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@

R
af
ae
ltr
o va
o
1
Grandezas
e unidades
CAPÍTULO

o
Grandezas sicas

va
A sica é a ciência que estuda os fenômenos naturais e torna-se necessário
a análise qualita va e quan ta va desses fenômenos. Essa análise é chamada
de grandeza. Essas grandezas são classificadas em:
1. Grandeza sica escalar – grandeza que necessita apenas do valor numérico
com a unidade correspondente. Como exemplos, podemos citar tempo, massa,
energia, pressão, temperatura, corrente elétrica, entre outros.

o
2. Grandeza sica vetorial – grandeza que necessita, além do valor numérico
com unidade, de direção e sen do. Força, velocidade, campo elétrico e
aceleração são alguns exemplos de grandeza vetorial.
ltr
OBSERVAÇÃO

Grandeza Adimensional é aquela representada apenas com o valor numérico


ae
(sem unidade). Coeficiente de atrito e índice de refração são exemplos dessa
grandeza.

Sistema Internacional de Unidades (SI)

Essas grandezas e suas unidades foram padronizadas dentro de um sistema,


chamado de Sistema Internacional. O SI define um grupo de sete grandezas
af

independentes chamadas de fundamentais (ou de base), e, a par r dessas


grandezas são chamadas de derivadas.

G B U M
R

Tempo Segundo (s)


Massa Quiligrama (kg)
Comprimento metro (m)
Temperatura Kelvin (k)
@

Quan dade de Substância mol


Corrente Elétrica ampére (A)
Intensidade Luminosa camdela (cd)

FÍSICA I 1
CAPÍTULO 1 Grandezas e unidades

Prefixos do SI
O Sistema Internacional apresenta um conjunto de prefixos de unidade
conhecido como prefixo SI.

o
o va
Unidades de massa
ltr
ae
Unidades de comprimento

Unidades de área
af
R

Unidades de volume
@

1 m3 = 1000 l

2 FÍSICA I
CAPÍTULO 1 Grandezas e unidades

EXERCÍCIOS
1. Um indivíduo precisou esvaziar um reservatório de água de 1,3 m3. Para
não desperdiçar a água, resolveu guardá-la em galões de capacidade 300 dm3.

o
Quantos galões serão necessários para conter todo o líquido do reservatório?
a) 2

va
b) 3
c) 4
d) 5
2. Assinale a alterna va na qual a unidade descrita não é uma unidade básica,
ou fundamental, do Sistema Internacional de Unidades.

o
a) grama [g]
b) metro [m]
c) segundo [s]
d) Ampère [A]
ltr
3. Assinale a alterna va na qual as unidades sicas de massa e tempo estão
com a grafia correta, de acordo com Sistema Internacional de Unidades.
a) 5 kl; 1´ 45´´
ae
b) 20 kg; 55 s
c) 10 Kgr; 45 seg
d) 50 Kilogramas; 10:45 Horas
4. Uma empresa com 280 funcionários, realizou estudos esta s cos e
constatou que o seu consumo médio diário de água é de dois litros por pessoa.
Determine o consumo mensal médio de água da empresa, em metros cúbicos.
af

Considere o mês com 30 dias.


a) 16,8
b) 168
c) 1.680
R

d) 16.800
5. O intervalo de tempo de 2,4 minutos equivale, no Sistema Internacional de
unidades (SI), a:
@

a) 24 segundos
b) 124 segundos
c) 144 segundos
d) 160 segundos

FÍSICA I 3
CAPÍTULO 1 Grandezas e unidades

6. Assinale a alterna va que expressa CORRETAMENTE as unidades do S.I.


(Sistema Internacional de Unidades) para medir as grandezas comprimento,
massa e tempo, respec vamente.

o
a) Quilômetro (km), tonelada (t) e hora (h)
b) Quilômetro (km), quilograma (kg) e hora (h)
c) Metro (m), grama (g) e segundo (s)
d) Metro (m), quilograma (kg) e segundo (s)

va
7. Quando dizemos que a velocidade de uma bola é de 20 m/s, horizontal e
para a direita, estamos definindo a velocidade como uma grandeza:
a) escalar
b) algébrica

o
c) inear
d) vetorial
ltr
8. Uma estrada mede 425 km de comprimento. Qual é o seu comprimento
em metros?
a) 4,25 x 102
b) 4,25 x 103
ae
c) 4,25 x 104
d) 4,25 x 105

9. Uma grandeza sica vetorial fica perfeitamente definida quando dela se


conhecem
a) valor numérico, desvio e unidade
af

b) valor numérico, desvio, unidade e direção


c) valor numérico, desvio, unidade e sen do
d) valor numérico, unidade, direção e sen do
R

10. Marque a alterna va em que são citadas apenas grandezas derivadas.


a) Peso, força, aceleração e distância
b) Força, velocidade, aceleração centrípeta e tempo
c) Coeficiente de atrito, distância e força
@

d) Força, velocidade, aceleração e trabalho

4 FÍSICA I
CAPÍTULO 1 Grandezas e unidades

11. Fernando trabalha 2 h 20 min todos os dias numa empresa, quantas minutos
ele trabalha durante um mês inteiro de 30 dias.
a) 420

o
b) 4200
c) 42000
d) 4,20

va
12. 13,73 dam foram conver dos para várias unidades diferentes. Das
conversões abaixo, assinale a única que está errada:
a) 13730 cm
b) 137,3 m
c) 1,373 hm

o
d) 0,01373 km

13. Muitos remédios são tomados em doses menores que o mg. Um comprimido
ltr
de certo remédio tem 0,025 mg de uma certa substância. Com 1 kg desta
substância, quantos comprimidos podem ser feitos?
a) menos de um
b) 40
ae
c) 40.000
d) 40.000.000

14. Uma rocha cúbica tem uma aresta medindo 30 metros. Qual é o seu volume
em litros?
a) 27 l
af

b) 90 l
c) 27.000 l
d) 27.000.000 l

15. Um programa de televisão começou às 13 horas, 15 minutos e 20 segundos,


R

e terminou às 15 horas, 5 minutos e 40 segundos. Quanto tempo este programa


durou, em segundos?
a) 6620 s
@

b) 6680 s
c) 6740 s
d) 10220 s

FÍSICA I 5
CAPÍTULO 1 Grandezas e unidades

16. Um caminhão consegue transportar 3,9 toneladas de carga. Sabendo que


uma laranja pesa 130 gramas, quantas laranjas o caminhão pode carregar?
a) 30

o
b) 300
c) 3000
d) 30000

va
17. Um aquário tem o formato de um paralelepípedo retangular, de largura
50 cm, comprimento 32 cm e altura 25 cm. Para encher 3/4 dele com água,
quantos litros de água serão usados?
a) 0,03 l
b) 0,3 l

o
c) 3l
d) 30 l

18. Uma parede de 5 metros por 2 metros deve ser coberta com azulejos
ltr
quadrados, de lado 25 cm. Uma caixa de azulejos tem 100 azulejos. Quantas
caixas eu devo comprar, no mínimo, para garan r que não fiquem faltando
azulejos?
a) uma caixa
ae
b) duas caixas
c) três caixas
d) cinco caixas

19. Em texto publicado na Folha de S. Paulo, o sico Marcelo Gleiser escreveu


que“átomos têm diâmetros de aproximadamente um décimo de bilionésimo de
metro”. Escrito em potência de 10, um décimo de bilionésimo é
af

a) 10-8
b) 10-9
c) 10-10
d) 10-11
R

20. “O quilograma-padrão, guardado a sete chaves há mais de um século


perto de Paris emagreceu e engordou com o passar do tempo. Ele precisa
ser subs tuído, mas como? Uma conferência internacional, que acaba de ser
@

encerrada, fez ‘um avanço histórico’ neste sen do. Os debates para se chegar
a um ‘quilo estável’ causam frenesi há mais de 10 anos: a ideia é chegar a uma
nova definição, independente de qualquer objeto sico.”
(Disponível em h p://no cias.uol.com.br. Acesso em: 6 de nov. 2011.)

6 FÍSICA I
CAPÍTULO 1 Grandezas e unidades

A grandeza sica a que o texto se refere é uma unidade padrão do Sistema


Internacional de Unidades (SI) usada para aferir:
a) peso

o
b) massa
c) energia
d) densidade

va
21. Considere um mês em que o total de chuva registrada em Fortaleza seja
de 300 mm. Suponha que a distribuição de chuva seja homogênea em toda
a área do município. Considere um tanque cilíndrico sem tampa, que recebe
água coletada diretamente pela exposição a essa chuva durante esse mês. A
área da base do tanque é de 10 m2. No mês em questão, o volume coletado no
recipiente é, em litros,

o
a) 300
b) 3.000
c) 30
d) 30.000
ltr
22. Recentemente o tema combus vel e caminhões ganhou destaque nos
no ciários com a greve de caminhoneiros. Suponha que o consumo (c) de diesel
de um caminhão, em m3 de combus vel por metro viajado, seja proporcional
ae
à massa M do veículo. Considere que o consumo seja descrito pela equação
c = βM, onde é uma constante. No Sistema Internacional de Unidades β tem
unidade de:
a) km/L
b) m2/kg
c) L/km
af

d) m/kg

23. Considere as seguintes grandezas sicas: tempo, massa, campo elétrico.


Essas grandezas são, respec vamente,
R

a) escalar, vetorial e vetorial


b) vetorial, vetorial e vetorial
c) vetorial, escalar e escalar
d) escalar, escalar e vetorial
@

24. Considere um tanque cilíndrico contendo água até uma altura h, em metros.
No fundo do tanque há uma torneira, através da qual passa um determinado
volume (em m3) de água a cada segundo, resultando em uma vazão q (em m3/s).

FÍSICA I 7
CAPÍTULO 1 Grandezas e unidades

É possível escrever a altura em função da vazão q através da equação h = Rq , onde


a constante de proporcionalidade R pode ser entendida como uma resistência
mecânica à passagem do fluido pela torneira. Assim, a unidade de medida dessa
resistência é:

o
a) s/m2
b) s/m3
c) m3/s

va
d) m/s

25. Considere as seguintes proposições sobre grandezas sicas escalares e


vetoriais.
I. A caracterização completa de uma grandeza escalar requer tão
somente um número seguido de uma unidade de medida. Exemplos

o
dessas grandezas são o peso e a massa.
II. O módulo, a direção e o sen do de uma grandeza caracterizam-na
como vetor. ltr
III. Exemplos de grandezas vetoriais são a força, o empuxo e a velocidade.
IV. A única grandeza sica que é escalar e vetorial ao mesmo tempo é a
temperatura.
Assinale a alterna va correta.
ae
a) ( ) Somente as afirma vas II e IV são verdadeiras
b) ( ) Somente as afirma vas I e II são verdadeiras
c) ( ) Somente as afirma vas I e III são verdadeiras
d) ( ) Somente as afirma vas II e III são verdadeiras

26. Assinale a alterna va cuja grandeza sica é uma grandeza vetorial.


af

a) Tempo
b) Massa
c) Intensidade de corrente elétrica
d) Deslocamento
R

27. Uma mesa mede 1,45 metros de comprimento. Essa medida equivale a:
a) 0,0145 cm
b) 0,145 cm
c) 14,5 cm
@

d) 145 cm

8 FÍSICA I
CAPÍTULO 1 Grandezas e unidades

28. Dona Ana percebeu que havia uma goteira no teto da sua casa. Por não saber
onde ficava o registro da água, ela colocou um balde vazio de 20 litros embaixo
da goteira e ligou para o bombeiro que chegou 8 minutos depois. Sabendo que
no instante em que o bombeiro chegou na residência de Ana o balde estava com

o
60% de seu volume coberto de água, então a vazão da goteira era de:
a) 0,25 l/s
b) 0,025 m3 /s

va
c) 2,5 .10–3 l/s
d) 2,5 . 10–5 m3 /s

29. A tabela a seguir mostra a velocidade a ngida por alguns animais em uma
corrida:
A V

o
peixe espada 30 m/s
gnu ltr 1300 m/min
gazela 80 km/h
avestruz 1,2 km/min

Dentre esses animais, o que consegue a ngir maior velocidade é:


ae
a) peixe espada
b) gnu
c) gazela
d) avestruz

30. Sejam três comprimentos: l1= 0,328 km; l2 = 3,28 x 103 mm; l3 = 3,28 x 101 m.
Podemos afirmar que:
af

a) l 1 > l2 > l3
b) l 1 < l2 < l3
c) l2 > l1 > l3
d) l 2 > l3 > l1
R

31. A densidade do chumbo é 11,3 g/cm3. Transformando para o Sistema


Internacional de Unidades a densidade do chumbo é:
@

a) 11300 kg/m3
b) 1130 kg/m3
c) 113 kg/m3
d) 11,3 kg/m3

FÍSICA I 9
CAPÍTULO 1 Grandezas e unidades

32. Um pequeno bote salva-vidas desloca-se com velocidade média igual a


0,7 m/s. A velocidade desse bote em km/h é:
a) 2,52

o
b) 0,194
c) 25,2
d) 1,94

va
33. A unidade de peso no Sistema Internacional de Unidades é:
a) quilograma
b) newton
c) joule
d) newton por metro quadrado

o
34. Uma distância de duzentos e quarenta mil metros, em linguagem do dia a
dia, corresponde à seguinte quan dade em notação cien fica:
a)
b)
2,40 x 105 m
2,40 x 104 m
ltr
c) 2,40 x 103 m
d) 2,40 x 102 m
ae
35. Uma grandeza vetorial é caracterizada por possuir:
a) um módulo e uma direção
b) um módulo e um sen do
c) um módulo, uma direção e um sen do
d) um sen do e uma direção
af

36. Sabendo que a umidade absoluta do ar é determinada calculando- se


a razão entre a massa de vapor d’água e o volume ocupado pelo ar, qual a
umidade absoluta de um ambiente que apresenta 58g de vapor d’água em 0,4
R

metro cúbico de ar?


a) 63g/m3
b) 96g/ m3
c) 120g/m3
@

d) 145g/m3

10 FÍSICA I
CAPÍTULO 1 Grandezas e unidades

37. O nanograma é um submúl plo do grama equivalente a:


a) 10-12 g
b) 10-9 g

o
c) 10-6 g
d) 10-3 g

va
38. São grandezas derivadas e corretamente expressas segundo o Sistema
Internacional de Unidades:
a) intervalo de tempo em s (segundos) e velocidade em
km/h (quilômetros por hora)
b) força em N (Newton) e velocidade em m/s (metros por segundo)
c) aceleração em m/s² (metros por segundo ao quadrado) e volume em

o
m² (metros quadrados)
d) área em m² (metros quadrados) e intervalo de tempo em min (minutos)

a)
ltr
39. São consideradas grandezas adimensionais:
índice de refração e calor específico
b) normal e coeficiente de atrito
c) coeficiente de atrito e índice de refração
ae
d) constante elás ca e rigidez dielétrica

40. Quais as grandezas abordadas no texto abaixo? “_ Hoje levei 4 h para


chegar à casa de minha avó que fica a 10 km da minha. No meio do caminho eu
olhe para o marcador da praça de minha cidade e percebi que estava marcando
39 °C. O calor estava insuportável, devo ter perdido 10 kg durante o percurso.”
af

a) Comprimento, tempo, massa e temperatura


b) massa, velocidade, corrente elétrica e temperatura
c) força, massa, comprimento, área
d) tempo, volume, massa, energia
R
@

FÍSICA I 11
CAPÍTULO 1 Grandezas e unidades

GABARITO

01) D 02) A

o
03) B 04) A
05) C 06) D
07) D 08) D

va
09) D 10) D
11) B 12) D
13) D 14) D
15) A 16) D
17) D 18) B

o
19) C 20) B
21) B 22) B
23) D 24) A
25)
27)
D
D
ltr
26)
28)
D
D
29) A 30) C
31) A 32) A
ae
33) B 34) A
35) C 36) D
37) B 38) B
39) C 40) A
af
R
@

12 FÍSICA I
2
Cinemá ca escalar

CAPÍTULO

o
Definição de cinemá ca
É a parte da mecânica que estuda os movimentos sem que haja preocupação

va
com suas origens.

OBSERVAÇÃO

A cinemá ca se divide em escalar e vetorial.

o
Conceitos básicos da cinemá ca
ltr
a. Referencial – é o corpo ou observador a par r do qual as observações dos
fenômenos são feitas.
b. Trajetória – é o caminho percorrido por um corpo em relação a um referencial.
ae
c. Posição – é a localização do objeto dentro da trajetória.
d. Movimento e repouso – são conceitos rela vos. Dependem de um
referencial. Quando um objeto muda de posição em relação a esse referencial no
decorrer do tempo, o conceito tratado é o movimento. Já repouso, permanece
na mesma posição no decorrer do tempo em relação ao referencial.
af

Velocidade escalar média


É a relação entre a variação de espaço (∆s) e o correspondente intervalo de
tempo (∆t).
R

S
Vm 
t
Vm  Velocidade médiaescalar
S  Variação de espaço
@

t  Variação de tempo

FÍSICA I 13
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

Unidades no Sistema Internacional de Unidades (SI)


Deslocamento escalar – metros (m).
Intervalo de tempo – segundos (s).

o
Velocidade média – metros por segundo (m/s).

Relação entre as principais unidades de deslocamento escalar

va
1km = 1000 m
1m = 100 cm
1cm = 10 mm

Relação entre as principais unidades de intervalo de tempo

o
1 h = 60 min
1 min = 60 s
ltr
Relação entre as principais unidades de velocidade
ae
Velocidade rela va
É o valor único da velocidade que representa um movimento rela vo entre
dois móveis.
af

Vrelativa  VB  VB ;VB  VA Vrelativa  VB  VB


R

Velocidade instantânea
É a velocidade que queremos descobrir num intervalo de tempo que tende
a zero.
@

Fotografia estroboscópica
É uma série de fotografia que servem para descrever o movimento de um
corpo. Essas fotos são radas em intervalos de tempos iguais.

14 FÍSICA I
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

Movimento Re líneo Uniforme e gráficos

Caracterís cas

o
Trajetória reta e velocidade constante (aceleração nula).

Função horária da velocidade

va
S = S0 + vt
S – posição final
S0 – posição inicial
V – velocidade
t – tempo

o
Tipos de movimento

a. Movimento progressivo – é o po de movimento que o móvel caminha a


favor da trajetória. Sendo assim, a velocidade vai ser posi va.
ltr
b. Movimento retrógrado ou regressivo – é o movimento que o móvel
caminha contra a trajetória. Sendo assim, a velocidade vai ser nega va.

Gráficos
ae
a. Posição (espaço) x tempo
A velocidade vai ser igual a tangente da inclinação da reta do gráfico.

cat.oposto(s)
tg 
cat.adjacente(t)
af

tg  v(velocidade)
R

b. velocidade x tempo
A distância vai ser igual a área do gráfico indicado.
@

FÍSICA I 15
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

EXERCÍCIOS
1. O gráfico a seguir representa a posição (x), em metros, em função do
tempo (t), em segundos, de um ponto material. Entre as alterna vas, aquela

o
que melhor representa o gráfico velocidade média (v), em metros/segundo, em
função do tempo (t), em segundos, deste ponto material é:

va
a)

b)

o
ltr
c)
ae
d)
af

2. Em um trecho de uma rodovia foram instalados conjuntos de cronômetros


digitais. Cada conjunto é formado de dois sensores distantes 2 km entre si
que registram o horário (hora, minuto e segundo) em que um mesmo veículo,
R

deslocando-se no mesmo sen do, passa por eles. Em um trecho da rodovia no


qual a velocidade média permi da é de 100 km/h, um carro a 120 km/h a nge
o primeiro de um desses conjuntos exatamente às 15h00min00s. O horário em
que esse veículo deve passar pelo segundo sensor de forma a percorrer esse
trecho da rodovia exatamente com velocidade média igual a 100 km/h é:
@

a) 15h01min 12 s
b) 15h00 min 12 s
c) 15h00 min 02 s
d) 15h01 min 00 s

16 FÍSICA I
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

3. Um móvel completa 1/3 de um percurso com o módulo da sua velocidade


média igual a 2 km/h e o restante com o módulo da velocidade média igual a
8 km/h. Sendo toda a trajetória re línea, podemos afirmar que a velocidade
média desse móvel durante todo o percurso, em km/h, foi igual a:

o
a) 4
b) 5
c) 6

va
d) 10

4. Duas crianças resolvem apostar corrida em uma praça cuja geometria é


representada na figura abaixo. Sabendo que a criança I percorre o caminho ABC
e que a criança II percorre o caminho AC, podemos afirmar que a diferença
entre a distância percorrida pela criança I e a criança II, vale, em metros:

o
ltr
a) 20
b) 30
ae
c) 40
d) 50

5. Um nadador A atravessa diagonalmente uma piscina percorrendo um total


de 45 m. Um corredor B sai ao mesmo tempo e do mesmo ponto do nadador,
percorrendo a borda da piscina que tem 27 m de largura, chegando os dois no
mesmo ponto ao mesmo tempo, como mostra a figura:
af
R

A diferença entre a distância percorrida pelo corredor B e pelo nadador A é, em


metros:
@

a) 9
b) 18
c) 27
d) 36

FÍSICA I 17
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

6. Após observar o clarão de um raio, uma criança cronometrou o tempo para


ouvir o estrondo causado, o trovão. Contou, então, dez segundos desde avistar
o clarão até ouvir o trovão. Procurando na internet, descobriu que a velocidade
média do som no ar é 346 m/s. A distância es mada da criança ao raio é melhor

o
expressa, em metros, por:
Observação: considere a detecção do clarão pela criança como instantânea,
como se a velocidade da luz fosse infinita.

va
a) 34,6
b) 123
c) 3460
d) 6920

7. No gráfico mostram-se as posições de um móvel em função do tempo.

o
ltr
Das alterna vas abaixo, assinale a que apresenta o gráfico da velocidade em
função do tempo, para o movimento do móvel descrito no gráfico anterior.
ae
a)

b)
af

c)
R
@

d)

18 FÍSICA I
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

8 . Durante uma Olimpíada, um velocista corre um quarto de um percurso


re líneo com velocidade escalar média v e o restante do percurso, com velocidade
escalar média 2v.
No percurso total, a velocidade escalar média do atleta é de:

o
a) 1,2v
b) 1,4v
c) 1,6v

va
d) 1,8v

9. Um radar detecta um avião por meio da reflexão de ondas eletromagné cas.


Suponha que a antena do radar capture o pulso refle do um milissegundo depois
de emi -lo. Isso significa que o avião está a uma distância de ___ quilômetros
da antena.

o
Obs.: U lize a velocidade de propagação das ondas eletromagné cas no ar igual
a 300.000 km/s. ltr
a) 30
b) 150
c) 600
d) 900
ae
10. Os corredores olímpicos da prova de cem metros (100m) a completam em
menos de 10 s. Já o atleta Usain Bolt venceu essa prova em 9,5 s. O módulo da
velocidade média de um atleta que percorre os 100 m em 10 s é igual a _____
km/h.
a) 0,1
b) 0,9
af

c) 10
d) 36

11. Durante um exercício de “treinamento de ro”, um soldado efetua um


R

disparo com uma arma de fogo. Após decorridos 3,6 s do disparo, o a rador
ouve o ruído que a bala produziu ao a ngir um alvo distante 408 m dele.
Admi ndo que a velocidade do som no ar seja de 340 m/s, determine, em m/s,
a velocidade média da bala.
@

a) 113
b) 170
c) 204
d) 340

FÍSICA I 19
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

12. Um jovem desejando chegar a um determinado endereço recebe a


seguinte orientação: “Para chegar ao des no desejado basta, a par r daqui,
caminhar, em linha reta, uma distância de 300 metros. Em seguida, vire à direita,
num ângulo de 90° e percorra uma distância, em linha reta, de 400 metros.”

o
Seguindo o trajeto proposto o jovem chegou ao seu des no, onde percebeu
que a distância, em uma única linha reta, do ponto de par da até o seu des no
final, era de ______ metros.

va
a) 700
b) 500
c) 400
d) 300

13. Admita que o consumo de combus vel de um carro é diretamente

o
proporcional à velocidade média do mesmo durante o trajeto. Observando o
gráfico da posição (x) em função do tempo (t), entre os veículos A, B, C e D o que
apresenta maior consumo entre as posições 0 e 100 km é:
ltr
a) A
ae
b) B
c) C
d) D

14. Dois móveis A e B, ambos de comprimento igual a 2 m, chegam exatamente


juntos na entrada de um túnel de 500 m, conforme mostrado na figura. O móvel
af

A apresenta uma velocidade constante de 72 km/h e o móvel B uma velocidade


constante de 36 km/h. Quando o móvel B atravessar completamente o túnel, qual
será a distância d, em metros, que o móvel A estará a sua frente? Para determinar
esta distância considere a traseira do móvel A e a dianteira do móvel B.
R

a) 498
@

b) 500
c) 502
d) 504

20 FÍSICA I
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

15. Dois pontos materiais A e B têm seus movimentos re líneos uniformes


descritos no gráfico, da posição (x) em função do tempo (t), a seguir. A razão
entre o módulo da velocidade de B e o módulo da velocidade de A é

o
o va
a) 1/2
b) 1/3
c) 2/3 ltr
d) 3/2

16. Dois trens trafegam, no mesmo trilho e no mesmo sen do, em um trecho
re líneo de uma ferrovia. O trem que vai à frente está com velocidade constante
de módulo igual a 36 km/h, e o outro, que está atrás, mantém a velocidade
ae
constante de módulo igual a 72 km/h.
Assinale a alterna va em que está indicado o tempo mínimo necessário para
que o trem mais rápido colida com o outro de menor velocidade, a par r do
instante em que a distância entre eles for de 18 km.
a) 30 minutos
b) 45 minutos
af

c) 60 minutos
d) 90 minutos

17. Um móvel percorre um trecho re líneo em 1 hora e 15 minutos. Sabendo


R

que nos primeiros 45 minutos o móvel manteve uma velocidade constante de


80 km/h e no restante do percurso uma velocidade constante de 90 km/h.
Qual a velocidade média, em km/h, do móvel durante todo o percurso?
a) 80
@

b) 84
c) 85
d) 86

FÍSICA I 21
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

18. Um ônibus de 8 m de comprimento, deslocando-se com uma velocidade


constante de 36 km/h atravessa uma ponte de 12 m de comprimento. Qual o
tempo gasto pelo ônibus, em segundos, para atravessar totalmente a ponte?

o
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4

va
19. Um dos experimentos realizados pelos astronautas no Projeto Apolo foi
a colocação de um espelho na super cie da Lua. O obje vo do experimento
era medir a distância da Terra à Lua através da medida do tempo que um
sinal luminoso proveniente de um laser localizado na super cie da Terra leva
para refle r nesse espelho e retornar a origem. Supondo, no momento da

o
experiência, a distância da super cie da Terra a Lua como sendo 360.000 km
e a velocidade de propagação do sinal luminoso no ar e no vácuo como sendo
3 × 108 m /s , o tempo medido no experimento foi de ____ segundos.
a)
b)
4,8
3,6
ltr
c) 2,4
d) 1,2
ae
20. Os radares são equipamentos imprescindíveis nos sistemas de controle de
tráfego aéreo dos aeroportos modernos.
Os radares funcionam pelo princípio da reflexão de ondas eletromagné cas em
objetos metálicos.
Considere:
af

– a velocidade de propagação das ondas eletromagné cas, no ar, como


v = 300.000 km/s; e
– que o avião está a 150 km de distância da antena.
O intervalo de tempo entre o envio da onda pela antena do radar e o recebimento
R

pela mesma antena do sinal refle do no avião é, em milissegundos, igual a ____.


a) 0,5
b) 1,0
@

c) 1,5
d) 2,0

22 FÍSICA I
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

21. O avião iden ficado na figura voa horizontalmente da esquerda para a


direita. Um indivíduo no solo observa um ponto vermelho na ponta da hélice.
Qual figura melhor representa a trajetória de tal ponto em relação ao observador
externo?

o
va
a)

b)

o
c)
ltr
d)
ae
22. Uma aeronave F5 sai da base aérea de Santa Cruz às 16h30min para
fazer um sobrevôo sobre a Escola de Especialistas de Aeronáu ca (EEAR), no
momento da formatura de seus alunos do Curso de Formação de Sargentos.
Sabendo que o avião deve passar sobre o evento exatamente às 16h36min
af

e que a distância entre a referida base aérea e a EEAR é de 155 Km, qual a
velocidade média, em km/h, que a aeronave deve desenvolver para chegar no
horário previsto?
a) 1550
b) 930
R

c) 360
d) 180
@

FÍSICA I 23
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

23. Um caminhão, que tem 8 m de comprimento, vem rebocando uma carga


de 4 m de comprimento. Sabe-se que o caminhão e a carga estão perfeitamente
ligados, não exis ndo espaço livre entre os dois e que o conjunto mantém
uma velocidade constante e igual a 36 km/h. A frente do caminhão encontra-

o
se exatamente no começo de uma ponte de 40 m de extensão, conforme
mostrado na figura. Qual o tempo exato gasto, em s, para que a carga atravesse
completamente a ponte?

va
a) 4,0
b) 4,8
c) 5,2

o
d) 6,4
ltr
24. A velocidade de um avião é de 360km/h. Qual das seguintes alterna vas
expressa esta mesma velocidade em m/s?
a) 360.000 m/s
b) 600 m/s
c) 1.000 m/s
ae
d) 100 m/s

25. Um carro percorreu a metade de uma estrada viajando a 30 km/h e, a outra


metade da estrada a 60 km/h. Sua velocidade média no percurso total foi, em
km/h, de:
af

a) 60
b) 54
c) 48
d) 40
R

26. No vácuo, qual é a distância aproximada percorrida pela luz, em 1 minuto?


Dado: c = 3,0.108 m/s.
a) 3.105 km
@

b) 18.105 km
c) 3.105 m
d) 1,8.1010 m

24 FÍSICA I
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

27. A Lua dista da Terra 3,8 x 108 m. Admi ndo-se que a luz se propaga com
uma velocidade constante de 300.000 km/s, quanto tempo, aproximadamente,
leva a luz para percorrer a distância Terra-Lua?

o
a) 0,78 s
b) 1,27 s
c) 12,7 s
d) 127 s

va
28. A velocidade normal com que uma fita de vídeo passa pela cabeça de um
gravador é de, aproximadamente, 33mm/s. Assim, o comprimento de uma fita
de 120 minutos de duração corresponde a cerca de:
a) 40 m

o
b) 80 m
c) 120 m
d) 240 m
ltr
29. Um objeto percorre 250 m de um trajeto com uma velocidade média de
25 m/s, e os 50 m restantes com uma velocidade média de 10 m/s.
Determine a velocidade média no percurso total:
ae
a) 12,5 m/s
b) 15 m/s
c) 17,5 m/s
d) 20 m/s

30. Ao passar pelo marco km 200 de uma rodovia, um motorista vê um


af

anúncio com a inscrição: “ABASTECIMENTO E RESTAURANTE A 30 MINUTOS”.


Considerando que esse posto de serviços se encontra junto ao marco “km 245”
dessa rodovia, pode-se concluir que o anunciante prevê, para os carros que
trafegam nesse trecho, uma velocidade média, em km/h, de:
R

a) 80
b) 90
c) 100
d) 110
@

FÍSICA I 25
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

31. Um aluno, sentado na carteira da sala, observa os colegas, também sentados


nas respec vas carteiras, bem como um mosquito que voa perseguindo o
professor que fiscaliza a prova da turma.
Das alterna vas ao lado, a única que retrata uma análise CORRETA do aluno é:

o
a) A velocidade de todos os meus colegas é nula para todo observador na
super cie da Terra.

va
b) Eu estou em repouso em relação aos meus colegas, mas nós estamos
em movimento em relação a todo observador na super cie da Terra.
c) Como não há repouso absoluto, não há nenhum referencial em relação
ao qual nós, estudantes, estejamos em repouso.
d) Mesmo para o professor, que não para de andar pela sala, seria possível
achar um referencial em relação ao qual ele es vesse em repouso.

o
32. Júlia está andando de bicicleta, com velocidade constante, quando deixa
cair uma moeda. Tomás está parado na rua e vê a moeda cair.
– Considere desprezível a resistência do ar.
ltr
Assinale a alterna va em que melhor estão representadas as trajetórias da
moeda, como observadas por Júlia e por Tomás.
ae
af

33. Uma motocicleta com velocidade constante de 20m/s ultrapassa um trem


de comprimento 100m e velocidade 15m/s. A duração da ultrapassagem é:
R

a) 5s
b) 15 s
c) 20 s
d) 25 s
@

26 FÍSICA I
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

34. Um automóvel percorre uma estrada com função horária s=-40+80t, onde
s é dado em km e t em horas. O automóvel passa pelo km zero após:
a) 1,0 h

o
b) 1,5 h
c) 0,5 h
d) 2,0 h

va
35. A tabela fornece, em vários instantes, a posição s de um automóvel em
relação ao km zero da estrada em que se movimenta.
A função horária que nos fornece a posição do automóvel, com as unidades
fornecidas, é:

o
t (h) 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0

s (km) 200 170


ltr 140 110 80 50

a) s = 200 + 30t
b) s = 200 - 30t
c) s = 200 + 15t
d) s = 200 - 15t
ae
36. Uma par cula descreve um movimento re líneo uniforme, segundo um
referencial inercial. A equação horária da posição, com dados no S.I., é x = -2+5t.
Neste caso podemos afirmar que a velocidade escalar da par cula é:
a) - 2 m/s e o movimento é retrógrado
b) - 2 m/s e o movimento é progressivo
af

c) 5 m/s e o movimento é progressivo


d) 5 m/s e o movimento é retrógrado

37. Um dos movimentos mais estudados no curso de Física do ensino médio é


o M.R.U. (movimento re líneo uniforme). No nosso dia-a-dia não é tão comum
R

nos depararmos com movimentos deste po, porém não é de todo impossível.
Nesse movimento a par cula descreve uma trajetória re línea e:
a) sua velocidade aumenta uniformemente durante o tempo
b) sua velocidade diminui uniformemente durante o tempo
@

c) sua velocidade aumenta ou diminui uniformemente durante o tempo


d) sua aceleração é nula

FÍSICA I 27
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

38. Dois móveis A e B, ambos com movimento uniforme percorrem uma


trajetória re línea conforme mostra a figura. Em t = 0, estes se encontram,
respec vamente, nos pontos A e B na trajetória. As velocidades dos móveis são
vA = 50 m/s e vB = 30 m/s no mesmo sen do.

o
va
Em qual ponto da trajetória ocorrerá o encontro dos móveis?
a) 200 m
b) 225 m

o
c) 250 m
d) 300 m ltr
39. Dois móveis A e B, ambos com movimento uniforme percorrem uma
trajetória re línea conforme mostra a figura. Em t = 0, estes se encontram,
respec vamente, nos pontos A e B na trajetória. As velocidades dos móveis são
vA= 50 m/s e vB= 30 m/s no mesmo sen do.
ae

Em que instante a distância entre os dois móveis será 50m?


af

a) 2,0 s
b) 2,5 s
c) 3,0 s
d) 3,5 s
R

40. Você faz determinado percurso em 2,0 horas, de automóvel, se a sua


velocidade média for 75 km/h. Se você fizesse esta viagem a uma velocidade
média de 100 km/h você ganharia:
a) 75 min
@

b) 35 min
c) 50 min
d) 30 min

28 FÍSICA I
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

41. Um pessoa caminha numa pista de Cooper de 300 m de comprimento, com


velocidade média de 1,5 m/s. Quantas voltas ela completará em 40 minutos?
a) 5 voltas

o
b) 7,5 voltas
c) 12 voltas
d) 15 voltas

va
42. Um automóvel percorre um trecho re líneo de estrada, indo da cidade A
até a cidade B, distante 150 km da primeira. Saindo às 10h de A, para às 11h em
um restaurante situado no ponto médio do trecho AB, onde o motorista gasta
exatamente uma hora para almoçar. A seguir prossegue viagem e gasta mais
uma hora para chegar a B. A sua velocidade média no trecho AB foi de:

o
a) 75 km/h
b) 50 km/h
c) 150 km/h
d) 60 km/h
ltr
43. Uma moto de corrida percorre uma pista que tem o formato aproximado de
um quadrado com 5 km de lado. O primeiro lado é percorrido a uma velocidade
ae
média de 100 km/h, o segundo e o terceiro, a 120 km/h, e o quarto, a 150 km/h.
Qual a velocidade média da moto nesse percurso?
a) 110 km/h
b) 120 km/h
c) 130 km/h
d) 140 km/h
af

44. Um automóvel percorre uma trajetória re línea AB, sempre no mesmo


sen do e em movimento uniforme, em cada um dos trechos AM e MB, onde M
é o ponto médio. A velocidade escalar no trecho AM é de 3,0 m/s, e no trecho
R

MB é de 7,0 m/s. A velocidade escalar média entre os pontos A e B é de :


a) 2,1 m/s
b) 3,3 m/s
@

c) 4,2 m/s
d) 5,0 m/s

FÍSICA I 29
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

45. A distância de um planeta a uma dada estrela é 2,7 x 1011m. Por definição,
um minuto-luz é a distância percorrida pela luz em um minuto. Considerando
que a velocidade da luz seja 3,0 x 108 m/s, a distância entre o planeta e a estrela,
em minutos-luz é igual a:

o
a) 90 minutos-luz
b) 60 minutos-luz
c) 27 minutos-luz

va
d) 15 minutos-luz

46. No gráfico, representam-se as posições ocupadas por um corpo que se


desloca numa trajetória re línea, em função do tempo.

o
ltr
Pode-se, então, afirmar que o módulo da velocidade do corpo:
a) aumenta no intervalo de 0s a 10s
ae
b) diminui no intervalo de 20s a 40s
c) tem o mesmo valor em todos os diferentes intervalos de tempo
d) é maior no intervalo de 0s a 10s

47. O gráfico abaixo representa uma caminhada feita por uma pessoa durante
a sua a vidade sica diária.
af
R

Sobre essa a vidade, analise as afirma vas a seguir e assinale a opção correta.
I. A pessoa caminhou, sem parar, por 2 horas.
II. A distância total percorrida foi de 9km.
@

III. O movimento foi uniforme na ida e na volta.


IV. Na volta, o módulo da velocidade média foi de 6km/h.
V. Nesse trajeto, a pessoa ficou em repouso por 20 min.

30 FÍSICA I
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

a) Apenas as afirma vas I e II estão corretas


b) Apenas as afirma vas I e IV estão corretas
c) Apenas as afirma vas I, II e III estão corretas
d) Apenas as afirma vas II, III e IV estão corretas

o
48. Aproveitando o feriado de fim de ano, Agenor levou, em seu automóvel,
a família para passar alguns dias num famoso balneário. Acontece que, devido

va
ao grande número de pessoas que veram a mesma ideia, a viagem da família
foi muito lenta. A tabela abaixo mostra a distância e o tempo que a família
demorou para percorrer cada um dos três trechos da estrada.

T 1 T 2 T 3
50 km 30 km 40 km

o
2h 1h30mim 2h30mim

A velocidade média da viagem de Agenor foi de:


ltr
a) 10 km/h
b) 20 m/h
c) 30 km/h
d) 40 km/h
ae
49. Dentre os gráficos abaixo, que indicam a posição s de um corpo ao longo
do tempo t, aquele que representa um movimento uniforme, com velocidade
constante e diferente de zero, é:

a)
af

b)
R

c)
@

d)

FÍSICA I 31
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

50. O velocímetro de um automóvel mede:


a) o vetor velocidade
b) a velocidade média

o
c) a velocidade instantânea
d) a velocidade máxima

va
51. A figura a seguir mostra o gráfico da distância s percorrida por um móvel
em função do tempo t.

o
ltr
O móvel tem velocidade maior no intervalo de tempo entre:
a) 0 s e 10 s
b) 10 s e 20 s
ae
c) 20 s e 30 s
d) 30 s e 40 s

52. Uma fragata mantém uma velocidade constante de 30 km/h em linha reta
durante 10 minutos. Nesse tempo ela percorre uma distância de:
a) 50 km
af

b) 30 km
c) 5,0 km
d) 3,0 km
R

53. Um trem de 150 m de comprimento se desloca com velocidade escalar


constante de 16 m/s. Esse trem atravessa um túnel e leva 50 s desde a entrada
até a saída completa de dentro dele. O comprimento do túnel é de:
a) 500 m
@

b) 650 m
c) 800 m
d) 950 m

32 FÍSICA I
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

54. Para cumprir uma missão de resgate em alto mar, um navio precisou
navegar, com velocidade constante de 25 nós, por 1800 km até o local onde
estavam as ví mas. Sendo assim, é correto afirmar que o navio chegou ao local
do resgate em

o
Dado: 1 nó = 1,8 km/h
a) 24 h

va
b) 30 h
c) 36 h
d) 40 h

55. Considere a velocidade da luz no ar 3 x 108 m/s e a velocidade do som no


ar 340 m/s. Um observador vê um relâmpago e, 3 segundos depois, ele escuta
o trovão correspondente. A distância que o observador está do ponto em que

o
caiu o raio é de aproximadamente:
a) 0,3 km ltr
b) 0,6 km
c) 1 km
d) 3 km

56. Em uma mesma pista, duas par culas pun formes A e B iniciam seus
ae
movimentos no mesmo instante com as suas posições medidas a par r da
mesma origem dos espaços. As funções horárias das posições de A e B, para S,
em metros, e T, em segundos, são dadas, respec vamente, por SA = 40 + 0,2T
e SB = 10 + 0,6T. Quando a par cula B alcançar a par cula A, elas estarão na
posição:
a) 55 m
af

b) 65 m
c) 75 m
d) 105 m

57. João foi de carro de uma cidade A até uma cidade B. O primeiro trecho
R

do percurso foi percorrido a uma velocidade média de 60 km/h em 1h30min;


o segundo trecho foi percorrido a uma velocidade média de 40 km/h em 30
minutos; já o terceiro trecho foi percorrido a uma velocidade média de 30 km/h
em 1 hora. A distância total percorrida por João nesta viagem foi então de:
@

a) 100 km
b) 110 km
c) 120 km
d) 140 km

FÍSICA I 33
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

58. Um avião está a uma velocidade constante de 800 km/h. Sendo assim,
esse avião percorre, a cada segundo, aproximadamente a seguinte distância em
metros:

o
a) 126
b) 222
c) 238
d) 320

va
59. O Ironman, maior evento de Triathlon do mundo, desafia os atletas a
percorrer 3,8 km de natação, 180,2 km de ciclismo e 42,2 km de corrida em
percursos de rar o fôlego. Em novembro desse ano, no evento em Fortaleza,
o atleta vencedor gastou 8,5 h para completar a prova. A velocidade escalar
média desse atleta na prova completa foi de aproximadamente:

o
a) 27 km/h
b) 21 km/h
c)
d)
5,0 km/h
0,45 km/h
ltr
60. Num exercício de ro real, um navio dispara um projé l (bala) a par r
de um canhão de bordo. O estampido da arma é ouvido por uma pessoa que
ae
se encontra em terra 2s após o disparo. Considerando que a velocidade de
propagação da onda sonora no ar seja de 340m/ s, qual a distância entre o
navio e o ouvinte?
a) 170 m
b) 340 m
c) 680 m
af

d) 1120 m

61. Num edi cio de vinte andares, o motor do elevador consegue subir uma
carga com velocidade constante de 2,0m/ s, gastando 30s para chegar ao topo
R

do prédio, percorrendo, assim, integralmente os vinte andares. Se todos os


andares apresentarem a mesma medida, qual a altura de cada andar?
a) 3,0 m
b) 3,5 m
@

c) 4,0 m
d) 4,5 m

34 FÍSICA I
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

62. O gráfico abaixo indica a posição (S) em função do tempo (t) para um
automóvel em movimento num trecho horizontal e re líneo de uma rodovia.

o
va
Da análise do gráfico, pode-se afirmar que o automóvel:
a) está em repouso, no instante 1 min
b) possui velocidade escalar nula, entre os instantes 3 min e 8 min

o
c) sofreu deslocamento de 4 km, entre os instantes 0 min e 3 min
d) descreve movimento progressivo, entre os instantes 1 min e 10 min
ltr
63. Um avião bombardeiro deve interceptar um comboio que transporta
armamentos inimigos quando este a ngir um ponto A, onde as trajetórias
do avião e do comboio se cruzarão. O comboio par rá de um ponto B, às 8 h,
com uma velocidade constante igual a 40 km/h, e percorrerá uma distância de
60 km para a ngir o ponto A. O avião par rá de um ponto C, com velocidade
ae
constante igual a 400 km/h, e percorrerá uma distância de 300 km até a ngir
o ponto A.
Consideramos o avião e o comboio como par culas descrevendo trajetórias
re líneas. Os pontos A, B e C estão representados no desenho abaixo.
af

Para conseguir interceptar o comboio no ponto A, o avião deverá iniciar o seu


R

voo a par r do ponto C às:


a) 8 h e 15 min
b) 8 h e 30 min
@

c) 8 h e 45 min
d) 9 h e 50 min

FÍSICA I 35
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

64. Um automóvel percorre a metade de uma distância D com uma velocidade


média de 24 m/s e a outra metade com uma velocidade média de 8 m/s. Nesta
situação, a velocidade média do automóvel, ao percorrer toda a distância D, é de:

o
a) 12 m/s
b) 14 m/s
c) 16 m/s
d) 18 m/s

va
GABARITO
01) C 02) A

o
03) A 04) A
05) B 06) C
07) C 08) C
09)
11)
B
B
ltr 10)
12)
D
B
13) A 14) B
15) C 16) A
ae
17) B 18) B
19) C 20) B
21) B 22) A
23) C 24) D
25) D 26) D
af

27) B 28) D
29) D 30) B
31) D 32) C
33) C 34) C
R

35) D 36) C
37) D 38) D
39) B 40) D
@

41) C 42) B
43) B 44) D
45) D 46) D

36 FÍSICA I
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

47) D 48) B
49) A 50) C
51) C 52) C

o
53) B 54) D
55) C 56) A
57) D 58) B

va
59) A 60) C
61) A 62) B
63) C 64) A

o
ltr
ae
af
R
@

FÍSICA I 37
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

MRUV e gráficos
Caracterís cas

o
Trajetória reta e aceleração constante (a velocidade varia em quan dades
iguais com intervalos de tempos iguais).

va
Função horária da velocidade
V = V0 + a.t
V – velocidade final (m/s)
V0 – velocidade inicial (m/s)
a – aceleração (m/s2)
t – tempo (s)

o
Função horária da posição
S = S0 + V0 . t + at2/2
S – posição final (m)
S0 – posição inicial (m)
ltr
V0 – velocidade inicial (m/s)
a – aceleração (m/s2)
ae
t – tempo (s)

Equação de Torricelli
V2 = V02 + 2 . a . d
V – velocidade final (m/s)
V0 – velocidade inicial (m/s)
af

a – aceleração (m/s2)
d – distância (m)

Velocidade média no MRUV


R

É a média aritmé ca entre a velocidade inicial e a velocidade final no


respec vo intervalo de tempo.

Tipos de movimento
@

a. Movimento acelerado – o módulo da velocidade aumenta no decorrer


do tempo.

38 FÍSICA I
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

Acelerado progressivo → a > 0, v > 0.


Acelerado retrógrado → a < 0, v < 0.

b. Movimento retardado – o módulo da velocidade reduz no decorrer do

o
tempo.
Retardado progressivo → v > 0, a < 0.

va
Retardado retrógrado → v < 0, a > 0.

Gráficos
a. Posição x tempo

o
ltr
ae
b. Velocidade x tempo

A aceleração vai ser igual a tangente da inclinação da reta do gráfico. Já a


área vai ser igual a distância percorrida.
af

c. Aceleração x tempo

A variação da velocidade vai ser igual a área do gráfico indicado.


