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LÍNGUA PORTUGUESA
Chão da infância. Algumas lembranças me parecem fixadas nesse chão movediço,
as minhas pajens. Minha mãe fazendo seus cálculos na ponta do lápis ou mexendo o
tacho da goiabeira ou ao piano, tocando suas valsas. E Tia Laura, a viúva eterna que foi
morar na nossa casa e que repetia que meu pai era um homem instável. Eu não sabia
o que queria dizer instável mas sabia que ele gostava de fumar charutos e gostava de
jogar. A tia um dia explicou, esse tipo de homem não consegue parar muito tempo no
mesmo lugar e por isso estava sempre sendo removido de uma cidade para a outra como
promotor. Ou delegado. Então minha mãe fazia os tais cálculos de futuro, dava aquele
suspiro e ia tocar piano. E depois arrumar as malas.
– Escutei que a gente vai se mudar outra vez, vai mesmo? Perguntou minha pajem
Maricota. Estávamos no quintal chupando os gomos de cana que ela ia descascando.
Não respondi e ela fez outra pergunta: Sua tia vive falando que agora é tarde porque Inês
é morta, quem é essa tal de Inês?
Sacudi a cabeça, não sabia. Você é burra, Maricota resmungou cuspindo o bagaço.
Fiquei olhando meu pé amarrado com uma tira de pano, tinha sempre um pé machucado
(corte, espinho) onde ela pingava tintura de iodo (ai, ai!) e depois amarrava aquele pano.
No outro pé, a sandália pesada de lama.
[...]
TELLES, Lygia Fagundes. Invenção e Memória.
Rio de Janeiro: Rocco, 2000, p. 9.
1. O texto é narrativo e possui um caráter memorialístico. Desse modo, é correto afirmar que:
a. alguém recorda, em primeira pessoa, a sua infância.
b. alguém relembra, em terceira pessoa, apenas a vida de um conhecido.
c. uma criança, em primeira pessoa, relembra experiências muito recentes.
d. um idoso resgata apenas o ponto de vista de vista de uma mãe.
e. uma criança, a partir da memória dos sonhos, projeta o seu futuro.
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QUESTÕES DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA A BANCA IBFC
Professor: Fidelis Almeida
Letra a.
O texto é narrado em primeira pessoa: um adulto que rememora sua infância, em detalhes.
As experiências relatadas não são recentes, nem são narradas em terceira pessoa. O nar-
rador também não é um idoso, tampouco uma criança a projetar seu futuro. Portanto, as
alternativas “b”, “c”, “d” e “e” são incorretas.
Letra c.
As duas orações sublinhadas (“que foi morar na nossa casa” e “que repetia”) são orações
adjetivas, isto é, possuem valor de adjetivo por caracterizarem o vocábulo “viúva”.
3. A referência à tia como “a viúva eterna” expõe uma caracterização subjetiva da perso-
nagem e permite ao leitor inferir a:
a. situação momentânea em que a tia se colocou.
b. condição duradoura de um estado adquirido.
c. insatisfação da tia com seu estado natural.
d. apreciação do narrador pela condição da tia.
e. percepção de que a tia pretende deixar a viuvez.
Letra b.
Com a expressão “a viúva eterna”, o narrador caracteriza sua tia como uma mulher cujo
estado civil de viuvez é permanente, isto é, a tia tornou-se viúva e permanece assim por
muito tempo, sem previsão de mudança de estado. Portanto, não se trata de uma condição
momentânea da tia, nem denota a expressão que ela esteja insatisfeita com seu estado.
Além disso, não é possível inferir que o narrador aprecia esse estado, nem que a tia deseja
deixar sua viuvez. Portanto, são incorretas as alternativas “a”, “c”, “d” e “e”.
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QUESTÕES DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA A BANCA IBFC
Professor: Fidelis Almeida
Letra d.
Em “Minha mãe fazendo seus cálculos na ponta do lápis”, o pronome “seus” estabelece
posse entre “cálculos” e “mãe” (seus cálculos equivale a cálculos de minha mãe).
5. No período “Sacudi a cabeça, não sabia.” (3º§), a vírgula marca uma pausa entre as
orações que apresentam entre si um sentido implícito. A relação entre elas seria expli-
citada, adequadamente, através do emprego da seguinte conjunção:
a. contudo.
b. quando.
c. embora.
d. porque.
e. conforme.
Letra d.
Na frase “Sacudi a cabeça, não sabia.”, estabelece-se relação entre a causa “não sabia” e
a consequência “Sacudi a cabeça”. Dentre as conjunções apresentadas, apenas “porque”
estabelece adequadamente essa relação semântica: Sacudi a cabeça porque não sabia.
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QUESTÕES DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA A BANCA IBFC
Professor: Fidelis Almeida
LÍNGUA PORTUGUESA
Muitos anos depois da publicação de Quarto de despejo, diário de uma favelada, novas escri-
toras negras brasileiras, inspiradas na obra de Carolina Maria de Jesus, formam o livro Carolinas: a
nova geração de escritoras negras brasileiras, publicado em 2021, do qual se extrai o texto abaixo.
LUDEMIR, Julio (org.). Carolinas: a nova geração de escritoras negras brasileiras. Rio de
Janeiro: Bazar do Tempo: Flup, 2021.
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QUESTÕES DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA A BANCA IBFC
Professor: Fidelis Almeida
Letra a.
As ideias de receber a manhã de pé, estar à beira das 6h, de pressentir o dia longo, de ser
arrastada pelo dia, de não estar preparada para nada evidenciam que o sujeito recebe o dia
passivamente, sem reagir, sem tomar uma postura de ação e mudança em seu cotidiano.
2. O título do texto, além de ser constituído por substantivos, também apresenta outros
vocábulos que cumprem papéis específicos. Dentre esses vocábulos, assinale o único
que indica uma relação de proximidade entre o substantivo e o emissor do texto.
a. “entre”.
b. “a”.
c. “este”.
d. “o”.
Letra c.
O pronome demonstrativo “este” em “este quarto” denota que o quarto está próximo do emissor.
3. Quanto à tipologia, o texto pode ser classificado como narrativo. Ao analisá-lo, percebe-se que
todos os elementos caracterizados abaixo exemplificam traços dessa classificação, exceto a:
a. apresentação de ações que se desenvolvem por meio de uma sequência de verbos
predominantemente no presente.
b. defesa de uma tese pautada em argumentos que ilustram a necessidade de ter que
trabalhar mesmo sem vontade.
c. presença de um sujeito da enunciação que expõe os fatos ao leitor por meio da pri-
meira pessoa do discurso.
d. delimitação do tempo e do espaço permitindo ao leitor identificar não só o momento
em que se dão os fatos, mas também a ambientação.
