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ESTUDOS GERAIS
Jo sé de A l m e id a R io s
in t r o d u ç ã o
VALORIZAÇÃO DO H O M E M
D efinição
corao compr de
r encontrar
cuiaaae ae r f r çeo rd e stin
suaa r “r. ^ ,
adenuarln <» trabalho exato, p ara o homem
p = r„ dc ° 4 .° e “ s r s s ' . ob,endo/ « ••* * * * *
haja profunda d i a j í a de a m S Ê ’T “ de “ “ p,róp,ri0' cas0
se faca p q<> a , m oos. t , logico que tal alternativa
outorqar
outorgar ao
ao trah lí, ° comoan t°
trabalho n °i conceito
aquele de deverj que devemos
da inctim
oportunidade a todos. ' Ça dc d ar a mesma
c o n c e it o geral e s o c ia l f r f .n t e à l ib e r d a d e do in d iv íd u o
ío°riz°açãoa sem :q u f a a° ^ n í c lZ Z tV a.
especialmente n a ° portunidade seja dispensada a todos,
educação na fase 5 determinação. E ’ nesta idade gue a
periqos para o hnmp 13 T|C '"a ev0 !' <í|0, apresenta os grandes
gânica e pmico Í Z ? \ U ,“ maSSa ' ’" " a « * « v id a d e é inor-
g pouco consoente em suas manifestaçSes e atitudes, h a
vendo im periosa necessidade de ser d ad a autenticidade à lide
rança dos povos. U m lider ap resenta qualidades intrinsecas e
êle não poderá ser form ado. C ontudo a sua influência sôbre um a
parcela de opinião pública exigiria legitim idade em sua atuação.
C ontudo, seguiu a H um anidade as idéias de A r i s t ó t e l e s c o n trá
rias àquelas de seu M estre P l a t ã o . A quêle considerava m ais
im portantes os indivíduos, pois que, nasciam , sofriam , tra b a lh a
vam e m orriam . Êste, porém, outorgava muito acertadam ente a
maior im portância ao homem, dizendo que êste se perpetuava
pelos milênios fo ra. V em os, pois, o m undo seguindo a filosofia
sensorial ou dos sentidos e sendo, na aparência coletiva, era p ro
fundam ente individual, porque expunha m ais os hom ens aos ap e
tites d a ambição desm edida e aos im pulsos do egoísmo, quociente
negativo passível de redução ou elim inação. C ontudo, a filosofia,
do indivíduo viria ainda m ais acirrá-la ao invés d e com batê-la.
T ro u x e im ensos malefícios à hum anidade, neste ponto, as idéias
de A r i s t ó t e l e s . Sentiriam os hom ens a necessidade de "prom o
ções de individualism o , perdendo e deixando m arginais os sen
tidos hum anos de p ersonalidade. O ra , o rom ancista e o escritor
procurando m odificar e alterar o próprio pensam ento e as idéias
p ara "conseguir sucesso” na opinião pública. O ra , os políticos,
líderes inautênticos, procurando popularidade ao definir-se por
idéias e pensam entos preconcebidos p ara afin ar-se com aquêles da
m assa e da coletividade, sem pre levada a atitudes e procedim entos
oriundos de emoções, fatos e acontecim entos, não ap resen tan d o
perfeita organicidade em suas decisões. Já a definição de opinião
pública «inclinação p ara a verdade de um fato sem possuir contudo
os elem entos subjetivos e objetivos de certeza. Im previstos, fatos
emocionais, ocorrências sentim entais m udam ràpidam ente a ite-
rativa entao seg u id a” ; tudo isso nos m ostra a pouca co n sistên d a
das opinioes coletivas. A L iderança é um a A rte e não técnica
como e o caso de C h efia. N ó s poderem os criar C hefes m as nunca
criarem os L ideres. N u n ca a H um anidade estêve tão pobre de
Cirandes H om ens como agora. A o invés de os Líderes associa
rem -se aos requisitos de C hefia adquirindo técnica, e incarna-
rem -se no papel exato que lhes cabe de “ guiadores de hom ens”
orietando e am pliando por ação de "perso n alid ad e” a sua esfera
de influencia, eles e que são gu iad o s. O escritor e o jo rnalista
de hoje procuram mais na influência social, das tard e s de a u tó
grafos, festas, com em orações públicas, a sua "prom oção pessoal”
do que seguindo real e legitim am ente a A rte . E sta exige reco
lhim ento, isolam ento, ginástica do pensam ento, leitura p a ra am a
durecer a cultura própria que se consubstanciará n a exposição
de seu pensam ento e de suas idéias. São citados em pequeno
num ero os g randes escritores e rom ancistas de hoje que não se
entregam a uma intensa vida social de “prom oção individual".