R
@

FÍSICA I 39
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

EXERCÍCIOS
65. Duas esferas A e B que estavam em um balão, caem simultaneamente
em direção ao solo. Com relação ao seu estado de repouso ou movimento,

o
desconsiderando o atrito e os deslocamentos de massa de ar atmosféricos,
pode-se afirmar que:
a) as duas esferas estão em repouso em relação a qualquer referencial

va
b) as esferas estão em Movimento Uniformemente Variado uma em
relação à outra
c) as duas esferas estão em repouso, desde que se considere uma em
relação à outra como referencial
d) durante a queda o movimento de ambas será uniforme em relação a
um referencial no solo terrestre

o
66. Em um porta-aviões as aeronaves pousam em uma pista ú l de 100 m. Se a
velocidade com que o avião toca a pista de tal embarcação é de aproximadamente
ltr
252 Km/h, determine o módulo da sua desaceleração média, em m/s2:
a) 0,7
b) 24,5
c) 70,0
ae
d) 300,0

67. Um veículo movimenta-se sobre uma pista re línea com aceleração


constante. Durante parte do percurso foi elaborada uma tabela contendo os
valores de posição (S), velocidade (v) e tempo (t). A elaboração da tabela teve
início no exato momento em que o veículo passa pela posição 400 m da pista,
com velocidade de 40 m/s e o cronômetro é disparado. A seguir é apresentada
af

esta tabela, com três incógnitas A, B e C.


S(m) V(m/s) t(s)
400 40 0
A 30 2
R

B 0 C
A par r dos valores presentes na tabela é correto afirmar que as incógnitas, A,
B e C, têm valores, respec vamente, iguais a:
a) 450, 500 e 5
@

b) 470, 560 e 8
c) 500, 600 e 6
d) 500, 620 e 7

40 FÍSICA I
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

68. Uma par cula, anteriormente em movimento uniforme, inicia um movimento


re líneo uniformemente variado (MRUV) com uma velocidade ( 0) de módulo
igual a 4 m/s e aceleração ( ) de módulo igual a 2m/s², conforme o desenho.
Qual a posição dessa par cula, em metros, no instante que a nge o repouso?

o
Considere que o referencial representado é posi vo para direita.

va
a) 4
b) 5
c) 6

o
d) 7

69. A figura a seguir apresenta um automóvel, de 3,5 metros de comprimento,


ltr
e uma ponte de 70 metros de extensão.
Sabe-se que este veículo consegue, em aceleração máxima, a ngir de 0 a
108 km/h em 10 segundos.
Assinale a alterna va que indica o tempo mínimo necessário para que o
ae
automóvel, par ndo do repouso, exatamente no início da ponte (como
mostrado na figura), consiga atravessar totalmente a ponte, mantendo o tempo
todo a aceleração máxima.

a) 5,0 s
af

b) 6,8 s
c) 7,0 s
d) 8,3 s

70. Considere a função x = 4t – t2 onde (x) é a posição, em metros, de um


R

ponto material em movimento re líneo que varia em função do tempo (t), em


segundos. Dentre as alterna vas, assinale aquela que estabelece o instante, em
segundos, em que a posição do ponto material é x = 0 m.
@

a) 1
b) 2
c) 3
d) 4

FÍSICA I 41
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

71. Durante o pouso de um pequeno avião, num trecho reto de uma pista
molhada, o piloto aciona os freios visando parar a aeronave. Quando o avião
chegou neste trecho da pista, com uma velocidade de 108 km/h, os freios foram
acionados e ele percorreu uma distância de 225 m até parar completamente.

o
Admi ndo uma desaceleração constante, o tempo gasto pela aeronave, desde
acionar os freios até parar completamente, foi de _____ s.
a) 15

va
b) 30
c) 45
d) 50

72. Uma bomba é abandonada a uma altura de 8 km em relação ao solo.


Considerando-se a ação do ar desprezível e fixando-se a origem do sistema

o
de referências no solo, assinale a alterna va correspondente ao conjunto de
gráficos que representa qualita vamente a velocidade (V) e aceleração (a) da
bomba, ambas em função do tempo.

a)
ltr
ae
b)
af

c)
R

d)
@

42 FÍSICA I
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

73. Os par cipantes de corrida de rua costumam estabelecer sua performance


pela razão entre o tempo e o deslocamento percorrido em um trecho da prova.
A tabela a seguir relaciona as informações de um desses corredores em função
do tempo. A aceleração média, conforme a definição sica de aceleração, desse

o
corredor entre os instantes 12 e 18 minutos, em km/min2, foi de
Performance (min/km) 4 5 6 5 4 Tempo (min) 6 12 18 24 30

va
a) -1/180
b) -1/6
c) 1/180
d) 1/6

74. A posição (x) de um móvel em função do tempo (t) é representado pela


parábola no gráfico a seguir

o
ltr
Durante todo o movimento o móvel estava sob uma aceleração constante de
módulo igual a 2 m/s2 . A posição inicial desse móvel, em m, era:
ae
a) 0
b) 2
c) 15
d) -8

75. Um caminhão com velocidade de 36km/h é freado e para em 10s. Qual o


af

módulo da aceleração média do caminhão durante a freada?


a) 0,5 m/s2
b) 1,0 m/s2
c) 1,5 m/s2
R

d) 3,6 m/s2
76. Em um teste para uma revista especializada, um automóvel acelera de 0 a
90km/h em 10 segundos. Nesses 10 segundos, o automóvel percorre:
@

a) 250 m
b) 900 km
c) 450 km
d) 125 m

FÍSICA I 43
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

77. Uma motocicleta, com velocidade de 90 km/h, tem seus freios acionados
bruscamente e para após 25s. Qual é a distância percorrida pela motocicleta
desde o instante em que foram acionados os freios até a parada total da mesma?

o
a) 25 m
b) 50 m
c) 90 m
d) 312,5 m

va
78. Um caminhão, a 72 km/h, percorre 50m até parar, mantendo a aceleração
constante. O tempo de frenagem, em segundos, é igual a:
a) 1,4
b) 2,5

o
c) 3,6
d) 5,0 ltr
79. Dois móveis A e B tem equações horárias, respec vamente iguais a:
SA= 80 - 5t e SB= 10 + 2t2, onde SA e SB estão em metros e t em segundos.
Pode-se afirmar que:
ae
a) os móveis A e B têm posições iniciais, respec vamente iguais a 10m e
80m
b) o movimento de A é progressivo e de B retrógrado
c) os movimentos de A e B têm velocidades constantes
d) o móvel A tem velocidade constante e B aceleração constante
af

80. A função horária para uma par cula em movimento re líneo é


x = 1 + 2t + t2 onde x representa a posição (em m) e t, o tempo (em s).
O módulo da velocidade média (em m/s) dessa par cula, entre os instantes
R

t = 1s e t = 3s, é:
a) 2
b) 4
c) 6
@

d) 12

44 FÍSICA I
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

81. Dois móveis partem simultaneamente de um mesmo ponto e suas


velocidades estão representadas no mesmo gráfico a seguir.

o
va
A diferença entre as distâncias percorridas pelos dois móveis, nos 30s, é igual a:
a) zero

o
b) 60 m
c) 120 m
d) 180 m
ltr
82. Considere os gráficos a seguir.
I. Espaço em função do tempo
II. Velocidade em função do tempo
ae
III. Aceleração em função do tempo
af
R

A respeito desses gráficos é correto afirmar que:


a) somente I e II podem representar o mesmo movimento
b) somente I e III podem representar o mesmo movimento
@

c) somente II e III podem representar o mesmo movimento


d) os três gráficos podem representar o mesmo movimento

FÍSICA I 45
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

83. Este gráfico, velocidade versus tempo, representa o movimento de um


automóvel ao longo de uma estrada reta.

o
va
A distância percorrida pelo automóvel nos primeiros 12s é:
a) 24 m
b) 2,0 m

o
c) 288 m
d) 144 m ltr
84. O gráfico abaixo está associado ao movimento de uma motocicleta e de um
carro que se deslocam ao longo de uma estrada re línea. Em t = 0 h ambos se
encontram no quilômetro 0 (zero) dessa estrada.
ae
af

Com relação a esse gráfico, são feitas as seguintes afirmações:


I. A motocicleta percorre a estrada em movimento uniformemente
retardado.
R

II. Entre os instantes 0 h e 2 h, o carro e a motocicleta percorreram,


respec vamente, uma distância de 60 km e 120 km.
III. A velocidade do carro aumenta 30 km/h a cada hora.
IV. O carro e a motocicleta voltam a estar na mesma posição no instante
@

t = 2 h.
Das afirmações acima está(ão) correta(s) apenas a(s):

46 FÍSICA I
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

a) IV
b) II, III e IV
c) I, III e IV
d) II e III

o
85. Observa-se o movimento de um carro de corrida, logo após a largada.
Verifica-se que durante 5 s ele percorre 150 m e adquire uma velocidade de

va
45 m/s. Supondo que seu movimento tenha sido uniformemente acelerado, no
instante em que se iniciaram as observações a velocidade do carro era:
a) 10 m/s
b) 15 m/s
c) 20 m/s
d) 25 m/s

o
86. A figura representa, em gráfico cartesiano, como a velocidade escalar de
uma par cula varia em função do tempo.
ltr
ae
af

Se no instante t = 1 s, a par cula se encontrar na posição de coordenada S1 = 12


m, no instante t = 4 s ela se encontrará na posição de coordenada:
a) S4 = 18 m
b) S4 = 30 m
R

c) S4 = 36 m
d) S4 = 48 m

87. Em um intervalo de 5 segundos, um ciclista passou de uma velocidade de


@

18 km/h para uma velocidade de 54 km/h. A aceleração média desse ciclista,


nesse intervalo de tempo, foi de:

FÍSICA I 47
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

a) 2 m/s2
b) 3 m/s2
c) 5 m/s2
d) 10 m/s2

o
88. O gráfico da velocidade versus tempo ilustrado abaixo indica o movimento
re líneo de um veículo durante uma tempestade. No instante t = 10,0 s o

va
motorista percebe um acidente à sua frente e pisa no freio. Então, com as rodas
travadas, o veículo desliza na pista até parar completamente.

o
a) - 4,0 m/s2
ltr
Durante o deslizamento, a aceleração do carro foi de:

b) - 3,6 m/s2
c) - 7,2 m/s2
ae
d) - 2,0 m/s2

89. Cinco segundos após sua par da, um barco alcança a velocidade de 10 km/h.
A aceleração média foi de:
a) 1, 0 m/s2
af

b) 0,70 m/s2
c) 1,8 m/s2
d) 0,55 m/s2

90. Um trem deve par r de uma estação A e parar na estação B, distante 4 km


R

de A. A aceleração e a desaceleração podem ser, no máximo, de 5,0 m/s2 , e a


maior velocidade que o trem a nge é de 72 km/h. O tempo mínimo para o trem
completar o percurso de A a B é, em minutos, de:
@

a) 1,7
b) 2,0
c) 2,5
d) 3,4

48 FÍSICA I
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

91. Um carro se desloca, par ndo do repouso, segundo o gráfico dado:

o
va
O espaço total percorrido é de:

o
a) 48,3 km
b) 52,8 km
c) 55,7 km ltr
d) 59,4 km

92. Um móvel descreve um movimento re líneo uniformemente acelerado.


Ele parte da posição inicial igual a 40 m com uma velocidade de 30 m/s, no
sen do contrário à orientação posi va da trajetória, e a sua aceleração é de
ae
10 m/s2 no sen do posi vo da trajetória. A posição do móvel no instante 4s é:
a) 0m
b) 40 m
c) 80 m
d) 100 m
af

93. Um carro está desenvolvendo uma velocidade constante de 72 km/h em


uma rodovia federal. Ele passa por um trecho da rodovia que está em obras,
onde a velocidade máxima permi da é de 60 km/h. Após 5 s da passagem
do carro, uma viatura policial inicia uma perseguição, par ndo do repouso
R

e desenvolvendo uma aceleração constante. A viatura se desloca 2,1 km


até alcançar o carro do infrator. Nesse momento, a viatura policial a nge a
velocidade de:
a) 20 m/s
@

b) 24 m/s
c) 30 m/s
d) 42 m/s

FÍSICA I 49
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

94. O gráfico abaixo mostra a variação da velocidade (v) com que um móvel se
deslocou no tempo (t).

o
va
A distância percorrida pelo móvel, em metros, foi igual a:
a) 80 m
b) 100 m
c) 120 m

o
d) 200 m

95. O gráfico abaixo representa a velocidade de um automóvel que trafega por


ltr
determinado trecho de uma rodovia monitorada.
ae

A distância, em metros, percorrida pelo automóvel no intervalo de tempo


apresentado no gráfico foi de:
af

a) 1800
b) 500
c) 450
d) 400
R

96. Um navio, ao sair do repouso, conseguiu a ngir uma velocidade de 23 nós


(aproximadamente 12m/s), num intervalo de tempo de 2min. A aceleração
média desse navio foi de:
a) 0,1m/s2
@

b) 0, 2m/s2
c) 0, 3m/s2
d) 0,4m/s2

50 FÍSICA I
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

97. O gráfico abaixo representa a velocidade(v) de uma par cula que se


desloca sobre uma reta em função do tempo(t). O deslocamento da par cula,
no intervalo de 0 s a 8 s, foi de:

o
o va
a) – 32 m
b) – 16 m
c)
d)
0m
16 m
ltr
98. No desenho abaixo, estão representados os caminhões 1 e 2. Quando a
ae
distância entre eles é X, ambos têm a mesma velocidade V0 e o instante é t = 0 s.
af

O caminhão 1 descreve um movimento re líneo e uniforme. O caminhão 2


descreve um movimento re líneo com aceleração constante, sendo que essa
aceleração tem sen do contrário Com relação à distância entre os caminhões, a
par r de t = 0 s, é correto afirmar que ela ao da sua velocidade V0. Com relação
à distância entre os caminhões, a par r de t = 0 s, é correto afirmar que ela:
R

a) diminui e é uma função do 2º grau do tempo decorrido


b) aumenta e é uma função do 1º grau do tempo decorrido
c) permanece constante ao longo do tempo decorrido
@

d) aumenta e é uma função do 2º grau do tempo decorrido

FÍSICA I 51
CAPÍTULO 2 Cinemá ca escalar

GABARITO

65) C 66) B

o
67) B 68) C
69) C 70) D
71) A 72) B

va
73) A 74) C
75) B 76) D
77) D 78) D
79) D 80) C
81) A 82) D

o
83) D 84) D
85) B 86) D
87) A 88) D
89)
91)
A
A
ltr
90)
92)
D
A
93) D 94) B
ae
95) A 96) C
97) C 98) D
af
R
@

52 FÍSICA I
3
Cinemá ca vetorial
e movimentos sob a
CAPÍTULO ação gravidade

o
Vetor
Representação matemá ca das grandezas vetoriais cons tuído de módulo,

va
direção e sen do.

Igualdade de vetores

o
Dois vetores são iguais quando possuem o mesmo módulo, a mesma
direção e o mesmo sen do. Se um desses elementos variar, os vetores são
diferentes.

Adição vetorial
ltr
a. Regra do polígono – No método poligonal, a origem de um vetor se liga
ae
a extremidade de outro vetor. O vetor soma, neste caso, é a ligação da origem
do primeiro vetor com a extremidade do úl mo vetor.

Exemplo da regra do polígono


af


VR  V12  V22  2  V1  V2  cos 
R

b. Regra do paralelogramo – Neste caso, os vetores se ligam pela origem


e o vetor soma é a diagonal do paralelogramo.
@

FÍSICA I 53
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

Casos especiais

1°)  = 0° → R = a + b
2°)  = 180° → R = a - b

o
3°)  = 90° → R2 = a2 + b2

Vetor oposto

va
Chama-se vetor oposto aquele que possui mesmo módulo, direção e
sen do oposto.

Subtração vetorial

o
  
ltr
VD  V1  V2

Projeções de um vetor
ae
af

Vetores unitários
R
@

Eixo x ----- i
Eixo y ----- j
Eixo z ----- k

54 FÍSICA I
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

Definição de cinemá ca vetorial


É a parte da mecânica que estuda os movimentos sem preocupação
com suas causas nas grandezas vetoriais (grandezas que necessitam de valor

o
numérico com unidade, direção e sen do).

Vetor deslocamento

va
O vetor deslocamento é representado através de um segmento orientado
de reta ligando a posição inicial com a final. Não é necessário o conhecimento
da trajetória.

o

d  s
ltr
Trajetória Curvilínea Trajetória Re línea

d  s
ae
Velocidade vetorial média

a. Módulo

 d
Vm 
t
af

b. Direção
A direção do vetor velocidade média é a mesma do vetor deslocamento.

c. Sen do
R

O sen do do vetor velocidade média é o mesmo do vetor deslocamento.


@

FÍSICA I 55
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

Velocidade vetorial instantânea ou tangencial

o
va
a. Módulo
O módulo do vetor velocidade instantânea é igual ao módulo da velocidade
escalar naquele instante.

o
b. Direção
Da reta tangente à trajetória. ltr
c. Sen do
Do movimento.

Aceleração vetorial média


ae
a. Módulo

 v
am 
t
b. Direção
O vetor aceleração média possui a mesma direção que o vetor velocidade
af

média.
c. Sen do
O vetor aceleração média possui o mesmo sen do que o vetor velocidade
média.
R

Vetor aceleração instantânea


A velocidade vetorial pode mudar em módulo e direção. O vetor aceleração
instantânea vai ser decomposta em aceleração centrípeta e aceleração
@

tangencial.

56 FÍSICA I
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

1. Aceleração tangencial
É a aceleração decomposta relacionada com a variação do módulo da
velocidade.

o
a. Módulo
Igual ao módulo da aceleração escalar.

va
b. Direção
Tangente à trajetória.

c. Sen do
Sendo o movimento acelerado, a aceleração tangencial tem o mesmo

o
sen do que a velocidade tangencial. Ocorre ao contrário com o movimento
retardado.

2. Aceleração centrípeta
ltr
É a aceleração decomposta relacionada com a variação da direção da
velocidade.
ae
a. Módulo
 V2
acp 
r

v – velocidade linear (m/s), R – raio (m)


af

b. Direção
A direção da aceleração centrípeta é perpendicular a velocidade vetorial
em cada ponto.
R

c. Sen do
A aceleração centrípeta é orientada para o centro de curvatura da trajetória.
@

FÍSICA I 57
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

Movimentos circulares

Relação entre grandezas lineares e angulares

o
A grandeza linear vai ser igual ao produto da grandeza angular pelo raio.

L A R

va
P S(m) (Rad) S=.R
V
V(m/s) (Rad/s) V=.R
E
A
(m/s2) (Rad/s2) =.R
E

o
OBSERVAÇÃO
2πrad = 360°
ltr
Velocidade angular média
É a razão entre o deslocamento agngular e o tempo.
ae
Unidade: rad/s

Aceleração angular média


É a razão entre a veriação da velocidade angular e o tempo.
Unidade: rad/s2
af

Período (T) x frequência (f)


Período – é o intervalo de tempo para o fenômeno se repe r.
R

Unidade – segundos (s)


Frequência – é o número de vezes que ocorre o fenômeno por unidade
de tempo.
Unidades – Hz (rotações por segundo), rpm (rotações por minuto).
@

58 FÍSICA I
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

OBSERVAÇÃO 1
Transformar rpm pra Hz – divide por 60.

o
OBSERVAÇÃO 2
T.f=1

va
Velocidade linear (v) x velocidade angular (w)

V A V L

o
2 2r
 v
T T

v=xr
ltr
Movimento Circular Uniforme (MCU)
É o movimento que ocorre em uma trajetória curvilínea. A velocidade, em
ae
módulo, é constante. E, em direção, é variável. Por isso que nesse movimento
somente temos a aceleração centrípeta.

Função horária do MCU


ϕ = ϕ 0 + w.t
ϕ – posição angular (rad)
af

ϕ 0 – posição angular inicial (rad)


w – velocidade angular (rad/s)
t – tempo (s)
R

Transmissão de MCU
Por correia – VA = VB
Por contato – VA = VB
Por eixo – WA = WB
@

FÍSICA I 59
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

Movimento Circular Uniformemente Variado (MCUV)


É o movimento que ocorre em uma trajetória curvilínea e a velocidade é
variável em módulo e direção. Nesse movimento, temos aceleração tngencial e

o
centrípeta.
Relações entre Movimento Circular e Movimento Re líneo

va
R M C M L
s   r v   r a   r

MRU MCU
s = s0 + v . t  = 0 +  . t
MRUV MCUV

o
a  t2   t2
s  s0  v 0  t    0  0  t 
2 ltr 2

v = v0 + a . t   0    t

Tipos de movimentos e aceleração


ae
a. MRU
A velocidade vetorial é constante em módulo e direção.
at = 0, acp = 0

b. MRUV
af

A velocidade vai variar em módulo e será constante em direção.


at ≠ 0, acp = 0

c. MCU
R

A velocidade vai variar em direção e será constante em módulo.


at = 0, acp ≠ 0

d. MCUV
@

A velocidade vai variar em módulo e direção.


at ≠ 0, acp ≠ 0

60 FÍSICA I
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

EXERCÍCIOS
1. Uma roda de bicicleta é composta de uma catraca (C), um pneu (P), 8 raios
(R) e um aro (A). A distância (D) do centro da catraca a borda do pneu é de

o
0,6 m, conforme o desenho. A catraca está unida aos raios que por sua vez
estão presos ao aro. O pneu é preso ao aro. Essa montagem permite que a
catraca e o pneu girem juntos e coaxialmente. Se a frequência de rotação da

va
catraca é igual a 5 rotações por segundo, a velocidade tangencial do pneu, em
π m/s, é igual a:

a) 3

o
b)
c)
5
6
ltr
d) 10
ae
2. Dois vetores V1 e V2 formam entre si um ângulo θ e possuem módulos
iguais a 5 unidades e 12 unidades, respec vamente. Se a resultante entre
eles tem módulo igual a 13 unidades, podemos afirmar corretamente que o
ângulo θ entre os vetores V1 e V2 vale:
a) 0°
b) 45°
af

c) 90°
d) 180°

3. A adição de dois vetores de mesma direção e mesmo sen do resulta


num vetor cujo módulo vale 8. Quando estes vetores são colocados
R

perpendicularmente, entre si, o módulo do vetor resultante vale 4 2 . Portanto,


os valores dos módulos 2 destes vetores são:
a) 1e7
@

b) 2e6
c) 3e5
d) 4e4

FÍSICA I 61
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

4. Um ponto material descreve um movimento circular uniforme com o


módulo da velocidade angular igual a 10 rad/s. Após 100 s, o número de voltas
completas percorridas por esse ponto material é:
Adote π = 3.

o
a) 150
b) 166

va
c) 300
d) 333

5. Considere as seguintes afirmações sobre o movimento circular uniforme


(MCU):
I. Possui velocidade angular constante.
II. Possui velocidade tangencial constante em módulo, mas com direção e

o
sen do variáveis.
III. A velocidade angular é inversamente proporcional à frequência do
movimento.
ltr
IV. Possui uma aceleração radial, com sen do orientado para o centro da
trajetória.
Das afirmações anteriores, são corretas:
a) I e II
ae
b) II e III
c) I, II e IV
d) todas

6. A figura a seguir representa quatro forças F1, F2, F3 e F4 aplicadas sobre uma
par cula de massa desprezível. Qual deverá ser o valor de F2 , em newtons, para
af

que a força resultante sobre a par cula seja nula?


(Dados: sen 60° = 0,86; cos 60° = 0,5).
R
@

a) zero
b) 5
c) 10
d) 18,6

62 FÍSICA I
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

7. Para explicar como os aviões voam, costuma-se representar o ar por


pequenos cubos que deslizam sobre a super cie da asa. Considerando que
um desses cubos tenha a direção do seu movimento alterada sob as mesmas
condições de um movimento circular uniforme (MCU), pode-se afirmar

o
corretamente que a aceleração _____ do “cubo” é _____ quanto maior for o
módulo da velocidade tangencial do “cubo”.
a) tangencial; maior

va
b) tangencial; menor
c) centrípeta; menor
d) centrípeta; maior

8. Devido ao mau tempo sobre o aeroporto, uma aeronave começa a executar


um movimento circular uniforme sobre a pista, mantendo uma al tude

o
constante de 1000 m. Sabendo que a aeronave possui uma velocidade linear de
500 km/h e que executará o movimento sob um raio de 5 km, qual será o tempo
gasto, em h, para que essa aeronave complete uma volta.
a)
b)
c)
π/50
π/10
10π
ltr
d) 50π
ae
9. Dois objetos A e B se deslocam em trajetórias circulares durante um mesmo
intervalo de tempo. Sabendo que A possui uma velocidade linear maior que B,
então a alterna va que representa uma possibilidade para esse deslocamento
logo após o início do movimento, a par r da horizontal, é:

a)
af

b)
R

c)
@

d)

FÍSICA I 63
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

10. Sobre uma par cula P são aplicadas duas forças , conforme o desenho.
Das alterna vas abaixo, assinale a qual representa, corretamente, a direção, o
sen do e a intensidade, em newtons, de uma outra força ( ) que equilibra a
par cula P.

o
Considere os vetores e subdivididos em segmentos iguais que representam
1N cada um.

o va
a)

b)
ltr
ae
c)

d)
af

11. Pilotos de aviões-caça da Segunda Grande Guerra a ngiam até a velocidade


de 756 km/h em mergulho. A essa velocidade podiam realizar uma manobra em
R

curva com um raio aproximado, em m, de


Obs.: a aceleração máxima que um ser humano suporta sem desmaiar é de
70 m/s2.
@

a) 30
b) 130
c) 330
d) 630

64 FÍSICA I
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

12. No conjunto de vetores representados na figura, sendo igual a 2 o módulo


de cada vetor, as operações + e + + + terão, respec vamente,
módulos iguais a:

o
va
a) 4e0
b) 4e8
c) 2 2e0
d) 2 2e4 2

o
13. Na operação vetorial representada na figura, o ângulo α, em graus, é:
Dados: ltr
ae
a) 30
b) 45
c) 60
d) maior que 60

14. Em um helicóptero em vôo re líneo e horizontal, um a rador sentado


af

posiciona seu rifle a sua direita e a 90° em relação à trajetória da aeronave.


Assinale a alterna va que indica o valor da tangente do ângulo entre a trajetória
do projé l e a do helicóptero.
Considere que:
R

I. não atuam sobre o projé l a gravidade e a resistência do ar.


II. o módulo da velocidade do projé l é de 2.000 km/h.
III. o módulo da velocidade do helicóptero é 200 km/h.
@

a) 10
b) 20
c) 0,1
d) 0,2

FÍSICA I 65
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

15. Numa pista circular de raio igual a 200 m, dois ciclistas, A e B, partem
simultaneamente e exatamente do mesmo ponto, em sen dos contrários
e ambos executando M.C.U. O ciclista A com velocidade linear constante de
2π m/s e o ciclista B com velocidade angular constante de 2π · 10−2 rad/s. De

o
acordo com os dados da questão, é correto afirmar que,
a) os ciclistas, A e B, chegam ao ponto de par da sempre ao mesmo tempo,
completando ao mesmo tempo cada volta

va
b) o ciclista A chega ao ponto de par da 100 s antes do ciclista B, ou seja,
completando a primeira volta antes do ciclista B
c) o ciclista B chega ao ponto de par da 100 s antes do ciclista A ou seja,
completando a primeira volta antes do ciclista A
d) o ciclista B chega ao ponto de par da 50 s antes do ciclista A, ou seja,
completando a primeira volta antes do ciclista A

o
16. Dois vetores e de módulos, respec vamente, iguais a
ltr e formam
entre si um ângulo agudo cujo cosseno é igual a cos α . Neste caso, o módulo da
resultante da soma vetorial entre esses dois vetores pode ser determinado
por:
a)
ae
b)

c)

d)
af

17. Um garoto enrola, de maneira perfeitamente circular, a linha da pipa em


uma lata de formato cilíndrico, de 20 cm de diâmetro, com uma velocidade
angular constante de 2 rad/s. Quantos metros de linha o garoto consegue
enrolar em 5 minutos?
R

Dados: despreze a espessura da linha e admita que não ocorre escorregamento.


a) 30
b) 60
c) 120
@

d) 600

66 FÍSICA I
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

18. Dois vetores e possuem módulos, em unidades arbitrárias:


e .
Se , o ângulo entre e vale, em graus:

o
a) 0
b) 45
c) 90

va
d) 180

19. A frequência cardíaca de um determinado indivíduo é de 60 ba mentos


por minuto, o que representa um período de ____ segundo(s).
a) 1
b) 30

o
c) 60
d) 3600 ltr
20. Numa pista circular de 100 m de diâmetro um corredor A, mantendo o
módulo da velocidade tangencial constante de valor igual 6 m/s, corre durante
5 min, completando várias voltas. Para que um corredor B, correndo nesta
mesma pista, saindo do mesmo ponto e durante o mesmo tempo, consiga
completar duas voltas a mais que o corredor A é necessário que este mantenha
ae
uma velocidade tangencial de módulo constante e igual a ________ m/s.
Adote: π = 3,0.
a) 8
b) 9
c) 10
d) 12
af

21. Um avião decola de uma cidade em direção a outra, situada a 1000 km de


distância. O piloto estabelece a velocidade normal do avião para 500 km/h e o
tempo de vôo desconsiderando a ação de qualquer vento.
R

Porém, durante todo o tempo do vôo estabelecido, o avião sofre a ação de um


vento no sen do contrário, com velocidade de módulo igual a 50 km/h.
Decorrido, exatamente, o tempo inicialmente estabelecido pelo piloto, a
distância que o avião estará do des no, em km, é de:
@

a) 50
b) 100
c) 200
d) 900

FÍSICA I 67
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

22. Considerando que a figura representa um conjunto de vetores sobre um


quadriculado, assinale a alterna va que indica o módulo do vetor resultante
desse conjunto de vetores.

o
va
a) 10
b) 8
c) 6
d) 0

o
23. Um avião de brinquedo voa com uma velocidade de módulo igual a 16
km/h, numa região com ventos de velocidade de módulo 5 km/h. As direções
da velocidade do avião e da velocidade do vento formam entre si um ângulo de
ltr
60°, conforme figura abaixo. Determine o módulo da velocidade resultante, em
km/h, do avião nesta região.
ae
a) 19
b) 81
c) 144
d) 201
af

24. Calcule a velocidade tangencial, em km/h, do movimento de translação do


planeta Terra em torno do Sol. Para esse cálculo considere:
1. Que a luz do Sol leva 8 minutos para chegar até a Terra.
R

2. A velocidade da luz no vácuo igual a 3.108 m/s.


3. As dimensões da Terra e do Sol devem ser desprezadas.
4. O raio do movimento circular da Terra em torno do Sol como a distância
que a luz percorre em 8 minutos.
5. O movimento da Terra em torno do Sol como sendo um Movimento
@

Circular Uniforme (MCU).


6. O valor de π = 3.
7. Um ano = 360 dias.

68 FÍSICA I
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

a) 10.000
b) 24.000
c) 36.000
d) 100.000

o
25. Sobre uma aeronave atuam duas forças na direção ver cal e de sen dos
opostos: o peso da aeronave (o módulo desse vetor considera o combus vel,
as cargas, as pessoas e a massa da aeronave) e a sustentação . O gráfico

va
a seguir relaciona a al tude (Y) e posição horizontal (X). Assinale, entre as
alterna vas aquela que melhor representa essas duas forças sobre a aeronave
durante o deslocamento, horizontal, entre as posições B e C do gráfico.
Considere que
1. , e são módulos dos vetores e

o
2. é menor que
ltr
ae
a)
af

b)
R

c)
@

d) e são nulos

FÍSICA I 69
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

26. Duas polias estão acopladas por uma correia que não desliza. Sabendo-se que
o raio da polia menor é de 20 cm e sua frequência de rotação f1 é de 3600 rpm,
qual é a frequência de rotação f2 da polia maior, em rpm, cujo raio vale 50 cm?

o
a) 9000
b) 7200
c) 1440
d) 720

va
27. Dois vetores e estão representados a seguir. Assinale entre as
alterna vas aquela que melhor representa a resultante da operação vetorial
– :

o
a)
ltr
b)
ae
c)

d)
af

28. Uma par cula executa movimento circular uniforme com velocidade
angular de 4 rad/s durante 20 s. Quantas voltas completas essa par cula
executa?
R

a) 10
b) 20
c) 40
d) 80
@

29. Dados dois vetores coplanares de módulos 3 e 4, a resultante “R” da soma


vetorial desses vetores possui certamente módulo _____________.

70 FÍSICA I
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

a) R=5
b) R=7
c) 1≤R≤7
d) R < 1 ou R > 7

o
30. Uma par cula descreve um MCU. A velocidade vetorial:
a) é constante

va
b) varia em direção
c) varia em módulo
d) varia em módulo e direção

31. No movimento re líneo uniforme, a velocidade vetorial:

o
a) é constante
b) varia em direção
c) tem apenas o módulo constante
d) tem apenas direção constante
ltr
32. No MRUV, a velocidade vetorial:
a) é constante
b) varia em direção
ae
c) tem apenas o módulo constante
d) tem direção constante

33. O motor de um navio gira a 600 rpm. Seu período de rotação é de:
a) 0,1 s
b) 1,0 s
af

c) 10,0 s
d) 60,0 s

34. Uma máquina industrial é movida por um motor elétrico que u liza um
conjunto de duas polias, acopladas por uma correia, conforme figura abaixo. A
R

polia de raio R1= 15 cm está acoplada ao eixo do motor e executa 3000 rotações
por minuto. Não ocorre escorregamento no contato da correia com as polias.
O número de rotações por minuto, que a polia de raio R2= 60 cm executa, é de
@

FÍSICA I 71
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

a) 250
b) 500
c) 750
d) 1000

o
35. Na figura, 1, 2 e 3 são par culas de massa m. A par cula 1 está presa ao ponto
O pelo fio a. As par culas 2 e 3 estão presas, respec vamente, à par cula 1 e à

va
par cula 2, pelos fios b e c. Todos os fios são inextensíveis e de massa desprezível.
Cada par cula realiza um movimento circular uniforme com centro em O.

o
a) T A = TB = TC
ltr
Sobre as reações T em cada fio, é CORRETO dizer que:

b) T A > TB > TC
c) TA < TB < TC
ae
d) T A > TB = TC
af
R
@

72 FÍSICA I
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

GABARITO

01) C 02) C

o
03) D 04) B
05) C 06) D
07) D 08) A

va
09) A 10) C
11) D 12) C
13) A 14) A
15) C 16) A
17) B 18) D

o
19) A 20) A
21) B 22) A
23) A 24) D
25)
27)
A
B
ltr 26)
28)
C
C
29) C 30) B
ae
31) A 32) D
33) A 34) C
35) B
af
R
@

FÍSICA I 73
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

Movimentos sob a ação da gravidade

Movimento ver cal no vácuo

o
O movimento de um corpo próximo ao solo é chamado de lançamento
ver cal quando jogado para cima e queda livre quando abandonado no vácuo.
Esse movimento acontece numa trajetória ver cal sob a influência da aceleração

va
da gravidade.
As equações do movimento ver cal serão as mesmas do MRUV e o sinal da
aceleração da gravidade depende da orientação da trajetória.
Orientação da trajetória para cima: a = -g
Orientação da trajetória para baixo: a = g

o
1
s  s0  v 0  t    t2
ltr v  v0    t
v2  v20  2  s
2

s v1  v2
vm  
t 2
ae
af

OBSERVAÇÃO 1
O tempo de subida é igual ao tempo de descida.
R

OBSERVAÇÃO 2
No ponto mais alto do movimento ver cal a velocidade é nula.
@

74 FÍSICA I
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

Lançamento Horizontal

O lançamento horizontal é a soma de dois movimentos: MRU no eixo X e


queda livre no eixo y.

o
va
Eixo X
d = vx.t

o
d – distância horizontal ou alcance (m)
vx – velocidade no eixo x (m/s)
ltr
t – tempo (s)
Eixo Y
Vy = gt
Vy2 = 2gH
ae
H = gt2/2
Vy – velocidade final no eixo y (m/s)
g – aceleração da gravidade (m/s2)
t – tempo (s)
H – altura ver cal (m)
af

OBSERVAÇÃO 1
A velocidade inicial no eixo y é nula.
R

OBERVAÇÃO 2
Quanto maior a altura da queda, maior Vy.
Para uma mesma altura de queda, todos os corpos terão mesma Vy.
@

OBSEVAÇÃO 3
A orientação da trajetória num lançamento horizontal é considerada para baixo.

FÍSICA I 75
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

Lançamento oblíquo

o
va
Assim como o lançamento horizontal, o lançamento oblíquo é formado por
dois movimentos: MRU no eixo X e MRUV no eixo Y. No lançamento oblíquo, a
velocidade inicial vai ser decomposta nos eixos X e Y.

o
V0x = V0cosƟ
V0y = V0senƟ ltr
Eixo X
d = vx.t
d – distância horizontal ou alcance (m)
vx – velocidade no eixo x (m/s)
t – tempo (s)
ae
Eixo Y
Vy = V0y – gt
Vy2= V0y2 – 2gH
H = V0yt – gt2/2
Vy – velocidade final no eixo y (m/s)
af

g – aceleração da gravidade (m/s2)


t – tempo (s)
H – altura ver cal (m)
R

OBSERVAÇÃO 1
Na subida, a velocidade no eixo Y vai diminuindo.
@

No ponto mais alto (altura máxima), Vy = 0.


Na descida, Vy vai aumentando até chegar ao valor de V0y com sinal trocado.

76 FÍSICA I
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

OBSERVAÇÃO 2
A orientação da trajetória foi adotada para cima.

o
OBSEVAÇÃO 3

va
Demonstração da altura máxima

0   V0sen   2  g  H  2  g  H  V02  sen2


2

V2  sen2

o
Hmáx  0
2g
ltr
OBSERVAÇÃO 4
Demonstração do alcance
ae
D  vx  T


D  V0  cos    2V0 gsen
V2  2  sen cos  V2  sen2
D 0  D 0
af

g g

OBSERVAÇÃO 5
O alcance máximo ocorre num ângulo de 45°.
R
@

FÍSICA I 77
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

EXERCÍCIOS

36. Um plano cartesiano é usado para representar a trajetória do lançamento

o
de um projé l. O eixo ver cal representa a altura (y) e o eixo horizontal a posição
(x) do projé l lançado com uma velocidade de módulo igual a “v” sob um ângulo
θ em relação à horizontal, conforme o desenho. Durante todo o deslocamento,
não há nenhuma forma de atrito. A trajetória resultante do lançamento é uma

va
parábola.

o
Na altura máxima dessa trajetória, podemos afirmar que o projé l possui:
ltr
a) apenas um vetor velocidade ver cal de módulo igual a vsenθ
b) apenas um vetor velocidade horizontal de módulo igual a vcosθ
c) vetor velocidade com componente ver cal não nula e menor que vsenθ
d) vetor velocidade com componente horizontal não nula e menor que
vcos θ
ae
37. Um atleta pra ca salto ornamental, fazendo uso de uma plataforma situada
a 5m do nível da água da piscina. Se o atleta saltar desta plataforma, a par r do
repouso, com que velocidade se chocará com a água?
Obs.: despreze a resistência do ar e considere o módulo da aceleração da
gravidade g = 10m/s2.
af

a) 10 m/s
b) 20 m/s
c) 30 m/s
d) 50 m/s
R

38. Um corpo é abandonado em queda livre do alto de uma torre de 245 m


de altura em relação ao solo, gastando um determinado tempo t para a ngir
o solo. Qual deve ser a velocidade inicial de um lançamento ver cal, em m/s,
@

para que este mesmo corpo, a par r do solo, a nja a altura de 245 m, gastando
o mesmo tempo t da queda livre?
Obs.: Use a aceleração da gravidade no local igual a 10 m/s2

78 FÍSICA I
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

a) 7
b) 14
c) 56
d) 70

o
39. Num sistema conserva vo, um corpo de massa m a nge o solo com
velocidade igual a 50 m/s. Sabendo que este corpo foi abandonado, a par r

va
do repouso, em queda livre e que a aceleração da gravidade no local é igual a
10 m/s2, determine a altura, em relação ao solo, em que se encontrava este
corpo quando foi abandonado.
a) 250 m
b) 125 m
c) 75 m

o
d) 50 m

40. Uma pedra é abandonada exatamente da beira de um poço de 320 m de


ltr
profundidade. Como as dimensões da pedra são pequenas, orienta-se que:
despreze a força de atrito sobre a pedra e considere um movimento em queda
livre.
Determine o intervalo de tempo, em segundos, entre o abandono da pedra e
ae
a chegada, na beira do poço, da frente de onda sonora produzida pela pedra
tocando o fundo do poço.
Dados: a velocidade do som é constante e igual a 320 m/s e a aceleração da
gravidade, no local, é de 10 m/s2.
a) 10
b) 9
af

c) 8
d) 1

41. Ao término de uma formatura da EEAR, um terceiro sargento recém


R

formado, para comemorar, lançou seu quepe para cima na direção ver cal, até
uma altura de 9,8 metros. Adotando g = 10 m/s2 e desconsiderando o atrito com
o ar, a velocidade de lançamento, em m/s, foi de:
a) 8
@

b) 14
c) 20
d) 26

FÍSICA I 79
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

42. Uma par cula A é lançada de um ponto O no solo, segundo um ângulo de


30° com a horizontal e velocidade inicial de 100 m/s. Instantes depois, uma outra
par cula B é lançada do mesmo ponto O, com a mesma velocidade inicial de
100 m/s, porém, agora com um ângulo de 45° com a horizontal. Considerando o

o
módulo da aceleração da gravidade igual a 10 m/s2 e desprezando a resistência
do ar, determine a diferença, em m, entre as alturas máximas, estabelecidas em
relação ao solo, alcançadas pelas par culas.

va
Dado: 2 2/2 = 0,7
a) 50
b) 70
c) 120
d) 125

o
43. Assinale a alterna va cuja expressão melhor representa a posição em função
do tempo [y(t)], do objeto A ao ser lançado para baixo com uma velocidade
inicial (v0). Adote o referencial posi vo para cima e considere a aceleração da
gravidade local igual a “g”.
OBS.: Despreze a resistência do ar.
ltr
ae
af

a)

b)
R

c)
@

d)

80 FÍSICA I
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

44. Um garoto que se encontra em uma passarela de altura 20 metros, localizada


sobre uma estrada, observa um veículo com teto solar aproximando-se.
Sua intenção é abandonar uma bolinha de borracha para que ela caia dentro
do carro, pelo teto solar. Se o carro viaja na referida estrada com velocidade

o
constante de 72 Km/h, a que distância, em metros, do ponto diretamente abaixo
da passarela sobre a estrada deve estar o carro no momento em que o garoto
abandonar a bola. Despreze a resistência do ar e adote g = 10m/s2.

va
a) 10
b) 20

o
c) 30
d) 40 ltr
45. Um corpo é lançado obliquamente com velocidade , formando um ângulo
com a horizontal. Desprezando-se a resistência do ar, podemos afirmar que:
a) o módulo da velocidade ver cal aumenta durante a subida
b) o corpo realiza um movimento re líneo e uniforme na direção ver cal
ae
c) o módulo da velocidade no ponto de altura máxima do movimento
ver cal é zero
d) na direção horizontal o corpo realiza um movimento re líneo
uniformemente variado

46. Uma esfera de raio igual a 15 cm é abandonada no início de um tubo de


150 cm de comprimento, como mostrado na figura, o início da esfera coincide
af

com o início do tubo ver cal. Sabendo que o corpo é abandonado em queda livre,
num local onde o módulo da aceleração da gravidade vale 10 m/s2, determine
o tempo exato, em s, que a esfera gasta para atravessar completamente o tubo.
R
@

a) 0,02
b) 0,06
c) 0,3
d) 0,6

FÍSICA I 81
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

47. Um corpo é abandonado em queda livre de uma altura h. Sabendo que


este corpo a nge o solo um minuto e trinta segundos após ser abandonado e
admi ndo a aceleração da gravidade no local igual a 10 m/s2, qual o valor, em
km, da altura h em relação ao solo?

o
a) 8,0
b) 20,0
c) 40,5

va
d) 81,0

48. Uma pedra é lançada do solo ver calmente para cima. 3,6 s depois de
lançada ela passa descendo por um ponto localizado a uma altura de 21,6 m do
solo. Considere a resistência do ar desprezível e g = 10 m/s2. Entre o instante em
que foi lançada e o instante em que passou subindo por esse ponto localizado a

o
21,6 m do solo decorreram:
a) 0,60 s
b) 0,80 s
c)
d)
1,2 s
1,8 s
ltr
49. Ao lançarmos uma pequena bola ver calmente para cima, supondo a
resistência do ar desprezível, podemos afirmar que:
ae
a) a aceleração da bola decresce com a altura
b) a aceleração da bola é a mesma em toda a sua trajetória
c) a aceleração no posto mais alto é nula
d) não há forças atuando na bola durante a subida

50. Da varanda de seu apartamento, a uma certa altura do solo, um jovem


af

joga uma pedra ver calmente para cima e ela chega ao solo 3s depois de ter
sido lançada. A figura abaixo representa, em gráfico cartesiano, como a altura
da pedra varia em função do tempo, supondo a resistência do ar desprezível,
entre o instante em que foi lançada (t = 0s) e o instante em que chegou ao solo
R

(t = 3s).
@

82 FÍSICA I
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

A distância percorrida pela pedra entre o instante em que foi lançada e o


instante em que chegou ao solo foi:
a) 15m

o
b) 20m
c) 25m
d) 30m

va
51. Uma esfera é lançada com velocidade horizontal constante de módulo v = 5
m/s da borda de uma mesa horizontal. Ela a nge o solo num ponto situado a 5
m do pé da mesa conforme o desenho abaixo. Desprezando a resistência do ar,
o módulo da velocidade com que a esfera a nge o solo é de:

o
Dado: Aceleração da gravidade: g = 10 m/s2

ltr
ae
a) 4 m/s
b) 5 m/s
c) 5 2 m/s
d) 5 5 m/s
af

52. Um projé l é lançado obliquamente, a par r de um solo plano e horizontal,


com uma velocidade que forma com a horizontal um ângulo α e a nge a altura
máxima de 8,45 m. Sabendo que, no ponto mais alto da trajetória, a velocidade
escalar do projé l é 9,0 m/s, pode-se afirmar que o alcance horizontal do
lançamento é:
R

Dados: intensidade da aceleração da gravidade g=10 m/s2 despreze a resistência


do ar.
a) 11,7 m
@

b) 17,5 m
c) 19,4 m
d) 23,4 m

FÍSICA I 83
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

53. Uma bolinha de chumbo é solta com velocidade nula de uma altura de
0,80m do chão em um local em que a aceleração da gravidade é 10m/s2 e a
resistência do ar é desprezível. O tempo de queda da bolinha é:

o
a) 0,4 s
b) 0,8 s
c) 40 s
d) 80 s

va
54. Um lançador de granadas deve ser posicionado a uma distância D da linha
ver cal que passa por um ponto A. Este ponto está localizado em uma montanha
a 300 m de altura em relação à extremidade de saída da granada, conforme o
desenho abaixo.

o
ltr
ae
A velocidade da granada, ao sair do lançador, é de 100 m/s e forma um ângulo
“α“ com a horizontal; a aceleração da gravidade é igual a 10m/s2 e todos os
atritos são desprezíveis. Para que a granada a nja o ponto A, somente após
a sua passagem pelo ponto de maior altura possível de ser a ngido por ela, a
distância D deve ser de:
Dados: Cos α = 0,6 Sen α = 0,8
af

a) 240 m
b) 360 m
c) 480 m
d) 600 m
R

55. Um jogador de basquete faz um arremesso lançando uma bola a par r de


2m de altura, conforme a figura abaixo. Sabendo-se, inicialmente, que a bola
descreve um ângulo de 60° em relação ao solo, no momento de lançamento, e
@

que é lançada com uma velocidade inicial de vo = 5 m/s, qual é aproximadamente


a altura máxima a ngida durante a trajetória?
Considere g = 9,8 m/s2 .

84 FÍSICA I
CAPÍTULO 34 Cinemá ca vetorial e movimentos
Leis
sob
deaNewton
ação gravidade
e forças

o
va
a) 1,4 m
b) 2,4 m
c) 3,4 m
d) 4,4 m

o
56. Sem considerar qualquer atrito e assumindo a força da gravidade constante,
é correto afirmar que a trajetória idealizada de corpos que são arremessados
ltr
horizontalmente próximos à super cie da Terra é:
a) reta
b) hiperbólica
c) parabólica
d) semicircular
ae
57. Três pequenas esferas, E1, E2 e E3, são lançadas em um mesmo instante, de
uma mesma altura, ver calmente para o solo.
Observe as informações da tabela:

E M V
af

E1 chumbo v1
E2 alumínio v2
E3 vidro v2
R

A esfera de alumínio é a primeira a alcançar o solo; a de chumbo e a de vidro


chegam ao solo simultaneamente.
A relação entre v1, v2 e v3 está indicada em:
@

a) v1 < v3 < v2
b) v1 = v3 < v2
c) v1 = v3 > v2
d) v1 < v3 = v2

FÍSICA I 85
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

58.

