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Ementa da Disciplina

Física (100 horas)


COMPETÊNCIAS
• Identificar os diversos movimentos dos corpos em situações do
cotidiano;
• Aplicar os conceitos fundamentais da mecânica envolvendo os
esforços aplicados nas máquina;
• Fazer uso dos conhecimentos adquiridos para resolver
problemas simples e reais que surge na vida diária;
• Aplicar os conhecimentos adquiridos na física em situações do
cotidiano.
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Ementa da Disciplina
Física (100 horas)
HABILIDADES
• Definir e relacionar as grandezas escalares e vetoriais;
• Analisar a queda livre dos corpos;
• Analisar os movimentos cinéticos e dinâmicos dos corpos com suas
devidas aplicações;
• Conceituar e definir lançamento de corpos;
• Conceituar e definir dinâmica e suas aplicações.
BASES TECNOLÓGICAS
• Sistemas de medidas, cinemática escalar e vetorial;
• Princípios da dinâmica, trabalho e energia;
• Cinemática do corpo rígido.
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Ementa da Disciplina
Física (100 horas)
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
• HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de
física: v. 1. Rio de Janeiro: LTC.
• YOUNG, Hugh.; FREEDMAN, Roger A. Física 1. São Paulo: Pearson Prentice.
• BISCUOLA, Gualter Jose; DOCA, Ricardo Helou; VILLAS BOAS, Newton.
Tópicos de Física 1: mecânica. São Paulo: Saraiva.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
• CALÇADA, Caio Sérgio; SAMPAIO, José Luiz. Física clássica: dinâmica
estática. São Paulo: Atual.
• RAMALHO JUNIOR, Francisco; FERRARO, Nicolau Gilberto; SOARES,
Paulo Antônio de Toledo. Os fundamentos da física: v. 1: mecânica. São
Paulo: Moderna.
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SISTEMAS DE MEDIDA

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Breve Histórico do S.I.

Na antiguidade, as civilizações utilizavam para fazer


medições, unidades baseadas em partes do corpo, chamadas de
medidas antropomórficas – como polegar, palmo, pé, côvado
(medida que vai do cotovelo até a ponta do dedo médio) etc.

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Breve Histórico do S.I.

Muitos problemas surgiram quando um povo negociava


com outro, porque os sistemas de medidas não eram
equivalentes, com isso era necessário criar medidas que fossem
conhecidas por todas as partes do mundo.
O governo revolucionário francês em 1789 solicitou à
academia de Ciência da França que criasse um sistema de
unidades para tentar unificar as medições, criando assim o
Sistema Métrico Decimal, que tinha três unidades básicas de
medidas: o metro, o litro e o quilograma.

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Unidades de Medidas
Em 1870, houve a Convenção Internacional do Metro, onde se deu
o início da padronização internacional, mas somente em 1960, começou o
desenvolvimento de um sistema mais complexo e preciso, o “Sistema
Internacional de Medidas (SI), visando padronizar as unidades de
medidas. Grandeza Unidade Símbolo
Comprimento Metro m
Massa Quilograma kg
Tempo Segundo s
Corrente Elétrica Ampère A
Temperatura Termodinâmica Kelvin K
Quantidade de Matéria Mol mol
Intensidade Luminosa Candela cd
Tabela 1 – Unidades Base no SI

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Unidades de Medidas

Grandeza Unidade Símbolo


Ângulo Plano Radiano rad
Ângulo Sólido Esterradiano sr

Tabela 2 – Unidades Suplementares no SI

Grandeza Unidade Símbolo


Área Metro Quadrado m2
Volume Metro Cúbico m3
Velocidade Metro por Segundo m/s
Aceleração Metro por Segundo Quadrado m/s2

Tabela 3 – Algumas Unidades Derivadas

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Outras Unidades
fora do SI
admitidas
temporariamente.

As Unidades com
asterisco (*)
deverão ser
gradativamente
substituídas pelas
unidades do SI.

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Algumas Conversões

Grandeza Algumas Conversões


Comprimento 1 pol ou in ou (“) 25,4 mm
Comprimento 1 pé 304,8 mm
Comprimento 1 pé 12 pol
Massa 1 kg 2,2 lb (libras)
Potência 1 HP (Horse Power) 746 W (aproximadamente)
Pressão 1 bar 10 5 N/m2
Pressão 1 bar 104 kgf/m2
Pressão 1 bar 1 atm
Pressão 1 bar 14,5 lb/pol2 (psi)

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Tabela Geral de Conversão
Esta é a tabela geral de conversões para as unidades do
Sistema Internacional de Unidades (S.I.)
exa peta tera giga mega quilo hecto deca deci centi mili micro nano pico femto atto

E P T G M k h da d c m μ n p f a

Vejamos alguns exemplos:

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Tabela de Conversões

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Prefixos do S.I.
Para os números que representam dinheiro, mercadorias ou
bens de serviço, são empregadas as palavras:

Nome por Extenso Notação Científica Decimal


Mil 103 1.000
Milhão 106 1.000 000
Bilhão 109 1.000 000 000
Trilhão 1012 1.000 000 000 000

Abaixo segue a tabela dos prefixos mais utilizados dentro


do Sistema Internacional de Medidas (SI).

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Notação Científica
A medida de uma determinada grandeza física pode
resultar em um número que seja extremamente grande ou
extremamente pequeno, por exemplo:
✓Distância da Terra à Lua = 384 000 000 m
✓Diâmetro de um átomo de hidrogênio = 0,0000000001 m

Para manipular tais números, utilizamos a notação científica,


fazendo uso das potências de 10.
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Notação Científica
Por definição, Notação Científica nada mais é que uma técnica de
escrever números reais muito pequenos ou muito grandes por meio do
uso de uma potência de base dez. A forma que
as notações científicas assumem, portanto, é:
a × 10n
Nessa disposição, a é chamado de mantissa ou coeficiente, e n é
chamado de expoente ou ordem de grandeza. A mantissa por sua vez,
deve sempre ser MAIOR ou IGUAL a 1 e MENOR que 10. Ou seja,
1 ≤ a < 10
A localização da vírgula deve estar sempre após um algarismo
significativo.

