Avaliação de Sistemas de Acionamentos de Motores CC Baseados em

Retificadores

Maurício de Souza e Castro RA 172270316

Pedro Nogueira de Carvalho RA 162270755

Prof. Flávio Alessandro Serrão Gonçalves

Turma A - Laboratório de Acionamentos Elétricos – 2º Semestre de 2022.
Engenharia de Controle e Automação – UNESP ICT Sorocaba

02/10/2022

Introdução
O experimento de simulação trata de um sistema de acionamento de um motor de corrente
contínua baseado em retificadores, controlados e não controlados. Os circuitos foram
simulados no software PSIM 2021. A Figura 1 ilustra o primeiro circuito implementado. Na
armadura, foi posicionada uma fonte CA com tensão de armadura eficaz de 220 V e tensão de
campo igual a 266,6 V.

Figura 1: Sistema de Acionamento de Motor CC-ES empregando retificadores controlados..

1)

Figura 2: sistema de alimentação trifásico com ponte de graetz

4.1)

Figura 3: Tensão de armadura com a configuração da fonte relacionada com o ângulo alpha.

5.1)

Figura 4: Tensão de armadura com a configuração da fonte relacionada com o ângulo alpha, mostrando a partida suave
6.1)

Figura 5: Velocidade do conjugado

Figura 6: Torque do conjugado

Figura 7: Corrente de armadura

 Figura 8: Tensão de armadura
4.2)

Figura 9: Tensão de armadura com a configuração da fonte relacionada com o ângulo alpha

5.2)

Figura 10: Tensão de armadura com a configuração da fonte relacionada com o ângulo alpha, mostrando a partida suave
6.2)

Figura 11: Velocidade do conjugado

Figura 12: Torque do conjugado

Figura 13: Corrente de armadura

Figura 14: Tensão de armadura
 Discussão e Conclusão
O motor foi acelerado até o regime permanente onde observa-se a operação em frenagem
regenerativa, verificado na variação de corrente no intervalo aproximado entre 4 e 4,1
segundos, onde o ponto de operação é descontínuo (Figura 3). Ao atingir o ângulo de disparo (
α) igual a 150º a tensão média é 0, pois como a força contra eletromotriz (FCEM) é maior que a
tensão, bloqueando o tiristor, onde não há passagem de corrente (Figura 7).
Neste caso a velocidade é diminuída até 0 (Figura 5), ao passo de FCEM também atingindo um
valor nulo, até começar o movimento acelerado em sentido oposto. Desta forma gerando uma
FCEM negativa. Assim, com a tensão média entregue no conversor sendo maior que a força
descrita, o sistema opera como gerador.
Reduzindo novamente α = 0, a tensão média torna-se novamente positiva, gerando um pico
de corrente acentuado por volta de 8 segundos. Após este transitório o motor volta a operar
nas mesmas condições iniciais da simulação (Figura 3).
Na segunda etapa do experimento, retornando o ângulo de disparo igual a 150º, novamente
ocorre a operação em frenagem regenerativa no mesmo intervalo (Figura 9). Entretanto neste
2
caso, com a segunda carga, tipo ventilador (𝑇 = 𝑘ω ), onde estabelece-se uma relação
quadrática entre torque e velocidade, observa-se esta relação na simulação, onde a variação
até a FCEM igual a 0 é quadrática (Figuras 11 e 12).
É importante notar que neste caso a velocidade só atinge 0 rpm quando α = 0º, diminuindo
então o momento de inércia para, permitindo que o movimento volte em regime permanente
com um menor transitório de corrente (Figura 13).
Comparando os dois tipos de carga, pode-se observar que as respostas de tensão de
armadura, corrente e velocidade são semelhantes. A variação da tensão de armadura e
velocidade acontece proporcionalmente à medida que varia-se o ângulo de disparo. Em termos
de corrente observa-se que em regime permanente, com torque constante, ela estabiliza.
Diferentemente do torque com relação quadrática, onde a corrente cresce de acordo com o
tempo de simulação.