B M V
(g) (m/s)
X 5 20

o
Y 5 10
Z 10 8

va
Três bolas − X, Y e Z − são lançadas da borda de uma mesa, com velocidades
iniciais paralelas ao solo e mesma direção e sen do. A tabela abaixo mostra as
magnitudes das massas e das velocidades iniciais das bolas. As relações entre
os respec vos alcances horizontais Ax , Ay e Az das bolas X, Y e Z, com relação à
borda da mesa, estão apresentadas em:

o
a) Ax < Ay < Az
b) Ay = Ax = Az
c) Az < Ay < Ax

59.
d) Ay < Az < Ax
ltr
B M V
ae
(g) (m/s)
X 5 20
Y 5 10
Z 10 8

Três bolas − X, Y e Z − são lançadas da borda de uma mesa, com velocidades


af

iniciais paralelas ao solo e mesma direção e sen do. A tabela abaixo mostra
as magnitudes das massas e das velocidades iniciais das bolas. As relações
entre os respec vos tempos de queda tx , ty e tz das bolas X, Y e Z estão
apresentadas em:
R

a) t x < ty < t z
b) t y < tz < tx
c) tz < t y < t x
d) t y = tx = tz
@

60. A fotografia estroboscópica ilustra o movimento de uma bolinha de gude


que foi arremessada para o alto por um menino.

86 FÍSICA I
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

o
va
Indique uma caracterís ca da velocidade ou da aceleração da bolinha nesse
movimento.
a) A velocidade da bolinha é nula quando ela a nge a sua altura máxima
b) A aceleração da bolinha é nula quando ela a nge a sua altura máxima
c) A aceleração da bolinha varia constantemente ao longo da sua trajetória

o
d) A velocidade da bolinha varia constantemente ao longo da sua trajetória

61. Quatro bolas são lançadas horizontalmente no espaço, a par r da borda de

dessas bolas.
ltr
uma mesa que está sobre o solo. Veja na tabela abaixo algumas caracterís cas

Bolas Material Velocidade inicial (m.s–1 ) Tempo de queda (s)


1 chumbo 4,0 t1
3 vidro 4,0 t2
ae
3 madeira 2,0 t3
4 plás co 2,0 t4
A relação entre os tempos de queda de cada bola pode ser expressa como:
a) t 1 = t2 < t3 = t4
b) t 1 = t2 > t3 = t4
c) t1 < t 2 < t 3 < t 4
af

d) t 1 = t2 = t3 = t4

62. Em uma área onde ocorreu uma catástrofe natural, um helicóptero em


movimento re líneo, a uma altura fixa do chão, deixa cair pacotes contendo
alimentos. Cada pacote lançado a nge o solo em um ponto exatamente embaixo
R

do helicóptero.
Desprezando forças de atrito e de resistência, pode-se afirmar que as grandezas
velocidade e aceleração dessa aeronave são classificadas, respec vamente, como:
@

a) variável − nula
b) nula − constante
c) constante − nula
d) variável – variável

FÍSICA I 87
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

63. Uma ave marinha costuma mergulhar de uma altura de 20 m para buscar
alimento no mar.
Suponha que um desses mergulhos tenha sido feito em sen do ver cal, a par r
do repouso e exclusivamente sob ação da força da gravidade.

o
Desprezando-se as forças de atrito e de resistência do ar, a ave chegará à
super cie do mar a uma velocidade, em m/s, aproximadamente igual a:

va
a) 20
b) 40
c) 60
d) 80

64. Analisando o movimento de subida e descida de um corpo que é lançado


ver calmente no espaço próximo à super cie da terra, sem considerar qualquer

o
po de atrito, sobre a aceleração do corpo é correto afirmar que:
a) muda de sinal quando sua velocidade muda de sen do
b)
c)
d)
ltr
é a mesma ao longo de todo o movimento
no ponto mais alto da trajetória é nula
é máxima quando o corpo está na iminência de tocar o solo

65. Próximo à super cie da Terra, uma par cula de massa m foi usada nos
ae
quatro experimentos descritos a seguir:
1. Foi liberada em queda livre, a par r do repouso, de uma altura de 400 m.
2. Foi submetida a aceleração constante em movimento horizontal,
unidimensional, a par r do repouso, e se deslocou 30 m em 2 s.
3. Foi subme da a um movimento circular uniforme em uma trajetória com
raio de 20 cm e a uma velocidade tangencial de 2 m/s.
af

4. Desceu sobre um plano inclinado que faz um ângulo de 60 com a horizontal.


Desprezando-se os atritos nos quatro experimentos, o movimento com maior
aceleração é o de número:
a) 1
R

b) 2
c) 3
d) 4
@

66. Um projé l é lançado horizontalmente sob a ação de gravidade constante,


de cima de uma mesa, com velocidade inicial cujo módulo é V0. Ao a ngir o nível
do solo, o módulo de sua velocidade é 3V0. Logo, o módulo de sua velocidade
ver cal neste nível, desprezando-se qualquer po de atrito, é:

88 FÍSICA I
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

a) 2 V0
b) 4 V0
c) 2 V0
d) 8 V0

o
67. Durante um jogo de futebol, um goleiro chuta uma bola fazendo um ângulo

va
de 30° com relação ao solo horizontal. Durante a trajetória, a bola alcança uma
altura máxima de 5,0 m. Considerando que o ar não interfere no movimento da
bola, qual a velocidade que a bola adquiriu logo após sair do contato do pé do
goleiro?
Use g = 10 m/s2.

o
ltr
a) 10 m/s
b) 20 m/s
ae
c) 25 m/s
d) 5,0 m/s

68. Um objeto é a rado, horizontalmente, com velocidade de 35 m/s, da borda


de um penhasco, em direção ao mar. O objeto leva 3,0 s para cair na água.
Calcule, em metros, a altura, acima do nível do mar, a par r da qual o objeto
af

foi lançado.
Considere g = 10m/s2 e despreze a resistência do ar.
a) 30
b) 45
R

c) 60
d) 105

69. Uma bola é lançada com velocidade horizontal de 2,5 m/s do alto de um
@

edi cio e alcança o solo a 5,0 m da base do mesmo.


Despreze efeitos de resistência do ar e indique, em metros, a altura do edi cio.
Considere: g = 10 m/s2

FÍSICA I 89
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

a) 10
b) 2,0
c) 7,5
d) 20

o
70. Um projé l é disparado com velocidade escalar de 8. 5 m/s, formando
um ângulo θ com a horizontal. Sabendo que, no lançamento, esse projé l se

va
encontrava sobre uma plataforma a 4 m acima do solo, qual será o alcance
ob do por ele?
Despreze a resistência do ar e faça as seguintes considerações: g = 10m/s2 ,
cosθ = 2. 5 /5 e senθ = 5 /5 .

o
a) 32 m
ltr
b) 18 m
c) 48 m
ae
d) 26 m

71. Um astronauta, em um planeta desconhecido, observa que um objeto leva


2,0 s para cair, par ndo do repouso, de uma altura de 12 m.
A aceleração gravitacional nesse planeta, em m/s2, é:
a) 3,0
af

b) 6,0
c) 10
d) 12

72. Um objeto é abandonado do alto de um prédio de altura 80 m em t = 0.


R

Um segundo objeto é largado de 20 m em t = t1. Despreze a resistência do ar.


Sabendo que os dois objetos colidem simultaneamente com o solo, t1 vale:
Considere g = 10 m/s2
@

a) 1,0 s
b) 2,0 s
c) 3,0 s
d) 4,0 s

90 FÍSICA I
CAPÍTULO 3 Cinemá ca vetorial e movimentos sob a ação gravidade

GABARITO

36) A 37) B

o
38) D 39) B
40) B 41) C
42) C 43) D

va
44) B 45) C
46) D 47) C
48) C 49) B
50) C 51) A
52) D 53) D

o
54) D 55) C
56) C 57) B
58) C 59) D
60)
62)
D
C
ltr 61)
63)
D
A
64) B 65) C
ae
66) D 67) B
68) B 69) D
70) A 71) B
72) B
af
R
@

FÍSICA I 91
4
Leis de Newton e forças

CAPÍTULO

o
Definição de dinâmica
Parte da mecânica que estuda os movimentos e suas causas.

va
Noção de força e classificação
É a causa que pode produzir num corpo variação de velocidade (aceleração).
É uma grandeza sica vetorial e sua unidade, no SI, é N (Newton). As forças são
classificadas em forças de contato e forças de campo.

o
Primeira lei de Newton ou princípio da Inércia
ltr
É a tendência do corpo permanecer em repouso ou MRU (velocidade
constante).

Segunda lei de Newton ou princípio fundamental da dinâmica


ae
“A resultante das forças aplicas a um ponto material é igual ao produto de
sua massa pela sua aceleração adquirida”.
Fr = m.a
Fr – Força resultante (N)
m – massa (kg)
a – aceleração (m/s2)
af

OBSERVAÇÃO 1
A força resultante tem a mesma direção e mesmo sen do que a aceleração
R

OBSERVAÇÃO 2
Outra unidade para força é kgf.
@

1kgf = 10 N

92 FÍSICA I
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

Terceira lei de Newton ou princípio da ação e reação


Um corpo A, ao exercer uma ação no B, sofre uma reação do B, com as
seguintes caracterís cas:

o
a. Mesmo valor numérico
b. Mesma direção

va
c. Sen dos contrários
d. Mesma natureza

Forças
1. Peso

o
É a força de atração que um planeta exerce sobre um corpo.

ltr
ae
P = m.g
P – peso (N)
m – massa (kg)
g – aceleração da gravidade (m/s2)
af

OBSERVAÇÃO
A direção da força peso e perpendicular e o sen do para baixo.
R

2. Normal
É a força perpendicular à super cie de contato.
a. Força Normal numa super cie horizontal
@

FÍSICA I 93
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

b. Força normal num plano inclinado

o
va
3. Lei de Hooke
Lei que permite calcular a força elás ca numa deformação elás ca.
Fel = K.x
Fel – força elás ca (N)
x – deformação elás ca (m)

o
k – constante elás ca da mola (N/m)

Associação de molas ltr


ae

Resistência do ar (R)
af

R = cv2
R – Resistência do ar (N)
c – constante de proporcionalidade
v – velocidade (m/s)
R

OBSERVAÇÃO
A velocidade limite é a máxima velocidade do corpo durante a queda. A força
@

resultante será igual a zero. Com isso, a resistência do ar será igual ao peso.

94 FÍSICA I
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

Leis de Newton e suas aplicações

Força de atrito (fat)

o
1. Força de atrito dinâmico
É a força de resistência oposta ao movimento rela vo dos corpos.

va
FR = F – fat
fat = μd.N
fat – força de atrito (N)

o
μ – coeficiente de atrito dinâmico
N – Normal (N) ltr
OBSERVAÇÃO
O coeficiente de atrito é uma grandeza adimensional (não tem unidade).
ae
Dois casos
a. Super cie plana e horizontal
af

N = P = mg
R

fat = μN = μP = μmg

b. Plano inclinado
A força peso é decomposta em duas no plano inclinado: Px (peso no eixo
@

x) e peso y (peso no eixo y). O peso do eixo x está ligado ao seno do ângulo do
plano inclinado e o peso do eixo y está ligado ao cosseno do ângulo do plano
inclinado.

FÍSICA I 95
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

o
va
Px = PsenƟ
Py = pcosƟ
N = Py ------ Fat = μN = μPy = μmgcosƟ

2. Força de atrito está ca

o
É a máxima força de atrito para que o corpo esteja à iminência do
movimento. ltr
FR = 0
ae
F = fat
Conclusão de atrito:
Corpo em repouso – 0 ≤ fat ≤ μeN
Corpo em movimento – fat = μd.N

3. Plano inclinado sem atrito


af
R

FR = Px
ma = mgsenƟ
a = g.senƟ
@

96 FÍSICA I
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

4. Plano inclinado com atrito

o
va
FR = Px – fat
ma = mgsenƟ – μmgcosƟ
a = gsenƟ – μgcosƟ
a = g (senƟ – μ.cosƟ)

o
5. Coeficiente de atrito x tgƟ
ltr
ae

fat = Px
μmgcosƟ = mgsenƟ
af

μcosƟ = senƟ
μ = senƟ/cosƟ
μ = tgƟ

6. Corpos com corda


R
@

FÍSICA I 97
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

7. Polias

o
o va
ltr
ae
8. Máquina de Atwood
af
R
@

98 FÍSICA I
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

T  m1  g  m1  a  0
T  m1  g  m1  a
m  m2  m1 
T  m1  g  1 g
m2  m1

o
m  m2  m1 
T  m1  g  1 g
m2  m1

va
m  g  m2  m1   m1  m2  m1 
T 1 g
m2  m1
m  m  g  m1  m1  g  m1  m2  g  m1  m1  g
T 1 2
m2  m1
m  m  g  m1  m2  g
T 1 2
m2  m1

o
E, finalmente obtemos:

2m1  m2
ltr
T
m2  m1
g
ae
9. Elevador

a. Sobe acelerado ou desce retardado


FR = T – P
FR – Força Resultante (N)
af

T – Tração (N)
P – peso (N)

b. Sobre retardado ou desce acelerado


R

FR = P - T

c. Sobe ou desce em MRU


T=P
@

FÍSICA I 99
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

EXERCÍCIOS
1. A Dinâmica é uma parte da Física que estuda os movimentos e as causas que
os produzem ou os modificam. Um dos tópicos iniciais do estudo da Dinâmica

o
está relacionado com as definições de peso e de massa. Dentre as alterna vas a
seguir, assinale aquela que está corretamente descrita.

va
a) O peso e a massa são grandezas vetoriais
b) A massa de um corpo é a força com que a Terra o atrai
c) No topo de uma montanha um corpo pesará menos que este mesmo
corpo ao nível do mar
d) Caso fosse u lizado um dinâmometro para determinar o peso do
mesmo corpo, na Terra e na Lua, os valores medidos seriam os mesmos

o
2. Um professor quer verificar se um objeto maciço e de massa “m” é feito
unicamente de uma determinada substância de densidade dO. Para isso,
pendurou uma mola, que obedece a Lei de Hooke, na ver cal por uma das
ltr
suas extremidades e na outra colocou o objeto. Em seguida, o professor mediu
o módulo da força elás ca (F1) que a mola exerce sobre o objeto devido ao
alongamento Δx1(considere que a mola e o objeto estão em equilíbrio está co
e no ar, cujo empuxo sobre o objeto e a mola é desprezível). Ainda com a mola
ae
e o objeto na ver cal, conforme o desenho, o professor mediu o novo módulo
da força elás ca, agora chamada de F2, que a mola exerce sobre o objeto devido
ao alongamento Δx2, considerando o objeto em equilíbrio está co e totalmente
imerso na água (densidade dA). Considere também que a experiência toda foi
realizada em um local onde o módulo da aceleração da gravidade (g) é constante
e que o empuxo da água sobre a parte imersa da mola é desprezível.
af
R

Para que objeto seja feito unicamente da substância com densidade dO prevista,
F2 deve ser:
@

a) igual a

b) menor que

100 FÍSICA I
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

c) maior que

d) igual a

o
3. Um astronauta de massa m e peso P foi levado da super cie da Terra para
a super cie de um planeta cuja aceleração da gravidade, em módulo, é igual a

va
um terço da aceleração da gravidade registrada na super cie terrestre. No novo
planeta, os valores da massa e do peso desse astronauta, em função de suas
intensidades na Terra, serão respec vamente:
a) m/3, P
b) m, P

o
c) m, P/3
d) m/3, P/3
ltr
4. Em alguns parques de diversão há um brinquedo em que as pessoas se
surpreendem ao ver um bloco aparentemente subir uma rampa que está no
piso de uma casa sem a aplicação de uma força. O que as pessoas não percebem
é que o piso dessa casa está sobre um outro plano inclinado que faz com que o
bloco, na verdade, esteja descendo a rampa em relação a horizontal terrestre.
Na figura a seguir, está representada uma rampa com uma inclinação α em
ae
relação ao piso da casa e uma pessoa observando o bloco (B) “subindo” a rampa
(desloca-se da posição A para a posição C).
Dados:
1. a pessoa, a rampa, o plano inclinado e a casa estão todos em repouso entre
si e em relação a horizontal terrestre.
2. considere P = peso do bloco.
3. desconsidere qualquer atrito.
af
R

Nessas condições, a expressão da força responsável por mover esse bloco a par r
@

do repouso, para quaisquer valores de θ e α que fazem funcionar corretamente


o brinquedo, é dada por:

FÍSICA I 101
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

a) Psen(θ+α)
b) Psen(θ - α)
c) Psenα
d) Psenθ

o
5. Uma mola está suspensa ver calmente próxima à super cie terrestre, onde
a aceleração da gravidade pode ser adotada como 10m/s2. Na extremidade livre

va
da mola é colocada uma ces nha de massa desprezível, que será preenchida
com bolinhas de gude, de 15g cada. Ao acrescentar bolinhas à cesta, verifica-se
que a mola sofre uma elongação proporcional ao peso aplicado. Sabendo-se
que a mola tem uma constante elás ca k = 9,0N/m, quantas bolinhas é preciso
acrescentar à cesta para que a mola es que exatamente 5cm?
a) 1

o
b) 3
c) 5
d) 10
ltr
6. Um garoto chuta uma bola de futebol de 400g exercendo sobre ela uma
força de 20N. Determine quanto tempo, em segundos, essa força deve atuar
sobre a bola para que ela saia do repouso e a nja uma velocidade de 10 m/s.
ae
a) 0,1
b) 0,2
c) 0,3
d) 0,4

7. Uma mola de massa desprezível está presa por uma das extremidades
af

a um suporte ver cal, de modo que pode sofrer elongações proporcionais


aos pesos aplicados em uma extremidade livre, conforme a Tabela 1, abaixo.
Considerando-se a aceleração da gravidade g = 10 m/s2, calcule a constante da
mola, em N/m.
R

M (g) E (cm)
45 5
90 10
@

135 15
180 20
225 25

102 FÍSICA I
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

a) 0,9
b) 9,0
c) 18,0
d) 90,0

o
8. Um bloco de massa m = 5 Kg desliza pelo plano inclinado, mostrado na
figura abaixo, com velocidade constante de 2 m/s. Calcule, em Newtons, a força

va
resultante sobre o bloco entre os pontos A e B.

o
a) zero
b) 7,5 N
c)
d)
10,0 N
20,0 N
ltr
9. Um trem de 200 toneladas consegue acelerar a 2 m/s2 . Qual a força,
ae
em newtons, exercida pelas rodas em contato com o trilho para causar tal
aceleração?
a) 1. 105
b) 2. 105
c) 3. 105
d) 4. 105
af

10. Um bloco de massa M está inicialmente em repouso sobre um plano


horizontal fixo. Logo após, uma força, horizontal de intensidade constante e
igual a 25 N, interage com o bloco, durante 2 segundos, ao final do qual o bloco
a nge uma velocidade de 4 m/s. Sabendo que a força de atrito, entre o bloco e
R

o plano, é constante e de módulo igual a 5 N, calcule o valor de M, em kg.


a) 5,0
b) 10,0
c) 15,0
@

d) 20,0

FÍSICA I 103
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

11. Observe o gráfico abaixo que relaciona a velocidade (v) em função do tempo
(t), de um ponto material. Sobre as afirma vas abaixo, as que estão corretas são
I. No trecho AB, a força resultante que atua sobre o ponto material é no sen do
do movimento.

o
II. No trecho BC, não há forças atuando sobre o ponto material.
III. O trecho CD pode ser explicado pela 2ª lei de Newton.
IV. De acordo com a 1ª lei de Newton, no trecho BC o corpo está em repouso.

va
a) I e III

o
b) II e III
c) I, II e III
d) II, III e IV ltr
12. Assinale a afirmação correta.
a) Todo corpo em equilíbrio está em repouso
b) Se duas forças produzem o mesmo momento resultante, elas têm
intensidades iguais
ae
c) A resultante das forças que atua num corpo têm módulo igual ao
módulo da soma vetorial dessas forças
d) Se toda ação corresponde uma reação, todo corpo que exerce uma
ação sofre sempre efeitos de duas forças
13. Considere um corpo preso na sua parte superior por um elás co, e apoiado
num plano inclinado (como mostrado na figura abaixo).
af
R

A medida que aumentarmos o ângulo de inclinação α do plano, a força que age


no elás co aumenta devido:
a) ao crescimento do peso do corpo.
b) ao aumento da quan dade de massa do corpo
@

c) à componente do peso do corpo paralela ao plano inclinado tornar-se


maior
d) à componente do peso do corpo, perpendicular ao plano inclinado,
aumentar

104 FÍSICA I
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

14. No gráfico a seguir representa-se a maneira pela qual varia o módulo da


aceleração (a) dos corpos A, B e C, de massas respec vamente iguais a MA, MB
e MC, a par r da aplicação de uma força resultante (F). Dessa forma, podemos
afirmar, corretamente, que

o
va
a) M A = MB = MC
b) M A > MB > MC
c) MA < M B < M C

o
d) M A < MB = MC

15. Um garoto puxa uma corda amarrada a um caixote aplicando uma força de
ltr
intensidade igual a 10 N, como está indicado no esquema a seguir. A intensidade,
em N, da componente da força que contribui apenas para a tenta va do garoto
em arrastar o caixote horizontalmente, vale
ae
a) 5
b) 5√2
c) 5√3
d) 10

16. Um bloco de massa m desloca-se sobre uma super cie plana, horizontal
af

e lisa. O gráfico a seguir representa a variação da velocidade (V) em função do


tempo (t) durante todo o trajeto ABCD.
R

Considerando que as letras no gráfico indicam quatro posições desse trajeto e


que o ângulo β é maior que o ângulo α, afirma-se, com certeza, que:
@

a) a força resultante sobre o bloco é maior entre C e D


b) entre A e B a força resultante sobre o bloco é nula
c) entre B e C não há forças atuando sobre o bloco
d) entre C e D a velocidade é constante

FÍSICA I 105
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

17. No gráfico e figura a seguir estão representados a força resultante (F)


em função do alongamento (x), de duas molas A e B de constantes elás cas
KA e KB, respec vamente. Essas molas obedecem a Lei de Hooke e possuem
alongamentos respec vamente iguais a xA e xB e se encontram fixas a um bloco.

o
va
Considerando que somente as molas atuam sobre o bloco, assinale a alterna va
abaixo que melhor representa a condição para que o conjunto bloco-molas
permaneça na horizontal, no plano, alinhado e em repouso.

o
a) xA > xB, pois KA < KB
b) xA < XB, pois KA > KB
c)
d)
xA = xB, pois KA = KB
xA < xB, pois KA < KB
ltr
18. Uma mola está presa à parede e ao bloco de massa igual a 10 kg. Quando
o bloco é solto a mola distende-se 20 cm e mantém-se em repouso, conforme
ae
a figura mostrada a seguir. Admi ndo o módulo aceleração da gravidade igual a
10 m/s2 , os atritos desprezíveis e o fio inextensível, determine, em N/m, o valor
da constante elás ca da mola.
af

a) 5
b) 20
c) 200
R

d) 500

19. Na figura está representado um bloco de massa 1 kg que se encontra sobre


uma super cie horizontal. Sabendo-se que os coeficientes de atrito está co
@

e dinâmico entre o bloco e a super cie horizontal valem, respec vamente,


μe = 0,28 e μd = 0,25, para que o bloco entre em movimento é necessário que
o valor do módulo da força aplicada sobre o bloco, seja:

106 FÍSICA I
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

Considere o módulo do vetor aceleração da gravidade igual a 10 m/s2.

o
a) Igual a 2,8 N
b) Igual a 2,5 N

va
c) Maior que 2,8 N
d) Maior que 2,5 N e menor que 2,8 N

20. Para determinar o módulo do vetor aceleração de um bloco que desce um


plano inclinado, sem atrito, é preciso conhecer:
a) apenas o ângulo de inclinação do plano no qual o bloco desliza

o
b) a massa do bloco e o ângulo de inclinação do plano no qual a bloco
desliza
c) a massa do bloco e o módulo do vetor aceleração da gravidade local
ltr
d) o ângulo de inclinação do plano no qual o bloco desliza e o módulo do
vetor aceleração da gravidade local

21. Na figura a seguir o bloco A, de massa igual a 6 kg, está apoiado sobre
um plano inclinado sem atrito. Este plano inclinado forma com a horizontal um
ae
ângulo de 30°. Desconsiderando os atritos, admi ndo que as massas do fio e da
polia sejam desprezíveis e que o fio seja inextensível, qual deve ser o valor da
massa, em kg, do bloco B para que o bloco A desça o plano inclinado com uma
aceleração constante de 2 m/s2.
Dado: aceleração da gravidade local = 10 m/s2.
af
R

a) 0,5
b) 1,5
@

c) 2,0
d) 3,0

FÍSICA I 107
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

22. Em um Laboratório de Física o aluno dispunha de uma régua, uma mola


e dois blocos. Um bloco com massa igual a 10 kg, que o aluno denominou de
bloco A e outro de valor desconhecido, que denominou bloco B. Ele montou o
experimento de forma que prendeu o bloco A na mola e reparou que a mola

o
sofreu uma distensão de 5 cm. Re rou o bloco A e ao colocar o bloco B percebeu
que a mola distendeu 7,5 cm. Com base nestas informações, e admi ndo a mola
ideal e a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2 , o aluno concluiu corretamente

va
que o bloco B tem massa igual a ______ kg.
Observação: mola ideal é aquela que obedece a Lei de Hooke.
a) 12,5
b) 15,0
c) 125
d) 150

o
23. Um professor apresenta aos seus alunos um sistema com 4 condições
diferentes de equilíbrio, conforme a figura. Nestas configurações, um bloco de
ltr
massa m está preso ao ponto B e se encontra na ver cal. A única diferença entre
elas é o fio que conecta o ponto B ao teto, estabelecendo 4 configurações: BC,
BD, BE e BF usadas uma de cada vez. A configuração que apresenta uma maior
força aplicada sobre a mola é_____.
ae

a) BC
b) BD
af

c) BE
d) BF

24. Em Júpiter a aceleração da gravidade vale aproximadamente 25 m/s2


(2,5 x maior do que a aceleração da gravidade da Terra). Se uma pessoa possui
R

na Terra um peso de 800 N, quantos newtons esta mesma pessoa pesaria em


Júpiter?
(Considere a gravidade na Terra g = 10 m/s2).
@

a) 36
b) 80
c) 800
d) 2000

108 FÍSICA I
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

25. Sobre uma mesa sem atrito, um objeto sofre a ação de duas forças F1 = 9 N
e F2 = 15 N, que estão dispostas de modo a formar entre si um ângulo de 120°.
A intensidade da força resultante, em newtons, será de:

o
a) 3√24
b) 3√19
c) √306
d) √24

va
26. Um corpo está subme do à ação de duas forças com intensidades 5 N e 4
N, respec vamente, que formam entre si, um ângulo de 60°. O módulo da força
resultante que atua sobre o corpo será:
a) √29

o
b) √41
c) √61
d) √91
ltr
27. Um objeto de massa 6 kg está sob a ação de duas forças F1 = 18 N e
F2 = 24 N, perpendiculares entre si. Quanto vale, em m/s2 , a aceleração adquirida
por esse objeto?
ae
a) 3
b) 4
c) 5
d) 6

28. O personagem Cebolinha, na rinha abaixo, vale-se de uma Lei da Física


af

para executar tal proeza que acaba causando um acidente. A lei considerada
pelo personagem é:
R
@

a) 1ª Lei de Newton: Inércia


b) Lei de Newton: F = m.a
c) 3ª Lei de Newton: Ação e Reação
d) Lei da Conservação da Energia

FÍSICA I 109
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

29. Um carrinho é puxado em um sistema sem atrito por um fio inextensível


numa região de aceleração gravitacional igual a 10 m/s2, como mostra a figura.

o
va
Sabendo que o carrinho tem massa igual a 200 g, sua aceleração, em m/s2 , será
aproximadamente:
a) 12,6
b) 10
c) 9,6
d) 8

o
30. Um plano inclinado forma um ângulo de 60° com a horizontal. Ao longo
deste plano é lançado um bloco de massa 2 kg com velocidade inicial v0, como

fazê-lo parar?
ltr
indicado na figura. Qual a força de atrito, em N, que atua sobre o bloco para

(Considere o coeficiente de atrito dinâmico igual a 0,2)


ae
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
af

31. Uma prancha de madeira tem 5 metros de comprimento e está apoiada


numa parede, que está a 4 metros do início da prancha, como pode ser
observado na figura. Nessa situação um bloco B, em repouso, de massa igual
R

a 5 kg, produz num fio inextensível preso a parede uma tração de ________ N.


Dados: Admita a aceleração da gravidade no local igual a 10.
@

110 FÍSICA I
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

a) 20
b) 30
c) 40
d) 50

o
32. Tendo-se em vista a primeira lei de Newton, pode-se afirmar que:

va
a) se um objeto está em repouso, não há forças atuando nele
b) é uma tendência natural dos objetos buscarem permanecer em repouso
c) ela se aplica tanto a objetos em movimento quanto a objetos em
repouso
d) uma força sempre causa o movimento de um objeto

o
33. Duas forças, uma de módulo 30N e outra de módulo 50N, são aplicadas
simultaneamente num corpo. A força resultante R vetorial certamente tem
módulo R tal que ltr
a) R > 30N
b) R > 50N
c) R = 80N
d) 20N ≤ R ≤ 80N
ae
34. Uma mesa, em movimento uniforme re líneo, só pode estar sob a ação de
uma:
a) força resultante não-nula
b) única força horizontal
c) força resultante nula
af

d) força nula de atrito

35. A terceira Lei de Newton é o princípio da ação e reação. Esse princípio


descreve as forças que par cipam na interação entre dois corpos. Podemos
afirmar que:
R

a) duas forças iguais em módulo e de sen dos opostos são forças de


ação e reação
b) enquanto a ação está aplicada num dos corpos, a reação está aplicada
no outro
@

c) a ação é maior que a reação


d) ação e reação estão aplicadas no mesmo corpo

FÍSICA I 111
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

36. No estudo das leis do movimento, ao tentar iden ficar pares de forças de
ação-reação, são feitas as seguintes afirmações:
I. Ação: A Terra atrai a Lua.
Reação: A Lua atrai a Terra.

o
II. Ação: O pulso do boxeador golpeia o adversário.
Reação: O adversário cai.
III. Ação: O pé chuta a bola.

va
Reação: A bola adquire velocidade.
IV. Ação: Sentados numa cadeira, empurramos o assento para abaixo.
Reação: O assento nos empurra para cima.
O princípio da ação-reação é corretamente aplicado
a) somente na afirma va I

o
b) somente na afirma va II
c) somente nas afirma vas I, II e III
d) somente nas afirma vas I e IV
ltr
37. Às vezes, as pessoas que estão num elevador em movimento sentem uma
sensação de desconforto, em geral na região do estômago. Isso se deve à inércia
dos nossos órgãos internos localizados nessa região, e pode ocorrer:
ae
a) quando o elevador sobe ou desce em movimento uniforme
b) apenas quando o elevador sobe em movimento uniforme
c) apenas quando o elevador desce em movimento uniforme
d) quando o elevador sobe ou desce em movimento variado

38. Você está no mastro de um barco que está em movimento re líneo


af

uniforme. Você deixa cair uma bola de ferro muito pesada. O que você observa?
a) A bola cai alguns metros atrás do mastro, pois o barco desloca-se
durante a queda da bola
b) A bola cai ao pé do mastro, porque ela possui inércia e acompanha o
R

movimento do barco
c) A bola cai alguns metros à frente do mastro, pois o barco impulsiona a
bola para frente
d) Impossível responder sem saber a exata localização do barco sobre o
@

globo terrestre

112 FÍSICA I
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

39. De acordo com a terceira lei de Newton, a toda força corresponde outra igual
e oposta, chamada de reação. A razão por que essas forças não se cancelam é:
a) elas agem em objetos diferentes

o
b) elas não estão sempre na mesma direção
c) elas atuam por um longo período de tempo
d) elas não estão sempre em sen dos opostos

va
40.

o
A análise sequencial da rinha e, especialmente, a do quadro final nos leva
imediatamente ao (à):
a)
ltr
Princípio da conservação da Energia Mecânica
b) Propriedade geral da matéria denominada Inércia
c) Princípio da conservação da Quan dade de Movimento
ae
d) Segunda Lei de Newton

41. Uma pessoa de massa igual a 80 kg mede seu peso numa balança graduada
em newtons dentro de um elevador em repouso, verificando que registrava
784 N.
Analise as seguintes afirmações:
af

I. A aceleração da gravidade no local vale 9,8 m/s2.


II. Quando o elevador es ver subindo com aceleração igual a 1 m/s2, a balança
indicará 864 N.
III. Quando o elevador es ver descendo em movimento acelerado, igual a
1 m/s2, a balança indicará menos que 784 N.
R

Marque a alterna va correta:


a) Apenas a afirma va I é correta
b) Apenas a afirma va II é correta
@

c) Apenas a afirma va III é correta


d) Todas as afirma vas são corretas

FÍSICA I 113
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

42. O bloco da figura a seguir está em movimento em uma super cie horizontal,
em virtude da aplicação de uma força F paralela à super cie. O coeficiente de
atrito ciné co entre o bloco e a super cie é igual a 0,2.

o
va
A aceleração do objeto é: dado: g = 10,0m/s2
a) 20,0 m/s2
b) 28,0 m/s2
c) 30,0 m/s2

o
d) 32,0 m/s2

43. O sistema indicado na figura a seguir, onde as polias são ideais, permanece
ltr
em repouso graças a força de atrito entre o corpo de 10kg e a super cie de apoio.
ae
Podemos afirmar que o valor da força de atrito é:
a) 20N
b) 10N
af

c) 100N
d) 60N

44. Um corpo de massa igual a 10kg desliza, em Movimento Re líneo Uniforme,


R

sobre uma mesa horizontal, sob a ação de uma força horizontal de módulo 10N.
Considerando a aceleração gravitacional com módulo g=10m/s2, o coeficiente
de atrito ciné co entre o corpo e a mesa é:
a) 10
@

b) 1
c) 0,1
d) 0,01

114 FÍSICA I
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

45. Um bloco A de massa 100 kg sobe, em movimento re líneo uniforme, um


plano inclinado que forma um ângulo de 37° com a super cie horizontal. O
bloco é puxado por um sistema de roldanas móveis e cordas, todas ideais, e
coplanares. O sistema mantém as cordas paralelas ao plano inclinado enquanto

o
é aplicada a força de intensidade F na extremidade livre da corda, conforme o
desenho abaixo.
Todas as cordas possuem uma de suas extremidades fixadas em um poste que

va
permanece imóvel quando as cordas são tracionadas.
Sabendo que o coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco A e o plano inclinado
é de 0,50, a intensidade da força é
Dados: sen 37° = 0,60 e cos 37° = 0,80
Considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2.

o
ltr
a) 125 N
b) 200 N
ae
c) 225 N
d) 300 N

46. Um marinheiro u liza um sistema de roldanas com o obje vo de erguer um


corpo de 200kg de massa, conforme figura abaixo.
af
R

Considerando a gravidade local igual a 10m/s2, pode-se afirmar que a força


exercida pelo marinheiro no cumprimento dessa tarefa foi de:
@

a) 100N
b) 250N
c) 500N
d) 1000N

FÍSICA I 115
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

47. Um operário deseja sustentar em repouso uma carga de peso P com o


auxílio de três roldanas. Associando as roldanas como mostra a figura 1, ele
consegue sustentar a carga exercendo uma força de módulo igual a F1. Já
associando as roldanas como mostra a figura 2, ele precisa exercer uma força

o
de módulo igual a F2. Finalmente, associando as roldanas como mostra a figura
3, ele precisa exercer uma força de módulo igual a F3.

va
Considere os fios e as roldanas ideais e desprezíveis os atritos nos eixos das

o
roldanas fixas. Nesse caso, F1, F2 e F3 são tais que:
a) F2 = 2.F1 e F3 = 1/4. F1
b) F2 = 1/2. F1 e F3 = F1
c)
d)
F2 = 2.F1 e F3 = F1
F2 = 1/2. F1 e F3 = 1/4. F1
ltr
48. Com o auxílio do sistema de roldanas representado na figura, o homem
ae
consegue sustentar em repouso uma carga de 240kgf.
af
R

Considere os fios ideais, as massas das três roldanas móveis desprezíveis


e também desprezíveis todos os atritos. O módulo da força ver cal F que o
homem está exercendo sobre a corda é de:
@

a) 80 kgf
b) 60 kgf
c) 40 kgf
d) 30 kgf

116 FÍSICA I
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

49. Um pequeno bloco de massa m desliza sobre a super cie plana de uma
rampa inclinada de um ângulo θ em relação à super cie horizontal. O bloco
desce a rampa segundo a direção de maior declive em movimento re líneo
com uma aceleração constante de módulo igual a gsenθ, sendo g o módulo da

o
aceleração da gravidade, como indica a figura (a).

o va
Dentre os segmentos de reta orientados mostrados na figura (b), o único que
pode representar corretamente a força resultante exercida sobre o bloco é o
segmento:
a)
b)
I
II
ltr
c) III
d) IV
ae
50. Dentre as alterna vas a seguir, aquela que melhor expressa o enunciado da
terceira lei de Newton é:
a) ao sofrer uma força, um corpo está sempre sujeito a determinada
aceleração
af

b) dois corpos sempre se atraem, com uma força proporcional à distância


entre eles
c) ao orbitar sobre a terra, todo corpo apresenta uma velocidade constante
d) a toda ação, corresponde sempre uma reação oposta e de igual
intensidade
R

51. Um corpo de massa 30 kg sofre ação de uma força de 45 N. Considerando


que não há atrito, a aceleração que esse corpo irá adquirir é de:
a) 0,75 m/s2
@

b) 1,00 m/s2
c) 1,50 m/s2
d) 2,00 m/s2

FÍSICA I 117
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

52. Um bloco de 20 kg de massa é arrastado sobre um plano horizontal por


uma força de 100 N, também na horizontal, movendo-se com uma aceleração
de 1,0 m/s2 . Supondo a aceleração da gravidade g =10 m/s2 , o coeficiente de
atrito ciné co entre o bloco e o plano é:

o
a) 0,6
b) 0,7
c) 0,8

va
d) 0,9

53. Um pequeno bloco massa m desce uma rampa inclinada de um ângulo θ


em relação à super cie horizontal do solo com uma aceleração constante de
módulo α = (1/3) g senθ, sendo g o módulo da aceleração da gravidade.

o
ltr
O módulo da força de atrito é:
ae
a) 2mg senθ
b) mg senθ
c) (2/3)mg senθ
d) (1/3)mg senθ

54. Avalie as seguintes afirmações:


af

I. Força é uma grandeza vetorial.


II. O peso de um objeto é uma força.
III. Em um referencial inercial, a aceleração de uma par cula é proporcional à
força resultante sobre ela.
IV. Em um bloco em repouso sobre o solo, o peso do bloco e a força do solo
R

sobre ele formam um par de ação e reação de acordo com a terceira lei de
Newton.
Estão corretas as afirmações:
a) I e II, apenas
@

b) III e IV, apenas


c) I, II e III, apenas
d) I, II, III e IV

118 FÍSICA I
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

55. Durante uru teste de desempenho, um carro de massa 1200kg alterou sua
velocidade conforme mostra o gráfico abaixo.

o
va
Considerando que o teste foi executado em uma pista re línea, pode-se afirmar
que força resultante que atuou sobre o carro foi de:
a) 1200 N

o
b) 2400 N
c) 3600 N
d) 4800 N

56. Observe a figura a seguir.


ltr
ae
af

Suponha que a força exercida pelo homem mostrado na figura acima seja
integralmente usada para movimentar um corpo, de massa 15kg, através de
um piso horizontal perfeitamente liso, deslocando-o de uma posição inicial
So = 20m, a par r do repouso e com aceleração constante, durante 4s. Nessas
condições pode-se afirmar que, ao final desse intervalo de tempo, a posição
R

final e a velocidade do corpo valem, respec vamente,


a) 100m e 100km/h
b) 100m e 108km/h
c) 100m e 144km/ h
@

d) 120m e 108km/ h

FÍSICA I 119
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

57. Um trabalhador u liza um sistema de roldanas conectadas por cordas para


elevar uma caixa de massa M = 60 kg. Aplicando uma força sobre a ponta
livre da corda conforme representado no desenho abaixo, ele mantém a caixa
suspensa e em equilíbrio. Sabendo que as cordas e as roldanas são ideais e

o
considerando a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2, o módulo da força

va
a) 10 N

o
b) 50 N
c) 75 N
d) 100 N ltr
58. Dois blocos A e B, de massas MA = 5 kg e MB = 3 kg estão dispostos conforme
o desenho abaixo em um local onde a aceleração da gravidade vale 10 m/s2 e a
resistência do ar é desprezível. Sabendo que o bloco A está descendo com uma
velocidade constante e que o fio e a polia são ideais, podemos afirmar que a
intensidade da força de atrito entre o bloco B e a super cie horizontal é de
ae
af

a) 0N
b) 30 N
c) 40 N
d) 50 N
R

59. Numa academia, um aluno puxa uma corda elás ca presa a uma parede
com uma força de 90 N de módulo. A intensidade da força que a corda exerce
sobre o aluno é igual a:
a) 40 N
@

b) 75 N
c) 90 N
d) 100 N

120 FÍSICA I
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

60. Um bloco de massa m = 20 kg está subme do a duas forças e de


mesma direção e sen dos contrários, e se movimenta a uma velocidade ν de
módulo constante, como mostra a figura a seguir.

o
va
Se, subme do a essas forças, o bloco percorreu uma distância de 10 metros em
2,5 segundos, então o módulo de ν é igual a:
a) 4 m/s
b) 5 m/s
c) 2 m/s
d) 16 m/s

o
61. Um bloco de massa m = 20 kg está subme do a duas forças e de
mesma direção e sen dos contrários, e se movimenta a uma velocidade ν de
ltr
módulo constante, como mostra a figura a seguir.
ae
Se F1 e F2 são os módulos de e de , respec vamente, então:
a) F1= F2
b) F 1 > F2
c) F1 < F2
d) F1 + F2= 0
af

62.
R
@

FÍSICA I 121
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

Disponível em: <h p://www.cbpf.br/~caruso/ rinhas/>


Acesso em: 25 de maio de 2015.
A lei sica que melhor explica a situação retratada na rinha acima é a:

o
a) lei da ação e reação
b) lei da gravitação universal
c) lei da inércia

va
d) lei da proporcionalidade ou 2ª lei de Newton
63. Dois blocos A e B, de massas respec vamente iguais a 4,0 kg e 2,0 kg, estão
dispostos sobre um plano horizontal conforme a figura abaixo.

o
O conjunto é empurrado por uma força , de módulo 30 N, aplicada
horizontalmente sobre o bloco A. O atrito entre os blocos e o plano horizontal
ltr
deve ser desprezado. A intensidade da força que o bloco B exerce sobre o
bloco A é:
a) 10 N
b) 20 N
c) 30 N
ae
d) 40 N

64. O sistema de roldanas da figura abaixo é conhecido como talha exponencial.


af
R

Esse sistema é cons tuído por fios e polias, todos ideais. O módulo da força F,
mostrada na figura, que equilibra o sistema vale:
a) 100 N
@

b) 200 N
c) 400 N
d) 800 N

122 FÍSICA I
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

65. Durante a apresentação para uma revista especializada, um carro de 1200 kg


acelerou numa pista re línea e obteve o resultado mostrado no gráfico abaixo:

o
va
É correto afirmar que a força média, em newtons, transmi da pelo motor às
rodas entre os instantes 0s e 5s, foi de:

o
a) 1200
b) 2400
c) 3600
d) 6000
ltr
66. Um corpo de massa igual a 4 kg é subme do à ação simultânea e exclusiva
de duas forças constantes de intensidades iguais a 4 N e 6 N, respec vamente.
O maior valor possível para a aceleração desse corpo é de:
ae
a) 10,0 m/s2
b) 6,5 m/s2
c) 4,0 m/s2
d) 2,5 m/s2

67. Dois blocos A e B, de massas respec vamente iguais a 8 kg e 6 kg, estão


af

apoiados em uma super cie horizontal e perfeitamente lisa. Uma força


horizontal, constante e de intensidade F = 7N, é aplicada no bloco A, conforme
a figura abaixo.
R

Nessas condições, podemos afirmar que o bloco B adquire uma aceleração de:
a) 0,50 m/s2
@

b) 0,87 m/s2
c) 1,16 m/s2
d) 2,00 m/s2

FÍSICA I 123
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

68. Um elevador possui massa de 1500 kg. Considerando a aceleração da


gravidade igual a 10m/s2, a tração no cabo do elevador, quando ele sobe vazio,
com uma aceleração de 3 m/s2, é de:

o
a) 4500 N
b) 6000 N
c) 15500 N
d) 19500 N

va
69. Deseja-se imprimir a um objeto de 5 kg, inicialmente em repouso, uma
velocidade de 15 m/s em 3 segundos. Assim, a força média resultante aplicada
ao objeto tem módulo igual a:
a) 3N

o
b) 5N
c) 15 N
d) 25 N
ltr
70. Três blocos A, B e C de massas 4 kg, 6 kg e 8 kg, respec vamente, são
dispostos, conforme representado no desenho abaixo, em um local onde a
aceleração da gravidade g vale 10 m/s2.
ae
af

Desprezando todas as forças de atrito e considerando ideais as polias e os fios,


a intensidade da força horizontal que deve ser aplicada ao bloco A, para que
R

o bloco C suba ver calmente com uma aceleração constante de 2 m/s2, é de:
a) 100 N
b) 112 N
c) 124 N
@

d) 176 N

124 FÍSICA I
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

71. A Figura 3 mostra dois blocos de massa M e m, unidos por um fio ideal,


suspensos por um sistema de polias ideais.

o
o va
Assinale a alterna va que corresponde à condição de equilíbrio.
ltr
a) M = 6m
b) M = 8m
c) M = 4m
d) M = 2m
ae
72. Analise as proposições com relação às leis de Newton.
I. A massa de um corpo é uma grandeza escalar que quan fica a inércia desse
corpo.
II. Os estados naturais de um corpo são o repouso e o movimento re líneo
uniforme.
III. Uma força impressa a um corpo modifica o seu estado natural, somente
af

alterando o módulo de sua velocidade.


IV. A lei da ação e reação se refere a forças que são aplicadas a um mesmo
corpo.
V. Para toda força aplicada por um corpo A sobre um corpo B, existe uma força
de módulo igual e sen do contrário aplicada pelo corpo B sobre o corpo A.
R

Assinale a alterna va correta.


a) Somente as afirma vas I, II e V são verdadeiras
b) Somente as afirma vas I, II e IV são verdadeiras
@

c) Somente as afirma vas I, III e IV são verdadeiras


d) Somente as afirma vas II, III e IV são verdadeiras

FÍSICA I 125
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

73. Em um experimento, os blocos I e II, de massas iguais a 10 kg e a 6 kg,


respec vamente, estão interligados por um fio ideal. Em um primeiro momento,
uma força de intensidade F igual a 64 N é aplicada no bloco I, gerando no fio
uma tração TA. Em seguida, uma força de mesma intensidade F é aplicada no

o
bloco II, produzindo a tração TB. Observe os esquemas:

o va
Desconsiderando os atritos entre os blocos e a super cie S, a razão entre as
trações TA/ TB corresponde a:
a) 9/10
b)
c)
d)
4/7
3/5
8/13
ltr
74. Sobre uma caixa de massa 120 kg, atua uma força horizontal constante F de
ae
intensidade 600 N. A caixa encontra-se sobre uma super cie horizontal em um
local no qual a aceleração gravitacional é 10 m/s². Para que a aceleração da caixa
seja constante, com módulo igual a 2 m/s², e tenha a mesma orientação da força
F, o coeficiente de atrito ciné co entre a super cie e a caixa deve ser de:
a) 0,1
af

b) 0,2
c) 0,3
d) 0,4

75. Um bloco A de massa 3,0 kg está apoiado sobre uma mesa plana
R

horizontal e preso a uma corda ideal. Acorda passa por uma polia ideal e na sua
extremidade final existe um gancho de massa desprezível, conforme mostra o
desenho. Uma pessoa pendura, suavemente, um bloco B de massa 1,0 kg no
gancho. Os coeficientes de atrito está co e ciné co entre o bloco A e a mesa
são, respec vamente, μe = 0,50 e μc =0,20. Determine a força de atrito que a
@

mesa exerce sobre o bloco A.


