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8.

10 ANEXO J

RECOMENDAÇÕES BÁSICAS DE SEGURANÇA POR


ATIVIDADES
Anexo J – RECOMENDAÇÕES BÁSICAS DE SEGURANÇA POR ATIVIDADES
Padrão Corporativo
PE – 0 BR – 00030 – PERMISSÃO PARA TRABALHO

ÍNDICE

Item Descrição Pág.


1- Objetivo 03
2- Considerações gerais 03
3- Recomendações Básicas de Segurança por Atividades 03
3.1 - Corte com equipamento oxi-acetilênico e solda elétrica 04
3.2 - Trabalho com carpintaria/serra circular 07
3.3 - Trabalho com esmeril de bancada 08
3.4 - Trabalho com maquita e lixadeira 10
3.5 - Trabalho com máquina clipper 11
3.6 - Trabalho com martelete 12
3.7 - Trabalho com jateamento por granalha de aço 13
3.8 - Trabalho com roçadeira mecanizada 14
3.9 - Trabalho com betoneiras 15
3.10 - Trabalho com compactador (sapo) 16
3.11 - Trabalho com hidro jateamento (considerando o seu sistema para envio de água 17
pressurizada)
3.12 - Trabalho c/ pintura utilizando pistola 18
3.13 - Trabalho em equipamento elétrico 18
3.14 - Trabalho com guindaste 21
3.15 - Trabalho com caminhão munck 23
3.16 - Trabalho com pá mecânica 24
3.17 - Trabalho com rolo compactador 25
3.18 - Trabalho com retroescavadeira 26
3.19 - Trabalho com empilhadeira 27
3.20 - Trabalho com PTA (Plataforma de Trabalho Aéreo) 28
3.21 - Trabalho com caminhão a vácuo 29
3.22 - Trabalho com grua 31
3.23 - Armações de aço 34
3.24 - Trabalho em ambiente confinado 34
3.25 - Trabalho de escavação 36
3.26 - Trabalho em altura 40
3.27 - Trabalho com radiografia industrial 47
3.28 - Trabalho com equipamentos que possuem energia armazenada 47
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1-OBJETIVO:

Estas recomendações objetivam estabelecer alguns procedimentos de SMS, que devem ser analisados
previamente quando na abertura da “PERMISSÃO PARA TRABALHO”, sejam de manutenção, montagem,
desmontagem, construção, inspeção e reparo de instalações, equipamentos ou sistemas em áreas
operacionais de acordo com as normas vigentes.

2-CONSIDERAÇÕES GERAIS:

- Vedado retirar protetores removíveis de máquinas e equipamentos, à exceção de limpeza,


lubrificação, reparo e ajuste;
- Vedado afastamento dos operadores da área de controle das máquinas ou equipamentos sob sua
responsabilidade, quando em funcionamento;
- Vedado manter controles de máquinas e equipamentos fora do neutro, sem freios acionados e manter
ativos quaisquer meios de acionamento acidental de máquinas e equipamentos quando fora de operação;
- Vedado operação com cargas suspensas sem a presença de sinaleiro portando rádio;
- Vedado deixar ferramentas manuais sobre passagens, escadas, andaimes e outras superfícies de
trabalho ou de circulação quando fora de serviço;
- Vedado início de qualquer escavação ou fundação sem que o responsável se informe a respeito da
existência de galerias, canalizações e cabos, na área onde serão realizados os trabalhos, bem como deixar de
estudar o risco de contaminação do subsolo por emanações ou produtos nocivos;
- Vedado deixar de inspecionar os escoramentos diariamente;
- Vedado deixar de sinalizar adequadamente tubulações enterradas;
- Vedado deixar de construir passarelas de largura mínima de 0,60m, protegidas por guarda-corpos,
quando for necessário o trânsito sobre a escavação;
- Vedado deixar de observar a altura e/ou distância mínimas da rede elétrica para os equipamentos de
guindar e estruturas elevadas, de acordo com o exigido pela concessionária;
- Vedado o uso de qualquer equipamento ou instalação elétrica sem o devido aterramento;
- Vedada a permanência de qualquer trabalhador (incluindo o sinaleiro) sob carga suspensa;
- Vedado o trabalho sob condições de chuva, raios ou ventos de mais de 30km/h (para trabalhos em
altura);
- Vedado deixar de usar qualquer EPI/ Equipamento indicado na PT/AR ou AST;
- Vedado qualquer equipamento de comunicação em área operacional que não seja à prova de
explosão;
- Vedado uso de empilhadeiras ou qualquer outra máquina auto propelida para transporte de pessoal
(no garfo, na pá, etc.);
- Vedado realizar qualquer trabalho em área operacional sem a devida cobertura do ASO, incluindo os
serviços para os quais se exige risco específico consignado.

3-Recomendações Básicas de Segurança por Atividades

As informações prestadas neste item servirão de auxílio para a confecção da AST/APR, cabendo ressaltar que
não exime a análise de algum outro item normativo ou técnico não contemplado, que deverá ser previamente
consultada junto ao setor de segurança do trabalho, para dimensionamento dos riscos/ perigos e medidas de
controle a serem adotados.

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Procuramos relacionar as atividades mais comuns que ocorrem em nossas unidades, porém caso ocorra
alguma que não esteja contemplada, da mesma forma deverá ser feito a prévia consulta ao setor de
segurança, com objetivo de estabelecer as medidas de segurança.

3.1- CORTE COM EQUIPAMENTO OXI- ACETILÊNICO E SOLDA LÉTRICA:


Os conjuntos Oxi- corte e solda são utilizados em serviços de montagem mecânica envolvendo corte,
acabamento de peças, chapas, entre outros. (Figura 1):

Figura 1

RECOMENDAÇÕES:
Para os serviços de solda utilizar, Máscara de solda, capacete com jugular e capuz, calçado de segurança, luva
cano longo de raspa, avental de raspa, perneira de raspa, protetor auricular e máscara PFF2 contra fumos
metálicos.
Em caso de trabalho com corte através do conjunto oxi- acetilênico e em altura utilize talabarte especiais com
alma de aço;
Em caso de trabalho com corte através do conjunto oxi- acetilênico, para proteção da vista utilize os óculos
para corte oxiacetileno constituído de lentes especiais;

Os equipamentos nas áreas adjacentes a do trabalho em execução devem estar a uma distância segura,
devendo ser inspecionados para que as centelhas ou chamas provenientes dos serviços não os atinjam.

...Se, junto à caneta do maçarico, as


“válvulas tipo corta fluxo” de ...Se os reguladores de gás estão em
... Se o equipamento, tanque
oxigênio e acetileno estão em boas boas condições. Fazer o teste de
ou instalação estão
condições (condição básica de fechar as garrafas e verificar se os
suficientemente ventilados.
operação). manômetros voltam ao zero.

...Se o equipamento, tanque ou


, ... Se na saída do regulador de instalação está livre de gases, líquidos
...Se o equipamento, tanque ou
acetileno existe a “válvula tipo corta instalação está bloqueado e
ou sólidos inflamáveis, explosivo,
chama seca” (condição básica de raqueteado, ou com flange cego ou
corrosivos, inclusive resíduo industrial.
operação). ainda tubulações desconectadas.

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...Se as canaletas, depressões ou


...Se o serviço for em altura, nos ...Se os cabos elétricos ou mangueiras
áreas próximas estão com algum
níveis mais baixos, se o local de gases estão em condições de
bolsão de gás ou qualquer outro
encontra-se limpo e isento de segurança, sem rachaduras.
material inflamável, explosivo, ou
qualquer material combustível.
combustível.

...se o equipamento, tanque ou


instalação está livre de gases,
líquidos ou sólidos inflamáveis,
explosivo, corrosivos, inclusive
resíduo industrial.

RECOMENDAÇÕES COMPLEMENTARES:

Obrigatório uso de anteparo para proteção da vizinhança (pipeshop), confeccionado em material


incombustível;
Em caso de atividades com utilização do conjunto Oxiacetileno, conforme acima, o mesmo deverá possuir
mecanismo contra retrocesso Válvula Corta Chamas de chamas na saída do cilindro, vide Figura 1A e na
chegada do maçarico (Válvula de retrocesso), vide Figura 1B. Se houver retrocesso de chama, fechar primeiro
a válvula do Acetileno e depois a do Oxigênio;

Figura 1A Figura 1B

Vedados inflamáveis ou explosivos próximos ao cilindro de Oxigênio (verificar compatibilidade);


Os fios, pinças e alicates de solda devem permanecer isentos de óleo, graxas ou umidade. Devem permanecer
em descanso sobre superfície isolante;
Máquinas de solda equipadas com regulador automático de voltagem que reduz a tensão em caso de arco;
Recomendações Específicas para área em atividades de Soldagem:
Para liberação de Serviços em área classificadas, somente com LIE = 0% e monitoramento contínuo da
explosividade. Proteger a área de solda em área classificada (“cabana” e lona incombustível para utilização
do maçarico, que somente poderá ser aceso com dispositivo adequado para tal. (Vedado uso de fósforo,
isqueiros, ponta de cigarros, dentre outros);
Os Cilindros não podem ser armazenados ou usados soltos. Sempre devem estar contidos por correntes. As
Mangueiras de Acetileno e Oxigênio devem estar íntegras e sem remendos; Vide Figura 1C e Figura 1D.

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Figura 1C Figura 1D
Mangueiras devem ser completamente purgadas após o uso e as válvulas completamente fechadas
(manômetros zerados);
Vedado o uso de cilindros vazando (corpo ou válvulas) ou apresentando amassamentos/sinais de acidente
anterior – realizar o teste com sabão para detecção de vazamentos;
Alimentação das máquinas de solda por chave blindada e aterrada ou disjuntor;
Cabos de máquinas de solda sem emendas, a 2,5m do piso para pedestres e 4,5m para veículos. Carcaça da
máquina de solda aterrada;
As máquinas de solda devem estar posicionadas, sempre que possível, em local seco, protegida contra
intempéries e fora de áreas classificadas;
As máquinas de solda devem estar posicionadas, mais próxima possível da frente de trabalho;
Cabo de aterramento da máquina deve ser isolado, ter garras apropriadas e estar conectado à peça a ser
soldada;
Na área de armazenamento de cilindros cheios e vazios, o local deve ser ventilado, sinalizado e construído de
material incombustível. Neste local deverá estar fixado as respectivas FISPQs dos produtos presentes. Vide
Figura 1E.

