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Façam a leitura da crônica e, em seguida, respondam às questões abaixo:

1) Que nome se dá, hoje, à atividade, fora da lei hoje, que a menina exercia na
casa do Jardim Botânico?

A) Menor aprendiz

B) Trabalho infantil

C) Escravidão

D) Trabalho remunerado

2) Quais os sentidos da palavra “escuridão”, no texto, presente no título da


crônica?

O significado de "escuridão" nesse contexto literário refere-se às injustas


condições de vida dos pobres, dos miseráveis. Não deve ser interpretado
literalmente, mas como uma metáfora. Por isso, “escuridão” representa a falta
de condições razoáveis de vida, a escuridão em que vivem os miseráveis.

3) A palavra “miserável” foi usada em dois sentidos, de acordo com o texto. Quais
são eles?

A palavra "miserável" aparece duas vezes na crônica. A primeira, no título,


refere-se a um adjetivo para as pessoas pobres que não têm condições dignas
de vida. Posteriormente, é usada como adjetivo para descrever a "Praia da
Ponta", que era o local onde Teresa morava, ou seja, uma favela, um local
miserável e sem iluminação, onde os pobres como ela vivem na penúria.

4) Que sentimentos a situação de Tereza despertou no narrador?

A situação de Teresa provocou vários sentimentos no narrador. Primeiramente,


aflição, porque a menina às vezes não tinha nada para comer, enquanto os
filhos do narrador eram bem nutridos. Além disso, a revolta, porque a patroa de
Teresa não a dava de comer, a não ser que ela pedisse, mas isso implicava um
desconto em seu salário. Da mesma forma, há um sentimento de assombro e
indignação pelo fato de a menina estar ganhando um salário irrisório.

5) Um dos temas principais do texto é a desigualdade social. Explique como ele


aparece na crônica.

Em primeiro lugar, a desigualdade social na relação do trabalho entre Teresa e


seu patroa, que seria uma pessoa de posição económica privilegiada, pode ser
vista no tratamento degradante e abusivo de uma menina de 10 anos de idade,
que nem sequer recebia comida e ganhava um salário miserável. Outra forma da
desigualdade social se observa quando o narrador sentiu - em suas palavras -
um "sentimentalismo burguês", que denota um excesso de emoção ou
sentimento próprio de uma pessoa pertencente à classe que tem situação social
e econômica confortável. O narrador ficou comovido com o contraste entre a sua
boa condição de vida e a pobreza da menina.

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