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ADMINISTRAÇÃO GERAL

ESTUDOS GERAIS

Conceito de Valorização H um ana

Jo sé de A l m e id a R io s

in t r o d u ç ã o

E > n c o n t r a - s e a H um anidade, na fase atual da Civilização que


desfrutam os em uma terrivel encruzilhada, cuja decisão salvadora
exige um a reform ulação dos V alores H um anos não m ais visando
apenas indivíduos, cidadãos ou personalidades; não mais a ten ­
dendo classes, povos, N ações ou grupo de N ações, e mesmo
raças. T u d o o que fôr preciso tentar, experim entar, executar ou
atingir deverá ser feito. O problem a deixou de ser apenas h u ­
mano para am pliar-se no sentido da H um anidade. Eis a quanto
nos conduziu uma simples disputa filosófica, entre M estre e D is­
cípulo P l a t ã o e A r i s t ó t e l e s h á cêrca de 2.300 an o s. D esde
então, congregando todos os esforços desenfrearam -se os hom ens
pela filosofia sensorial relegando à m argem a integração dos
valores espirituais, sentim entais e intelectuais voltados ao in te­
resse do H om em . H oje temos que considerar êste sim plesm ente
como animal, como consum idor ou criador de riquezas ou como
com parsa social ou cidadão responsável como um a atenção sub­
sidiária daquela de o julgam ento como de nossa própria natureza,
com seus defeitos irredutíveis e redutíveis.
N ão se diga e não se pense que a negatividade deva existir
ou estar ausente p ara que a afirm ação se im plante n a sua fase
evolutiva criad o ra. A s duas fazem p arte do antagonism o d a vida
e elas se sucederam obedecendo a Leis e m étodos até então in-
controlaveis e m isteriosos. T a n to poderem os vislum brá-las na
apreciaçao pela Síntese como identificá-las pela A n álise. O s su r­
tos e evolução econômica apresentam fases cíclicas negativas de
origens não fundam entadas suficientem ente pela C iência. M a l -
u a u x nega a seqüência das diversas Civilizações sem que p o s­
samos com preender as suas extinções sem o desaparecim ento dos
omens que as criaram . C ontudo, chegam os hoje a um a evolução
cientihca e técnica a que um a valorização negativa espiritual ou
do pensam ento poderá levar à destruição, não de um a C iviliza­
ção, não de um P rogresso, m as do sentido mais refinado do
pensam ento hum ano, que é a É tica ou o respeito à própria vida,
como afirm ou A l b e r t S c h w a r t z .
Crem os ter chegado o homem a fechar um Ciclo de sua
capacidade m aterial, restando-lhe ag o ra o am plo cam po do
pensam ento p ara expandir-se, procurando a trilha espiritual, a
busca da V e rd a d e . A reação m aterialista, que se seguiu a um
longo período de coação sentim ental e de consciência, produziu
violentos resultados negativos, ultrapassando um grau favorável
e criador de desequilíbrio. A s tradicionais fôrças sociais — R e­
ligião, U niversidade e C lasse A rm ada ainda se acham im buídas
dos vestígios coercitivos tradicionais e seletivos de que eram ins­
trum ento e acom panham m uito tim idam ente a excepcional revo­
lução social do p resente m om ento. O problem a ain d a se to rn a
mais angu stian te quando se observa a violenta introm issão cu ltu ­
ral, tendendo a um a incontrolável "sincretização", im pondo re i­
vindicações e direitos sem os atributos culturais evolutivos acon­
selháveis. O processo ainda se to rn a mais perigoso nos povos e
N ações pouco am adurecidos, via de regra, verdadeiros caldeirões
sociais em fran ca ebulição. Justam ente nestes h á a necessidade
im periosa de integração social das tradicionais fôrças sociais acim a
m encionadas. A integração” significa servir e sér servido. E v i­
dencia-se que as aspirações e inquietações de povos ainda em
fase incipiente de evolução exigem alguns procedim entos e ati­
tudes diferentes das fôrças tradicionais. Assim , pois, a caracte­
rística de servir e ser se rv id o ' deverá diferir p ro fu n d am en te.
N a filosofia dos conflitos e da ação de defesa nacional ocupa p la­
no superior a C iência e a T écn ica. N a s atividades sociais do B rasil
de hoje ressalta-se a gran d e deficiência d a qualificação profis­
sional e técnica. D ispondo da ordem , da disciplina e de são
nacionalism o, a classe arm ada am pliaria a sua tare fa de form a­
ção esp ecializad a. Sem desvirtuar o im portante papel que lhe
mxTÍto . peI° c ^ á r i o . aum entando os valores hum anos de
P o d er N acional, estaria in teg rad a nas aspirações e interêsses
p atn o s mais p rem entes. N enhum a atividade social é m ais in d is­
pensável ao B rasil de hoje do que a prática agrícola racionalizada.
O s recursos n atu rais condicionam a sua longevidade ao tra to que
os hom ens lhe propiciam . E sta ria assim acorde com o gabarito
de com preensão do povo a ação de «integração” de sua classe
m ilitar. A U niversidade tem que m udar seus p adrões de seleti­
vidade social aten d endo ao preceito de justiça social de d a r a
m esm a oportunidade a todos em quaisquer cam adas sociais em
que se encontrem . T em que servir ao meio social m elhorando em
intercâm bio e convênios diretos as capacidades técnicas, assim
como à guisa de seus trabalhos práticos investigar e estu d ar
acêrca de condições e situações educacionais e m entais influen­
ciando na sua esfera de jurisdição geocultural, corrigindo e a te n ­
dendo a formação de seu m aterial hum ano. A Religião m ostrará
menos intolerância e intransigência, indo ao encontro dos vícios
e das deformações sociais, campo específico de sua lu ta . V iv er
intram uros encastoada na virtude, só criticando e deplorando,
quando não julgando sem pesquisar as causas, aum enta a coorte
de desesperos e desenganados. A p ar de atendim ento aos n e­
cessitados m ateriais e espirituais, o grupo religioso poderá p re s­
ta r serviços inestimáveis no setor pioneiro da educação escolar.
E ’ preciso com preender que nos países de incipiência cultural a
m atéria sobrepuja o espírito no com ando das atitudes sociais e
procedim entos sinceros. A M oral incultada de forma coercitiva
e não convencional tem pouca base fundam ental.
A prisionado o homem no “F inito” visando o “Infinito” ; e s­
trangulado na fragm entação do “R elativo” a perseguir o "A b so ­
luto ; confundido pela Felicidade que chora na D or; surpreso
pela Sabedoria encontrando-se com a “Ignorância" e estático da
am eaça à vida pelo fruto de sua luta contra a M orte, sente Êle
ag ora que precisa pensar no outro H om em . C abe assim e sem
tardança conceituar e atender a Valorização do gênero hum ano.

VALORIZAÇÃO DO H O M E M

D efinição

V alorizar o homem é propiciar-lhe elem entos de m elhor com­


posição orgânica, adaptá-lo ao meio para que possa com preender
e aceitar a convenção de renunciar a algum a coisa p ara o bem -
com um .

