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Entenda melhor o Preceito Dominical

Primeiramente precisamos dizer que preceito é uma “lei”, porém é uma lei que se aplica somente para nós
Católicos. Ao nos tornamos católicos existe uma serie de aplicações que precisamos viver e as leis e
preceitos da Igreja dizem respeito, podemos dizer a essência do ser católico
O catecismo da Igreja nos diz a respeito dos preceitos:

“Os preceitos da Igreja inserem-se nesta linha duma vida moral ligada à vida litúrgica e
nutrindo-se dela. O carácter obrigatório destas leis positivas, promulgadas pelas autoridades
pastorais, tem por fim garantir aos fiéis o mínimo indispensável de espírito de oração e de
esforço moral e de crescimento no amor a Deus e ao próximo.” (CIC 2049)

Por tanto quando falamos de precito não estamos falando de nada arbitrário, ou que seja pesado demais
para que possamos cumprir. O preceito diz é como que o “salario mínimo” ou seja o mínimo que preciso
fazer para ser católico de foto.
A liturgia da Igreja é de uma riqueza sem igual, por isso a igreja coloca estes preceitos e de maneira
especial o precito dominical, para que possamos participar, viver e colher os frutos da liturgia em nossas
vidas.
A Igreja quando nos coloca um preceito ela está sendo sempre como uma mãe bondosa nos tomando pela
mão e Santo e nós como bons católicos devemos pois ser obedientes.
Existem pessoas que dizem não considerar o preceito dominical, porém este é um gesto de falta de fé
verdadeira e de profundo orgulho. Como nós podemos nos opor o que a Igreja nos instruir conduzida pelo
Espírito Santo, como nós podemos dizer que está errado ou que não consideramos o que muitos santos
consideraram. Diante dos preceitos e leis da Igreja nós devemos sempre com um gesto de verdadeira
humildade dizer o nosso sim.
A igreja deste de os primeiros anos de sua existência sempre observou o domingo como dia Santo os invés
de seguir o costume judeu de guardar o sábado.
A doutrina dos primeiros cristãos está baseada na ressureição, pois os primeiros cristãos guardavam o
sábado em observância da lei divina que após a criação do mundo colocou como norma o descanso do
sábado para horar a Deus pela criação. Os cristãos enxergavam desde os primórdios que Jesus com a
ressureição começou um novo tempo e realizou no domingo da pascoa uma nova criação. Assim o dia
santo de guarda passou a ser domingo o dia em que Jesus venceu a morte e confirmou a nossa salvação
realizada pela sua vida, morte e ressureição.
A observância do domingo aparece por exemplo nas Sagradas Escrituras, quando em Atos 20, 7:
“No primeiro dia da semana, estávamos reunidos para a fração do pão.” Também vemos São Paulo
falando em I Cor 16,2:
“Quanto a coleta em favor dos irmãos… Todo primeiro dia da semana, cada qual separe livremente o
que tenha conseguido economizar, de modo que não se espere a minha chegada para recolher os
donativos.”
Também na tradição da Igreja vemos claramente a observância do Domingo:
A Epístola de Barnabás, mesmo não fazendo parte da seleção dos livros da Bíblia, é um dos
documentos mais antigos da igreja, escrita no ano 74 d.C., anterior ao livro do Apocalipse e nos diz:
“Guardamos o oitavo dia (o Domingo) com alegria, o dia em que Jesus levantou-se dos mortos”
(Barnabás 15:6-8).

Também temos o testemunho dos santos, como Santo Inácio de Antioquia (✝107), Bispo e mártir da
Igreja:
“Aqueles que viviam segundo a ordem antiga das coisas voltaram-se para a nova esperança, não mais
observando o sábado, mas sim o dia do Senhor, no qual a nossa vida foi abençoada, por Ele e por sua
morte.(…) É absurdo falar de Jesus Cristo e, ao mesmo tempo, judaizar. Não foi o cristianismo que
acreditou no judaísmo, e sim o judaísmo no cristianismo, pois nele se reuniu toda língua que acredita
em Deus” (Carta aos Magnésios. 9,1).
São Justino (165), mártir, também escreveu:

“Reunimo-nos todos no dia do sol, porque é o primeiro dia após o Sábado dos judeus, mas também o
primeiro dia em que Deus, extraindo a matéria das trevas, criou o mundo e, neste mesmo dia, Jesus Cristo,
nosso Salvador, ressuscitou dentre os mortos” (Apologia 1,67).

Vemos, portanto, que o domingo é algo que a Igreja guardou desde sempre e nós devemos também
permanecer na mesma doutrina e ensinamentos da igreja de sempre e observar o Domingo.
A igreja como mãe quer seus filhos reunidos ao redor do altar do sacrifico para que todos participem da
mesma messa, pois ainda que celebremos a Santa Missa em lados opostos do planeta, participamos da
mesma e celebramos o mesmo sacrifico unidos como filhos, filhos de Deus e filhos da Igreja.
É necessário acrescentar também que viver o precito dominical não é apenas ir a missa, a igreja também nos
convida a santificar o dia a partir da maneira que o vivemos e as atividades que praticamos ao logo do dia.
Por exemplo o Domingo é um dia favorável para uma boa leitura sobre a nossa fé, sobre espiritualidade,
enfim temas que nos ajudem a crescer na fé e na união com Jesus.
É importante ressaltar com tudo que a situações que talvez a pessoa nào consiga cumprir o preceito
dominical, sendo por motivo justo a pessoa não esta pecando e nem sendo desobediente as leis da Igreja.
Podemos sitar um exemplo; uma pessoa que esta cuidando de alguém acamado e não tem condição de deixa-
la sozinha, esta pessoa esta dispensada do comprimento do preceito dominical. Outro exemplo que podemos
sitar e que acontece com frequências, a pessoa que precisa trabalhar no domingo, como é o caso de
determinado trabalhos como restaurante, esportes entre outros. Esta pessoa também está dispensada também
de cumprir o preceito dominical por não ter como guardar o. descanso.
Em caso como os citados acima a igreja recomenda que a pessoa busque santificar seu domingo na medida
do possível, tirando um tempo razoável para oração.
Podemos concluir que o preceito dominical deve ser observado por todo católico e amor tendo sempre em
vista uma maior santificação do dia e que para que possamos neste dia parar, desancar e rezar para que
possamos alimentar nosso espirito na “refeição” por excelência que é a Eucaristia e assim unido a nossa vida
a a liturgia da igreja apossamos caminhar de fato como membros da igreja e participantes desta grande
família de Jesus que é a Igreja.

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