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Aquilo que é realizado em circuitos monofásicos, com o controle por fase, pode ser estendido
aos circuitos trifásicos.
Podemos ter várias configurações para o controle trifásico, entre elas às das figuras 01 Y e 02
em Δ.
Uma das utilizações importantes destes gradadores (controladores CA - CA) é nos chamados
Soft starters.
Para o cálculo da potência na carga, sendo esta resistivas, podemos considerar três situações:
𝑈_(𝑅𝑀𝑆(𝑒𝑛𝑡)) 1 𝛼 𝑠𝑒𝑛(2𝛼 )
𝐼_(𝑅𝑀𝑆(𝑠)) = 𝑅
. √(3 − 2𝜋 + 4𝜋
) eq. 01
b) 60o < α < 90o
Da mesma forma que ocorre nos conversores monofásicos, tendo em vista o indutor, a
corrente nem sempre poderá ser “contínua”, isto é, poderá ocorrer que o SCR antiparalelo não
seja acionado havendo descontinuidade na condução da corrente.
Para ilustrar a utilização do controlador, suponhamos que a carga seja o motor trifásico da
figura 11.
Para ângulos de disparos maiores, teremos a título de ilustração, o mostrado nas figuras
seguintes.
Figura 14 Disparo em α = 60
Figura 15 Tensões e correntes para α = 90
Como é mostrado, verifica-se que poderemos fazer um acionamento com ângulo de disparo
alto (próximo aos 180 graus) e automatizando o circuito de disparo, de tal forma que o mesmo
varie desta posição até próximo de zero, aumentando assim o valor eficaz da tensão na carga
de forma gradual, evitaremos correntes elevadas de partida em máquinas de indução. É o
princípio de funcionamento dos Soft starters.
As formas de onda reais podem ser vistas em alguns dos softstarters desenvolvidos por alunos
em anos passados. Aqui um exemplo de um trifásico, onde os sinais de controle eram enviados
por fibras óticas.
Exercícios em anexo.