Q U E SE EN TEN D E POR VALORIZAÇÃO H U M A N A

Em princípio, resguardando a idéia da liberdade, som ente o


próprio indivíduo pode conceituar o que se com preende por va-
lorizaçao de sua personalidade. Decorre, pois, de im ediato, que
a prerrogativa de liberdade deveria ser a prim eira idéia correta
de valorização. C ontudo, a vida social restringe ao indivíduo, em
seu próprio benefício uma reform ulação do conceito de valoriza-
çao que êle outorgou a si próprio. Assim, contraditòriam ente, a
e \o uçao^ cultural, finalidade social perseguida pelos esforços de
va orizaçao, cerceia e restringe cada vez mais a própria liberdade,
con ícionan o-a ao bem coletivo. E xatam ente o que se observa
com es orços a Educação Escolar, procurando destinar o indi-
viduo a sua correta aptidão e habilidade em benefício comum.
pode en tra r em conflito com a sua aspiração e interesse. D êste
modo, não poderem os im por sim plesm ente ao indivíduo a aquisi­
ção de atributos e qualificação que o levem a um conceito de
valorização, tal como o pretende a sociedade. C ontudo, se an tes
da idade da determ inação form os atendendo ao gênero hum ano
na sua form ação e evolução biológica, terem os m uito m aiores p ro ­
babilidades de entrosá-lo no sistem a criado pela sociedade p ara
valorizá-lo. T em os n a m ente os conflitos anotados na H istória
de nosso país quando foi instituída a vacinação o b rig ató ria. F oi
um a técnica d estinada justam ente a valorizar a pessoa hum ana
em fato r im portante, qual seja a preservação da saú d e. R ealm ente
precisam os en fatizar n a valorização a conservação da vida, consi­
d erad a no senso comum o bem real de m aior v alo r. Em seguida,
o viver bem requer um a gam a de requisitos indispensáveis, sele­
cionados e hierarquizados pela sociedade, englobando fatores e s­
pirituais, morais e m ateriais. Assim , o homem jurídico ou o ente
social deve en carar seu sem elhante como digno de satisfazer a
um mínimo de necessidade p ara com por a vida dentro d a in te­
gração dos fatores que definem o conceito social de valorização.
P reten d en d o levar ao indivíduo aquelas exigências procura p ro ­
piciar-lhe condições de viver bem, dentro do conceito social cor­
rente do grupo social em tese. Com o já dissem os, o hom em é
fruto de um a harm onia de fôrças biológicas dentro de despropor-
ções fisiológicas adequadas que condicionam todos os demais
fatores e desencadeiam as atitudes sociais; como podem com pro­
m eter a p rópria ação de valorização. E videncia-se, pois, a n e ­
cessidade de fiscalizar e aten d er ao gênero hum ano n a sua fo r­
mação, an tes da idade da determ inação. E stigm as, ta ra s seriam
acrescidos àqueles pré-existentes e oriundos n a geração e da
hereditariedade se atenções especiais não convergirem p a ra as
c o rrig ir.
A ad ap tação social ao ‘m ores” de G rupo acom panhada con-
com itantem ente de meios suficientes p ara conseguir inform ações,
iniciará o processo de transm issão da experiência acum ulada, exer­
citando o pensam ento p ara a determ inação de serem conseguidos
novos valores^ cu ltu rais. A transm issão cultural obtida pela aq u i­
sição de meios de inform ações levará a outro homem a cons­
ciência dos valores já incorporados e o resultado de novas aq u i­
sições conseguidas pelos grupos seletivos, am pliando as suas pos­
sibilidades de aten d e r m ais e m elhor a seus desejos e aspirações,
conform e sejam livrem ente ditadas pelo pensam ento e pelas idéias
p ró p ria s .
A inform açao e a posse de elem entos conscientes d e in te g ra ­
ção social leva ao indivíduo o sentido de abstenção e de restrição
a certas p rerro g ativas de liberdade com que contribui p a ra o
senso comum de viver bem . O bedecendo a um mínimo de obri­
gações e restrições determ inadas pelo interêsse coletivo som ente
o indivíduo pode realm ente escolher o conceito próprio de valor
um ano. Em verdade todo o valor e qualquer valorização ap re­
sentam caracteres profundam ente relativos, sujeitos a condições,
e proporções variáveis, elásticas e flexíveis no tem po e no espaço.
uanto mais evoluída uma sociedade maiores são as restrições e
mais lim itadas as prerrogativas individuais. Isto tem levado os
1 oso os a pensarem que a luta contra a natureza, fundam ento
ntrm seco da valorização hum ana terá como fim último a vida
larmonica do homem como meio. E sta harm onia apenas existe
ainda na desarm onia dos homens nas suas sang rentas e episódi-
£ l - Sobr7 ivência- D ecorre disso que o fundam ento
virln Ça° - ^ ra va orj2ar ° Gênero hum ano está na preservação
m es™ , T f T 3/ ad-as aS demais « te g o ria s de valorização,
rarquia as c o n d ir “p ^ ^ 1°' condlcionadas, tendo no tôpo da hie-
p re rro aá tiv is N ^ ° S ! gicas fav°ráveis e a utilização de outras
jetivos __Cl i U r / j P° j e r f™ os e n fatizar os valores hum anos sub-
S s f ldélf S 6- de P e ^ a m e n to , um padrão de
das conquistas cuíh3 ^ ut 2açao da liberdade e a assim ilação
da própria vida Sem **Ue cste)a a tendida a preservação
n;oldPe s Ps ^ i a l f d o q qeru P
°ob ,e‘o ” 0:- T ^ VÍVÍda C° nf° rme 05
espécie que no homem se sublima ^ PreservaÇão da
todos os demais fatores Cons d e r * * Sf tim ental Preterc
dam ento na valorização rln , lderando' se esta hierarquia, o fun-
satisfação e i n c C o S n f ^ é COnse9 uir Para êle um a
tos tendendo a aparelhá lo 6™ ^ 08 VaIorcs Particulares e distin-
fazer livrem ente SUaS 3SPÍr3ÇÕeS’
princípio de justiça social de- " te r J f ? * COnvenci° nalm ente ao
M esm o aqui, a sociedade se o b riq a r! T ° ^ C° mPete ’
tunidade a todos A n a t w , u dispensar a mesma opor-
modo absolutam ente desiqual ^ f ” 3” 3 T desenvolve e cvolui dc
prevalentes de valnrira ~ " lltor9a ndo a cada um categorias
U m p r e X e n d e da S S ” S“ lid ° 9 >°W ' s e c .o rin l. N em
prio srbítrio a satisfação do^ deséio d “
de valôres. C ontudo a oualifir ~ aum entar certa categoria
uso da Razão, eD o rtan ?n i í C8? d e /^ m e lh a n te e anim al com
outros homens uma disciplina ‘^ e n 6 *“ !?“ ’ tCm quc m erecer de
lar na desigualdade frente a procedlm entos tendendo a igua-
dentro dos padrões de g ^ s o c i a l A miljlmos de viver bem -
resultado do esfôrrn P • * - A slmples sobrevivência c o
deveria ser o alvo a a f ^ erCSSe instintlvo do irracional e nunca
homem, considerando « • * * valorÍ2aÇao hum ana. O próprio
cursos necessários de ° , S£U m terêsse- ^ p e n s a ao anim al os re-
necessários de sobrev,vencia e de reprodução, bem cuidada.
inciusive a genética, som ando fatores de valor ao fruto de seu
esforço, visando de sobejo a satisfação dos próprios desejos e
da defesa de seus in terêsses. N ão é possível, pois, na solidarie­
d ad e social, como valorização hum ana e conquista simples de tais
requisitos m mimos.
N os séculos passados a mística religiosa e o destino sobre­
n atural dos governantes e dirigentes dos povos, conseguia de
certo m odo estabelecer um a atitu d e de concordância e conform a!
çao com a situaçao de desigualdades hum anas. D entro de certos
imites igualar condições e situações individuais é impossível tendo
em vista a valorização prevalente ligada a fundam entos ’ bioló­
gicos que ultrapassam a R azão H u m an a . A tuando a H um ani-
a e, em seu esforço de aten d er ao homem em suas aspirações e
necessidades, encontra logo um fato r negativo que se contrapõe
seus objetivos. Se considerarm os, porém , um, mínimo de exis-
tencia digna e a disponibilidade de recursos com livre acesso a
o os cum prindo o postulado da mesma oportunidade, será p o s­
sível ievar a todos condições precisas de um mínimo de vivência
e bem -estar. D isto resulta que a m oral impõe a concordância de
serem igualados os hom ens pelos atributos e qualificações su b ­
jetivas, dado que na categoria objetiva ou m aterial tem que ser
considerado o fator prevalente de valorização, independente da
H u m an a. Devem os, pois, im por e igualar os hom ens pelo
que valem como contribuição de sua atitu d e social em benefício
de todos, encarecido pelo trabalho dignificado em qualquer de
suas categ o rias. O ra , justam ente a R azão H um ana tem sido d e­
form ada e distorcida quanto os hom ens se esforçam , nos seus
variados e diversificados grupos, em aperfeiçoar e pulverizar re-
cursos com o objetivo de d estru ir as vidas h u m an as. M istificada-
ente assem elham -se ao irracional e com provam a teoria filosó-
n a L e L qUA ? * í !tÍm0 d ° h ° mem é a Sua harm onia com a
a n retenln J r ^ ° ^ eSS,° 6 ? d a evoluÇão da H um anidade,
oue u m r - 1 nS rUj a ° C ivilização, n ad a mais representam do
que um Ciclo na direção fa ta l. A soma total do aproveitam ento
H o n S S natUtÍ“ S n5°, eS' à Se" d0 a Pl,rad a tâ r da
H u m anidade e sim visando a destruição de um a p a rte . O que
verificam os, po,s e q m . e„q u m to , s „ecessidades J “a

C ontudo, os tem pos se tra n sfo rm a ra m . P redom inam hoie as


m ísticas ideologicas e sòm ente elas levarão o homem a confor-
m ar-se, dentro de certos limites, na desigualdade que os afliqe
r / f 3 a r de S£r' ° indivídu° dá pouco valor a
™ e , dcS.de. que não sce>a acom panhada daqueles requisitos
mínimos de vivência e satisfações sentim entais ligadas ao instinto
gerador e a conservação da vida. A filosofia, que gerou a dou­
trina dem ocrática, ela é pura, perfeita e autêntica, identificada
perfeitam ente com a mística cristã. Tem sido deform ada na sua
substância e apregoada como bandeira p ara o benefício de poucos
e o sacrifício de m uitos. T endo como fundam ento a "liberdade
e idéias e de pensam ento , a dem ocracia de nosso tem po condi­
ciona a posse da propriedade a sua boa utilização social. O que
vemos contudo é a utilização da propriedade e, em conseqüência,
o poder econômico em benefício de poucos, relegando a plano
secundário o interêsse mínimo de m uitos.

1 ^ em ocrac'a autêntica e nos ensinam entos da economia


política do século encontrarem os meios, técnica e m étodos para
encam inhar a ^Economia no bem comum. O cupariam o prim eiro
p ano a atenção pelos fatores de geração e reprodução, saúde e
especificam ente nutrição, Educação e especialm ente a E ducação
° u - j j m 9 j rian OS. aSSÍm os valôres prevalentes ao máximo das
possi 1 1 a es a Razão H um ana, encam inharíam os o corpo h u ­
mano para outros esforços cie valorização dentro do conceito social,
P - P - o n a n a m o s recursos específicos e adequados para m aior e
razoável' _e n s n atu rais- chegando, enfim, a um a soma
H-irlpc • • 1 1f a ?ao humana:- T en d o a seu dispor o p o rtu n i-
cão "'li3? 0 9®nero hum ano apto a aceitar a conven-
ser conc‘rTS1^ a 3 ^ ’ j ntro conquistas mínimas, que possam
consideradas como dignas entre sem elhantes racionais.

a mudança *jXCePciona^ conquista hum ana é preciso conseguir-se


nios d e Z t C° nCe,lt° 3CêrCa d° tra b a lh o - C um pridos os princí-
de o b rio irã o enumerac^os acima, a transform ação d a idéia

corao compr de
r encontrar
cuiaaae ae r f r çeo rd e stin
suaa r “r. ^ ,
adenuarln <» trabalho exato, p ara o homem
p = r„ dc ° 4 .° e “ s r s s ' . ob,endo/ « ••* * * * *
haja profunda d i a j í a de a m S Ê ’T “ de “ “ p,róp,ri0' cas0
se faca p q<> a , m oos. t , logico que tal alternativa
outorqar
outorgar ao
ao trah lí, ° comoan t°
trabalho n °i conceito
aquele de deverj que devemos
da inctim
oportunidade a todos. ' Ça dc d ar a mesma

„ue aSSÍ? ’ ‘1° con“ ito e à fundamemação do


aõ -eM ido S S « ta , estreitamente,
h “ " a ” ? ' f â d , f rá
àõ indivíduo Dep T ° T 9'°bal e ,0tal a s“ incorporado
estado consciência n tó n r Ura: “ « " * » * > * " * * ■ * * » *
m eta de suas a<?nirar~ '°u- ™3ÍS a Proxim am um povo da
valorização do hom^ ,etlV0s • P°derem os entender como
onzaçao do homem: a participação de m aior núm ero, senão
de todos, no fruto da evolução cultural dos grupos sociais e da
H um anidade, conform e a capacitação de cada qual dentro dos
princípios da justiça social e especialm ente d a m esma opo rtu n i­
d ade p ara to d o s”.

c o n c e it o geral e s o c ia l f r f .n t e à l ib e r d a d e do in d iv íd u o