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Regra Prática (Notação Cient.)
❑Números maiores que 1: deslocamos a vírgula para a esquerda, até
atingir o primeiro algarismo do número. O número de casas
deslocadas para a esquerda corresponde ao expoente positivo da
potência de 10.
✓243 = 2,43 × 100 = 2,43 . 102
✓5.315,00 = 5,315 × 1000 = 5,315 × 103
❑Números menores do que 1: deslocamos a vírgula para a direita, até
o primeiro algarismo diferente de zero. O número de casas deslocadas
para a direita corresponde ao expoente negativo da potência de 10.
✓0,00458 = 4,58 × 1Τ1000 = 4,58 × 0,001 = 4,58 . 10−3
✓0,00024 = 2,4 × 1Τ10000 = 2,4 × 0,0001 = 2,4 . 10−4
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Algarismos Significativos
❑Vamos supor que o valor apresentado
para o comprimento l da haste seja l =
4,7569 cm.
❑O algarismo 4 está correto, pois
corresponde à quantidade de
centímetros inteiros que o
comprimento da haste abrangeu; o
algarismo 4 é significativo.
❑O algarismo 7 também está correto,
pois corresponde à quantidade de
milímetros inteiros que o
comprimento da haste abrangeu, além
dos 4 cm; o algarismo 7 também é
significativo.
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Algarismos Significativos
❑O algarismo 5 corresponde a décimos
de milímetro e foi avaliado.
❑O algarismo 5, por ter sido avaliado, é
duvidoso – de fato, outra pessoa que
tivesse realizado a mesma medição
poderia julgar que o número de
décimos de milímetro é 4 ou talvez 6
—, porém, como o algarismo 5 pôde
ser avaliado, ainda é significativo.
❑Os algarismos que seguem o 5 (6 e 9),
no entanto, não devem estar presentes
na medida porque não é possível lê-
los nem sequer avalia-los.

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Algarismos Significativos
❑Só seria possível aumentar a quantidade de algarismos significativos
se o comprimento da haste fosse medido por outro instrumento de
maior precisão (paquímetro ou micrômetro p. ex.)

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Algarismos Significativos

❑A medida descrita no exemplo é composta de três algarismos


significativos: o 4, o 7 e o 5, sendo os dois primeiros corretos e o
terceiro, avaliado. Logo, o valor é de 4,75 cm.
❑Podemos dizer, então, que a precisão de uma medida está associada
à quantidade de algarismos significativos nela presente.

Algarismos significativos, em uma medida,


são aqueles que sabemos estarem corretos e
mais um, e apenas um, avaliado (duvidoso).

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Algarismos Significativos
❑Convertendo a medida 4,75 cm em quilômetros, temos que l =
0,0000475 km.
❑Como a precisão da medida não foi alterada, pois nenhum outro
instrumento foi usado para obtê-la, a quantidade de algarismos
significativos continua igual a três.
❑Os zeros a esquerda do 4 servem apenas para posicionar a vírgula que
mudou de lugar em virtude da nova unidade em que a medida de l
está expressa. Assim, os zeros que precedem o 4 não são algarismos
significativos.
Zeros à esquerda do primeiro algarismo
diferente de zero não constituem algarismos
significativos.

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Algarismos Significativos

❑Considere agora um
estudante que, dispondo de
uma balança graduada em
décimos de quilograma,
realize a medição da massa m
de um material qualquer.
Admitamos que o valor
encontrado para a massa tenha
sido m = 2,30 kg. Quantos
algarismos significativos
compõem a medida de m?

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Algarismos Significativos

❑A medida m é composta de três algarismos significativos. O


algarismo 2 é correto e o mesmo ocorre com relação ao 3. O
algarismo 0 (zero) foi avaliado e é, também, significativo.
❑Zeros à esquerda do primeiro algarismo diferente de zero não são
significativos, porém:

Zeros à direita do primeiro algarismo


diferente de zero constituem algarismos
significativos, desde que estejam
enquadrados na definição apresentada.

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Aproximadamente 3,8 cm.
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Arredondamento

❖Arredondamentos são de fundamental importância para nossos


estudos, principalmente ao calcular valores que têm muitas casas
decimais.
❖Muitas vezes, é conveniente suprimir unidades inferiores às de
determinada ordem. Esta técnica é denominada arredondamento de
dados ou valores.
❖Muitas vezes é muito mais fácil e mais compreensível usarmos
valores arredondados para melhor entendimento do público que
terá acesso à informação.

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Arredondamento

❑De acordo com a Resolução nº 886/66 do IBGE:


I) < 5 (menor que 5). Quando o primeiro algarismo a ser
abandonado é 0, 1, 2, 3 ou 4, ficará inalterado o último
algarismo que permanece.
❑Exemplo:
✓43,24 passa para 43,2.
✓54,13 passa para 54,1. n < 5 (MENOR QUE 5)

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Arredondamento

❑II) > 5 (maior que 5). Quando o primeiro algarismo a ser


abandonado é o 6, 7, 8, ou 9, aumenta-se em uma unidade ao
algarismo que permanece.
❑Exemplos:
23,87 passa para 23,9.
34,08 passa para 34,1.
74,99 passa para 75,0. n > 5 (MAIOR QUE 5)

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Arredondamento

❑III) = 5 (igual a 5). Quando o primeiro algarismo a ser


abandonado é 5, há duas soluções:
A) Se após o 5 seguir, em qualquer casa, um algarismo diferente
de zero, aumenta-se uma unidade ao algarismo que permanece.
❑Exemplos:
6,352 passa para 6,4.
n = 5 (IGUAL A 5)
55,6501 passa para 55,7.
96,250002 passa para 96,3.