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QUESTÕES DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA A BANCA IBFC
Professor: Fidelis Almeida
Letra b.
A tipologia narrativa apresenta ações sequencialmente, um sujeito que narra eventos, além
da delimitação de tempo e espaço. Somente nela não ocorre a defesa de uma tese, aspec-
to que é próprio dos textos argumentativos.
4. Na oração “Algo me vem em cheio nessas horas” (1º §), ao observar as relações sintá-
ticas estabelecidas entre os termos que a constituem, é possível afirmar que seu sujeito
classifica-se como:
a. desinencial.
b. indeterminado.
c. simples.
d. inexistente.
Letra c.
O sujeito da oração “Algo me vem em cheio nessas horas” é “algo”, sujeito simples, apre-
sentando um único núcleo.
Letra d.
A coesão por repetição ocorre em “pronto”. Também há coesão pelo emprego de expres-
sões aditivas, a exemplo de “e” e “nem”.
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Professor: Fidelis Almeida
LÍNGUA PORTUGUESA
É pelo menos insólita a insistência dos nossos círculos oficiais em querer separar, de
modo absoluto, o que é político do que não é. Assim, toda a ação sindical, toda reclama-
ção da igreja, em suma, todo movimento social, ao postular mudanças, é criticado como
inadequado e até mesmo hostil à democracia, já que não lhe cabe fazer o que chamam de
política. Ao contrário, as atividades dos lobbies e as exigências de reforma do Estado feitas
pelas empresas não são tidas como atividades políticas. Essa parcialidade é tanto mais gri-
tante quando todos sabemos que o essencial na produção da política do Estado tem como
atores principais as grandes empresas, cabendo aos políticos propriamente ditos e ao apa-
relho do Estado um papel de figurantes secundários, quando não de meros porta-vozes.
A política se caracteriza como exercício de uma ação ou defesa de uma ideia desti-
nada a mudar o curso da história. No mundo da globalização, onde a técnica e o discurso
são dados obrigatórios das atividades hegemônicas, o induzimento à política é exponen-
cial. O mundo da técnica cientificizada é também o mundo das regras, de cujo uso ade-
quado depende da maior ou menor eficácia dos instrumentos disponíveis. [...]
1. O texto possui um caráter argumentativo e, a partir de sua leitura atenta, é correto afir-
mar que o autor:
a. apresenta uma crítica negativa e generalizada à política e aos políticos em geral.
b. defende que a política deve ser feita, exclusivamente, pelas grandes empresas.
c. afirma que os políticos não apresentam relação efetiva com o aparelho do Estado.
d. define um sentido mais amplo para a política ao considerar sua interferência na história.
e. reduz a política, em tempos de globalização, à técnica cientificizada.
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QUESTÕES DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA A BANCA IBFC
Professor: Fidelis Almeida
Letra d.
a. O autor não critica, em nenhuma passagem do texto, a política e os políticos em geral.
b. O autor defende que as grandes empresas possuem papel político importante no Estado,
mas não que elas devem protagonizar a grande política.
c. O autor não defende a ideia de que os políticos não apresentam relação com o aparelho
de Estado.
d. De fato, a discussão no texto centra-se em captar como ações políticas são eventos que
não são considerados políticos. Assim, o termo “política” assume um sentido mais amplo.
e. A técnica cientificizada aparece como um componente do mundo globalizado, não sendo
confundido com a política.
Letra c.
O emprego da primeira pessoa do plural no discurso é importante no texto porque engloba
o autor e seus leitores na dimensão analisada. Trata-se de uma bela estratégia argumenta-
tiva de aproximar autor e seus leitores. Assim, esse emprego não significa posicionamento
singular do autor. Também não existe imparcialidade no texto quanto à abordagem do autor,
nem pode esse uso significar que os leitores concordam integralmente com o que o autor
propõe. Por fim, não significa que há mais formalidade no tratamento dado ao tema.
3. Em “Essa parcialidade é tanto mais gritante quando todos sabemos” (1º§), ocorre um
exemplo de concordância ideológica denominada silepse. Esse recurso da linguagem
também está presente na seguinte frase:
a. A linda São Paulo atrai turistas em todas as estações do ano.
b. Os cuidados com a higiene vêm sendo reforçados ultimamente.
c. Cada morador deve observar a regularidade da coleta de lixo.
d. No país, cresce o número de denúncias de crimes virtuais.
e. As escolas devem rever sempre seus projetos pedagógicos.
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Professor: Fidelis Almeida
Letra a.
Em A linda São Paulo atrai turistas em todas as estações do ano, o adjetivo “linda” não
concorda como “São Paulo”, mas com a ideia contida em “a cidade de São Paulo”. Trata-se
de silepse de gênero.
4. O texto é introduzido por uma avaliação do autor que se revela por meio do adjetivo
“insólita” apresentando o sentido de:
a. impossível.
b. radical.
c. generosa.
d. excludente.
e. incomum.
Letra e.
O adjetivo “insólita” significa “incomum”, “não habitual”.
5. A locução destacada no trecho cumpre papel coesivo e introduz o valor semântico de:
a. causa.
b. finalidade.
c. consequência.
d. conformidade.
e. condição.
Letra a.
A locução “já que” é locução conjuntiva subordinativa causal, indicando relação semântica
de causa entre duas ideias.
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Professor: Fidelis Almeida
LÍNGUA PORTUGUESA
Se eu pudesse, hoje, varria, isto mesmo, varria as pessoas todas com vassouras,
como se fossem cisco.
Limpava o chão, passava pano molhado para refrescar, ia chorar e dormir. Meu co-
ração agora faz diferença nenhuma de coração de galinha ou barata que galinha come.
Não tem amor nele, nem de mãe, nem de esposa, nem de nada.
Tá seco, raivoso e antipático, quer é sossego, quer é lembrar o morto horas a fio, es-
pernear em cima de vida tão sem graça e cinzenta. Gosto de ir até no fundo da cisterna
e revirar o lodo, tirar ele com a mão, me emporcalhar bastante, só pra depois ver água
minando clarinha de novo.
Gosto da cesta sobre a mesa com mamões e bananas, gosto de lavar o filtro todo o
sábado, encher as talhas com água nova, gosto. Gosto, mas exaspero-me esquecida dos
dons, e parto, como hoje, o pão sem reparti-lo.