Em princípio o homem se valoriza ao poder com preender a


dignidade de viver. C ontudo, o viver bem tem as m esm as concep­
ções ligadas ao que se com preende e sente por felicidade. C ad a
qual se integra n a sua própria atitu d e do que seja viver bem.
D ecorre de tal raciocínio que existe um a discrepância indisfarçá-
vel no conceito de valorização hum ana individual e aquela que
a sociedade d eseja. A S egurança N acional levaria a um núm ero
de restrições na atuação e n a atitude individual visando o bem
comum e o resguardo e defesa d a cultura do g ru p o . C ontudo
um certo núm ero de fatores tem que en tra r decididam ente na
concepção individual p ara que a som a dêles concorra p ara m édia
útil e indispensável. C ertas condições prevalentes de valorização,
sobretudo no que tange ao fator orgânico, capacita ao indivíduo
a aceitação dos princípios convencionais de viver que encam inham
a doutrina da liberdade, tornando-o capaz de utilizá-la sem licen-
cio sid ad e. A inda na convenção de viver dentro dos fundam entos
d a liberdade de idéias e de pensam ento, atendido o im perativo
da correção dos fatores prevalentes de valorização e algum as na
vigência da idade da R azão e daquela da determ inação, é preciso
capacitar o indivíduo p ara escolher bem aquêles que irão executar
a sua Política de S eg u ran ça. N a s condições acima, a liberdade
deve ser fator inerente ao sentido de valorização individual, d e­
vendo ser a todo preço incorporado ao patrim ônio individual,
oom ente a convenção, tam bém livre, poderá tolher a sua m ani-
iestaçao parcial visando o bem coletivo ou o fim a que se queira
atingir n a valorização hu m an a. N o raciocínio simples, podere­
mos dizer um E stado, encarnando um a delegação jurídica de
um grupo social, é form ado da som a do valor dos sêres que o
constituem . Em verdade deverá ser o E stad o o escravo do in­
d iv íd u o e constituído p ara servi-lo. Q uando êle tolhe os hom ens
tornando-os instrum entos dóceis em suas m ãos, mesmo com a
m elhor das finalidades, constatarem os que com hom ens pequenos
n ad a de gran d e se poderá realizar. O valor do hom em cresce
com a liberdade que se lhe pode conceder de em preender, livre
e inteligentem ente a m ultiplicidade de relações diferentes que
lhes despertem o interesse e a v o ntade de participar nos grupos
que o-cercam ou em sua com unidade. V em os assim , que algum a
coisa antes precisa ser estabelecida como fu n d a m e n to 'p rev a le n te
de valorização para em concomitância outorgar ao indivíduo a
liberdade. E sta implica de um lado em um senso de responsa-
bilidade ao exercê-lo, e de outro a convenção de aten d er a um
requisito mínimo de moral ditado pelo respeito às leis. R essalta­
mos,^ pois, n a luta pela qualificação hum ana, criar condições n e ­
cessárias e indispensáveis, algum as anotadas como valorização
preva ente, para encam inhar o indivíduo social a aceitar conven­
ções que o levem a utilizar bem a liberdade e gozá-la sem distor­
cer ou deform ar o sistema de garantia coletiva na conservação e
na evolução cultural. D entro das restrições convencionais m en­
cionadas, a natureza hum ana não pode encarar qualquer sentido
de valorização que se acom panhe de coação m ental, que não se
coa una com a própria constituição e a boa conform ação espi-
ritu a o gênero hum ano. A s sociedades hum anas, que não dis­
puserem^ e senso crítico livremente exposto de seus cidadãos,
nao terao possibilidades de evolução. Eis outro fim específico
e va orizar o gênero hum ano proporcionar-lhe condições de estar
capaci a o a gozar de certa independência econômica, tornando-se
u 1 e necessário a ponto de situar-se em uma posição social apre-
ciavel ao g rupo. K
nrmrnr tra n sf°™ ação trazida ão m undo pela industrialização
ORTFr»U v pCnomeno da m assificação” bem estigm atizado por
i 1 1 a s s e t em seu livro “Rebelião das m assas” . P or
um maín ° ' 3 .-j011' ? inform ações e de com unicações trouxe
com r> m * -° ^ Penetração e verdadeiro im pacto cultural
nacões A rrhr- atltu des reivindicatórias de povos e
c u ltu ra l k 1° lcac»ac> ma>s violenta tem -se feito sentir no plano
fácil p m iin ^ n ° u ° m°c- *?Ue Uma ' mP °s*Çã° Pa ra o acesso mais
evolução n T O i°S ^ 1C1° t da educaÇa o - C ontudo, esta em sua
novos o n fn n T * W -Um3 interm ediária que pode levar os
aando L L * aÇ° es mais violentas e decisivas, che-

nhando a c e rde pensam


“ ento.temerA comdos
pa-
tra-se a ab ju rad a propriedade Í t í v a d * l i gadas’ enCOn*

lambem tem direito aos benefícios do progresso.

m ento T u n d L ^ S Í ^ f h S d e ^ d e " i d " PerS°,nalid ad c' COmpIe-

ío°riz°açãoa sem :q u f a a° ^ n í c lZ Z tV a.
especialmente n a ° portunidade seja dispensada a todos,
educação na fase 5 determinação. E ’ nesta idade gue a
periqos para o hnmp 13 T|C '"a ev0 !' <í|0, apresenta os grandes
gânica e pmico Í Z ? \ U ,“ maSSa ' ’" " a « * « v id a d e é inor-
g pouco consoente em suas manifestaçSes e atitudes, h a­
vendo im periosa necessidade de ser d ad a autenticidade à lide­
rança dos povos. U m lider ap resenta qualidades intrinsecas e
êle não poderá ser form ado. C ontudo a sua influência sôbre um a
parcela de opinião pública exigiria legitim idade em sua atuação.
C ontudo, seguiu a H um anidade as idéias de A r i s t ó t e l e s c o n trá­
rias àquelas de seu M estre P l a t ã o . A quêle considerava m ais
im portantes os indivíduos, pois que, nasciam , sofriam , tra b a lh a ­
vam e m orriam . Êste, porém, outorgava muito acertadam ente a
maior im portância ao homem, dizendo que êste se perpetuava
pelos milênios fo ra. V em os, pois, o m undo seguindo a filosofia
sensorial ou dos sentidos e sendo, na aparência coletiva, era p ro ­
fundam ente individual, porque expunha m ais os hom ens aos ap e­
tites d a ambição desm edida e aos im pulsos do egoísmo, quociente
negativo passível de redução ou elim inação. C ontudo, a filosofia,
do indivíduo viria ainda m ais acirrá-la ao invés d e com batê-la.
T ro u x e im ensos malefícios à hum anidade, neste ponto, as idéias
de A r i s t ó t e l e s . Sentiriam os hom ens a necessidade de "prom o­
ções de individualism o , perdendo e deixando m arginais os sen­
tidos hum anos de p ersonalidade. O ra , o rom ancista e o escritor
procurando m odificar e alterar o próprio pensam ento e as idéias
p ara "conseguir sucesso” na opinião pública. O ra , os políticos,
líderes inautênticos, procurando popularidade ao definir-se por
idéias e pensam entos preconcebidos p ara afin ar-se com aquêles da
m assa e da coletividade, sem pre levada a atitudes e procedim entos
oriundos de emoções, fatos e acontecim entos, não ap resen tan d o
perfeita organicidade em suas decisões. Já a definição de opinião
pública «inclinação p ara a verdade de um fato sem possuir contudo
os elem entos subjetivos e objetivos de certeza. Im previstos, fatos
emocionais, ocorrências sentim entais m udam ràpidam ente a ite-
rativa entao seg u id a” ; tudo isso nos m ostra a pouca co n sistên d a
das opinioes coletivas. A L iderança é um a A rte e não técnica
como e o caso de C h efia. N ó s poderem os criar C hefes m as nunca
criarem os L ideres. N u n ca a H um anidade estêve tão pobre de
Cirandes H om ens como agora. A o invés de os Líderes associa­
rem -se aos requisitos de C hefia adquirindo técnica, e incarna-
rem -se no papel exato que lhes cabe de “ guiadores de hom ens”
orietando e am pliando por ação de "perso n alid ad e” a sua esfera
de influencia, eles e que são gu iad o s. O escritor e o jo rnalista
de hoje procuram mais na influência social, das tard e s de a u tó ­
grafos, festas, com em orações públicas, a sua "prom oção pessoal”
do que seguindo real e legitim am ente a A rte . E sta exige reco­
lhim ento, isolam ento, ginástica do pensam ento, leitura p a ra am a­
durecer a cultura própria que se consubstanciará n a exposição
de seu pensam ento e de suas idéias. São citados em pequeno
num ero os g randes escritores e rom ancistas de hoje que não se
entregam a uma intensa vida social de “prom oção individual".
E sta faz parte integrante do cientista, do escritor, do rom ancista,
do político e dos líderes. C l ó v i s B e v i l a q u a um expoente universal
das letras jurídicas do país, levou uma vida avêssa a atrativos
sociais. H e m i n g w a y , o grande rom ancista, vive isolado nas praias
cubanas. O que escrevem é autêntico como a própria personali­
dade, dado que não existem “promoções individuais” . São líderes
verdadeiros porque transm item o próprio pensam ento sem sujei­
tarem êstes aos movimentos de opinião pública. V em os, pois, que
o m undo de hoje está sem líderes genuínos. Foi seguido o indi­
vidualismo de A r i s t ó t e l e s . T odos reclamam que a m ente h u ­
m ana não se encontra preparada para utilizar a m áquina que
inventou e aperfeiçoou. Seguindo a filosofia sensorial, ela está
sendo prep arad a e aperfeiçoada para o bem estar do homem.
Simbolicamente, quando a luta contra a N a tu reza traz o p ro ­
gresso, a m áquina dos homens é utilizada p ara voltar ao Ciclo
ca .arm onia com o Meio, fim último a que os filósofos antigos
estinavam os hom ens. A luta do anim al irracional pela sobre-
vivencia é um dos requisitos do ciclo de equilíbrio do m undo.
o as as utas terríveis dos hom ens não são propriam ente pela
existência e, sim, pela conservação do bem -estar de alg u n s. In-
ver em se, assim, em jôgo de pensam ento as posições dos anim ais.
A s despesas das duas últim as guerras se aplicadas n a ag ri-
cu ura raciona íza a já bastariam para elim inar a fome da face
nW t ° ° í m t? d° trabaIho 3 se9 u'r' sc seria p ara am -
S. f.Cne IC10S f 0 b em -estar# Longe disso nos encontram os
persistirm os na filosofia sensorial, acenando aos hom ens com
com T ? a * ,.e0 j ^ ‘as v ariadas, tôdas m ascaradas de místicas,
m-T,*.,-n j* ° ‘"1 e? er ao_s homens nas suas necessidades funda-
n h n iT r Val° n zaçao hum ana. A ntes de cuidar d a fome, ne-
hompn<; ° ” ' ença0 n° s P °derá facilitar a tare fa de conseguir dos
com a ° lÍ SUgeStã° ’ a conven^ ° conform ar-se
sptn rnt! E ^ C ,aZCr 0 que ^be comp etir. Com fome e
•nrii ; j enicn e resguardo da prole e da sobrevivência, nenhum
v e Z l J * MS Vanta9enS da Iiberdade de idéias e de
r> ° ^ ne!T Pro^u ra^a ter a titudes de personalidade, dado
rói*-, m u n d o . todo t 'prom oções individuais” . N ão grande
ciuenos N ^ COn®c9uir para a H um anidade com hom ens p e ­
na d e t e r . - 3 T T r fase da evolução histórica nos col°cou
h i t o s u tr -s p o í na L id e r M ç a
orqânica em n ■ SC EÇa° , v erdadeiros valores de qualificação
q ” a,s<>“ er cam adas sociais em que encontrem pára
mar um M n n d o T ó * m d h ° reS '" d “ i" d ° - ° s a
_ Em verdade o indivíduo de hoje é um escravo de sua am bi-
çao desm edida a cujo serviço coloca o egoísm o exacerbado. F or­
m ando na m assa inorgânica o de m entalidade escorregadia com
atitudes e posições falsam ente estabelecidas e m ovidas por emo-
çoes e fatos mal interpretados, age também sem discern m ento,
sem rumo sem Razao e m uitas vêzes contra os próprios objetivos
que d efende. Q ueim a bondes e trens pela falta dos m esm os. Julqa
precipitadam ente seus líderes de um momento por um ato e pa-
avras que nunca praticaram ou pronunciaram . Assim, a falta
de cultura geral colocou o homem de classe média e mesmo aquêle
n rn fu n íf na P°siçao de m odesto operário. O cientista só conhece
vacão e ^ e l h 0 3 Ü '3 ^ specialidade> ap e rfe:çoada para a conser-
nrnhS. h0 n a d° bem -estar, desconhecendo todos os dem ais
problem as com uns do hom em . Êle é “ homem m assa” , e a sua
posição de Líder autêntico está v a g a . A coletividade, o povo a
in ü l T tregUe a Si p ró p ria- 30 seu ra co cín io
nados 3 SU3S atlVldades v acilantes, a seus im pulsos desorde-