E sta faz parte integrante do cientista, do escritor, do rom ancista,
do político e dos líderes. C l ó v i s B e v i l a q u a um expoente universal
das letras jurídicas do país, levou uma vida avêssa a atrativos
sociais. H e m i n g w a y , o grande rom ancista, vive isolado nas praias
cubanas. O que escrevem é autêntico como a própria personali
dade, dado que não existem “promoções individuais” . São líderes
verdadeiros porque transm item o próprio pensam ento sem sujei
tarem êstes aos movimentos de opinião pública. V em os, pois, que
o m undo de hoje está sem líderes genuínos. Foi seguido o indi
vidualismo de A r i s t ó t e l e s . T odos reclamam que a m ente h u
m ana não se encontra preparada para utilizar a m áquina que
inventou e aperfeiçoou. Seguindo a filosofia sensorial, ela está
sendo prep arad a e aperfeiçoada para o bem estar do homem.
Simbolicamente, quando a luta contra a N a tu reza traz o p ro
gresso, a m áquina dos homens é utilizada p ara voltar ao Ciclo
ca .arm onia com o Meio, fim último a que os filósofos antigos
estinavam os hom ens. A luta do anim al irracional pela sobre-
vivencia é um dos requisitos do ciclo de equilíbrio do m undo.
o as as utas terríveis dos hom ens não são propriam ente pela
existência e, sim, pela conservação do bem -estar de alg u n s. In-
ver em se, assim, em jôgo de pensam ento as posições dos anim ais.
A s despesas das duas últim as guerras se aplicadas n a ag ri-
cu ura raciona íza a já bastariam para elim inar a fome da face
nW t ° ° í m t? d° trabaIho 3 se9 u'r' sc seria p ara am -
S. f.Cne IC10S f 0 b em -estar# Longe disso nos encontram os
persistirm os na filosofia sensorial, acenando aos hom ens com
com T ? a * ,.e0 j ^ ‘as v ariadas, tôdas m ascaradas de místicas,
m-T,*.,-n j* ° ‘"1 e? er ao_s homens nas suas necessidades funda-
n h n iT r Val° n zaçao hum ana. A ntes de cuidar d a fome, ne-
hompn<; ° ” ' ença0 n° s P °derá facilitar a tare fa de conseguir dos
com a ° lÍ SUgeStã° ’ a conven^ ° conform ar-se
sptn rnt! E ^ C ,aZCr 0 que ^be comp etir. Com fome e
•nrii ; j enicn e resguardo da prole e da sobrevivência, nenhum
v e Z l J * MS Vanta9enS da Iiberdade de idéias e de
r> ° ^ ne!T Pro^u ra^a ter a titudes de personalidade, dado
rói*-, m u n d o . todo t 'prom oções individuais” . N ão grande
ciuenos N ^ COn®c9uir para a H um anidade com hom ens p e
na d e t e r . - 3 T T r fase da evolução histórica nos col°cou
h i t o s u tr -s p o í na L id e r M ç a
orqânica em n ■ SC EÇa° , v erdadeiros valores de qualificação
q ” a,s<>“ er cam adas sociais em que encontrem pára
mar um M n n d o T ó * m d h ° reS '" d “ i" d ° - ° s a
_ Em verdade o indivíduo de hoje é um escravo de sua am bi-
çao desm edida a cujo serviço coloca o egoísm o exacerbado. F or
m ando na m assa inorgânica o de m entalidade escorregadia com
atitudes e posições falsam ente estabelecidas e m ovidas por emo-
çoes e fatos mal interpretados, age também sem discern m ento,
sem rumo sem Razao e m uitas vêzes contra os próprios objetivos
que d efende. Q ueim a bondes e trens pela falta dos m esm os. Julqa
precipitadam ente seus líderes de um momento por um ato e pa-
avras que nunca praticaram ou pronunciaram . Assim, a falta
de cultura geral colocou o homem de classe média e mesmo aquêle
n rn fu n íf na P°siçao de m odesto operário. O cientista só conhece
vacão e ^ e l h 0 3 Ü '3 ^ specialidade> ap e rfe:çoada para a conser-
nrnhS. h0 n a d° bem -estar, desconhecendo todos os dem ais
problem as com uns do hom em . Êle é “ homem m assa” , e a sua
posição de Líder autêntico está v a g a . A coletividade, o povo a
in ü l T tregUe a Si p ró p ria- 30 seu ra co cín io
nados 3 SU3S atlVldades v acilantes, a seus im pulsos desorde-
lo riz S o ^ b M d fh o ™ ZT ^ ‘
( * ) R e n o u v i e r — Essais
de Crít. Gen. Logique. I, p á g . 1 9.
