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A CAVEIRA DAS “OPERAÇÕES ESPECIAIS”

- DESCONSTRUINDO UM LEDO ENGANO -

Douglas Pithon – Operador Especial n°35


CORE PCBA1

“E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará. ”


-0p-João 8:32
1. Introdução

A Caveira das Operações Especiais, símbolo máximo que, historicamente,


representa a materialização do triunfo inicial na missão de um Operador Especial, não é e
dificilmente será uma representação exclusiva de alguma determinada Instituição Policial.
Tal símbolo, como será brevemente exposto doravante, advém dos concludentes do Curso
de Comandos, do glorioso Exército Brasileiro, de forma a abarcar o espectro pátrio em sua
integridade, vinculado muito mais à ritualística, o valimento, o processo, o mérito, os
preceitos e a essência no seu merecimento, do que a destinação para essa ou aquela
instituição.

2. Origem do Símbolo

Existem duas principais histórias difundidas sobre a origem da caveira ou da “faca


na caveira” como símbolo das Operações Especiais.

A primeira, sem arcabouço documental que a comprove, e cunhada sobre


conotação mais ampla, remonta um fato ocorrido durante o final da Segunda Guerra
Mundial, quando um militar componente de uma Unidade de Operações Especiais Inglesa
- SAS, denominada “Comandos” -, cravou um punhal em um crânio que estaria exposto na
mesa de um General nazista inimigo, ato com o condão de representar o êxito das forças

1
Caveira de guerra, atual Coordenador de Operações da CORE/PCBA
aliadas diante da derrocada nazifascista na Guerra. Ao cravá-lo, o militar teria bradado:
“este punhal representa a vitória, e essa caveira significa a morte... Vitória sobre a morte!”.

Apesar de emblemático e marcante, tal fato não pôde ser comprovado de forma
documental através de pesquisas em arquivos históricos, de tal forma que não
conseguimos confirmá-la. No entanto, o acontecimento é tido como verdade por diversas
unidades que admitem a Caveira como símbolo.

A segunda história, essa sim comprovada, e com participantes ainda vivos capazes
de reafirmá-la, dá conta de que nos anos de 1968, durante a realização do Curso de Ações
de Comandos do Exército Brasileiro, mais especificamente no pico das Agulhas Negras na
cidade de Resende/RJ, durante uma madrugada gelada após a realização de uma
extenuante instrução de montanha, o 1º Ten Inf Maurizzio Manoel Procópio da Silva, foi
compelido por outros companheiros a desenhar um símbolo que representasse tudo que
estavam passando durante o curso.

O objetivo era deixar uma marca irreversível, que admitisse todos os elementos
capazes de ultrapassar a barreira do tempo, fincando-se um símbolo forte, vibrante e fulcral.
Ao amanhecer, estava desenhado o primeiro esboço da “faca na caveira”, o qual foi
aperfeiçoado ao longo do tempo, mas manteve sua essência de nascedouro. Anos mais
tarde, em 1970, a referência serviu de inspiração para a criação do símbolo do atual BOPE
PMERJ, cujos fundadores realizaram estágio de Comandos e Operações Especiais no
Exército Brasileiro.

3. Operações Especiais e a utilização da Caveira como marca representativa

Os Cursos de Operações Especiais em âmbito de Segurança Pública surgiram,


diante de um aumento sistemático da criminalidade e com a necessidade de preparar
policiais para o enfretamento de missões complexas e não convencionais, com a mitigação
de erros e de seus efeitos colaterais, onde se é exigido, dentre outros aspectos, alta
capacidade técnica, preparo físico, mental e espírito intrépido de cumprimento da missão.
A materialização se dá através de homens abnegados e convictos, aptos e
dispostos a servirem como última barreira de defesa, escudo fundamental para a
preservação da vida, para o cumprimento da lei e o estabelecimento da paz social.

A formatação dos Cursos de Operações Especiais das policias segue uma linha de
Comandos e Ações Táticas, baseadas no aprimoramento das capacidades físicas e
psicológicas dos operadores em diferentes ambientes, além de um refino técnico nas
premissas de intervenções em ambientes urbanos. Notadamente, as etapas do processo
contam com elevado grau de dificuldade, haja vista que a excelência da capacidade
operativa em missões de altíssima complexidade é uma necessidade perene.