tes oCr°m ° ,‘en<;olhi™en to ” do m undo pela rapidez dos tran sp o r-


cão*f S rrS ? 1Ve Uma tendência vio,enta de “sincretiza-
Ç o cu ltu ral. A tivou-se e agigantou-se o fato após as duas últi-
v d a T T h S m,,fn d ,aíS- T ° do ° m und° Pode hoje presenciar a
zacão h . u POVOS 6 NaÇÕeS- A finaIidade de valori-
. j 3 *: distribuir ao m aior núm ero uma m aior p arte das
W m e n t e . Porém. alguns
prevalentes de valonzaçao precisam ser atendidos, sobretudo as
c o n d iç o e sd e sobrevivência, m elhores recursos para geração bens
be»," s „ , e; r ,n a t a ,rab aih a r ' = » 5, n(o t r j
bem . Som ente apos isto será possível condicionar ao ser social

de H b e r d a V Z 0 ^ ' T ” ' q ” a ,rib ,l,“ s


i J S Í q * dignifiquem e elem entos de certa autonom ia
cidadão e S S " S,0' " H ° » « W » * *

lo riz S o ^ b M d fh o ™ ZT ^ ‘

a ) . ? indivíduo necessita te r condições de vida para boa


constituição b.ologica da geração, de sobrevivência e de aceitação
com aproveitam ento dos m étodos e técnicas de valorização;
b) recebendo elem entos p ara conseguir inform ações, ’assi-
m-lando a cultura prevalente do grupo social, diversificando e
am pliando as suas relações com outros hom ens já pode utilizar
a liberdade e mesmo utilizá-la bem tornou-se um cidadão;
c) enfim, com a independência econômica nos têrm os so ­
ciais em que é conceituada, pelos meios e técnicas adquiridos
anteriorm ente, já pode por si transm itir ao grupo social as p ró ­
prias idéias e com o resultado do exercício do pensam ento fazer
evoluir a cultura do grupo — adquirir personalidade.
N ão poderem os arrefecer as atitudes e procedim entos de n a ­
tureza individual em choque ou d:scordantes da ação social para
valorização hum ana, conseguindo, outrossim , anuência e concor-
ância nas restrições e mesmo coação individual desde que não
possamos integrar a pessoa na sua própria característica de anim al
raciona A fôrça do in s tn to predom ina sem pre dado que a
sobrevivência está em jôgo. O ra, justam ente um a série de fato­
res e valorização para serem incorporados exigem a abstração
de problem as fundam entais de conservação e evolução orgânica.
socie ade sente a necessidade de que o homem domine e dis-
cip me o instinto, contudo êste está integrado intim am ente na
con orm açao biológica. N o homem social respeita-se e tolera-se
um ímiar e atitudes e procedim entos instintivos, levando a Lei
que regu a um mínimo de M oral, a respeitá-los. O d ;reito de
ma nr em e esa própria é sagrado e consignado em tôdas as
eis um anas. ssim, a sociedade consigna um direito individual
t ° =r a c ° etivo de procedim ento e atitudes referentes
rvaçcio a vida pelo direito de acesso aos bens de nutri-
dirinn r^ UmCntan -° ° d ' re*to ^e propriedade, ela mesmo con­
dicionada no regime dem ocrático - ao bem com um .

a trib u to ? Í n ^ d° mÍnânCÍt d° Sentid° sensorial da vida sôbre os


liberdade c\r -U31S e subÍetivos de excelso valor, qual seja a
sário t n n no e'^ S ° Pensam ento, muito trabalho será neces-
qlobal e to ta f 11^ ** ^ su9erir a ° s hom ens de que a valorização
disciplinará as n r '96 -Uma P ita integração. T a l sublim ará e
o cidadão n <» ? f S *nstinJ|vas c aperfeiçoará a elite, e mesmo
decorre ló a r^ rf n 3 ° re f*n aniento da M oral, isto é, da Ética,
obriqacão drw W ° exemp °> ° m elhor impuíso educacional, é
obrigação dos chefes, e, como é óbvio, dos líderes autênticos.
se im p õ e ^ Éducarã^? pensarm os em valorizar o gênero hum ano,
de valoriza cão snrfcfl incu« r princípios fundam entais
3 SOCiedadc a f ô n i c a e a Ética,
a virtude h u m a n iz a i^ 0 3 ’ asse9 urando o bem -estar, enaltecendo
dora d ^ r r r ^ . ° T l ' nt0 ’ ^ a n t i n d o a evolução cria-
de justiça de' n / ° n J da esPécie e firm ando o conceito

homem que resaiiarrl-,r S d q “ da


* nsabihdade H,h H COm,)e,C'
determ C 0 "tem
inaçao, tUd°o'

predom inância de v i v e r n e r s Í T a f f ! » " 411318' situando nestes a


ção, que caracteriza o õ ,perLsonahdade in teg rad a n a sua fun-
grande N ação e na subqf> C - 0l^ em ’ re su ,tará na form ação da
vilização. substituição do simples progresso pela C i-
A EVOLUÇÃO C U LTU RA L COM O FINALIDADE DE VALORIZAÇÃO

A cultura real que identifica um a Civilização e que apresenta


características livres de crítica p ara evoluir está sèriam ente com­
prom etida no momento p resen te. E stam os criando um surto de
progresso excepcional penetrando sítios h á pouco inacessíveis à
R azão H u m an a. C onfundim os lam entavelm ente a cultura global,
envolvendo as aquisições de valores espirituais e m entais com
aquela estritam ente dirigida à satisfação dos sentidos. Se o ca­
m inho p e rse g u d o pela H um anidade é conseguir p ara o gênero
hum ano uma convenção satisfatória de um conceito de Felicidade,
vemos que a C ultura encarada em p arte nunca poderia atin g ir a
sua finalidade. O s hom ens de inteligência do passado resg u ar­
davam o pensam ento de influências subalternas e im ediatistas.
H oje vemos o carreirism o, a aventura, a popularidade e o m ate-
rialismo deform ando inteiram ente o pensam ento e a ação dos
íderes do pensam ento h u m an o . A idéia de escrever e p ro pugnar
pela elevação global do homem am pliando o campo de seu p a ­
trim ônio espiritual e moral deu lugar a um a ação de concessões,
contrafações e nrstificações consentidas e to lera d as. P rocura-se
expor idéias e pensam entos que possam conquistar prestígio po­
lítico e social, especialm ente m undano. T a is condutas facilitam
a aquisição de títulos e honras acadêm icas, propiciam negócios e
fa rtu ra s. A literatu ra e o rom ance da época falham p ro fu n d a­
m ente como v erd ad e essencial e como substrato de espírito cria­
dor que pudesse acom panhar a originalidade e a técnica dos
m ecanism os destinados a satisfações instintivas, inteiram ente ou­
tras que nao aquelas de prevalência de valor visando o organism o
e a m aquina h um ana. Lutam os hom ens pelo acesso ao supérfluo
e aos processos de ostentação.

* a ° rdem de valôres a nossa cultura tem colocado em luqar


falsa3 atencã aqu,si50^s ,d0 espírito. A sociedade dispensa um a
boracão n o J tiv ^ a u te n tic a s que se revestem de cola-
çao positiva de prom oção de situações e condições m ate-
aVan<a d a - V em os obras históricas serem avahadas
os m useus em m oeda corrente, mesmo aquelas de sim ples usos
pessoa,s de g randes vultos A quêle g ra n d e 'v a lo r não c o n v e rs L T
o Palpável, nao passível de transform ação em bens sensoriais
e classificado em plano inferior. O que defendem os p ara o h t
mem superior e a convicção consciente despida de injunções e
influencias su b altern as. A isto cham am os "p ersonalidade” e s tá ­
gio su p en o r de valorização indispensável a um a e v o lu ç ã o 'c u ltu ­
ai determ inada e determ inante p ara a integração do valor h u ­
m ano. Justam ente neste ponto está nosso ciclo de progresso h u ­
m ano falhando desastradam ente.
V am os encontrar na disputa de P l a t ã o e A r i s t ó t e l e s , há
2.300 anos, a causa predom inante dos rumos deform ados da ati­
vidade do gênero humano na construção de uma verdadeira C i­
vilização. D ando maior im portância ao estudo do ‘‘hom em ” de­
m onstrava P l a t ã o a necessidade de englobar a mente e o pensa­
mento nas pesquisas e análises. A r i s t ó t e l e s propugnava e dizia
que os homens por nascerem, sentirem , sofrerem e m orrerem
deveriam merecer a maior atenção. Descam bou o mundo, e ju sta­
m ente as Nações líderes do progresso universal de hoje, para a
trilha da filosofia sensorial, aguçando os fatôres negativos do
organism o hum ano como o egoísmo, ambição exagerada, am or
aos prazeres instintivos e o estímulo à inveja. Seguissem o outro
caminho e seria utilizada a C ultura no benefício do "hom em ” e
não para satisfação de alguns ‘‘hom ens". T o d o s lastimam que
a m áquina cam nhou adiante de uma mente hum ana e R azão
incapazes de controlá-la. R azão e mente hum anas capazes de
controlá-la, discipliná-la, encam inhá-la e destiná-la ao bem co­
mum, como fundam ental à C ivilização. V em os, pois, que os G ru ­
pos hum anos divergem e util zam a m áquina para resguardar, não
as conquistas espirituais e morais, mas as satisfações instintivas,
secundárias e degeneradas. O u tra fôsse a conduta e as satisfa­
ções mínimas da natureza hum ana seriam prontam ente preser­
vadas como fundam ento mesmo da evolução cu ltu ral. N enhum
processo nenhum a cultura, nenhum a pretensa Civilização poderá
(atai-se e ter com pletado uma obra satisfatória quando algum
lep resentante do gênero hum ano se debate na luta pela conser-
vacao a vida e da geração, como fator prevalente de valor in­
dividual .