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Arredondamento
B) Se o 5 for o último algarismo ou após o 5 só se seguirem zeros,
o último algarismo a ser conservado só será aumentando de uma
unidade se for ímpar.
Exemplos:
14,75 passa para 14,8.
24,65 passa para 24,6. n = 5 (IGUAL A 5)
34,75000 passa para 34,8.
44,8500 passa para 44,8.

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Algarismos Significativos nas
Operações com Medidas

❑Em adições e subtrações:


Na adição e na subtração de grandezas, devemos deixar a
resposta com o menor número de casas decimais que
apareceram nas parcelas.
✓Deixando o resultado com
apenas uma casa decimal (menor
número de casas) e
arredondando o 6 para 7 (porque
8 é maior que 5), obtemos: 2,4
kg + 3,28 kg = 5,7 kg

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Algarismos Significativos nas
Operações com Medidas

❑Deixando o resultado com apenas duas casas decimais e


mantendo a segunda igual a 4 (porque 3 é menor que 5), obtemos:
5,673 – 2,23 = 3,44 m.

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Algarismos Significativos nas
Operações com Medidas
❑Em multiplicações e divisões:
Na multiplicação e na divisão de grandezas, sugerimos deixar o
resultado com o número de algarismos significativos do fator
que tiver menos algarismos significativos, podendo-se tolerar
até um a mais.

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Algarismos Significativos nas
Operações com Medidas
O resultado deve ser dado com o menor número de algarismos
significativos dos fatores, que é 2. Assim, arredondando o 3 para 4
(porque 7 é maior que 5), obtemos 14 m2. Normalmente, tolera-se um
algarismo significativo a mais que o mínimo; nesse caso, teríamos o
resultado 13,7 m2.

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Algarismos Significativos nas
Operações com Medidas

❖Devemos deixar
o resultado com
três algarismos
significativos, ou
seja, 22,3 m.

• Nota: A principal finalidade deste item não é exigir o rigoroso respeito aos algarismos
significativos em todos os cálculos, mas evitar abusos na quantidade de algarismos
presentes nos resultados obtidos. O resultado da divisão de 450 m2 por 20,2 m não pode ter
tanta precisão como os 22,277228 m fornecidos pela calculadora.

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Grandeza Escalar
❑Grandezas escalares são aquelas que podem ser definidas apenas com
um valor (módulo) e sua unidade de medida.
❑Se te perguntam a temperatura, é comum responder 23 ºC, por
exemplo. Não vemos necessidade de ter mais nenhuma informação.
❖Outros exemplos de grandezas físicas são: massa (90 kg), área (10
m2), volume (3 litros), distância (60 km), tempo (90 minutos), etc.

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Grandeza Vetorial
❑Já as grandezas vetoriais necessitam, além do valor (módulo) e da unidade
de medida, informar o sentido e a direção.
❑Um exemplo de grandeza vetorial é a força. Imagine uma brincadeira de
cabo-de-guerra, como a da imagem abaixo:
❖Faz sentido dizer que o jogo acabou
porque uma das pessoas puxou a corda
com uma força de 40 N?
❑Para sabermos qual lado ganhou,
precisamos também informar em qual
direção e sentido a força de 40 N foi
aplicada.
❑Por exemplo: foi aplicada uma força de
40 N na direção horizontal e no sentido
da direita. Agora sim!
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Grandeza Vetorial

A grandeza vetorial pode ser


representada por um vetor:
Sentido: Direita e Esquerda.
Direção: Horizontal, Vertical e
Diagonal ou Angular.
Módulo ou Valor Absoluto: Tamanho,
Valor ou Intensidade.
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Cinemática

Cinemática é uma parte da física clássica, onde


caracterizamos e classificamos um possível estado de movimento
ou repouso de um objeto observado, mas sem se preocupar com
o(s) porquê(s) de este objeto, se encontrar nesta atual condição.

PARE

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Modelo de Ponto Material
No estudo de vários fenômenos físicos, pode não ser
importante o fato de os corpos terem dimensões, mas pode ser
importante o fato de terem massa.
Nesses casos, podemos usar o modelo de ponto material, ou
partícula, para representar o corpo, o que significa considerá-lo um
ponto geométrico no qual supomos concentrada toda sua massa.

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Modelo de Ponto Material
Ou seja, Ponto Material ou simplesmente Partícula, é que
todo corpo cujas dimensões podem ser desprezadas em relação às
distâncias envolvidas.
❑A Terra movendo-se em torno do Sol;
❑Um caminhão que viaja entre duas cidades distantes;
❑Uma balsa que se move ao longo de um rio, etc.

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Modelo de Ponto Material
Quando, porém, as dimensões do corpo influenciam o
fenômeno que se está estudando, o modelo de ponto material não
mais se aplica, e o corpo é chamado de corpo extenso.
Ou seja, Corpo Extenso é todo corpo cujas dimensões são
comparáveis às escalas envolvidas. Nesse caso, elas NÃO podem
ser desprezadas.
❑A Terra em relação à Lua;
❑O movimento de um caminhão saindo de uma garagem;
❑Uma pessoa entrando em uma balsa;
❑Uma formiga caminhando 2 cm de distância;
❑Empurrar a parta com a mão (Torque), etc.
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Para dizermos que um
corpo está em repouso, ou
movimento é necessário a
ajuda de um referencial
inercial,
que pode ser um ponto
espacial, ou outro objeto
qualquer nas
proximidades do evento
físico.
É importante ressaltar, que
se há movimento, este deve ser
bem menor que a velocidade da
luz, senão a relatividade é
moderna.

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Referencial
Para ser possível descrever o movimento de um corpo,
também é necessário saber dizer onde ele está, ou seja, conhecer
sua posição, que sempre é dada em relação a algum outro corpo
denominado referencial.
Referencial é um corpo (ou um conjunto
de corpos) em relação ao qual são
definidas as posições de outros corpos.

A definição dessas posições pode ser feita por meio de um


sistema de eixos cartesianos ortogonais. A posição de um corpo
fica dada pelas coordenadas lidas nesses eixos, sendo expressas em
unidades de comprimento.