Figura 1E

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3.2-CARPINTARIA/ SERRA CIRCULAR


Operações de corte de madeira em geral; Preparação de formas (Figura 2):

Figura 2

RECOMENDAÇÕES:

Deverá Usar os EPIs recomendados: Protetor facial, capacete, calçado de segurança, protetor auricular; óculos
de segurança (contra impacto), luva de vaqueta ou tecido que proporcione maleabilidade, protetor auricular
e máscara PFF1.
Caso a atividade exista agentes perfuro cortantes adote luva apropriada de malha de aço ou similar;
Avalie a necessidade de utilização do Avental de raspa;
Usar empurrador e guia de alinhamento;
Manter as lâmpadas protegidas contra projeções de partículas;
Manter piso limpo, resistente, nivelado e antiderrapante;
Manter cobertura que abrigue a equipe contra a intempéries;
Portar sempre os EPIs recomendados para as tarefas;
Não utilizar ferramentas defeituosas ou improvisadas;
Ater-se apenas aos serviços descritos nas PTs, seus riscos e formas de mitigação.
Deverá ser dotada de mesa estável, com fechamento de suas faces inferiores, anterior e posterior, construída
em madeira resistente, material metálico ou similar de resistência equivalente, sem irregularidades e com
dimensionamento suficiente para a execução das tarefas;
Carcaça do motor aterrada;
O disco deve ser afiado e travado. Trocar se houver trincas, dentes quebrados ou empenados;
Transmissões mecânicas protegidas contra acesso acidental/indevido;
Possuir coifa protetora do disco, cutelo divisor e coletor de serragem, a qual deve ter sua correta destinação;
Ser operada por trabalhador qualificado e devidamente identificado (crachá). Manter no local foto, nome e
qualificação dos operadores autorizados a manusear a serra elétrica.

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3.3-TRABALHO COM ESMERIL DE BANCADA

Utilizados para acabamento de peças, como também para afiar de facas, tesouras, cinzéis e toda ferramenta
com fio cortante. (Figura 3):

Figura 3

RECOMENDAÇÕES:

Deverá Usar os EPIs recomendados: Protetor facial, capacete, calçado de segurança, protetor auricular, óculos
de segurança (contra impacto), luva de vaqueta ou tecido que proporcione maleabilidade, protetor auricular
e máscara PFF1;
Caso a atividade exista agentes perfuro cortantes adote luva apropriada de malha de aço ou similar;
Avalie a necessidade de utilização do Avental de raspa.
Um disco de 7 polegadas de diâmetro gira numa velocidade de 8.500 rpm (rotações por minuto), que é alguma
coisa parecida com 288 Km/h.
Quando um disco abrasivo se rompe, cada um dos seus pedaços sai numa direção diferente na mesma
velocidade de rotação, cortando o que aparecer na frente.
Este é o motivo pelo qual se deve tomar uma série de cuidados antes e durante a operação de esmerilhadeiras:

Material frágil

Um disco usado no trabalho de desbaste ou corte é frágil e pode quebrar;


Evite batê-los contra o solo ou deixá-los em contato com umidade, fato este que viria fragilizar ainda mais esse
equipamento, diminuindo muito sua vida útil.

Proteção ou coifa

Nunca retire a proteção a capa de proteção conhecida como “Coifa” da esmerilhadeira. A função da Coifa é
evitar que partículas provenientes do corte ou lixamento sejam projetadas contra operador do equipamento.
A Coifa também evita que em caso de quebra do disco o mesmo seja lançado contra o operador. Como vimos
acima a velocidade alcançada pelo disco é incrível, as possibilidades de cortes são reais, os cuidados também
devem ser.

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Roupas

Não use roupas frouxas quando estiver usando o equipamento. Evite ser puxado pelo equipamento, isso seria
causador de algum acidente.

Ferramentas

Use ferramentas apropriadas para colocar ou retirar os discos abrasivos do equipamento.


O certo é usarmos um par de ferramentas, uma das quais é conhecida como “forqueta” e outra é a chave de
boca, a chave de boca fixa o eixo da esmerilhadeira, enquanto que a forqueta se encaixa nos furos do flange
de fixação para apertar ou desapertar.
Não existe necessidade de apertar o parafuso com muita força, o próprio sentido de rotação do equipamento
dará o aperto adequado durante o trabalho.

Uso do disco

Não use força excessiva para cortar ou esmerilhar algo. O disco do equipamento não foi projetado para
suportar o seu peso;
Antes de iniciar os trabalhos deixe o disco girar livre por um tempo e observe se não tem oscilações no disco.
Se tiver procure trocar o disco, colocar da forma correta, corrigir…
Se notar trepidação no momento do lixamento procure averiguar o que está errado.
Use o disco específico para o trabalho a ser realizado
O uso de discos não compatíveis com o trabalho são um dos grandes causadores de acidentes com o
equipamento.
Segure firme e trabalhe com atenção!
Nunca use o equipamento segurando apenas com uma mão, segure sempre com as duas de maneira firme.
Se necessário for use luvas para aumentar o tato e segurança melhor.
Evite escutar músicas, MP3 ou qualquer outro tipo de coisa que possa tirar sua atenção do trabalho.
Trabalhar de forma atenta é um dos principais itens que colaboram para evitam acidentes.

Eletricidade

Não use o equipamento se estiver com fios desencapados. Imagine se acontecer de levar um choque quando
estiver lixando algo, o risco de perder a consciência por meio minuto que seja já leva ao risco do operador se
cortar sem perceber.
Não use o equipamento sem o plugue da tomada elétrica. Essa simples atitude evita o risco de choque, e é
simples de fazer;
Mantenha o cabo de alimentação a uma distância segura do equipamento;

Incêndio

Cuidado com faíscas próximo a materiais inflamáveis.

Desligando e guardando

Quando terminar o trabalho espere o disco parar para depois guardar o equipamento.
Guarde o equipamento em lugar adequado e com o disco virado para cima.

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Treinamento

Em todo trabalho que envolve risco, o treinamento é peça importante para evitar acidentes. Não permita que
pessoas não treinadas operem o equipamento. No treinamento devem constar das noções básicas em
eletricidade.

Dicas gerais

O equipamento pode projetar partículas a longas distâncias, evite pessoas que não forem necessárias ao
trabalho no local. Se a permanência for inevitável, forneça EPis a todas elas;
Não toque na parte em rotação;
O trabalhador deve garantir a estabilidade da peça a ser esmerilhada, utilizando morça, sargento, etc., a fim
de evitar seu movimento inesperado durante o trabalho, jamais o trabalhador devera firmar a peça com os
pés.
Não pressione o disco de corte lateralmente. Ele não foi projetado para isso;
Mantenha o local de trabalho sempre organizado a desordem é sempre uma causadora de acidente
Verificar a condição de aterramento do motor, conferindo sempre a voltagem da máquina com da rede
elétrica disponível;
Garantir que cabos elétricos de alimentação e rebolos estejam em perfeitas condições, aos quais deverão ser
devidamente armazenados e protegidos;
Usar os EPIs recomendados: Protetor facial, óculos de proteção, avental de raspa, manga de raspa, luva de
raspa, perneira de raspa, calçado de segurança, protetor auricular e capuz de proteção;
Sempre desligar o esmeril da tomada ao interromper o serviço (Não deixá-lo exposto na bancada de forma
que outro trabalhador possa acioná-lo de forma acidental);
Esmeril deve possuir duplo isolamento para uso em área industrial;
Utilizar a armazenar os rebolos de acordo com as recomendações do fabricante;
O operador deverá possuir noções básicas de eletricidade comprovada;
Atentar para as recomendações de trabalho a quente, principalmente quando em execução nas áreas
classificadas.

3.4-TRABALHO COM MAQUITA E LIXADEIRA

Serviços de acabamento das soldas em estruturas metálicas, tubulação, entre outras, no sentido de retirar
saliências de algo que não foi bem acabado. No caso de utilização de Maquita em serviços de acabamento,
corte de pisos, entre outros da construção civil. (Figura 4):

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Figura 4
RECOMENDAÇÕES:

Deverá Usar os EPIs recomendados: Protetor facial, capacete, calçado de segurança, protetor auricular, óculos
de segurança (contra impacto), luva de vaqueta ou tecido que proporcione maleabilidade, protetor auricular
e máscara PFF1.
Caso a atividade exista agentes perfuro cortantes adote luva apropriada de malha de aço ou similar;
Avalie a necessidade de utilização do Avental de raspa
Além das recomendações de segurança recomendadas anteriormente para esmeril devem ser seguidos os
seguintes itens abaixo:
Proteção do disco de corte sempre montada;
Observar as dimensões dos discos abrasivos;
O diâmetro do furo deve ajustar-se sem folga ao flange. Não utilizar peças de redução ou adaptadores;
Nunca utilize disco em mau estado e/ou desalinhado;
Verifique a regulagem de altura para ajustar a capacidade de corte;
Manter o cabo de alimentação elétrica sempre atrás da máquina;
Utilizar a ferramenta com o uniforme por dentro da calça e a serra de corte apenas em superfícies horizontais,
conforme orientação do fabricante do equipamento;
Nunca remova a serra de corte enquanto a lâmina estiver girando;
Nunca utilize esta ferramenta para corte de madeira de qualquer tipo;
O operador deverá possuir noções básicas de eletricidade comprovada;
Atentar para as recomendações de trabalho a quente, principalmente quando em execução nas áreas
classificadas;
Ferramenta deve possuir duplo isolamento para uso em área industrial.

3.5-TRABALHO COM MÁQUINA CLIPPER

Utilizada em nossas obras para Corte de Piso de Concreto (Figura 5)

Figura 5

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RECOMENDAÇÕES:

EPIs recomendados: Capacete com jugular, luvas de vaqueta, avental de raspa, óculos de proteção anti-
impacto, calçado de segurança com biqueira de proteção;
Inspecionar o ambiente de trabalho e remover obstáculos no piso;
A cada utilização verifique se a montagem do disco diamantado, se a mesma está correta conforme manual
do fabricante;
Remova imediatamente o disco diamantado danificado, pois podem colocar o operador em perigo durante a
operação;
Sempre opere a máquina com a proteção do disco diamantado instalada;
Nunca deixe a máquina sozinha, destravada ou sem proteção;
Vedado o uso de máquinas Clipper à explosão.
Atentar para as recomendações de trabalho a quente, principalmente quando em execução nas áreas
classificadas.

