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MEMORIAL N.

º MD 003- REVISÃ
0
DESCRITIVO 22 O:
FOLH 179 de
GÁS DE ALAGOAS S/A - ALGÁS A: 48
INSTALAÇÃO: DUTO DE DISTRIBUIÇÃO
SERVIÇO: ENGENHARIA DE PROJETOS
GEEN ANEXO Q4.5 - DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS DE
GERÊNCIA DE INSTALAÇÃO DO DUTO DE DISTRIBUIÇÃO MAC 200010
ENGENHARIA MACEIÓ BARRA DE SANTO ANTÔNIO ALAGOAS
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS
0 Este documento é o memorial descritivo com a descrição dos
serviços e das instalações do duto de distribuição MAC 200010
MACEIÓ - BARRA DE SANTO ANTÔNIO ALAGOAS, devendo
aqui ser descrito o(s) item(ns) alterado(s) e a nova revisão. Sendo
esta, a emissão inicial.

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0 1 2 3 4 5 6 7 9
03/08
DATA:
/22
EXECUÇÃO
:
VERIFICAÇ
ÃO:
APROVAÇ
ÃO:
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SUMÁRIO

1. OBJETIVO ..................................................................................................................181
2. DESCRIÇÃO GERAL..................................................................................................181
3. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS...................................................................................191
4. DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES DENTRO DAS CAIXAS DE VÁLVULAS.............194
5. PROTEÇÃO CATÓDICA.............................................................................................207
6. DIRETRIZES PARA A ENTREGA DOS PROJETOS EM FORMA DIGITAL ..............212
7. REQUISITOS ESPECÍFICOS .....................................................................................214
8. REQUISITOS COMPLEMENTARES ..........................................................................222
9. NORMAS/DOCUMENTOS COMPLEMENTARES APLICÁVEIS ................................223

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1. OBJETIVO
Este memorial descreve os serviços e as instalações do duto de distribuição MAC 200010
Maceió - Barra de Santo Antônio - Alagoas. Estão descritos os componentes do duto de
distribuição tais como a linha-tronco; pontos de interligações nos dutos de distribuição;
Lançadores e recebedores de PIG; derivações para futuras interligações da Rede de
distribuição de Gás Natural (RDGN); caixas de válvulas; proteção catódica; a localização
geográfica de seus componentes com as instalações construídas e equipamentos
implantados.

2. DESCRIÇÃO GERAL
O duto de distribuição MAC 200010 Maceió - Barra de Santo Antônio Alagoas (Figura
1) terá aproximadamente 51.660m de extensão. O duto terá seu início partindo de uma
caixa de válvulas próxima ao Parque Shopping no duto MAC200017 Cidade Universitária
Cruz das Almas, no bairro de Cruz das Almas em Maceió. O seu final será numa caixa
de válvulas em frente ao Posto VL no entroncamento da AL-430 com a AL-105. Ao longo
do traçado teremos duas Estações de redução de Pressão (ERP) para atendimento da
região norte nos segmentos residencial, comercial e pequenas indústrias através de dutos
de distribuição em PEAD. O segmento GNV será atendido com suas ligações ao duto
MAC 200010. Estima-se um total de 10 postos de GNV com vazões de 400m³/h (a 20° e
1 atm). As ERPs estarão localizadas em pontos estratégicos previamente estudados a fim
de atender a demanda prospectada. Para dimensionamento do duto considerar além das
ERPs detalhadas abaixo, mais duas ERPs futuras para as regiões de Barra de Santo
Antônio e São Luis do Quitunde com capacidade de fornecimento de pelo menos 2000
m³/h (a 20° e 1 atm) com pressão de fornecimento entre 4 kgf/cm² e 7 kgf/cm².
Futuramente este duto poderá ser interligado ao sistema de dutos da expansão até o
município de Maragogi. Para esta interligação será necessário uma ERP para rebaixar a
pressão do futuro duto proveniente de um novo Ponto de Entrega da TAG localizado na
fazenda Humaitá em Matriz de Camaragibe. Este sistema não faz parte deste escopo.l

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Figura 1 Duto de distribuição MAC 200010 Maceió Barra de Santo
Antônio

2.1. Componentes do Duto de distribuição


2.1.1 - Trecho 1 - Caixa em Frente ao Parque Shopping até a ERP Ipioca
Compreende o trecho que integram o duto de distribuição MAC 200010 da caixa em frente
ao Parque Shopping até a caixa de derivação para a ERP Ipioca, o duto será em AC DN
. A extensão deste trecho é de
aproximadamente 15600m (figura 2). Na caixa de derivação localizada em frente a ERP
Ipioca, serão instaladas duas válvulas: uma

Ipioca. A localização da ERP será no canteiro em frente ao Posto de gasolina após a rua
de entrada do mirante de Floriano Peixoto (figura 3). Para fins de dimensionamento a ERP
deve ter capacidade de fornecimento de pelo menos 2000 m³/h (a 20° e 1 atm) com
pressão de fornecimento entre 4 kgf/cm² e 7 kgf/cm². Todos os Postos de GNV, desta
região deverão ser ligados direto na rede de aço e terão uma caixa de derivação com uma

14,00kgf/cm² no início do traçado (pressão das ERPs Aeroporto e Pontal).