Adote g = 10 m/s²

126 FÍSICA I
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

o
a) 15 N

va
b) 6,0 N
c) 30 N
d) 10 N

76. A figura abaixo representa o plano inclinado ABFE, inserido em um


paralelepípedo retângulo ABCDEFGH de base horizontal, com 6m de altura
, 8 m de comprimento e 15 m de largura , em repouso, apoiado no solo.

o
ltr
ae
Admita um outro corpo de massa igual a 20 kg que desliza com atrito, em
movimento re líneo, do ponto F ao ponto B, com velocidade constante. A força
de atrito, em newtons, entre a super cie deste corpo e o plano inclinado é
cerca de:
a) 50
b) 100
af

c) 120
d) 200
77. Uma caixa de massa 2,0 kg está apoiada numa super cie horizontal
perfeitamente lisa, estando sujeita a duas forças F1 e F2 horizontais e
R

perpendiculares entre si. A força F1 tem intensidade 8,0 N e a caixa apresenta


aceleração de 5,0 m/s2. Nestas condições, a intensidade da força F2 é, em
newtons,
a) 4,0
@

b) 5,0
c) 6,0
d) 8,0

FÍSICA I 127
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

78. Um carro, deslocando-se em uma pista horizontal à velocidade de


72 km/h, freia bruscamente e trava por completo suas rodas. Nessa condição, o
coeficiente de atrito das rodas com o solo é 0,8.
A que distância do ponto inicial de frenagem o carro para por completo?

o
Considere: g = 10 m/s2
a) 13 m

va
b) 25 m
c) 50 m
d) 100 m

79. Um bloco de massa 1,0 kg com velocidade inicial de 10 m/s desliza em uma
super cie horizontal com atrito. O coeficiente de atrito ciné co entre o bloco e

o
a super cie é μ = 0,50.
A distância que o bloco percorre ao longo dessa super cie até parar é, em
metros: ltr
Considere: g = 10 m/s2
a) 1,0
b) 5,0
c) 100
ae
d) 10

80. Um bloco, a uma altura 2,7 m do solo, escorrega a par r do repouso por
uma rampa até chegar à uma super cie horizontal, por onde segue. Não existe
atrito entre o bloco e a rampa. O coeficiente de atrito ciné co entre o bloco e a
super cie horizontal é 0,30.
af

Calcule a distância em metros que o bloco percorre sobre a super cie horizontal
até parar.
a) 0,11
b) 0,81
c) 8,1
R

d) 9,0

81. Duas forças F1 e F2 no plano xy e perpendiculares entre si atuam em um


objeto de massa 3,0 kg imprimindo uma aceleração de módulo 2,0 m/s2. A força
@

F1 tem módulo 3,0 N e aponta ao longo do sen do posi vo do eixo x. Calcule o


módulo da força F2 em Newtons.
Considere: √2 = 1,4 e √3 = 1,7

128 FÍSICA I
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

a) 5,1
b) 4,2
c) 3,0
d) 1,2

o
82. Num intervalo de tempo de 30 segundos, uma lancha de massa 120 000 kg
é acelerada a par r do repouso até a velocidade de 15 m/s. A força resultante

va
média, em newtons, que atuou sobre a lancha nesse intervalo de tempo foi de:
a) 15 000
b) 30 000
c) 60 000
d) 90 000

o
83. Ao ser colocado sobre uma mesa, um livro permanece em repouso, o que
significa que a força resultante sobre ele é nula. A força que forma o par ação-
reação com a força peso do livro é a força:
ltr
a) gravitacional exercida pelo livro sobre a Terra
b) gravitacional exercida pela Terra sobre o livro
c) de apoio exercida pelo livro sobre a mesa
d) de apoio exercida pela mesa sobre o livro
ae
84. Em muitas tarefas diárias, é preciso arrastar objetos. Isso pode ser mais ou
menos di cil, dependendo das forças de atrito entre as super cies deslizantes.
Inves gando a força necessária para arrastar um bloco sobre uma super cie
horizontal, um estudante aplicou ao bloco uma força horizontal F e verificou
que o bloco ficava parado. Nessa situação, é correto afirmar que a força de
atrito está co entre o bloco e a super cie de apoio é, em módulo,
a) igual à força F
af

b) maior que a força F


c) igual ao peso do bloco
d) maior que o peso do bloco

85. Um bloco de madeira encontra-se em equilíbrio sobre um plano inclinado


R

de 45° em relação ao solo. A intensidade da força que o bloco exerce


perpendicularmente ao plano inclinado é igual a 2,0 N.
Entre o bloco e o plano inclinado, a intensidade da força de atrito, em newtons,
é igual a:
@

a) 0,7
b) 1,0
c) 1,4
d) 2,0

FÍSICA I 129
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

86. Uma pessoa de massa igual a 80 kg encontra-se em repouso, em pé sobre


o solo, pressionando perpendicularmente uma parede com uma força de
magnitude igual a 120 N, como mostra a ilustração a seguir.

o
va
Considerando a aceleração da gravidade igual a 10 m.s-2, o coeficiente de atrito
entre a super cie do solo e a sola do calçado da pessoa é da ordem de:
a) 0,15
b) 0,36

o
c) 0,67
d) 1,28
ltr
87. Um bloco de massa 2 kg, próximo à super cie da Terra, desliza subindo
um plano inclinado de 30° sob a ação de uma força constante e da força peso.
Desprezando-se todas as forças de atrito e assumindo–se a aceleração devida à
gravidade como sendo constante, se a aceleração do bloco tem módulo 1 m/s2,
o módulo da força resultante nessa massa, em N, vale:
ae
a) 2
b) 0,5
c) 3 ⁄ 2
d) 1
af

88. Um bloco, sob ação da gravidade, desce um plano inclinado com aceleração
de 2 m/s2. Considere o módulo da aceleração da gravidade g = 10 m/s2. Sabendo-
se que o ângulo de inclinação do plano é 45? com a horizontal, o coeficiente de
atrito ciné co entre o bloco e o plano é, aproximadamente,
R

a) 0,7
b) 0,3
c) 0,5
d) 0,9
@

130 FÍSICA I
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

GABARITO
01) C 02) D
03) C 04) B

o
05) B 06) B
07) B 08) A

va
09) D 10) B
11) A 12) C
13) C 14) B
15) C 16) A
17) B 18) D

o
19) C 20) D
21) B 22) B
23) D 24) D
25)
27)
B
C
ltr
26)
28)
C
A
29) C 30) A
31) B 32) C
ae
33) D 34) C
35) B 36) D
37) A 38) D
39) B 40) B
41) D 42) B
af

43) A 44) C
45) A 46) B
47) D 48) D
49) D 50) D
R

51) C 52) C
53) C 54) C
55) C 56) C
57) C 58) D
@

59) C 60) A
61) A 62) C

FÍSICA I 131
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

63) A 64) A
65) D 66) D
67) D 68) A

o
69) D 70) D
71) B 72) A
73) C 74) C

va
75) D 76) C
77) C 78) B
79) D 80) D
81) A 82) C
83) A 84) A

o
85) D 86) A
87) A 88)
ltr A
ae
af
R
@

132 FÍSICA I
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

Dinâmica em trajetórias curvilíneas

Introdução

o
No movimento circular uniforme (MCU), a aceleração vai ser a aceleração
centrípeta que é a aceleração responsável pela mudança da direção da
velocidade. A aceleração tangencial (aceleração responsável pela mudança do

va
módulo da velocidade) vai ser nula. Então, a força resultante vai ser igual a força
centrípeta e orientada para o centro de curvatura.
Fcp = mv2/R ou Fcp = m.w2.R
Fcp – Força centrípeta (N)
m – massa (kg)

o
v – velocidade linear (m/s)
w – velocidade angular (rad/s)
R – raio (m) ltr
Exercícios clássicos

1. Força de tração que o fio exerce sobre o bloco


ae
af

Nesse caso, a tração vai ser igual a força centrípeta.


T = Fcp = mv2/R
R

T = Fcp = mw2R

2. Máxima velocidade numa curva sem derrapar


@

Nesse caso, a força de atrito vai ser igual a força centrípeta.

FÍSICA I 133
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

FR  Fc
m  v2
Fat 
R
m  v2

o
 N 
R
m  v2
 m  g 
R

va
v   R  g

v – velocidade (m/s)
μ – coeficiente de atrito
R – raio (m)

o
g – aceleração da gravidade (m/s2)

3. Globo da morte
ltr
ae
N=0
Fcp = P
A velocidade mínima vai ser a raiz do raio pela aceleração da gravidade.
af

4. Carro em pista sobrelevada


R

Fcp
tg 
P
m  v2
@

tg 
m  g R
v2
tg   vmáx  tg R  g
g R

134 FÍSICA I
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

5. Lombada e depressão

o
va
P  FN(A)  Fcp(A) FN(B)  P  Fcp(B)

v2 v2
P  FN(A)  m A FN(B)  P  m B
RA RB

6. Pêndulo cônico

o
ltr
ae
Nesse caso, a tangente do ângulo Ɵ vai ser a razão entre a força centrípeta
e o peso.

l
T  2
af

g
1 g
f
2 l
2

T
R

T – período (s)
f – frequência (Hz)
l – comprimento do fio (m)
g – aceleração da gravidade (m/s2)
@

w – velocidade angular (rad/s)

FÍSICA I 135
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

EXERCÍCIOS
89. Uma criança gira no plano horizontal, uma pedra com massa igual a 40g
presa em uma corda, produzindo um Movimento Circular Uniforme. A pedra

o
descreve uma trajetória circular, de raio igual a 72cm, sob a ação de uma força
resultante centrípeta de módulo igual a 2N. Se a corda se romper, qual será a
velocidade, em m/s, com que a pedra se afastará da criança?

va
Obs.: desprezar a resistência do ar e admi r que a pedra se afastará da criança
com uma velocidade constante.
a) 6
b) 12
c) 18

o
d) 36

90. Uma par cula de massa igual a 500 g está ligada por um fio de massa
ltr
desprezível ao centro da trajetória e executa M.C.U. em um plano ver cal, ou seja,
perpendicular ao solo, descrevendo uma circunferência de raio igual a 10 m.
Sabe-se que, a par cula ao passar pelo ponto A apresenta uma velocidade
angular de 1 rad/s. Determine a tração no fio, em N, quando a par cula es ver
exatamente no ponto B, considerando o fio ideal, o módulo da aceleração da
ae
gravidade no local igual a 10 m/s2 e o ponto B exatamente no ponto mais alto
da trajetória. Todo movimento foi observado por um observador fixo no solo.

a) 0,0
af

b) 0,8
c) 6,4
d) 11,0
R

91. A atração gravitacional que o Sol exerce sobre a Terra vale 3,5.1022 N. A
massa da Terra vale 6,0.1024 kg. Considerando que a Terra realiza um movimento
circular uniforme em torno do Sol, sua aceleração centrípeta (m/s2) devido a
esse movimento é, aproximadamente:
@

a) 6,4.102
b) 5,8.10-3
c) 4,9.10-2
d) 2,1.103

136 FÍSICA I
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

92. Dois móveis executam curvas semicirculares, mantendo os módulos de


suas velocidades constantes. Os raios das curvas são dis ntos, porém o tempo
que cada móvel gasta para executá-las é o mesmo. Considerando que o raio da
curva efetuada pelo móvel 1 é o dobro do raio da curva efetuada pelo móvel

o
2, a relação entre as intensidades das forças centrípetas F1 e F2 que atuam,
respec vamente, sobre os móveis 1 e 2 é:
a) F1 = 1/2 F2

va
b) F 1 = F2
c) F1 = 2F2
d) F1 = 4F2

93. A figura representa o instante em que um carro de massa M passa por uma
lombada existente em uma estrada. Considerando o raio da lombada igual a R,

o
o módulo da velocidade do carro igual a V, e a aceleração da gravidade local g,
a força exercida pela pista sobre o carro, nesse ponto, pode ser calculada por:
ltr
a) MV2/R + Mg
b) Mg – MV2/R
ae
c) Mg – MV2/V
d) MV2/V + Mg

94. Dois satélites percorrem órbitas circulares em torno da Terra. Os raios das
suas órbitas são R1 e R2 e suas velocidades escalares correspondentes são v1 e v2.
Sabendo-se que v2 = 2v1, a relação entre R2 e R1 é:
af

a) R2 = 4R1
b) R2 = 2R1
c) R2 = R1 /2
d) R2 = R1 /4
R

95. Considere uma pedra em queda livre e uma criança em um carrossel que
gira com velocidade angular constante. Sobre o movimento da pedra e da
criança, é correto afirmar que:
a) a aceleração da pedra varia e a criança gira com aceleração nula
@

b) a pedra cai com aceleração nula e a criança gira com aceleração


constante
c) ambas sofrem acelerações de módulos constantes
d) a aceleração em ambas é zero

FÍSICA I 137
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

96.

o
Um bloco de massa 0,50 kg está preso a um fio ideal de 40 cm de comprimento

va
cuja extremidade está fixa à mesa, sem atrito, conforme mostrado na figura. Esse
bloco se encontra em movimento circular uniforme com velocidade de 2,0 m/s.
Sobre o movimento do bloco, é correto afirmar que:
a) como não há atrito, a força normal da mesa sobre o bloco é nula
b) o bloco está sofrendo uma força resultante de módulo igual a 5,0 N

o
c) a aceleração tangencial do bloco é 10 m/s2.
d) a aceleração total do bloco é nula pois sua velocidade é constante
ltr
97. Um carro de massa m = 1000 kg realiza uma curva de raio R = 20 m com
uma velocidade angular w = 10 rad/s. A força centrípeta atuando no carro em
newtons vale:
a) 2,0.106
b) 3,0.106
ae
c) 4,0.106
d) 5,0.106

98. Um automóvel percorre uma curva circular e horizontal de raio 50 m a 54


km/h. Adote g = 10 m/s2. O mínimo coeficiente de atrito está co entre o asfalto
e os pneus que permite a esse automóvel fazer a curva sem derrapar é:
af

a) 0,50
b) 0,45
c) 0,30
d) 0,25
R

99. Um carro percorre uma pista curva superelevada (tg = 0,20) de 200m de
raio. Desprezando o atrito, qual a velocidade máxima sem risco de derrapagem?
Adote g = 10m/s2
@

a) 60 km/h
b) 72 km/h
c) 90 km/h
d) 108 km/h

138 FÍSICA I
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

100. Um carro consegue fazer uma curva plana e horizontal, de raio 100 m,
com velocidade constante de 20 m/s. Sendo g = 10m/s2, o mínimo coeficiente
de atrito está co entre os pneus e a pista deve ser:

o
a) 0,20
b) 0,25
c) 0,30

va
d) 0,40
101. Um motoqueiro deseja realizar uma manobra radical num “globo da
morte” (gaiola esférica) de 4,9m de raio. Para que o motoqueiro efetue um
“looping” (uma curva completa no plano ver cal) sem cair, o módulo da
velocidade mínima no ponto mais alto da curva deve ser de

o
Dado: Considere g=10m/s2.
a) 5 m/s
b) 6 m/s
c)
d)
7 m/s
8 m/s
ltr
102. Um automóvel de massa 800 kg, dirigido por um motorista de massa
igual a 60 kg, passa pela parte mais baixa de uma depressão de raio = 20 m
ae
com velocidade escalar de 72 km/h. Nesse momento, a intensidade da força de
reação que a pista aplica no veículo é:
(Adote g = 10m/s2).
a) 231.512 N
b) 215.360 N
c) 1.800 N
af

d) 25.800 N

103. Convidado para subs tuir Felipe Massa, acidentado nos treinos para
o grande prêmio da Hungria, o piloto alemão Michael Schumacker desis u
após a realização de alguns treinos, alegando que seu pescoço doía, como
R

consequência de um acidente sofrido alguns meses antes, e que a dor estava


sendo intensificada pelos treinos. A razão disso é que, ao realizar uma curva,
o piloto deve exercer uma força sobre a sua cabeça, procurando mantê-la
alinhada com a ver cal.
@

Considerando que a massa da cabeça de um piloto mais o capacete seja de 6,0 kg


e que o carro esteja fazendo uma curva de raio igual a 72 m a uma velocidade de
216 km/h, assinale a alterna va correta para a massa que, sujeita à aceleração
da gravidade, dá uma força de mesmo módulo.

FÍSICA I 139
CAPÍTULO 4 Leis de Newton e forças

a) 20 kg
b) 30 kg
c) 40 kg
d) 50 kg

o
104. Um soldado em treinamento u liza uma corda de 5,0m para “voar” de
um ponto a outro como um pêndulo simples. Se a massa do soldado é de 80kg,
a corda sendo ideal, e a sua velocidade escalar no ponto mais baixo de 10m/s,

va
desprezando todas as forças de resistência, a razão entre a força que o soldado
exerce no fio e o seu peso é: (g = 10m/s2)
a) 1/3
b) 1/2
c) 1
d) 3

o
ltr
ae
GABARITO

89) A 90) A
91) B 92) C
93) B 94) D
af

95) C 96) B
97) A 98) B
99) B 100) B
101) C 102) D
R

103) B 104) D
@

140 FÍSICA I
5
Trabalho e energias

CAPÍTULO

o
Trabalho de uma força constante (w)
É uma forma de energia que depende da força, deslocamento e ângulo

va
entre a força e a super cie.

w = F.d.cosƟ

o
F – força (N)
d – distância (m) ltr
OBSERVAÇÃO 1
No Sistema Internacional, a unidade vai ser joule (J). Já no nosso usual,
calorias (cal).
1 cal = 4,18 J
ae
OBSERVAÇÃO 2
O sinal do trabalho depende da trajetória. O sinal vai ser posi vo quando
favorecer o deslocamento (trabalho motor) e nega vo quando se opõe ao
deslocamento (trabalho resistente).
af

OBSERVAÇÃO 3
Casos par culares do cosseno - O trabalho depende do ângulo. Quando o
ângulo for de 0°, o cosseno é igual a 1 e o trabalho será o produto da força
R

pela distância. Quando o ângulo for de 180°, o cosseno será igual a -1 e o


trabalho nega vo. E quando o ângulo for de 90° ou 270°, o trabalho será nulo.

OBSERVAÇÃO 4
@

No caso de uma foça varável, num gráfico força x distância, o trabalho vai
ser igual numericamente a área desse gráfico.

FÍSICA I 141
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

Casos especiais
a. Trabalho da força peso

o
w = P.h ------- P = m.g -> w = m.g.h
m – massa (kg)
h – altura (m)
g – aceleração da gravidade (m/s2)

va
w – trabalho da força peso (J)

OBSERVAÇÃO 1
O trabalho da força peso vai ser posi vo na descida e nega vo na subida.
Em um deslocamento horizontal, o trabalho da força peso vai ser nulo.

o
OBSERVAÇÃO 2
ltr
A força peso é uma força conserva va. As forças conserva vas vão ter
trabalhos independentes da forma da trajetória.

OBSERVAÇÃO 3
ae
Forças dissipa vas vão ter trabalhos dependentes da forma da trajetória.
A força de atrito e a resistência do ar são exemplos de forças dissipa vas.

b. Trabalho da força elás ca


w = kx2/2
af

k – constante elás ca da mola (N/m)


x – deformação elás ca da mola (m)
w – trabalho da força elás ca (J)
R

OBSERVAÇÃO
O trabalho da força elás ca vai ser nega vo quando a mola for alongada
ou comprimida. Vai ser posi vo quando a mola voltar para a posição de
equilíbrio.
@

142 FÍSICA I
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

Trabalho da força resultante

É calculado através da soma algébrica dos trabalhos realizados pelas forças.

o
Energia ciné ca (Ec)

É uma forma de energia associada ao movimento.

va
m – massa (kg)
v – velocidade (m/s)
Ec – Energia ciné ca (J)

o
OBSERVAÇÃO
ltr
Cuidado com as unidades. As unidades entre parênteses estão no Sistema
Internacional. Vale lembrar que a unidade usual para velocidade é km/h.
Transformar km/s para m/s divide por 3,6.
ae
Energia potencial (Ep)

a. Energia potencial gravitacional (Epg):


Epg = m.g.h
m – massa (kg)
h – altura (m)
af

g – aceleração da gravidade (m/s2)


Epg – energia potencial gravitacional (J)
b. Energia potencial elás ca (Epel):
Epel = kx2/2
R

k – constante elás ca da mola (N/m)


x – deformação elás ca da mola (m)
Epel – energia potencial elás ca (J)
@

Energia mecânica (Emec)

É a soma da energia ciné ca com a potencial.


Emec = Ec + Ep

FÍSICA I 143
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

Teorema da energia ciné ca

“O trabalho da força resultante das forças que atuam em um corpo durante


um certo deslocamento é igual a variação de energia ciné ca desse corpo nesse

o
movimento”.
w = ΔEc

va
Conservação da energia mecânica

Desprezadas as forças dissipa vas, a energia mecânica se conserva.


Emecantes = Emecdepois -> Ecantes +Epantes = Ecdepois + Epdepois

o
OBSERVAÇÃO
Na presença de forças dissipa vas, a energia mecânica não conserva. Nesse
ltr
caso, o trabalho da força resultante vai ser igual a variação da energia
mecânica com o sinal trocado.

Usinas
ae
Usina hidrelétrica - A energia primária de uma usina hidrelétrica é a
energia potencial gravitacional devido uma altura h. Na base da usina, ocorre
a transformação de energia potencial gravitacional em energia ciné ca através
das turbinas. Por fim, os geradores transformam energia ciné ca em energia
elétrica.
Usina nuclear – Energia nuclear -> Energia térmica ->
af

Energia ciné ca -> Energia elétrica


Usina termoelétrica – A combustão de carvão ou gás transforma energia
química em energia térmica que é usada no aquecimento de uma massa de água.
Na etapa seguinte, ocorre a formação de vapor à alta pressão movimentando
R

as turbinas acopladas a um gerador transformando energia ciné ca em energia


elétrica.
Pilhas/baterias – Energia química -> Energia elétrica.
@

Potência (Pot)

É a razão entre qualquer forma de energia (E) e tempo (t).

144 FÍSICA I
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

Pot = E/t
E – energia (J)
t – tempo (s)
Pot – potência (wa s)

o
Potência relacionando força e velocidade

va
Considerando o trabalho como energia e sabendo que w = F.d e v =d/t,
teremos:
Pot = w/t = F.d/t -> Pot = F.v
F – força (N)
v – velocidade (m/s)
Pot – potência (w)

o
Rendimento ltr
É a razão entre a potência ú l (Pu) da máquina e a potência total (Pt).

OBSERVAÇÃO
A potência total é a soma da potência ú l com a potência dissipada (perdida).
ae
Potência hidráulica (Pot)
Pot = d.Z.g.h
d – densidade do líquido (kg/m3)
Z – vazão (m3/s)
af

g – aceleração da gravidade (m/s2)


pot – potência (w)

OBSERVAÇÃO
R

Vazão (Z) - é a razão entre o volume (vol) e o tempo (t).


Z = vol/t
@

FÍSICA I 145
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

Exercícios
1. Dois pedreiros levaram latas cheias de concreto de mesma massa para uma
laje a par r do solo. O pedreiro 1 o fez içando a lata presa por uma corda e o

o
pedreiro 2 o fez através de uma escada, como mostra a figura:

va
Se o pedreiro 1 subiu a lata em menor tempo que o pedreiro 2, podemos afirmar

o
que:
a) o pedreiro 2 fez um trabalho maior do que o pedreiro 1
ltr
b) o pedreiro 1 fez um trabalho maior do que o pedreiro 2
c) a potência desenvolvida pelo pedreiro 1 é maior do que a potência
desenvolvida pelo pedreiro 2
d) a potência desenvolvida pelo pedreiro 2 é maior do que a potência
desenvolvida pelo pedreiro 1
ae
2. Na Idade Média, os exércitos u lizavam catapultas chamadas “trabucos”.
Esses disposi vos eram capazes de lançar projéteis de 2 toneladas e com uma
energia ciné ca inicial igual a 4000 J.
A intensidade da velocidade inicial de lançamento, em m/s, vale:
a) 1
af

b) 2
c) √2
d) 2√2

3. Um disco de massa igual a 2,0 kg está em movimento re líneo sobre uma


R

super cie horizontal com velocidade igual a 8,0 m/s, quando sua velocidade
grada vamente reduz para 4,0 m/s. Determine o trabalho, em J, realizado pela
força resistente nesta situação.
a) – 48
@

b) – 60
c) + 60
d) + 100

146 FÍSICA I
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

4. Dois corpos, A e B, deslocam-se em uma trajetória re línea, da posição 0


até 20 metros, subme dos cada um a uma única força, FA e FB, respec vamente.
As duas forças estão relacionadas à posição conforme o mesmo gráfico a seguir.
A massa do corpo A é igual a 2 vezes a massa do corpo B. Pode-se afirmar,

o
corretamente, que da posição 0 até 20 metros.
Obs.: considere o referencial inercial.

va
a) a aceleração do corpo A é maior que a do corpo B.
b) a aceleração do corpo B é maior que a do corpo A

o
c) o trabalho realizado pela força sobre o corpo A é maior que o realizado
sobre o corpo B
d) o trabalho realizado pela força sobre o corpo B é maior que o realizado
pelo corpo A
ltr
5. Uma mola está acoplada a um bloco. A mola, sem forças aplicadas sobre
ela, possui um comprimento igual a 2m (situação 1).
Após ser comprimida, o sistema mola-bloco se mantém nessa posição devido a
ae
uma trava (T) (situação 2).
Conforme o desenho, após rar a trava (situação 3), qual a variação de energia
ciné ca, em joules, que o bloco estaria sujeito, devido à mola, durante o
deslocamento do seu centro de gravidade do ponto A até o ponto B?
Considere:
1. super cie (S) sem atrito;
af

2. resistência do ar desprezível; e
3. a mola obedece a Lei de Hooke, conforme o gráfico força elás ca da mola
(F) em função da deformação (x) da mola, a seguir.
R
@

FÍSICA I 147
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

a) 5
b) 12
c) 25
d) 50

o
6. Uma bola de massa m e de dimensões desprezíveis é abandonada e desliza
a par r da posição O em uma rampa sem atrito, conforme a figura. Considerando
o sistema conserva vo, certamente, a bola irá a ngir até o ponto _____.

o va
a) A
b) B ltr
c) C
d) D

7. Um bloco encontra-se em movimento re líneo uniforme até que ao a ngir


a posição 2 m passa a estar sob a ação de uma única força, também na direção
ae
horizontal. Finalmente, na posição 12 m esse bloco a nge o repouso. O módulo,
em newtons, e o sen do dessa força são
Considere que
1. O trabalho realizado por essa força seja igual a –100 J.
2. O referencial adotado seja posi vo a direita.
af

a) 20 para esquerda
b) 10 para esquerda
R

c) 20 para direita
d) 10 para direita

8. Durante um experimento foi elaborado um gráfico da intensidade da força


horizontal resultante (F) aplicada sobre um bloco que se desloca (d) sobre um
@

plano horizontal, conforme é mostrado na figura a seguir. Determine o trabalho,


em joules, realizado pela força resultante durante todo o deslocamento.

148 FÍSICA I
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

o
va
a) 300
b) 450
c) 600
d) 900

9. Desejando comprar uma empilhadeira um engenheiro obtém as seguintes

o
informações técnicas de três marcas A, B e C diferentes:

A
ltrP T

M A 10 m 150 N 10 s
M B 5m 200 N 5s
ae
M C 8m 140 N 4s

U lizando como critério para a escolha a empilhadeira de maior potência e,


considerando que as três marcas de empilhadeira operam com velocidade
constante, o engenheiro deverá escolher a:
a) marca A
af

b) marca B
c) marca C
d) qualquer uma das marcas, pois as três possuem a mesma potência

10. Assinale a alterna va que apresenta um conceito sico.


R

a) Energia potencial é aquela resultante do movimento


b) Um veículo em alta velocidade possui energia ciné ca
c) Em um átomo, o número de elétrons é sempre igual ao número de
@

prótons
d) Todos os corpos são compostos de átomos, e estes são um aglomerado
de uma ou mais moléculas

FÍSICA I 149
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

11. Uma esfera de 5 kg cai de uma altura de 3,2 metros sobre um disposi vo
provido de uma mola de constante elás ca 40N/m para amortecer sua queda,
como mostra a figura.

o
va
Adotando g = 10 m/s2 e desprezando o atrito no sistema, pode-se afirmar que a

o
velocidade (v) que a esfera a nge o mecanismo, em m/s, e a contração da mola
(x), em metros, valem: ltr
a) v = 8; x = 2
b) v = 16; x = 2
c) v = 8; x = 2 2
d) v = 16; x = 2 2
ae
12. Um garoto com um es lingue tenta acertar um alvo a alguns metros
de distância. (1) Primeiramente ele segura o es lingue com a pedra a ser
arremessada, es cando o elás co propulsor. (2) Em seguida ele solta o elás co
com a pedra. (3) A pedra voa, subindo a grande altura. (4) Na queda a pedra
acerta o alvo com grande violência.
Assinale os trechos do texto correspondentes às análises sicas das energias,
af

colocando a numeração correspondente.


( ) Conversão da energia potencial elás ca em energia ciné ca.
( ) Energia ciné ca se convertendo em energia potencial gravitacional.
( ) Energia potencial gravitacional se convertendo em energia ciné ca.
R

( ) Usando a força para estabelecer a energia potencial elás ca.


A sequência que preenche corretamente os parênteses é:
a) 1–2–3–4
b) 2–3–4–1
@

c) 3–4–1–2
d) 4–1–2–3

150 FÍSICA I
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

13. Um motoqueiro desce uma ladeira com velocidade constante de 90 km/h.


Nestas condições, u lizando apenas os dados fornecidos, é possível afirmar
com relação à energia mecânica do motoqueiro, que ao longo da descida:

o
a) a energia ciné ca é maior que a potencial
b) sua energia ciné ca permanece constante
c) sua energia potencial permanece constante
d) sua energia potencial gravitacional aumenta

va
14. O desenho a seguir representa as forças que atuam em uma aeronave de
100 toneladas (combus vel + passageiros + carga + avião) durante sua subida
mantendo uma velocidade com módulo constante e igual a 1080 km/h e com
um ângulo igual a 30° em relação à horizontal. Para manter essa velocidade e
esse ângulo de subida, a potência gerada pela força de tração produzida pelo

o
motor deve ser igual a ____ 106 wa s.
Considere:
1. = força de tração estabelecida pelo motor,
2.
3.
4.
= força peso,
ltr
= força de sustentação estabelecida pelo fluxo de ar nas asas,

= força de arrasto estabelecida pela resistência do ar ao deslocamento do


avião. Considerada nessa questão igual a zero.
5. O módulo da aceleração da gravidade constante é igual a 10m/s2
ae
af

a) 300√3
b) 150√3
c) 300
d) 150
R

15. Observa-se que um corpo, cuja massa é m = 5,0 kg, movendo-se com
velocidade v1 = 2,0 m/s, após um certo tempo passa a se mover com velocidade
v2 = 4,0 m/s. O trabalho total realizado sobre este corpo foi de:
@

a) 10 J
b) 20 J
c) 30 J
d) 40 J

FÍSICA I 151
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

16. Um avião, de 200 toneladas desloca-se horizontalmente, ou seja, sem


variação de al tude, conforme o desenho. A energia potencial do avião,
considerado nesse caso como um ponto material, em relação ao planalto é de
___ 109 J.

o
Considere o valor da aceleração da gravidade: g = 10 m/s2

o va
a) 2.0
b) 4,0
c) 16,0
d) 20,0
ltr
17. Um motor elétrico suspende um peso de 200 kgf a uma altura de 5,0 m,
gastando 10 s para realizar esta operação. Considerando g = 10 m/s2, podemos
dizer que a potência desenvolvida pelo motor foi de:
ae
a) 200 W
b) 500 W
c) 1000 W
d) 2000 W
af

18. Um corpo de massa m = 5,0 kg é abandonado de uma altura h = 2,0 m.


Desprezando a resistência do ar e considerando g = 10 m/s2 , a energia mecânica
total deste corpo, a uma altura h = 0,5 m, vale:
a) 100 J
R

b) 0,50 J
c) 25 J
d) 75 J
@

19. Uma motocicleta de massa 100 kg se desloca a uma velocidade constante


de 10 m/s. A energia ciné ca desse veículo é equivalente ao trabalho realizado
pela força-peso de um corpo de massa 50 kg que cai de uma altura aproximada
a uma queda do:

152 FÍSICA I
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

a) 1° andar de um edi cio


b) 4° andar de um edi cio
c) 10° andar de um edi cio
d) alto de um poste de 6 m

o
20. Um objeto de 2,0kg cai da janela de um apartamento até uma laje que
está 4,0m abaixo do ponto de início da queda. Se a aceleração da gravidade for
9,8m/s2, o trabalho realizado pela força gravitacional será:

va
a) -4,9 J
b) 19,6 J
c) -39,2 J
d) 78,4 J
21. Uma par cula de massa 100 g é deslocada entre os pontos S (situado na

o
super cie da Terra) e T (situado no ar), através da trajetória indicada na figura
abaixo, num local onde a aceleração da gravidade é de 10 m/s2. O trabalho
realizado pela força peso neste deslocamento, em valor absoluto, é de:
ltr
ae
a) 7854 J
b) 5000 J
c) 7,9 J
d) 5,0 J
22. Quando a velocidade de um móvel duplica, sua energia ciné ca:
af

a) reduz-se a um quarto do valor inicial


b) reduz-se à metade
c) fica mul plicada por 3
d) quadruplica
23. Uma par cula de massa 1,0kg cai, sob a ação da gravidade, a par r do
R

repouso, de uma altura de 5,0 metros. Considerando a aceleração da gravidade


igual a 10m/s2 e desprezando qualquer atrito, sua energia ciné ca e sua
velocidade, no fim do movimento, serão:
@

a) 10 J e 50 m/s
b) 10 J e 10 m/s
c) 50 J e 50 m/s
d) 50 J e 10 m/s

FÍSICA I 153
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

24. Uma mola, subme da à ação de uma força de intensidade 10N, está
deformada de 2,0cm. O módulo do trabalho realizado pela força elás ca na
deformação de 0 a 2,0cm foi, em joules, de:

o
a) 0,1
b) 0,2
c) 0,5
d) 1,0

va
25. Um sistema de par culas está sujeito à ação exclusiva de forças
conserva vas. Então, é correto afirmar que:
a) Não há variação da energia potencial do sistema
b) A trajetória das par culas é obrigatoriamente curvilínea

o
c) A energia mecânica do sistema não varia
d) Um aumento na energia ciné ca do sistema implica obrigatoriamente
em um aumento de sua energia mecânica
ltr
26. Uma pessoa caminha sobre um plano horizontal. O trabalho realizado pelo
peso dessa pessoa é:
a) sempre posi vo
ae
b) sempre nega vo
c) sempre igual a zero
d) posi vo, se o sen do do deslocamento for da esquerda para a direita

27. Um tubarão branco nada, normalmente, a uma velocidade de cerca de


3 km/h, mas pode a ngir rapidamente uma velocidade em torno de 26 km/h
af

ao atacar uma presa. Ao alterar a sua velocidade de 3 km/h para 26 km/h, a


energia ciné ca do tubarão aumenta em aproximadamente:
a) 3 vezes
b) 9 vezes
c) 26 vezes
R

d) 75 vezes

28. A colisão de fragmentos do cometa Shoemaker-Levy com o planeta Júpiter


foi bastante no ciada pela imprensa. Aqui na Terra, existem vários indícios de
@

impactos com meteoros. No Brasil, inclusive, existe um meteorito conhecido


como Bendegó que caiu no sertão da Bahia e atualmente está em exposição
no Museu Nacional do Rio de Janeiro. Também a Lua apresenta registros bem

154 FÍSICA I
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

claros da existência desses encontros no espaço: suas crateras. Para que o


impacto de um fragmento de cometa (massa 5 x 106 kg) contra a super cie
da Terra dissipe uma energia equivalente àquela liberada pela bomba atômica
que destruiu Nagasaki, durante a Segunda Guerra Mundial (4 x 1013 joules), a

o
velocidade do fragmento deve ser de:
a) 4 km/s
b) 16 km/s

va
c) 4.000 km/s
d) 8.000 km/s

29. Para um dado observador, dois objetos A e B, de massas iguais, movem-


se com velocidades constantes de 20 km/h e 30 km/h, respec vamente. Para
o mesmo observador, qual a razão EA/EB entre as energias ciné cas desses

o
objetos?
a) 1/3
b)
c)
d)
4/9
2/3
3/2
ltr
30. Um corpo de massa 2 kg se desloca em um plano horizontal sem atrito. Esse
ae
corpo tem sua velocidade alterada de 10 m/s para 30 m/s. O trabalho realizado
sobre o corpo, em joules, vale:
a) 800
b) 900
c) 700
d) 1000
af

31. Não se percebe a existência do ar num dia sem vento; contudo, isso não
significa que ele não existe. Um corpo com massa de 2 kg é abandonado de
uma altura de 10m, caindo ver calmente num referencial fixo no solo. Por
R

efeito da resistência do ar, 4J da energia mecânica do sistema corpo-Terra se


transformam em energia interna do ar e do corpo. Considerando o módulo de
aceleração da gravidade como g= 10m/s2 , o corpo a nge o solo com velocidade
de módulo, em m/s, de:
@

a) 12
b) 14
c) 15
d) 16

FÍSICA I 155
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

32. Num salto em altura com vara, um atleta a nge a velocidade de 11m/s
imediatamente antes de fincar a vara no chão para subir. Considerando que
o atleta consiga converter 80% da sua energia ciné ca em energia potencial
gravitacional e que a aceleração da gravidade no local seja 10m/s², a altura

o
máxima que o seu centro de massa pode a ngir é, em metros, aproximadamente,
a) 6,2
b) 6,0

va
c) 5,6
d) 4,8

33. Um ciclista desce uma ladeira com forte vento pela frente, deslocando-
se com velocidade constante. Pode-se afirmar que as variações das energias
ciné ca (ΔEC) e potencial gravitacional (ΔEP) são:

o
a) (ΔEC) = 0 e (ΔEP) = 0
b) (ΔEC) > 0 e (ΔEP) < 0
c)
d)
(ΔEC) = 0 e (ΔEP) > 0
(ΔEC) = 0 e (ΔEP) < 0
ltr
34. Sabendo que um corredor ciberné co de 80 kg, par ndo do repouso,
realiza a prova de 200 m em 20 s mantendo uma aceleração constante de
ae
a = 1,0 m/s2, pode-se afirmar que a energia ciné ca a ngida pelo corredor no
final dos 200 m, em joules, é:
a) 12000
b) 13000
c) 14000
d) 16000
af

35. Um corpo de 2,00kg de massa efetua movimento re líneo com 5,00m/s


de velocidade, quando sobre ele passa a atuar uma força de 6,00N, na mesma
orientação da velocidade, durante 5,00s. O valor do trabalho realizado pela
força nessas condições vale:
R

a) 200 J
b) 225 J
c) 375 J
@

d) 400 J

156 FÍSICA I
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

36. Uma par cula de 2kg de massa é abandonada de uma altura de 10m. Depois
de certo intervalo de tempo, logo após o início do movimento, a par cula a nge
uma velocidade de módulo 3m/s. Durante esse intervalo de tempo, o trabalho
(em J) da força peso sobre a par cula, ignorando a resistência do ar, é:

o
a) 6
b) 9
c) 20

va
d) 60

37. Uma pessoa sobe um lance de escada, com velocidade constante, em


1,0 min. Se a mesma pessoa subisse o mesmo lance, também com velocidade
constante em 2,0 min, ela realizaria um trabalho

o
a) duas vezes maior que o primeiro
b) duas vezes menor que o primeiro
c) quatro vezes maior que o primeiro
d) igual ao primeiro
ltr
38. Um motor tem uma potência total igual a 1500 W e eleva de 15 m um volume
de 9·104 L de água de um poço artesiano durante 5 horas de funcionamento. O
rendimento do motor, nessa operação, é de
ae
Dados: considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2 e a densidade da
água igual a 1 Kg/L.
a) 30%
b) 50%
c) 60%
af

d) 70%

39. Em um teste de aceleração, um determinado automóvel, cuja massa total é


igual a 1000kg, teve sua velocidade alterada de 0 a 108km/h, em 10 segundos.
Nessa situação, pode-se afirmar que a força resultante que atuou sobre o carro
R

e o trabalho realizado por ela valem, respec vamente:


a) 3000N e 500kJ
b) 3000N e 450kJ
c) 2000N e 500kJ
@

d) 2000N e 450kJ

FÍSICA I 157
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

40. Considere um fuzileiro naval em missão de desembarque de equipamentos,


em uma praia do Hai , u lizando para tal um moderno Carro Lagarta An bio
(CLAnf) proveniente do Batalhão de Viaturas An bias, conforme a figura a seguir.

o
va
As massas do CLAnf vazio, do equipamento que transporta e do fuzileiro naval
que o conduz, são, respec vamente, 20.000 kg, 1.020 kg e 80 kg. A inclinação
(rampa) da praia é de 30 graus por uma extensão de 10 m. Marque a opção que
fornece o módulo do trabalho da força peso do sistema (CLAnf + equipamento

o
+ fuzileiro) ao subir totalmente a rampa.
Considere para tal g = 10 m/s2, sen30° = 0,50 e cos30° = 0,87.
ltr
a) 105.500 J
b) 211.000 J
c) 535.000 J
d) 1.055.000 J
ae
41. Um bloco de massa igual a 1,5 kg é lançado sobre uma super cie horizontal
plana com atrito com uma velocidade inicial de 6 m/s em t1= 0 s. Ele percorre
uma certa distância, numa trajetória re línea, até parar completamente em
t2 = 5 s, conforme o gráfico abaixo.
O valor absoluto do trabalho realizado pela força de atrito sobre o bloco é:
af
R

a) 4,5 J
b) 9,0 J
@

c) 15 J
d) 27 J

158 FÍSICA I
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

42. Um bloco de granito de massa igual a 80kg, inicialmente em repouso no


solo, é preso ao cabo de um guindaste e erguido por ele até a ngir uma altura
na qual a sua base está a 5m acima do solo. Em seguida, o guindaste faz com
que o bloco desça para uma posição na qual sua base fique a apenas 3m do solo,

o
permanecendo em repouso nessa posição. Considere o módulo da aceleração
da gravidade como sendo g = 10m/s2. O trabalho realizado pelo peso do bloco
desde que ele foi erguido do solo até o instante em que ficou em repouso com

va
sua base a 3m do solo foi:
a) ─ 6400 J
b) 6400 J
c) ─ 2400 J
d) 2400 J

o
43. Uma força de 10N atua sobre um corpo ao longo de 5 segundos, arrastando-o
por 1m. A potência mecânica média aplicada nesse processo vale:
ltr
a) 0,5 W
b) 1,0 W
c) 1,5 W
d) 2,0 W
ae
44. Um motor de potência nominal igual a 120 W eleva um corpo de massa 60
kg até uma altura de 10,0 m, com velocidade constante de 0,1 m/s. Considerando
a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2, o rendimento do motor vale:
a) 80 %
b) 70 %
c) 50 %
af

d) 60 %

45. Um marinheiro precisa transportar uma caixa de massa 12kg, do porão de


um navio até um outro compar mento situado em um local 5 metros acima do
R

nível do porão. Supondo que o tempo gasto no transporte seja de 2 minutos e


considerando a gravidade local igual a 10 m/s2, é correto afirmar que a potência
usada pelo marinheiro nessa tarefa foi de:
a) 5W
@

b) 8W
c) 50W
d) 120W

FÍSICA I 159
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

46. Uma esfera, sólida, homogênea e de massa 0,8 kg é abandonada de um


ponto a 4 m de altura do solo em uma rampa curva.
Uma mola ideal de constante elás ca k = 400 N/m é colocada no fim dessa
rampa, conforme desenho abaixo. A esfera colide com a mola e provoca uma

o
compressão.
Desprezando as forças dissipa vas, considerando a intensidade da aceleração
da gravidade g = 10 m/s2 e que a esfera apenas desliza e não rola, a máxima

va
deformação sofrida pela mola é de:

o
a) 8 cm
b) 16 cm ltr
c) 20 cm
d) 40 cm

47. Um corpo esférico desce uma rampa, a par r do repouso, conforme mostra
a figura abaixo.
ae
Desprezando-se todos os atritos, pode-se afirmar que, durante a descida desse
corpo, a
a) energia potencial gravitacional é constante
af

b) energia ciné ca é constante


c) soma das energias potencial e ciné ca é constante
d) energia ciné ca diminui

48. Em uma construção, um operário u liza-se de uma roldana e gasta em


R

média 5 segundos para erguer objetos do solo até uma laje, conforme mostra
a figura abaixo.
@

160 FÍSICA I
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

Desprezando os atritos e considerando a gravidade local igual a 10m/s2 , pode-


se afirmar que a potência média e a força feita pelos braços do operário na
execução da tarefa foram, respec vamente, iguais a:

o
a) 300 W e 300N
b) 300 W e 150N
c) 300 W e 30N
d) 150 W e 300N

va
49. Observe a figura a seguir.

o
ltr
A figura acima mostra uma pessoa que desce uma rampa, perfeitamente lisa,
de tal forma que a resistência do ar pode ser considerada desprezível. A descida
ocorre de uma altura h que se encontra na ver cal de um ponto A. Entretanto,
a par r do ponto B passam a atuar forças dissipa vas que desaceleram o
conjunto pessoa-carrinho fazendo com que passe pelo ponto C com velocidade
ae
de 10 m/s. De acordo com as informações apresentadas, é possível afirmar que
a energia dissipada, em joules, foi de:
a) 1500
b) 2100
c) 3000
d) 4600
af

50. Um trenó, de massa M, desce uma montanha par ndo do ponto A, com
velocidade inicial igual a zero, conforme desenho abaixo.
R
@

Desprezando-se todos os atritos e considerando a aceleração da gravidade igual


a 10 m/s2, quando o trenó a ngir o ponto B, que se encontra 7,2 m abaixo do
ponto A, sua velocidade será de:

FÍSICA I 161
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

a) 6 m/s
b) 6 √2 m/s
c) 12 m/s
d) 12 √2 m/s

o
51. Um carrinho parte do repouso, do ponto mais alto de uma montanha-russa.
Quando ele está a 10 m do solo, a sua velocidade é de 1 m/s. Desprezando todos

va
os atritos e considerando a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2, podemos
afirmar que o carrinho par u de uma altura de:
a) 10,05 m
b) 12,08 m
c) 15,04 m
d) 20,04 m

o
52. Um corpo de massa 20,0 kg sofre a ação de uma força resultante cujo
comportamento encontra-se mostrado no gráfico a seguir.
ltr
ae
Considerando que entre os instantes 4s e 12s a força atuou na mesma direção
e no mesmo sen do do deslocamento do corpo, produzindo um movimento
horizontal e em linha reta, cuja velocidade medida no instante 4s era de 10 m/s, é
correto afirmar que, especificamente para este intervalo de tempo, de 4s a 12s, o:
a) movimento foi uniforme e a energia ciné ca permaneceu estável com
af

valor de 1000J
b) movimento foi uniformemente variado com aceleração variável de 2m/s2
c) movimento foi uniforme pois a força permaneceu constante, mantendo
o valor da velocidade
d) trabalho da força resultante foi de 5760 joules
R

53. Leia o texto a seguir.


O Cavalo-vapor
Quando as primeiras máquinas a vapor foram construídas era inevitável
compará-las à potência dos cavalos, pois a tração animal era a principal forma
@

de facilitar o trabalho. James Wa , um dos pioneiros no desenvolvimento das


máquinas a vapor, estabeleceu o horsepower(HP)como medida de potência.
Mais tarde, usando-se unidades do sistema decimal, verificou-se que um cavalo

162 FÍSICA I
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

adulto e forte era capaz de elevar uma carga de 75kg a uma altura de 1 metro
em 1 segundo. Assim, foi possível definir uma nova unidade, o cavalo-vapor(cv).
(Ciências no Século XXI: 9° ano/ Iris Stern - Atual Editora)
Considerando g = 9, 8 m/ s2, pode-se dizer que a potência de uma máquina de

o
2cv, medida em unidades do Sistema Internacional, é de, aproximadamente,
a) 735

va
b) 746
c) 1119
d) 1470

54. Durante o seu movimento, um carro de massa 1200kg encontra-se


subme do a ação das três forças mostradas na figura: a força que o motor

o
produz, disponível para o deslocamento do carro, igual a 3500N, a força de
resistência do ar igual a 400N e a força de atrito com o solo no valor de 700N,
ambas constante. ltr
ae
Considerando que o carro par u do repouso em trajetória re línea e as forças
atuaram sobre ele durante 10 segundos, pode-se afirmar que a velocidade final
a ngida e o trabalho realizado pela força resultante foram, respec vamente,
iguais a:
a) 72 km/ h e 120 kJ
af

b) 72 km/h e 240 kJ
c) 80 km/h e 120 kJ
d) 80 km/ h e 240 kJ

55. A potência média desenvolvida quando uma força horizontal de 20 N


R

de módulo é subme da a um corpo e o desloca 5 metros em 1 minuto e 20


segundos é igual a:
a) 0,85 W
@

b) 1,25 W
c) 1,50 W
d) 1,60 W

FÍSICA I 163
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

56. Três amigos foram fazer uma trilha. André, o mais bem preparado
fisicamente, completou o percurso em 2 h; Esteves fez o percurso em 2h30min,
e Pedro, em 2h40min. Se WA, WE e WP são os módulos dos trabalhos realizados
por André, Esteves e Pedro, respec vamente, então:

o
a) WA > WE > WP
b) WA < WE < WP
c) WE < WA < WP

va
d) WA = WE = WP

57. Uma bola de 500 g de massa é abandonada de uma altura de 40 m do solo


e cai ver calmente. O módulo do trabalho realizado pela bola até a ngir o solo
é igual a: (use g = 9,8 m/s2).

o
a) 196 J
b) 206 J
c) 232 J
d) 264 J
ltr
58. Um dos brinquedos mais populares de um parque de diversões é a
montanha russa, cujo esboço de um trecho pode ser representado pela figura
abaixo.
ae

Desprezando-se todos os atritos, considerando que a gravidade local vale 10 m/s2


e que o carrinho parta do ponto A, a par r do repouso, pode-se afirmar que a
af

sua velocidade no ponto C será de:


a) 90 km/h
b) 98 km/h
c) 108 km/h
R

d) 115 km/h

59. Três esferas idên cas de massa M deslocam-se, em três situações dis ntas,
entre os mesmos dois níveis conforme mostra a figura a seguir. Na situação I,
a esfera cai livremente, na situação II, a esfera desliza sobre uma rampa e, na
@

situação III, a esfera desce uma escada. Em todas as situações são desprezíveis
as forças dissipa vas.