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Referencial
Considere, por exemplo, uma mosca pousada em um quadro
suspenso em uma parede:

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Referencial

Tomando o próprio quadro como referencial, podemos dar a


posição da mosca dizendo que ela está a 10 cm do lado esquerdo e
a 20 cm do lado inferior.

Se, porém, associarmos ao quadro


um sistema de eixos cartesianos Oxy, a
posição da mosca em relação ao quadro
ficará definida pela abscissa x = 10 cm e
pela ordenada y = 20 cm.

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Tempo
Associamos o tempo à sucessão de acontecimentos. Nós o
sentimos, por exemplo, no envelhecimento dos seres vivos à nossa
volta, nas mudanças de regimes políticos, no surgimento de novos
estilos musicais, no avanço tecnológico etc.
Medimos o tempo por meio da contagem das repetições de
qualquer fenômeno periódico. Podemos medi-lo, por exemplo,
contando o número de voltas completas que a Terra efetua em
torno do Sol (contagem dos anos), ou o número de rotações que a
Terra efetua em torno de seu próprio eixo (contagem dos dias), ou
o número de oscilações de um pêndulo, ou ainda o número de
voltas de um ponteiro de relógio.

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Tempo

Nota:
❑O segundo (s) é a unidade de medida de tempo do Sistema
Internacional de Unidades (SI). Outras unidades de tempo
frequentemente utilizadas são:
✓minuto (min): 1 min = 60 s;
✓hora (h): 1 h = 60 min = 3600 s;
✓dia: 1 dia = 24 h = 86400 s.

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Instante e Intervalo de Tempo
Fundamentalmente, há dois tipos de perguntas cujas respostas
envolvem a grandeza tempo. O primeiro tipo de pergunta pode ser
exemplificado assim:
A quantos minutos do primeiro tempo o atacante Nilo marcou o
primeiro gol no jogo (fictício) entre as equipes do Alexandria Futebol Clube e
do Esporte Clube Assuã?

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Instante e Intervalo de Tempo

Essa pergunta solicita a “localização” no tempo de


uma ocorrência, de um momento. Esse momento é
denominado instante.
O instante é determinado por uma quantidade, que
simbolizaremos por t. Essa quantidade representa
quantas unidades de tempo já se passaram desde um
instante inicial escolhido arbitrariamente, como t0 = 0,
chamado origem dos tempos.

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Instante e Intervalo de Tempo

Assim, no jogo a que nos referimos, t0 = 0 significa


o instante em que o jogo se iniciou, ocasião em que o
árbitro acionou seu cronômetro.
Nessa partida, o primeiro gol de Nilo ocorreu no
instante t1 = 20 minutos, o que significa que se
passaram 20 minutos desde a origem dos tempos t0 = 0
até o momento do gol.

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Instante e Intervalo de Tempo

O segundo tipo de pergunta pode ser exemplificado assim:


Quanto tempo a torcida do Alexandria teve de esperar, desde a
marcação do primeiro gol, para que seu atacante Nilo marcasse o
segundo?

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Instante e Intervalo de Tempo

Observe que essa pergunta solicita um tempo


decorrido, ou seja, uma duração, uma sucessão de
instantes entre certo instante t1 e outro instante t2.
A essa sucessão de instantes damos o nome de
intervalo de tempo e o representamos por ∆t (lê-se delta t).

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Instante e Intervalo de Tempo
O cálculo de ∆t é feito subtraindo-se t1 (ocorrido antes) de t2
(ocorrido depois):
∆t = t2 – t1
O primeiro gol de Nilo foi marcado aos 20 minutos do primeiro
tempo (t1 = 20 min), e o segundo, aos 37 minutos do primeiro tempo
(t2 = 37 min).
Calculemos, então, o intervalo de tempo decorrido entre os
dois gols:
∆t = t2 — t1 ∆t = 37 min — 20 min ∆t = 17 min.

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Movimento e Repouso
Para dizer se um corpo se move ou está em repouso,
escolha um referencial, observando se ao passar do tempo a
distância entre o objeto observado e o ponto referencial variou ou
se manteve constante.

✓ A casa está em
repouso em
relação ao homem,
mas o carro está,
por outro lado, em
movimento.

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Movimento e Repouso

Vamos considerar
novamente o exemplo do
quadro suspenso em uma
parede, apresentado
anteriormente.
Associemos a ele um
sistema de eixos cartesianos
ortogonais Oxy, com os eixos
graduados em centímetros.

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Movimento e Repouso
Suponha que uma mosca
esteja pousada no ponto P, cuja
posição é dada por x = 10 cm e por
y = 20 cm.
Se, durante certo intervalo de
tempo, a mosca permanece em P,
ou seja, se ela não muda de
posição, dizemos que ela está em
repouso em relação ao quadro.
Observe que, nesse caso,
nenhuma das coordenadas de
posição da mosca variou, nem x
nem y.
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Movimento e Repouso

Entretanto, se em certo
intervalo de tempo a mosca
muda, por exemplo, de P para Q
ou de P para R ou, ainda, de P
para S, dizemos que ela está em
movimento em relação ao quadro
durante esse intervalo.
Note que mudar de posição
pode significar variar somente x
ou somente y ou x e y
simultaneamente.

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Simetria dos conceitos de
Movimento e Repouso
Se um corpo A está em movimento (ou em repouso) em relação
a um corpo B, então B também está em movimento (ou em repouso)
em relação a A.
Isso equivale a dizer que os conceitos de movimento e repouso
são simétricos.

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Simetria dos conceitos de
Movimento e Repouso

Considere, por exemplo, um automóvel dirigindo-se


frontalmente a um muro. Tomando o muro como referencial
e associando a ele um sistema cartesiano Oxy, observamos
que a posição do automóvel
varia com o tempo, pois sua
abscissa x está variando.
Portanto, o automóvel está
em movimento em relação
ao muro.