3.6-TRABALHO COM MARTELETE

Utilizado em nossas obras para romper concreto, materiais endurecidos (Figura 6)

Figura 6

RECOMENDAÇÕES:

EPIs recomendados: Capacete com jugular, luvas com amortecimento, avental de raspa, óculos de proteção
anti-impacto, calçado de segurança com biqueira de proteção, abafador de ruído e máscara PFF1;
Verificar a necessidade do uso de perneiras;
Os operadores deste equipamento deverão possuir
treinamento adequado, possuir ASO válido e só poderão
laborar se durante o horário de trabalho se portarem
cartão de identificação com o nome, cargo, tipo de máquina ou equipamento operado e fotografia em lugar
visível;
Isolar a área no entorno da operação da máquina, impedindo a entrada de pessoal não autorizado;

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Manter o equipamento desligado da tomada e na posição horizontal quando fora de operação. Vedado deixar
o martelete fincado no piso;
O operador deverá possuir noções básicas de eletricidade comprovada;
Nunca deixe a máquina sozinha, destravada ou sem proteção;

Promover o revezamento de operadores, dada a vibração produzida pela máquina;


Umedecer o material a ser quebrado (menor quantidade de poeira gerada);
Equipamento deve ter pressão interna adequada e as mangueiras devem ser verificadas a cada uso, para
fixação correta (braçadeiras adequadas), integridade e prevenção de vazamentos;
Certificar-se de que, sob o piso a ser quebrado não exista cabeamento ou tubulações de gás, água ou esgoto;
Aplicar leve pressão na máquina quando da demolição do piso. O excesso de força não irá acelerar a operação
e sim diminuir o rendimento da ferramenta, podendo reduzir o período de vida útil do martelete;
O sistema de compressão de ar deverá atender integralmente à NR13.

3.7-TRABALHO COM JATEAMENTO POR GRANALHA DE AÇO

Serviços de Preparação para pinturas (Figura 7)

Figura 7

RECOMENDAÇÕES:

EPIs recomendados: luvas apropriadas para uso com granalha, indumentária apropriada com capuz, calçado
de segurança e máscara de ar mandado;
Os operadores deste equipamento deverão possuir treinamento adequado e possuir ASO válido;
Estudar a forma de iluminação mais adequada ao serviço e ao local (normalmente EC). Estudar a forma mais
adequada de exaustão da poeira gerada;
Manter o equipamento desligado e travado quando fora de operação;
Verificar enclausuramento para não gerar partículas sólidas em suspensão;
Isolar a área do jateamento.
O sistema de ar mandado deve ser previamente checado e atender integralmente à NR13;
Mangueiras e dutos mantidos amarrados para evitar oscilações ou desgaste por vibração/tensão em terminais
e conexões. Inspecionar periodicamente mangueiras para presença de danos ou imperfeições;
A pressão deve ser aumentada vagarosamente no sistema, enquanto seus componentes são inspecionados
para vazamentos ou defeitos. Para os reparos, o sistema deverá ser despressurizado;
No término do trabalho ou em qualquer interrupção, os executantes devem se atentar para o
risco de queda, presente pela granalha utilizada.

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3.8-TRABALHO COM ROÇADEIRA MECANIZADA

Utilizadas em Serviços de capina (Figura 8)

Figura 8

RECOMENDAÇÕES:

EPIs recomendados: Capacete com jugular, luvas de raspa, avental de raspa, óculos de proteção anti-impacto,
protetor facial, perneira de raspa, calçado de segurança, abafador de ruído e protetor solar;
Os operadores deste equipamento deverão possuir treinamento adequado, possuir ASO válido e só poderão
laborar se durante o horário de trabalho portarem cartão de identificação com o nome, cargo, tipo de máquina
ou equipamento operado e fotografia em lugar visível;
Isolar a área no entorno da operação da máquina, impedindo a entrada de pessoal não autorizado, utilizando
anteparos para evitar projeção de material em pessoas e veículos;
Manter o equipamento desligado (vedado manter em marcha lenta) quando fora de operação;
O operador deverá conhecer os riscos da operação com motor de combustão interna e do combustível usado;
A correta forma de utilização da máquina em caso de operação em área classificada deve estar presente na
AR;
A máquina deve ser previamente inspecionada, atentando-se especialmente para vazamentos de combustível
e recipiente de armazenamento deste aberto ou com falhas de vedação;
Atentar para a presença de sinalização vertical e outros objetos no chão que possam gerar movimentos
involuntários da máquina pelo impacto do elemento de corte com os primeiros;
Ao fazer o amontoamento do material roçado deve-se evitar a obstrução dos sistemas de drenagem;
O material orgânico retirado do piso deve ser recolhido e é vedada sua queima a céu aberto.

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3.9-TRABALHO COM BETONEIRAS

Utilizada em serviços de concretagem em geral (Figura 9).

Figura 9

RECOMENDAÇÕES:

EPIs recomendados: capacete com jugular, óculos de proteção contra impacto, avental, luva de borracha,
protetor auricular, calçado de segurança de borracha e máscara PFF 1;
Os executantes deste serviço deverão possuir treinamento adequado, possuir aso válido e crachá de
identificação com foto;
Certifique-se de que haja espaço adequado para que o trabalho seja realizado;
A operação só deve ser realizada em local sólido e plano, que seja capaz de suportar o peso do equipamento
e a carga, evitando que a betoneira tombe;
Não mova a betoneira quando estiver carregada ou em uso;
Antes de ligar, verifique as condições da máquina. Observe o estado dos cabos, alavanca e acessórios e os
dispositivos de segurança;
Certifique-se que as partes móveis estejam protegidas por carcaças;
Nunca introduza o braço ou uma pá dentro da betoneira em movimento;
Após o término do trabalho, deve ser imobilizada com o mecanismo correspondente;
Não deve ser colocada a distância inferior a três metros da borda de uma escavação, evitando assim riscos de
quedas;
Devem-se verificar as condições do aterramento elétrico, antes de ligar a máquina;
Solucionar problemas elétricos na máquina é função do eletricista, e não do operador de betoneira;
Monitore sempre as lonas de freio e fricção, trocando-as regularmente;
Não deixe que caia graxa no disco de fricção e na cinta de freio;
Cuidado ao manusear o cimento. Esteja sempre com as luvas de proteção para impedir o contato.

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3.10-TRABALHO COM COMPACTADOR (SAPO)

Utilizados para compactação do solo em determinada área (Figura 10)

Figura 10

RECOMENDAÇÕES:

EPIs recomendados: Capacete com jugular, luvas de vaqueta, óculos de proteção anti-impacto, calçado de
segurança com biqueira de proteção e protetor auricular;
Os operadores deste equipamento deverão possuir treinamento adequado, possuir ASO válido e só poderão
laborar se durante o horário de trabalho portarem cartão de identificação com o nome, cargo, tipo de máquina
ou equipamento operado e fotografia em lugar visível;
Isolar a área no entorno da operação da máquina, impedindo a entrada de pessoal não autorizado;
Manter o equipamento desligado da tomada quando fora de operação;
O operador deverá possuir noções básicas de eletricidade comprovada;
Atentar para as recomendações de trabalho a quente, principalmente quando em execução nas áreas
classificadas.

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3.11-TRABALHO COM HIDROJATEAMENTO

Em serviços de preparação para pinturas no costado do tanque. Limpeza de peças em geral. (Figura 11)

Figura 11

RECOMENDAÇÕES:

EPIs recomendados: Capacete com jugular, luvas apropriadas para uso com água, óculos ampla visão, protetor
facial, calçado de segurança à prova d’água, protetor auricular, roupa à prova d’água, verificar a necessidade
de máscara de ar mandado ou cilindro autônomo;
Os operadores deste equipamento deverão possuir treinamento adequado e possuir ASO válido;
Isolar a área no entorno da operação do hidro jato, impedindo a entrada de pessoal não autorizado;
Manter o equipamento desligado e travado quando fora de operação;
Mangueiras e dutos mantidos amarrados para evitar oscilações ou desgaste por vibração/tensão em terminais
e conexões. Inspecionar periodicamente mangueiras para presença de danos ou imperfeições;
Todo equipamento elétrico em área vizinha a operação em que represente perigo para o operador, deve ser
desenergizado, protegido e ser mantido seguro;
Instalar sinalização de advertência: “PERIGO – MANTENHA DISTÂNCIA. HIDROJATO A ALTA PRESSÃO EM
OPERAÇÃO”;
A pressão deve ser aumentada vagarosamente no sistema, enquanto seus componentes são inspecionados
para vazamentos ou defeitos. Para os reparos, o sistema deverá ser despressurizado;
-No término do trabalho ou em qualquer interrupção, os executantes devem se atentar para o risco de queda,
presente pela água utilizada;
O sistema de ar mandado deve ser previamente checado e atender integralmente à NR13.

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3.12-TRABALHO COM PINTURAS UTILIZANDO PISTOLA

Aplica-se em Serviços de Pintura mecânica em geral (Figura 12)

Figura 12

RECOMENDAÇÕES:

EPIs recomendados: Capacete com jugular, óculos de proteção antirrespingo, luva nitrílica, protetor auricular,
calçado de segurança e respirador semi-facial constituídos de cartucho munido de filtros para agentes
químicos de acordo com as avaliações de agentes químicos realizadas de acordo com o PPR, quando couber;
Manter os equipamentos, máquinas e ferramentas em bom estado de conservação e uso;
Utilizar corretamente o EPI, conforme dimensionados nos programas legais PPRA e PPR e PCA.
Os executantes deste serviço deverão possuir treinamento adequado, possuir ASO válido e crachá de
identificação com foto;
Atentar às peças a serem lixadas pela presença de cantos vivos;
Em caso de pintura em Espaço Confinado, aplicam-se as regras da NR33;
Conhecer as FISPQs das tintas e solventes.