B e r g s o n — Matiére et Memoire.
P a r o d i — La philosophie contemporaine en France.
P a u l D u p o n t — Les Problèmes de la Philosophie.
( * * ) B u c k e n — Gesch. der Phil. Terminologie, p á g . 6 8 .
Políticos, vêm encontrá-los como atôres na luta de competição
no que se refere a promoção de prestígio e conquista de bens”.
' es, que deveriam incutir a determ inação de difundir e d ar acesso
da cultura a um maior número, procuram justam ente ju n tar nas
própr.as mãos, p ara seu gôzo e satisfação, as benesses cujas ori
gens e fundam entos foram entregues ao hom em . R eportando-nos
aos interêsses de um grupo social, no seu esforço em decisão de
evoluir e progredir, é necessário e im perativo que caiba ao maior
núm ero possível os benefícios de desenvolvim ento e de evolução,
dentro da justiça de outorgar a mesma oportunidade a todos.
C onseguido êste resultado, cam inharíam os progressivam ente, no
sistem a convencional de viver e na im plantação de um a m ística
indispensável a uma coletividade que se sujeita a sacrifícios e
penas na esperança de situações e condições m elhores.
fu n d a m e n to s e fa tô re s
» a q u M M a d T se m p re crM cm té de W d ^ “
propiciando as dc l!SO e de consumo,
número, som ente a Escola ^ n r í ” ” ? 3* ^ ! 8 d3 C u ,tu ra ao m aior
e O rqanizacão rnniiín ? Í3Zê' !° p d a C iência' T écnica
planejar, quando s e r ã o ^ p r X L ^ Í a o ^ x - 6 PreVer' '
poníveis. E ’ o único c a m in ^ maximo os recursos dis-
vim ento. T rê s novas ciências 03 lllta . p ara ° d esenvol-
avaliação e e x a m t » Ào '- x m inestim ável subsídio p ara
um diagnóstico a p r o x i m a d a s d e f o r m a c '? 5 ’f.Umanas* COm° q,UC
a serem corriqidTs spt™ • > maÇ°cs. distorções e atitudes
diferente se to rn a ’o indhsA A 9 Í m ,alificacão hum ana. M uito
qual ficada fôr o primeiro ta n to ° ' t * 0 ' C ° " ,Ud° « « » * > ■ *
ta rá paxa inteqrar-se nr> m l , hores condições êle apresen-
tendentes a evoluir e aDerfe'° ° segundo e cum prir obrigações
dêle. Ass^m a L L i a 1 Só"' í C.°nvivênS>a no grupo e fora
aquisições mais to p o rta n te s, « £ " 1 ^
cientes delim itações e disciplina. Com estas adquiriram novos
rum os a faina de reestru tu rar m elhores fórm ulas de vida social
e de procedim entos frente ao interesse do hom em . A M atem á-
t ca, pela E statística com pletou o quadro que enriqueceu sobre
modo a economia política, ciência e arte de propiciar bens e m e
lhores condições de vida a um m aior núm ero, utilizando os mesmos
recursos. Assim, duas categorias im portantes do conhecim ento e
da experiência vieram facil ta r a tare fa de aten d er ao objetivo
de qualificar o indivíduo. O primeiro, pelas ciências citadas, a
avaliação prevalente das qualidades de homem e de cidadão e
a etiologia dos procedim entos, e o tratam ento conven:en te. A
outra é a Econom ia Política, ciência e arte do E stadista, discipli
nando e organizando a criação de riqueza para o bem coletivo.
A E statística veio colaborar intensam ente com ela resg u ard an d o
o sentido da méd a. realm ente o m elhor critério encontrado paxa
a ação da 0 'b e rn é tic a . Com F a y o l , T a y l o r , W a l l a c e C l a r c k
conseguiu-se o aproveitam ento pela racionalização de recursos.
A naiisando-se, contudo, os meios e os fins da produção cami
nharem os muito além, pois que terem os que sublim ar o homem
levandc-o uma integração consciente de si m esm o. Lem bram os,
porém, que as diversas té c n x a s procuram m elhorar a vida dos
hom ens, valorizá-la, aperfeiçoá-la com a m edicina, a engenharia,
a política e o d ireito. O ra seria considerado parceladam ente como
anim al, ora como consum idor ou criador de riquezas, ora como
fração social e cidadão responsável. A dvertim os, contudo, que a
E ducação deverá fazer mu to m ais. R eúne tudo aquilo p ara en
g randecer o hom em . In teg ran d o na fase da R azão e investido
dos deveres e direitos de cidadão, o homem ex altará êle próprio
os atributos do espírito, das idéias e do pensam ento como o ápice
sublime da valorização h u m ana. E is porque na política de desen
volvimento e evolução a tare fa continuará sem pre tendendo a
absorver profundam ente e sem pre os claros vastos e desconheci
dos do pensam ento para atingir à perfeição espiritual e ao refin a
m ento m oral como satisfação últim a e a c a b a d a .