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Simetria dos conceitos de
Movimento e Repouso
Tomando, agora, o automóvel como referencial e associando a
ele um sistema cartesiano O'x'y', observamos que a posição do muro
também varia, pois sua abscissa x' está variando. Portanto, o muro
está em movimento em relação ao automóvel.

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Espaço e Trajetória

❑Trajetória
Quando um ponto material se movimenta em relação a certo
referencial, ele ocupa diferentes pontos à medida que o tempo passa,
descrevendo, assim, uma linha, que pode ser reta ou curva.

✓Trajetória de um ponto material em movimento é a


linha que ele descreve em relação a um referencial.
Caso o ponto material encontre-se em repouso, sua
trajetória reduz-se a um ponto.

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Espaço e Trajetória

Imagine, por exemplo, que três formigas A, B e C se


mantiveram em uma mesma parede durante certo intervalo de
tempo, de t1 a t2. A figura a seguir mostra os lugares onde elas
estiveram nesse intervalo de tempo.
Concluímos que a
trajetória descrita em relação à
parede foi retilínea para a
formiga A, curvilínea para a
formiga B e reduziu-se a um
ponto para a formiga C, que não
se moveu em relação à parede.

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Espaço e Trajetória

❑Espaço
Considere uma borboleta
pousada em uma parede. A
sua posição em relação à
parede pode ser dada pelas
coordenadas lidas em um
sistema de eixos cartesianos
ortogonais associados à
parede, conforme mostra a
figura.

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Espaço e Trajetória

Observe que a borboleta


pode movimentar-se livremente
pela parede e até mesmo sair
dela.
Não sabemos de antemão
qual a trajetória que ela vai
seguir, mas, se ela se movimentar
no plano da parede, sempre
poderemos dar a sua posição por
meio de uma abscissa x e de uma
ordenada y.

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Espaço e Trajetória

Já quando a trajetória a ser descrita por uma partícula for


conhecida de antemão e tivermos acesso a ela, poderemos dar a
posição da partícula em relação à própria trajetória, dispensando o
sistema de eixos.
Veja como isso é feito, supondo, por exemplo, que uma
partícula vá descrever a seguinte trajetória:

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Espaço e Trajetória

Vamos adotar, sobre a trajetória, um ponto arbitrário O, em


relação ao qual será dada a posição da partícula. Vamos, também,
atribuir uma orientação a essa trajetória.

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Espaço e Trajetória

Em seguida, marcamos trechos de, por exemplo, 1 metro, a


partir de O.

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Espaço e Trajetória

Desse modo, a posição do ponto A é dada por +2 m, o que


significa que A se encontra a 2 m do ponto O de referência, medidos
ao longo da trajetória, e na região das posições "positivas''. Dizemos
que o espaço do ponto A é +2 m e o representamos assim:
SA= +2m

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Espaço e Trajetória

Já no ponto B, o espaço é —1 m, significando que o ponto B se


encontra a 1 m de O, medido ao longo da trajetória, e na região das
posições "negativas". Assim, temos:
SB = -1 m

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Espaço e Trajetória
Então, podemos dizer que:
❑Espaço de uma partícula é a grandeza que
determina sua posição em relação à trajetória,
posição esta dada pelo comprimento do trecho
de trajetória compreendido entre a partícula e o
ponto O, acrescido de um sinal positivo ou
negativo, conforme a região em que ela se
encontra. O ponto O é denominado origem dos
espaços. Note que a orientação da trajetória
indica o sentido dos espaços crescentes.
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Espaço e Trajetória - RESUMINDO

Espaço é um ponto cartesiano (x; y; z),


que indica a posição atual, usamos como
símbolo o S de “space”.

So para espaço inicial e S


para espaço final.

A trajetória por sua vez, é


todo o percurso real

S
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Variação de Espaço (∆s)

Observe, na figura abaixo, uma partícula que se desloca do


instante t1, em que o espaço vale s1, até o instante t2, em que o espaço
vale s2.

A variação de espaço entre t1 e t2 é dada por:

❑∆s = S2 – S1

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Variação de Espaço (∆s)

Observe que, das duas posições consideradas, uma é inicial e


outra é final. Assim, a variação de espaço é o espaço na posição final
menos o espaço na posição inicial.

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Variação de Espaço (∆s)

É importante notar que, se a posição inicial e a posição final


coincidirem, teremos ∆s igual a zero. Se a partícula mover-se no
sentido da trajetória, s2 será maior que s1 e, portanto, ∆s será
positivo. Entretanto, se a partícula mover-se em sentido contrário ao
da trajetória, s2 será menor que s1 e, assim, ∆s será negativo.

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Distância Percorrida (d)
Distância percorrida é uma grandeza que informa quanto a
partícula efetivamente percorreu entre dois instantes, devendo ser
calculada sempre em valor absoluto. É preciso considerar dois casos:
1º caso: A partícula desloca-se sempre num mesmo sentido.
Nesse caso, a distância percorrida é igual ao módulo da
variação do espaço.

Figura 1 Figura 2

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Distância Percorrida (d)

Na primeira figura, ∆s é positivo. Na segunda, ∆s é negativo.


Entretanto, nas duas figuras, temos:
Distância percorrida = |∆s|

Figura 1 Figura 2

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Distância Percorrida (d)
2º caso: A partícula inverte o sentido de seu movimento.
Nesse caso, a distância percorrida é calculada somando-se os
módulos da variação de espaço em cada sentido, isto é, o ∆s na ida
com o ∆s na volta, ambos tomados em módulo:
Distância percorrida = |∆sida|+|∆svolta|

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Função Horária do Espaço

Chama-se função horária do espaço toda expressão que permite


obter o valor do espaço num instante qualquer do movimento.