3.13-TRABALHO EM EQUIPAMENTO ELÉTRICO

Esta atividade aplica-se aos seguintes exemplos:

a) Manutenção em equipamentos elétricos energizados ou não


b) serviços de projeto, manutenção, execução, reforma e ampliação em instalações elétricas. (Figura 13)

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Figura 13

RESTRIÇÕES:

Todo trabalho de manutenção ou reparo em equipamento elétrico ou rede elétrica energizada com tensão
igual ou maior a 50 volts CA ou superior a 120 volts CC, só poderá ser executado por pessoal devidamente
capacitado e autorizado formalmente pela empresa, conforme NR-10 (do MTE).
Nenhum trabalho de manutenção ou reparo poderá ser executado em equipamento energizado com tensão
superior a 500 volts, salvo nos testes de corrente feito com equipamentos especiais, devidamente isolados e
com o executante do teste protegido com os EPI necessários.

RECOMENDAÇÕES:

Todo trabalho em equipamento elétrico somente poderá ser executado por trabalhador habilitado ou
capacitado e autorizados formalmente pela empresa, e mediante o uso de ferramentas com isolamentos
apropriados e estar ciente dos riscos que o trabalho oferece.
O uso de luvas e capacetes de alta resistência elétrica será obrigatório a todos os executantes de trabalhos em
equipamentos ou redes elétricas energizadas.
Sempre que possível, deve-se desligar os equipamentos ou redes elétricas onde serão executados os
trabalhos, pois não é recomendável executar trabalho com os mesmos energizados.
Os trabalhadores habilitados ou capacitados, deverão utilizar vestimentas adequadas às atividades devendo
contemplar, a condutividade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas.
Ao operar disjuntores ou qualquer equipamento de interrupção de circuito, cujos contatos estejam,
eventualmente descobertos, devem ser utilizadas luvas de borracha e proteção facial especiais que proteja
contra incidência de Arcos voltaicos.
As técnicas de inspeção por termografia devem atender os limites da zona controlada, previsto na NR-10, com
o acompanhamento de um profissional capacitado e autorizado.
Todo serviço em equipamento desernegizado que, por qualquer meio ou condição, houver possibilidade de
ser reernegizado acidentalmente deve ser requalificado para a condição de equipamento energizado. Contudo
para garantir que o equipamento a ser reparado esteja desernegizado, deverão ser atendidas todas as
condições abaixo, obedecendo-se a sequência:
Seccionamento do circuito através de disjuntor, chave faca, chave de fusível, etc.
Impedimento da reenergização do circuito, através de cadeado com uma única chave, que ficará em poder do
Emitente ou Co-emitente.
Constatação da ausência de tensão no circuito, através de instrumentos de medição;
Instalação de aterramento provisório e equipotencialização dos condutores interrompidos;
Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada;
Instalação de sinalização de impedimento de energização, através de etiquetas de advertência.
O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a autorização para reenergização, devendo ser
reenergizada respeitando a sequência de procedimentos abaixo:

Retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;


Retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização;
Remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais;
Remoção da sinalização de impedimento de reenergização; e
Destravamento, se houver, e religação dos dispositivos de seccionamento.
Deve ser adotada sinalização adequada de segurança, destinada à advertência e à identificação, obedecendo
ao disposto na NR-26 - Sinalização de Segurança, de forma a atender, dentre outras, as situações a seguir:

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Identificação dos circuitos elétricos;


Travamento e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra de comandos;
Restrições e impedimentos de acesso;
Delimitações de áreas;

Sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e de movimentação de cargas;


Sinalização de impedimento de energização; e
Identificação de equipamento ou circuito impedido.
Maiores informações sobre bloqueio e etiquetagem poderão ser consultadas no item 3.9 - EQUIPAMENTOS
QUE POSSUAM ENERGIA ARMAZENADA.

RECOMENDAÇÕES COMPLEMENTARES:

Vedado o uso de qualquer equipamento ou instalação elétrica sem o devido aterramento;


Vedado a entrada em subestações, locais de transformadores e CCMs sem a devida qualificação/habilitação
pela NR10;
Vedado o uso de qualquer equipamento elétrico que apresente emendas em seus cabos elétricos, aceitando-
se apenas as conexões via plug-tomada industriais;
Vedado o uso de qualquer equipamento elétrico cujo conjunto plug-tomada seja outro que não o industrial;
Vedado o uso de ferramentas manuais elétricas sem duplo isolamento;
Vedado realizar qualquer manobra elétrica sem que o operador porte o EPI e vestimentas compatíveis com a
energia envolvida na tarefa;
Vedado uso de cabos elétricos de alimentação dispostos no piso (mínimos: 2,5m para áreas de circulação de
pessoas e 4,5m para área de circulação de veículos);
Vedado manter equipamentos elétricos fora de uso conectados a cabos/fontes de energia;
Vedado o uso de qualquer ponto de aterramento pintado ou isolado de qualquer outra forma;
Vedado o uso de adornos pessoais para execução de serviços em eletricidade.

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3.14 -TRABALHO COM GUINDASTE

Utilizado em atividades de transporte vertical de materiais e peças. (Figura 14)

Figura 14

RECOMENDAÇÕES:

EPIs recomendados: Capacete com jugular, óculos de proteção contra impacto, luva de vaqueta, protetor
auricular (se necessário), calçado de segurança;
Deverão ser atendidos os requisitos das Normas Regulamentadoras: NR-11- Transporte, Movimentação,
Armazenagem e Manuseio de Materiais e NR-12- Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;
Os executantes deste serviço deverão possuir treinamento adequado, possuir ASO válido e crachá de
identificação com foto;
Nunca puxe, arraste ou levante qualquer carga colocada lateralmente em relação à lança;
Não ultrapasse a capacidade nominal da máquina;
Não desça rampas de frente com o guindaste carregado. O balanço da carga pode tombar a máquina.
Mantenha sempre a carga voltada para o alto da rampa e o mais próximo possível do avental de carga;
Não opere o guindaste com cargas que possam tirar suficiente peso das rodas traseiras, a ponto de acarretar
a elevação das rodas ou ineficiência da direção;
Evite elevações, buracos, manchas de óleo ou materiais soltos que possam prejudicar a estabilidade do
guindaste;
Faça curvas lentamente e dirija com cuidado, principalmente nas esquinas, fazendo sempre uso da buzina;
Não faça curvas em rampas Estará colocando em risco a carga, a máquina e, principalmente, você;
Evite partidas ou freadas bruscas. E lembre-se: marcas de pneus no piso são sinais de uma má operação;
Quando transportar uma carga, mantenha-a o mais baixo possível. Evite possíveis oscilações;
Ao deixar o guindaste, desligue o motor, engate uma marcha, abaixe completamente a carga e acione o freio
de mão. Calce as rodas quando estacionar numa rampa e sempre que estiver fazendo um reparo;
A movimentação de cargas oferece riscos intrínsecos a esta atividade. Quando executada nas proximidades
de redes de elétricas energizadas ou linhas de processo deve ser estabelecido um plano de contingência, para
casos de situações fora do controle. Se o cenário não for de fácil visualização, é recomendada uma APR.
(Figura 14A)

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Figura 14A

ITENS DE VERIFICAÇÃO COM GUINDASTES:

-Resistência e nivelamento do piso;


-Velocidade do vento (uso de anemômetro);
-Cargas laterais;
-Efeito de pêndulo;
-Locomoção com a carga;
-Operação próximo às linhas de AT.
- Patolamento correto (Figura 14B):
-Falta de isolamento de área;
-Falta de cabo guia;
-Pessoal circulando sob a carga;
-Sinaleiro indicando inadequadamente;

Figura 14B

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-Mais de um sinaleiro ao mesmo tempo;


-Ajudante segurando carga com a mão;
-Gancho sem trava de segurança;
-Carga em excesso;
-Amarração inadequada da carga;
-Cintas com desgaste e sem marcação de capacidade;
-Trabalhos próximos à rede de AT;
-Operador abandonando guindaste com carga suspensa;
-Guindaste patolado incorretamente ou sob solo não apropriado.
-Sinaleiro indicando adequadamente
-Mais de um sinaleiro ao mesmo tempo;
-Ajudante segurando carga com a mão;
-Gancho sem trava de segurança;
-Carga em excesso;
-Amarração inadequada da carga;
-Cintas com desgaste e sem marcação de capacidade;
-Trabalhos próximos à rede de AT;
-Operador abandonando guindaste com carga suspensa;
-Guindaste patolado incorretamente ou sobre o solo não apropriado.

3.15-TRABALHO COM CAMINHÃO MUNCK. (Figura 15)

Utilizado para transporte de máquinas, materiais diversos.

Figura 15

RECOMENDAÇÕES:

EPIs recomendados: Capacete com jugular, luva de vaqueta, óculos de segurança (anti-impacto), calçado de
segurança, protetor auricular, cinto de segurança com dois talabartes (quando trabalho for acima de dois
metros);
Os operadores deste equipamento deverão possuir treinamento adequado, possuir ASO válido e só poderão
laborar se durante o horário de trabalho deverá portar cartão de identificação com o nome, cargo, tipo de
máquina ou equipamento operado e fotografia em lugar visível;
Atentar à presença de rede elétrica no local (contato com fiação energizada) previamente à emissão da PT e
AR, bem como de outros obstáculos suspensos (viadutos, vigas, pipe racks, etc.);
Isolar a área no entorno da operação da máquina, impedindo a entrada de pessoal não autorizado.

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Patolar durante todo o período de operação, com vistoria prévia da resistência do solo;
-Inspecionar previamente a trava do moitão e a capacidade de carga do mesmo frente à carga a ser içada.
Indicação de carga máxima forjada de forma indelével em local visível do guincho. Inspecionar igualmente
todos os materiais e acessórios usados na tarefa de guindar;
Vedada a presença de operador ou similar na carroceria do munck durante a operação do guincho. Operador
deve amarrar a carga e arrumá-la previamente ao içamento;
Auxiliar deve permanecer com corda guia da carga fora da carroceria do munck (direcionamento) durante a
operação de guindar. Portar rádio e colete refletivo;
Quando fora de operação ou em deslocamentos, a lança do munck deverá estar recolhida em posição de
repouso;
Atentar para as recomendações de trabalho a quente, principalmente quando em execução nas áreas
classificadas.

3.16-TRABALHO COM PÁ MECÂNICA.