164 FÍSICA I
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

o
Considerando o módulo do trabalho da força peso da esfera nas situações I, II

va
e III respec vamente iguais a WI, WII e WIII, assinale a alterna va que apresenta
corretamente a relação entre eles.
a) WI > WII > WIII
b) WI < WII < WIII
c) WI = WII = WIII
d) WI < WII = WIII

o
60. Trabalho mecânico, Potência e Energia são grandezas fisicas muito
importantes no estudo dos movimentos. No Sistema Internacional, a unidade

a) newton, wa e joule
ltr
de medida para cada uma dessas grandezas é, respec vamente:

b) joule, wa e joule
c) wa , joule e newton
ae
d) joule, wa e caloria

61. Em regiões mais frias do Brasil e fundamental a u lização de chuveiros


elétricos para aquecimento da água do banho diário. Cada banho possui um
certo consumo de energia. Quanto de energia se gasta em um banho de 10 min
(1/6 de hora) em um chuveiro elétrico cuja potência e 3,0 kW, em kWh?
af

a) 0,5 kWh
b) 3,0 kW’h
c) 5,0 kWh
d) 3000 kWh
R

62. Um determinado corpo de massa 25 kg, inicialmente em repouso, é


puxado por uma força constante e horizontal durante um intervalo de tempo de
6 segundos. Sabendo que o deslocamento do corpo ocorreu na mesma direção
da força e que a velocidade a ngida foi de 30 m/s, a opção que representa o
@

valor do trabalho realizado por essa força, em joules, é:

FÍSICA I 165
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

a) 7250
b) 9500
c) 10750
d) 11250

o
63. Um projé l de 0, 02kg foi disparado de uma arma de fogo, saindo com uma
velocidade de 400m/s. Qual é, em joules (J), a energia mecânica desse projé l,

va
em relação à arma, no momento do disparo?
a) 1200J
b) 1600J
c) 2400J
d) 3600J

o
64. Um corpo de massa 4 kg está em queda livre no campo gravitacional da
Terra e não há nenhuma força dissipa va atuando. Em determinado ponto, ele
possui uma energia potencial, em relação ao solo, de 9 J, e sua energia ciné ca

a) 5 m/s
ltr
vale 9 J. A velocidade do corpo, ao a ngir o solo, é de:

b) 4 m/s
c) 3 m/s
ae
d) 2 m/s

65. Um bloco, puxado por meio de uma corda inextensível e de massa


desprezível, desliza sobre uma super cie horizontal com atrito, descrevendo
um movimento re líneo e uniforme. A corda faz um ângulo de 53° com a
horizontal e a tração que ela transmite ao bloco é de 80 N. Se o bloco sofrer um
deslocamento de 20 m ao longo da super cie, o trabalho realizado pela tração
af

no bloco será de:


(Dados: sen 53° = 0,8 e cos 53° = 0,6)
a) 480 J
b) 640 J
R

c) 960 J
d) 1280 J

66. Uma criança com 20 kg oscila num balanço, de tal modo que a diferença
@

entre as alturas máxima e mínima que ela a nge é de 0,80 m. Na posição de


máxima altura, a criança apresenta uma energia potencial 160 J maior que a
da posição de mínima altura. A velocidade da criança, quando ela passa pela
posição de menor altura, será de:

166 FÍSICA I
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

a) 3 m/s
b) 4 m/s
c) 5 m/s
d) 6 m/s

o
67. Considere uma gangorra em que duas crianças gêmeas estão sentadas,
cada irmão em uma extremidade. Considere que ambos têm mesma massa.

va
Considere que o solo é o nível zero das energias potenciais gravitacionais. Sobre
a soma da energia potencial gravitacional dos gêmeos, é correto afirmar que é:
a) zero
b) constante e não nula mesmo com mudanças nas alturas de cada criança
c) sempre crescente a cada ciclo de descida
d) sempre decrescente a cada ciclo de descida

o
68. Um carrinho de massa m = 0,20kg desloca-se com velocidade v = 1,0m/s
sobre um trilho de ar, re líneo e horizontal, com atrito desprezível. No final do
ltr
trilho, o mecanismo de segurança consiste de uma mola com constante elás ca
k= 5,0 × 102 N/m, que está inicialmente relaxada. O carrinho colide com essa
mola, comprimindo-a até parar. A compressão máxima da mola será de:
a) 0,020 m
ae
b) 0,025 m
c) 0,040 m
d) 0,250 m
69. A figura ilustra uma rampa contendo dois trechos horizontais paralelos
separados por uma distância ver cal h = 0,15m. Um disco de aço é lançado
sobre a super cie horizontal mais baixa com uma velocidade horizontal de
af

módulo v0 = 2,0m/s.
R

Considere que a aceleração da gravidade no local é aproximadamente 10m/s2 e


despreze as forças de atrito. O módulo da velocidade com que o disco a nge a
super cie horizontal mais alta é:
a) 1,0m/s
@

b) 1,7m/s
c) 2,0m/s
d) 2,6m/s

FÍSICA I 167
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

70. Uma pessoa arrasta uma caixa sobre uma super cie sem atrito de duas
maneiras dis ntas, conforme mostram as figuras (a) e (b). Nas duas situações, o
módulo da força exercida pela pessoa é igual e se mantém constante ao longo
de um mesmo deslocamento.

o
o va
Considerando a força , é correto afirmar que:
a) o trabalho realizado em (a) é igual ao trabalho realizado em (b)
b) o trabalho realizado em (a) é maior do que o trabalho realizado em (b)
c)
d)
ltr
o trabalho realizado em (a) é menor do que o trabalho realizado em (b)
não se pode comparar os trabalhos, porque não se conhece o valor da
força
71. Duas bolas de gude, a primeira com massa menor do que a segunda, são
ae
arremessadas ver calmente para cima, com a mesma velocidade inicial, a par r
de uma mesma altura, a ngindo alturas máximas h1 e h2, respec vamente.
As correspondentes energias ciné cas das bolas, imediatamente após os
lançamentos, são denotadas por E1 e E2.
As relações entre E1 e E2 e entre h1 e h2 são:
af

a) E1 = E2 e h1 = h 2
b) E1 < E2 e h1 = h 2
c) E1 = E2 e h1 > h 2
d) E1 < E2 e h1 < h 2
R

72. Considere uma locomo va puxando vagões sobre trilhos. Em um primeiro


trecho da viagem, é aplicada uma força de 1 kN aos vagões, que se deslocam a
10 m/s. No trecho seguinte, é aplicada uma força de 2 kN e a velocidade é 5 m/s.
A razão entre a potência no trecho inicial e no segundo trecho é:
@

a) 1
b) 50
c) 1/2
d) 2

168 FÍSICA I
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

73. Um pêndulo simples e de massa m oscila, a par r do repouso na posição 1,


livre de qualquer po de força dissipa va. A figura abaixo representa algumas
das posições ocupadas pela massa m durante um ciclo de seu movimento
oscilatório, em um campo gravitacional constante e ver cal para baixo.

o
va
Sobre as energias ciné ca (EC), potencial gravitacional (EP) e mecânica (EMEC),
medidas para a massa m em relação ao referencial h, é correto afirmar:

o
a) Ec2 = Ep1
b) Ec2 < Ec3 ltr
c) EMEc1 > EMEc2
d) Ep3 > Ep1

74. Duas carretas idên cas, A e B, trafegam com velocidade de 50 km/h


e 70 km/h, respec vamente. Admita que as massas dos motoristas e dos
ae
combus veis são desprezíveis e que EA é a energia ciné ca da carreta A e EB a da
carreta B. A razão EA/EB equivale a:
a) 5/7
b) 8/14
c) 25/49
d) 30/28
af

75. Um carro, em um trecho re líneo da estrada na qual trafegava, colidiu


frontalmente com um poste. O motorista informou um determinado valor
para a velocidade de seu veículo no momento do acidente. O perito de uma
seguradora apurou, no entanto, que a velocidade correspondia a exatamente o
R

dobro do valor informado pelo motorista.


Considere Ec1 a energia ciné ca do veículo calculada com a velocidade informada
pelo motorista e Ec2 aquela calculada com o valor apurado pelo perito.
A razão Ec1/Ec2 corresponde a:
@

a) 1/2
b) 1/4
c) 1
d) 2

FÍSICA I 169
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

76. O corpo de um aspirador de pó tem massa igual a 2,0 kg. Ao u lizá-lo,


durante um dado intervalo de tempo, uma pessoa faz um esforço sobre o tubo
1 que resulta em uma força de intensidade constante igual a 4,0 N aplicada ao
corpo do aspirador. A direção dessa força é paralela ao tubo 2, cuja inclinação em

o
relação ao solo é igual a 60°, e puxa o corpo do aspirador para perto da pessoa.

va
Considere sen 60° = 0,87, cos 60° = 0,5 e também que o corpo do aspirador se
move sem atrito. Durante esse intervalo de tempo, a aceleração do corpo do

o
aspirador, em m/s2, equivale a:
a) 0,5
b)
c)
d)
1,0
1,5
2,0
ltr
77. Um elevador de 500 kg deve subir uma carga de 2,5 toneladas a uma altura
ae
de 20 metros, em um tempo inferior a 25 segundos.
Qual deve ser a potência média mínima do motor do elevador, em wa s?
Considere g = 10 m/s2
a) 600×103
b) 16×103
c) 24×103
af

d) 37,5×103

78. Um bloco, a uma altura 2,7 m do solo, escorrega a par r do repouso por
uma rampa até chegar à uma super cie horizontal, por onde segue. Não existe
atrito entre o bloco e a rampa. O coeficiente de atrito ciné co entre o bloco e a
R

super cie horizontal é 0,30.


Calcule a distância em metros que o bloco percorre sobre a super cie horizontal
até parar.
@

a) 0,11
b) 0,81
c) 8,1
d) 9,0

170 FÍSICA I
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

79. Uma caixa com um litro de leite tem aproximadamente 1,0 kg de massa.
Considerando g = 10 m/s2, se ela for levantada ver calmente, com velocidade
constante, 10 cm em 1,0 s, a potência desenvolvida será, aproximadamente, de:

o
a) 1,0.102 W
b) 1,0.10 W
c) 1,0.100 W
d) 1,0.10-1 W

va
80. Responder à questão com base na figura abaixo, que representa o trecho
de uma montanha-russa pelo qual se movimenta um carrinho com massa de
400 kg. A aceleração gravitacional local é de 10 m/s2.

o
ltr
Par ndo do repouso (ponto A), para que o carrinho passe pelo ponto B com
ae
velocidade de 10m/s, desprezados todos os efeitos dissipa vos durante o
movimento, a altura hA, em metros, deve ser igual a:
a) 5
b) 7
c) 9
d) 11
af

81. Ao realizarmos as tarefas diárias, u lizamos energia fornecida pelos


alimentos que ingerimos. Pensando nisso, uma pessoa de 90 kg cronometrou o
tempo para subir, pela escada, os cinco andares até chegar ao seu apartamento.
Sendo g = 10 m/s2 e considerando que essa pessoa subiu 16 m em 30 s, é correto
R

afirmar que, ao subir, desenvolveu uma potência média de:


a) 0,18 kW
b) 0,27 kW
@

c) 0,48 kW
d) 0,76 kW

FÍSICA I 171
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

82. Um objeto é deslocado em um plano sob a ação de uma força de intensidade


igual a 5 N, percorrendo em linha reta uma distância igual a 2 m.
Considere a medida do ângulo entre a força e o deslocamento do objeto igual
a 15°, e T o trabalho realizado por essa força. Uma expressão que pode ser

o
u lizada para o cálculo desse trabalho, em joules, é T= 5 x 2 x senθ. Nessa
expressão, θ equivale, em graus, a:

va
a) 15
b) 30
c) 45
d) 75

83. Uma escada rolante transporta 20 pessoas (60kg cada, em média) por
minuto do 1º. para o 2º. andar de uma loja, elevando-as 5,0m na direção

o
ver cal. Considerando a aceleração da gravidade como 10m/s2 , a potência
média desenvolvida contra a gravidade é, em wa s,
ltr
a) 1,0 x 102
b) 2,0 x 102
c) 1,0 x 103
d) 2,0 x 103
ae
84. Uma bola de borracha de massa 0,1 kg é abandonada de uma altura de
0,2 m do solo. Após quicar algumas vezes, a bola a nge o repouso. Calcule em
joules a energia total dissipada pelos quiques da bola no solo.
Considere g = 10 m/s2
a) 0,02
b) 0,2
af

c) 1,0
d) 2,0

85. Em alguns parques de diversão, há um brinquedo radical que funciona como


um pêndulo humano. A pessoa, presa por uma corda inextensível amarrada a
R

um ponto fixo acima de sua cabeça, é erguida por um guindaste até uma altura
de 20 m. A par r daí, ela é solta fazendo um movimento pendular. Veja a figura.
@

172 FÍSICA I
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

Se admi rmos a aceleração da gravidade de 10 m/s2 e desprezarmos qualquer


po de atrito, a velocidade com que a pessoa passará no ponto A mais baixo da
trajetória, em km/h, será de:

o
a) 18
b) 24
c) 36
d) 72

va
86. Dois carros idên cos U e V sobem, respec vamente, as rampas planas I
e II, de comprimentos iguais e inclinações diferentes. Suponha que a rampa
II seja mais íngreme do que a rampa I. Considerando-se constantes e iguais
em módulo as velocidades dos carros e denotando-se por PU e PV as potências
empregadas pelos motores dos carros U e V, respec vamente, pode-se afirmar

o
corretamente que:
a) PU > PV > 0
b)
c)
d)
PV
PU
PU
> PU > 0
= PV > 0
= PV = 0
ltr
87. Um corpo de massa m é preso ao teto por uma mola, de massa desprezível,
ae
de constante elás ca k. O corpo é lançado ver calmente para baixo a par r do
repouso pela ação da mola, que se encontra inicialmente comprimida. Considere
também a ação da gravidade, de módulo g, e despreze todos os atritos. Durante
o movimento de descida, entre o início do movimento e o ponto mais baixo da
trajetória, é correto afirmar-se que:
a) A energia potencial do sistema massa-mola cresce até a ngir um máximo
af

e passa a decrescer até a ngir um mínimo; a energia potencial


gravitacional da massa é crescente
b) A energia potencial do sistema massa-mola decresce até a ngir um
mínimo e passa a crescer até a ngir um máximo; a energia potencial
gravitacional da massa é decrescente
R

c) A energia potencial do sistema massa-mola cresce até a ngir um máximo


e passa a decrescer até a ngir um mínimo; a energia potencial
gravitacional da massa é decrescente
d) A energia potencial do sistema massa-mola decresce até a ngir um
@

mínimo e torna a crescer até a ngir um máximo; a energia potencial


gravitacional da massa é crescente

FÍSICA I 173
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

88. Uma estação de esqui possui seu ponto mais alto a 4840 m acima do nível
do mar. Um esquiador de massa 80,0 kg parte do repouso do seu ponto mais alto,
descendo até a metade da al tude da montanha. Considerando que os efeitos de
atrito e a resistência do ar dissipam 1920 kJ da energia mecânica até esse ponto,

o
assinale a alterna va que contém a velocidade do esquiador nessa al tude.
a) 22,0 m/s
b) 200 m/s

va
c) 20,0 m/s
d) 220 m/s

89. Uma par cula com massa de 200 g é abandonada, a par r do repouso,
no ponto “A” da Figura 1. Desprezando o atrito e a resistência do ar, pode-se
afirmar que as velocidades nos pontos “B” e “C” são, respec vamente:

o
ltr
ae
a) ( ) 7,0 m/s e 8,0 m/s
b) ( ) 5,0 m/s e 6,0 m/s
c) ( ) 6,0 m/s e 7,0 m/s
d) ( ) 8,0 m/s e 9,0 m/s

90. Um automóvel, em movimento uniforme, anda por uma estrada plana,


af

quando começa a descer uma ladeira, na qual o motorista faz com que o carro
se mantenha sempre com velocidade escalar constante.
Durante a descida, o que ocorre com as energias potencial, ciné ca e mecânica
do carro?
a) A energia mecânica mantém-se constante, já que a velocidade escalar
R

não varia e, portanto, a energia ciné ca é constante


b) A energia ciné ca aumenta, pois a energia potencial gravitacional
diminui e quando uma se reduz, a outra cresce
c) A energia potencial gravitacional mantém-se constante, já que há
@

apenas forças conserva vas agindo sobre o carro


d) A energia mecânica diminui, pois a energia ciné ca se mantém
constante, mas a energia potencial gravitacional diminui

174 FÍSICA I
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

GABARITO

01) C 02) B

o
03) A 04) B
05) C 06) B
07) B 08) B

va
09) C 10) C
11) B 12) B
13) B 14) D
15) C 16) C
17) C 18) A

o
19) B 20) D
21) D 22) D
23) D 24) A
25)
27)
C
D
ltr
26)
28)
C
A
29) B 30) A
ae
31) B 32) D
33) D 34) D
35) C 36) B
37) D 38) B
39) D 40) D
41) B 42) C
af

43) D 44) C
45) D 46) C
47) A 48) A
49) B 50) C
R

51) A 52) D
53) D 54) B
55) B 56) D
@

57) A 58) C
59) C 60) B
61) A 62) D

FÍSICA I 175
CAPÍTULO 5 Trabalho e energia

63) B 64) C
65) C 66) B
67) B 68) A

o
69) A 70) C
71) B 72) A
73) A 74) C

va
75) B 76) B
77) C 78) D
79) C 80) B
81) C 82) B
83) C 84) B

o
85) D 86) B
87) B 88)
ltr C
89) A 90) D
ae
af
R
@

176 FÍSICA I
6
Gravitação

CAPÍTULO

o
Leis de Kepler
As leis de Kepler descrevem o movimento dos planetas ao redor do sol.

va
Primeira Lei de Kepler ou lei das órbitas
“Os planetas descrevem órbitas elíp cas ao em torno do sol que ocupa um
dos focos da elipse descrita”.

o
ltr
Segunda Lei de Kepler ou lei das áreas
“O segmento imaginário que o une o centro do sol e do planeta varre áreas
proporcionais aos intervalos de tempos do percurso”.
ae
af

OBSERVAÇÃO 1
A = K.Δt

k – velocidade aerolar do planeta


R

OBSERVAÇÃO 2
Os planetas, ao redor do sol, não se movem com velocidade constante. No
@

ponto mais próximo do planeta em relação ao sol, chamado de periélio, a


velocidade será a maior possível. E, no ponto mais afastado do sol, chamado
de afélio, a velocidade do planeta será a menor possível.

FÍSICA I 177
CAPÍTULO 6 Gravitação

Terceira lei de Kepler ou lei dos períodos


“Essa lei relaciona o intervalo de tempo gasto para um planeta numa volta
completa ao redor do sol (período) com a distância média do planeta até o sol

o
(raio médio da órbita)”.
T2 = kr3
k – constante de proporcionalidade que depende apenas da massa do sol

va
Lei da gravitação universal
“A intensidade da força gravitacional é diretamente proporciona ao produto
das massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre seus
centros de massa”.

o
ltr m m
F  G 1 2
d2

m1 – massa do corpo 1 (kg)


ae
m2 – massa do corpo 2 (kg)
d – distância (m)
F – força (N)
G – constante de gravitação universal – G = 6,67.10-11Nm2/kg2

Aceleração da gravidade (g)


af

A aceleração da gravidade é dada por:


d R h
M
gh  G 
d2
R

Aceleração da gravidade a uma certa


altura h em um corpo celeste
qualquer de massa M
@

M – massa do planeta (kg)


g – aceleração da gravidade (m/s2)

178 FÍSICA I
CAPÍTULO 6 Gravitação

Corpos em órbita
A força centrípeta vai ser a resultante e igual a força peso.

o
Mm m  v2
Fgrav  Fcp  G 
2
 , portanto: V  GM
r r r

va
v – velocidade (m/s)

Energia ciné ca do satélite

GM GM
V  V2 
r r

o
G Mm
Ec 
ltr 2r

Ec – energia ciné ca (J)

Energia potencial gravitacional


Mm
Ep  G
r
ae
lim Ep  0
r 

Ep – energia potencial gravitacional (J)

Velocidade de escape (Ve)


af

É a menor velocidade com que se deve lanças um corpo para sair da atração
do planeta.
EMP  EM
ECP  EPP  EC  Ep
R

2
m  v0 Mm m  v20 Mm 2GM
 G 0  G  ve 
2 R 2 R R
@

M – massa do planeta (kg)


G – constante de gravitação universal (Nm2/kg2)
R – raio (m)
v – velocidade (m/s)

FÍSICA I 179
CAPÍTULO 6 Gravitação

EXERCÍCIOS
1. Uma nave espacial de massa M é lançada em direção à lua. Quando a
distância entre a nave e a lua é de 2,0.108 m, a força de atração entre esses

o
corpos vale F. Quando a distância entre a nave e a lua diminuir para 0,5.108 m,
a força de atração entre elas será:
a) F/8

va
b) F/4
c) F/16
d) 16F
2. Dois corpos de massas m1 e m2 estão separados por uma distância d e
interagem entre si com uma força gravitacional F. Se duplicarmos o valor de m1

o
e reduzirmos a distância entre os corpos pela metade, a nova força de interação
gravitacional entre eles, em função de F, será:
a) F/8
b)
c)
d)
F/4
4F
8F
ltr
3. A atração gravitacional que o Sol exerce sobre a Terra vale 3,5.1022N. A
ae
massa da Terra vale 6,0.1024 kg. Considerando que a Terra realiza um movimento
circular uniforme em torno do Sol, sua aceleração centrípeta (m/s2) devido a
esse movimento é, aproximadamente:
a) 6,4.102
b) 5,8.10-3
c) 4,9.10-2
d) 2,1.10-3
af

4. Para a realização de um filme de ficção cien fica, o diretor imaginou um


planeta β cujo raio é a metade do raio da Terra e a massa é dez vezes menor
que a massa da Terra. O diretor, então, consultou um sico a fim de saber qual
deveria ser o valor correto da aceleração da gravidade a qual estaria subme do
R

um ser na super cie do planeta β. O sico, de acordo com as Leis da Gravitação


Universal e adotando como referência uma pessoa na super cie da Terra,
cuja aceleração da gravidade vale 10 m/s2 , disse que o valor da aceleração da
gravidade para esse ser na super cie de β seria de _______ m/s2.
@

a) 2
b) 4
c) 5
d) 12

180 FÍSICA I
CAPÍTULO 6 Gravitação

5. Conforme a definição da Lei da Gravitação Universal, a constante


gravitacional universal (G = 6,67 x 10-11 Nm2/kg2)
a) varia com a al tude terrestre.

o
b) varia com a la tude terrestre.
c) é válida para quaisquer dois corpos do Universo.
d) é válida somente em lugares específicos do Universo.

va
6. Em um planeta distante da Terra, em outro sistema planetário, cien stas,
obviamente alienígenas, estudam a colocação de uma estação orbital entre o
seu planeta e sua lua, conforme pode ser visto na figura. Visando ajudá-los,
determine a que distância, em km, do centro do planeta a estação (considerada
uma par cula) deve ser colocada, de forma que a resultante das forças
gravitacionais que atuam sobre a estação seja nula.

o
Observações:
- Massa do planeta alienígena: 25.1020 kg.
ltr
- Massa da lua alienígena: 4.1018 kg.
- Distância do centro do planeta ao centro da lua: 312.103 km.
Considere o instante em que o planeta, a lua e a estação estão alinhados,
conforme a figura.
ae
a) 2.102
b) 3.105
c) 4.105
d) 5.104
af

7. Um astronauta afirmou que dentro da estação orbital a melhor sensação


que ele teve foi a ausência de gravidade. Com relação a essa afirmação, pode-se
dizer que está:
R

a) correta, pois não há presença de massa no espaço.


b) correta, pois a estação está tão longe que não há ação do campo
gravitacional.
c) incorreta, pois o módulo da aceleração da gravidade não se altera com
@

a al tude.
d) incorreta, pois mesmo a grandes distâncias existe ação do campo
gravitacional.

FÍSICA I 181
CAPÍTULO 6 Gravitação

8. Um satélite ar ficial S descreve uma órbita elíp ca em torno da Terra,


sendo que a Terra está no foco, conforme a figura adiante.

o
va
Indique a alterna va correta:
a) A velocidade do satélite é sempre constante.
b) A velocidade do satélite cresce à medida que o satélite caminha ao
longo da curva ABC.
c) A velocidade do ponto B é máxima.
d) A velocidade do ponto D é mínima.

o
9. Suponha que a massa da lua seja reduzida à metade do seu valor real, sem
variar o seu volume. Suponha, ainda, que ela con nue na mesma órbita em
ltr
torno da terra. Nessas condições o período de revolução da lua, T (lua), em
torno da terra, e a aceleração da gravidade na lua, g (lua), ficariam:
a) T (lua) aumentado e g (lua) aumentada.
b) T (lua) diminuído e g (lua) diminuída.
ae
c) T (lua) inalterado e g (lua) aumentada.
d) T (lua) inalterado e g (lua) diminuída.

10. A figura a seguir representa a órbita elíp ca de um cometa em trono do sol.


af

Com relação aos módulos das velocidades desse cometa nos pontos I e J, vI e vJ,
e aos módulos das acelerações nesses mesmos pontos, aI e aJ, pode-se afirmar
que:
R

a) vI < vJ e aI < aJ
b) vI < vJ e aI > aJ
c) vI = vJ e aI = aJ
d) vI > vJ e aI > aJ
@

182 FÍSICA I
CAPÍTULO 6 Gravitação

11. Se R é o raio médio da órbita de um planeta X, e T é o período de revolução


em torno do Sol, a 3ª lei de Kepler estabelece que T2 = C.R3, onde C é uma
constante de proporcionalidade, válida para todos os planetas de nosso sistema
solar. Suponha que a distância média do planeta X ao Sol é 4 vezes a distância

o
média da Terra ao Sol. Podemos concluir que o período do planeta X é, em anos:
a) 2
b) 4

va
c) 8
d) 16
12. A figura ilustra o movimento de um planeta em torno do sol.

o
ltr
Se os tempos gastos para o planeta se deslocar de A para B, de C para D e de E
para F são iguais, então as áreas – A1, A2 e A3 – apresentam a seguinte relação:
a) A1 = A2= A3
b) A1 > A2 = A3
ae
c) A1 < A2 < A3
d) A1 > A2 > A3.
13.
af

Um planeta gira, em órbita elíp ca, em torno do Sol. Considere as afirmações:


I. Na posição A, a quan dade de movimento linear do planeta tem módulo
máximo.
R

II. Na posição C, a energia potencial do sistema (Sol+planeta) é máxima.


III. Na posição B, a energia total do sistema (Sol+planeta) tem um valor
intermediário, situado entre os correspondentes valores em A e C.
Assinale a alterna va correta.
@

a) I e III são verdadeiras.


b) I e II são verdadeiras.
c) II e III são verdadeiras.
d) Apenas II é verdadeira.

FÍSICA I 183
CAPÍTULO 6 Gravitação

14. Considerando que na Terra a aceleração da gravidade é de 10 m/s2, qual é a


aceleração da gravidade g’ em um planeta que possui a mesma massa e metade
do diâmetro da Terra?
a) g’ = 10 m/s2

o
b) g’ = 20 m/s2
c) g’ = 5 m/s2
d) g’ = 40 m/s2

va
15. Um satélite ar ficial move-se numa órbita circular a 300km acima da
super cie da Terra.
Dados: - Constante universal da gravitação = 6,67x1011Nm2/kg2
- massa da Terra = 6,0x1024 kg
- raio da Terra = 6,37x106 m

o
A velocidade do satélite é, em m/s, de:
a) 1,2 x 105
b) 1,5 x 104
c)
d)
2,4 x 103
7,7 x 103
ltr
16. Considere um planeta que tenha raio e massa duas vezes maiores que os
da Terra. Sendo a aceleração da gravidade na super cie da Terra igual a 10m/s2,
ae
na super cie daquele planeta ela vale, em m/s2,
a) 2,5
b) 5,0
c) 10
d) 15
af

17. Um planeta imaginário, Terra Mirim, tem a metade da massa da Terra e


move-se em torno do Sol em uma órbita igual à da Terra. A intensidade da força
gravitacional entre o Sol e Terra Mirim é, em comparação à intensidade dessa
força entre o Sol e a Terra,
a) o quádruplo.
R

b) o dobro.
c) a metade.
d) um quarto.
@

18. O módulo da força gravitacional entre duas pequenas esferas iguais de


massa m, cujos centros estão separados por uma distância d, é F. Aumentando
a separação entre as esferas para 2d, qual será o módulo da força gravitacional
entre elas?

184 FÍSICA I
CAPÍTULO 6 Gravitação

a) 2F
b) F
c) F/2
d) F/4

o
19. A força gravitacional entre um satélite e a Terra é F. Se a massa desse
satélite fosse quadruplicada e a distância entre o satélite e o centro da Terra
aumentasse duas vezes, o valor da força gravitacional seria:

va
a) F/4
b) F/2
c) 3F/4
d) F
20. A lei da gravitação universal de Newton diz que:

o
a) os corpos se atraem na razão inversa de suas massas e na razão direta
do quadrado de suas distâncias.
ltr
b) os corpos se atraem na razão direta de suas massas e na razão inversa
do quadrado de suas distâncias.
c) os corpos se atraem na razão direta de suas massas e na razão inversa
de suas distâncias.
d) os corpos se atraem na razão inversa de suas massas e na razão direta
ae
de suas distâncias.
21. A força de atração gravitacional entre dois corpos sobre a super cie da
Terra é muito fraca quando comparada com a ação da própria Terra, podendo
ser considerada desprezível. Se um bloco de concreto de massa 8,0 kg está a 2,0
m de um outro de massa 5,0 kg, a intensidade da força de atração gravitacional
entre eles será, em newtons, igual a: Dado: G = 6,7 · 10–11 N m2 /kg2
af

a) 1,3 · 10–9
b) 4,2 · 10–9
c) 6,7 · 10–10
d) 7,8 · 10–10
R

22. A aceleração gravitacional na super cie de Marte é cerca de 2,6 vezes


menor do que a aceleração gravitacional na super cie da Terra (a aceleração
gravitacional na super cie da Terra é aproximadamente 10m/s2. Um corpo pesa,
em Marte, 77N. Qual é a massa desse corpo na super cie da Terra?
@

a) 30 kg
b) 25 kg
c) 20 kg
d) 12 kg

FÍSICA I 185
CAPÍTULO 6 Gravitação

23. A grandes alturas, a força gravitacional que atua sobre um corpo de massa
m é menor porque:
a) a massa aumenta
b) a massa diminui

o
c) a aceleração da gravidade aumenta
d) a aceleração da gravidade diminui

va
24. O período de rotação de um satélite de massa m em torno da Terra é T.
Um outro satélite, de massa 4m, numa órbita idên ca a do primeiro, terá um
período de revolução igual a:
a) T/4
b) T/2

o
c) T
d) 2T
ltr
25. A segunda Lei de Kepler para o movimento planetário estabelece que o
segmento de reta que une qualquer planeta ao sol varre áreas iguais em tempos
iguais; logo, o módulo da velocidade de um planeta em sua órbita elíp ca é:
a) constante.
ae
b) menor quando o planeta passa mais próximo do sol.
c) maior quando o planeta passa mais longe do sol.
d) maior quando o planeta passa mais próximo do sol.

26. Analise as seguintes afirma vas, rela vas à interação gravitacional entre a
Terra e um mosquito:
af

I. A Terra exerce uma força gravitacional sobre o mosquito, e o mosquito exerce


uma força gravitacional sobre a Terra.
II. O módulo da força gravitacional que a Terra exerce sobre o mosquito é muito
maior que o módulo da força gravitacional que o mosquito exerce sobre a
Terra.
R

III. A força de origem gravitacional que a Terra exerce sobre o mosquito é a força
peso do mosquito.
Está(ão) correta(s):
a) apenas I e II.
@

b) apenas II.
c) apenas I e III.
d) apenas III.

186 FÍSICA I
CAPÍTULO 6 Gravitação

27. De acordo com a 3ª Lei de Kepler:


a) planetas mais afastados do Sol são mais velozes.
b) dependendo de suas massas, planetas diferentemente afastados
podem ter mesma velocidade.

o
c) todos os planetas do sistema solar têm a mesma velocidade angular.
d) o “ano” de Mercúrio é menor que o da Terra.

va
28. A terceira Lei de Kepler estabelece uma proporção direta entre o quadrado
do período de translação de um planeta em torno do sol e o cubo do raio médio
da órbita. A par r dessa Lei, é correto afirmar que:
a) o movimento de translação, em uma órbita específica, é mais rápido
quando o planeta está mais próximo do sol.
b) a velocidade média de translação é maior para os planetas em órbitas

o
mais distantes do Sol.
c) as áreas varridas pelo raio orbital são iguais durante o movimento de
translação.
ltr
d) as posições do sol estão nos focos das órbitas de translação elíp cas.
29. Analise as afirma vas sobre a gravitação universal.
I. Os planetas descrevem órbitas elíp cas ao redor do sol, que ocupa um dos
focos da elipse.
ae
II . O peso de um corpo diminui quando ele é afastado da super cie da Terra.
III. A velocidade de translação de um planeta aumenta quando ele se afasta
do sol.
Sobre essas afirma vas é correto afirmar que:
a) todas são verdadeiras.
b) todas são falsas.
af

c) apenas I e II são verdadeiras.


d) apenas I e III são verdadeiras.
30. No sistema solar, o planeta Saturno tem massa cerca de 100 vezes maior do
que a da Terra e descreve uma órbita, em torno do Sol, a uma distância média
R

10 vezes maior do que a distância média da Terra ao Sol (valores aproximados).


A razão FS/FT entre a intensidade da força gravitacional com que o Sol atrai
Saturno e a intensidade da força gravitacional com que o Sol atrai a Terra, é de,
aproximadamente:
@

a) 1.000
b) 10
c) 1
d) 0,1

FÍSICA I 187
CAPÍTULO 6 Gravitação

31. Classifique com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirma vas abaixo e, em


seguida, marque a opção que apresenta a sequência correta.
( ) Um satélite em órbita em torno da Terra possui massa, no entanto, não
possui peso.

o
( ) Uma nave espacial no espaço, livre de atrito e de toda e qualquer força
de atração ou repulsão, permanecerá sempre em repouso ou em movimento
re líneo uniforme em relação a referenciais inerciais.

va
( ) É necessário que um corpo esteja sob a ação de uma força resultante
diferente de zero para permanecer em movimento.
( ) Sol e Terra se atraem com forças gravitado na is de intensidades diferentes.
( ) Peso e normal cons tuem um par ação-reação.
( ) Peso e massa são grandezas sicas vetoriais.
( ) A energia mecânica de um sistema, que é a soma da energia ciné ca com as

o
energias potenciais, é sempre conservada.
a) (F) (V) (F) (F) (V) (V) (V)
b) (F) (V) (V) (V) (F) (F) (V)
c)
d)
(V) (V) (V) (V) (F) (F) (V)
(F) (V) (F) (F) (F) (F) (F)
ltr
32.
ae

Um satélite esférico, homogêneo e de massa m, gira com velocidade angular


af

constante em torno de um planeta esférico, homogêneo e de massa M, em uma


órbita circular de raio R e período T, conforme figura abaixo. Considerando G a
constante de gravitação universal, a massa do planeta em função de R, T e G é:

a)
R

b)
@

c)

d)

188 FÍSICA I
CAPÍTULO 6 Gravitação

33. Consideramos que o planeta Marte possui um décimo da massa da Terra


e um raio igual à metade do raio do nosso planeta. Se o módulo da força
gravitacional sobre um astronauta na super cie da Terra é igual a 700 N, na
super cie de Marte seria igual a:

o
a) 700 N
b) 280 N
c) 140 N

va
d) 70 N
34. Um satélite de transmissão de dados é posicionado estrategicamente sobre
a cidade do Rio de Janeiro a uma al tude de 20.000 km.
Sabendo que este satélite é geoestacionário, i.e., fica parado em relação a
uma localização geográfica no Rio de Janeiro, calcule o período da órbita deste

o
satélite, em horas, em torno do eixo da terra.
a) 0
b) 6
c)
d)
12
24
ltr
35. Existem asteroides que, em determinado trecho de suas órbitas, ficam
mais próximos do Sol do que a Terra. Um desses asteroides é Apophis, cuja
ae
massa es mada é 2,8 × 1015 kg. Sendo a massa da Terra 6,0 × 1024 kg, a razão
entre as intensidades das forças gravitacionais que o Sol exerce sobre a Terra
e sobre Apophis, FT / FA , quando ambos estão à mesma distância do Sol, é
aproximadamente:
a) 0,25 × 10–9
b) 0,50 × 10–9
af

c) 1,0 × 105
d) 2,0 × 109
36. Considere m a massa de um satélite que está sendo projetado para
descrever uma órbita circular a uma distância d, acima da super cie da terra.
R

Sejam M e R a massa e o raio da terra, respec vamente, e G a constante


gravitacional universal.
Considerando-se apenas os efeitos gravitacionais da terra, o módulo da
velocidade tangencial do satélite na órbita será:
@

a) [GM/d]1/2
b) [GM/(d + R)]1/2
c) [GM/R]1/2
d) [GMm/R]1/2

FÍSICA I 189
CAPÍTULO 6 Gravitação

37. Analise as proposições abaixo sobre a Gravitação Universal.


I. A terceira lei de Kepler relaciona o período de revolução de cada planeta em
torno do Sol com a distância média desse planeta ao Sol.
II. A constante da gravitação universal G e a aceleração da gravidade g têm o

o
mesmo valor na super cie da Lua.
III. Satélites geoestacionários permanecem em repouso com relação à Lua.
Assinale a alterna va correta.

va
a) Somente a afirma va I é verdadeira
b) Somente a afirma va II é verdadeira
c) Somente a afirma va III é verdadeira
d) Somente as afirma vas I e II são verdadeiras
38. Observações astronômicas indicam que no centro de nossa galáxia, a Via

o
Láctea, provavelmente exista um buraco negro cuja massa é igual a milhares de
vezes a massa do Sol. Uma técnica simples para es mar a massa desse buraco
negro consiste em observar algum objeto que orbite ao seu redor e medir o
ltr
período de uma rotação completa, T, bem como o raio médio, R, da órbita do
objeto, que supostamente se desloca, com boa aproximação, em movimento
circular uniforme. Nessa situação, considere que a força resultante, devido ao
movimento circular, é igual, em magnitude, à força gravitacional que o buraco
negro exerce sobre o objeto. A par r do conhecimento do período de rotação,
ae
da distância média e da constante gravitacional, G, a massa do buraco negro é:
a)

b)

c)
af

d)

39. O raio do horizonte de eventos de um buraco negro corresponde à esfera


R

dentro da qual nada, nem mesmo a luz, escapa da atração gravitacional por ele
exercida. Por coincidência, esse raio pode ser calculado não-rela vis camente
como o raio para o qual a velocidade de escape é igual à velocidade da luz.
Qual deve ser o raio do horizonte de eventos de um buraco negro com uma
@

massa igual à massa da Terra?


Dados: massa da Terra: 6,0.1024kg
velocidade da luz no vácuo: 3,0.108m/s
constante de gravitação universal: 6,67.10-11N.m2/kg2

190 FÍSICA I
CAPÍTULO 6 Gravitação

a) 9 μm
b) 9 mm
c) 30 cm
d) 90 cm

o
40. Nem sempre é possível escapar da influência gravitacional de um planeta.
No caso da Terra, a velocidade mínima de escape para um corpo de massa m é
da ordem de 11,2 km/s. Em relação a essa velocidade, é correto afirmar que ela:

va
a) independe da massa do corpo, mas depende da massa da Terra
b) independe da massa da Terra, mas depende da massa do corpo
c) depende da massa da Terra e da massa do corpo
d) independe da massa da Terra e da massa do corpo
41. Suponha a Terra com a mesma massa porém com o dobro do raio. O nosso

o
peso seria:
a) a metade ltr
b) o dobro
c) o mesmo
d) reduzido à sua quarta parte
42. Um astronauta observou que o período de um pêndulo simples, em um
dos polos do planeta Alfa, era duas vezes maior que o período deste pêndulo,
ae
quando medido nos polos da Terra. Sabendo-se que o dia desse planeta é 3 vezes
menor que o dia terrestre, e a aceleração centrípeta é 18 vezes maior do que a
aceleração centrípeta na Terra, medidas no equador dos dois planetas, podemos
afirmar sobre a massa do planeta Alfa ( mα) em relação à massa da Terra (mT):
a) mα = 4 mT
af

b) mα = 2 mT
c) mα = mT
d) mα = 0,5 mT
43. A lei da gravitação Universal de Newton diz que:
R

a) os corpos se atraem na razão inversa de suas massas e na razão direta


do quadrado de suas distâncias
b) os corpos se atraem na razão direta de suas massas e na razão inversa
de suas distâncias
@

c) os corpos se atraem na razão direta de suas massas e na razão inversa


do quadrado de suas distâncias
d) os corpos se atraem na razão inversa de suas massas e na razão direta
de suas distâncias

FÍSICA I 191
CAPÍTULO 6 Gravitação

44. Um satélite da Terra está descrevendo uma órbita elíp ca estável, como se
mostra na figura abaixo:

o
va
(A e B são pontos da trajetória)
Podemos afirmar em relação ao satélite que:
a) Sua velocidade é maior quando está em A
b) Sua aceleração é maior quando está em B
c) Sua velocidade é constante

o
d) Sua velocidade diminui de B para A

45. No sistema planetário:


ltr
a) cada planeta se move numa trajetória elíp ca, tendo o sol como o
centro
b) a linha que une o sol ao planeta descreve áreas iguais em tempos iguais
c) a razão do raio de órbita para seu período é uma constante universal
ae
d) a linha que liga o Sol ao planeta descreve no mesmo tempo diferentes
áreas

46. A terceira Lei de Kepler afirma que “ os quadrados dos tempos de revolução
dos planetas são proporcionais aos cubos de suas distâncias médias ao sol”.
De acordo com esta lei é correto dizer:
af

a) planetas mais afastados do sol são mais velozes


b) dependendo de suas massas, planetas diferentemente afastados
podem Ter mesma velocidade
c) todos os planetas do sistema solar tem a mesma velocidade angular
d) ano de Mercúrio é menor do que o da Terra
R

47. A lei da Gravitação universal pode ser matema camente expressa por:
@

Dados: F = força de atração gravitacional


G = constante universal de gravitação
m1 e m2 = massas dos corpos
r = distância entre os corpos

192 FÍSICA I
CAPÍTULO 6 Gravitação

Se, na u lização da expressão acima, todas as grandezas es verem expressas no


Sistema Internacional de Unidades (SI), a unidade da constante de gravitação será:
a) N . m / g
b) Kgf . m / g

o
c) N . m2 / g2
d) N . m2 / kg2

va
48. A figura abaixo representa o Sol, três astros celestes e suas respec vas
órbitas em torno do Sol: Urano, Netuno e o objeto recentemente descoberto
de nome 1996 TL66.

o
Analise as afirma vas a seguir:
ltr
I. Essas órbitas são elíp cas, estando o Sol em um dos focos dessas elipses.
II. Os três astros representados executam movimento uniforme em torno do
Sol, cada um com um valor de velocidade diferente da dos outros.
ae
III. Dentre todos os astros representados, quem gasta menos tempo para
completar uma volta em torno do Sol é Urano.
Assinale:
a) se todas as afirma vas são corretas
b) se todas as afirma vas são falsas
c) se apenas as afirma vas I e II são corretas
af

d) se apenas as afirma vas I e III são corretas

49. A força gravitacional entre dois corpos de massas m1 e m2 tem módulo


F = G m1m2/r2, em que r é a distância entre eles e G = 6,7 × 10–11 Nm2/ kg2.
Sabendo que a massa de Júpiter é mJ = 2,0 × 1027 kg e que a massa da Terra é
R

mT = 6,0 × 1024 kg, o módulo da força gravitacional entre Júpiter e a Terra no


momento de maior proximidade é:
Dado: A maior proximidade ocorre a 6 x 10 11 m.
@

a) 1,4 · 1018 N
b) 2,2 · 1018 N
c) 3,5 · 1019 N
d) 1,3 · 1030 N

FÍSICA I 193
CAPÍTULO 6 Gravitação

50. A força de atração gravitacional entre dois objetos de massas 50 kg e 100 kg


é de 13,4 N. Determine a distância aproximada que separa esses dois objetos.
a) 2,50 x 10- 4 m
b) 2,05 x 10- 4 m

o
c) 1,40 x 10- 4 m
d) 1,60 x 10- 4 m

va
GABARITO

01) D 02) D
03) B 04) B

o
05) C 06) B
07) D 08) B
09) D 10) D
11)
13)
C
B
ltr 12)
14)
A
D
15) D 16) B
17) C 18) D
ae
19) D 20) B
21) C 22) C
23) D 24) C
25) D 26) C
27) D 28) A
af

29) C 30) C
31) D 32) D
33) B 34) D
35) D 36) B
R

37) A 38) D
39) B 40) A
41) D 42) C
43) C 44) A
@

45) B 46) D
47) D 48) D
49) B 50) D

194 FÍSICA I
7
Impulso e quan dade
de movimento
CAPÍTULO

o
Impulso
É uma grandeza sica vetorial dada por:

va
a. Módulo
I=F.t
F – força (N)
t – tempo (s)
I – impulso (Ns)

o
b. Direção
O impulso possui a mesma direção que a força.

c. Sen do
ltr
O impulso possui o mesmo sen do que a força.
ae
Quan dade de movimento ou momento linear (Q)
É uma grandeza sica vetorial dada por:

a. Módulo
Q =m.v
m – massa (kg)
af

v – velocidade (m/s)
Q – Quan dade de movimento (kgm/s)

b. Direção
A quan dade de movimento possui a mesma direção que a velocidade.
R

c. Sen do
A quan dade de movimento possui o mesmo sen do que a velocidade.
@

Gráfico Fxt

A área num gráfico Fxt vai ser igual numericamente ao impulso.