Em algum momento da nossa história recente, os Cursos de Operações Especiais


receberam denominações diferentes nos âmbitos da Polícia Militar e Polícia Civil. As
menções mais conhecidas, originariamente, foram: COESP (Policia Militar) e COTE (Policia
Civil), mas também surgiram nomes diversos como: COPES, COE, COT, COTAM, dentre
outros.

Neste cerne, urge mencionar que as Unidades Policiais criaram os símbolos de


seus “Cursos de Operações Especiais” baseados em uma heráldica própria, seguindo as
peculiaridades e especificidades de cada corporação especial. Com efeito, as Polícias
Militares, na sua totalidade, acabaram absorvendo a caveira como representatividade
marcante, ao passo em que as Policias Civis, ademais da utilização da caveira,
diversificaram as suas representações.

4. Histórico da Primeira Unidade de Operações Especiais pátria e a


constituição das que surgiram a seguir

No que concerne as Unidades de Operações Policiais Especiais, tem-se que a


primeira unidade oficial a ser constituída em território nacional foi o GOE, do antigo Estado
da Guanabara, criado na Secretaria de Segurança Pública do Estado da Guanabara pela
Portaria “E” n°. 947, de 4 de julho de 1969, por inspiração do Inspetor de Polícia Civil e
primeiro encarregado do grupo, José Paulo Boneschi (MAGALHAES, 2008).
Este contingente foi treinado por militares formados no COpEsp (Curso de
Operações Especiais) em 1957, conhecido como o curso 57/1 (LISBOA; MONTENEGRO,
2021) e pelos Comandos, formados no Curso de 1968, que originou o símbolo da Faca na
Caveira, como explanado acima.

Destaque-se, que, em 1975, Policiais Civis desta UOEsp - GOE, foram destacados
para lutar na Guerra Civil Angolana, com atribuições não convencionais, para, além de
prestarem apoio contingencial nas incursões de guerra, destruírem pontes utilizando seus
notórios conhecimentos em explosivos.

A Unidade Especial foi constituída por policiais especializados na doutrina da


época, com a missão de apoiar as demais unidades policiais civis de todo o Estado.
Deveriam possuir espírito de equipe em alto grau, treinamento em Operações do tipo
“Ações de Comandos”, dominarem as técnicas de desativação e desmontagem de artefatos
explosivos, bem como completo conhecimento do armamento existente em território
nacional, além da formação em alpinismo militar, operações helitransportadas e artes
marciais. (MULLER, 2010)

O desempenho bem-sucedido desse primeiro grupo integrado por apenas doze


homens fez com que o governo decidisse ampliá-lo, e, pelo decreto de agosto de 1971,
criou o Serviço de Recursos Especiais (SERESP) no Ponto Zero (Benfica) e prefixo de rádio
Falcão.

A sede dessa unidade era conhecida como Base Falcão e as viaturas operavam
como Falcão IV até́ Falcão X. Integrada por trinta e oito policiais, alguns com o Curso de
Comandos, paraquedismo, entre outros, estava subordinada à Superintendência de Polícia
de Segurança da SSP e posteriormente ao Departamento Geral de Investigações Especiais
(DGIE) da Policia Civil. O SERESP tinha, além da Unidade de Operações Especiais
propriamente dita, um grupo especializado em desativação de artefatos explosivos, uma
unidade de recursos cinematográficos e uma unidade de recursos eletrônicos, sendo que
todos os integrantes, não obstante estarem disponibilizados nas diversas unidades, eram
formados em Operações Especiais.
Este grupo recebeu ainda outras denominações, depois da fusão do Estado da
Guanabara com o Estado do Rio de Janeiro: Divisão de Operações Especiais (DOE),
Serviço de Apoio Operacional (SAO), Coordenadoria de Apoio Operacional (CAO),
Coordenadoria de Inteligência e Apoio Policial (CINAP) e, finalmente, Coordenadoria de
Recursos Especiais (CORE), cuja resolução normativa foi desenvolvida pelo Delegado de
Polícia Marcio Franco de Mendonça. (MULLER, 2010)

5. Origem de brevês utilizados pela Policia Civil e Policia Militar

No contexto da utilização da caveira como representatividade de uma unidade de


Operações Especiais da Polícia Civil, insta firmar que o primeiro símbolo da CORE PCERJ
já possuía uma caveira em sua composição, destacando sua simbologia e respeito pelos
pioneiros e precursores.