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Função Horária do Espaço

Se, por exemplo, é dado que os espaços de uma


partícula variam com o tempo conforme a expressão:
s = 2t + 10
válida no Sistema Internacional de Unidades (SI), podemos
calcular o espaço em qualquer instante do movimento. Por
exemplo:
➢para 𝒕 = 𝟎 ⇒ 𝑠 = 2(0) + 10 𝑠 = 10 𝑚;
➢para 𝒕 = 𝟏 𝒔 ⇒ 𝑠 = 2(1) + 10 𝑠 = 12 𝑚;
➢para 𝒕 = 𝟐 𝒔 ⇒ 𝑠 = 2(2) + 10 𝑠 = 14 𝑚.

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Função Horária do Espaço

❑Essa expressão é a função horária do espaço para o


movimento da partícula.
Observe que essa função nos permite determinar
também em que instante o espaço assume um determinado
valor.
Se quisermos saber, por exemplo, o instante em que o
espaço vale 60 m, faremos:
𝑠 = 60 𝑚 ⇒ 60 = 2𝑡 + 10 ⇒ 𝑡 = 25 𝑠.

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Velocidade Escalar Média

De acordo com as
figuras, um
automóvel partiu
às 6 horas da
manhã de uma
cidade situada no
km 10 de uma
rodovia. Seguindo
por essa rodovia,
esse automóvel
chegou às 10 horas da mesma manhã ao seu destino, que era outra
cidade situada no km 250.

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Velocidade Escalar Média
Analisando esses dados, concluímos que a variação de espaço
do automóvel é de ∆s = 250 km — 10 km = 240 km num intervalo de
tempo ∆t = 10 h — 6 h = 4 h.
Assim, podemos afirmar que, em média, a variação de espaço foi
de 60 km por hora. Essa grandeza é denominada velocidade escalar
média e simbolizada por Vm.
Si = 10 km Sf = 250 km
ti = 6 h (manhã) tf = 10 h (manhã)

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Velocidade Escalar Média

Velocidade Escalar Média entre dois instantes é


a variação de espaço ocorrida, em média, por
unidade de tempo:
∆𝑆 𝑆2 − 𝑆1
𝑉𝑚 = =
∆𝑡 𝑡1 − 𝑡2

No exemplo anterior, obtivemos vm = 60 km/h. Isso não significa


que o automóvel percorreu necessariamente 60 km em cada hora.
Pode ser, por exemplo, que na primeira hora de viagem ele tenha
percorrido 80 km, na segunda hora, 50 km, na terceira, 40 km e na
quarta, 70 km. Por isso dizemos que, em média, ele percorreu 60 km em
cada hora.
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Velocidade Escalar Média

Com relação às unidades de medida de velocidade, note que


elas correspondem sempre a um quociente de uma unidade de
comprimento por uma de tempo. Assim, no SI, temos:

𝑢𝑛𝑖𝑑 (𝑠) 𝑚
𝑢𝑛𝑖𝑑 𝑣 = =
𝑢𝑛𝑖𝑑 (𝑡) 𝑠
Concluímos, então, que a unidade de velocidade, no SI, é o
metro por segundo (m/s).

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Velocidade Escalar Média

Frequentemente, usamos também a unidade quilômetro por


hora (km/h) e vale a seguinte relação:

3,6 km/h = 1 m/s

De fato:

3,6 𝑘𝑚 3,6 × 103


= = 1𝑚/𝑠
ℎ 3600 𝑠

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Movimento Progressivo

O movimento é chamado progressivo quando o móvel


caminha a favor da orientação positiva da trajetória. Seus espaços
crescem no decurso do tempo e sua velocidade escalar é positiva.

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Movimento Retrógrado

O movimento é chamado retrógrado quando o móvel caminha


contra a orientação positiva da trajetória (fig. 118). Seus espaços
decrescem no decurso do tempo e sua velocidade escalar é negativa.

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Velocidade Escalar Instantânea

Na apresentação do item anterior, um automóvel


sofreu uma variação de espaço de 240 km durante um
intervalo de tempo de 4 h, o que determinou uma
velocidade escalar média de 60 km/h.
O velocímetro do automóvel não marcará sempre 60
km/h, pois durante uma viagem a velocidade aumenta,
diminui, e o automóvel eventualmente pára.
O velocímetro nos fornece o valor absoluto da
velocidade escalar do automóvel em cada instante. A
velocidade escalar em cada instante é denominada
velocidade escalar instantânea.
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No instante da foto, a velocidade escalar instantânea do
veículo era 60 km/h.
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Movimento Uniforme (MU)

Movimentos que possuem velocidade escalar instantânea


constante (não nula) são chamados movimentos uniformes.
Portanto, se a velocidade escalar é a mesma em todos os
instantes, ela coincide com a velocidade escalar média, qualquer que
seja o intervalo de tempo considerado:
∆𝑠
𝑣 = 𝑉𝑚 = = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 ≠ 0
∆𝑡

Sendo assim, no movimento uniforme, o móvel percorre


distâncias iguais em intervalos de tempo iguais.

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Função Horária do MU
No movimento uniforme, a velocidade escalar instantânea é
constante e coincide com a velocidade escalar média, qualquer que
∆𝒔
seja o intervalo de tempo. Portanto, de Vm = (∆s / ∆t) resulta 𝒗 = .
∆𝒕

Fazendo ∆s = s – s0 e ∆t = t — 0 = t, vem:

𝑠 − 𝑠0
𝑉= 𝑣 ∙ 𝑡 = 𝑠 − 𝑠0 𝒔 = 𝒔𝟎 + 𝒗𝒕
𝑡

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Função Horária do MU
❑A função horária do movimento uniforme é do primeiro grau em t.
Nessa função, s0 e v são constantes com o tempo;
❑v é a velocidade escalar do movimento;
❑v > 0 quando o movimento é progressivo;
❑v < 0 quando o movimento é retrógrado.
Resumindo, temos:

Essas funções definem o MU em qualquer tipo de trajetória.


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Exemplos de Função Horária

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Gráficos
➢O gráfico serve para visualizar o comportamento das
grandezas físicas envolvidas de uma maneira fácil e rápida.
➢Através de um gráfico podemos verificar como varia uma
grandeza (por exemplo, espaço) em função de outra (por
exemplo, tempo).