FÍSICA I 195
CAPÍTULO 7 Impulso e quan dade de movimento

Teorema do Impulso

“O impulso da força resultante num intervalo de tempo é igual a variação


da quan dade de movimento do corpo no mesmo intervalo de tempo”.

o
I = ΔQ = m.v – m.v0

va
Princípio da conservação da quan dade de movimento

Se o sistema for isolado de forças externas, a resultante dessas forças é


nula, sendo nulo o impulso. Com isso, a quan dade de movimento de antes vai
ser igual a quan dade de movimento depois.
QANTES = QDEPOIS

o
Choques ltr
T C E Q

Conservação
Perfeitamente
e=1 de energia Qantes = Qdepois
elá co
ae
ciné ca
Parcialmente Há dissipação
0<e<1 Qantes = Qdepois
Elás co de energia
Dissipação
Inelás co e=0 máxima de Qantes = Qdepois
energia
af

vB  v A
e
v 0A  v 0B
e → coeficiente de res tuição
vB → velocidade do corpo B depois da colisão
vA → velocidade do corpo A depois da colisão
R

v0A → velocidade do corpo A antes da colisão


v0B → velocidade do corpo B antes da colisão
@

196 FÍSICA I
CAPÍTULO 7 Impulso e quan dade de movimento

OBSERVAÇÃO 1
No choque perfeitamente elás co, os corpos se separam. A energia ciné ca
e a quan dade de moimento conservam.

o
va
Conversão da quan dade de movimento
Q A  QD  mA  V0  mA  VA  mB  VB

Conversão da energia ciné ca


mA  V02 mA  VA2 mB  VB2

o
Ec A  EcD   
2 2 2
ltr
OBSERVAÇÃO 2
No choque perfeitamente inelás co, os corpos não separam. Ocorre
dissipação da energia ciné ca e a quan dade de movimento conserva.
ae
m1 . V1i + m2 . V2i = (m1 + m2) . Vf

OBSERVAÇÃO 3
No choque parcialmente elá co ocorre a dissipação da energia ciné ca.
af

Nesse choque, os cospor se separam após a colisão.


R
@

FÍSICA I 197
CAPÍTULO 7 Impulso e quan dade de movimento

EXERCÍCIOS
1. Um caminhão carregado, com massa total de 20000 kg se desloca em pista
molhada, com velocidade de 110 km/h. No semáforo à frente colide com um

o
carro de 5000 kg, parado no sinal. Desprezando o atrito entre os pneus e a
estrada e sabendo que após a colisão, o caminhão e o carro se movimentam
juntos, qual é a velocidade do conjunto (caminhão + carro), em km/h, após a

va
colisão?
a) 80
b) 88
c) 100
d) 110

o
2. Um soldado de massa igual a 60 kg está pendurado em uma corda. Por
estar imóvel, ele é a ngido por um projé l de 50 g disparado por um rifle. Até
o instante do impacto, esse projé l possuía velocidade de módulo igual a 400
ltr
m/s e trajetória horizontal. O módulo da velocidade do soldado, logo após ser
a ngido pelo projé l é aproximadamente ____ m/s.
Considere
1. a colisão perfeitamente inelás ca,
2. o projé l e o soldado um sistema isolado, e
ae
3. que o projé l ficou alojado no colete de proteção u lizado pelo soldado e,
portanto, o mesmo con nuou vivo e dependurado na corda após ser a ngido.
a) 0,15
b) 1,50
c) 0,33
d) 3
af

3. Duas esferas A e B, de mesmas dimensões, e de massas, respec vamente,


iguais a 6 kg e 3 kg, apresentam movimento re líneo sobre um plano horizontal,
sem atrito, com velocidades constantes de 10 m/s e 5 m/s, respec vamente.
Sabe-se que a esfera B está a frente da esfera A e que estão perfeitamente
R

alinhadas, conforme pode ser visto na figura, e que após o choque a esfera A
adquire uma velocidade de 5m/s e a esfera B uma velocidade v.
@

198 FÍSICA I
CAPÍTULO 7 Impulso e quan dade de movimento

U lizando os dados do problema, considerando o sistema isolado e adotando o


Princípio da Conservação da Quan dade de Movimento, determine a velocidade
v, em m/s.
a) 10

o
b) 15
c) 20
d) 25

va
4. Um canhão, inicialmente em repouso, de massa 600 kg, dispara um projé l
de massa 3 kg com velocidade horizontal de 800 m/s. Desprezando todos os
atritos, podemos afirmar que a velocidade de recuo do canhão é de:
a) 2 m/s

o
b) 4 m/s
c) 8 m/s
d) 12 m/s ltr
5. Um bloco de massa 400g é lançado horizontalmente, com velocidade
de 10m/s, sobre uma super cie horizontal, deslizando até parar por ação do
atrito. No Sistema Internacional de Unidades, o impulso da força de atrito nesse
deslocamento tem módulo.
ae
a) 4,0
b) 20
c) 40
d) 4,0.10²

6. Uma nave espacial de 103kg se movimenta, livre de quaisquer forças,


af

com velocidade constante de 1m/s, em relação a um referencial inercial.


Necessitando pará-la, o centro de controle decidiu acionar um dos motores
auxiliares, que fornecerá uma força constante de 200N, na mesma direção, mas
em sen do contrário ao do movimento. Esse motor deverá ser programado
para funcionar durante:
R

a) 1s
b) 2s
c) 4s
@

d) 5s

FÍSICA I 199
CAPÍTULO 7 Impulso e quan dade de movimento

7. Um carrinho de brinquedo de massa 200g é impulsionado por um balão


plás co inflado e acoplado ao carrinho. Ao liberar-se o balão, permi ndo que o
mesmo esvazie, o carrinho é impulsionado ao longo de uma trajetória re línea.
O intervalo de tempo gasto para o balão esvaziar-se é de 0,4s e a velocidade

o
adquirida pelo carrinho é de 20m/s.

va
A intensidade da força média de impulsão em newton é:

o
a) 2,0
b) 2,8
c)
d)
4,0
10,0
ltr
8. Um corpo de massa 2,0 kg é lançado ver calmente para cima, com
velocidade inicial de 20m/s. Despreze a resistência do ar e considere a
ae
aceleração da gravidade g = 10m/s2. O módulo do impulso exercido pela força-
peso, desde o lançamento até a ngir a altura máxima, em unidades do Sistema
Internacional, vale:
a) 10
b) 20
c) 30
af

d) 40

9. Pular corda é uma a vidade que complementa o condicionamento sico


de muitos atletas. Suponha que um boxeador exerça no chão uma força média
de 1,0 x 104 N, ao se erguer pulando corda. Em cada pulo, ele fica em contato
R

com o chão por 2,0 x 102 s.


Na situação dada, o impulso que o chão exerce sobre o boxeador, a cada pulo, é:
a) 4,0 Ns
b) 10 Ns
@

c) 200 Ns
d) 400 Ns

200 FÍSICA I
CAPÍTULO 7 Impulso e quan dade de movimento

10. Um corpo se move numa trajetória plana e re línea, sem atrito. Por ação
de uma força, na mesma direção e sen do do movimento, um corpo de massa
2,0kg passa de 5,0m/s para 10m/s. O módulo do impulso, no intervalo de tempo
que corresponde à variação de velocidade dada é de:

o
a) 75 N.s
b) 30 N.s
c) 20 N.s

va
d) 10 N.s

11. Um jogador chuta uma bola de 0,4kg, parada, imprimindo-lhe uma


velocidade de módulo 30m/s. Se a força sobre a bola tem uma intensidade
média de 600N, o tempo de contato do pé do jogador com a bola, em s, é de:
a) 0,02

o
b) 0,06
c) 0,2
d) 0,6
ltr
12. Sobre o impulso, analise as afirma vas abaixo:
I. O impulso de uma força é uma grandeza sica vetorial.
II. O impulso depende apenas da força aplicada.
III. A unidade do impulso no Sistema Internacional é N.s.
ae
Responda de acordo com o código:
a) Apenas a afirma va I é correta.
b) Apenas a afirma va II é correta.
c) Apenas as afirma vas I e II são corretas.
d) Apenas as afirma vas I e III são corretas.
af

13. Sobre a grandeza sica quan dade de movimento, analise as afirma vas
abaixo:
I. A quan dade de movimento de um corpo é uma grandeza vetorial.
II. Vetor quan dade de movimento e vetor velocidade têm sempre mesma
R

direção e mesmo sen do.


III. A unidade da quan dade de movimento no Sistema Internacional é
kg . m/s2.
Responda de acordo com o código:
@

a) Apenas a afirma va I é correta.


b) Apenas a afirma va II é correta.
c) Apenas as afirma vas I e II são corretas.
d) Apenas as afirma vas II e III são corretas.

FÍSICA I 201
CAPÍTULO 7 Impulso e quan dade de movimento

14. Uma bola de massa igual a 0,5 kg, inicialmente parada, passa a ter uma
velocidade de 50 m/s logo após ser chutada. Qual seria o módulo de uma força
constante que provocasse essa variação de velocidade em um intervalo de
tempo de 0,25s?

o
a) 25 N
b) 50 N
c) 100 N

va
d) 200 N
15. Sobre a conservação da quan dade de movimento, analise as afirma vas
abaixo:
I. Só é válido em um sistema de corpos isolados de forças externas.
II. Em um sistema, mesmo exis ndo forças externas, a resultante delas e o

o
impulso produzido devem ser nulos, para que ocorra a conservação da
quan dade de movimento.
III. Em uma explosão de um corpo isolado de forças externas, a soma das
ltr
quan dades de movimento dos fragmentos deve ser igual à quan dade de
movimento do corpo antes da explosão.
Marque a única alterna va correta:
a) São corretas apenas as afirma vas I e II.
b) São corretas apenas as afirma vas I e III.
ae
c) São corretas apenas as afirma vas II e III.
d) Todas as afirma vas são corretas.
16. Um móvel movimenta-se sob a ação de uma força resultante de direção e
sen do constantes, cuja intensidade (FR) varia com o tempo (t) de acordo com
o gráfico abaixo.
af
R

O módulo do impulso dessa força resultante, no intervalo de tempo de 0 s a


12 s, é de:
@

a) 5 Ns
b) 12 Ns
c) 25 Ns
d) 30 Ns

202 FÍSICA I
CAPÍTULO 7 Impulso e quan dade de movimento

17. As grandezas sicas A e B são medidas, respec vamente, em newtons (N)


e em segundos (s). Uma terceira grandeza C, definida pelo produto de A por B,
tem dimensão de:
a) aceleração.

o
b) força.
c) trabalho de uma força.
d) impulso de uma força.

va
18. Uma variação na quan dade de movimento de um corpo, entre dois
instantes, está necessariamente associada à presença de:
a) uma aceleração.
b) um trabalho mecânico.
c) uma trajetória circular.

o
d) uma colisão.

19. Em um teste de colisão, um automóvel de 1500 kg colide frontalmente com


ltr
uma parede de jolos. A velocidade do automóvel anterior ao impacto era de
15 m/s. Imediatamente após o impacto, o veículo é jogado no sen do contrário
ao do movimento inicial com velocidade de 3 m/s. Se a colisão teve duração de
0,15 s, a força média exercida sobre o automóvel durante a colisão foi de:
a) 5000 N
ae
b) 10000 N
c) 30000 N
d) 180000 N

20. Uma bola de futebol de massa igual a 300 g a nge uma trave da baliza com
velocidade de 5,0 m/s e volta na mesma direção com velocidade idên ca. O
af

módulo do impulso aplicado pela trave sobre a bola, em N × s corresponde a:


a) 1,5
b) 2,5
c) 3,0
d) 5,0
R

21. Uma esfera de massa 20g a nge uma parede rígida com velocidade de
4,0m/s e volta na mesma direção com velocidade de 3,0m/s. O impulso da força
exercida pela parede sobre a esfera, em N.s, é, em módulo, de:
@

a) 0,020
b) 0,040
c) 0,10
d) 0,14

FÍSICA I 203
CAPÍTULO 7 Impulso e quan dade de movimento

22. Uma ema pesa aproximadamente 360 N e consegue desenvolver uma


velocidade de 60 km/h, o que lhe confere uma quan dade de movimento
linear, em kg.m/s, de:
Dado: aceleração da gravidade g = 10 m/s2

o
a) 36
b) 360
c) 600

va
d) 2.160
23. Uma força de 5000 N é aplicada a um objeto de forma indefinida, produzindo
um impulso de módulo 1000 N.s. Sabendo que a força é horizontal e para a
direita, determine o tempo de contato da força sobre o corpo e a direção do
impulso.

o
a) 0,2 s e horizontal para a direita
b) 0,4 s horizontal para a esquerda
c) 0,2 s horizontal para a esquerda
d) 0,6 s ver cal para cima
ltr
24. Num certo instante, um corpo em movimento tem energia ciné ca de
100 joules, enquanto o módulo de sua quan dade de movimento é 40kg.m/s.
A massa do corpo, em kg, é:
ae
a) 5,0
b) 8,0
c) 10
d) 16
25. Uma esfera de massa m1 = 3kg movendo-se com velocidade constante
af

v1 = 2m/s, colide frontal e elas camente com outra esfera de massa m2 = 1 kg,
inicialmente em repouso. As velocidades das esferas, imediatamente após o
choque, em m/s, valem, respec vamente,
a) 1,0 e 3,0
b) 1,0 e 2,0
R

c) 1,0 e 1,0
d) 1,5 e 0,50
26. Um carrinho de massa igual a 1,50 kg está em movimento re líneo com
@

velocidade de 2,0 m/s quando fica subme do a uma força resultante de


intensidade 4,0 N, na mesma direção e sen do do movimento, durante 6,0 s.
Ao final dos 6,0 s, a quan dade de movimento e a velocidade do carrinho têm
valores, em unidades do SI, respec vamente, iguais a:

204 FÍSICA I
CAPÍTULO 7 Impulso e quan dade de movimento

a) 27 e 18
b) 24 e 18
c) 18 e 16
d) 6,0 e 16

o
27. Um estudante, ao observar o movimento de uma par cula, inicialmente
em repouso, constatou que a força resultante que atuou sobre a par cula era
não-nula e manteve módulo, direção e sen do inalterados durante todo o

va
intervalo de tempo da observação. Desse modo, ele pôde classificar as variações
temporais da quan dade de movimento e da energia ciné ca dessa par cula,
ao longo do tempo de observação, respec vamente, como:
a) linear - linear
b) constante - linear

o
c) linear - quadrá ca
d) constante - quadrá ca
28. Um automóvel pára quase que instantaneamente ao bater frontalmente
ltr
numa árvore. A proteção oferecida pelo “air-bag”, compara vamente ao carro
que dele não dispõe, advém do fato de que a transferência para o carro de parte
do momentum do motorista se dá em condição de
a) menor força em maior período de tempo.
ae
b) menor velocidade, com mesma aceleração.
c) menor energia, numa distância menor.
d) menor velocidade e maior desaceleração.
29. Em plena feira, enfurecida com a cantada que havia recebido, a mocinha,
armada com um tomate de 120 g, lança-o em direção ao atrevido feirante,
a ngindo-lhe a cabeça com velocidade de 6 m/s. Se o choque do tomate foi
af

perfeitamente inelás co e a interação trocada pelo tomate e a cabeça do rapaz


demorou 0,01 s, a intensidade da força média associada à interação foi de
a) 20 N
b) 36 N
c) 48 N
R

d) 72 N
30. A condição de validade do princípio da conservação da quan dade de
movimento linear de um sistema de par culas é que
@

a) a energia ciné ca de cada par cula deve permanecer inalterada


b) as par culas do sistema não podem interagir umas com as outras
c) a soma das forças externas sobre o sistema deve ser nula
d) a velocidade de cada par cula deve permanecer inalterada

FÍSICA I 205
CAPÍTULO 7 Impulso e quan dade de movimento

31. Em um jogo de futebol, Olavo recebeu um passe e correu em direção ao gol


do me adversário, mantendo a velocidade da bola constante de 14,4 km/h. Ao
se aproximar do gol, ele chutou a bola, aplicando uma força de 125 N durante
0,12 s na mesma, e fez o gol. Sabendo que bola tem massa m = 468,75 g, então

o
a velocidade da bola no momento exato após o chute era de:
a) 115,2 km/h
b) 126 km/h

va
c) 129,6 km/h
d) 133,2 km/h
32. Duas bolinhas A e B, com 0,5 kg cada, estão se locomovendo na mesma
direção e sen do em uma super cie sem atrito, como mostra a figura a seguir:

o
Quando a bolinha A se encontra com a B, ambas movem-se juntas com velocidade
ltr
igual a 5,25 m/s. Sabendo que VA = 2VB, então, a velocidade da bolinha A antes
da colisão era:
a) 10,8 Km/h
b) 18,72 Km/h
ae
c) 25,2 Km/h
d) 27 Km/h
33.
af

Dois caminhões de massa m1 = 2,0 ton e m2 = 4,0 ton, com velocidades


R

v1 = 30 m/s e v2 = 20 m/s, respec vamente, e trajetórias perpendiculares entre


si, colidem em um cruzamento no ponto G e passam a se movimentar unidos
até o ponto H, conforme a figura abaixo. Considerando o choque perfeitamente
inelás co, o módulo da velocidade dos veículos imediatamente após a colisão é:
@

a) 30 km/h
b) 40 km/h
c) 60 km/h
d) 70 km/h

206 FÍSICA I
CAPÍTULO 7 Impulso e quan dade de movimento

34. Uma esfera de 200 g se desloca com velocidade de 6 m/s sobre uma
super cie horizontal de atrito desprezível de encontro a uma esfera que se
apresenta inicialmente em repouso. Após a colisão entre as esferas elas passam
a se mover juntas com velocidade de 4 m/s. A massa da esfera que se encontrava

o
em repouso é igual a:
a) 100 g
b) 200 g

va
c) 300 g
d) 400 g
35. Conforme determinação de alguns órgãos de trânsito, define-se como
“colisão com o veículo da frente” aquela que acontece quando o condutor
colide com o veículo que está imediatamente à sua frente, no mesmo sen do
de direção. Tendo por base esse conceito, analisar a situação que segue.

o
Um veículo A, de massa 103 kg, move-se com velocidade escalar igual a 10m/s
sobre uma rua horizontal sem atrito até colidir com outro veículo B, de massa
103 kg, inicialmente em repouso. Após a colisão, o veículo A fica engatado em

a) 2,5 x 104
ltr
B. A energia ciné ca final do conjunto dos veículos AB, em J, vale:

b) 5,0 x 104
c) 7,5 x 104
ae
d) 1,25 x 104
36. Um canhão, inicialmente em repouso, de massa 600 kg, dispara um projé l
de massa 3 kg com velocidade horizontal de 800 m/s. Desprezando todos os
atritos, podemos afirmar que a velocidade de recuo do canhão é de:
a) 2 m/s
b) 4 m/s
af

c) 6 m/s
d) 8 m/s
37. Ul mamente o futebol tem sido foco de no ciários em função da copa do
mundo. Durante uma par da, suponha que a bola cai ver calmente sem girar
R

e se choca com o solo. De modo simplificado, pode-se descrever esse choque


como uma colisão entre dois corpos, sendo um a bola e o outro o planeta Terra.
Caso se considere este evento como uma colisão elás ca, é correto afirmar que
há conservação:
@

a) da energia potencial da bola


b) da energia potencial da Terra
c) do momento linear total do sistema composto pela bola e o planeta
d) do momento linear da bola

FÍSICA I 207
CAPÍTULO 7 Impulso e quan dade de movimento

38. Um carrinho se move em um trilho de ar com velocidade constante de


20 cm/s. A 250 cm dele se encontra outro carrinho que se move, na mesma
direção, mas em sen do oposto, também com velocidade constante de 5,0
cm/s. O choque entre eles se dará em:

o
a) 50 s
b) 17 s
c) 12,5 s

va
d) 10 s

39. Em uma mesa de sinuca, as bolas A e B, ambas com massa igual a 140 g,
deslocam-se com velocidades VA e VB, na mesma direção e sen do. O gráfico
abaixo representa essas velocidades ao longo do tempo.

o
ltr
Após uma colisão entre as bolas, a quan dade de movimento total, em kg.m/s,
é igual a:
ae
a) 0,56
b) 0,84
c) 1,60
d) 2,24

40. Considere uma esfera muito pequena, de massa 1 kg, deslocando-se a


af

uma velocidade de 2 m/s, sem girar, durante 3 s. Nesse intervalo de tempo, o


momento linear dessa par cula é:
a) 2 kg.m/s
b) 3s
c) 6 kg.m/s
R

d) 6m

41. Um jogador de tênis, durante o saque, lança a bola ver calmente para
cima. Ao a ngir sua altura máxima, a bola é golpeada pela raquete de tênis, e
@

sai com velocidade de 108 km/h na direção horizontal. Calcule, em kg m/s, o


módulo da variação de momento linear da bola entre os instantes logo após e
logo antes de ser golpeada pela raquete.

208 FÍSICA I
CAPÍTULO 7 Impulso e quan dade de movimento

a) 1,5
b) 5,4
c) 54
d) 1.500

o
42. Um objeto de massa m escorrega com velocidade V sobre uma super cie
horizontal sem atrito e colide com um objeto de massa M que estava em
repouso. Após a colisão, os dois objetos saem grudados com uma velocidade

va
horizontal igual a V/4.
Calcule a razão M/m.
a) 1/3
b) 1/2
c) 1

o
d) 3
43. Em um dado jogo de sinuca, duas das bolas se chocam uma contra a
outra. Considere que o choque é elás co, a colisão é frontal, sem rolamento, e

a) momento linear e força


ltr
despreze os atritos. No sistema composto pelas duas bolas há conservação de:

b) energia ciné ca e força


c) momento linear e energia ciné ca
ae
d) calor e momento linear
44. Observe a tabela abaixo, que apresenta as massas de alguns corpos em
movimento uniforme.
M V
C
(Kg) Km/h
Leopardo 120 60
af

Automóvel 1100 70
Caminhão 3600 20

Admita que um cofre de massa igual a 300 kg cai, a par r do repouso e em


R

queda livre de uma altura de 5 m.


Considere Q1, Q2, Q3 e Q4, respec vamente, as quan dades de movimento do
leopardo, do automóvel, do caminhão e do cofre ao a ngir o solo.
As magnitudes dessas grandezas obedecem relação indicada em:
@

a) Q1 < Q4 < Q2 < Q3


b) Q4 < Q1 < Q2 < Q3
c) Q1 < Q4 < Q3 < Q2
d) Q4 < Q1 < Q3 < Q2

FÍSICA I 209
CAPÍTULO 7 Impulso e quan dade de movimento

45. Admita uma colisão frontal totalmente inelás ca entre um objeto que se
move com velocidade inicial v0 e outro objeto inicialmente em repouso, ambos
com mesma massa.
Nessa situação, a velocidade com a qual os dois objetos se movem após a

o
colisão equivale a:
a) v0/2
b) v0/4

va
c) 2v0
d) 4v0

46. Uma massa de 10 g e velocidade inicial de 5,0 m/s colide, de modo


totalmente inelás co, com outra massa de 15 g que se encontra inicialmente

o
em repouso.
O módulo da velocidade das massas, em m/s, após a colisão é:
a) 0,20
b)
c)
d)
1,5
3,3
2,0
ltr
ae
47. Imagine que, em um jogo da Seleção Brasileira pela Copa do Mundo Fifa
2014, o goleiro Júlio Cesar chute uma bola no ro de meta, quando esta se
encontra em repouso. Nesse chute, ele aplica uma força de 1,2 102 N em um
intervalo de tempo de 0,2 s na bola de 400g. Qual é a velocidade a ngida pela
bola, em km/h?
a) 108
af

b) 216
c) 134
d) 240

48. Um objeto de massa M1 = 4,0 kg desliza, sobre um plano horizontal sem


R

atrito, com velocidade V = 5,0 m/s, até a ngir um segundo corpo de massa
M2 = 5,0 kg, que está em repouso. Após a colisão, os corpos ficam grudados.
Calcule a velocidade final Vf dos dois corpos grudados.
@

a) Vf = 22 m/s
b) Vf = 11 m/s
c) Vf = 5,0 m/s
d) Vf = 2,2 m/s

210 FÍSICA I
CAPÍTULO 7 Impulso e quan dade de movimento

49. Um menino, ao brincar com bolas de gude de massas diferentes e de


mesmo tamanho, por exemplo, uma de vidro e outra de aço, verificou que,
após as colisões, as bolas comportavam-se diferentemente, conforme descrito
a seguir:

o
Se a bola de vidro colidir frontalmente com a de aço parada, esta avançará um
pouco e a bola de vidro recuará com uma certa velocidade.
Se a bola de aço for lançada contra a de vidro, após a colisão, ambas avançarão

va
no mesmo sen do, embora com velocidades diferentes.
O resultado das interações acima descritas nos permite atribuir à grandeza
quan dade de movimento:
a) apenas um valor numérico, que depende apenas das massas dos
objetos

o
b) uma direção, porque leva em conta somente a direção da velocidade
dos objetos
c) um sen do, porque leva em conta somente o sen do da velocidade
dos objetos
ltr
d) uma direção e um sen do, porque leva em conta a direção e o sen do
da velocidade dos objetos

50. Considerando que a bola de vidro tem uma massa de 100 gramas,
ae
movimenta-se com velocidade inicial horizontal de 30 m/s e ao receber, num
intervalo de 0,1 segundo, um impulso de uma força constante (F), proporcionada
pela bola de aço, passa a movimentar-se com velocidade de 40 m/s numa
direção perpendicular à inicial, podemos afirmar que a intensidade da força F e
do impulso de F para estas condições, valem respec vamente:
a) 10 N e 1 N.s
af

b) 50 N e 5 N.s
c) 50 x 103 N e 5 x 103 N.s
d) 70 N e 7 N.s

51. Em um teste de colisão, um automóvel de 1500 kg colide frontalmente com


R

uma parede de jolos. A velocidade do automóvel anterior ao impacto era de


15 m/s. Imediatamente após o impacto, o veículo é jogado no sen do contrário
ao do movimento inicial com velocidade de 3 m/s. Se a colisão teve duração de
0,15 s, a força média exercida sobre o automóvel durante a colisão foi de:
@

a) 5000 N
b) 10000 N
c) 30000 N
d) 180000 N

FÍSICA I 211
CAPÍTULO 7 Impulso e quan dade de movimento

52. Uma esfera de massa 20g a nge uma parede rígida com velocidade de
4,0m/s e volta na mesma direção com velocidade de 3,0m/s. O impulso da força
exercida pela parede sobre a esfera, em N.s, é, em módulo, de:
a) 0,020

o
b) 0,040
c) 0,10
d) 0,14

va
53. Uma bola de massa igual a 60g cai ver calmente, a ngindo o solo com
velocidade de 2,0m/s e retornando, também ver calmente, com velocidade
inicial de 1,5m/s. Durante o contato com o solo, a bola recebeu um impulso, em
unidades do Sistema Internacional, igual a:
a) 0,030

o
b) 0,090
c) 0,12
d) 0,21 ltr
54. Uma massinha de 0,3 kg é lançada horizontalmente com velocidade de 5,0
m/s contra um bloco de 2,7 kg que se encontra em repouso sobre uma super cie
sem atrito. Após a colisão, a massinha se adere ao bloco. Determine a velocidade
final do conjunto massinha-bloco em m/s imediatamente após a colisão.
ae
a) 2,8
b) 2,5
c) 0,6
d) 0,5
55. Uma par cula de massa mA = 2 kg e velocidade inicial vo colide elas camente
com outra, inicialmente em repouso, de massa mB. Após a colisão, a velocidade
af

do corpo A é vo/4, na mesma direção e no sen do oposto ao da velocidade do


corpo B. A massa do corpo B é, em kg, aproximadamente, igual a:
a) 1,67
b) 3,33
c) 4,21
R

d) 2,12
56. Um corpo de massa m = 2 kg se movimenta sobre uma super cie horizontal
sem atrito, com velocidade constante v = 8 m/s. Tal corpo choca-se frontalmente
@

com um outro de mesma massa, que se encontrava em repouso sobre a super cie.
Sabe-se que, após a colisão, os dois corpos aderem um ao outro, passando a se
movimentar juntos. Em tal contexto, qual é a velocidade do conjunto de corpos
unidos após o choque entre eles?

212 FÍSICA I
CAPÍTULO 7 Impulso e quan dade de movimento

a) 10 m/s
b) 6 m/s
c) 4 m/s
d) 2 m/s

o
57. Dois carros de mesma massa sofrem uma colisão frontal. Imediatamente,
antes da colisão, o primeiro carro viajava a 72 km h no sen do norte de uma

va
estrada re línea, enquanto o segundo carro viajava na contramão da mesma
estrada com velocidade igual a 36 km h, no sen do sul. Considere que a colisão
foi perfeitamente inelás ca. Qual é a velocidade final dos carros imediatamente
após essa colisão?
a) 5 m/s para o norte
b) 5 m/s para o sul

o
c) 10 m/s para o norte
d) 10 m/s para o sul
ltr
58. Um objeto de massa m movimenta-se com velocidade V. Em certo instante,
ele colide contra outro objeto de mesma massa que estava inicialmente em
repouso. Após a colisão, os dois objetos movimentam-se juntos. Marque a
opção que indica a velocidade do conjunto formado pelos dois corpos após a
colisão e o coeficiente de res tuição dessa colisão.
ae
a) 0,5v e 0,8
b) ve1
c) 0,5 v e 1
d) 0,5 v e 0
af
R
@

FÍSICA I 213
CAPÍTULO 7 Impulso e quan dade de movimento

GABARITO

01) B 02) C

o
03) B 04) B
05) A 06) D
07) D 08) D

va
09) C 10) A
11) A 12) D
13) C 14) C
15) D 16) D
17) D 18) A

o
19) D 20) C
21) D 22) C
23) A 24) B
25)
27)
A
C
ltr 26)
28)
A
A
29) D 30) C
ae
31) C 32) C
33) C 34) A
35) A 36) B
37) C 38) D
39) D 40) A
41) A 42) D
af

43) C 44) C
45) A 46) D
47) B 48) D
49) D 50) B
R

51) D 52) D
53) D 54) D
55) B 56) C
@

57) A 58) D

214 FÍSICA I
8
Está ca

CAPÍTULO

o
Definição de Está ca
É a parte da mecânica que estuda os corpos em equilíbrio.

va
Centro de massa
É o ponto geométrico de um sistema de par culas na qual se concentra
a massa desse sistema. São classificados em centro de massa homogêneo
(ponto encontrado no centro geométrico desses corpos) ou centro de massa

o
heterogêneo (ponto encontrado na maior concentração de massa).

Centro de gravidade
ltr
É o ponto de aplicação do peso de um sistema.

Determinação do centro de massa e centro de gravidade


ae
x m  x  m    xCMn  mn
xCM  CM1 1 CM2 2
m1  m2    mn
y m  y  m    yCMn  mn
yCM  CM1 1 CM2 2
m1  m2    mn

Estudo do Equilíbrio
af

O estudo do equilíbrio vai ser dividido em duas partes:

1. Equilíbrio de um ponto material


R

A condição de equilíbrio de um ponto material é que a resultante das forças


que atua no equilíbrio é igual a zero (aceleração nula).
FR = 0
@

FÍSICA I 215
CAPÍTULO 8 Está ca

São u lizados três métodos

a. Componentes vetoriais
Esse método é feito fazendo a decomposição dos vetores em relação aos

o
eixos x e y.

o va
b. Linha poligonal ou método do triângulo
ltr
ae

OBSERVAÇÃO 1
af

Somente é válido para três forças atuando na par cula.

OBSERVAÇÃO 2
R

As três forças, estando em equilíbrio, formam um triângulo.


@

216 FÍSICA I
CAPÍTULO 8 Está ca

c. Método de Lamy

o
va
  
f1 f2 f3
 
senA1 senA2 senA3

o
Equilíbrio de corpo extenso
O corpo extenso pode apresentar tanto movimento de translação quanto

e rotação.
ltr
de rotação. Com isso, deve apresentar simultaneamente equilíbrio de translação

Movimento de translação – a condição é que a resultante das forças


externas é igual a zero.
Movimento de rotação – a condição é que a soma algébrica dos momentos
ae
escalares seja nula.

Momento escalar ou torque


É uma grandeza sica escalar que mede a capacidade de uma força em
produzir uma rotação. Pode ser posi vo ou nega vo.
af

M = F.d
F – força (N)
d – braço da força (m)
M – momento escalar ou torque (Nm)
R

Rotação no sen do horário – posi vo.


Rotação no sen do an -horário – nega vo.

Alavanca
@

Definição
Máquinas simples para u lizadas cuja função é a mul plicação da força.

FÍSICA I 217
CAPÍTULO 8 Está ca

Caracterís cas
a. Força potente – força exercida para gerar o torque
b. Força resistente – força a ser vencida.

o
c. Ponto de apoio – ponto fixo para o eixo de rotação.

Tipos de alavancas

va
a. Alavanca interfixa – ponto de apoio entre a força potente e a força
resistente. Exemplo: gangorra.
b. Alavanca inter-resistente – força resistente entre a força potente e o
ponto de apoio. Exemplo: carrinho de mão.

o
c. Alavanca interpotente – força potente entre a força resistente e o
ponto de apoio. Exemplo: cortador de unha.

Sistema de polias
ltr
ae
af
R
@

218 FÍSICA I
CAPÍTULO 8 Está ca

EXERCÍCIOS
1. No estudo da Está ca, para que um ponto material esteja em equilíbrio é
necessário e suficiente que:

o
a) A resultante das forças exercidas sobre ele seja nula.
b) A soma dos momentos das forças exercidas sobre ele seja nula.
c) A resultante das forças exercidas sobre ele seja maior que sua força

va
peso.
d) A resultante das forças exercidas sobre ele seja menor que sua força
peso.

2. Um pedreiro decidiu prender uma luminária de 6 kg entre duas paredes.

o
Para isso dispunha de um fio ideal de 1,3 m que foi u lizado totalmente e
sem nenhuma perda, conforme pode ser observado na figura. Sabendo que
o sistema está em equilíbrio está co, determine o valor, em N, da tração que
existe no pedaço do fio ideal preso à parede. Adote o módulo da aceleração
ltr
da gravidade no local igual a 10 m/s2.
ae
a) 30
b) 40
c) 50
d) 60
af

3. Uma barra de 6 m de comprimento e de massa desprezível é montada sobre


um ponto de apoio (O), conforme pode ser visto na figura. Um recipiente cúbico
de paredes finas e de massa desprezível com 20 cm de aresta é completamente
R

cheio de água e, em seguida, é colocado preso a um fio na outra extremidade.


A intensidade da força , em N, aplicada na extremidade da barra para manter
em equilíbrio todo o conjunto (barra, recipiente cúbico e ponto de apoio) é
Adote:
@

1. O módulo da aceleração da gravidade no local igual a 10 m/s2;


2. densidade da água igual a 1,0 g/cm3; e
3. o fio, que prende o recipiente cúbico, ideal e de massa desprezível.

FÍSICA I 219
CAPÍTULO 8 Está ca

o
a) 40
b) 80

va
c) 120
d) 160

4. Dois garotos de massas iguais a 40 kg e 35 kg sentaram em uma gangorra


de 2 metros de comprimento para brincar. Os dois se encontravam à mesma
distância do centro de massa e do apoio da gangorra que coincidiam na
mesma posição. Para ajudar no equilíbrio foi usado um saco de 10 kg de areia.

o
Considerando o saco de areia como ponto material, qual a distância, em metros,
do saco de areia ao ponto de apoio da gangorra?
ltr
a) 2,0
ae
b) 1,5
c) 1,0
d) 0,5

5. Dois garotos decidem brincar de gangorra usando uma prancha de madeira


de massa igual a 30 kg e 4 metros de comprimento, sobre um apoio, conforme
mostra a figura.
af
R

Sabendo que um dos garotos tem 60 kg e o outro 10 kg, qual a distância, em


metros, do apoio à extremidade em que está o garoto de maior massa?
a) 1
@

b) 2
c) 3
d) 4

220 FÍSICA I
CAPÍTULO 8 Está ca

6. O desenho a seguir representa uma aeronave vista de frente onde estão


indicadas as forças de sustentação nas asas direita (SD) e esquerda (SE); e a força
peso (P). Assinale a alterna va que melhor representa as forças na situação em
que o piloto queira iniciar um giro da aeronave no sen do horário e em torno

o
do eixo imaginário “E” que passa pelo corpo da aeronave.
Considere que durante o giro
1. não há modificação na quan dade ou distribuição de cargas, pessoas,

va
combus vel e na massa da aeronave,
2. o módulo da força peso é igual a soma dos módulos das forças de sustentação
direita e esquerda (|P| = |SD| + |SE|), ou seja, a aeronave está em vôo
horizontal,
3. as forças de sustentação estão equidistantes do eixo E,
4. o sen do horário é em relação a um observador fora da aeronave e a olhando

o
de frente.

a)
ltr
b)
ae
c)

d)
af

7. Uma par cula “X” deve estar em equilíbrio sob a ação de três forças
R

coplanares e concorrentes de mesmo módulo e distribuídas de maneira a


formar três ângulos. Os valores desses ângulos são, em graus, iguais a:
a) 120, 120 e 120
@

b) 120, 150 e 90
c) 150, 135 e 75
d) 45, 45 e 270

FÍSICA I 221
CAPÍTULO 8 Está ca

8. A barra homogênea, representada a seguir, tem 1m de comprimento, está


subme da a uma força-peso de módulo igual a 200 N e se encontra equilibrada
na horizontal sobre dois apoios A e B. Um bloco, homogêneo e com o centro de
gravidade C, é colocado na extremidade sem apoio, conforme o desenho. Para a

o
barra iniciar um giro no sen do an -horário, apoiado em A e com um momento
resultante igual a +10 N.m, esse bloco deve ter uma massa igual a _____ kg.
Considere: módulo da aceleração da gravidade igual a 10 m/s².

o va
a) 7,5
b) 2,5
c)
d)
75
25
ltr
9. Uma barra homogênea é apoiada no ponto A. A barra está subme da a uma
ae
força-peso de módulo igual a 200N e uma outra força aplicada na extremidade
B de módulo igual a 100N, conforme desenho. O ponto A está subme do a um
momento resultante, em N.m, igual a ____________ .
Considere a gravidade local constante.
af

a) 0
b) 100
R

c) 200
d) 300

10. Um bloco está subme do a uma força-peso de módulo igual a 210N e


se encontra em equilíbrio no ponto C, conforme o desenho. Se o ponto C é
@

equidistante tanto do ponto A quanto do ponto B, então o módulo da tração ao


qual o lado AC está sujeito é, em newtons, igual a __________ .
Considere os fios AC, BC e CD ideais.

222 FÍSICA I
CAPÍTULO 8 Está ca

o
a) 210

va
b) 105
c) 70
d) 50

11. O sistema representado a seguir está em equilíbrio. O valor do módulo,


em newtons, da força normal N exercida pelo apoio (representado por um
triângulo) contra a barra sobre a qual estão os dois blocos é de

o
Considere:
1. O módulo da aceleração da gravidade local igual a 10 m/s2 .
ltr
2. As distâncias, 10 m e 4 m, entre o centro de massa de cada bloco e o apoio.
3. A massa do bloco menor igual a 2 kg e do maior 5 kg.
4. O peso da barra desprezível.
ae
a) 20
b) 70
c) 250
d) 300
af

12. Considere a figura a seguir na qual se encontra representado um gancho,


fixado na parede, que é subme do a uma força de intensidade igual a 80N.
R

A intensidade, em N, da componente da força que tende a arrancar o gancho da


parede, sem entortá-lo, vale:
@

a) 80v3
b) 40v3
c) 60
d) 40

FÍSICA I 223
CAPÍTULO 8 Está ca

13. Considere o sistema em equilíbrio representado na figura a seguir:

o
va
Para que a intensidade da tensão no fio 1 seja a metade da intensidade da
tensão no fio 2, o valor do ângulo α, em graus, deve ser
a) Zero
b) 30
c) 45

o
d) 60

14. Considere que o sistema, composto pelo bloco homogêneo de massa M


ltr
preso pelos fios 1 e 2, representado na figura a seguir está em equilíbrio. O
número de forças que atuam no centro de gravidade do bloco é
Obs.: Considere que o sistema está na Terra.
ae
a) 1
b) 2
c) 3
af

d) 5

15. A figura representa uma placa de propaganda, homogênea e uniforme,


pesando 108 kgf, suspensa por dois fios idên cos, inextensíveis e de massas
desprezíveis, presos ao teto horizontal de um supermercado. Cada fio tem 2
R

metros de comprimento e a ver cal (h), entre os extremos dos fios presos na
placa e o teto, mede 1,8 metros.
A tração (T), em Kgf, que cada fio suporta para o equilíbrio do sistema, vale:
@

224 FÍSICA I
CAPÍTULO 8 Está ca

a) 48,6
b) 54,0
c) 60,0
d) 80,0

o
16. Uma barra rígida, uniforme e homogênea, pesando 720 N tem uma de suas
extremidades ar culada no ponto A da parede ver cal AB = 8 m, conforme a

va
figura. A outra extremidade da barra está presa a um fio ideal, no ponto C, que
está ligado, segundo uma reta horizontal, no ponto D da outra parede ver cal.
Sendo a distância BC = 6 m, a intensidade da tração (T), em N, no fio CD, vale:

o
a) 450
b) 360
c)
d)
300
270
ltr
17. No sistema a seguir,
ae
af

Que força deverá ser feita na corda 1 para levantar uma massa de 200kg?
a) 500 N
b) 800 N
c) 200 kgf
R

d) 500 kgf

18. Para um corpo que se encontra em equilíbrio segundo um referencial,


pode-se garan r que:
@

a) é nula sua velocidade.


b) é nula sua energia potencial.
c) são nulas sua aceleração e sua velocidade.
d) é nula sua aceleração mas não necessariamente sua velocidade.

FÍSICA I 225
CAPÍTULO 8 Está ca

19. Um corpo de peso P encontra-se em equilíbrio, devido à ação da força F,


como indica a figura a seguir:

o
va
Os pontos A, B e C são os pontos de contato entre os fios e a super cie. A força
que a super cie exerce sobre os fios nos pontos A, B e C são, respec vamente:
a) P/8, P/4, P/2

o
b) P/8, P/2, P/4
c) P/2, P/4, P/8
d) P, P/2, P/4
ltr
20. Três cordas A, B e C prendem-se a um bloco de massa m, a uma mola de
massa desprezível, ao assoalho e ao teto de uma sala, conforme a figura a seguir.
ae
af

Acerca das trações nas cordas, pode-se afirmar que:


a) TA é diferente de TB = TC
R

b) TA é diferente de TB que é diferente de TC


c) TA = TB que é diferente de TC
d) TA = TB = TC
@

226 FÍSICA I
CAPÍTULO 8 Está ca

21. O corpo M representado na figura pesa 80N e é man do em equilíbrio por


meio da corda AB e pela ação da força horizontal F de módulo 60N.

o
va
Considerando g = 10m/s2, a intensidade da tração na corda AB, suposta ideal,

o
em N, é:
a) 60
b) 80
c)
d)
100
140
ltr
22. A figura mostra uma barra homogênea com peso de módulo 200N e
comprimento de 1m, apoiada a 0,2m da extremidade A, onde se aplica uma
ae
força F que a equilibra.
af

O módulo da força F vale, em N:


a) 50
b) 100
R

c) 200
d) 300

23. Na pesagem de um caminhão, no posto fiscal de uma estrada, são u lizadas


@

três balanças. Sobre cada balança, são posicionadas todas as rodas de um


mesmo eixo. As balanças indicaram 30000N, 20000N e 10000N.

FÍSICA I 227
CAPÍTULO 8 Está ca

o
va
A par r desse procedimento, é possível concluir que o peso do caminhão é de:
a) 20000 N
b) 25000 N
c) 30000 N
d) 60000 N

o
24. Os sistemas 1, 2 e 3 estão em equilíbrio.

ltr
ae
Qual é aproximadamente a leitura dos dinamômetros em cada caso?
Dados: m = 5 kg
a) D1 = 100N, D2 = 100N, D3 = 50N
b) D1 = 100N, D2 = 50N, D3 = 50N
c) D1 = 100N, D2 = 100N, D3 = 25N
d) D1 = 50N, D2 = 100N, D3 = 35N
af

25. Uma barra homogênea de comprimento L, ar culada na extremidade O, é


sustentada na horizontal por uma força ver cal F, aplicada no ponto A, que dista
3L/4 do ponto O.
R

A razão entre a intensidade da força F e o peso da barra é:


a) 1/3
@

b) 2/3
c) 1
d) 3/4

228 FÍSICA I
CAPÍTULO 8 Está ca

26. A barra a seguir é homogênea da seção constante e está apoiada nos


pontos A e B.

o
va
Sabendo-se que a reação no apoio A é RA= 200kN, e que F1= 100kN e F2= 500kN,
qual é o peso da barra?
a) 300 kN
b) 200 kN

o
c) 100 kN
d) 50 kN
ltr
27. “Quando duas crianças de pesos diferentes brincam numa gangorra como
a da figura a seguir, para se obter o equilíbrio com a prancha na horizontal, a
criança leve deve ficar mais __________ do ponto de apoio do que a criança
pesada. Isto é necessário para que se tenha o mesmo __________ dos
respec vos pesos”.
ae
af

Considerando que a prancha seja homogênea e de secção transversal


constante, as expressões que preenchem correta e ordenadamente as lacunas
anteriores são:
R

a) perto e momento de força.


b) longe e momento de força.
c) perto e valor.
d) longe e valor.
@

FÍSICA I 229
CAPÍTULO 98 Está ca

28. Uma barra de ferro, uniforme e homogênea, de peso 150N está apoiada
nos cavaletes A e B, distanciados de 3,0m, conforme a figura a seguir.

o
va
As intensidades das forças de reação nos apoios A e B são, em newtons,
respec vamente,
a) 75 e 75.
b) 50 e 100.

o
c) 100 e 50.
d) 150 e 150.
ltr
29. Dois copinhos de massa desprezível são pendurados nas extremidades de
uma haste de alumínio, sendo o conjunto suspenso por um fio, conforme indica
a figura a seguir.
ae

O copinho da esquerda (A) contém 60 grãos de feijão, e a massa da haste de


alumínio equivale a 48 grãos de feijão (suponha grãos de massas idên cas).
Logo, o número de grãos de feijão que deve ser colocado no copinho da direita
af

(B) para que o sistema permaneça em equilíbrio, com a haste na posição


horizontal, é:
a) 61
b) 63
R

c) 65
d) 67

30. Na figura a seguir uma barra prismá ca, homogênea e de peso P está em
@

equilíbrio na posição horizontal, apoiada num cutelo O e tendo aplicadas as


forças F1 e F2 nas extremidades.

230 FÍSICA I
CAPÍTULO 8 Está ca

o
Assim, pode-se concluir que:
a) os momentos de F1 e F2 são iguais.

va
b) os módulos das forças F1 e F2 são iguais.
c) a distância de F1 e F2 ao ponto O são iguais.
d) a soma dos momentos de F1, F2 e P em relação a O é nula.

31. A figura representa uma barra homogênea OA, rígida e horizontal, de peso
P. A barra é man da em equilíbrio, sustentada numa extremidade, por um cabo
AB, preso a uma parede no ponto B.

o
ltr
No ponto O, a força exercida pela ar culação sobre a barra tem uma componente
ver cal que é:
ae
a) diferente de zero e dirigida para cima.
b) diferente de zero e dirigida para baixo.
c) diferente de zero e de sen do indefinido.
d) igual a zero.

32. Para abrir uma porta, você aplica sobre a maçaneta, colocada a uma
af

distância d da dobradiça, conforme a figura a seguir, uma força de módulo F


perpendicular à porta.
R
@

Para obter o mesmo efeito, o módulo da força que você deve aplicar em uma
maçaneta colocada a uma distância d/2 da dobradiça desta mesma porta, é:

FÍSICA I 231
CAPÍTULO 8 Está ca

a) F/2
b) F
c) 2F
d) 4F

o
33. Na figura acima, o ponto F é o centro de gravidade da vassoura. A vassoura
é serrada no ponto F e dividida em duas partes: I e II.

va
A relação entre os pesos P1 e PI2, das partes I e II respec vamente, é representada
por:

o
a) P1 = P2
b) P1 > P2
c) P1 = 2 P2 ltr
d) P1 < P2

34.
ae

Nessa charge, a “estranha sensação” do personagem indica o desconhecimento


do conceito de:
af

a) energia ciné ca
b) momento de força
c) velocidade angular
d) centro de gravidade
R

35. Para que um corpo esteja em equilíbrio mecânico, é necessário e suficiente


que:
a) apenas a soma de todas as forças aplicadas no corpo seja nula.
b) apenas a soma dos momentos aplicados no corpo seja nula.
@

c) a soma de todas as forças aplicadas no corpo seja diferente de zero e a


soma dos momentos aplicados no corpo seja nula.
d) a soma de todas as forças aplicadas no corpo e a soma dos momentos
aplicados no corpo sejam nulas.