c.,. ^ confusão, que se estabeleceu na luta dos dois grandes


filosofos, resultou n a deform ação da sem ântica flo só fica do " O b -
je n o e o ' ubietivo . Eis a premissa básica dos procedim ^n-
os um anos que alsam ente denom ina C ultura a um a integração
parcial de valores a uma satisfação instintiva prim ária e a uma
ab .ten çao dos atributos contidos na personalidade. O s grandes
omens e oje eixam perceber a m ediocridade quando disputam
em atos e m anifestações os favores exteriores em benefício de
seu ín ívi tiaism o udo hoje é prom oção individual e despis­
ta-se um Líder pela facilidade e certeza com que sabe deP nir,
ao as próprias i éias c o próprio pensam ento, m as a idéia e o
pensam ento coletivo inorgânico, infiel, flexível, m aleável e tra n -
s to n o . N ao e o Líder que transm ite e, sim, o que define o que
o r f f l T qUer p c n s a r- E la que ter^a responsabilidade de guiar e
n restín ’n PCnS<? C ‘? nc na sa t’s fa Ção individual de am pliar o seu
cão Oc • c C eco_nôm ;co- C uida apenas de "prom o-
meios e ín orm ações estão todos com prom etidos, não
com correntes autênticas e personalísticas de pensam ento, e, sim,
com opin ões e interêsses de grupos e facções, dogm as científicos
e religiosos, sem pre endereçados a conquista de posições e situa­
ções.
A atu al Civilização seguindo A r i s t ó t e l e s no particular da
disputa m encionada, relegou a plano secundário o problem a h u ­
mano, atendo-se apenas a atividades de sujeito quando consi­
derava objetivas , não o se n t:do da verdade real e autêntica,
que é a idéia de esforço no sentido da valorização de gênero
hum ano. R e n o u v i e r na reform ulação de princípios filosóficos, con­
ceitua como objetivo apenas a idéia que é o que se oferece
como objetivo representado na consciência. N a mesma corrente
se colocam B e r g s o n , P a r o d i , P a u l D u p o n t . ( * ) O trabalho, a
pesquisa ce n tífica, a atividade e o esforço m uscular constituem
ações subjetivas , porque o “objetivo” é a idéia e esta deveria
ser a elevação cada vez mais da dignidade h u m ana. A única
coisa real e objetiva é exatam ente a idéia e o pensam ento vol­
tad o s decididam ente p ara a difusão e acesso dos bens e v a n ta ­
gens d a cultura ao m aior núm ero. A ss'm descreve B u c k e n o
seu interêsse em reform ular princípios da Filosofia. ( **) Em
linguagem acessível na atividade do sujeito, diríam os que o co­
m erciante deveria ter no preâm bulo de suas atividades “ subjeti­
vas , a idéia de d ;stribuir o m elhor e em m aior volume e condições
favoráveis as suas m ercadorias, tendo um a finalidade subjetiva
de g an h ar dinheiro. A isto cham ariam a É tica profissional. C o n ­
tudo, pouca gente utiliza a ética nas suas relações sociais se bem
que clamem constantem ente em seu nom e.
A falta de conhecim ento de homem, se bem que se alardeie
Yai\ ta 9 ens e a necessidade de hum anism o, coloca a hum ani-
. . ,e à mercê das técnicas e especializações científicas, visando
a h lo so h a sensorial, a ponto de os povos se verem na fase de
suas reivindicações sociais e hum anizantes, sem líderes autênticos
que os q u e. D eu o alarm a O r t e g a y G a s s e t , tan to na sua cor-
respondencia aos jornais de P aris em 1938 como pela publicação
de seu livro Rebelião das M a ssa s” . O técnico de „1to nível e o
cientista são situados hoje em igualdade de condições no qu“
respeita ao conhecim ento dos problem as hum anos. A ssim , os atri-
butos de personalidade que d e v e ra m caber às elites, C hefes e

( * ) R e n o u v i e r — Essais
de Crít. Gen. Logique. I, p á g . 1 9.
B e r g s o n — Matiére et Memoire.
P a r o d i — La philosophie contemporaine en France.
P a u l D u p o n t — Les Problèmes de la Philosophie.
( * * ) B u c k e n — Gesch. der Phil. Terminologie, p á g . 6 8 .
Políticos, vêm encontrá-los como atôres na luta de competição
no que se refere a promoção de prestígio e conquista de bens”.
' es, que deveriam incutir a determ inação de difundir e d ar acesso
da cultura a um maior número, procuram justam ente ju n tar nas
própr.as mãos, p ara seu gôzo e satisfação, as benesses cujas ori­
gens e fundam entos foram entregues ao hom em . R eportando-nos
aos interêsses de um grupo social, no seu esforço em decisão de
evoluir e progredir, é necessário e im perativo que caiba ao maior
núm ero possível os benefícios de desenvolvim ento e de evolução,
dentro da justiça de outorgar a mesma oportunidade a todos.
C onseguido êste resultado, cam inharíam os progressivam ente, no
sistem a convencional de viver e na im plantação de um a m ística
indispensável a uma coletividade que se sujeita a sacrifícios e
penas na esperança de situações e condições m elhores.

fu n d a m e n to s e fa tô re s

A deficiente garantia da Segurança de G rupos sociais p ara


resg u ard ar e defender a própria C ultura, decorre justam ente de
não terem sido aplicados os recursos e valores incorporados nara
o o jetivo de d ar acesso e propiciar condições indispensáveis
e recursos espirituais e m ateriais de valorização do homem a um
maior número, contínua e progressivam ente. Assim, algum a parte
es orço e os valores m encionados são destinados ociosam ente a
cons ruir m aquinas de destruição do próprio hom em . C ontudo, tal
proce imento, tem em vista o caminho percorrido dentro de uma
a sa i osofia de vida, enaltecendo e dispensando atenções m aio­
res aos assuntos de m atéria do que da p arte realm ente nobre da
natureza hum ana: R azão e E spírito. Seguisse a H um anidade
outros rum os na perseguição decidida de divulgar o mais possível
as vantagens da C ultura, não haveria porque desviar um a p arte
o es orço e os valores visando defender grupos sociais em uso
e gozo de p arte dos bens ao alcance e do direito de to d o s.
., , ? C^° Presente da H um anidade nos induz como alternativa
a 1 cnti íca* grupos antagônicos, havendo a necessidade, ao ponto
is orico que oca izamos, de jogar com o esforço conjugado e
o e ivo para e ender as conquistas ad q u irid as. P reparam os cs
íom ens o grupo social p ara a hipótese de estar em perigo o
acervo cultural já in co rp o rad o . Q uando acenam os com o am or
L S ü * f w m° S,.Índ,UZm*d ?. e sugerindo o esforço coletivo tendo
nas confrnH■ -ma * f 6 a constituição hum ana é colocada
Hpcp 1<^ocs e «tas A própria vida resulta de antagonism os
L ^ í n0S ;SUStentad° reS da evolução b '°ló g ic a . N ão pode-
combatidn O,', Uh SC.m C nte enraizada de antagonism os e lutas ser
a era a por transform ações e m odificações sociais
decorrentes da luta do homem contra a natu reza p a ra construir
seu progresso e sua C ivilização. A s m aiores deform ações hoje
assim consideradas acêrca do procedim ento dos hom ens, têm tra -
iid o inestim áveis valores positivos p ara o hom em . A era econo-
mica liberal produziu extraordinários frutos p a ra o gênero h u ­
m ano. B aseava em um a aparen te injustiça social a sua atividade,
dado que disputava com proporções v an tajo sas a posse da ri­
queza. N ão é por outro modo que a filosofia pode identificar o
bem através da existência do m al. Só pode haver m elhoria e evo­
lução tendo em foco sem pre a insatisfação. E sta gera am bição,
difícil de ser controlada ou disciplinada. O egoísmo é p arte inte­
g ran te da n atu reza hum ana. A té que ponto poderem os sofreá-lo
em um sentido educacional não o sabem os. U m a coisa precisa
ficar bem esclarecida. A correção dos fatores negativos de quali­
ficação individual e coletiva necessitam precipuam ente de um
estad o hígido m ais satisfatório possível. O instinto, carac-
rística fundam ental do gênero hum ano, tem n a sua disciplina-
ção e socialização a tare fa m ais im portante d a E d u cação . A
R azão, fruto da constituição biológica, é atributo determ inante
da ação educacional. Se bem que todos os hom ens sejam racio­
nais, nem todos apresentam a m esm a capacitação m ental, onde
um conjunto de condições localiza o indivíduo em sua posição
social e sobretudo n a sua atuação no grupo. O assunto é tão
controvertido e discutível que os gênios que tan tas e im portantes
contribuições trouxeram à H um anidade, pela exacerbação de se­
tores de qualificação m ental, apresentavam no exam e to tal e
global condições vizinhas daquelas insociáveis. G ran d es vultos
do passado eram caracterizados por extravagância, palavra m o­
d esta p ara significar autênticas m arginalidades sociais.
Assim , pois, no desejo de valorizar o homem, precisam os de
qualificação m ínima de possibilidades orgânicas d a form ação da
R azão . E sta é que facilita a adaptação do ente hum ano ao meio
social em causa nos prim eiros contatos e nas prim eiras tentativas.
Seguem -se as ações orientadas no sentido da experiência, a p artir
dos meios suficientes de inform ar-se com que adquire a situação
de cidadão, onde p assa a com preender os deveres, já um a form a
de coação convencionalm ente consentida. A m á form ação d a
R azão to rn a esta fase excepcionalm ente difícil. Concluím os assim
que o cuidado na geração, a form ação e a constituição orgânicas,
são fatores prim ários, prim ordiais e fundam entais d a valorização
hum ana.
N ã o se pode, pois, conseguir os m elhores e m aiores resu l­
tad o s das ações, táticas e planos destinados a qualificação n e ­
cessária e indispensável de hom em p ara a evolução cultural do
grupo, sem que se possa dispor de condições biológicas fav o rá­
veis. C ontudo, na formação da família, os elem entos geradores,
que ultrapassaram bem ou mal o limiar da R azão, precisam cola-
u [aw e j COnSe^ tir í13 assistência a que não estejam suficientem ente
a 1 1 a os. esulta disso que dificilmente poderem os estabelecer
lerarquia entre a Saúde e a Educação, devendo os dois processos
assistenciais estarem profundam ente solidarizados e entrosados.
Wao poderem os falar em desenvolvim ento e evolução sem
que os mesmos participe o homem na posse dos requisitos su­
ficientes de cultura, consubstanciados na qualificação global. Se
a mao manipu ar a m áquina, a sua função é guiada pelo cérebro
e por este estabelecidos os requisitos necessários aos deveres e a
iniciativa indispensável para com preender os direitos. Em se ou­
torgando a mesma oportunidade satisfazendo certas mínimas sen­
sações instintivas, atendidos certos requisitos sentim entais n atu-
rais resg u ard ad a a securidade familiar e pessoal nos im previstos
a f 1 n °^ ’ "d P° emos conceber um cérebro disposto a
D ever de p ro d u z * . ^ C ^ detCrminaÇão ao cum prim ento do

