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A

CABRA
VADIA
CAIO AUGUSTO
JOSÉ EDUARDO
GUILHERME
PEDRO RODRIGUES
VINICIUS
NELSON Nelson foi um escritor
brasileiro do século XX,
RODRIGUES que fez a sua fama por ser
um dos principais
dramaturgos brasileiros,
além disso ele escreveu
romances, contos e
crônicas. Ele nasceu em
Pernambuco, mais
exatamente Recife.
NELSON Mas com 5 anos, se mudou
para o Rio de Janeiro, onde
RODRIGUES pode viver em uma
realidade da zona norte
carioca, com tensões morais
e sociais, dessa forma, ele
mostra em suas obras
comportamento
condenáveis da sociedade
carioca.
NELSON Com 13 anos ele trabalhou

RODRIGUES com jornalismo junto ao seu


pai e logo após ele começou a
trabalhar para Crítica, onde
acorreu o assassinato de seu
irmão. Nelson pode viver lado
a lado com o teatro e
jornalismo, fazendo ele ter um
ambiente privilegiado.
PRODUÇÃO DA OBRA
Foi para demonstrar uma visão política,
pois os militares tinham pegado o
poder, assim Nelson assume o seu
ponto de vista ideológico em sua obra.
Ele era rejeitado pelos conservadores e
possuía um pensamento de direita.
CRÔNICAS
Basicamente, uma crônica é uma história que retrata algo
cotidiano, algo rotineiro, algo espontâneo que ocorre
comumente na vida das pessoas. Um Cronista tende a
focar-se normalmente no que ele vê no momento, ou em
algo que anda rondando a mente dele por se mostrar
presente constantemente dentre suas canetadas. Pensando
nisso, um bom escritor de uma crônica pode usar e abusar
de várias mecânicas linguísticas para tornar o seu texto
mais cativante, como: sonoridades, neologismos, quebra
da quarta parede e etc...
Herói e Mártir
Nelson Rodrigues faz crítica ao brasileiro, em especial a sua falta de
capacidade verbal. Ele associa que toda fala deve ter um gesto
correspondente, segundo ele: o gesto mudo nunca fez história.
Portanto, traz a ideia de falar e fazer. Porém, o brasileiro não
mostrou resultados desejáveis, dizendo que a elite brasileira tem a
falta de uma frase correspondente. Essa síntese remete a ideia de
hipocrisia: "faça o que eu falo mas não o que eu faço". Outras
críticas menos enfatizadas são: uma da ideia de que mulher rica não
deve ser inteligente; e outra é o modo como ele seculariza o marido
e a dona rica por suas joias, dizendo dar extrema importância a joias
e seu valor.
Anti-Brasil
Nelson Rodrigues faz uma análise rápida porém profunda do nosso Brasil
e do povo brasileiro, principalmente da nova geração. Os tempos
apresentam caos e ódio. Ele afirma que "o jovem nunca odiou tanto", o
jovem tem ódio ao sentimento, ao amor. Para Nelson, negar o amor é
negar Brasil, é desumanizar. Mas a preocupação de Nelson não está no
jovem, mas no poder em que foi concedido a ele. Não é culpa dele, mas
dos velhos. Isso é explicado pelo raciocínio de Foucault a respeito da
microfísica. Toda relação é uma relação de poder, e observamos isso tanto
no consciente da hierarquia como no inconsciente da mesma classe. Por
exemplo, numa sala de aula, os alunos respeitam os professores pelo seu
dever como aluno (consciente da hierarquia) e porque se não respeitar o
professor e ficar conversando na aula, outro aluno chamará a sua atenção
(inconsciente da mesma classe). Assim os mais velhos com o passar do
tempo vieram consentindo com a atitude dos jovens, dando poder a eles,
os detentores do ódio.
Mãe
Em Mãe, é perceptível logo de cara, o quão forte o “amor de mãe”
está inserido no nosso mundo e que independente do que aconteça ele
sempre vai estar presente, apesar de, nesse contexto, ser uma situação
completamente triste e desagradável. No início da crônica, vemos
duas mulheres conversando e uma delas é a mãe de um garoto jovem
que, ao não receber o dinheiro que havia pedido à mãe, acabou sendo
agredida e ficou com diversos hematomas. A Mãe, com tudo o que
aconteceu não sentiu raiva do filho, ela mesmo se culpava por não ter