Sem tal condição de insatisfação, nenhum a categoria de v a
lorização conterá englobados todos os recursos potenciais, e ju s
tam ente os mais sublimes do gênero hum ano. Sendo, pois, a vida,
a síntes-' perfeita da m atéria, todos os grandes hom ens do p a s
sado dela se desfizeram pela vitória do espirito, das idéias e do
pensam ento. A êste resultado chegarem os nas etapas sucessivas,
desde a condição prim ária, individual e in sfn tiv a , p assando pela
com preensão e pelo raciocínio, a um cam po infindável am plo, qual
seja o aperfeiçoam ento do espírito, refinam ento do pensam ento,
oriqinalidade das idéias e novos cam inhos a serem percorridos!
perseguindo sem pre a V e rd a d e .
N ão será possível entender valorização hum ana sem conse
guir integrar eficientem ente a família como célula social na d inâ
mica do processo. Assim, serão consideradas as seguintes cate
gorias de estágio do homem p ara congregar ações e atenções
ligadas ao imperativo de valorização global:
a) o indivíduo — valorização prevalente, instinto;
b) a família instinto e sentim ento, conform ação social;
c) o cidadão — moral e civismo. D ireitos e deveres;
d ) a personalidade — C hefia e Liderança — E ducação e
Exem plo. É tica.
O indivíduo nunca será com plem entado na sua form ação sem
que possua um elo sentim ental passível de incentivá-lo em subli
m ar a m clinaçao instintiva. C om pete à Sociedade aten d er ao
genero umano na idade da formação, nas necessidades físicas*
H^r"315 6 sentw ientais Que nã° estejam à sua disposição. C onsi-
nnn „ y ; r / ^ 2 Um p ^,ríodo mais 011 menos longo de ics-
nnn«nfi'l'r) A^' ■ ^apacitaÇã° m ental limita e disciplina a res-
rpfpro ' * 3 C socia > tornando-a contudo desobrigada, no que se
atrihutn ° se,n !m ento’ 9u an do a R azão dem onstre aquisições de
de arb ítd 0 *.Para « i f l i r direitos a v«sta de
d ifX S ? d ev eres- muito a tarefa, da sociedade,
dificultando por outro modo a sua atuação, o atendim ento defii
nnm n M ! ,° n3S f UaS sensaÇões in st:ntivas de família e de
• ' aiS ar e na f°rm ação do cidadão e da personalidade,
m aiores ou m enores dificuldades correrão da ação eficiente nas
s o c L í r i n pete à Sociedade resguardar-se dos males
m a evolução? ° “ me" ° r intensidad*' i n f o r m e o estágio de
S i t S X S i f e ^ r rA ^ a c :,!tura V - W a
. n , t cam bio.
K ^ universal acenando com a fôr” mora” d t Z
d j * r ind,vi'
in teg rar a um a p o p u l a r de " d a d ã o s S° , ' Va o r k a 5ã ° “
condizentresa cC
o0nCO T- ° S demaÍS fatôres de valorização
cond zentes com o aperfeiçoam ento do espírito, elevação dos p a
drões m orais e a utilização favorável da lib erd ad e. Ê ste certo
grau de independencia econômica refletiria n a qraça sequndo
Jk am o t m S ^ eSC° lher bCm ° S h° mCns de h e r a n ç a . R es-
Ção Em ” m , r VeZf lm perativo de ass°ciar S aúde e E duca-
difundidos necesskam osa d e CiPientef de reCU.rSOS ener9éticos bem
tamos de m aior força calórica e de m elhores
condições de esforço m uscular. Já G e o r g e W y th e em seu livro
Brasil, h x p an d in g E conom y” disse:
r i s
cooperativistas nron.v^3^ 3 SOCiedade a traves de colaborações
™ 7tpm
crátirn ' ° mm
" ^ r, esP°
____"i SáveI P d - form ação do E stad o D em o-
BIBLIOTECA
GRACIUANO RAMOS
A d m in is t r a ç ã o G eral — E stu d o s G e r a is 33
CONCLUSÕES
ANEXO N ? 1
BIBLIOGRAFIA