232 FÍSICA I
CAPÍTULO 8 Está ca

36. Na figura a seguir suponha que o menino esteja empurrando a porta com
uma força F1= 5N, atuando a uma distância d1 = 2 metros das dobradiças (eixo
de rotação) e que o homem exerça uma força F2 = 80N a uma distância de 10cm
do eixo de rotação.

o
va
Nestas condições, pode-se afirmar que:
a) a porta estaria girando no sen do de ser fechada.
b) a porta estaria girando no sen do de ser aberta.
c) a porta não gira em nenhum sen do.

o
d) o valor do momento aplicado à porta pelo homem é maior que o valor
do momento aplicado pelo menino.
ltr
37. Um garoto deseja mover uma pedra de massa m=500 kg. Ele dispõe de uma
barra com 3m de comprimento, sendo que apoiou a mesma conforme a figura.
ae
Aproximadamente que força F terá que fazer para mexer a pedra se ele apoiar
a barra a 0,5m da pedra?
Obs.: Desprezar a altura do apoio.
a) F = 1000 N
af

b) F = 2500 N
c) F = 3000 N
d) F = 3500 N

38. A gangorra de um parque público, exemplo de “alavanca”, teve uma de suas


R

extremidades deteriorada por envelhecimento, ficando com braços desiguais:


um de 2,0 m e outro de 1,8 m. Se um menino de massa 40 kg quiser brincar
com outro nessa gangorra, de modo que fiquem nas extremidades, a massa do
segundo menino, em kg, deverá ser de:
@

a) 36
b) 38
c) 42
d) 48

FÍSICA I 233
CAPÍTULO 8 Está ca

39. Para carregar quatro baldes idên cos, Nivaldo pendura-os em uma barra,
como mostrado na figura adiante.
Essa barra é homogênea e possui suportes para os baldes, igualmente espaçados
entre si, representados, na figura pelos pontos escuros. Para manter uma barra

o
em equilíbrio, na horizontal, Nivaldo a apóia, pelo ponto médio, no ombro.
Nivaldo, então, removeu um dos baldes e rearranja os demais de forma a manter
a barra em equilíbrio, na horizontal, ainda apoiada pelo seu ponto médio.

va
Assinale a alterna va que apresenta um arranjo POSSÍVEL para manter os
baldes em equilíbrio nessa nova situação.

o
ltr
ae
40. Um atleta de massa 50kg está se exercitando, conforme mostra a figura.
af

Qual deve ser a força exercida pelo solo sobre suas mãos para que ele permaneça
parado na posição mostrada na figura?
(Use g = 10m/s2)
R

a) 500 N
b) 400 N
c) 300 N
@

d) 200 N

234 FÍSICA I
CAPÍTULO 8 Está ca

41. A figura abaixo representa uma grua (também chamada de guindaste e,


nos navios, pau de carga), que é um equipamento u lizado para a elevação e a
movimentação de cargas e materiais pesados. Seu funcionamento é semelhante
a uma máquina simples que cria vantagem mecânica para mover cargas além da

o
capacidade humana.

va
Considerando que o contrapeso da grua mostrada na figura acima tenha uma
massa de 15 toneladas, pode-se afirmar que a carga máxima, em kg, que poderá

o
ser erguida por ela nas posições 1, 2 e 3, respec vamente, é de:
a) 12 000; 8 000; 6 000
b) 12 000; 6 500: 5 000
c)
d)
12 000; 7 500; 6 000
10 000; 7 500; 6 000
ltr
42. Uma caixa muito pesada deve ser man da em repouso, suspensa por dois
fios ideais de mesmo comprimento a um suporte horizontal. As figuras a seguir
ae
sugerem quatro modos de suspender a caixa.
af
R

O modo no qual é maior a probabilidade de os fios se romperem por não


suportarem as tensões a que ficam subme dos é:
@

a) modo I
b) modo II
c) modo III
d) modo IV

FÍSICA I 235
CAPÍTULO 8 Está ca

43. Um helicóptero transporta, presa por uma corda ideal, uma caixa de
50 kg. Quando o helicóptero está descendo na ver cal uniformemente retardado
à razão de 0,60 m/s2, a tração na corda que sustenta a caixa vale:
Considere g = 10 m/s2.

o
a) 470N
b) 500N
c) 530N

va
d) 560N

44. Observe a gangorra abaixo, em cujas extremidades se apoiam duas pessoas,


cujos pesos são iden ficados pelos símbolos P1 e P2.

o
ltr
Se o peso da primeira pessoa (P1) vale 60kgf, o peso que a segunda pessoa deve
ter (P2) para que a gangorra fique em equilíbrio, na posição horizontal, vale:
a) 15 kgf
b) 30 kgf
ae
c) 60 kgf
d) 120 kgf

45. Um bloco de peso igual a 100N está em repouso suspenso por dois fios em
um mesmo plano, cada um fazendo um ângulo de 60o com a ver cal.
af
R

Sabendo que a aceleração da gravidade local é g = 10m/s2, concluímos que a


tensão em cada fio é:
a) 600 N
@

b) 160 N
c) 110 N
d) 100 N

236 FÍSICA I
CAPÍTULO 8 Está ca

46. Uma barra homogênea de peso igual a 50 N está em repouso na horizontal.


Ela está apoiada em seus extremos nos pontos A e B, que estão distanciados de
2 m. Uma esfera Q de peso 80 N é colocada sobre a barra, a uma distância de 40
cm do ponto A, conforme representado no desenho abaixo:

o
va
A intensidade da força de reação do apoio sobre a barra no ponto B é de:
a) 32 N
b) 41 N
c) 75 N

o
d) 82 N

47. Um carrinho de mão possui peso total de 1200 N conforme mostrado na


figura abaixo.
ltr
ae
A força resultante ver cal que o operário deve aplicar no carrinho para que o
mesmo permaneça em equilíbrio deve possuir módulo igual a:
a) 3600 N
b) 900 N
af

c) 400 N
d) 300 N

48. Observe a figura abaixo.


R

Suponha que um marinheiro levantou uma caixa de 500kg, u lizando uma


@

alavanca. Qual é a força que ele deve aplicar na extremidade da alavanca para
manter a caixa em equilíbrio?
Dado: g = 10 m/s2

FÍSICA I 237
CAPÍTULO 8 Está ca

a) 1200N
b) 1230N
c) 1250N
d) 1300N

o
49. Analise a figura a seguir.

va
De acordo com a figura acima, quais os pos de alavancas que estão

o
representados, respec vamente?
a) I-Interfixas, II-Inter-resistentes, III-Interpotentes
ltr
b) I-Inter-resistentes, II-Interfixas, III-Interpotentes
c) I-Interpotentes, II-Inter-resistentes, III-Interfixas
d) I-Inter-resistentes, II-Interpotentes, III-Interfixas

50. Uma barra horizontal rígida e de peso desprezível está apoiada em uma
ae
base no ponto O. Ao longo da barra estão distribuídos três cubos homogêneos
com pesos P1, P2 e P3 e centros de massa G1, G2 e G3 respec vamente. O desenho
abaixo representa a posição dos cubos sobre a barra com o sistema em equilíbrio
está co. O cubo com centro de massa em G2 possui peso igual a 4P1 e o cubo
com centro de massa em G3 possui peso igual a 2P1. A projeção ortogonal dos
pontos G1, G2, G3 e O sobre a reta r paralela à barra são, respec vamente, os
pontos C1, C2, C3 e O’. A distância entre os pontos C1 e O’ é de 40 cm e a distância
af

entre os pontos C2 e O’ é de 6 cm. Nesta situação, a distância entre os pontos O’


e C3 representados no desenho, é de:
R

a) 6,5 cm
b) 7,5 cm
@

c) 8,0 cm
d) 12,0 cm

238 FÍSICA I
CAPÍTULO 8 Está ca

51. Uma barra rígida e homogênea, de massa desprezível, está na posição


horizontal e apoiada sobre dois cones nos pontos A e B. A distância entre os
pontos A e B é de 2,0m. No ponto C, a uma distância d= 0,4 m do ponto A,
encontra-se apoiada, em repouso, uma esfera homogênea de peso 80N,

o
conforme o desenho abaixo.

va
Podemos afirmar que, para que todo o sistema acima esteja em equilíbrio
está co, a força de reação do cone sobre a barra, no ponto B, é de:
a) 2,5 x 10-3 N
b) 1,0 x 10-2 N

o
c) 1,6 x 10 N
d) 3,2 x 10 2 N
ltr
52. Um bloco de massa m = 24 kg é man do suspenso em equilíbrio pelas
cordas L e Q, inextensíveis e de massas desprezíveis, conforme figura abaixo. A
corda L forma um ângulo de 90° com a parede e a corda Q forma um ângulo de
37° com o teto. Considerando a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2, o valor
da força de tração que a corda L exerce na parede é de:
ae
(Dados: cos 37° = 0,8 e sen 37° = 0,6)
af

a) 144 N
b) 180 N
c) 192 N
d) 320 N
R

53. Uma chaminé de 30 m de altura pende, sem se quebrar, até uma inclinação
de 30° com a ver cal. Considere a aceleração da gravidade como 10 m/s2 e
o diâmetro da chaminé muito menor que sua altura. Suponha que nessa
@

configuração haja uma força ver cal de 1 N puxando rumo ao solo a ponta da
chaminé. Nesta situação, o torque exercido por essa força no topo da chaminé
vale, em N x m,

FÍSICA I 239
CAPÍTULO 8 Está ca

a) 150
b) 30√2
c) 300√2
d) 15

o
54. Uma luminária com peso de 76 N está suspensa por um aro e por dois fios
ideais. No esquema, as retas AB e BC representam os fios, cada um medindo 3

va
m, e D corresponde ao ponto médio entre A e C.

Sendo BD = 1,2 m e A, C e D pontos situados na mesma horizontal, a tração no

o
fio AB, em newtons, equivale a:
a) 47,5
b) 68,0
c) 95,0
d) 102,5
ltr
55. Um homem de massa igual a 80 kg está em repouso e em equilíbrio sobre
uma prancha rígida de 2,0 m de comprimento, cuja massa é muito menor que
ae
a do homem.
A prancha está posicionada horizontalmente sobre dois apoios, A e B, em suas
extremidades, e o homem está a 0,2 m da extremidade apoiada em A.
A intensidade da força, em newtons, que a prancha exerce sobre o apoio A
equivale a:
a) 200
b) 360
af

c) 400
d) 720
56. No sistema apresentado na figura abaixo, o bloco M está em equilíbrio
mecânico em relação a um referencial inercial. Os três cabos, A, B e C, estão
R

subme dos, cada um, a tensões respec vamente iguais a , e . Qual das
alterna vas abaixo representa corretamente a relação entre os módulos dessas
forças tensoras?
@

240 FÍSICA I
CAPÍTULO 8 Está ca

a) T A > TC
b) T A < TC
c) TA = TC
d) T B = TC

o
57. Um trabalhador deseja deslocar uma pedra com o auxílio de uma alavanca.
Ele tem a possibilidade de colocar o ponto de apoio, mediante o uso de cunhas,

va
nas posições 1 ou 2, como ilustrado nas figuras. Considere que o trabalhador
exercerá uma força na direção perpendicular à haste e que ele tem as alterna vas
de exercê-la nos pontos 1, 2, 3 ou 4.

o
Dentre as alterna vas, assinale aquela que permite ao trabalhador deslocar a
ltr
pedra com menos esforço.
a) Posição do apoio 1
Ponto de aplicação da força 4
b) Posição do apoio 1
Ponto de aplicação da força 2
ae
c) Posição do apoio 2
Ponto de aplicação da força 4
d) Posição do apoio 2
Ponto de aplicação da força 3
af

58. Deseja-se construir um móbile simples, com fios de sustentação, hastes e


pesinhos de chumbo. Os fios e as hastes têm peso desprezível. A configuração
está demonstrada na figura abaixo.
R
@

têm massa 10 g.
Para que a haste maior possa ficar horizontal, qual deve ser a distância horizontal
x, em cen metros?

FÍSICA I 241
CAPÍTULO 8 Está ca

a) 45
b) 15
c) 20
d) 10

o
59. A figura abaixo ilustra um homem de massa igual a 60kg. Ele está em pé
na posição 5 sobre uma prancha de massa desprezível que está apoiada em

va
um cavalete. Um balde de nta de 20kg deve ser colocado sobre a prancha,
de modo que o homem fique equilibrado, em repouso, na posição em que ele
se encontra. Assinale a alterna va que representa o ponto da prancha em que
deve ser colocado o balde, para que ocorra o planejado.

o
a)
b)
c)
1
2
3
ltr
d) 4
ae
60. Três forças idên cas atuam em três corpos planos rígidos I, II e III, cujas
formas e dimensões (em metros) são descritas na figura a seguir. Cada corpo
pode girar livremente, sem atrito, em torno de eixos perpendiculares ao
plano da figura. Os pontos de aplicação das forças e os eixos de rotação são
representados pelas letras P e R, respec vamente.
af
R

Sobre os momentos das forças em relação aos eixos de rotação de cada corpo,
é correto afirmar que:
a) no corpo I o módulo do momento é maior do que nos outros dois
@

b) no corpo II o módulo do momento é o menor de todos


c) no corpo III o módulo do momento é o maior de todos
d) os módulos dos momentos das forças são iguais nos três corpos

242 FÍSICA I
CAPÍTULO 8 Está ca

61. A figura a seguir mostra a vista superior de uma haste rígida e muito fina
sobre uma mesa horizontal. A haste pode girar livremente e sem qualquer atrito
em torno de um eixo ver cal que passa pelo ponto P. Na haste são aplicadas
quatro forças horizontais de mesmo módulo, conforme a figura. Agrupando as

o
forças segundo a ordem crescente do módulo do momento produzido por cada
uma em relação ao ponto P, tem-se a sequência correta dada por

o va
a) , , ,
b) , , , ltr
c) , , ,
d) , , ,

62. A plataforma de um andaime é construída com uma tábua quadrada


uniforme de 60 kg e 5 m de lado. Essa plataforma repousa sobre dois apoios
ae
em lados opostos. Um pintor de 70 kg está em pé no andaime a 2 m de um dos
apoios. Considere o módulo da aceleração da gravidade g = 10 m/s2. Assim, a
força exercida pelos apoios sobre a plataforma, em N, é:
a) 580 e 720
b) 600 e 700
c) 300 e 140
af

d) 3000 e 1400

63. Re rar a roda de um carro é uma tarefa facilitada por algumas caracterís cas
da ferramenta u lizada, habitualmente denominada chave de roda. As figuras
representam alguns modelos de chaves de roda:
R
@

Em condições usuais, qual desses modelos permite a re rada da roda com mais
facilidade?

FÍSICA I 243
CAPÍTULO 8 Está ca

a) 1, em função de o momento da força ser menor


b) 1, em função da ação de um binário de forças
c) 2, em função de o braço da força aplicada ser maior
d) 3, em função de o braço da força aplicada poder variar

o
64. A figura mostra uma balança de braços iguais, em equilíbrio, na Terra, onde
foi colocada uma massa m, e a indicação de uma balança de força na Lua, onde
a aceleração da gravidade é igual a 1,6 m/s2, sobre a qual foi colocada uma

va
massa M.

o
A razão das massas M/m é:
a) 4,0
b) 2,5
c)
d)
0,4
1 ,0
ltr
65. Em um experimento, um professor levou para a sala de aula um saco
de arroz, um pedaço de madeira triangular e uma barra de ferro cilíndrica e
ae
homogênea. Ele propôs que fizessem a medição da massa da barra u lizando
esses objetos. Para isso, os alunos fizeram marcações na barra, dividindo-a em
oito partes iguais, e em seguida apoiaram-na sobre a base triangular, com o
saco de arroz pendurado em uma de suas extremidades, até a ngir a situação
de equilíbrio.
af
R

Nessa situação, qual foi a massa da barra ob da pelos alunos?


a) 3.00 kg
b) 3,75 kg
c) 5.00 kg
@

d) 15.00 kg

244 FÍSICA I
CAPÍTULO 8 Está ca

66. É dado o sistema em equilíbrio, e:


sen 37° = cos 53°= 0,6
sen 53° = cos 37° = 0,8

o
va
Sabendo-se que a tração na corda 1 é 300 N, a tração na corda 2 é:
a) 500 kg
b) 400 N
c) 4000 N

o
d) 400 J

67. Uma par cula A está sujeita a três forças colineares representadas na
figura a seguir pelos vetores ,
ltr e . Sendo F1 = 10N e F2 = 7N e estando a
par cula em equilíbrio, a intensidade de deve ser, em N, igual a:
ae
a) 3
b) 7
c) 10
d) 13
af

68. Um bloco de massa m é man do em equilíbrio, suspenso por dois fios


iguais, num local onde a aceleração da gravidade é . Aumentando-se o ângulo
α , as intensidades das forças de tração nos fios:
R
@

a) aumentam
b) diminuem
c) não variam
d) primeiro aumentam, depois diminuem

FÍSICA I 245
CAPÍTULO 8 Está ca

69. Suponha que para fechar uma porta de 0,8 metros de largura, uma pessoa
aplica perpendicularmente a ela uma força de 3 N, como mostra a figura abaixo.
Determine o momento dessa força em relação ao eixo O.

o
va
a) M = - 3,75 N.m
b) M = - 2,4 N.m
c) M = - 0,27 N.m
d) M = 3,75 N.m

o
70. Na figura temos dois blocos cujas massas são, respec vamente, 4 kg e 6 kg.
A fim de manter a barra em equilíbrio, determine a que distância x o ponto de
ltr
apoio deve ser colocado. Suponha que inicialmente o ponto de apoio esteja a
40 cm da extremidade direita da barra.
ae
a) x = 60 cm
b) x = 20 cm
c) x = 50 cm
d) x = 30 cm
af
R

GABARITO
@

01) A 02) C
03) D 04) D
05) A 06) C

246 FÍSICA I
CAPÍTULO 8 Está ca

07) A 08) A
09) A 10) A
11) B 12) D

o
13) D 14) C
15) C 16) D
17) A 18) D

va
19) A 20) A
21) C 22) D
23) D 24) D
25) B 26) C
27) B 28) B

o
29) D 30) D
31) A 32)
ltr C
33) D 34) B
35) D 36) B
37) A 38) A
39) A 40) C
ae
41) D 42) A
43) C 44) B
45) D 46) B
47) D 48) C
49) D 50) C
af

51) C 52) D
53) D 54) C
55) D 56) B
57) A 58) C
R

59) B 60) D
61) A 62) A
63) B 64) B
65) D 66) A
@

67) B 68) B
69) B 70) A

FÍSICA I 247
9
Hidrostá ca

CAPÍTULO

o
Definição de hidrostá ca

va
É o estudo dos fluídos em equilíbrio.

Densidade (d)
É a razão entre a massa (m) do corpo e o volume (v) total ocupado por ele.
massa m
d  d

o
volume v

m – massa (kg)
v – volume (m3)
d – densidade (kg/m3)
ltr
OBSERVAÇÃO 1
ae
1 g/cm3 = 1000 kg/m3

OBSERVAÇÃO 2
1 kg = 1000 g
1 ton = 1000 kg
af

Massa específica (μ)


É a razão entre a massa (m) e o volume ocupado pelo corpo.
R

m

V

OBSERVAÇÃO
@

Todo homogêneo e maciço tem densidade igual a massa específica da


substância que o cons tui.

248 FÍSICA I
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

Peso específico (ƿ)


É a razão entre o peso (P) e o volume (v) do corpo.

o
Relação entre massa específica (μ) e peso específico (ƿ)
ƿ = μg
g – aceleração da gravidade (m/s2)

va
Pressão (Pr)
É a razão entre a força (F) aplicada e a área (A) de super cie de contato.

Força Newton
Pressão 

o
Newto/metro²  Área metro² 
 ou 
 Pascal 
ltr
OBSERVAÇÃO
Unidades de pressão:
1 atm = 105 N/m2 = 760 mmHg = 76 cmHg
ae
Teorema de Stevin
af

A pressão total na base do reservatório vai ser a soma da pressão atmosférica


(ar) com a pressão do líquido.
Ptotal = Plíquido + Patmosférica
R

OBSERVAÇÃO 1
A pressão do líquido é dada por:
@

Plíquido = dlíquido.g.h
dliquído – densidade do líquido (kg/m3)
h – altura (m)

FÍSICA I 249
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

OBSERVAÇÃO 2
Quanto maior a altura maior a pressão.

o
OBSERVAÇÃO 3
Gráfico da pressão total.

o va
OBSERVAÇÃO 4
ltr
Vasos comunicantes – consequência do teorema de Stevin. Pontos na
mesma horizontal vão possuir a mesma pressão.
ae

d1h1 = d2h2
af

Teorema de Pascal
“O acréscimo de pressão produzido sobre um líquido em equilíbrio
transfere-se integralmente a todos os pontos do líquido”.
ΔPA = ΔPB
R

Prensa hidráulica
@

250 FÍSICA I
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

OBSERVAÇÃO 1
F1 – força 1 (N)
F2 – força 2 (N)

o
A1 – Área 1 (m2)
A2 – Área 2 (m2)

va
OBSERVAÇÃO 2
A área vai ser a secção transversal.
A =  . r2

o
Teorema de Arquimedes
“Todo corpo mergulhado num fluido fica sujeito a uma força ver cal para

fluido deslocado pelo corpo”.


E = Pf = mf.g = df.vf.g
ltr
cima, exercida pelo fluido, sendo a intensidade dessa força igual ao peso do

df – densidade do fluido (kg/m3)


vf – volume do fluido (m3)
ae
g – aceleração da gravidade (m/s2)
E – Empuxo (N)

OBSERVAÇÃO 1
af

Um corpo totalmente imerso em um líquido segue as seguintes condições:


a. Se ele for para a super cie – E > Pc
b. Se ele permanece parado no ponto foi colocado – E = Pc
c.
R

Se ele afunda – E < Pc

OBSERVAÇÃO 2
@

Pc é o peso do corpo.

FÍSICA I 251
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

OBSERVAÇÃO 3
A densidade do corpo em relação à densidade do líquido é a fração do corpo
que fica imerso no líquido.

o
OBSERVAÇÃO 4
O corpo indo para o fundo do recipiente apresentará outra força chamada

va
Normal. Nesse caso:
N + E = Pc

o
ltr
ae
af
R
@

252 FÍSICA I
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

EXERCÍCIOS
1. A super cie de um líquido em repouso em um recipiente é sempre plana
e horizontal, pois todos os seus pontos suportam a mesma pressão. Com base

o
nessa afirmação, responda qual Lei descreve esse fenômeno sico.
a) Lei de Pascal
b) Lei de Stevin

va
c) Lei de Torriccelli
d) Lei de Arquimedes

2. Em um sistema de vasos comunicantes, são colocados dois líquidos


imiscíveis, água com densidade de 1,0 g/cm3 e óleo com densidade de 0,85 g/

o
cm3. Após os líquidos a ngirem o equilíbrio hidrostá co, observa-se, numa das
extremidades do vaso, um dos líquidos isolados, que fica a 20 cm acima do nível
de separação, conforme pode ser observado na figura. Determine o valor de x,
em cm, que corresponde à altura acima do nível de separação e iden fique o
líquido que a nge a altura x.
ltr
ae
a) 8,5; óleo
b) 8,5; água
c) 17,0; óleo
af

d) 17,0; água

3. O valor da pressão registrada na super cie de um lago é de 1 . 105 N/


m2, que corresponde a 1 atm. Um mergulhador se encontra, neste lago, a
uma profundidade na qual ele constata uma pressão de 3 atm. Sabendo que
R

a densidade da água do lago vale 1,0 g/cm3 e o módulo da aceleração da


gravidade no local vale 10,0 m/s2, a qual profundidade, em metros, em relação
à super cie, esse mergulhador se encontra?
a) 20
@

b) 40
c) 80
d) 160

FÍSICA I 253
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

4. Um operário produz placas de cimento para serem u lizadas como


calçamento de jardins. Para a produção destas placas u liza-se uma forma
metálica de dimensões 20 cm x 10 cm e altura desprezível. Uma prensa hidráulica
aplica sobre essa área uma pressão de 40 kPa visando compactar uma massa

o
cons tuída de cimento, areia e água. A empresa resolveu reduzir as dimensões
para 20 cm x 5 cm, mas mantendo a mesma força aplicada, logo o novo valor da
pressão u lizada na produção das placas é de______kPa.

va
a) 20
b) 40
c) 80
d) 160

5. O comando hidráulico de um avião possui em uma de suas extremidades

o
um pistão de 2 cm de diâmetro e na outra extremidade um pistão de 20 cm de
diâmetro. Se a força exercida por um piloto a ngiu 50 N, na extremidade de
menor área, qual foi a força, em newtons, transmi da na extremidade de maior
diâmetro?
a) 50
ltr
b) 500
c) 5000
ae
d) 50000

6. Um montanhista, após escalar uma montanha e a ngir certa al tude em


relação ao nível do mar, resolveu u lizar um recipiente e um fogareiro para
preparar seu chocolate quente. Percebeu que no topo da montanha sua bebida
parecia não tão quente quanto aquela que preparava na praia. Sabendo que
a temperatura de ebulição é diretamente proporcional à pressão externa ao
af

líquido e considerando a constatação da temperatura feita pelo montanhista,


pode-se afirmar que a pressão no topo da montanha em relação ao nível do
mar, é:
a) independente do local
R

b) igual
c) maior
d) menor

7. Um balão de borracha preto foi preenchido com ar e exposto ao sol. Após


@

certo tempo tende a se mover para cima se não es ver preso a algo. Uma
possível explicação sica para tal acontecimento seria:

254 FÍSICA I
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

a) O aquecimento do ar dentro do balão causa uma propulsão em seu


interior devido à convecção do ar
b) O aumento da temperatura dentro do balão diminui a densidade do ar,
fazendo com que o empuxo tenda a ficar maior do que o peso

o
c) A borracha do balão tem a sua composição alterada, tornando-o mais
leve
d) O aquecimento do ar diminui a massa do mesmo dentro do balão,

va
tornando-o mais leve

8. Uma esfera maciça de alumínio, de raio 10 cm e densidade 2,7 g/cm3 está


sobre uma balança submersa em água, cuja densidade vale 1 g/cm3. Qual o
valor, aproximado, da leitura na balança, em kg?
Adote g = 10 m/s2 e π=3.

o
a) 3,2
b) 4,0
c) 6,8
d) 10,8
ltr
9. Ao longo das estradas existem balanças de pesagem para caminhões.
Um caminhoneiro teve um valor anotado de pesagem igual a 40 toneladas,
correspondente a massa do caminhão juntamente com a carga. Após a
ae
pesagem, um policial rodoviário informou-o sobre o seu “excesso de peso”.
O caminhoneiro ques onou a informação do policial comparando a outro
caminhão com massa de 50 toneladas que não havia sido multado. O policial
explicou que seu caminhão nha apenas dois eixos e que o outro nha 3 eixos.
A explicação do policial está associada ao conceito sico de:
a) foça gravitacional
af

b) massa específica
c) pressão
d) tração

10. Uma prensa hidráulica possui ramos com áreas iguais a 15 cm2 e 60 cm2. Se
R

aplicarmos uma força de intensidade F1=8N sobre o êmbolo de menor área, a


força transmi da ao êmbolo de maior área será:
a) F1/4
b) F1/2
@

c) 2F1
d) 4F1

FÍSICA I 255
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

11. Um paralelepípedo de dimensões 5 x 10 x 20 cm e massa igual a 2 kg será


colocado sobre uma mesa, num local onde g = 10 m/s2. A pressão exercida pelo
paralelepípedo sobre a mesa, quando apoiado sobre sua base de menor área
(p1), em função da pressão exercida quando apoiado sobre a base de maior área

o
(p2), será:
a) 2p2
b) 4p2

va
c) P2/2
d) P2/4

12. No interior de um pneu de bicicleta a pressão é de aproximadamente


2,5.105 N/m2. Para encher o pneu até tal pressão é u lizada uma bomba cujo
êmbolo possui um diâmetro de 6 cm. Qual o valor da força mínima, em N, que

o
deve ser aplicada sobre a manivela da bomba para encher o pneu da bicicleta?
(Considere π=3) ltr
ae
a) 475
b) 575
c) 675
af

d) 775

13. Qual dos recipientes, contendo o mesmo líquido, apresenta maior pressão
no ponto P?
R

a) A
@

b) B
c) C
d) D

256 FÍSICA I
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

14. Um garoto, brincando com seus carrinhos, montou engenhosamente um


elevador hidráulico u lizando duas seringas de êmbolos com diâmetros de
1,0 cm e 2,0 cm. Ligou as duas por uma mangueira cheia de água, colocando
um carrinho sobre o êmbolo de maior diâmetro. Apertou, então, o êmbolo de

o
menor diâmetro para que o carrinho fosse levantado até determinada altura. A
força que o garoto aplicou, em relação ao peso do carrinho, foi:
a) duas vezes maior

va
b) duas vezes menor
c) quatro vezes maior
d) quatro vezes menor

15. Um aluno da EEAR ao realizar o teste sico se posicionou ao solo com as


mãos e os pés apoiados para executar as flexões de braço. Considerando o seu

o
peso igual a 800N e a área apoiada no solo das mãos de 300 cm2 e dos pés de
20 cm2 , determine a pressão em Pascal (Pa) que o aluno exerceu sobre o solo,
quando na posição para a flexão, antes de executar o exercício sico.
ltr
a) 12500
b) 25000
c) 30000
d) 50000
ae
16. As represas são normalmente construídas com a base da barragem (B)
maior que a parte superior (S) da mesma, como ilustrado na figura abaixo.
af

Tal geometria na construção da barragem se deve


R

a) ao fato da pressão da água ser maior, quanto maior for a profundidade


b) à geometria que apresenta um melhor desempenho no escoamento
da água.
c) ao fato dos peixes na parte mais profunda serem maiores, causando
@

colisões mais intensas.


d) à menor massa que deve ficar na parte superior da estrutura para não
esmagar a base.

FÍSICA I 257
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

17. Devido à recente escassez de água, um morador da cidade de São Paulo


resolveu duplicar a capacidade de armazenamento de água da sua residência,
que antes era de 1000 litros, acrescentando mais uma caixa d’água igual à
anterior.

o
O encanador responsável pela obra sugeriu que ao invés de duplicar o sistema
(entrada de água, bóia, saída de excesso e saída para a casa), para a nova caixa,
seria mais fácil interligar as caixas por meio de um cano na parte baixa das duas

va
caixas, conforme a figura abaixo.
Assim foi feito e o morador ficou surpreso ao ver que, depois da interligação,
o nível de água da nova caixa passou a ter sempre a mesma altura do nível
de água da caixa an ga. Ou seja, o sistema funcionou corretamente, como o
encanador previu

o
ltr
ae
O princípio sico que explica esse fenômeno chama-se:
a) Princípio de Pascal
b) Teorema de Arquimedes
c) Experiência de Torriccelli
d) Principio de vasos comunicantes
af

18. Assinale a alterna va que contém as palavras que, colocadas


respec vamente nas lacunas do texto a seguir, o tornam correto, conforme o
Teorema de Arquimedes.
Os balões dirigíveis ainda são u lizados para filmagens, observações
meteorológicas e outros fins.
R

Esses balões alteram _______ final, preenchendo recipientes internos com


gases de menor ______ que o ar e com isso, conseguem obter _______ que
possibilita a ascensão ver cal.
@

a) seu volume; temperatura; maior pressão


b) sua densidade; volume; menor pressão
c) sua densidade; densidade; empuxo
d) seu peso; peso; volume maior

258 FÍSICA I
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

19. Os controladores de voo normalmente comunicam o valor da pressão


atmosférica no local do aeroporto para os pilotos dos aviões que estão
decolando ou pousando, essa informação é u lizada pelo piloto para ajustar
uma referência dos instrumentos do avião. Normalmente a unidade u lizada,

o
nesse caso, é o milibar (mbar), que é igual a 10-3 Bar.
Sabendo que a pressão da atmosfera padrão (1,0 atm) é igual a 760 milímetros
de mercúrio (mmHg), e que 1 Bar = 105 Pa, assinale a alterna va que representa
o valor aproximado da atmosfera padrão ao nível do mar em mbar.

va
Obs. U lize:
O valor da aceleração da gravidade local como sendo g = 9,81 m/s2.
A densidade do mercúrio d = 13.600 kg/m3.
a) 760
b) 981
c) 1014

o
d) 1140

20. Em um líquido em repouso dentro de um recipiente fechado, as pressões


ltr
nos pontos A e B são, respec vamente, iguais a 2 · 105 Pa e 5 · 105Pa. Se de
alguma forma aumentarmos a pressão no ponto B para 8 · 105 Pa e man vermos
os pontos A e B nas mesmas posições, a pressão no ponto A será de ____ . 105 Pa.
a) 2
ae
b) 3
c) 5
d) 7

21. Um sistema hidráulico é representado a seguir com algumas medidas


indicando a profundidade. Nele há um líquido de densidade igual a 103kg/m³
em repouso. O sistema hidráulico está em um local onde o módulo da aceleração
af

da gravidade é igual a 10 m/s². A super cie do líquido está exposta a uma


pressão atmosférica igual a 105 Pa. Se um manômetro (medidor de pressão) for
colocado no ponto A, a pressão medida, em 105 Pa, nesse ponto é igual a
R
@

FÍSICA I 259
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

a) 0,2
b) 1,2
c) 12,0
d) 20,0

o
22. Um recipiente contém dois líquidos, 1 e 2, imiscíveis e em repouso em um
local onde o módulo da aceleração da gravidade é constante. Os pontos A, B e C

va
estão, respec vamente localizados na super cie do líquido 1, na interface entre
os líquidos 1 e 2 e no fundo do recipiente. A pressão atmosférica local é igual a
P0, o recipiente está aberto na parte superior e o líquido 1 está sobre o líquido 2.
Um objeto desloca-se ver calmente do ponto A até o ponto C.
Dentre as alterna vas a seguir, assinale aquela em que o gráfico da pressão (P)
em função da profundidade (h) melhor representa a pressão sobre o objeto.

o
a) ltr
b)
ae

c)
af
R

d)
@

23. Em sua célebre experiência Torricelli demonstrou que a pressão atmosférica,


ao nível do mar, equivale a pressão exercida por uma coluna de mercúrio de
760 mm de altura. Um aluno de Física, em uma localidade ao nível do mar, fez
uma experiência similar a de Torricelli, porém, ao invés de u lizar o mercúrio

260 FÍSICA I
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

(dHg = 13,6 g/m3) u lizou um líquido de densidade absoluta d. Nestas condições,


a altura da coluna do líquido a ngiu 206 cm, qual a densidade d, aproximada,
em g/m3, deste líquido?
a) 5,0

o
b) 7,0
c) 10,0
d) 13,6

va
24. Em um cilindro, graduado em cm, estão colocados três líquidos imiscíveis,
com densidades iguais a 1,4. 103Kg/m3 , 1,0. 103Kg/m3 e 0,8. 103Kg/m3. As
alturas dos líquidos em relação a base do cilindro estão anotadas na figura. Qual
a pressão, em Pa, exercida, exclusivamente, pelos líquidos no fundo do cilindro?
Obs.: adote g = 10 m/s2

o
ltr
a) 198
b) 1200
ae
c) 1546
d) 1980

25. Um tubo em U, com as extremidades abertas contém dois líquidos


imiscíveis, conforme mostrado na figura. Sabendo que a densidade de um dos
líquidos é quatro vezes maior que a do outro, qual a altura h, em cm, da coluna
af

do líquido B?
R

a) 0,25
b) 2
@

c) 4
d) 8

FÍSICA I 261
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

26. Na distribuição de água potável em uma cidade, u liza-se um grande


reservatório situado em um local elevado, e deste reservatório saem os canos
que estão ligados às caixas d’água das residências em níveis abaixo deste. Esta
forma de distribuição é explicada pelo princípio de __________ ou dos vasos

o
comunicantes.
a) Pascal
b) Stevin

va
c) Clapeyron
d) Arquimedes

27. Da conhecida experiência de Torricelli originou-se o Barômetro de mercúrio,


que por sua vez foi usado para determinar a atmosfera padrão, ao nível do mar,
ou seja, 1 atm = 760 mmHg.

o
Sabendo que a densidade do mercúrio é 13,6 g/cm3 e que em um outro
barômetro foi u lizado um óleo com densidade de 0,76 g/cm3 , a altura indicada
por esse novo barômetro, ao nível do mar, será de ____ metros.
a)
b)
7,6
10,3
ltr
c) 13,6
d) 15,2
ae
28. Um corpo com 10 kg de massa é apoiado sobre uma super cie horizontal
e em uma área quadrada de 10 cm de lado. Nessas condições, considerando a
aceleração da gravidade no local, = 10m/s2, a pressão exercida pelo corpo
nessa área, será de ____ Pa.
a) 101
af

b) 102
c) 103
d) 104
R

29. Um garoto, na tenta va de entender o funcionamento dos submarinos,


resolve realizar uma experiência. Para isso, ele u lizou um aquário com água,
um recipiente cilíndrico de vidro com uma tampa rosqueada que o fecha
herme camente e uma quan dade de areia.
@

Inicialmente o garoto fechou bem o recipiente “vazio” e o colocou no fundo do


aquário. Como o recipiente estava “vazio”, ele percebeu que o mesmo subiu
acelerado, até flutuar na super cie da água.
Logo após, foi colocando aos poucos, areia no recipiente, fechando-o e repe ndo

262 FÍSICA I
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

a experiência, até conseguir que o recipiente ficasse completamente submerso,


e em equilíbrio.
Com base nos dados a seguir, calcule a quan dade de areia, em gramas, que foi
necessária para a ngir essa condição de equilíbrio.

o
Considere:
- diâmetro do recipiente: 8 cm

va
- altura total do recipiente (com a tampa): 10 cm
- massa total do recipiente (com a tampa): 180 g
- densidade da água: 1 g/cm3
- π=3
a) 180
b) 300

o
c) 480
d) 500 ltr
30. Um cubo maciço e homogêneo com 4 cm de lado está apoiado sobre uma
super cie plana e horizontal.
Qual o valor da pressão, em N/m2, exercida pela face do cubo apoiada sobre o
plano?
ae
Admita que:
1. A densidade do cubo seja 8.103 kg/m3 e
2. a aceleração da gravidade no local seja de 10 m/s2.
a) 3,2
b) 32
c) 320
af

d) 3200

31. A prensa hidráulica é uma das aplicações do Princípio de Pascal. Um corpo,


de massa 800kg, é colocado sobre o êmbolo de área maior (S2) de uma prensa
hidráulica. Qual deve ser o valor da razão entre S2/S1 para que, ao se aplicar
R

uma força de 20N no embolo menor de área S1, o corpo descrito acima fique
em equilíbrio?
Dado: aceleração da gravidade no local igual a 10m/s2.
@

a) 40
b) 400
c) 1600
d) 16000

FÍSICA I 263
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

32. Um grupo de mergulhadores está trabalhando numa região costeira a uma


profundidade de 40 m, em relação a super cie da água. Qualquer equipamento
que deva ser u lizado por estes mergulhadores, nessa profundidade, estará
sujeito à uma pressão de ............. N/m2 .

o
Dados:
I. densidade da água na região: = 1,2 g/cm3 ;
II. pressão atmosférica = 105 N/m2 ; e

va
III. aceleração da gravidade no local = 10 m/s2.
a) 3,8.105
b) 4,8.105
c) 5,8.105
d) 6,8.105

o
33. Duas esferas idên cas, A e B, de 200 cm3 e 140 g, cada uma, são colocadas
na mesma linha horizontal dentro de dois recipientes idên cos, I e II. A esfera
A é colocada no recipiente I, cujo conteúdo é água, com densidade igual a

a 0,6 g/cm3.
ltr
1 g/cm3 e a esfera B no recipiente II, cujo conteúdo é óleo, de densidade igual

Dado: aceleração da gravidade = 10 m/s2.


Pode-se afirmar corretamente que:
ae
af

a) as esferas irão flutuar


b) a esfera A deverá flutuar e a esfera B afundar
c) a esfera B deverá flutuar e a esfera A afundar
d) a esfera B permanecerá na posição que se encontra e a esfera A flutuará.
R

34. Um dos principais mo vos pelos quais caminhões de grande porte


apresentam um maior número de pneus deve-se à necessidade de se diminuir
a) o peso total de toda a estrutura do caminhão
@

b) a pressão que os pneus exercem no solo


c) o limite da velocidade entre os eixos
d) o arrasto aerodinâmico

264 FÍSICA I
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

35. Um corpo, de 10 kg de massa, tem 1m3 de seu volume imerso em um


recipiente contendo água, pois está preso por meio de uma mola ao fundo do
recipiente, conforme a figura. Supondo que o corpo está em equilíbrio, a força
que a mola exerce sobre o corpo é de ____ N.

o
Dados:
densidade da água 103 kg/m3
aceleração da gravidade (g) = 10 m/s2

o va
a) 9900
b) 990
c) 99
d) 9
ltr
36. Quatro blocos exatamente iguais precisam ser empilhados sobre uma
super cie horizontal. Das alterna vas a seguir, assinale aquela que apresenta
uma configuração de empilhamento na qual o peso dos blocos exercerá menor
ae
pressão sobre a super cie horizontal.

a)
af

b)
R

c)

d)
@

FÍSICA I 265
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

37. Um recipiente cúbico, de 10 cm de aresta e massa desprezível, está


completamente cheio de água e apoiado sobre uma mesa plana e horizontal.
Calcule a pressão, em pascal, exercida por esse recipiente sobre a super cie da
mesa.

o
Dados:
Densidade da água = 1 g/cm3
Aceleração da gravidade no local = 10 m/s2

va
a) 10
b) 102
c) 103
d) 104

o
38. Uma esfera de aço maciça, completamente mergulhada na água, está
dependurada por um dinamômetro, conforme indica a figura. O volume da
esfera é igual a 10 cm3 e o dinamômetro indica um valor igual a 25 N. Admi ndo
que a densidade da água e o módulo do vetor aceleração da gravidade valham,
ltr
respec vamente, 1g/cm3 e 10 m/s2 e, desprezando o empuxo do ar, o peso da
esfera, em N, vale:
ae

a) 24,90
af

b) 25,00
c) 25,1
d) 125,1

39. Um cubo, com aresta de 3 cm, tem massa igual a 81 g. Portanto, o material
R

do qual esse cubo é cons tuído tem densidade, em kg / m3 , igual a:


a) 3
b) 60
c) 3000
@

d) 6000

266 FÍSICA I
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

40. Os ramos de uma prensa hidráulica tem áreas iguais a S1 e S2, conforme
pode ser visto na figura. Sendo S1 = 1/8 S2, qual deve ser a intensidade da força
F1 aplicada ao êmbolo de área S1 para resultar no êmbolo de área S2 uma força
F2 de intensidade igual a 800 N?

o
va
a) 8N
b) 80 N
c) 100 N
d) 1000 N

o
41. Uma esfera se encontra totalmente imersa no interior de um tanque
com água, conforme a figura. Admi ndo como o vetor força peso e
ltr
representando o vetor empuxo, u lizando os conceitos sicos de empuxo e
vetor, assinale a única alterna va que apresenta uma afirmação incorreta.
ae

a) Se o módulo do vetor força peso for maior que o módulo do empuxo,


a esfera irá afundar.
b) Se o módulo do vetor força peso for igual o módulo do vetor empuxo,
af

a esfera permanecerá em equilíbrio na posição que se encontra.


c) O vetor empuxo e o vetor força peso sempre terão sen dos opostos,
mesmo se a esfera es ver em equilíbrio.
d) Para que a esfera possa emergir, o módulo do vetor empuxo deve ser
menor que o módulo do vetor força peso.
R

42. Num recipiente cilíndrico, cuja área da base é igual a 3 cm2, coloca-
se 408 gramas de mercúrio. Sabendo-se que a densidade do mercúrio vale
13,6 g/cm3 e que a aceleração da gravidade vale 10 m/s2, determine, em
@

pascal (Pa), a pressão no fundo do recipiente, desconsiderando a pressão


atmosférica local.
Dado: Considere o mercúrio um líquido ideal e em repouso.

FÍSICA I 267
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

a) 13600
b) 22300
c) 33400
d) 62000

o
43. Um mergulhador submerso no oceano, constata, mediante consulta a um
manômetro, preso em seu pulso, que está subme do a uma pressão absoluta
de 276 cmHg. Sendo assim, a profundidade, em relação à super cie do oceano

va
na qual o mergulhador se encontra submerso vale ____ metros.
Observações:
1. Considere a água do oceano um fluido ideal e em repouso;
2. Admita a pressão atmosférica na super cie do oceano igual a 76 cmHg;
3. Adote a densidade do mercúrio igual a 13,6 g/cm3 ;

o
4. Considere a densidade da água do oceano igual a 1 g/cm3 ; e
5. Admita a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2 .
a) 13,6 ltr
b) 22,4
c) 27,2
d) 36,5

44. Em hidrostá ca, pressão é uma grandeza sica;


ae
a) escalar, diretamente proporcional à área
b) vetorial, diretamente proporcional à área
c) escalar, inversamente proporcional à área
d) vetorial, inversamente proporcional à área

45. As pistas de aeroportos são construídas de maneira que sua direção


coincida com a dos ventos picos da região onde se encontram, de forma que,
af

na descida, as aeronaves estejam no sen do contrário desses ventos. Pode-


se dizer, corretamente que o sen do de descida da aeronave é feito de uma
região de
a) alta para baixa pressão devido a convecção do ar
R

b) baixa para alta pressão devido a convecção do ar


c) alta para baixa pressão devido a condução do ar
d) baixa para alta pressão devido a condução do ar
@

46. Um bloco de massa m, em formato de paralelepípedo, está apoiado sobre


uma super cie exercendo sobre esta uma pressão P. Se esse bloco for apoiado
sobre outra face com o dobro da área anterior, a nova pressão exercida por ele
será igual a:

268 FÍSICA I
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

a) P/4
b) P/2
c) 2P
d) 4P

o
47. Num local sob ação da pressão atmosférica, um estudante equilibra
os líquidos A e B, em alturas diferentes, sugando a parte do ar dentro dos

va
canudinhos de refrigerantes, como está indicado na figura a seguir. Sabendo-se
que a densidade do líquido B é 0,8 vezes a densidade do líquido A, podemos
afirmar, corretamente, que

o
a) hB = 0,80 hA
ltr
b) hB = 0,75 hA
c) hB = 1,25 hA
ae
d) hB = 2,55 hA

48. Desejando medir a pressão de um gás con do em um bujão, um técnico


u lizou um barômetro de mercúrio de tubo fechado, como indica a figura a
seguir. Considerando a pressão atmosférica local igual a 76 cmHg, a pressão do
gás, em cmHg, vale:
af
R

a) 20
b) 30
c) 40
@

d) 96

FÍSICA I 269
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

49. Um tubo em “U” contendo um líquido, de densidade igual a 20×103 kg/m3,


tem uma extremidade conectada a um recipiente que contém um gás e a outra
em contato com o ar atmosférico a pressão de 105 Pa. Após uma transformação
termodinâmica nesse gás, o nível do líquido em contato com o mesmo fica

o
5 cm abaixo do nível da extremidade em contato com o ar atmosférico, conforme
figura. A pressão final no gás, em 105 Pa, é de
Considere: aceleração da gravidade no local igual a 10m/s2 .

o va
a) 0,4
b) 0,6
c) 1,1
d) 1,5
ltr
50. Desejando conhecer a al tude de sua cidade, em relação ao nível do mar,
um estudante de Física acoplou na extremidade de uma câmara de gás de um
pneu, cuja pressão é conhecida e vale 152 cmHg, um barômetro de mercúrio
ae
de tubo aberto. Com a experiência o aluno percebeu um desnível da coluna
de mercúrio do barômetro de exatamente 1 metro. Admi ndo a densidade do
ar, suposta constante, igual a 0,001 g/cm3 e a densidade do mercúrio igual a
13,6 g/cm3, a al tude, em metros, da cidade onde o estudante mora em relação
ao nível do mar vale:
af

a) 864
b) 1325
c) 2500
d) 3264
R

51. Na experiência de Torricelli, para determinar a pressão atmosférica,


a coluna barométrica tem altura maior quando o líquido é a água, e menor
quando o líquido for o mercúrio, por que
a) o mercúrio é mais denso que a água
@

b) a água é transparente e o mercúrio não


c) o mercúrio se congela a uma temperatura menor que a da água
d) a água é um solvente universal e o mercúrio só pode ser u lizado em
ocasiões específicas

270 FÍSICA I
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

52. Um prego é colocado entre dois dedos que produzem a mesma força, de
modo que a ponta do prego é pressionada por um dedo e a cabeça do prego
pelo outro. O dedo que pressiona o lado da ponta sente dor em função de:
a) a pressão ser inversamente proporcional à área para uma mesma força

o
b) a força ser diretamente proporcional à aceleração e inversamente
proporcional à pressão
c) a pressão ser diretamente proporcional à força para uma mesma área

va
d) a sua área de contato ser menor e, em consequência, a pressão também

53. Uma pedra pesa 5,0 N e quando mergulhada em água aparenta ter peso de
3,6 N, devido ao empuxo que recebe. O empuxo sobre a pedra vale:
a) 8,6 N

o
b) 5,0 N
c) 3,6 N
d) 1,4 N ltr
54. Um bloco de 2m3 de volume está totalmente imerso em um líquido de
densidade igual a 4g/cm3. Se a aceleração da gravidade local é 10 m/s2, o
empuxo sofrido pelo bloco tem intensidade:
ae
a) 100 kN
b) 80 kN
c) 60 kN
d) 40 kN

55. Dentro da água, as pessoas sentem-se mais leves em virtude da força


exercida pela água sobre o corpo imerso. Essa força, descrita pelo Princípio de
af

Arquimedes, é denominada de empuxo. É CORRETO afirmar que:


a) a direção do empuxo pode ser horizontal
b) o empuxo é igual ao peso do corpo
c) o empuxo é proporcional ao volume de água deslocado pelo corpo
R

d) o empuxo é sempre menor que o peso do corpo

56. Um balão está em repouso a uma al tude em que a densidade do ar


atmosférico é d = 1,00 kg/m3. O peso total do balão é 1,00 x 104 newtons.
@

O valor da aceleração da gravidade no local é g = 10 m/s2. Indique o volume


ocupado pelo balão.