Utilizada em serviços de terraplanagem na remoção e movimentação de terras. (Figura 16)

Figura 16

RECOMENDAÇÕES:

Providenciar isolamento de área;


Utilizar sinalização para movimentação de cargas;
Os operadores destes equipamentos devem ser treinados sobre a correta forma de suspender a carga e
alertados sobre os riscos de içamento mecânico ao ar livre pela presença de vento;
Os operadores deste equipamento deverão possuir treinamento adequado, possuir ASO válido e só poderão
laborar se durante o horário de trabalho portarem cartão de identificação com o nome, cargo, tipo de máquina
ou equipamento operado e fotografia em lugar visível;
Obrigatória a indicação em um lugar visível da carga máxima de trabalho suportada.
Atentar para as recomendações de trabalho a quente, principalmente quando em execução nas áreas
classificadas.

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3.17-TRABALHO COM ROLO COMPRESSOR (COMPACTADOR)

Utilizados para compactação do solo. (Figura 17)

Figura 17

RECOMENDAÇÕES:
O operador deve estar familiarizado com o manual de instruções do rolo;
Vedada a “carona”;
Vedada a utilização de rolos que necessitem de ajustes ou reparos;
Apenas entre ou saia do rolo quando este estiver parado. Utilize as pegas e corrimãos do rolo;
As regras de proteções contra capotamento devem sempre ser seguidas quando conduzir o rolo sobre
superfícies irregulares;
Opere devagar quando fizer curvas fechadas. Mantenha as velocidades de operação recomendadas;
Evite operar em inclinações. Opere direto para frente ou para trás;
Assegure-se de que pelo menos 2/3 do cilindro é suportado por solo previamente compactado, sempre que
operar junto ao acostamento ou a imperfeições no piso;
EPIs necessários: capacete com jugular, calçados de segurança, protetor auricular, colete refletor, luvas de
vaqueta, óculos de segurança (contra impacto) e máscara PFF1 (se necessário contra poeira);
Os operadores deste equipamento deverão possuir treinamento adequado, possuir ASO válido e só poderão
laborar se durante o horário de trabalho portarem cartão de identificação com o nome, cargo, tipo de máquina
ou equipamento operado e fotografia em lugar visível.
Atentar para as recomendações de trabalho a quente, principalmente quando em execução nas áreas
classificadas.

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3.18-TRABALHO COM RETROESCAVADEIRA

Utilizada para movimentação de materiais, bem como escavação (Figura 18)

Figura 18

RECOMENDAÇÕES:

EPIs recomendados: Capacete com jugular, calçado de segurança, óculos de proteção (anti-impacto) e
protetor auricular;
Vedada a “carona”;
Os operadores deste equipamento deverão possuir treinamento adequado, possuir ASO válido e só poderão
laborar se durante o horário de trabalho portarem cartão de identificação com o nome, cargo, tipo de máquina
ou equipamento operado e fotografia em lugar visível;
Atentar à presença de rede elétrica no local (contato com fiação energizada) e dutos enterrados previamente
à emissão da PT e AR;
Isolar a área no entorno da operação da máquina, impedindo a entrada de pessoal não autorizado.
Atentar para as recomendações de trabalho a quente, principalmente quando em execução nas áreas
classificadas.

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3.19-TRABALHO COM EMPILHADEIRA


Transporte, descarregamento e armazenagem em geral de materiais e equipamentos (Figura 19)

Figura 19

RECOMENDAÇÕES:

EPIs recomendados: Capacete com jugular, luvas de proteção de vaqueta, óculos de proteção anti-impacto, e
calçado de segurança;
Os operadores deste equipamento deverão possuir treinamento adequado, possuir ASO válido e só poderão
laborar se durante o horário de trabalho portarem cartão de identificação com o nome, cargo, tipo de máquina
ou equipamento operado e fotografia em lugar visível;
Atentar à presença de rede elétrica no local (contato com fiação energizada) previamente à emissão da PT e
AR;
Isolar a área no entorno da operação da máquina, impedindo a entrada de pessoal não autorizado;
Manter velocidade compatível com a carga e local de tráfego da máquina.
Designar observador à operação portando rádio e colete refletivo;
Vedada “carona” na máquina ou no garfo;
Vedado o transporte de qualquer carga solta sobre o garfo;
Verificar o estado do piso na área de tráfego da máquina;
Vedado tráfego com garfo elevado (vazio ou ocupado);
Vedada a elevação de pessoal no garfo para trabalho em altura;
Atentar para as recomendações de trabalho a quente, principalmente quando em execução nas áreas
classificadas.

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3.20-TRABALHO COM PTA

A Plataforma de Trabalho Aéreo é um equipamento utilizado para facilitar o acesso em locais elevados,
substituindo desta forma a montagem de andaimes. (Figura 20)

Figura 20

RECOMENDAÇÕES:

EPIs recomendados: Capacete com jugular, óculos de proteção contra impacto, luva de --vaqueta, protetor
auricular (se necessário), calçado de segurança e cinto de segurança tipo paraquedista com duplo talabarte;
PTA deve possuir:
Dispositivo para nivelamento no piso;
Alça de apoio interno;
Guarda-corpo (vedado uso de cordas, cabos ou correntes ao invés do guarda-corpo);
Painel de comando com botão de emergência;
Dispositivo de emergência para baixar a lança ao solo em pane elétrica, hidráulica ou mecânica;
Sinal sonoro de subida/descida.
Cabos de alimentação com dupla isolação;
Plugs e tomadas blindados;
Aterramento;
Dispositivo Diferencial Residual (DDR);
Manual de Operação e Manutenção em Português;
Os executantes deste serviço deverão possuir treinamento adequado, possuir ASO válido e crachá de
identificação com foto;
Inspecionar equipamento diariamente antes do início dos serviços conforme NR18;
Operador deve manter, durante deslocamento:
Visão clara do caminho;
Distância segura de obstáculos, depressões, rampas e outros fatores de risco;
Distância mínima de obstáculos aéreos e da rede elétrica;
Durante os deslocamentos da PTA não devem existir operadores na cesta nem subidas em rampas com
inclinações superiores à máxima descrita no manual;
Quando fora de serviço, a lança da PTA deve estar recolhida e a máquina deve permanecer com acesso
restrito;
Vedada a operação de PTA sobre outro veículo (caminhão, trem, etc.);
Isolar a área em diâmetro suficiente para a operação segura da máquina;
Manter todas as ferramentas e materiais presos durante sua guarda na cesta;
Vedada a operação sob condições climáticas adversas;

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Vedada a instalação de escadas, andaimes ou qualquer estrutura sobre a PTA para atingir maiores alturas;
Vedada utilização da PTA como guindaste;
Vedado o uso da PTA para o transporte de trabalhadores e materiais não relacionados aos serviços em
execução.

3.21-TRABALHO CAMINHÃO A VÁCUO

Utilizados na limpeza do Sistema de água e óleo da unidade, colendo o material residual e destinando-o de
forma adequada. (Figura 21)

Figura 21

RECOMENDAÇÕES:

Para todo trabalho a ser realizado na unidade operacional que envolva o uso de Caminhão -Vácuo, deverá ser
elaborada uma APR.
O operador do caminhão vácuo deve ser habilitado para condução e operação do caminhão;
Tanto o operador quanto o ajudante devem utilizar os EPIs adequados para o local e para o produto que estão
manipulando;
Obrigatória a avaliação da viabilidade do uso do caminhão vácuo quanto ao produto a ser seccionado (se
inflamável, corrosivo ou outra condição de periculosidade).
Os caminhões vácuo devem ser inspecionados antes da utilização quanto à:
Existência de todos os acessórios necessários para a operação, tais como mangueiras, engates, adaptadores
para engates, ou outros específicos para o trabalho;
Existência de todos os equipamentos de segurança necessários (extintor, cabos de aterramento, calços e cones
de sinalização).
Ponto de aterramento e cabo em perfeitas condições (evitar centelhamento – eletricidade estática);
Corta chama ou abafador de faísca instalado no cano de descarga do CV;
Estado íntegro das mangueiras, conexões e válvulas, de modo a serem evitados vazamentos;
-Para funcionamento do sistema de vácuo, quando o motor do caminhão estiver funcionando, deverá ser
observado se o freio de estacionamento foi acionado.
Sempre calçar os pneus do caminhão.
O caminhão vácuo deve permanecer a uma distância mínima de 15m do ponto de onde será seccionado o
produto, devendo ser avaliada a posição mais favorável possível em relação à direção do vento.
Entenda como posição favorável àquela em que os ventos dispersam os gases, do produto seccionado e da
descarga do caminhão, para direção contrária à posição do veículo, cujo motor pode ser considerado fonte de
ignição.
A área de trabalho próximo aos serviços do caminhão vácuo deve ser isolada a pessoas estranhas ao serviço.

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Durante a operação com produtos inflamáveis a descarga da bomba de vácuo deve ser afastada pelo menos
20m de distância do caminhão vácuo através de mangueiras e posicionada de modo favorável e em nível
superior ao líquido seccionado, para evitar na presença de vapores de produtos;
O operador do caminhão vácuo deve ser acompanhado por pelo menos um ajudante para os serviços de
movimentação de mangueira.
Durante todo o tempo de operação deverá ser acompanhado o carregamento através dos visores de nível do
tanque.
O QUE DEVE SER OBSERVADO NO EQUIPAMENTO E ANTES DA OPERAÇÃO COM CV: (Figura 21A)

ATERRAMENTO FIAÇÃO ELÉTRICA

O QUE DEVE SER OBSERVADO NO EQUIPAMENTO E ANTES DA OPERAÇÃO COM CV:

CONTAMINAÇÃO RISCOS DE ACIDENTES

Figura 21A

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3.22-TRABALHO COM GRUA

Equipamento para elevação de cargas, por meio de um gancho suspenso por um cabo, e seu transporte, num
raio de vários metros a todos os níveis e em todas as direções. (Figura 22)
Constituídos de:
• Torre metálica
• Lança Horizontal
• Motores – Elevação, Rotação distribuição e circulação.