PRADO, Adélia. Solte os cachorros. Rio de Janeiro/São Paulo. Editora Record, 2006. p. 71.
Letra c.
A ação de “varrer as pessoas”, no texto, é compreendida em sentido figurado, denotando
que o narrador deseja afastar as pessoas, deseja estar só, deseja “partir o pão sem repar-
ti-lo”, isto é, sem dividi-lo com ninguém.
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Professor: Fidelis Almeida
Letra c.
A forma verbal “pudesse” está flexionada no pretérito imperfeito do subjuntivo.
3. Para tornar mais expressiva a noção de falta, na passagem “Não tem amor nele, nem
de mãe, nem de esposa, nem de nada.”, reitera-se a conjunção “nem”, que tem valor
semântico:
a. concessivo.
b. aditivo.
c. adversativo
d. alternativo.
e. consecutivo.
Letra b.
A conjunção “nem” significa “também não”, denotando uma adição de negações.
Letra a.
a. Trata-se de adjunto adverbial de instrumento, termo acessório que modifica verbo.
b. Trata-se de objeto direto.
c. Trata-se de predicativo do sujeito.
d. Trata-se de adjunto adnominal.
e. Trata-se de objeto indireto.
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Professor: Fidelis Almeida
5. A construção “tirar ele com a mão”, presente no texto, é típica do registro oral. Quanto
à observação de sua estrutura e de sua análise morfossintática, é correto afirmar que:
a. “ele” deveria ser substituído por “lhe”, segundo a norma.
b. “ele” é complemento indireto do verbo “tirar”.
c. “ele” exerce, na oração, a função de sujeito.
d. o verbo “tirar” é classificado como intransitivo.
e. o pronome “ele” cumpre a função de objeto direto.
Letra e.
a. O verbo “tirar” é transitivo direto, não pode ser complementado pelo pronome “lhe”, o
qual sintaticamente funciona como objeto indireto.
b. O pronome “ele” funciona, nesse exemplo, como objeto direto de “tirar”.
c. O pronome “ele” não é sujeito de “tirar”, mas sim objeto direto.
d. O verbo “tirar” é transitivo direto.
e. O pronome “ele” sintaticamente é objeto direto de “tirar”, verbo transitivo direto.
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QUESTÕES DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA A BANCA IBFC
Professor: Fidelis Almeida
LÍNGUA PORTUGUESA
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Professor: Fidelis Almeida
Letra c.
a. O autor não faz comparação entre hábitos antigos e atuais, entre o real ao redor das fogueiras
e o imaginário em frente à televisão. Ele aponta que, tanto ao redor das fogueiras quanto diante
da televisão, estamos num terreno em que a fronteira entre o real e o imaginário é nebulosa.
b. A simplicidade das narrativas não se contrapõe à possibilidade de o narrador não ser
identificado no texto, esta mais um aspecto da narrativa.
c. Segundo o texto, as narrativas de opressão podem ser repetidas, o que gera a perpetu-
ação dessa opressão. Podem ainda ser superadas, rompendo-se a opressão.
d. Segundo o texto, não existe neutralidade na narrativa.
I – O narrador do senso comum é a voz que personifica o narrador invisível, cujo inte-
resse narrativo é desmotivado de intenções políticas e econômicas, já que assim
como o narrador mítico ele não se mostra visível.
II – A ideia de que a América foi descoberta pelos europeus faz parte de uma narrativa
eurocêntrica que desconsidera os nativos do continente americano como sujeitos que
já haviam descoberto esse espaço geográfico.
III – A disputa pela narrativa pode ser considerada uma guerra ideológica, que movimenta
interesses políticos há milhares de anos.
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Professor: Fidelis Almeida
Letra c.
I. Segundo o texto, não existe narrador desmotivado de interesses/intenções políticas e econômicas.
II. De fato, a ideia contida em “descobrimento da América” parte da perspectiva europeia
de que o espaço a que os europeus estavam chegando era carente de ser descoberto,
quando em realidade já era habitado há muito pelos nativos.
III. Segundo o texto, a luta pela narrativa que vingará é tão antiga quanto as próprias disputas
políticas e econômicas. Assim, a disputa pela narrativa é também uma disputa ideológica.
Letra c.
O verbo “perpetuar” é sinônimo de “imortalizar” e “eternizar”. Já “inferir” equivale a “deduzir”
e “depreender”. Assim, a alternativa que simultaneamente apresenta sinônimos adequa-
dos para “perpetuar” e “inferir” é a “c”.
Letra b.
O vocábulo “narrativa” é adjetivo que caracteriza o substantivo “habilidade”; “quem” é pro-
nome relativo sem antecedente explícito, uma vez que pode ser substituído por “aquele
que”, segundo a interpretação de algumas análises gramaticais. Já “voz” é substantivo.
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Professor: Fidelis Almeida
( ) N
� o trecho “Quando o sol parte e ficamos entretidos ao redor da fogueira”, a oração
destacada é classificada como Subordinada Adverbial Temporal.
( ) No trecho “Se o uso da linguagem amplifica a capacidade de colaboração, histórias
determinam e influenciam o comportamento social.”, a oração destacada é classifi-
cada como Subordinada Adverbial Concessiva.
( ) No trecho “A habilidade narrativa determina quem tem voz.”, a oração destacada é
classificada como Subordinada Adjetiva Restritiva.
( ) No trecho “Não existe narrador isento”, o verbo é impessoal, por isso nessa oração
não há sujeito.
( ) No trecho “Mesmo que não tenha mensagem específica, o contador de histórias
sempre parte de sua visão de mundo.”, a oração destacada é classificada como
Subordinada Adverbial Condicional.
Letra a.
I – Em “Quando o sol parte”, tem-se oração subordinada adverbial temporal, porque é indi-
cada circunstância de tempo.
II – Em “Se o uso da linguagem amplifica a capacidade de colaboração”, tem-se oração
subordinada adverbial condicional.
III – Em “quem tem voz”, tem-se oração subordinada substantiva objetiva direta.
IV – O verbo “existir” é pessoal, trazendo como sujeito a expressão “narrador isento”.
V – Em “Mesmo que não tenha mensagem específica”, tem-se oração subordinada adver-
bial concessiva.
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Professor: Fidelis Almeida
Letra d.
a. De fato, o sujeito de “têm” (terceira pessoa do plural) é “Todas”, vocábulo flexionado no plural.
b. De fato, “alguém” recebe acento gráfico em razão de ser oxítona terminada em “em”.
c. De fato, “já” recebe acento gráfico em virtude de ser monossílabo tônico terminado em “a”.
d. A palavra “impérios” é acentuada em razão de ser paroxítona terminada em ditongo oral,
seguido ou não de “s”.