Em mesma senda, a unidade de Operações Especiais da Policia Militar do Rio de


Janeiro, a qual iniciou-se com a formação de um Núcleo da Companhia de Operações
Especiais (NuCOE), implantada através da iniciativa do então Capitão PM Paulo César
Amêndola de Souza, considerado mais tarde como o Caveira 01, e o então Comandante-
Geral da PMERJ, Coronel Mário José Sotero de Menezes, em 19 de janeiro de 1978, pelo
Boletim da Policia Militar n° 014 de mesma data, também cunhou a caveira como elemento
integrativo de seu brevê, instituindo-a como símbolo de representação.

Ambas Instituições Policiais, as quais iniciaram a utilização das doutrinas de


Operações Especiais, são oriundas do Rio de Janeiro, e foram inicialmente treinadas por
militares do Exército Brasileiro, estes regidos pela doutrina de Comandos.

Ante o mencionado, percebe-se que não há qualquer fato relevante que


justifique o equivocado entendimento de “exclusividade” no uso do histórico
símbolo da caveira por parte das Policiais Militares, ou tampouco a qualquer outra
instituição policial específica.

6. A CORE-PCBA e sua essência constitutiva

A coordenação de Operações Especiais da Polícia Civil da Bahia, desde o seu


nascedouro, mais especificamente nos anos de 2000, consubstanciou o seu advento a
partir da busca de doutrinas das Forças Especiais do Exército Brasileiro para, assim,
formatar o seu primeiro curso de especialização, processo necessário para habilitar os
policiais civis a integrarem aquela unidade especializada.

Na oportunidade do primeiro curso de formação, um capitão de Forças Especiais e


outros membros das polícias e do Exército Brasileiro foram responsáveis por iniciar o
treinamento e formatação do curso para o tipo de habilitação a qual carecia a unidade. Nos
anos subsequentes, outras fontes, ações e buscas foram realizadas de maneira a agregar
valor e conhecimento, mais especificamente às atividades policiais especializadas.

No cerne de sua constituição, o então Delegado Hélio Jorge, Oficial R2 de Infantaria


do Exército Brasileiro, pioneiro da unidade, a fim de expandir capacidades técnicas
aplicáveis ao curso, buscou conhecimentos, realizando treinamentos de armas e táticas
especiais, na SWAT – EUA; de Operações Especiais Antissequestro (GAULA), na Polícia
Nacional da Colômbia; dentre outros de Gerenciamento de Crises e Negociação, no Brasil;
trazendo informações atualizadas de diversas unidades policiais. Além disso,
investigadores da unidade, à exemplo do Investigador Renê Almeida, realizaram cursos
operacionais na esfera de Segurança Pública nos mais diversos locais e cenários
brasileiros, de modo a aprimorar as táticas, os processos, ensinamentos e conhecimentos
transmitidos no curso de formação. A partir de então, surgiu a doutrina de Operações
Especiais da então COE-PCBA (Coordenação de Operações Especiais da Polícia Civil da
Bahia), posteriormente, no ano de 2023, transformada em CORE-PCBA (Coordenação de
Operações e Recursos Especiais da Polícia Civil da Bahia).

Por conseguinte, diante das complexas demandas pelas quais as Unidades de


Operações Especiais são designadas, os cursos da unidade foram evoluindo ao longo do
tempo, de maneira que, a CORE-PCBA, atualmente, conta com um curso de operações
especiais completo, o qual contempla tanto o ramo das atividades de “Comandos”, como o
ramo das atividades de “SWAT”, ou mais especificamente de Ações Táticas.

Imperioso destacar que, para além de uma atribuição superficial, o que vai definir
a Unidade de Operações Especiais é justamente a demanda a qual ela é designada. Com
efeito, a Polícia Civil da Bahia emprega à CORE em demandas tanto do tipo “SWAT” como
de tipo “Comandos”, o que impõe a necessidade de um curso de Operações Especiais
amplo, especializado e completo.

Neste passo, o curso da CORE-BA, tem uma duração de 16 a 20 semanas sendo


dividido em 6 fases, são elas: fase rústica; fase técnica; fase policial/tática; fase de
operações; fase de contraguerrilha; fase renascimento / Fuga e evasão.

Para acatar ao curso de maneira eficaz, aplica-se o melhor que se tem em avaliação
a nível cognitivo, estratégico, psicológico, físico e técnico, assentadas sobre vasto
arcabouço operacional, conglobando-se as especialidades e especificidades necessárias a
um Operador de Forças Especiais de Segurança Pública, de modo a permitir que este tenha
a plena capacidade de operar com eficiência em cenários de alta complexidade e em amplo
espectro dos conflitos armados.

