-minerais
• Necessita verificação da compatibilidade com a água da
formação para evitar formação de incrustação
124
62
Principais tipos de Fluido de completação
• Fluido de perfuração
• Utilizado na indisponibilidade ou custo extremamente
elevado da solução salina adequada
• Base água (WBM)
• Altamente danificante (sólidos e filtrado)
• Base óleo (OBM) ou Base fluído sintético (SBM)
• Potencialmente danificante
• Grande potencial para entupimento de ferramentas de avaliação
• Dificuldade para acionamento de ferramentas operadas por
pressão na superfície
125
126
63
Adensantes do fluido de completação
• Sais
127
128
64
Efeito da temperatura e pressão na densidade do
fluido de completação
1
𝑚 Temperatura T T0 2
𝜌=
𝑉
1 T
T0
1
Pressão p p0 2
1 p
129
1
∆𝜌 = 𝜌 − 𝜌 Temperatura T T0 2
1 T T0
∆𝜌 = 𝜌 − 𝜌 1
Pressão p p0 2
∆𝜌 ç = ∆𝜌 + ∆𝜌 1 p
𝜌 ç = 𝜌 + ∆𝜌 ç
To, po
𝑇𝑜 + 𝑇𝑓
𝑇=
2
𝜌 ç
𝑝𝑓
𝑝̅ =
𝜌𝑜 2
130
65
1
∆𝜌 = 𝜌 2− −1
1− 𝑇−𝑇 𝛼
1
∆𝜌 = 𝜌 1−
1
2−
1− 𝑇−𝑇 𝛼
1
∆𝜌 = 𝜌 2− −1
1 + 𝑝̄ 𝛽
1
∆𝜌 = 𝜌 1−
1
2−
1 + 𝑝̄ 𝛽
131
Temperatura de cristalização
•A cristalização (precipitação) do sal reduz a densidade
do fluido e pode provocar entupimento nas linhas e equipamentos
Consideração importante para baixas temperaturas
132
66
Agentes viscosificantes
• Polímeros (Naturais ou Processados industrialmente)
• Naturais
• Goma Guar (Guar gum)
• Extremamente danificante para formação;
• Forma precipitado insolúvel em contato com álcool isopropílico;
• Não é recomendado para uso na completação ou workover
• AmidoBaixo custo;
• Capacidade de carreamento inferior à Goma-guar
• Necessita de altas concentrações
• Causa dano à formação
133
Agentes viscosificantes
• Polímeros (Naturais ou Processados industrialmente)
• Industrializados
• Hidroxi-etil-celulose (HEC)
• Boa viscosidade e capacidade de carreamento de sólidos;
• Completamente dissolvido por ácido clorídrico;
• HEC não quebrado causa dano á formação
• Carboxi-metil-celulose (CMC)
• Boa viscosidade e capacidade de carreamento de sólidos;
• Forma precipitados insolúveis com íons trivalentes;
• Dano irreparável à zona produtora
134
67
Redução de Permeabilidade por Goma Guar x HEC
135
Introdução à
hidráulica do fluido de
completação
Flavio Medeiros Jr
PTR-0212 Completação de Poços – Setembro-2022
136
68
Movimentação do fluido de
completação no poço
Descrição
Movimentação do fluido no poço através do bombeio de
fluido a partir da superfície
Objetivos
Substituição do fluido no poço
Amortecimento do poço
Limpeza de detritos no poço
Deslocamento e posicionamento de tampões
Injeção de fluidos na formação
137
Movimentação do fluido de
completação no poço
Principais tipos
Injeção
Deslocamento
Circulação
138
69
Movimentação do fluido de
completação no poço
Injeção
O fluido é bombeado na
superfície e injetado nos
furos abertos no
revestimento
(canhoneados)
Pela coluna
Pelo anular
139
Movimentação do fluido de
completação no poço
Circulação direta
O fluido é bombeado pelo Coluna
interior da coluna e retorna
pelo anular coluna x Revestimento
revestimento
140
70
Movimentação do fluido de
completação no poço
Circulação reversa
O fluido é bombeado pelo Coluna
interior do anular coluna x
revestimento e retorna pelo Revestimento
interior da coluna
141
Sistema de circulação
Equipamento
de superfície
Bomba
Coluna
Anular
BHA – Bottom
Tanques Hole Assembly
142
71
Hidráulica do Fluido de Completação
Teoria e cálculo das pressões e vazões para
movimentação do fluido de completação no poço
Modelo reológico
Definido pela relação entre a tensão de cisalhamento e a taxa de
cisalhamento de um determinado fluido
Tensão de Cisalhamento (t)
Fluido Newtoniano
.