“Não existe narrador isento. Por mais cuidadoso que seja, cada um carrega seu conjunto de
valores e é perpassado pelos julgamentos e assunções que vêm com a cultura do grupo.”
a. Não há narradores isentos. Por mais cuidadosos que seja, cada um carrega seu con-
junto de valores e são perpassados pelos julgamentos e assunções que vêm com as
culturas do grupo.
b. Não existe narradores isentos. Por mais cuidadosos que seja, cada um carrega seu
conjunto de valores e são perpassados pelos julgamentos e assunções que vêm com
as culturas do grupo.
c. Não existem narradores isentos. Por mais cuidadosos que sejam, cada um carrega seu
conjunto de valores e são perpassados pelo julgamento que vem com as culturas do grupo.
d. Não existe narrador isento. Por mais cuidadoso que seja, cada um carrega seu con-
junto de valores e é perpassado pelo julgamento que vêm com a cultura do grupo.
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QUESTÕES DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA A BANCA IBFC
Professor: Fidelis Almeida
Letra c.
a. A reescrita falha ao não flexionar “sejam” no singular para que haja concordância verbal
com o pronome implícito “eles”. Veja-se: Não há narradores isentos. Por mais cuidadosos
que sejam, cada um carrega seu conjunto de valores e são perpassados pelos julgamentos
e assunções que vêm com as culturas do grupo.
b. A reescrita falha ao não flexionar “existe” no plural a fim de haver concordância verbal
com “narradores”. Também falha ao não flexionar “são perpassados” no singular para que
haja concordância verbal com “cada um”. Veja-se: Não existem narradores isentos. Por
mais cuidadosos que sejam, cada um carrega seu conjunto de valores e é perpassado
pelos julgamentos e assunções que vêm com as culturas do grupo.
c. A reescrita ocorre em total conformidade com as normas de concordâncias verbal e nominal.
d. A reescrita falha ao flexionar no plural a forma verbal “vêm”, que deve ser grafada “vem”
para concordar com “julgamento”. Veja-se: Não existe narrador isento. Por mais cuidadoso
que seja, cada um carrega seu conjunto de valores e é perpassado pelo julgamento que
vem com a cultura do grupo.
8. Assinale a alternativa que apresenta o uso correto do acento grave, indicador de crase.
a. Todos somos sujeitos à chuvas e trovoadas.
b. Eu posso te visitar após às 15h.
c. Devemos à essa professora o nosso sucesso.
d. Falei à senhora a mais pura verdade.
Letra d.
a. Não se emprega sinal indicativo de crase antes de substantivo do gênero feminino em-
pregado indeterminadamente.
b. Não se emprega sinal indicativo de crase antes de expressão numérica não preposicionada.
c. Não se emprega sinal indicativo de crase antes do pronome demonstrativo “essa” e suas variações.
d. O verbo “falar” rege a preposição “a”, a qual se funde ao artigo “a”, determinante de “se-
nhora”. Assim, emprega-se sinal indicativo de crase para marcar essa fusão.
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QUESTÕES DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA A BANCA IBFC
Professor: Fidelis Almeida
Letra c.
a. O verbo “assistir”, na acepção de “ver”, é transitivo indireto.
b. A frase obedece às regras de regências verbal e nominal.
c. O verbo “aspirar”, na acepção de “respirar”, é transitivo direto. Veja-se: Aspiravam a po-
luição todos os dias na cidade.
d. A frase ocorre em conformidade com as regras de regências verbal e nominal.
Letra c.
a. Não se emprega ênclise ao particípio nos tempos verbais compostos.
b. Não se emprega próclise em início de frases.
c. O advérbio “hoje” é fator de próclise, a qual foi corretamente empregada.
d. O pronome relativo “que” é fator de próclise, impedindo a ênclise.
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QUESTÕES DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA A BANCA IBFC
Professor: Fidelis Almeida
LÍNGUA PORTUGUESA
Letra c.
A expressão “assim como” denota comparação de equidade: à maneira do serviço social,
a educação e a saúde são direitos do cidadão. Portanto, são três os direitos do cidadão: o
serviço social, a educação e a saúde.
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QUESTÕES DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA A BANCA IBFC
Professor: Fidelis Almeida
Letra b.
I. A vírgula separa orações que denotam ideias contrárias, opostas entre si (veja-se a con-
junção adversativa “contudo”).
II. A forma “existem” vem do verbo “existir” e concorda com seu sujeito “muitas possi-
bilidades”.
III. As expressões “no entanto” e “porém” denotam adversidade, assim como “contudo”.
IV. A expressão “quantidade disponível de vagas” é gramaticalmente correta, conservando
os traços semânticos essenciais de “quantidade de vagas disponíveis”.
Letra d.
a. O verbo “visitar” não rege preposição “a”, portanto não se emprega sinal indicativo de
crase nesse caso.
b. O verbo “ir” rege a preposição “a”, a qual se funde ao “a” inicial de “aquela”. Portanto,
emprega-se sinal indicativo de crase.
c. O adjetivo “paralela” rege a preposição “a”, a qual se funde ao artigo “a”, determinante de “rodovia”.
d. O verbo “retornar” rege a preposição “a”, a qual se funde ao artigo “a”, determinante de “cidade”.
Portanto, o sinal indicativo de crase deve ser empregado: Ela retornará à cidade amanhã cedo.
Questão anulada.
São as seguintes as grafias vigentes: micro-ônibus, leem, ultrassom, micro-ondas, enjoo,
reeleição, ideia, chapéu, coautor. Pelo comando da questão, haveria três gabaritos possí-
veis: “a”, “b” e “c”. Em “d”, as grafias estão incorretas. A questão foi anulada devidamente.
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QUESTÕES DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA A BANCA IBFC
Professor: Fidelis Almeida
Letra b.
O verbo “haver”, na acepção de “acontecer”, é impessoal, sendo flexionado no singular.
O verbo “intervir” segue a conjugação de “vir”. A grafia correta dos dois substantivos que
preenchem as lacunas é “paralisação” e “êxito”. Portanto: HOUVE muitas dificuldades, mas
o diretor INTERVEIO para que a PARALISAÇÃO não tivesse ÊXITO.