Em contexto pragmático de atuação da CORE-BA, a unidade é vinculada


diretamente ao gabinete da Delegada Geral, em apoio a todos os departamentos da Polícia
Civil, comportando todas as especialidades e aptidões necessárias para serem
empregadas em Operações Especiais.

Vale mencionar que a Bahia, ambiente de atuação da CORE-BA, é um estado de


dimensão continental, de modo que a unidade tem incumbência jurisdicional para atuar em
todos os 417 municípios, devendo enfrentar e ter capacidade de incursão nos mais diversos
biomas e ambientes deste estado, à dizer; mata atlântica, caatinga, cerrado, áreas de
montanha, regiões ribeirinhas, litoral, terras acidentadas, sem contar nas regiões urbanas,
todos estes potenciais ambientes de alto risco, demandantes de treinamento e aptidões
especificas em múltiplas funcionalidades e alta demanda de aplicação.

Neste contexto, o curso da CORE-BA é estruturado a partir de um vasto alicerce


operacional, com uma formatação detida e profícua, sendo efetivo instrumento de formação
em Operações Táticas Especiais, consubstanciado a partir de estruturação de essência
“CAVEIRA”, materializado pelas demandas, pelas aptidões, pelas especialidades, por
especificidade, motivo pelo qual a unidade também ostenta, em sua representatividade, o
símbolo da caveira.

A essência da unidade é extraída a partir de sua própria atribuição. Tendo como


base o ano de 2022, por exemplo, a CORE-BA foi empregada 279 vezes, por todo o estado,
em operações de alta complexidade. Em aproximadamente 29% de seu dia, o Operador
Especial desta unidade está exposto a situações de alto risco, de modo que a tropa de
Operações Especiais se perfaz e lapida sua distinção, diuturnamente, a partir das mais
diversas prospecções de cenários e demandas, de maneira intransigente, exortando e
banhando a sua Caveira nos percalços da guerra cotidiana.

7. Conclusão
Com fulcro em tudo exposto, percebe-se que é um ledo engano limitar, ao atribuir,
o uso do símbolo da Caveira exclusivamente à uma determinada instituição policial.
Malgrado o equívoco, não é raro se encontrar referencias àqueles formados em
cursos de Operações Especiais das Policiais Militares como “caveiras”, ou a concluintes
formados pela Polícia Civil como “coteanos”, o que é um erro.

Como exemplificado ao longo do estudo, existem tanto unidades de Polícia Militar,


como de Polícia Civil que admitem a “caveira” como representação simbólica e,
evidentemente, a partir da essência da constituição efetiva, metodologia pragmática,
embasada aplicação, formatação completa de seu curso, e experiência relevante e
inconteste em guerra urbana, estas tropas são, de fato, “caveiras”.

Por intelecção logica, não se podem limitar as identificações representativas de


determinada unidade a convenções sociais que não levam em conta a essência do seu
simbolismo. Isso permite, por exemplo, que aqueles formados pelo COESP, não sejam
enquadrados adstritamente como “coespianos”, e nem que os operadores formados pelo
COTE sejam identificados apenas como “coteanos”; a limitação impede a extensão da
efetiva atribuição à unidade.

Superado o lépido engano, tem-se que o principal balizador para a atribuição do


símbolo da unidade policial é a essência da formação do homem de Operações Especiais,
os princípios que este carrega, a forja na qual é submetido, a capacidade de ser um
transformador de ambientes, a aptidão para ser um diferencial frente as adversidades e,
acima de tudo, a convicção de viver o sacerdócio das Operações Especiais como propósito
de vida.

Sendo a Unidade Policial de Operações Especiais seção instrumentalizada a partir


dos requisitos básicos de formação, de preparação, de treinamento, de doutrina e de
vivência operacional, possuindo em sua heráldica a essência Caveira como insumo de
formatação dos cursos e de atividade cotidiana, seus operadores, notadamente, poderão
ser denominados como “CAVEIRAS”, independentemente da instituição policial.
Para além do entendimento superficial da “caveira” como eventual marca própria
de uma força policial, a fundamental conclusão é que este símbolo constitui uma conquista
extraída da essência de atividade, das lutas diárias na vida do operador, de cruentas
abnegações, da incólume resiliência, dos propósitos e dos valores em vida, destinadas
àqueles homens distintos que foram capazes de transpor
o impossível, banhar a caveira no sangue da guerra e materializar o seu
merecimento.

CAVEIRA DE GUERRA – Nº 35

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