Figura 22

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RECOMENDAÇÕES:

EPIs recomendados para o operador: Capacete com jugular, luva de vaqueta, óculos de segurança (anti-
impacto), calçado de segurança, cinto de segurança com dois talabartes.
Somente será liberado o trabalho nesta atividade após a emissão PT, AST e LV respeitando todos os itens
relacionados na NR18 – Item 18.14.24 e seu anexo.
O funcionário que for executar a tarefa deverá estar com todos os EPI's obrigatórios.
Somente poderá executar esta atividade profissional devidamente qualificado.
Torna-se necessário manter o local de trabalho com isolamento instalado de forma
Eficaz, evitando assim a permanência de pessoas não envolvidas na atividade.
Verificar a existência de algum risco adicional a atividade a ser executada.
Manter o local de trabalho organizado de forma a evitar acidentes.
Elaborar plano de Cargas.
O operador deverá apresentar habilitação própria para a execução desta atividade e que
Esteja no período de vigência.
O local para execução da atividade deverá ser devidamente isolado devido à queda.
O equipamento deverá manter em local visível a capacidade máxima da carga.
A comunicação deverá ser executada por meio de rádio transmissor utilizando faixa exclusiva para que não
haja interferência de outros comunicadores não envolvidos.
O rigger deverá ter conhecimento do material a ser movimentado bem como peso e dimensões, para não
colocar em risco as pessoas envolvidas com a atividade e também as pessoas que estejam executando suas
atividades ao redor.
Somente será autorizado para trabalhar em altura, o trabalhador capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado
apto, através do ASO, com anuência formal da empresa.
Utilizar uma postura de trabalho adequada, de forma evitar lesões pessoais.
As gruas para trabalho, devem estar devidamente aterradas (NBR 5419).
Sempre que possível deve-se evitar a passagem de cargas por cima dos tanques de combustível, mas havendo
essa necessidade isso deve ocorrer a pelo menos 3m do ponto mais alto do tanque.
Havendo possibilidade de descarga atmosfera os trabalhos com a grua devem ser imediatamente
interrompidos. havendo ventos com mais de 40 km/hora, e movimentação de materiais à menos de 5m dos
tanques os trabalhos devem ser interrompidos
Na Montagem/ Desmontagem desde a colocação da base, lastro da base, da coluna, montagem da lança no
chão, colocação da contra lança e lastro de contra lança, lança, ligações elétricas e afinação de carga e
momento devem obedecer rigorosamente a especificações do fabricante.

MANOBRAS INTERDITADAS (Figura 22 A, B e C)

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Figura 22A

MANTENHA DISTÂNCIA
SEGURA DE REDES
ELÉTRICAS

Figura 22B

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Figura 22C

As operações realizadas por grua apresentam um elevado risco. Ao serem mal utilizadas, com a manutenção
deficiente e o não cumprimento das instruções do fabricante, podem provocar acidentes de graves
consequências, tanto para pessoas, como para a obra. Devemos sempre tomar as precauções necessárias
para sua correta utilização.

3.23-ARMAÇÕES DE AÇO

Dobragem e corte de vergalhões executadas sobre bancada ou plataforma apropriada, nivelada, afastadas
das áreas de circulação e devidamente coberta (Figura 23);

Figura 23

RECOMENDAÇÕES:
EPI recomendados: EPIs recomendados: Capacete com jugular, óculos de proteção contra impacto, luva de
vaqueta, protetor auricular, calçado de segurança.
Portar sempre os EPIs recomendados para as tarefas;
Não utilizar ferramentas defeituosas ou improvisadas;
Ater-se APENAS aos serviços descritos nas PTs, seus riscos e formas de mitigação.
Na Instalação das Armações devem ser adotados os seguintes cuidados:
Vedado caminhar sobre armações de aço instaladas em área – colocar pranchões de madeira sobre estas;
Vedada a existência de vergalhões instalados verticalmente sem proteção;
Isolar a área durante a descarga de vergalhões.

3.24-TRABALHO EM AMBIENTE CONFINADO

A emissão desta Permissão para Trabalho se aplica aos seguintes exemplos:


Trabalhos no interior de tanques, vasos e reservatórios (Figura 24);

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Serviço de escavação em valas ou subterrâneos;


Serviços em bueiros e galerias.

RESTRIÇÕES: Figura 24

A entrada em ambientes confinados só deve ocorrer após se esgotarem todas as demais formas de solução
do problema. Todos os possíveis controles devem ser adotados para evitar a exposição das pessoas aos perigos
potenciais. Desta forma, antes de entrar em ambientes confinados, um sistema de identificação de perigos
reais e potenciais, e de medidas preventivas associadas a eles deverá ser desenvolvido.
Somente executantes com avaliação médica atualizada e específica para a atividade (atestado de saúde
ocupacional - ASO) estão autorizados a executar trabalhos em ambientes confinados.
Em relação a trabalhos em espaços confinados deverão ser atendidos os requisitos da NR-33, principalmente
quanto a PET - Permissão de Entrada e Trabalho e medidas de controle. No local deverá estar fixado o símbolo
identificador padrão do espaço confinado (Figura 24A).
PT e PET para espaço confinado:
Nenhum trabalho em Espaço Confinado pode ser liberado sob chuva, raios e/ou sem que seja feito a medição
de O 2 e contaminantes em vários pontos deste ambiente. Em caso de condição IPVS, uso mandatório de ar
mandado ou cilindro;
Nenhum trabalho em Espaço Confinado pode ser liberado com LIE ≠ 0;
Somente executantes com avaliação médica atualizada estão autorizados a executar trabalhos em Espaço
Confinado;
Todos os trabalhadores de Espaço Confinado deverão possuir treinamento válido na NR33 com reciclagem
anual. Além disto, o ASO deve ter claramente consignada a aptidão para o trabalho em Espaço Confinado.
A PET deve atender a todos os ditames da NR33;
Uma PET por PT emitida;
PET sem campos em branco, rasurados ou consignados como não atendidos (condições impeditivas à
entrada);
Vedada a realização de qualquer trabalho em espaços confinados de forma individual ou isolada;
A emissão de PET não isenta a Unidade Operacional de emitir PT com AST e LV conjuntamente.

Supervisor de entrada

Emitir a PET antes do início das atividades;


Executar os testes, conferir os equipamentos e os procedimentos contidos na PET;
Assegurar que os serviços de emergência e salvamento estejam disponíveis e que os meios para acioná-los
estejam operantes;
Cancelar os serviços de entrada e trabalho quando necessário;
Encerrar a PET após o término dos serviços.

Vigia

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Manter periodicamente a contagem do número de trabalhadores autorizados no Espaço Confinado e


assegurar que todos saiam ao término da atividade;
O vigia deverá permanecer fora do Espaço Confinado, junto à entrada, em contato permanente com os
trabalhadores;
Adotar os procedimentos de emergência, acionando a equipe de salvamento quando necessário;
Operar os movimentadores de pessoas;
Ordenar o abandono do EC sempre que reconhecer algum sinal de alarme, perigo, sintoma, queixa, condição
proibida, acidente, situação não prevista ou quando não puder desempenhar efetivamente suas tarefas,
nem ser substituído por outro Vigia.
Exaustão e ventilação
A exaustão/ventilação forçada deve ser mantida de forma ininterrupta durante a execução dos trabalhos.
Preferencialmente, os ventiladores/exaustores devem ficar externos ao EC com mangotes
insuflando/exaurindo a atmosfera interior. (Figura 24B)
Ventiladores e/ou exaustores aterrados.

Figura 24A Figura 24B

3.25 -TRABALHO DE ESCAVAÇÃO

A emissão desta Permissão para Trabalho se aplica aos seguintes exemplos:


Serviços de escavação manual;
Serviços de escavação mecânica por trator, retroescavadeira, etc. (Figura 25).

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Figura 25

RECOMENDAÇÕES:

Inspecionar visualmente o local a ser escavado, definindo seus limites através de isolamento de área.
Consultar os departamentos responsáveis pela documentação das instalações para verificar a presença de
equipamentos, linhas ou cabos elétricos no local. Certificando-se de que a documentação esteja atualizada.
Confirmar com a manutenção as informações obtidas. (Podem ter ocorrido mudanças ainda não
documentadas).
Caso presentes linhas e cabos elétricos enterrados, bloquear, trancar, desligar e etiquetar.
Limpar previamente a área e escorar árvores e estruturas presentes:
Desligar cabos elétricos enterrados antes de iniciar a escavação;
→ Prever escoramento para talude instável mais fundo que 1,25m (comprovar estabilidade);
→ Prever escadas/rampas para escavação mais funda que 1,25m:

RECOMENDAÇÕES COMPLEMENTARES:

→ Limpar previamente a área e escorar árvores e estruturas presentes (Figura 25A):

Figura 25A

→ Desligar cabos elétricos enterrados antes de iniciar a escavação;


→ Prever escoramento para talude instável mais fundo que 1,25m (comprovar estabilidade);
→ Prever escadas/rampas para escavação mais funda que 1,25m (Figura 26B):

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(Figura 25B)

→ Depositar material re]rado da escavação em distância maior que a metade da profundidade da vala medida
da sua borda. Somente estacionar veículos pesados em distância superior a 2 vezes a profundidade da vala
(Figura 25C):

(Figura 25C)

→ Quando houver possibilidade de vazamento de gases/vapores ou infiltração de hidrocarbonetos, ventilar e


monitorar continuamente o local (Figura 25D):

(Figura 25D)

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→ Sinalizar e isolar con]nuamente os perímetros de valas (Figura 25E).

Figura 25E

→ Considerações com relação às escavações mecanizadas:

Durante as operações apenas uma pessoa deverá transmitir orientações ao operador;


Atentar para o distanciamento das linhas de energia;
Os empregados que não estiverem envolvidos, não deverão permanecer próximos a área de operação da
máquina;
Máquinas deverão possuir todos os equipamentos de segurança prescritos (cintos de segurança, extintores,
sinais de ré, faróis, buzina, dentre outros);
Exigir da contratada a inspeção diária formal das máquinas antes do início das atividades;
Operador deve estar devidamente identificado (crachá), com ASO válido contendo os riscos específicos
devidamente consignados.

→ Bate-estacas:

Operador qualificado e equipe treinada. Operador deve estar identificado (crachá) e com ASO válido contendo
os riscos específicos devidamente consignados;
Cabo de sustentação do pilão – Mínimo comprimento para garantir 6 voltas no tambor em qualquer posição
do pilão;
Em condição de descanso, o pilão deve permanecer na posição mais baixa.