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QUESTÕES DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA A BANCA IBFC
Professor: Fidelis Almeida
LÍNGUA PORTUGUESA
Aqueles foram bons tempos, mas que não se repetiram – ao menos, não com a
mesma intensidade –, embora, de toda forma, Gregor ganhasse o suficiente para arcar
sozinho com as necessidades domésticas. À medida que tudo isso foi se tornando cos-
tumeiro, a surpresa e a alegria inicial arrefeceram e, assim, Gregor entregava o dinheiro
com prazer espontâneo e a família, de bom grado, recebia. Apenas a irmã permanecia
mais próxima e afetuosa e, como ela, ao contrário de Gregor, era amante da música e
sabia tocar violino com muita graça, ele tinha planos de enviá-la para o Conservatório no
ano seguinte, sem importar-se com os gastos extras que isso acarretaria. Em conversas
com a irmã, nos curtos períodos em que ficava sem viajar, sempre mencionava o projeto
(que ela considerava lindo, mas impossível de se concretizar), enquanto os pais demons-
travam não aprovar nem um pouco a ideia. Contudo, Gregor pensava muito seriamente
nisso e pretendia anunciá-lo solenemente na noite de Natal.
Todos esses pensamentos, agora inúteis, fervilhavam em sua cabeça, enquanto ele
escutava as conversas, colado à porta. De vez em quando o cansaço obrigava-o a desli-
gar-se, apoiando pesadamente a cabeça na porta, mas logo recuperava a prontidão, pois
sabia que qualquer ruído era ouvido na sala e fazia com que todos se calassem. “Nova-
mente aprontando alguma coisa”, dizia o pai instantes depois, certamente olhando para a
porta. Passado algum tempo, eles continuavam a trocar palavras entre si.
Na conversa sobre as finanças da família, o pai redundava nas explicações – seja
porque há tempos não se ocupava disso, seja porque a mãe tinha dificuldades para en-
tender –, e Gregor, com satisfação, tomou conhecimento de que, a despeito da desgraça
que haviam sofrido, restava-lhes algum capital, que, se não era muito, ao menos tinha
crescido nos últimos anos por conta dos rendimentos de juros acumulados. Além disso, o
dinheiro que Gregor entregava (retinha apenas uma pequeníssima parte) não era gasto
integralmente, e pouco a pouco ampliava o montante economizado. De onde estava, ele
aprovou, com a cabeça, o procedimento, contente com a inesperada provisão feita pelo
pai. Era verdade que aquele dinheiro poderia ter paulatinamente saldado a dívida que o
pai tinha com seu patrão, livrando-o daquele constrangimento. Não obstante, ele julgou
que pai havia procedido corretamente.
KAFKA, Franz. A Metamorfose. Trad. Lourival Holt Albuquerque. São Paulo: Abril, 2010, p.40-41.
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QUESTÕES DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA A BANCA IBFC
Professor: Fidelis Almeida
1. O trecho apresenta traços das relações familiares do protagonista Gregor com certa
centralidade na questão financeira. A partir de sua leitura atenta, pode-se concluir que:
a. O pai de Gregor sempre foi o único responsável por manter a família financeiramente.
b. A família nem sempre reagiu da mesma forma às contribuições financeiras de Gregor.
c. A irmã, com sua habilidade musical, também contribuía, financeiramente, com
a família.
d. A situação financeira da família, no presente narrado, era bastante confortável,
sem dívidas.
e. Os problemas financeiros da família foram provocados pela ignorância da mãe.
Letra b.
a. Segundo o texto, Gregor também ajudava financeiramente sua família: “Gregor entrega-
va o dinheiro com prazer espontâneo e a família, de bom grado, recebia”.
b. A partir de “Aqueles foram bons tempos, mas que não se repetiram – ao menos, não
com a mesma intensidade –, embora, de toda forma, Gregor ganhasse o suficiente para
arcar sozinho com as necessidades domésticas. À medida que tudo isso foi se tornando
costumeiro, a surpresa e a alegria inicial arrefeceram e, assim, Gregor entregava o dinheiro
com prazer espontâneo e a família, de bom grado, recebia.”, entende-se que inicialmente
a família de Gregor recebia as contribuições financeiras do rapaz com surpresa e alegria.
Com o tempo, esses sentimentos diminuíram. Portanto, a família nem sempre reagiu do
mesmo modo às contribuições financeiras de Gregor.
c. O texto não informa se a irmã ajudava a família financeiramente ou não.
d. No momento da narrativa, o narrador aponta que a família de Gregor padecia de proble-
mas financeiros.
e. A mãe tinha dificuldade para entender os problemas financeiros da família, mas não foi
ela quem os provocou.
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Letra b.
No início do segundo parágrafo, temos os vocábulos “pensamentos”, “cabeça”, “conver-
sas”, “porta”. No início do terceiro, temos “conversa”, “finanças”, “família”, “pai”, “explica-
ções”, “tempos”, “mãe”, “dificuldades”, “Gregor”, “satisfação”, “conhecimento”, “desgraça”,
“capital”, “anos”, “rendimentos”, “juros”. São exemplos da classe dos substantivos.
Letra c.
a. O primeiro pronome (“isso”) é demonstrativo; o segundo (“o”) é pessoal.
b. O primeiro pronome refere-se a algo já mencionado (portanto, não retoma uma ideia
inédita). O segundo pronome resgata a ideia de que Gregor pretendia enviar a irmã ao
conservatório musical.
c. De fato, os dois pronomes, ao se referirem ao plano de Gregor enviar sua irmã ao con-
servatório, possuem valor anafórico porque resgatam algo já dito anteriormente.
d. Os dois pronomes não remetem a “tu”, nem a “vós”, respectivamente segunda pessoa do
discurso no singular e no plural.
e. O segundo pronome está em posição enclítica em relação ao verbo.
Letra d.
As ações denotadas por “ficava”, “mencionava”, “considerava”, “demonstravam”, “pensava”,
“pretendia” indicam ações recorrentes, isto é, que se repetem ao longo do tempo. Trata-se
do pretérito imperfeito do indicativo. Portanto, são ações passadas, não são pontuais, nem
se situam no momento da narrativa. Tampouco há marca de imperatividade do narrador.
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5. Na passagem “À medida que tudo isso foi se tornando costumeiro, a surpresa e a ale-
gria inicial arrefeceram” (1º§), o vocábulo em destaque poderia ser substituído pelo
seguinte sinônimo:
a. aqueceram.
b. venceram.
c. comoveram.
d. esmoreceram.
e. desapareceram.
Letra d.
O vocábulo “arrefecer”, no contexto, significa “diminuir”, “esmorecer”, “perder a intensidade”.
Letra a.