cialmerife^n l emo^ ra ^'^a inquietante, que atinge o m undo e espe-


fazê lo m ^ ’ EXige que cada homem produzindo terá que
o Z r 'l n mm 03 0Utr0S h0I? Cns e para a Perfeiçoar e adquirir
d id e a Edur™ 6”1 de produ<^ã°- P ara tal objetivi-
sequir m e lh o r ^ 0 3 Í3dIita no sentido horizontal como con-
3 o s C ada reSUk3dOS d3S m á^ nas e d °* ínstru-
entob. C ad a indivíduo necessita produzir cada vez mais e sò-
a efaôreas S° braS l a v e i s para aten d er

» a q u M M a d T se m p re crM cm té de W d ^ “
propiciando as dc l!SO e de consumo,
número, som ente a Escola ^ n r í ” ” ? 3* ^ ! 8 d3 C u ,tu ra ao m aior
e O rqanizacão rnniiín ? Í3Zê' !° p d a C iência' T écnica
planejar, quando s e r ã o ^ p r X L ^ Í a o ^ x - 6 PreVer' '
poníveis. E ’ o único c a m in ^ maximo os recursos dis-
vim ento. T rê s novas ciências 03 lllta . p ara ° d esenvol-
avaliação e e x a m t » Ào '- x m inestim ável subsídio p ara
um diagnóstico a p r o x i m a d a s d e f o r m a c '? 5 ’f.Umanas* COm° q,UC
a serem corriqidTs spt™ • > maÇ°cs. distorções e atitudes
diferente se to rn a ’o indhsA A 9 Í m ,alificacão hum ana. M uito
qual ficada fôr o primeiro ta n to ° ' t * 0 ' C ° " ,Ud° « « » * > ■ *
ta rá paxa inteqrar-se nr> m l , hores condições êle apresen-
tendentes a evoluir e aDerfe'° ° segundo e cum prir obrigações
dêle. Ass^m a L L i a 1 Só"' í C.°nvivênS>a no grupo e fora
aquisições mais to p o rta n te s, « £ " 1 ^
cientes delim itações e disciplina. Com estas adquiriram novos
rum os a faina de reestru tu rar m elhores fórm ulas de vida social
e de procedim entos frente ao interesse do hom em . A M atem á-
t ca, pela E statística com pletou o quadro que enriqueceu sobre­
modo a economia política, ciência e arte de propiciar bens e m e­
lhores condições de vida a um m aior núm ero, utilizando os mesmos
recursos. Assim, duas categorias im portantes do conhecim ento e
da experiência vieram facil ta r a tare fa de aten d er ao objetivo
de qualificar o indivíduo. O primeiro, pelas ciências citadas, a
avaliação prevalente das qualidades de homem e de cidadão e
a etiologia dos procedim entos, e o tratam ento conven:en te. A
outra é a Econom ia Política, ciência e arte do E stadista, discipli­
nando e organizando a criação de riqueza para o bem coletivo.
A E statística veio colaborar intensam ente com ela resg u ard an d o
o sentido da méd a. realm ente o m elhor critério encontrado paxa
a ação da 0 'b e rn é tic a . Com F a y o l , T a y l o r , W a l l a c e C l a r c k
conseguiu-se o aproveitam ento pela racionalização de recursos.
A naiisando-se, contudo, os meios e os fins da produção cami­
nharem os muito além, pois que terem os que sublim ar o homem
levandc-o uma integração consciente de si m esm o. Lem bram os,
porém, que as diversas té c n x a s procuram m elhorar a vida dos
hom ens, valorizá-la, aperfeiçoá-la com a m edicina, a engenharia,
a política e o d ireito. O ra seria considerado parceladam ente como
anim al, ora como consum idor ou criador de riquezas, ora como
fração social e cidadão responsável. A dvertim os, contudo, que a
E ducação deverá fazer mu to m ais. R eúne tudo aquilo p ara en­
g randecer o hom em . In teg ran d o na fase da R azão e investido
dos deveres e direitos de cidadão, o homem ex altará êle próprio
os atributos do espírito, das idéias e do pensam ento como o ápice
sublime da valorização h u m ana. E is porque na política de desen­
volvimento e evolução a tare fa continuará sem pre tendendo a
absorver profundam ente e sem pre os claros vastos e desconheci­
dos do pensam ento para atingir à perfeição espiritual e ao refin a­
m ento m oral como satisfação últim a e a c a b a d a .
Sem tal condição de insatisfação, nenhum a categoria de v a ­
lorização conterá englobados todos os recursos potenciais, e ju s­
tam ente os mais sublimes do gênero hum ano. Sendo, pois, a vida,
a síntes-' perfeita da m atéria, todos os grandes hom ens do p a s­
sado dela se desfizeram pela vitória do espirito, das idéias e do
pensam ento. A êste resultado chegarem os nas etapas sucessivas,
desde a condição prim ária, individual e in sfn tiv a , p assando pela
com preensão e pelo raciocínio, a um cam po infindável am plo, qual
seja o aperfeiçoam ento do espírito, refinam ento do pensam ento,
oriqinalidade das idéias e novos cam inhos a serem percorridos!
perseguindo sem pre a V e rd a d e .
N ão será possível entender valorização hum ana sem conse­
guir integrar eficientem ente a família como célula social na d inâ­
mica do processo. Assim, serão consideradas as seguintes cate­
gorias de estágio do homem p ara congregar ações e atenções
ligadas ao imperativo de valorização global:
a) o indivíduo — valorização prevalente, instinto;
b) a família instinto e sentim ento, conform ação social;
c) o cidadão — moral e civismo. D ireitos e deveres;
d ) a personalidade — C hefia e Liderança — E ducação e
Exem plo. É tica.

O indivíduo nunca será com plem entado na sua form ação sem
que possua um elo sentim ental passível de incentivá-lo em subli­
m ar a m clinaçao instintiva. C om pete à Sociedade aten d er ao
genero umano na idade da formação, nas necessidades físicas*
H^r"315 6 sentw ientais Que nã° estejam à sua disposição. C onsi-
nnn „ y ; r / ^ 2 Um p ^,ríodo mais 011 menos longo de ics-
nnn«nfi'l'r) A^' ■ ^apacitaÇã° m ental limita e disciplina a res-
rpfpro ' * 3 C socia > tornando-a contudo desobrigada, no que se
atrihutn ° se,n !m ento’ 9u an do a R azão dem onstre aquisições de
de arb ítd 0 *.Para « i f l i r direitos a v«sta de
d ifX S ? d ev eres- muito a tarefa, da sociedade,
dificultando por outro modo a sua atuação, o atendim ento defii
nnm n M ! ,° n3S f UaS sensaÇões in st:ntivas de família e de
• ' aiS ar e na f°rm ação do cidadão e da personalidade,
m aiores ou m enores dificuldades correrão da ação eficiente nas
s o c L í r i n pete à Sociedade resguardar-se dos males
m a evolução? ° “ me" ° r intensidad*' i n f o r m e o estágio de

civilizacõe^nrpm ent° blStórico s° tem perm itido a consciência das


s u a a u Z j l T SSaS a Um limite máximo de oit° mil a™*- A
políticos n o ^ n f \ P^ em’ tem Sid° sacrif* ad a pelos interêsses
S em en tes o T Z t a COnsiderado- distorcendo, e rem ovendo
tu ras pass'idas O , T ” ^ tran sm ’'ssã° mais real das cul-
raran P mo f A d° ? “ atlSmOS religiosos, sobretudo, muito alte-
Cões oup t i hlStn qUand° tran sPla n tad a para as gera-
m ente a i r n ; T r ra m ;- , ArqUe° l0qÍa tem retificad° P - f u n d a -
led d o s I r ÍT T a % 6 Procedlm entos falsam ente estabe-
progresso 7 d a t í r ° S-r C ° ntUd° ’ ° S ^ m e n t o s básicos do
es tão f irm id o ^ A em Sua* o rin e n , mais prim árias
do cavalo C o n t r a A T f d a r 0 d a e n a d‘sc*pl>nação genética
S o ^ V S S ? T d° , IÍ !AL,*A1,X> acham ° s as CivUizações
m udade e pe%eTuida7eP d o m ente' ^ de
a t, u “ í £ £
A dvertim os porém, que o progresso atual, que denom inam os
Civilizaçao, ainda perm ite que som ente aproxim adam ente 20%
dos hom ens tenham acesso aos bens com uns provindos do P o te n ­
cial N atu ral que lhes foi confiado. C êrca de 7 5 % ainda não
conseguiram o acesso a uma conquista mínima de bens que os
classihquem na qualidade de gênero hum ano vivendo n a atu al
C ivilizaçao. E bem verdade que as C iências destinadas ao estudo
do Homem sejam de evolução recente, algum as mesmo ainda não
disciplinadas nas suas limitações e responsabilidades. A M a te -
m atica, que era cultivada para glória de alguns hom ens, tornou-se
hoje m aten a destinada ao bem com um . A Biologia, revelando os
segredos, as reações e a evolução orgânica, trouxe subsídios es­
senciais para reaju star fatores prevalentes da valorização hum ana
f Ua coorden ada especifica a Psicologia, m ostra os segredos da
mente, na sug analise isolada e na acom odação cívica. Enfim , a
Sociologia amplia o campo, dando a visão global e total, so­
m ando reações particulares e concluindo das resultantes gerais.
A conjugação de tudo concorre p ara capacitar o lider autêntico
e equacionar sua linha de ação objetivando a coletividade, o rq a-
nizando o conjunto, capacitando o particular e aparelhando o
cerebro para açao m uscular. É a C ibernética. P o r outro lado, a
ciencxa e a tecm ca de com unicação forçou a entrega m ais au tê n ­
tica do Real P oder Político nas m ãos do povo, levando êste a
im por a satisfação de suas m ínimas necessidades e a b ater-se pela
qualificação cívica.
A creditam os que na revolução social atual S p e n c e r não seria
levado a com parar a história das N ações como aquela dos ho­
m ens U m a irm andade universal, tendendo ao interêsse hum ano
n a ° desfaleceria. S p e n g l e r não diria que os povos "não se e s t;n -
t r o n ^ o s T r ^ r 1110, n3S sobrevivem despejados de su b stân cia. São
nor Z 1 na loreSta’ continu°u êle, secos e sem selva que
o a l b o ? r 3 e- Se^ S ai Perm anecem, elevando p ara os céus os
mesmo o S t ' ,£ V,Cm0S 3 recuPeraÇao da índia, da C hina e
mesmo o E g Ito, exem plos contraditórios nas frases chocantes.
Assim se cada grupo profissional ou social cum prir as d eter­
m inações eticas da sem ântica filosófica do "objetivo” , d i s d p l l
coL V p^ 3n "í. 38 cJuaIidades negativas individuais,
mo o egoísmo e a am bição, não terem os dúvida em afirm ar
que estara assegurado ao progresso atu al o destino de construir
um a autentica C ivilização.