FÍSICA I 271
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

a) 200 m3
b) 400 m3
c) 600 m3
d) 1000 m3

o
57. Sabe-se que a densidade do gelo é 0,92g/cm3, a do óleo é 0,8g/cm3 e a da
água é de 1,0g/cm3. A par r destes dados podemos afirmar que:

va
a) o gelo flutua no óleo e na água
b) o gelo afunda no óleo e flutua na água
c) o gelo flutua no óleo e afunda na água
d) o óleo flutua sobre a água e o gelo flutua sobre o óleo

o
58. Duas esferas de volumes iguais e densidades d1 e d2 são colocadas num
recipiente contendo um líquido de densidade d. A esfera 1 flutua e a esfera 2
afunda, como mostra a figura a seguir.
ltr
ae
Qual das relações entre as densidades é verdadeira?
a) d2 > d1 > d
b) d 1 > d2 > d
c) d2 > d > d 1
d) d > d 2 > d1
af

59. Puxar uma âncora de navio é rela vamente fácil enquanto ela está dentro
da água, mas isso se torna mais di cil quando ela sai da água.
Em relação a esse fato, a afirma va CORRETA é:
R

a) A força necessária para içar a âncora dentro da água é igual à diferença


entre seu peso e o empuxo que atua sobre ela
b) o empuxo da água sobre a âncora anula o seu peso
c) o empuxo da água sobre a âncora é maior do que seu peso
@

d) o material da âncora torna-se menos denso ao ser colocado dentro da


água

272 FÍSICA I
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

60. Um tronco de árvore de 0,8m3 de volume flutua na água com metade do


seu volume submerso. Qual é o empuxo de água sobre o tronco?
Dados: g = 10m/s2
densidade da água = 1000 kg/m3

o
a) 80 N
b) 400 N
c) 800 N

va
d) 4.000 N

61. Um corpo flutua em água (massa específica = 1g/cm3) com 3/4 de seu
volume imerso. A densidade desse corpo é, em g/cm3:
a) 1,30
b) 0,75

o
c) 0,60
d) 0,50 ltr
62. Um bloco, com 140 kg de massa e 0,02 m3 de volume, está imerso em água
e suspenso por um conjunto de cordas e polias, de massa desprezível, como
indica a figura a seguir.
Dados: massa específica da água = 1000kg/m3
ae
g = 10 m/s2
af

A intensidade da força F que mantém o sistema em equilíbrio é igual a:


R

a) 600 N
b) 400 N
c) 300 N
d) 1200 N
@

FÍSICA I 273
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

63. No macaco hidráulico representado na figura a seguir, sabe-se que as áreas


das secções transversais dos vasos ver cais são A1 = 20cm2 e A2 = 0,04m2.

o
va
Qual é o peso máximo que o macaco pode levantar, quando fazemos uma força
de 50N em A1?
a) 100 N
b) 1000 N

o
c) 200 kgf
d) 1000 kgf
ltr
64. Considere o arranjo da figura a seguir, onde um líquido está confinado
na região delimitada pelos êmbolos A e B, de áreas a=80cm2 e b=20cm2,
respec vamente.
ae
af

O sistema está em equilíbrio. Despreze os pesos dos êmbolos e os atritos. Se


mA = 4,0kg, qual o valor de mB?
a) 4 kg
b) 16 kg
c) 1 kg
R

d) 8 kg

65. A prensa hidráulica é baseada:


a) no princípio de Pascal
@

b) no princípio de Arquimedes
c) na lei de Stevin
d) na lei de Coulomb

274 FÍSICA I
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

66. A figura mostra três tubos cilíndricos interligados entre si e contendo um


líquido em equilíbrio fluido está co. Cada tubo possui um êmbolo, sendo a área
da secção reta do tubo 1 a metade da área da secção reta do tubo 2 e da do
tubo 3; os êmbolos se encontram todos no mesmo nível (conforme a figura a

o
seguir). O líquido faz uma força de 200N no êmbolo 1.

va
As forças que os êmbolos 2 e 3, respec vamente, fazem no líquido valem:

o
a) 200 N e 200 N
b) 400 N e 400 N ltr
c) 100 N e 100 N
d) 800 N e 800 N

67. Os ramos de uma prensa hidráulica têm diâmetros de 20 cm e 6 cm,


respec vamente. Aplicando uma força de 90 N sobre o êmbolo menor, o líquido
ae
exercerá, sobre o êmbolo maior, uma força de:
a) 300 N
b) 1000 N
c) 600 N
d) 1200 N

68. O recipiente representado pela figura contém um líquido homogêneo,


af

incompreensível e em equilíbrio, com densidade de 0,75g/cm3.


R
@

A diferença de pressão hidrostá ca entre um ponto no fundo do recipiente (M)


e outro na super cie (N) vale 3,0.103N/m2. Adotando g = 10m/s2, a profundidade
do líquido (h), em cm, vale:

FÍSICA I 275
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

a) 10
b) 20
c) 30
d) 40

o
69. O sistema a seguir encontra-se em equilíbrio.

o va
Sabendo-se que a densidade do mercúrio é ρ = 13.600kg/m3 e a densidade da
água é ρ = 1000kg/m3, qual é a altura h da coluna de água?
ltr
Dado: pressão atmosférica local é Patm=760mmHg
a) h = 0,5 m
b) h = 10,3 m
c) h = 6,8 m
d) h = 17,14 m
ae
70. Um tanque cheio de álcool (densidade 0,80g/cm3) encontra-se no nível
do mar (pressão atmosférica 1,0×105N/m2), em local no qual a aceleração da
gravidade é 10m/s2. A profundidade na qual a pressão total no interior deste
tanque é de 1,4 atmosferas é, em metros:
a) 8,0
af

b) 5,0
c) 4,0
d) 2,0

71. Um mergulhador passa de um ponto a 10m de profundidade no mar para


R

outro, a 25m de profundidade. Considerando a densidade da água salgada


1,02g/cm3 e a aceleração local da gravidade 9,8m/s2, o mergulhador experimenta
variação de pressão, em N/m2,
a) 2,5.105
@

b) 1,5.105
c) 7,5.104
d) 2,5.104

276 FÍSICA I
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

72. Um sistema hidráulico tem três êmbolos móveis, L, M e N com áreas A, 2A


e 3A, como mostra a figura.

o
va
Quan dade diferentes de blocos são colocadas sobre cada êmbolo. Todos os
blocos têm o mesmo peso. Para que, em equilíbrio, os êmbolos con nuem na
mesma altura, o número de blocos colocados sobre os êmbolos L, M e N podem
ser, respec vamente,
a) 1, 2 e 3

o
b) 1, 4 e 9
c) 3, 2 e 1
d) 9, 4 e 1 ltr
73. Leia com atenção e analise as afirma vas.
I. Pontos a igual profundidade, em um mesmo líquido em equilíbrio, suportam
pressões iguais
II. A pressão que um líquido exerce no fundo de um recipiente depende do
ae
volume do líquido nele con do.
III. Um corpo imerso em um líquido sofrerá um empuxo tanto maior quanto
maior for profundidade em que es ver.
IV. Um navio flutua porque o peso da água deslocada é igual ao seu peso.
Assinale a alterna va CORRETA:
a) todas as afirma va estão corretas
af

b) somente está correta a afirma va I


c) somente estão corretas as afirma vas I, II e III
d) somente estão corretas as afirma vas I e IV

74. O sistema de vasos comunicantes da figura contém água em repouso e


R

simula uma situação que costuma ocorrer em cavernas: o tubo A representa a


abertura para o meio ambiente exterior e os tubos B e C representam ambientes
fechados, onde o ar está aprisionado.
@

FÍSICA I 277
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

Sendo pA a pressão atmosférica ambiente, pB e pC as pressões do ar confinado


nos ambientes B e C, pode-se afirmar que é válida a relação:
a) p A = pB > pC
b) p A > pB = pC

o
c) pA > pB > pC
d) p B > pA > pC

va
75. Um mergulhador está nadando horizontalmente a uma profundidade de
15m numa região onde a pressão atmosférica ao nível do mar é 1,0×105N/m2
e, devido à salinidade excessiva, a água do mar tem densidade 1.100kg/m3. A
pressão externa que atua sobre o mergulhador é:
a) 2,50 × 105 N/m2

o
b) 2,55 × 105 N/m2
c) 2,60 × 105 N/m2
d) 2,65 × 105 N/m2
ltr
76. A pressão hidrostá ca no fundo de uma piscina é tanto maior quanto:
a) menor for a densidade da água da piscina
b) menor for a área da piscina
ae
c) maior for a profundidade da piscina
d) maior for o volume de água da piscina

77. Esses quatro frascos de formatos diferentes estão totalmente cheios de um


mesmo líquido.
af
R

A pressão hidrostá ca no fundo dos frascos será:


a) maior no frasco 1
b) maior no frasco 2
c) maior no frasco 3
@

d) igual em todos os frascos

278 FÍSICA I
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

78. A pressão exercida por um líquido no fundo de um recipiente imóvel na


super cie da Terra é, necessariamente, função linear:
a) da área do fundo do recipiente
b) da área lateral do recipiente, banhado pelo líquido

o
c) da área da super cie do líquido
d) da profundidade do líquido

va
79. Os chamados “Buracos Negros”, de elevada densidade, seriam regiões do
Universo capazes de absorver matéria, que passaria a ter a densidade desses
Buracos. Se a Terra, com massa da ordem de 1027g, fosse absorvida por um
“Buraco Negro” de densidade 1024g/cm3 , ocuparia um volume comparável ao:
a) de um nêutron

o
b) de uma gota d’água
c) de uma bola de futebol
d) da Lua
ltr
80. Desde a remota An guidade, o homem, sabendo de suas limitações,
procurou disposi vos para mul plicar a força humana. A invenção da RODA foi,
sem sombra de dúvida, um largo passo para isso. Hoje, uma jovem dirigindo
ae
seu CLASSE A, com um leve toque no freio consegue pará-lo, mesmo que ele
venha a 100 km/h. É o FREIO HIDRÁULICO. Tal disposi vo está fundamentado
no PRINCÍPIO de:
a) Newton
b) Stevin
c) Pascal
af

d) Arquimedes

81. Um jolo maciço possui 20 cm de comprimento, 15 cen metros de altura


e 10 cen metros de largura. Se este jolo possui massa igual a 3,6kg, sua
R

densidade vale:
a) 0,2 g/cm3
b) 0,4 g/cm3
c) 0,8 g/cm3
@

d) 1,2 g/cm3

FÍSICA I 279
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

82. Observe o desenho abaixo, que mostra um cubo de 10cm de lado,


parcialmente submerso em água.

o
va
Assumindo que a densidade da água vale 1g/cm3, o peso desse cubo vale:
a) 200 g
b) 400 g
c) 800 g
d) 1200 g

o
83. Um cinegrafista, desejando filmar a fauna marí ma de uma certa localidade,
mergulhou até uma profundidade de 30 metros e lá permaneceu por cerca de
15 minutos. Qual foi a máxima pressão suportada pelo cinegrafista?
Dados: g = 10m/s2
dágua = 1.103kg/m3
ltr
Patmosférica = 1.105N/m2
a) 1.105N/m2
ae
b) 2.105N/m2
c) 3.105N/m2
d) 4.105N/m2

84. Uma esfera homogênea de peso igual a 20N flutua, em repouso, na água
con da em um recipiente, com metade de seu volume submerso e sem tocar
af

em nenhuma das paredes do recipiente. Nesse caso é correto afirmar que:


a) o empuxo sobre a esfera é 10N e a densidade da esfera é metade da
densidade da água
b) o empuxo sobre a esfera é 20N e a densidade da esfera é metade da
R

densidade da água
c) o empuxo sobre a esfera é 10N e a densidade da esfera é o dobro da
densidade da água
d) o empuxo sobre a esfera é 20N e a densidade da esfera é o dobro da
densidade da água
@

280 FÍSICA I
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

85. A densidade do chumbo é 11,3 g/cm3. Transformando para o Sistema


Internacional de Unidades a densidade do chumbo é:
a) 11300 kg/m3
b) 1130 kg/m3

o
c) 113 kg/m3
d) 11,3 kg/m3

va
86. Observe a figura abaixo.

o
O esquema acima representa um disposi vo que u liza o Princípio de Pascal
ltr
como base para o seu funcionamento.
O êmbolo “A” tem 30cm2 de área e o êmbolo “B”, um valor que corresponde ao
quíntuplo da área do êmbolo “A”. Considerando que a gravidade local seja igual
a 10 m/s2, é correto afirmar que a força “F” vale:
a) 240 N
ae
b) 120N
c) 60 N
d) 30 N

87. Os astronautas precisam usar roupas apropriadas que exercem pressão


sobre o seu corpo, pois no espaço há vácuo e, sem elas, não sobreviveriam.
af

Para que a roupa exerça a pressão de uma atmosfera, ou seja, a pressão de


10 Pa sobre o corpo do astronauta, a intensidade da força aplicada por ela em
cada 1 cm2 da pele do astronauta, é de:
a) 105 N
b) 104 N
R

c) 10-2 N
d) 10-3 N

88. Um elevador hidráulico de um posto de gasolina é acionado por um pequeno


@

êmbolo de área igual a 4 · 10-4 m2. O automóvel a ser elevado tem peso de
2 · 104 N e está sobre o êmbolo maior de área 0,16 m2. A intensidade mínima
da força que deve ser aplicada ao êmbolo menor para conseguir elevar o
automóvel é de:

FÍSICA I 281
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

a) 20 N
b) 40 N
c) 50 N
d) 80 N

o
89. Estudando o comportamento dos líquidos percebe-se que o acréscimo de
pressão num ponto qualquer de um líquido ideal e em equilíbrio é transmi do

va
integralmente a todos os pontos desse líquido. Essa percepção, ocorrida a
alguns anos atrás, permi u o desenvolvimento da prensa hidráulica e de vários
outros sistemas hidráulicos.
A figura a seguir representa uma prensa hidráulica com um líquido confinado na
região delimitada pelos êmbolos A e B, de áreas 160cm2 e 20cm2, respec vamente.

o
ltr
Considerando g = 10m/s2, é correto afirmar que o enunciado acima descreve de
ae
forma sinté ca o Princípio de:
a) Pascal e a massa mA vale 16 kg
b) Pascal e a massa mA vale 32 kg
c) Arquimedes e a força no êmbolo A vale 16 N
d) Arquimedes e a força no êmbolo A vale 160 N
af

90. A densidade de uma substância é 0,8 g/cm3. A massa de 2 litros dessa


substância, em quilogramas, é igual a:
a) 1,0 kg
b) 1,2 kg
R

c) 1,4 kg
d) 1,6 kg

91. Um adolescente decidiu reproduzir uma experiência sobre densidade dos


@

líquidos. A disposição final de equilíbrio de três líquidos, A, B e C, é mostrada


na figura a seguir.

282 FÍSICA I
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

o
va
As densidades dos líquidos A, B e C são, respec vamente, dA, dB e dC. A relação
correta entre estas densidades é:
a) d A = dB = dC
b) d A < dB < dC
c) dA > dB > dC

o
d) d A > dC > dB

92. A imagem abaixo mostra um iceberg flutuando no oceano.


ltr
ae

O iceberg está sob ação exclusiva das forças peso P e empuxo E , cujos módulos
são, respec vamente, P e E. A relação correta entre os módulos dessas forças é:
af

a) P>E
b) P=E
c) P<E
d) P+E=0
R

93. Sabe-se que um mergulhador em uma manobra de exercício está flutuando


sobre a água. Ao inspirar o ar e mantê-lo em seus pulmões, o mesmo eleva-se
em relação ao nível da água. Esse fato pode ser explicado:
a) pelo aumento do peso da água deslocada
@

b) pelo aumento do empuxo da água


c) pela diminuição da densidade do mergulhador
d) pela diminuição da densidade da água

FÍSICA I 283
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

94. Pode-se observar, no desenho abaixo, um sistema de três vasos


comunicantes cilíndricos F, G e H dis ntos, abertos e em repouso sobre um
plano horizontal na super cie da Terra. Coloca-se um líquido homogêneo no
interior dos vasos de modo que não haja transbordamento por nenhum deles.

o
Sendo hF , hG e hH o nível das alturas do líquido em equilíbrio em relação à base
nos respec vos vasos F, G e H, então, a relação entre as alturas em cada vaso
que representa este sistema em equilíbrio está co é:

va
a) h F = hG = hH

o
b) h G > hH > hF
c) hF = hG > hH
d) h F < hG = hH
ltr
95. Um cubo maciço e homogêneo, com 40 cm de aresta, está em equilíbrio
está co flutuando em uma piscina, com parte de seu volume submerso,
conforme desenho abaixo. Sabendo-se que a densidade da água é igual a
1 g/cm3 e a distância entre o fundo do cubo (face totalmente submersa) e a
ae
super cie da água é de 32 cm, então a densidade do cubo é:

a) 0,20 g/cm3
af

b) 0,40 g/cm3
c) 0,60 g/cm3
d) 0,80 g/cm3
96. Durante uma feira de ciências um aluno u lizou um recipiente contendo
R

água, uma mola presa ao fundo e um corpo M preso à mola, conforme mostrado
na figura.
@

284 FÍSICA I
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

Assim que pode explicar o seu experimento, o aluno propôs duas situações nas
quais media o comprimento da mola e, a seguir, perguntava aos espectadores
o porquê de, na situação II, a mola ter aumentado de tamanho. Dentre as
respostas ouvidas pelo aluno, a que foi considerada correta é:

o
a) o peso real do corpo M diminui devido à ação da água
b) a força exercida pela mola aumentou por causa da água
c) a força da água mudou a massa do corpo

va
d) o empuxo, produzido pela água, ajudou a empurrar o corpo
97. Numa aula de Física, o professor afirmou que a densidade do ar ao nível
do mar era de 1,2kg/m3. A seguir, ele propôs, como a vidade, que os alunos
calculassem a massa de ar con da na sala de aula. Se a sala apresenta um
volume de 240m3 de are qual deve ser a massa desse fluido con da no local?

o
a) 112kg
b) 176kg
c) 226kg
d) 288kg
ltr
98. “Todo corpo mergulhado num líquido (ou em outro fluido, como arou
outro líquido) recebe um empuxo que tem intensidade (módulo)igual ao peso
do volume de líquido deslocado por ele ao mergulhar”.
ae
(CRUZ, Daniel. Tudo é Ciência: 9° ano. 2. ed. São Paulo: Á ca, 2007, p. 111.)
Observe a figura abaixo.
af

Trata-se de uma manobra de imersão de um submarino. Considere E1, E2


R

e E3 as intensidades dos empuxos sobre o submarino nas posições 1, 2 e 3,


respec vamente. Marque a opção que descreve a relação correta entre as
intensidades desses empuxos.
a) E1 = E2 = E3
@

b) E 1 > E2 > E3
c) E1 < E2 < E3
d) E 1 < E2 = E3

FÍSICA I 285
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

99. A pressão (P) no interior de um líquido homogêneo, incompressível e


em equilíbrio, varia com a profundidade (X) de acordo com o gráfico abaixo.
Considerando a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2, podemos afirmar que
a densidade do líquido é de:

o
va
a) 1,1·105 kg/m3

o
b) 6,0·104 kg/m3
c) 3,0·104 kg/ m3
d) 2,4·103 kg/m3
ltr
100. Um bloco maciço flutua, em equilíbrio, dentro de um recipiente com
água. Observa-se que 2/5 do volume total do bloco estão dentro do líquido.
Desprezando a pressão atmosférica e considerando a densidade da água igual a
1,0 · 103 kg/m3, pode-se afirmar que a densidade do bloco vale:
ae
a) 1,2 · 102 kg/m3
b) 1,6 · 102 kg/m3
c) 2,4 · 102 kg/m3
d) 4,0 · 102 kg/m3
af
R
@

286 FÍSICA I
CAPÍTULO 9 Hidrostá ca

GABARITO

01) B 02) D

o
03) B 04) C
05) C 06) D
07) B 08) C

va
09) C 10) D
11) B 12) C
13) B 14) D
15) B 16) A
17) D 18) C

o
19) C 20) C
21) B 22) B
23) A 24) B
25)
27)
D
C
ltr
26)
28)
B
D
29) B 30) D
ae
31) B 32) C
33) B 34) B
35) A 36) B
37) C 38) C
39) C 40) C
41) D 42) A
af

43) C 44) C
45) B 46) B
47) C 48) A
49) C 50) D
R

51) A 52) A
53) D 54) B
55) C 56) D
@

57) B 58) C
59) A 60) D
61) B 62) C

FÍSICA I 287
EXERCÍCIOS

o
63) B 64) C
65) A 66) B
67) B 68) D

va
69) C 70) B
71) B 72) A
73) D 74) D
75) D 76) C

o
77) D 78) D
79) C 80) C
81) D 82) D
83)
85)
D
A
ltr
84)
86)
B
A
87) D 88) C
89) B 90) D
ae
91) C 92) B
93) C 94) A
95) D 96) D
97) D 98) D
99) D 100) D
af
R
@

288 FÍSICA I
EXERCÍCIOS

1. Uma par cula tem sua posição variando segundo a seguinte função
horária: S = 8 - 6t (SI). O módulo da velocidade média, em m/s, entre os instantes
t1= 1s e t2 = 5s, vale:

o
a) 1,2
b) 5,5
c) 6,0

va
d) 7,5

2. A velocidade é:
a) uma grandeza vetorial
b) uma grandeza tanto escalar quanto vetorial

o
c) uma grandeza escalar
d) não é grandeza
ltr
3. Um corpo em queda livre percorre, a par r do repouso, uma certa distância
h1 nos dois primeiros segundos de queda. A distância h2 percorrida do início do
terceiro ao final do sexto segundo, será quantas vezes maior que h1?
a) 4
b) 6
ae
c) 8
d) 16

4. Os ponteiros de um relógio realizam movimento circular que pode ser


considerado uniforme. Qual será, em rad/s, a velocidade angular do ponteiro
dos segundos?
af

a) Π/2
b) 2Π
c) Π/20
d) Π/30
R

5. Consideramos um jolo apoiado sobre sua face maior. Colocando-o apoiado


sobre sua face menor, cuja é um terço da maior, a pressão
a) Triplica
@

b) Reduz-se a um terço
c) Nonuplica
d) Não vira

FÍSICA I 289
EXERCÍCIOS

6. Uma gilete corta profundamente porque:


a) a área de contato é grande e, portanto, a pressão é grande
b) a área de contato é pequena e, portanto, a pressão é grande
c) a área de contato é pequena e, portanto, a pressão é pequena

o
d) a área de contato é a mesma, mas a pressão é grande devido

va
7. Uma nave extraterrestre está orbitando o planeta terra em uma al tude
na qual a aceleração da gravidade é 4,2 m/s². Tal al tude, em 10³ km, vale,
aproximadamente,
Dados:
G = const.univ.de gravitação = 7.10-11
M = massa da terra = 6.1024 kg

o
R = raio da Terra = 6400km.
a) 3,6
b) 4,5
c)
d)
6,5
10
ltr
8. Alguns cães balançam suas caudas com movimento circular a uma
frequência aproximada de 1Hz. Nesse caso, pode-se afirmar que a velocidade
ae
linear de um ponto, em m/s, na extremidade da cauda, é da ordem de:
a) 3¹
b) 5³
c) 35
d) 0
af

9. Que aceleração existe no movimento circular uniforme?


a) centrípeta
b) tangencial
c) deslizante
R

d) curvilínea

10. Deixa-se cair de uma mesma altura e ao mesmo tempo três objetos de
formas e volumes iguais, sendo um de ferro, um de chumbo e outro de isopor.
@

Admi ndo que a densidade do isopor é menor que a do ferro e que esta é
menor que a do chumbo, podemos afirmar que:
Dado: existe atmosfera no local da queda dos corpos.

290 FÍSICA I
EXERCÍCIOS

a) o objeto de ferro chegará primeiro ao solo.


b) o objeto de isopor chegará primeiro ao solo.
c) o objeto de chumbo chegará primeiro ao solo.
d) todos os objetos, independente do material que os cons tui, chegarão

o
juntos ao solo.

11. Um móvel passa pela posição que corresponde ao espaço 8 m, no instante

va
t = 0, e percorre uma distância de 10 m a cada intervalo de 2 s.
A função horária desse movimento é:
a) S = 4 + 10t
b) S = 8 + 5t
c) S = 8 + 10t
d) S = 4 + 5t

o
12. Uma cena, filmada originalmente a uma velocidade de 40 quadros por
segundo, é projetada em câmara lenta a uma velocidade reduzida de 24
ltr
quadros por segundo. A projeção dura 1,0 min. A duração real da cena filmada,
em segundos, é de:
a) 16
b) 36
c) 100
ae
d) 24

13. Dois automóveis de comprimento 3,6 m e 4,5 m percorrem uma mesma


estrada re línea com velocidades constantes de 90 km/h e 104,4 km/h,
respec vamente. Se eles se movem em sen dos contrários, a contar do
momento em que se encontram, o tempo de cruzamento, em segundos, é:
af

a) 0,10
b) 0,20
c) 0,25
d) 0,15
R

14. Em um grande prêmio de Fórmula 1 , uma Ferrari possui uma velocidade


média de 210km/h. Supondo que decorram 30 minutos de prova e que o
comprimento da pista seja de 5 km, quantas voltas já terão sido realizadas pela
Ferrari?
@

a) 10
b) 21
c) 42
d) 51

FÍSICA I 291
EXERCÍCIOS

15. Numa linha férrea, dois trens trafegam no mesmo sen do, com velocidades
escalares constantes, durante um intervalo de tempo de 30 min. No início do
intervalo de tempo a distância que os separa é 8,0 km e, 10 min mais tarde, essa
distância aumenta para 13,0 km. Sendo a velocidade do trem mais veloz igual a

o
60 km/h, a velocidade do trem mais lento, em km/h, é igual a:
a) 55
b) 30

va
c) 23
d) 6

16. Analisando o gráfico da posição pelo tempo de uma par cula em


movimento re líneo uniforme, podemos afirmar que o significado sico do
coeficiente linear deste é:

o
a) a velocidade média do móvel
b) a velocidade inicial do móvel
ltr
c) a velocidade instantânea do móvel
d) a posição inicial do móvel, em relação ao referencial adotado

17. O princípio da Conservação da Energia Mecânica desconsidera a existência


de:
ae
a) força
b) massa
c) atrito
d) gravidade

18. Em 1751, um meteorito de massa 40 kg caiu na Terra, abrindo uma cratera


af

com 4 metros de profundidade. Inves gações sobre a força de resistência


oferecida pelo solo nas vizinhanças da colisão, mostraram que o seu valor foi
de 5 x 104 N. A velocidade, em m/s, com que o meteorito chegou à super cie
da Terra vale:
R

a) 25
b) 50
c) 100
d) 75
@

19. A grandeza dada pela relação entre a intensidade da força resultante e a


área em que ela é aplicada denomina-se:

292 FÍSICA I
EXERCÍCIOS

a) impulso
b) pulso
c) pressão
d) depressão

o
20. O barão de Munchausen é considerado o maior men roso da literatura
internacional. Em uma das suas aventuras, o simpá co barão conta que, ao se

va
ver afundando no pântano, conseguiu escapar puxando seus próprios cabelos
para cima. A solução proposta pelo barão NÃO está de acordo com a:
a) 3ª lei de Newton
b) lei de Arquimedes
c) 2ª lei de Newton

o
d) 1ª lei de Newton

21. A diferença de pressão entre dois pontos de uma mesma massa líquida
ltr
sob a ação da gravidade é igual ao produto da massa específica do líquido
pela:
a) distância entre dois pontos, somente
b) diferença de altura entre dois pontos, somente
ae
c) gravidade loca e pela diferença de alturas entre os pontos considerados
d) gravidade local e pela distância de ponto até a super cie

22. Das unidades abaixo, aquela que se refere à energia ciné ca é:


a) erg/s
af

b) wa
c) kg.m/s
d) kg.m2/s2
R

23. Normalmente os reservatórios de água são colocados nos pontos mais


elevados de um edi cio, para que a água a nja os pontos mais baixos. Este fato
se dá graças ao princípio:
a) dos vasos comunicantes
@

b) da conservação da massa
c) das transmissões das pressões
d) do escoamento turbulento sob pressão

FÍSICA I 293
EXERCÍCIOS

24. Colocando-se água num vaso composto de três ramos abertos,


intercomunicantes e de formas e diâmetros diferentes, pode-se afirmar que a
super cie livre da água ficará, para:
a) os três ramos, no mesmo nível

o
b) os três ramos, em níveis diferentes
c) o ramo de menor diâmetro, mais alta
d) o ramo de menor diâmetro, mais baixa

va
25. Nos vasos comunicantes, para que tenhamos líquidos em alturas diferentes,
temos que ter:
a) vasos de diâmetros diferentes
c) vasos com inclinações diferentes
b) vasos com formas diferentes

o
d) líquidos imiscíveis de densidades diferentes

26. Um estudante resolveu repe r a experiência do barômetro de Torricelli


ltr
e obteve como resultado 70 cm de coluna de mercúrio. Provavelmente o
estudante:
a) u lizou-se de um tubo de diâmetro menor
b) reside em um local mais alto que o nível do mar
ae
c) reside em um local mais baixo que o nível do mar
d) u lizou-se de um mercúrio de densidade diferente

27. O fato de um cen metro cúbito de mercúrio pesar 13,6 vezes mais que
um cen metro cúbito de água permite concluir que a pressão atmosférica, ao
nível do mar, é capaz de sustentar uma coluna de água cuja a altura, em m, é
af

de, aproximadamente:
a) 0,7
b) 1,0
c) 2,0
d) 10,0
R

28. A unidade de pressão adotada pelo sistema internacional de unidades (SI)


é o (a):
a) libra
@

b) Kgf/cm
c) atm
d) pascal

294 FÍSICA I
EXERCÍCIOS

29. Se repe ssemos a experiência de Torricelli com um líquido de densidade


igual à metade da densidade do mercúrio, certamente a coluna de líquido seria
a) pra camente igual a zero
b) igual a 760 mm

o
c) menor que 760 mm
d) maior que 760 mm

va
30. A pressão atmosférica considerada normal é de aproximadamente:
a) 1 milibar
b) 1 Pascal
c) 76 mm de coluna de mercúrio
d) 10 m de coluna de água

o
31. Um balão cheio de hidrogênio eleva-se na atmosfera. Admi ndo que,
a par r de um certo instante, o seu movimento seja re líneo e uniforme,
conclui-se que:
a)
ltr
seu peso é maior que o empuxo do ar
b) empuxo é menor que a resistência do ar
c) peso é igual à soma do empuxo com a resistência do ar
ae
d) empuxo é igual à soma do peso com a resistência do ar

32. O princípio de Arquimedes não jus fica um dos fenômenos a seguir:


a) um balão subindo
b) a existência de um submarino
c) uma pessoa boiando numa piscina
af

d) equilíbrio de um líquido em vasos comunicantes, onde as super cies


estão no mesmo nível

33. ”O acréscimo de pressão exercido em um ponto de um líquido ideal


em equilíbrio se transmite integralmente a todos os pontos desse líquido.”
R

Este enunciado refere-se a um princípio, muito u lizado em prensas hidráulicas,


denominado princípio de:
a) Pascal
@

b) Ampère
c) Arquimedes
d) Ação e Reação

FÍSICA I 295
EXERCÍCIOS

34. A respeito da prensa hidráulica, é falso afirmar que é uma:


a) máquina que pode mul plicar forças
b) aplicação do principio de Pascal
c) máquina que mul plica trabalho

o
d) máquina que transmite pressão

va
35. Em uma vitrola, a agulha aplica sobre o disco uma força de intensidade
10-2 N , aproximadamente. Tendo a ponta da agulha área igual a 10-10 m2,
determine a pressão exercida, em bárias, pela agulha no disco:
a) 107
b) 108
c) 109

o
d) 1010
ltr
36. A potência de um coração, em wa s, que bate setenta vezes por minuto e
bombeia 72 cm3 de sangue em cada ba da, contra uma pressão de 12 cmHg,
vale aproximadamente:
Dados: densidade do mercúrio = 13,6 g/cm3
aceleração da gravidade = 9,81 m/s2
ae
a) 12,3
b) 6,05
c) 8,40
d) 1,34
af

37. Um cubo de 10 cm de aresta e densidade absoluta 8,0 g/cm3 está apoiado


por uma face sobre um plano inclinado de 60° em relação à horizontal.
Admi ndo que o cubo esteja em repouso, a pressão que este exerce sobre o
plano é de _________ bárias.
Dados: cos 60° = 0,5
R

g = 10 m/s2 (aceleração da gravidade local)


a) 40
b) 400
@

c) 4.000
d) 40.000

296 FÍSICA I
EXERCÍCIOS

38. Considere um manômetro, de tubo aberto, em que um dos ramos está


conectado a um recipiente fechado que contém um determinado gás. Sabendo-
se que, ao invés de mercúrio, o manômetro contém um líquido cuja densidade
é igual a 103 kg/m3 e que sua leitura indica que uma coluna de 0,2m desse

o
líquido equilibra a pressão do gás em um local onde a pressão atmosférica vale
1 x 105 Pa e a aceleração da gravidade local vale g=10m/s2, a pressão do gás é
de ________ Pa.

va
a) 0,2 x 105
b) 1,2 x 105
c) 0,02 x 105
d) 1,02 x 105

39. Uma pequena sonda submarina é lançada ao mar, descendo ver calmente.

o
A uma profundidade de 200 m o sensor da sonda registrará uma pressão total
(ou pressão absoluta) de:
Dados:
ltr
- densidade da água do mar no local = 1,05 g/cm3;
- aceleração da gravidade no local = 10,0 m/s2;
- pressão atmosférica no local = 1 atm.
a) 20 atm.
b) 210 atm.
ae
c) 2100 N/m2
d) 22.105 N/m2

40. Sobre uma mesa são colocados dois copos A e B, ambos de formato
cilíndrico e mesma massa, em que o raio da base de A é 2 vezes maior que o
de B. Colocando-se a mesma quan dade de água em ambos os copos, pode-
af

se dizer que, em relação à mesa, a pressão exercida pelo copo A é _____ da


pressão exercida pelo copo B.
a) o dobro
b) a metade
c) um quarto
R

d) o quádruplo

41. Um ponto material realiza um movimento periódico com intervalos de


tempo regulares de 0,1 segundo. A frequência, em Hz, desse movimento é de:
@

a) 100
b) 10-1
c) 101
d) 102

FÍSICA I 297
EXERCÍCIOS

42. Ao filósofo grego Arquimedes é atribuída a descoberta do conceito de


empuxo; assim, todo corpo parcial ou totalmente imerso num líquido está
subme do à ação de duas forças: o peso P e o empuxo E. Portanto, é correto
afirmar, no caso de um corpo imerso totalmente em um líquido, e que ali

o
permaneça em repouso, que as forças que atuam sobre ele podem ser,
corretamente, expressas da seguinte maneira:
a) P<E

va
b) P>E
c) P-E=0
d) P+E=0

43. Podemos afirmar corretamente que, no vácuo,


a) a velocidade de um corpo em queda livre é proporcional à sua massa

o
b) a aceleração de um corpo em queda livre é proporcional à sua massa
c) a velocidade de corpos em queda livre é sempre constante
d) corpos em queda livre caem sempre com a mesma aceleração
ltr
44. Um corpo está sujeito à ação de várias forças que agem simultaneamente
nele. Baseado nas leis de Newton, é correto afirmar que:
a) possivelmente o corpo está em repouso
ae
b) necessariamente o corpo está em repouso
c) necessariamente a resultante das forças que agem no corpo é nula
d) necessariamente a aceleração do corpo é diretamente proporciona à
sua massa

45. A soma de dois vetores de módulos 15 N e 9 N tem, certamente, o módulo


do vetor resultante compreendido entre:
af

a) 6 N e 15 N
b) 6 N e 24 N
c) 9 N e 15 N
d) 9 N e 24 N
R

46. Dos casos citados abaixo, indicar aquele onde o corpo em movimento não
apresenta variação de energia potencial gravitacional.
a) Um paraquedista durante o salto
@

b) Um atleta, correndo numa pista horizontal


c) Uma bola de basquete ao ser arremessada para o cesto
d) Um automóvel, descendo uma ladeira com o motor desligado

298 FÍSICA I
EXERCÍCIOS

47. A Lei de Hooke é aplicável:


a) dentro do limite elás co do material da mola considerada
b) para qualquer po de força que atua na mola considerada
c) somente para carregamentos acima de 10 vezes o valor da gravidade

o
d) para valores que sempre são menores que a terça parte da constante
elás ca da mola

va
48. Para que a energia mecânica de um corpo se conserve, as forças que
realizam trabalho não nulo sobre ele devem ser:
a) iguais
b) conserva vas
c) constantes
d) dissipa vas

o
49. A energia ciné ca é uma grandeza sica que varia com a velocidade e é
considerada:
ltr
a) absoluta, pois independe do referencial adotado
b) vetorial, pois depende da velocidade, que é um vetor
c) rela va, pois às vezes pode ser considerada um vetor e outras vezes um
escalar
ae
d) escalar, pois sua definição fica perfeitamente caracterizada apenas pelo
módulo

50. Segundo Johannes Kepler, as órbitas descritas pelos planetas em torno do


Sol são__________ sendo que este ocupa um dos_____________ desta figura
geométrica.
af

a) circulares – focos
b) elíp cas – focos
c) elíp cas – vér ces
d) circulares – vér ces
R

51. Dois elevadores A e B de mesmo peso conseguem transportar uma mesma


carga, do solo até o décimo andar de um prédio. O elevador A gasta 30 s e
o elevador B gasta 40 s, ambos com velocidades constantes. A razão entre as
potências mecânicas desenvolvidas por A e B, nessa ordem, é:
@

a) 2/3
b) 4/3
c) 3/4
d) 3/2

FÍSICA I 299
EXERCÍCIOS

52. O esquema abaixo representa uma polia que gira em torno de um eixo. A
velocidade do ponto A é 50 cm/s e a do ponto B é 10 cm/s. A distância AB vale
20 cm. A velocidade angular da polia vale:

o
va
a) 4 rad/s
b) 2 rad/s
c) 5 rad/s
d) 20 rad/s

o
53. A figura abaixo mostra um sistema cons tuído de duas barras A e B,
rigidamente ligadas e em equilíbrio, suspensas pelo ponto P. A barra B, na
ltr
horizontal, forma um ângulo de 150° com a barra A. Desprezando o peso das
barras e sabendo que o comprimento da barra A é o dobro do comprimento da
barra B, a relação entre os pesos dos corpos 2 e 1, suspensos nas extremidades
das barras, vale
ae
af

a) 1/3
b) √3/3
c) √3
R

d) 3

54. Um projé l foi disparado em um local onde se admite que qualquer po


de atrito seja desprezível e que a aceleração da gravidade seja igual a 10m/s²
@

(constante). A direção do disparo formou um ângulo com a super cie horizontal


de 30°, e a velocidade inicial do projé l valia Vo. A distância horizontal percorrida
pelo projé l, 2 segundos após o disparo, vale, em metros.

300 FÍSICA I
EXERCÍCIOS

a) √3 Vo
b) 1/2 Vo
c) √3/2 Vo
d) 1/4 Vo

o
55. Durante o movimento de rotação de um disco de 36 cm de diâmetro, um
ponto desenhado em sua periferia descreve arcos de 120° a cada 2s. Então, um

va
ponto situado a 6cm do eixo de rotação do disco terá uma velocidade linear, em
pi cm/s, igual a:
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4

o
56. Um automóvel, movimento uniformemente variado, tem velocidade inicial
ltr
de 10 m/s. Após 5 segundos, sua velocidade média, em m/s, e a distância
percorrida, em metros, valem respec vamente:
a) 40 e 185
b) 45 e 190
c) 35 e 175
ae
d) 50 e 200

57. Um trovão foi ouvido por uma pessoa 15 s após esta ter visto o relâmpago.
A que distância aproximada, em km, caiu o raio?
a) 2,4
af

b) 5,1
c) 510
d) 5100
R

58. Uma força de intensidade igual a 9√3 N foi decomposta em duas componentes
ortogonais, de modo que a intensidade de uma é o triplo da outra. Qual é, em
newtons, a intensidade de cada componente?
a) 3e9
@

b) 9 e 27
c) 10 e 30
d) 81 e 243

FÍSICA I 301
EXERCÍCIOS

59. O guepardo, também conhecido como chita, é o mais rápido dos animais
terrestres. Ele depende de sua velocidade de até 120 Km/h para alcançar animais
velozes como gazelas e an lopes....” admi ndo que o guepardo desenvolva sua
velocidade máxima, e sendo essa velocidade constante por 10 segundos, a

o
distancia percorrida (ou espaço percorrido no Sistema Internacional), em linha
reta, por ele durante esse intervalo de tempo vale aproximadamente:
a) 333 m

va
b) 333 Km
c) 360 Km
d) 360 m

60. Observe as equações horárias da velocidade dos móveis I, II e III, supondo

o
que a trajetória de todos os três seja re línea:
móvel I: V = 2 + 3.t
móvel II: V = -5 – 3.t
móvel III: V = 3
ltr
Estas representam, respec vamente, movimentos:
a) uniforme, uniformemente retardado e uniforme
b) uniformemente acelerado, uniformemente acelerado e uniforme
ae
c) uniformemente acelerado, uniformemente retardado e uniforme
d) uniformemente retardado, uniformemente acelerado e uniforme

61. Calcule a velocidade tangencial, em km/h, do movimento de translação do


planeta Terra em torno do Sol. Para esse cálculo considere:
1. Que a luz do Sol leva 8 minutos para chegar até a Terra.
af

2. A velocidade da luz no vácuo igual a 3.108 m/s.


3. As dimensões da Terra e do Sol devem ser desprezadas.
4. O raio do movimento circular da Terra em torno do Sol como a distância que
a luz percorre em 8 minutos.
5. O movimento da Terra em torno do Sol como sendo um Movimento Circular
R

Uniforme (MCU).
6. O valor de π = 3.
7. Um ano = 360 dias.
@

a) 10.000
b) 24.000
c) 36.000
d) 100.000

302 FÍSICA I
EXERCÍCIOS

62. Um bloco de madeira pesa 2,00 x 103 N. Para deslocá-lo sobre uma mesa
horizontal com velocidade constante, é necessário aplicar uma força horizontal
de intensidade 1,0 x 102 N. O coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco e a
mesa vale:

o
a) 5,0 x 10-2
b) 1,0 x 10-1
c) 2,0 x 10-1

va
d) 2,5 x 10-1

63. Uma esfera de 2,0 kg de massa oscila num plano ver cal, suspensa por
um fio leve e inextensível de 1,0 m de comprimento. Ao passar pela parte mais
baixa da trajetória, sua velocidade é de 2,0 m/s. Sendo g = 10 m/s2, a atração no

o
fio quando a esfera passa pela posição inferior é, em newtons:
a) 2
b) 8
c)
d)
12
28
ltr
64. Um bloco de massa igual a 5 kg, é puxado por uma força, constante e
ae
horizontal, de 25 N sobre uma super cie plana horizontal, com aceleração
constante de 3m/s2.
A força de atrito, em N, existente entre a super cie e o bloco é igual a:
a) 6
b) 10
c) 12
af

d) 15

65. Um objeto é lançado ver calmente para cima a par r do solo e, ao a ngir
a sua altura máxima, inicia o movimento de queda livre. Sobro o movimento
R

executado pelo objeto, é incorreto afirmar que:


a) a aceleração durante a subida é nega va
b) o tempo na subida é maior do que na queda
c) no momento em que o corpo a nge a altura máxima, sua velocidade é
@

igual a zero
d) o objeto demora o mesmo tempo na subida e na descida

FÍSICA I 303
EXERCÍCIOS

66. Para garan r o sono tranquilo de Chico Bento, Rosinha segura a rede,
exercendo sobre ela uma força inclinada de 37° em relação à horizontal, como
mostra a figura abaixo.

o
va
Desprezando o peso da rede e sabendo que Chico Bento pesa 280N, observamos

o
que Rosinha terá grande dificuldade para permanecer segurando a rede, pois
precisa exercer sobre ela uma força de
Considere:
- sen 45° = 0,7 - cos 45° = 0,7
- sen 37° = 0,6 - cos 37° = 0,8
ltr
a) 392 N
b) 280 N
ae
c) 200 N
d) 140 N

67. Um vaso de flores cai livremente do alto de um edi cio. Após


ter percorrido 320 cm, ele passa por um andar que mede 2,85 m
de altura. Quanto tempo ele gasta para passar por esse andar?
af

Desprezar a resistência do ar e assumir g = 10 m/s2.


a) 1,0s
b) 0,80s
c) 0,30s
R

d) 1,2s

68. Uma esfera é lançada ver calmente para cima com uma velocidade inicial
de 20 m/s. Sabendo que g = 10 m/s2, a altura máxima que a bola a nge é:
@

a) 80m
b) 120 m
c) 40 m
d) 20 m

304 FÍSICA I
EXERCÍCIOS

GABARITO

01) C 02) B

o
03) C 04) D
05) A 06) B

va
07) A 08) A
09) A 10) C
11) B 12) B
13) D 14) B
15) B 16) D

o
17) C 18) C
19) C 20) A
21) C 22) D
23)
25)
A
D
ltr
24)
26)
A
B
27) D 28) D
29) D 30) D
ae
31) D 32) D
33) A 34) C
35) C 36) C
37) D 38) D
39) D 40) C
af

41) C 42) D
43) D 44) D
45) B 46) B
47) A 48) B
R

49) D 50) B
51) B 52) B
53) C 54) A
@

55) B 56) C
57) D 58) B
59) A 60) C

FÍSICA I 305
EXERCÍCIOS

61) D 62) A
63) D 64) B
65) B 66) C

o
67) C 68) D

o va
ltr
ae
af
R
@

306 FÍSICA I
EXERCÍCIOS

o
va
o
ltr
ae
af
R
@

FÍSICA I 307
@
R
af
ae
ltr
ov
ao
EXERCÍCIOS

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308 FÍSICA I

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