O pronome “lhes”, nesse contexto, significa “a eles”, complemento indireto do verbo “res-
tar”, o qual rege a preposição “a”.
7. Na passagem “De onde estava, ele aprovou, com a cabeça, o procedimento, contente
com a inesperada provisão feita pelo pai.” (3º§), ao se observar o emprego das vírgulas
antes e depois da expressão em destaque, conclui-se que foram usadas para:
a. indicar o caráter explicativo do aposto.
b. isolar um termo deslocado na oração.
c. sinalizar a antecipação de uma oração.
d. explicitar uma enumeração de termos.
e. destacar o sentido figurado dos vocábulos.
Letra b.
O termo “com a cabeça” é um adjunto adverbial deslocado na oração. As vírgulas antes e
após a expressão sinalizam esse deslocamento.
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Letra c.
A expressão “agora inúteis” está inserida no período “Todos esses pensamentos, agora
inúteis, fervilhavam em sua cabeça, enquanto ele escutava as conversas, colado à porta.”.
Assim, ela denota que houve uma mudança da perspectiva de caracterização dos pensa-
mentos: antes eles eram úteis, agora não mais.
9. Em “Na conversa sobre as finanças da família, o pai redundava nas explicações – seja
porque há tempos não se ocupava disso, seja porque a mãe tinha dificuldades para
entender” (3º§), a repetição do conectivo indicado contribui para a sequência lógica do
trecho em questão, apresentando um sentido de:
a. explicação.
b. consequência.
c. adição.
d. alternância.
e. adversidade.
Letra d.
A forma “seja... seja” é uma locução conjuntiva que indica alternância das explicações do
pai e da dificuldade de compreensão da mãe.
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10. Considerando o modo como as ideias foram estruturadas no texto, pode-se compreender
como os fatos são apresentados ao leitor através do narrador. Nota-se uma sequência na qual:
a. o primeiro parágrafo prioriza a descrição do espaço físico em que a história se passa,
enquanto os seguintes destacam os personagens.
b. o primeiro parágrafo apresenta, exclusivamente, os pensamentos do pai; o segundo,
os da irmã e o terceiro, os da mãe.
c. os dois primeiros parágrafos revelam desejos e expectativas que seriam concretiza-
das e descritas apenas no terceiro parágrafo.
d. o primeiro parágrafo corresponde às lembranças de um passado e os parágrafos
seguintes revelam, ao leitor, situações do presente.
e. o último parágrafo está centrado em projeções futuras e não apresenta episódios que
se refiram ao passado.
Letra d.
a. O primeiro parágrafo narra o relacionamento de Gregor com sua família. O segundo narra os
eventos que envolvem Gregor em seu quarto. O terceiro narra as relações de Gregor e sua família.
b. O primeiro parágrafo apresenta os pensamentos de Gregor, o segundo apresenta parte dos
pensamentos do pai e os de Gregor, o terceiro apresenta novamente pensamentos de Gregor.
c. Não há revelação de desejo e expectativas nos dois primeiros parágrafos.
d. O primeiro parágrafo narra eventos do relacionamento de Gregor e sua família; o segun-
do e o terceiro trazem situações atuais de Gregor e de sua família.
e. O terceiro parágrafo apresenta acontecimento passados.
11. Em “colado à porta” (2º§), o acento grave é empregado de modo correto. Analise, aten-
tamente, as frases abaixo e assinale a única que também está de acordo com a norma
padrão da Língua Portuguesa.
a. O estabelecimento está fazendo entregas à domicílio.
b. Só conseguirei chegar à uma hora da tarde.
c. Não se prenda, por favor, à amizades passageiras.
d. Preferiu sair à discutir com a esposa na festa.
e. Não vou responder à essa questão tão delicada.
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Letra b.
a. Não se emprega sinal indicativo de crase antes de substantivo do gênero masculino.
b. Nas locuções adverbiais de tempo cujo núcleo seja palavra do gênero feminino (“hora”),
emprega-se sinal indicativo de crase.
c. Não se emprega sinal indicativo de crase antes de substantivos do gênero feminino em-
pregados indeterminadamente.
d. Não se emprega sinal indicativo de crase antes de verbo.
e. Não se emprega sinal indicativo de crase antes do pronome demonstrativo “essa” e suas variações.
O nada e o não,
ausência alguma,
borda em mim o empecilho.
Há tempos treino
o equilíbrio sobre
esse alquebrado corpo,
e, se inteira fui,
cada pedaço que guardo de mim
tem na memória o anelar
de outros pedaços.
E da história que me resta
estilhaçados sons esculpem
partes de uma música inteira.
Traço então a nossa roda gira-gira
em que os de ontem, os de hoje,
e os de amanhã se reconhecem
nos pedaços uns dos outros.
Inteiros.
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12. O poema de Conceição Evaristo aborda uma importante relação com o tempo. No título,
há uma locução adjetiva caracterizando o substantivo “roda”. A partir de uma leitura
atenta do poema, pode-se concluir que essa locução:
a. reforça que, mesmo não estando presentes, muitos são ou devem ser lembrados.
b. enfatiza que a ausência nunca deve ser negada, conferindo-lhe valor depreciativo.
c. indica o quanto a ausência sempre substitui a presença de pessoas importantes.
d. ao ser substituída pelo adjetivo “presentes”, não acarretaria nenhuma alteração
de sentido.
e. explica que, na verdade, ausência e presença possuem o mesmo sentido.
Letra a.
A locução adjetiva “dos não ausentes” denota a lembrança devida dos de ontem, dos de
hoje e dos de amanhã, uma lembrança que se contrapõe à ausência física dessas pessoas.
13. No primeiro verso, os vocábulos “nada” e “não” apresentam a ideia de negação. Consi-
derando-se o contexto, morfologicamente, devem ser classificados como:
a. substantivos.
b. advérbios.
c. adjetivos.
d. pronomes.
e. preposição.
Letra a.
Os vocábulos “nada” e “não” estão precedidos de artigo, portanto foram substantivados, ou
seja, tornaram-se substantivos.
Letra b.
O pronome “se” denota reciprocidade, uma vez que “se reconhecem” significa “reconhe-
cem-se uns aos outros”. Trata-se de um pronome reflexivo recíproco.
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15. No verso “Há tempos treino/ o equilíbrio sobre” (v.4/v.5), destacam-se dois verbos. Ao
analisá-los com atenção, é correto afirmar que:
a. O verbo “há” é impessoal e poderia ser substituído por “existir”.
b. “treino” está no singular, concordando com um substantivo “equilíbrio”.
c. “há” está flexionado na primeira pessoa do singular, assim como “treino”.
d. O verbo “treino” concorda com um sujeito que não está explícito no verso.
e. O verbo “há” poderia, facultativamente, concordar com o substantivo “tempos”.