q u a l if ic a ç ã o hum ana fren te à segurança n a c io n a l

E n q u an to a Civilização evoluida e aperfeiçoada não con­


g re g ar os povos e as N ações dentro, porém , dos princípios £
justiça social em um a irm andade universal, cada grupo social terá
que ter sempre viva a alternativa de defender os valores ad q u i­
ridos e o direito de acrescentar outros valores para uso e qôzo
de seus cidadaos. D ecorre disso, no ponto histórico por que p as­
samos na H um anidade, a obrigação de impor ao cidadão
o grupo uti izar os valores adquiridos ou im anentes no bene­
ficio comum. O Grupo H um ano poderá reclamar e lutar pelo
potencial disponível e não aproveitado com os meios conhecidos,
em seu beneficio. Com tal raciocínio não existe D efesa N acional
possível de contrapor-se com sucesso a reivindicações instintivas
ainda classificadas no campo individual das necessidades So­
m ente a S egurança N acional, que é o esforço do grupo social
em aproveitar o Potencial N atural que lhe coube, inicialmente
em conseguir evolução e desenvolvim ento em tem po útil, am plia o
campo de form ação cívica e atendendo nas proporções devidas
a suas obrigações, a valorização do H om em . P a ra aten d er ao
sentido de m aior aproveitam ento do Potencial há que conjuqar
H om Pm c> M or* * ^

A maior aspiraçao de uma N ação é possuir terra, em am pli­


tude e qualidade que perm ita conter riquezas e Potencial para
que sua populaçao encontre meios prim ários e instintivos ineren­
tes a fatores prevalentes de valorização. Q u ando existe a T e rra
ornou-se a N ação um P aís. C ontudo, na convivência da irm an-
f * , u" lversa} convencionando regras e conciliando interêsses,
, n,.en. ?. a dev^ res e gozando privilégios, haverá o im perativo
de disciplinar o D ireito, tanto o dos indivíduos como aquêle das
o k tiv id ad es, to rn ando-se à sociedade capaz de sintetizar no E s!
S o b e ra n ia ^ N ã n ^ tais atribuiÇões ciue culminam com a
Í T Z -N a °u baSta' con^ o . que possua terra e população

S i t S X S i f e ^ r rA ^ a c :,!tura V - W a
. n , t cam bio.
K ^ universal acenando com a fôr” mora” d t Z
d j * r ind,vi'
in teg rar a um a p o p u l a r de " d a d ã o s S° , ' Va o r k a 5ã ° “

Cões e a atitude sócia s e políticas reAu ltan d o ' e™ Perigosas rea-


leiro exiae a ~ t '.menso Potencial B rasi-
uma mística d ec isiv a * n eh ° ~eUS k ab itan tes Para estabelecer
d?. Segurança N acio m l a * w-a° Cl u ra^- T o rn a -se im perativo
cia. e a T é ra ic a e a ^ r o a n - ~ ^ !*UMana- dado a C 'ê n -
procura prover e prever a utHVa s]n tetizam o P lanejam ento. Ê ste
prever a utilização dos meios e recursos dispo­
níveis, conseguindo o seu máximo aproveitam ento. E ’ tal o re­
curso hoje existente que a idéia de que as necess dades progridem
em ordem geom étrica e os meios em ordem aritm ética tornou-se
inteiram ente falsa. Pois bem, a conceituação exata de S egurança
N acional é justam ente obter as m elhores inform ações das condi­
ções e situações existentes, congregar os recursos e meios visando,
dentro da melhor provisão e prev são a conquista de novos meios
e novos recursos, sem pre acima das necessidades coletivas, ob­
tendo novos valores que constantem ente avaliados encarnam o
P oder N acional. A dem ografia, que é fundam ento dêste, está
contudo subordinada a uma série de fatôres qualificativos. A l­
guns ligados ao indivíduo, outros ao sistem a de viver, alguns à
forma de estru tu ra social, e mu tos a questões básicas de asp ira­
ções e objetivos com uns que ditam a política, conseqüência m uitas
vêzes da tradição do c a rá te r. T em assim im portância quanto à
população: o volume, a densidade, a distribuição, a estru tu ra social,
a fôrça de trabalho e a qualificação global onde se firmam ques­
tões básicas na u n 'd ad e de pensam ento, na preservação da cul­
tura, nas aspirações a serem perseguidas e nos objetivos a serem
alc a n ç a d o s.

POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO H U M A N A PARA O BRASIL EQ U A C IO N A -


M E N T O PARA O CONCEITO DE VALORIZAÇÃO

D en tro das idéias expostas poderem os verificar que o P o te n ­


cial hum ano brasileiro ao invés de constituir uma fonte de P oder
N acional está gradativam ente se tornando um fator negativo do
m esm o. Logo, no sentido de prioridade, colocarem os a satisfa-
çao dos mais prim ários requisitos de valorização prevalente como
aquele que deverá d esp ertar a atenção no que respeita aos inte­
resses da S egurança N acional. O s meios e recursos existem ,
dispersos, pulverizados e ociosos, atendendo a uma parcela pe­
quena de suas ^possibilidades. Em um reg'm e ideal de viver qual
seja a convenção de liberdade, deveria scr estabelecida a co n tra­
p artid a de investir em ordem proaressiva e percentual uma parte
-dos valores conquistados anualm ente, visando à valorização indi­
v idual. P o r outro lado a falha de racionalização no aproveita­
m ento dos recursos n aturais nos levará a resultados im previsíveis.
Já G i f f o r d P i c h o t em sua obra "B etter living through w ise use
for resources” disse:

U m a N ação privada da liberdade pode adquiri-la:


um a N ação dividida pode unificar-se, m as um a N ação
cujos recursos foram destruídos p ag ará inevitavelm ente
com a pobreza, a degradação e a decadência” .
O trato racional da terra, o com bate ao esgotam ento da terra
por métodos técnicos, a educação do agricultor e suas dificul-
aaoes econômico-financeiras, a ingerência político-partidária no­
civa na Política agropecuária e a desordem adm inistrativa — são
u°in,Í0j 3 Serem f ten didos com a maior urgência. H avendo possi­
bilidades potenciais p ara atendim ento das necessidades prim árias,
ainda na formação individual, — sobretudo no campo de ativi­
dades _onde aliaríam os uma parte essencial de Saúde, qual seja a
nutrição, as lides agropecuárias são, outrossim , um setor econô­
mico de especial interêsse. N elas encontram os 67% da popula­
ção ativa do país, quase totalm ente necessitada dos fatores pri­
mários de valorização hum ana. À fôrça de trabalho resultante
em parca produtividade por má qualificação profissional alia-se
a atividade nociva d e stn rn d o os recursos naturais ou tornando
mais restrita a sua vitalidade. O esforço conjugado atendendo a
b au d e e a E ducação, redundaria em m elhores valôres econômicos
libertando, outrossim , os braços mais qualificados para as ativi­
dades secundárias. T en d o uma enorme superfície de terras aqri-
cultaveis, acum ulam os com a pior distribuição cêrca de 3 6 % ' da
população em uma área de 656.241 Q q, num a faixa m arítim a
de aproxim adam ente 100 quilôm etros. Com tal excesso de terras
7m aX L CT ^ c T T Pr° blema de minifúndio social e funcional
em cerca de 50% das terras trab a lh ad as. D ecorre logo o racio-
c W n n n T ,a m 0 S ‘ ° lonÍ2a<ões bem dirigidas dissem inando nú-
Í L ! r T aiS í ” aSSÍStidos que seriam sem entes hígidas
a s im S r1 V * d“ ,mStrf tiv o s- N ã ° basta, sendo a té nociva,
simples localizaçao física do agricultor.

° S requisit0s mínimos exigidos para


a vida do grupo s o c a i em causa, tendendo a ascender o nível
de qualificaçao de indivíduo a cidadão. A energia elétrica do-
m esuca e a canalização de água, possibilitando ao núcleo servir-se
dos meios m odernos de comunicações e de m elhorar a produtivi-
de e aproveitam ento dos produtos prim ários, são exigências
indispensáveis na form ação de núcleo populacional. A tendendo a
reqm sitos atinentes ao instinto e a inform ações atenderíam os con-

condizentresa cC
o0nCO T- ° S demaÍS fatôres de valorização
cond zentes com o aperfeiçoam ento do espírito, elevação dos p a ­
drões m orais e a utilização favorável da lib erd ad e. Ê ste certo
grau de independencia econômica refletiria n a qraça sequndo
Jk am o t m S ^ eSC° lher bCm ° S h° mCns de h e r a n ç a . R es-
Ção Em ” m , r VeZf lm perativo de ass°ciar S aúde e E duca-
difundidos necesskam osa d e CiPientef de reCU.rSOS ener9éticos bem
tamos de m aior força calórica e de m elhores
condições de esforço m uscular. Já G e o r g e W y th e em seu livro
Brasil, h x p an d in g E conom y” disse:

"A S aúde é indubitàvelm ente um dos m aiores p ro ­


blemas do B rasil de hoje, sendo que em nenhum outro
terreno podem tão grandes lucros, ser obtidos com in­
vestim entos relativam ente tão pequenos”.