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Sistema de Eixos Cartesianos

➢Os valores das grandezas envolvidas são colocados


utilizando uma escala adequada para cada eixo.
➢O eixo na horizontal (por convenção) é denominado eixo
das abcissas e nele são colocadas os valores da variável
independente (por exemplo, tempo).
➢O eixo na vertical é denominado eixo das ordenadas e nele
são colocados os valores da variável dependente (por
exemplo, espaço)

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Função do MU Gráfico (v x t)

Para o Movimento Uniforme Progressivo Para o Movimento Uniforme Retrógrado

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Função do MU Gráfico (v x t)

É importante observar,
que a área (A)
compreendida entre o
gráfico (linha azul) e o eixo Área = ∆s
dos tempos é
numericamente igual ao
valor do deslocamento do
corpo (∆s).
Área = base × altura
Deslocamento (∆s) = v × t
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Função do MU Gráfico (s x t)

V+ V-

Movimento Uniforme Progressivo: reta Movimento Uniforme Retrógrado: reta


crescente ou inclinada para cima decrescente ou inclinada para baixo
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Função do MU Gráfico (s x t)

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Função do MU Gráfico (s x t)

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Função do MU Gráfico (s x t)

É fácil observar no gráfico que a posição inicial é indicada


pelo ponto em que a reta corta o eixo das ordenadas (eixo S) e que a
declividade (coeficiente angular) da reta representa a velocidade
escalar do móvel.

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Movimentos com Vel. Esc. Variável

Os movimentos são classificados em movimentos


uniformes, que possuem velocidade escalar constante, e
movimentos variados, cuja velocidade escalar varia com o
tempo.
Os movimentos de velocidade escalar variável são os mais
comuns. Em geral, uma pessoa andando, um carro se
deslocando etc. têm velocidades escalares variáveis no tempo.
No movimento uniforme, a velocidade escalar média
calculada em qualquer intervalo de tempo é sempre a mesma, e
igual à velocidade escalar em qualquer instante. Esse fato não
ocorre no movimento variado.
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Movimentos com Vel. Esc. Variável
Nos movimentos variados, devemos distinguir duas
velocidades: a velocidade escalar média, definida em um
determinado intervalo de tempo, e a velocidade escalar instantânea.

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Aceleração Escalar Média
Num movimento variado, seja v1 a velocidade escalar do
móvel no instante t1, e v2 a velocidade escalar no instante posterior t2.
Seja ∆v = v2 - v1 a variação da velocidade no intervalo de tempo ∆t. A
aceleração escalar média αm no intervalo de tempo ∆t é, por
definição:

Observe que a aceleração escalar média é a grandeza que indica quanto


varia a velocidade escalar num dado intervalo de tempo.
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Aceleração Escalar Instantânea

A aceleração escalar instantânea α (alpha) pode ser


entendida como uma aceleração escalar média α𝒎 = ∆vൗ∆t
considerando-se o intervalo de tempo ∆t extremamente
pequeno, isto é, ∆t tendendo a zero (∆t → 0 ou t2 → t1).
∆𝑣
Nesse caso, o quociente assume um determinado
∆𝑡
valor limite.

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Aceleração Escalar Instantânea

Daí a definição:

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Aceleração Escalar Instantânea

Se a variação da velocidade ∆v estiver em 𝑚/𝑠 (metros


por segundo) e o intervalo de tempo ∆t estiver em s
∆𝑣 𝑚/𝑠
(segundos), a aceleração ∆𝑡 será medida em 𝑠 (metros por

segundo por segundo), que se indica por 𝒎/𝒔𝟐 (metros por


segundo ao quadrado).

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Aceleração Escalar Instantânea

A aceleração escalar pode ser positiva ou negativa,


conforme ∆v seja positivo ou negativo, já que ∆t é positivo.
No movimento uniforme a velocidade escalar é constante e
a aceleração escalar é nula.
Quando a aceleração escalar instantânea é a mesma em
todos os instantes, ela coincide com a aceleração escalar
média em qualquer intervalo de tempo.

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Mov. Acelerado e Mov. Retardado

Em Cinemática, de acordo com a orientação da


trajetória, a velocidade escalar pode ser positiva ou
negativa. Assim, ao nos referirmos a acelerado ou
retardado, devemos trabalhar com o módulo (número,
valor, sem sinais de “+” ou “-”) da velocidade escalar.
Quando aceleramos ou retardamos um veículo, estamos
aumentando ou diminuindo o módulo da velocidade
escalar.

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Movimento Acelerado
O movimento de um automóvel, cujo velocímetro fornece as
indicações ilustradas na figura a seguir, é acelerado.

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Movimento Retardado
O movimento de um automóvel, cujo velocímetro fornece as
indicações ilustradas na figura a seguir, é retardado.

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Movimento Uniforme
O movimento de um automóvel, cujo velocímetro fornece as
indicações ilustradas na figura a seguir, é uniforme.

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Mov. Acelerado e Mov. Retardado

Observe que, no movimento uniforme, a aceleração escalar é


constante e igual a zero, não importando o valor da velocidade escalar.

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Mov. Acelerado e Mov. Retardado

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Movimento Uniformemente
Variado (MUV)

Movimentos que possuem aceleração escalar instantânea


constante (e não nula) são chamados movimentos
uniformemente variados.
Decorre imediatamente que, se a aceleração escalar é a
mesma em todos os instantes, ela coincide com a aceleração
escalar média, qualquer que seja o intervalo de tempo
considerado:
∆𝑣
𝛼 = 𝛼𝑚 = = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 ≠ 0
∆𝑡

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Movimento Uniformemente
Variado (MUV)

Assim, no movimento uniformemente variado, a


variação da velocidade ∆v é diretamente proporcional ao
intervalo de tempo ∆t correspondente. Essa
proporcionalidade significa que, no movimento
uniformemente variado, a velocidade escalar apresenta
variações iguais em intervalos de tempo iguais.