Letra d.
a. O verbo “haver” é impessoal, porém, indicando tempo passado, é adequadamente subs-
tituído por “fazer”, não por “existir”.
b. A forma verbal “treino” concorda com o pronome “eu”, implícito.
c. A forma verbal “há” está flexionada na terceira pessoa do singular.
d. De fato, “treino” concorda com o sujeito oculto “eu”.
e. Sendo impessoal, “há” não pode concordar com “tempos”, seu objeto direto. A concor-
dância de um verbo é estabelecida basicamente com seu sujeito.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Annabel Lee
Edgar Allan Poe
(tradução de Fernando Pessoa)
Foi há muitos e muitos anos já,/ Num reino de ao pé do
mar.
Como sabeis todos, vivia lá/ Aquela que eu soube amar;
E vivia sem outro pensamento/ Que amar-me e eu a
adorar.
Eu era criança e ela era criança,/ Neste reino ao pé do
mar;
Mas o nosso amor era mais que amor/ - O meu e o dela
a amar;
Um amor que os anjos do céu vieram/ a ambos nós
invejar.
E foi esta a razão por que, há muitos anos,/ Neste reino
ao pé do mar,
Um vento saiu duma nuvem, gelando/ A linda que eu
soube amar;
E o seu parente fidalgo veio/ De longe a me a tirar,
Para a fechar num sepulcro/ Neste reino ao pé do mar.
E os anjos, menos felizes no céu,/ Ainda a nos invejar...
Sim, foi essa a razão (como sabem todos,/ Neste reino
ao pé do mar)
Que o vento saiu da nuvem de noite/ Gelando e
matando a que eu soube amar.
*barras marcam divisão dos versos do poema.
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Letra c.
a. O poema é escrito em versos, possui rimas e uma só estrofe.
b. O fim da história de amor não é “mavioso”, ou seja, afetuoso.
c. O amor pueril manifesta-se na simplicidade de sentimentos, na pureza do amor que um
nutre pelo outro, sentimento que é admirado/invejado pelos anjos do céu.
d. O vento gela a moça, portanto não se entristece com a morte dela.
Letra c.
A palavra “fidalgo” denota, no poema, nobreza, aristocracia, a classe dos ilustres. Portanto,
não pode assumir o significado contido em “plebeu”.
3. Observe:
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Letra b.
A forma pronominal “nós” é um pronome pessoal do caso oblíquo, uma vez que funciona
como complemento verbal de “invejar”; já “nos” também é um pronome pessoal do caso
oblíquo. O gabarito oficial definitivo aponta a alternativa “b” como correta, porém mesmo
ela apresenta incorreção ao apontar “nós” como pronome pessoal do caso reto. O pronome
não desempenha função sintática de sujeito, é antecedido de preposição. Como poderia,
pois, ser do caso reto? Não há base gramatical para tal classificação.
( ) A
� expressão “ao pé do mar”, utilizada no texto, sugere que o cenário da história
acontece em um local arredado da praia.
( ) “� E vivia sem outro pensamento”. A ação do verbo em destaque faz referência ao ser
amado pelo eu lírico.
( ) E � m dois momentos no poema, é possível observar que o eu lírico apresenta uma
Letra d.
A primeira afirmativa é falsa, considerando-se que “ao pé do mar” significa “bem próximo ao mar”,
“junto ao mar”. Portanto, o cenário da história não acontece em um local arredado (distante) da praia.
A segunda afirmativa é verdadeira, uma vez que quem pratica a ação indicada por “vivia”
é a amada do eu lírico.
A terceira afirmativa é verdadeira, uma vez que, nas expressões “Como sabeis todos” e
“como sabem todos”, o eu lírico indica que todos conheciam a história contada.
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I – “Foi há muitos e muitos anos já,/ Num reino de ao pé do mar.” No enunciado anterior,
a vírgula foi utilizada para separar um adjunto adverbial.
II – “Mas o nosso amor era mais que amor/ - O meu e o dela a amar;”[...] No enunciado
anterior, o travessão foi utilizado para indicar a fala da personagem (discurso direto).
III – “E os anjos, menos felizes no céu,/ Ainda a nos invejar...” A expressão em destaque
está entre vírgulas porque é um aposto.
Letra a.
I. Certo. A vírgula imediatamente após “já” separa o adjunto adverbial de tempo “Foi há
muitos e muitos anos já”, deslocado ao início da oração.
II. Errado. O travessão não indica discurso direto, não reporta a própria fala de uma perso-
nagem, antes destaca um segmento do poema.
III. Errado. A expressão entre vírgulas é um predicativo do sujeito, cujo núcleo é “felizes”,
um adjetivo. Não pode ser um aposto, uma vez que possui natureza adjetiva. Portanto, o
gabarito oficial é passível de anulação.
6. Observe: “Foi há muitos e muitos anos já,/ Num reino de ao pé do mar.” Assinale a alternativa que
apresenta corretamente a regra de acentuação gráfica utilizada nos vocábulos em destaque.
a. As palavras em destaque foram acentuadas por serem oxítonas terminadas com as
vogais “a” e “e”.
b. As palavras em destaque foram acentuadas por serem proparoxítonas terminadas
com as vogais “a” e “e”.
c. As palavras em destaque foram acentuadas por serem paroxítonas terminadas com
as vogais “a” e “e”.
d. As palavras em destaque foram acentuadas por serem monossílabos tônicos termi-
nados com as vogais “a” e “e”.
Letra d.
Os vocábulos “já” e “pé” são acentuados em virtude de serem monossílabos tônicos termi-
nados respectivamente em “a” e “e”.
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Letra b.
Eu era criança ASSIM COMO ela era criança,/ Neste reino ao pé do mar;/ ENTRETANTO
o nosso amor era mais que amor/ - O meu e o dela a amar
Entre “ela era criança” e “Eu era criança”, estabelece-se uma relação de comparação, ex-
pressa em “assim como”, “bem como”. Entre “...o nosso amor era mais que amor/ - O meu
e o dela a amar;” e “Eu era criança... ela era criança,/ Neste reino ao pé do mar”, estabele-
ce-se relação semântica de oposição.