dinheiro o suficiente pra dar ao filho, e o jovem, que mesmo
agredindo a mãe, acabou saindo ileso da situação, relacionando
bastando ao “poder” jovem retratado ao longo das outras histórias.
Mãe
Ao mesmo tempo que somos introduzidos à esse caso, também existe a
personagem com quem a mãe está conversando, e analisando mais a fundo, essa
personagem pode ser muito relacionada ao descaso da sociedade com esse tipo de
abuso, já que ela, mesmo vendo todos os hematomas no rosto da mãe, se
importava mais com o horário do ônibus do que com qualquer outra coisa.
Quando o ônibus chega, a mulher entra, porém, a mãe com bastante dor mal
consegue subir no ônibus. Sem ninguém ajudar e ainda apressando-a (mais uma
relação de descaso perante um grave problema) a Mãe consegue subir com
dificuldade. Concluindo, é perceptível que mesmo com a agressão, a Mãe ainda
tem amor pelo filho, e essa relação de amor, se não for quebrada permanecerá em
uma relação tóxica até que o primeiro seja gravemente machucado ou até mesmo
morto, pois, como observado na crônica, nenhum ser, nem mesmo a mulher com
quem conversava se importou com o que aconteceu.
Os Idiotas da Objetividade
Nessa história, vemos como o “copydesk” mudou o rumo dos
jornalistas. Com a produção em massa, os jornalistas iam perdendo
a emoção em suas escritas e acabaram por, aos poucos, perderem
sua subjetividade. Essa perda de emoção e o surgimento da
objetividade gera a desumanização da manchete, que, por
consequência acabava afetando seus leitores, gerando um impacto
muito menor e com a objetividade, as notícias acabavam por ficar
cada vez mais imparciais e assim por fim acabava por tornar os
leitores em idiotas da objetividade. Para o jornalista, os jovens da
época não tinham mais o forte sentimento de amor, até mesmo cita
que esquecem antes de amar e sentem tédio antes do desejo, sendo
diretamente relacionado ao “copydesk” (sem emoção,
objetividade)
Ex-Covarde
Em O Ex-covarde vemos Nelson sendo chamado por seu
chefe de Redação chamado Marcelo querendo saber a razão
de Nelson subitamente ter decidido escrever sobre política no
jornal. Com a conversa desenrolando, descobrimos que
Nelson é um ex-covarde, podendo se relacionar muito ao
medo que muitas pessoas possuem em relação à expressar
suas opiniões. Nelson nessa história critica muito o poder
jovem e reforça ainda mais o sentimento de patriotismo,
criticando o uso da palavra “Muerte”, alegando que isso é
uma traição à própria língua que em português significa
Morte.
QUAIS CRÔNICAS
SE RELACIONAM?
QUAIS CRÔNICAS SE RELACIONAM?
Anti-Brasil
Anti-Brasil se relaciona com as crônicas "Mãe", "a vaca premiada".
Ela se relaciona com crônica Mãe, pois Nelson relata que o filho bate
na sua Mãe e ele não sofre uma advertência, reforçando mais uma vez
a ideia do "poder jovem". Assim como Anti-Brasil é negar o amor, ou
seja, a identidade do Brasil é o amor, em "a vaca premiada" Nelson
Rodrigues fala que o brasileiro deveras preza por reconhecimento, e é
muito grato pelo mínimo que recebe.

Herói e Mártir
Nelson afirma a impotência verbal do brasileiro, e em ex-covarde ele
diz isso é fruto do medo.
QUAIS CRÔNICAS NÃO SE RELACIONAM
COM A ATULIDADE?

Nosso grupo acredita que as


crônicas, na verdade, tem *CRI CRI*
muito a ver com a atualidade.
No máximo:
Ex-covarde: Há hoje uma liberalidade maior em
dizer o que pensa.
CRÔNICAS QUE O GRUPO
S TOU G OS TOU
GO NÃO
- Anti-Brasil - Mãe
- Os Idiotas da - A Vaca Premiada
Embora sua mensagem seja forte, a sua
Objetividade linguagem também é a tal ponto que
- Herói e Mártir incomoda o leitor.

São críticas de um ponto de vista bem incomum, a respeito da


incoerência do brasileiro, de falar e não fazer, e de negar a
própria nação; e da manipulação da imprensa brasileira,
escrevendo matérias frias, transformando seu público em frio.

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