→ Escavações manuais:

Trabalhadores devem manter espaçamento suficiente entre si para execução das atividades com segurança.
Escavações a céu aberto devem seguir todas as prescrições da NR21 (Trabalhos a Céu Aberto);
ASOs devem estar em dia e com os riscos específicos devidamente consignados;
Vedado o uso de ferramentas ou equipamentos improvisados ou defeituosos;
Vedado o trabalho sem os EPIs recomendados ou com os mesmos improvisados/defeituosos;
Vedado o início dos trabalhos sem o devido conhecimento integral da PT e dos riscos presentes;
Atentar para todos os cuidados contra insolação excessiva.

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3.26-TRABALHO EM ALTURA

A emissão desta Permissão para Trabalho se aplica aos seguintes exemplos:


Todo trabalho executado a uma altura acima de 2 metros do nível de referência que não seja em uma
plataforma padrão (possui guarda-corpo, rodapé e corrimão);
Trabalhos em fachadas;
Trabalhos em telhados;
Trabalhos em andaimes (Figura 26)

Figura 26
RECOMENDAÇÕES:

De acordo com a NR-35, a Permissão de Trabalho em altura deve conter:


Os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos;
As disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;
A relação de todos os envolvidos e suas autorizações, que estão inseridas junto às listas de Verificações (LV);
Para trabalhos em altura a Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita
ao turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não
ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.
Nenhum trabalho em altura pode ser liberado sob condições de vento (> 30 km/h), chuva, raios;
Somente executantes com avaliação médica atualizada e específica para a atividade (atestado de saúde
ocupacional - ASO) estão autorizados a executar trabalhos em altura.
A AST (Análise de Segurança da Tarefa) deverá contemplar em suas recomendações diretrizes da Norma ABNT
7678.
Utilizar cinto de segurança tipo paraquedista com talabarte preso a estrutura com dois talabartes.
Os andaimes, cadeiras suspensas e dispositivos de fixação devem ser montados por profissionais com
conhecimento e experiência comprovada.
Antes do início dos trabalhos em altura todos os dispositivos (cintos de segurança, estruturas dos andaimes,
dispositivos de fixação na estrutura, cadeiras de içamento, trava quedas, etc.) devem ser inspecionados pelos
usuários para identificar cortes, trincas, quebras, conectores soltos e desgaste excessivo de materiais.
Nos trabalhos em telhado providenciar pranchas para distribuição do peso numa área maior, providenciar
cabo guia para fixação do cinto de segurança.

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Eliminar a possibilidade de quedas de ferramentas, objetos, através da amarração de ferramentas, adoção de


rede em baixo dos trabalhos, guarda-corpo, rodapé e delimitação da área de trabalho através de sinalização
e isolamento.

RECOMENDAÇÕES COMPLEMENTARES:

LOCAIS DE RISCO

Todo local com altura acima de 2 metros do nível de referência que não seja em uma plataforma padrão
(possui guarda-corpo, rodapé e corrimão).
Os locais mais prováveis para ocorrências de acidentes de queda de altura, são:

• Tetos e telhados (frágeis ou não)


• Escadas
• Chaminés
• Estruturas elevadas
• Caixas d´água elevadas
• Plataformas e rampas (exceto PLECTs)
• Fachadas
• Andaimes
• Tubulações suspensas

Todos os executantes devem ser Habilitados (Para ser habilitados, devem possuir treinamento e ASO);
Inspecionar as condições das instalações de trabalho, antes do início e durante a execução, bem como dos
EPCs e EPIs a serem usados na tarefa;
Todo executante de trabalho em altura deve portar autorização para o tipo de trabalho em altura que irá
executar;
Isolar e sinalizar as áreas de trabalho em altura, sendo a área de isolamento suficiente para a locomoção de
pessoas e de peças necessárias para a execução do trabalho;
Vedado o trabalho em pisos superiores sem a correta amarração e arrumação das ferramentas a serem
utilizadas (na estrutura ou em bolsas/cintos específicos para guarda de ferramentas).
As condições climáticas devem ser levadas em consideração;
Os trabalhos em altura devem ser realizados após secagem completa do piso/telhado (Figura 27A).

Figura 26A

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Analisar os esforços aos quais as estruturas e equipamentos estarão sujeitos, respeitando o limite máximo
admissível;

Previamente aos trabalhos o requisitante deverá avaliar se algum membro da equipe não tem condições de
executar trabalho em altura naquele momento (condições físicas e/ou psíquicas) – buscar auxílio do SMS e
estar atento para comportamentos não usuais (sinais de sonolência, uso de álcool, apatia e/ou
agitação/euforia dentre outros);
Os cabos/mangueiras de equipamentos em uso no serviço devem ser presos em estruturas fixas pré-
determinadas, a fim de evitar qualquer dano ou perda de estabilidade das estruturas onde se encontram os
trabalhadores.

CUIDADOS ESSENCIAIS

Redes Elétricas

Deve ser observada a presença e proximidade com a rede elétrica, adotando as medidas suficientes para o
adequado grau de segurança ao trabalho.

Ancoragem
Para trabalhos que exijam ancoragem, todos os ditames da NR18 e NR35 devem ser seguidos, especialmente
os que se referem a prédios, andaimes, escadas, PTAs e telhados (Figura 27B).

TELHADOS E TETOS

- Acessos e
locais com estrutura de maior
fragilidade devidamente
sinalizados;

- Dispor pranchas e/ou


escadas adequadas e guarda-
corpo.
Figura 26B
- Antes da execução analisar a resistência dos pisos;
- Em hipótese alguma deve-se concentrar cargas num mesmo ponto;
- Atentar para locais que apresentam fragilidade, tais como: Telhas de fibrocimento, alumínio ou barro, pois
não são próprias para suportar cargas concentrada, assim como beiras de telhados que não suportam
cargas/pesos . (Figura 27C)

Figura 26C

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É proibida a execução de trabalhos em pontos que estejam acima de fornos ou qualquer outro equipamento
que haja emanação de gases provenientes de processos industriais.

UTILIZAÇÃO DE ESCADAS

ESCADAS FIXAS

Escadas fixas devem dispor de guarda-corpo em ambos os lados. O guarda-corpo deve possuir no mínimo
1,20m de altura e travessão intermediário 0,70m a partir do nível do pavimento.

ESCADAS DE MÃO

- Escadas de madeira sem nódulos e rachaduras. E vedado a pintura em escadas de madeira, sendo que
os seus degraus deverão ser fixados aos montantes através de cavilha de encaixe (Figura 27D);
- Extensão e o espaçamento;
- Escada de mão de abrir;
- As escadas de mão devem ser apoiadas em piso resistente e usadas apenas para acessos provisórios
e serviços de pequeno porte;
- Vedada colocação de escadas sobre quaisquer andaimes.

Figura 26D
ANDAIMES

PROJETO, CONSTRUÇÃO E MONTAGEM

Para montagem e desmontagem de andaimes devem contar dos seguintes itens:


Todos os trabalhadores devem possuir qualificação com treinamento específico para a montagem do andaime
em foco;
Obrigatório o uso de cinto de segurança tipo paraquedista e com duplo talabarte que possua ganchos de
abertura mínima de cinquenta milímetros e dupla trava;
Ferramentas utilizadas devem ser exclusivamente manuais;
Trabalhadores devem portar crachá de identificação e qualificação, com a data de seu último exame médico
ocupacional e treinamento.
O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentação e fixação, deve ser realizado por
profissional legalmente habilitado.
Projetos de andaimes fachadeiros, suspensos e em balanço devem ser acompanhados pela respectiva ART. As
montagens destes devem ser precedidas de projeto elaborado por profissional legalmente habilitado.

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O fabricante deve fornecer manual de instruções ou guia de montagem para cada tipo particular de andaime,
onde devem constar informações detalhadas de montagem e requisitos de fixação;
Os andaimes devem ser dimensionados apenas por profissionais habilitados;

PISO DE APOIO DO ANDAIME

- Deve ser estável e nivelado;


- Jamais devem ser apoiados sobre caixas, cavaletes, tambores ou quaisquer objetos similares;
- Devem ser suportados, nos pontos de apoio, por sapatas ajustáveis;
- Vedada a instalação de andaimes sobre piso de areia ou argila (mesmo compactadas) (Figura 26E).

Figura 26E

PLATAFORMA DE TRABALHO

Usar pranchões ou estrados de metal;


Piso de madeira: no mínimo com 30 mm de espessura, sem nós, rachaduras ou pintura que encubra
as imperfeições e os deixem escorregadios;
Sem espaços vazios entre os pranchões ou estrados e travados em ambas as extremidades;
O piso deve ser antiderrapante e nivelado, quando metálico;
Guarda-corpo, fechamento completo e rodapé. (Figura 27F)

Figura 26F

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ANDAIMES TUBULARES:

Acesso via escada incorporada à sua estrutura, de uma das seguintes formas:
Escada metálica, incorporada ou acoplada aos painéis com dimensões de 40cm de largura mínima e a distância
entre os degraus uniforme e compreendida entre 25cm e 30cm;
Escada do tipo marinheiro, montada externamente à estrutura do andaime, escada para uso coletivo,
montada interna ou externamente ao andaime, com largura mínima de oitenta centímetros, corrimãos e
degraus antiderrapantes.
Portão ou outro sistema de proteção com abertura para o interior do andaime e com dispositivo contra
abertura acidental.
Devem ser gravados nos painéis, tubos, pisos e contraventamentos dos andaimes, de forma aparente e
indelével, a identificação do fabricante, referência do tipo, lote e ano de fabricação.
As torres dos andaimes não podem exceder, em altura, três vezes a menor dimensão da base de apoio, quando
não estagiadas.