E is porque advogam os que o regim e dem ocrático trate cuida­


dosam ente de disciplinar quotas percentuais orçam entárias que
completem a distribuição de R enda até atingir realm ente a 5 5%
para a E ducação E scolar (incluindo C iência e T écnica) e ’ um
mínimo e , / o p ara o setor S aú d e. O s investim entos assisten-
ciais no setor agropecuár o, se bem que com características assis-
tenciais to rna-se um investim ento de prazo muito m ais curto
tam bem com v an tagens econômicas im ediatas.
A nualm ente as estatísticas nos m ostrarão os rum os a sequir
no que respeita a a d a p ta r os fins aos m eios. N a s três faixas de
atividades soc ais: prim ária, secundária e terciária estará a a n á ­
lise indispensável ao estudo dos re su ltad o s. D im inuindo em pro-
porçoes favoraveis a atividade prim ária, aum entando sensivel­
m ente a secundaria e havendo substancial aum ento da terceira
a r Í n T 0", Cfa m Ínhando corrctos ^ que nos conduzirá
grandes destinos como povo e como N a ção .
á
A o dizerm os que a população m undial em cêrca de 75%
a ê n e r n T 2 3 “ ar9 *m dos requisitos mínimos de valorização do
M
M enos
enos ddee T20%
Ô ? ’ de
T brasileiros
SÍtU3r
estãon ° SS°
aptosP3ÍS na prir
a cum faixaasdeo b6riaa-
5% ‘
çoes de: cidadania tal como a República de A ten as sob a P r e s i
dencia de Péricles h á m ais de dois mil anos

r i s
cooperativistas nron.v^3^ 3 SOCiedade a traves de colaborações

dod°coe C°nSegUÍndo de cada^uarcoíaboraçõls d .W n t íd e acõr

do hom em . A doença é um a incidência e deverá e star sob ™


ponsabilidade m ista privada e oficial qnV> fnr j
cooperativism o. O L t i j o , e m X9m 0 ° “ *
aposentadorias, pensões, seguros, acidentes de t r a b d f e T â ^ r e s T i
dência higiênica. Como suplem entação, sobretudo a m elhoria so­
cial de instalações já existentes, atenderia à assistência m édica
em geral.

■frr° grave de estrutura existe na A ss;stência Social no


r3S* j a° sera Possível continuar sem um processo de unifi­
cação da Assistência M édica, organizando-se a C oordenada H os-
pita ar, onde seriam estab e lecd a s e disciplinadas as com petências
C ada H osPita]-Base consciente de sua respon­
sabilidade e atribuições, estendendo-se o mesmo para os H ospi­
tais istrital. R ural e Postos de S aú d e. A discrim inação de
dependência adm inistrativa, classes, municipais, estaduais e fe-
erais, ere profundam ente os preceitos universais do aproveita­
m ento racional dos recursos assistenciais. cuja fonte é social e
um ca. O s O rganism os de C oordenação não tira à unidade a
sua independencia, apenas regula com petêncas e atribuições. T e ­
mos como certo que aproxim adam ente 70% das verbas assisten-
ciais no Brasil constituem investim entos ociosos. O E stad o da
uana ara tem cêrca de 8 leitos hospitalares por mil habitantes,
um dos m dices mais elevados do m undo. Um índice de 4.5 é
b astan te razoavel. tal como se observa nos E . U . A . Pois bem. o
s a o c ta o tem uma péssima assistência m ^dico-hospitalar,
planejando sem pre a construção de nnVHO Ipif AC "Pviotrt « « n n íf

™ 7tpm
crátirn ' ° mm
" ^ r, esP°
____"i SáveI P d - form ação do E stad o D em o-
BIBLIOTECA
GRACIUANO RAMOS
A d m in is t r a ç ã o G eral — E stu d o s G e r a is 33

princípios que sublimam a Política e a É tica, assegurando o bem -


estar, enaltecendo a virtude, divinizando a continuidade da es­
pécie, garantindo a evolução criadora e convencionando a justiça
de cada qual ter e fazer o que lhe com pete — síntese da edu­
cação.

CONCLUSÕES

A tendidos os interesses individuais relativos a fatores prim á­


rios de valorização, estará o homem preparado p ara aceitar as
convenções sociais decorrentes da fase cívica e encarnadas no
c id a d ã o .
N a sua integração de valores da pessoa hum ana é o cidadão
levado a conceituar o E stad o como Instituição form ada para ser-
vi-lo. O regim e totalitário arvora-se no p rotetor de indivíduo.
U m E stad o rep resenta sem pre um P o d er coercitivo. P ro ­
curando contudo educar intensam ente e com am plitude, m anten­
do-se fiel aos preceitos de justiça social, v erá autom àticam ente
dim inuído seu papel coator dado que os cidadãos não se utilizam
totalm ente de suas p rerrogativas de liberdade. O resultado final
será sem pre o sistem a convencional de vida política — o regim e
dem ocrático.
Com o progresso da técnica de com unicações existe no m un­
do de hoie um surto de introm issão cultural violento levando aos
povos a consciência preponderante de seus direitos. O s valores
im anentes da natu reza constituem m ais que nunca o objeto de
reivindicações visando à posse de fatores prim ários e instintivos
de valorização do gênero hum ano.
A s condições e a conjuntura brasileiras de evolução e de
desenvolvim ento, em seu estágio de potencial natural de riquezas
acessíveis e inexploradas, obrigam a atenções especiais e decididas
p ara resg u ard á-las, p reservá-las e aproveitá-las dem onstrando ca­
pacidade e determ inação.
A s ações de valorização hum ana — qualificando nas necessi­
dad es individuais, atendendo a prerrogativas civicas dignifi­
cando n a personalidade, — plasm arão os ideais de liberdade
sem licenciosidade, unificarão o pensam ento n a S egurança
N acional, aum entarão os valôres de P o d er e im porão os direi­
tos de S oberania.
Em qualquer tem po será ultrapassada a fase de S egurança
N acional quando na luta pela valorização hum ana chegarm os
ao acesso da C u ltu ra ao m aior volum e da população do P la ­
neta. Em tal etapa, já a Ética, que é o R espeito à V id a , estará
incorporada ao acervo global de V alorização H um ana dos C h e­
fes e Lideres. P o d erá haver a transm utação em S egurança da
T e rra se a tan to nos conduzir a Ciência no seu esforço a procura
da V e rd ad e U niversal.

ANEXO N ? 1

POPULAÇAO MUNDIAL, RENDA E PRODUÇÃO ALIM ENTAR

C onferência: C onceito de valorização hum ana

O crescim ento da população da T e rra tem se acelerado sen­


sivelm ente de 1650 a 1750, avançando de uma taxa anual de 0,3%
a 0,5% no Século seguinte, atingindo 0,8 de 1850 a 1950. D êstc
ano até 1956 a tax a se elevou a 1,7% correspondendo em nossos
dias a um aum ento absoluto anual de 45 milhões, e, por dia
125.000. Em 41 anos duplicará, calculando-se em 5,7 bilhões de
habitantes p ara o ano 2 .0 0 0 . Em 1957 a população elevava-se
a 2.795 milhões com um a tax a de crescim ento aproxim adam ente
de 2 % .
O s recursos alim entares no m undo têm aum entado n a média
de 3 % , sendo que a Á sia tevê um a aum ento de 10% a mais em
1958 em relação ao ano an terio r. A m édia p ara o resto do
m undo é de 2 % .
São baixos os valores de produção "per ca p ita” da Am érica
do Sul, incluído o B rasil. O conjunto somou U S $ 3 0 0 .0 0 en ­
quanto os países anglo-saxões ela se elevou a U S $ 2 .1 0 0 .0 0 .
U m a fração elevada ainda da R enda N acional dos países
latino-am ericanos provém das atividades agropecuárias (prim á­
ria s), ou seja 30% , com parada com 5% dos países anglo-saxões.
N as atividades secundárias as cifras com parativas são as seguin­
tes: 25% e 40% respectivam ente.
A produção de aço, base das atividades econômicas secun­
darias as cifras com parativas são as seguintes: 25% e 40% re s­
pectivam ente .
A produção de aço, base das atividades econômicas secun­
darias (in d u striais), somou apenas 3 milhões de toneladas sobre
i u / m uhoes dos países anglo-saxões (1 9 5 7 ).
,, _ N ° c? “ í rcio intcrnacional a exportação elevou-se a 8,6 bi-
oes e U S$ e a im portação a 9,3 bilhões. O grupo anglo-
saxuo com população quase igual aos países latino-am ericanos,
exportaçoes foram três vêzes m aiores, ou 25,8 bilhões de U S $
f . T 0^ ^ , 20-9 bilhões- N a A m érica Latina o saldo
vo oi e 0,7 bilhões e nos países em com paração houve
um saldo positivo de 4,9 bilhões de U S $ .
A alim entação na A m érica L atina é insuficiente, em bora seja
gasto uma média de 5 0 % do orçam ento fam iliar em alim entos,
bebida e fumo com parados aos 3 0 % de gasto nos países anglo-
saxões.
O economista norte-am ericano P eter F . D rucker fêz as se­
guintes declarações:

“ M enos de um décimo da população m undial vive


no C ontinente N orte-A m ericano e desfruta de dois têr-
ços a três quartos d a R enda e dos produtos m undiais.
C êrca de 7 5 % da hum anidade que vive de um a renda
anual de m enos de cem dólares "per capita” não tem. O
conjunto, mais do que d ez por cento da produção m un­
dial. E sta disparidade econômica é m aior do que qual­
quer o u tra que já se tenha verificado no acidente desde
o advento da revolução industrial. E ’ um a disparidade
crescente; a distância en tre os países econôm icam ente
desenvolvidos e os subdesenvolvidos tem aum entado em
vez de dim inuir, não só nos últim os cinqüenta anos como
tam bém nos últim os dez anos” .
(R obf.kt C . C ook — Revista Brasileira de E statística”,
Julho-Dez. — 1959, p á g . 196).

BIBLIOGRAFIA

(1) Statistical Y ear Book of U nited N ations — 1958.


(2) G iorgio M ortara — Os Estudos Demográficos e a Política da população
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A lf reü S auvy — Da Provisão demográfica à previsão econômica. —
Idem ., Janeiro-Junho de 1959, p á g . 129.
— B augnee L in — Estatísticas Mundiais de Educação. — Idem Taneiro-
Junho — 1959, p á g . 31.
R obert C ook — Idem, Comentários, Julho-Dezembro, 1959, p á g . 196.

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