8. A vogal “a”, quando inserida em orações e textos, assume funções e classificações dis-
tintas. Analise o seu uso no enunciado a seguir: “E o seu parente fidalgo veio/ De longe
a me a tirar,” [...] Assinale a alternativa que apresenta correta e respectivamente a clas-
sificação dos termos em destaque.
a. A primeira vogal “a” é um artigo regido pelo verbo “vir” e a segunda é um pronome
pessoal reto.
b. A primeira vogal “a” é uma preposição regida pelo verbo “vir” e a segunda é um pro-
nome pessoal oblíquo.
c. A primeira vogal “a” é uma conjunção regida pelo verbo “vir” e a segunda é um
artigo definido.
d. A primeira vogal “a” é um advérbio regido pelo verbo “vir” e a segunda é um pronome
indefinido.
Letra b.
O primeiro vocábulo “a” é preposição, ligando-se a “tirar”; o segundo “a” complementa o
verbo “tirar”, é pronome.
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Letra a.
I. Certo. As formas “viagem” e “viajem” são homônimas homófonas. A primeira é um subs-
tantivo; a segunda é flexão do verbo “viajar”.
II. Errado. Trata-se da classificação inversa: “mecha” é substantivo; “mexa” é verbo.
III. Errado. O vocábulo a ser grafado deve ser o “iminente”, significando algo que está pró-
ximo de ocorrer. A forma “eminente” significa “notável”.
a. as / a / a / à
b. às / à / a / à
c. às / à / a / a
d. as / à / a / à
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Letra c.
I. O verbo “referir-se” rege a preposição “a”, que se funde ao artigo “as”, determinante de
“pessoas”: A proibição não se referia às pessoas idosas.
II. Quando se subentende a expressão “a moda de”, emprega-se sinal indicativo de crase.
III. Não se emprega sinal indicativo de crase antes da expressão “terra” na acepção de
“terra firme”, “chão”.
IV. Não se emprega sinal indicativo de crase antes de substantivos do gênero feminino
empregados em sentido indeterminado.
11. As palavras, quando inseridas em frases e textos, devem concordar entre si. A este res-
peito, assinale a alternativa incorreta.
a. Faz três semanas, que não chove por aqui.
b. Se você ver meu celular por aí, avise-me, por favor.
c. É meio dia e meia e o sol está no seu período mais forte.
d. Foram encontradas bastantes coisas inusitadas na rua após a grande chuva.
Letra b.
a. Errado. O verbo “fazer”, na indicação de tempo passado, é impessoal. Portanto, é flexio-
nado na terceira pessoa do singular.
b. Certo. A forma verbal correta é “vir”, no futuro do subjuntivo do verbo “ver”.
c. Errado. Na indicação de horas, o verbo “ser” concorda com o numeral.
d. Errado. A expressão “Foram encontradas” concorda com seu sujeito “bastantes coisas
inusitadas”; o adjetivo “bastantes” concorda com “coisas”.
12. Analise as afirmativas abaixo e atribua valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
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Letra a.
A primeira afirmativa é verdadeira, uma vez que todas as proparoxítonas, a exemplo de
“côncavo”, são acentuadas.
A segunda afirmativa é falsa, uma vez que “filantropo” não recebe acento gráfico.
A terceira afirmativa é falsa, uma vez que o vocábulo “filantrópicos” é proparoxítona com
acento agudo.
13. Analise os enunciados abaixo e assinale a alternativa que apresenta, correta e respec-
tivamente, a classificação dos termos destacados.
Letra a.
Em I, os termos destacados são respectivamente sujeito, que concorda com “recebeu”, e
aposto, que explica o termo “Paulo”, estabelecendo correferência semântica.
Em II, os termos destacados são respectivamente um vocativo, que indica chamamento, e
sujeito, que concorda com “recebeu”.
Veja-se que o aposto explicativo vem entre vírgulas.
14. Há normas que orientam para o correto uso dos pronomes pessoais em frases e textos.
Eles podem ser usados antes, no meio ou após o verbo da oração. A este respeito, assi-
nale a alternativa correta.
a. Segue-se a norma da ênclise quando a oração estiver na negativa. Exemplo: “Não se
incomode demais”.
b. Segue-se a norma da próclise quando a oração for iniciada por verbo. Exemplo: “Cor-
tou-se sem querer”.
c. Segue-se a norma da próclise quando o verbo estiver no gerúndio. Exemplo: “Correu
ao seu encontro, abraçando-o fortemente”.
d. Segue-se a norma da mesóclise quando o verbo estiver no futuro do presente e não
houver palavras que exijam o uso da próclise. Exemplo: “Encontrar-te-ei mais tarde”.
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Letra d.
a. Errado. Quando a oração está na forma negativa, segue a forma da próclise.
b. Errado. Quando a oração for iniciada por verbo, segue a norma da ênclise.
c. Errado. Quando o verbo estiver no gerúndio, segue-se a norma da ênclise.
d. Certo. De fato, quando o verbo está no futuro do presente, a norma aponta para o em-
prego da mesóclise.
15. Analise os enunciados abaixo e assinale a alternativa incorreta quanto ao uso da vírgula.
a. “Ao longo dos anos, Juninho participou de inúmeras feiras de adoção, mas sem
sucesso. A boa notícia só veio no começo de 2020 quando uma família entrou em
contato ao ver a foto do pequeno, no site da ONG”.
b. “A jovem de 25 anos, da Florida, Estados Unidos, deu à luz aos gêmeos Kaylen e
Kayleb em 27 de dezembro de 2019, aproximadamente 10 meses depois que os
outros filhos, Malakhi e Mark, vieram ao mundo, em 13 de março”.
c. “Passear por um mercado municipal não custa nada, além de ser delicioso! Por lá
você, pode degustar frutas, provar iguarias e fazer um lanche investindo pouco”.
d. “Para ela, que também é mãe de uma menina de 2 anos, não foi surpresa alguma
quando os batimentos cardíacos dos filhos surgiram no ultrassom”.
Letra c.
a. Errado. A primeira vírgula isola adjunto adverbial de longa extensão deslocado; a segun-
da separa oração coordenada adversativa; a terceira separa adjunto adverbial, sendo de
emprego facultativo.
b. Errado. As duas primeiras vírgulas isolam expressão explicativa; a segunda e a terceira
vírgulas isolam expressão explicativa; a quarta vírgula separa expressão explicativa; a
quinta e a sexta isolam aposto explicativo.
c. Certo. A segunda vírgula separa sujeito de predicado, o que é ilícito gramaticalmente.
d. Errado. As duas vírgulas isolam oração subordinada adjetiva explicativa.
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X — questão anulada
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#VEM
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