IÇAMENTO E PORTE DE MATERIAIS


Devem ser realizados por meio de cordas (Vide ANEXO ̈ Acesso por Corda ̈ da NR-35) de resistência apropriada
ou por sistema próprio de içamento;
Em caso de instalação de sistema de içamento por meio de roldanas no próprio andaime, estas devem ser
fixadas a 750 mm da viga vertical. (Figura 7G)

Figura 26G
ANDAIMES SUSPENSOS

Fixação e sustentação devem ser precedidas de projeto elaborado e acompanhado por Profissional Habilitado;
Possuir placa de identificação, colocada em local visível, onde conste a carga máxima de trabalho permitida;
É proibida a fixação dos andaimes por meio de sacos com areia, latas com concreto ou dispositivos similares.
(Figura 7H)

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Figura 26H

CABOS DE SUSTENTAÇÃO

Suspensão de andaimes Apenas cabos de aço, jamais usar cordas de fibras naturais ou artificiais;
Inspeção aos cabos de suspensão pelos usuários e responsáveis pelo trabalho;
Trabalhar somente com os cabos na vertical e estrado na horizontal;
Comprimento dos cabos na posição mais baixa do estrado, devem restar (seis) voltas em cada tambor;
A roldana do cabo de sustentação deve girar livremente e o respectivo sulco ser mantido em bom estado de
limpeza e conservação;
- Vedado acrescentar trechos em balanço ao estrado de andaimes suspensos.

Nenhum trabalho em altura pode ser liberado sob condições de vento (> 30 km/h), chuva e/ou raios;
Somente executantes com avaliação médica atualizada estão autorizados a executar trabalhos em altura;
Todos os trabalhadores de serviços em altura deverão possuir treinamento válido na NR35 com reciclagem
bienal. Além disto, o ASO deve ter claramente consignada a aptidão para o trabalho em altura.

Todas as recomendações acima devem ser complementadas com as diretrizes da NR-18 e NR-35 da Portaria
3214 do Ministério do Trabalho.

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3.27- TRABALHO COM RADIOGRAFIA INDUSTRIAL

A emissão desta Permissão para Trabalho se aplica aos seguintes exemplos:

a) radiografia por Raio X; (Figura 27)

b) gamagrafia.

Figura 27

RECOMENDAÇÕES:
Isolar a área;
Retirar pessoas da área a ser atingida;
Monitorar a exposição dos envolvidos na atividade;
Verificar interferência da radiação em instrumentos de controle de processo.

3.28-TRABALHO COM EQUIPAMENTOS QUE POSSUAM ENERGIA ARMAZENADA:

Aplica-se aos seguintes exemplos:

• Intervenção em linhas sobpressão;


• Intervenção em válvulas que estejam sobpressão;
• Mangueiras de ar comprimido e tubulações com pressão.
• Válvulas ligadas a um equipamento ou sistema que estiver fora de operação, em manutenção ou
reparo;
• Equipamentos acionados por outras fontes de energia diferente da elétrica (hidráulica, térmica,
química, etc.). (Figura 29)

Figura 29

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RECOMENDAÇÕES:

Estes equipamentos devem ser bloqueados e mantidos trancados com cadeados individuais, com uma única
chave, que deve ficar em poder do Emitente ou Coemitente. Adicionalmente devem ser colocadas as etiquetas
de advertência pelo Requisitante, Emitente e/ou Coemitente;

Siga os passos abaixo para o bloqueio de equipamentos que possuam energia armazenada:

Avise e esclareça toda a força de trabalho afetada pela paralização do equipamento ou sistema, esses
trabalhadores devem compreender perfeitamente o trabalho que está sendo executado.
Desligue o equipamento, isso pode significar desligar uma tomada, desativar um circuito, acionar um controle
ou fechar uma válvula.
Tranque o equipamento em todas as suas fontes de energia, use dispositivos de trancar a fonte de energia
tornando impossível para qualquer um restaurar a energia.
Coloque um aviso no equipamento de desconexão, bem como no equipamento em que será realizado o
trabalho, nunca remova o aviso de outra pessoa e nunca restaure a energia de um equipamento que tiver um
aviso.
Alivie a energia armazenada, dependendo do tipo de equipamento ou sistema em que estiver trabalhando,
remova o produto das tubulações (sangrar), aterre os circuitos, descarregue capacitores, alivie as tensões nas
molas e o potencial de gravidade.
Verifique se trancou tudo, teste o equipamento para ter certeza de que não funciona. Aperte o botão de
partida para ter certeza que bloqueou todas as fontes de energia e em seguida volte a posição de desligado.
Restaure a energia com segurança certificando-se de ter removido todas as ferramentas, e de ter montado
todas as proteções, providencie para que todos os funcionários afetados permaneçam fora dos limites de
atuação do equipamento ou sistema, remova as travas e avisos e restaure a energia.

LACRE E ETIQUETAGEM:

LACRE:

Evitar que a energia de risco cause dano aos trabalhadores colocando um cadeado na chave de desconexão,
válvula, disjuntor ou qualquer outro dispositivo isolante de energia na posição fechado/desligado.

ETIQUETA:

Dispor um aviso na área de lacre da máquina.


Lacres, etiquetas, cadeados individuais e outros deverão ser fornecidos pelo empregador/contratante;
Nunca utilizar o equipamento de lacre e etiquetagem para lacrar itens pessoais ou não autorizados;
Fazer constar o nome do responsável e demais informações na etiqueta;
O cadeado é pessoal, nunca deve ser emprestado ao colega do trabalho;
Lacres, etiquetas, cadeados individuais e outros só poderão ser aplicados ou removidos por funcionário
autorizado;
Se for utilizar apenas etiqueta, outras medidas devem ser tomadas: abrir um dispositivo extra de desconexão,
remover um elemento isolante de circuito, bloquear um dispositivo de controle ou remover o volante da
válvula;
Ler e seguir os procedimentos corretos da empresa. Os contratados também devem conhecê-los.

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TIPOS DE ENERGIA:

As máquinas podem utilizar ou conter energia:


• Elétrica;
• Pneumática;
• Cinética;
• Hidráulica;
• Potencial;
• Líquido sob pressão;
• Gases sob pressão.

Muitas máquinas utilizam tipos combinados de energia. Os padrões de lacrar e etiquetar aplicam-se a qualquer
fonte de risco que possa causar danos físicos aos trabalhadores.

SEIS PASSOS PARA LACRAR E ETIQUETAR:

• Preparar;
• Desligar;
• Isolar;
• Aplicar;
• Controlar;
• Verificar.

PEPARAR:

Quantas fontes de energia a máquina possui?


É suficiente colocar a chave da máquina na posição desligada para desativação ou há algo a mais para ser
feito?
Conheça o equipamento e sua fonte de energia antes de trabalhar com ele.
O supervisor deve fornecer os procedimentos ou a lista de verificação detalhada para desligar o equipamento
a ser reparado.

DESLIGAR:

Desligue o equipamento de acordo com os procedimentos. Isso pode ser feito colocando-se a chave na
posição “desligado” ou por um método mais complexo. Deve-se verificar com o supervisor qual o
procedimento seguro para total desligamento do equipamento.
Caso seja um equipamento elétrico, respeitar a sequência de desenergização prescrita na NR10.

ISOLAR:

Encontrar e isolar toda forma de energia que a máquina utiliza, incluindo: retirar fusíveis, efetuar desconexões
e isolar qualquer fonte secundária de energia. Não se limite apenas a retirar um fusível. Fusíveis podem ser
recolocados.

APLICAR:

Cadeados e etiquetas devem ser aplicados em todos os equipamentos energizados, válvulas e chaves. Tudo
que possa restaurar o fluxo de energia para a área deve ser lacrado;

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Os cadeados são o melhor meio de se conter a energia de risco, mas as etiquetas devem ser incluídas para
auxiliarem outros funcionários a identificarem a situação do lacre. As etiquetas contêm informações
importantes;
Se uma máquina está desligada e não há nenhum cadeado ou etiqueta, não pense que está segura para ser
ligada. Verifique, mais uma vez, antes de ligar qualquer máquina.

CONTROLAR:

Aplicar lacres e etiquetas não é o suficiente para a energia armazenada não causar prejuízos;
Certifique-se de desconectar ou controlar qualquer energia de risco que possa estar presente;
Verifique se todas as peças móveis pararam, alivie a pressão armazenada, limpe e bloqueie os flanges e dutos,
instale cabos terra e apoie ou sustente equipamentos elevados.

VERIFICAR:

Verifique os seus passos, repita e verifique cada fonte de energia a ser desligada, bloqueada, controlada,
etiquetada e lacrada adequadamente;
Informe a todos na área do serviço que você vai verificar os equipamentos novamente, por medida de
precaução;
Agora teste tudo:
Pressione todos os botões para ligar;
Pressione as alavancas de partida;
Teste qualquer controle de ativação que possa restaurar a energia para a máquina em que está trabalhando;
Quando tudo tiver sido testado, retorne todos os comandos para a posição desligado, impedindo que os
equipamentos se liguem automaticamente quando a energia voltar.
Agora sim, pode retornar ao trabalho!

Os seis passos para desligar e controlar as fontes de energia são apenas a 1ª parte dos procedimentos para
lacrar e etiquetar.

A 2ª parte é a remoção e reenergização do equipamento...


NOTA: Também para reenergizar eletricamente um equipamento, seguir a sequência prescrita na NR10.

REMOÇÃO E REENERGIZAÇÃO DO EQUIPAMENTO:

• Restaurar
• Informar os trabalhadores
• Remover os dispositivos

RESTAURAR:

Faça uma inspeção na área de trabalho, verificando as condições operacionais;


Garanta que todas as ferramentas tenham sido removidas da área;
Verifique novamente todos os componentes do equipamento.
As máquinas devem estar operacionalmente inalteradas.
Recoloque todos os dispositivos de segurança das máquinas;
Feche qualquer painel de acesso que foi aberto para realizar reparos nos equipamentos.

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INFORMAR OS TRABALHADORES:

Antes de remover qualquer lacre ou etiqueta, todos os executantes devem ser informados de que os
dispositivos de lacre e etiquetagem estão sendo removidos;
Repetir o passo anterior após remover todos os dispositivos de lacre e etiquetagem;
Certifique-se que todos os envolvidos na tarefa estão em posições seguras para reativação dos equipamentos
ou que foram retirados da área.

REMOVER OS DISPOSITIVOS:

Após a notificação de todos os funcionários, comece a remover os cadeados e etiquetas;


Cada dispositivo deve ser removido pela pessoa que o colocou. Se a pessoa não estiver presente, não o retire;
O plano para controle de energia da empresa deve ser seguido para a remoção do lacre.

RELIGANDO OS EQUIPAMENTOS:

Removidos os dispositivos, informar a todos da remoção que o equipamento está sendo religado;
Ao religar o equipamento, utilizar o procedimento padrão da empresa;
Verificar periodicamente se o equipamento e a área de trabalho se mantém seguros durante a partida.

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