Taxa de Cisalhamento ( )
143
144
72
Hidráulica do Fluido de Completação
Sequência para o cálculo das perdas por fricção nas
tubulações em poços
Modelo Reológico
Perdas por
Regime de Fluxo Pressões
fricção
Vazão do fluido
145
Fluido Newtoniano
Taxa de cisalhamento
146
73
Hidráulica do Fluido de Completação
Fluido Newtoniano – Medida da viscosidade
Viscosímetro FANN 35
147
148
74
Hidráulica do Fluido de Completação
Unidades das variáveis utilizadas nas equações para cálculo do Número de
Reynolds e perdas por fricção
N Re a dim ensional
v velocidade média( pé / s )
q vazão( gpm gal / min)
massa específica(lb / gal )
ID diâmetro int erno( polegadas)
IDo diâmetro int erno da tubulação externa( polegadas)
ODi diâmetro externo da tubulação int erna( polegadas)
vis cos idade(cp)
rugosidade absoluta( pol )
f fator de fricção de Fanning (a dim ensional )
149
150
75
Hidráulica do Fluido de Completação
Perdas por fricção (atrito) – perdas de carga na
tubulação
Energia necessária para movimentar o fluido
Calculada com o gradiente de fricção
dp f v 2
Equação de Fanning f
dL 25,8( ID)
f= fator de fricção de Fanning (adimensional)
Função do Numero de Reynolds (regime de fluxo)
Função da Rugosidade relativa
151
Fluxo Turbulento
Eq. Colebrook (1938)
1
f
4 log 0 , 2696 1 , 255 / N Re f
Eq. Chen (1979)
2
1 ,1098 7 ,149
0 , 8961
5 , 0452
f 4 log log
3 , 7065 N 2 , 8257 N Re
Re
Equação de Blasius (aproximação para baixa rugosidade)
f 0,0791 / N Re
0, 25
152
76
Hidráulica do Fluido de Completação
Gradiente de perdas por fricção – c/ aproximação de
Blasius e para fluido Newtoniano (psi/pé)
Fluxo laminar
p f vt
Interior da tubulação
L 1500( ID) 2
p f va
Espaço Anular
L 1000( IDo ODi ) 2
Fluxo turbulento
p f 0, 75vt1, 75 0, 25
Interior da tubulação
L 1800( ID)1, 25
p f 0, 75va1, 75 0, 25
Espaço Anular
L 1396( IDo ODi )1, 25
153
∆𝑝bomba
Tanques Bomba Lsup
Tanques
∆𝑝𝑓𝑠𝑢𝑝
Equipamento Lcol
∆𝑝𝑓 = 𝑔𝑟𝑎𝑑𝑓 ×𝐿 Lan
de superfície ∆𝑝𝑓col ∆𝑝an
Coluna ∆𝑝𝑓 = 𝑔𝑟𝑎𝑑𝑓 ×𝐿
Anular ∆𝑝𝑓 = 𝑔𝑟𝑎𝑑𝑓 ×𝐿
154
77
Circuito Hidráulico – Cálculo de pressões
Pressão hidrostática
0
-
+
155
𝑝
Tanques Bomba Lsup
𝑝 ç
∆𝑝𝑓𝑠𝑢𝑝
Cabeça do
q poço
𝑝 ç =𝑝 − ∆𝑝𝑓
156
78
Circuito Hidráulico – Pressão na cabeça do poço circulação
direta
𝑝
Tanques Bomba Lsup
𝑝 ç
∆𝑝𝑓𝑠𝑢𝑝
Cabeça do
q poço
𝑝 =𝑝 ç − ∆𝑝𝑓 +𝑝
q ∆𝑝𝑓𝑐𝑜𝑙
157
∆𝑝bomba
Tanques Bomba Lsup
Tanques
∆𝑝𝑓𝑠𝑢𝑝 𝑝 ç
0 q
𝑝 =𝑝 − ∆𝑝𝑓 -𝑝
𝑝 = ∆𝑝𝑓 +𝑝 𝑝
158
79
Aplicação – Limpeza de fundo de poço
𝑝 ç
159
𝑝 ç 𝑝 ç
Reversa Direta
Vcoluna Vanular
160
80