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Movimento Uniformemente
Variado (MUV)
Consideremos três móveis, A, B e C, cujas velocidades escalares
instantâneas estão representadas em função do tempo nos gráficos a
seguir:

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Movimento Uniformemente
Variado (MUV)

Analisando o gráfico correspondente ao móvel A,


percebemos que sua velocidade escalar é constante e igual a
30 m/s. Então, o movimento de A é uniforme e, por isso, sua
aceleração escalar é constantemente nula.
Analisando o gráfico correspondente ao móvel B,
notamos que sua velocidade escalar varia com o tempo.
Então, o movimento de B é variado e, consequentemente, sua
aceleração escalar não é nula.

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Movimento Uniformemente
Variado (MUV)

Com relação ao movimento de C, observamos que sua


velocidade escalar também varia com o tempo, tratando-se,
portanto, de mais um movimento variado.
Então, tanto o movimento de B como o de C são
variados. Existe, porém, uma diferença marcante entre os
dois: a velocidade escalar de C sofre variações iguais em
iguais intervalos de tempo, o que não ocorre com a
velocidade escalar de B.

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Movimento Uniformemente
Variado (MUV)
De fato, de acordo com os gráficos, temos que a
velocidade escalar de B varia 5 m/s no primeiro segundo, 10
m/s no segundo, 13 m/s no terceiro, 9 m/s no quarto e 5
m/s no último segundo; isso significa que a aceleração
escalar de B é variável.
Já a velocidade escalar de C varia sempre 10 m/s em
cada segundo, o que significa que sua aceleração escalar é
constante e igual a 10 m/s2. Por isso, o movimento variado
de C é denominado movimento uniformemente variado.
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Função Horária da Velocidade
(MUV)

Sendo v0 a velocidade escalar no instante t = 0,


denominada velocidade inicial, e v a velocidade escalar num
instante t, vem:

∆𝑣 𝑣 − 𝑣0
𝛼= ⇒𝛼= ⇒ 𝑣 = 𝑣0 + 𝛼𝑡
∆𝑡 𝑡−0

Essa função estabelece como varia a velocidade escalar no


decurso do tempo no movimento uniformemente variado: v0 e α são
constantes, e a cada valor de t corresponde um único valor de v.
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Velocidade Escalar Média – MUV

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Função Horária do Espaço (MUV)

Todo MUV possui aceleração escalar constante com o tempo


e velocidade escalar variável de acordo com a função v = v0 + αt.
Para que sua descrição seja completa, devemos também
conhecer sua função horária dos espaços, isto é, como os espaços s
variam no decurso do tempo.
A função horária do MUV é uma função do 2º grau em t do
tipo:

𝛼 2
𝑠 = 𝑠0 + 𝑣0 𝑡 + 𝑡 Função Horária do Espaço
2

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Função Horária do Espaço (MUV)

Em que s0 é o espaço inicial, v0 é a velocidade escalar inicial e


α é a aceleração escalar constante do MUV.
As variáveis s e t se correspondem; a cada valor de t
obtemos, em correspondência, um único valor de s.
𝛼
Na função horária do MUV, o coeficiente de é Assim, se t2 .
2
a função for do tipo s = 5 + 2t + 4t2 (s em metros e t em segundos),
devemos observar que:

𝛼
4 = ⇒ 𝛼 = 2 × 4 ⇒ 𝛼 = 8𝑚/𝑠 2
2

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Função Horária do Espaço (MUV)

Portanto, para se obter a aceleração escalar α basta multiplicar


o coeficiente de t2 por 2.
Resumindo, temos:

Essas funções definem o MUV em qualquer tipo de trajetória. No


entanto, o conhecimento apenas das funções anteriores não permite
que se chegue a nenhuma conclusão sobre a forma da trajetória

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Função do MUV Gráfico (α x t)

Assim como a velocidade no MU é constante, no MUV a aceleração também não muda.


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Função do MUV Gráfico (α x t)

É importante observar,
que a área (A)
compreendida entre o
gráfico (linha vermelha) e Área = ∆v
o eixo dos tempos é
numericamente igual ao
valor da velocidade do
corpo (∆v).
Área = base × altura
Velocidade (∆v) = a × t
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Função do MUV Gráfico (s x t)

Para o Mov. Unif. Variado Progressivo Para o Mov. Unif. Variado Retrógrado
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Função do MUV Gráfico (v x t)

Para o Mov. Unif. Variado Progressivo Para o Mov. Unif. Variado Retrógrado
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Equação de Torricelli para MUV

No MUV há muitos casos nos quais interessa relacionar a


velocidade escalar v em função do espaço s, o que é feito com o
emprego da chamada equação de Torricelli, que deduzimos a seguir.
Elevando ao quadrado ambos os membros de 𝑣 = 𝑣0 + 𝛼𝑡 ,
obtemos:
𝛼 2
𝑣2 = 𝑣02 + 2𝛼𝑡𝑣0 + 𝛼2𝑡2 ⇒ 𝑣2 = 𝑣02 + 2𝛼 𝑣0 𝑡 + 𝑡
2
𝛼 2
Comparando com a função 𝑠 − 𝑠0 = 𝑣0 𝑡 + 2
𝑡 , 𝑣𝑒𝑚:
𝒗𝟐𝟎 + 𝟐𝜶(𝒔 − 𝒔𝟎 )
Ou ainda: 𝒗 = 𝒗𝟐𝟎 + 𝟐𝜶(∆𝒔)

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Queda Livre dos Corpos

xxx

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Referências
Doca, Ricardo Helou. Tópicos de física: volume 1 / Ricardo Helou
Doca, Gualter José Biscuola, Newton Villas Bôas. — 21. ed. — São
Paulo : Saraiva, 2012.
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administrac
ao/regras-de-arredondamento/30568#
https://infoenem.com.br/dica-de-fisica-diferenca-entre-grandezas-
escalares-e-vetoriais/

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