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Figura 2 Duto de distribuição MCC 200010 Trecho 1 16500m

Figura 3 Duto de distribuição MCC 200010 Localização da ERP Ipioca

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2.1.1.1 - Trecho 2 - ERP Ipioca até a ERP Paripueira
Compreende o trecho que integram o duto de distribuição MAC 200010 da caixa de
derivação da ERP Ipioca até a caixa de derivação para a ERP Paripueira, o duto será em
. A extensão deste trecho é de
aproximadamente 8560m (figura 4). Na caixa de derivação localizada em frente a ERP
Paripueira, serão instaladas duas válvulas: uma c

Paripueira. A localização da ERP será em frente ao posto de gasolina Santo Amaro (Figura
5). Para fins de dimensionamento a ERP deve ter capacidade de fornecimento de pelo
menos 2000 m³/h (a 20° e 1 atm) com pressão de fornecimento entre 4 kgf/cm² e 7 kgf/cm².
Todos os Postos de GNV, desta região deverão ser ligados direto na rede de aço e terão
uma caixa de derivação com uma válvula de DN
da rede de AC será de 14,00kgf/cm².

Figura 4 Duto de distribuição MAC 200010 Trecho 2 8560m

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Figura 5 Duto de distribuição MAC 200010 Localização da ERP
Paripueira

2.1.1.2 - Trecho 3 - ERP Paripueira até o Posto VL


Compreende o trecho que integram o duto de distribuição MAC 200010 da ERP Paripueira
até a caixa de derivação para o Posto VL no entroncamento da AL-430 com a AL-105, o
duto será em langes da classe 150#. A extensão deste
trecho é de aproximadamente 27500m (figura 6). Na caixa de derivação localizada em

e deste bloqueio, para a alimentação do


Posto VL. A localização da caixa de válvulas será em frente ao posto VL no entroncamento
da AL-430 com a AL-105 (Figura 7). Todos os Postos de GNV, desta região deverão ser
ligados direto na rede de aço e terão uma c
para as ligações dos postos. A pressão da rede de AC será de 14,00kgf/cm².
Na caixa de derivação haverá uma espera para uma futura interligação com uma Estação
de rebaixamento de pressão que ligarão os trechos de classe 150# com os de classe
300#. Estas futuras instalações atenderão as regiões de Matriz de Camaragibe, Porto
Calvo, Japaratinga e Maragogi, por um novo Ponto de Entrega da TAG localizado na
fazenda Humaitá em Matriz de Camaragibe. A escolha da localização deste ponto de
entrega foi a de que, no traçado escolhido, o duto pode passar em frente a duas usinas
de açúcar (Usina Camaragibe e Usina Santo Antônio) A foto 7B ilustra esta futura
expansão.

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Figura 6 Duto de distribuição MAC 200010 Trecho 3 27500m

Figura 7 Duto de distribuição MAC 200010 Localização da Caixa do Posto


VL

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Figura 7B Duto de distribuição da Futura expansão até Maragogi

2.1.2 Lançadores e Recebedores de PIG


Estes equipamentos são utilizados para inserir e remover da tubulação, dispositivos para
limpeza e inspeção do duto.
No sistema deverá estar prevista esperas para a utilização de lançadores e recebedores
de PIGs móveis que devem ser instalados e operados fora das caixas quando da
necessidade de utilização destes dispositivos. Nas caixas deverão ser previstas esperas
com válvulas para a instalação e operação destes dispositivos. Ao longo do duto a ser
implantado, o projeto deve prever esperas para um lançador e um recebedor. A
localização da espera do lançador será na caixa em frente à ERPM Portobello. Para o
recebedor, esta espera estará localizada na caixa de derivação para a ERP Barra de São
Miguel.

2.1.3 Válvula de bloqueio com acionamento remoto


Não está previsto a instalação de válvulas de acionamento remoto, mas estas poderão
ser instaladas em substituição às válvulas de bloqueios manuais em locais definidos pelo
setor de operação e manutenção.

2.1.4 Válvulas de Bloqueio manual


Ao longo do duto de distribuição existirão válvulas de bloqueio manual em locais
específicos, dentro em caixas de válvulas.
As caixas, onde terão válvulas manuais de bloqueio do duto de distribuição, estão
indicadas no item 4. Estas válvulas serão utilizadas para bloqueio no caso de emergências

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ou manobras operacionais. As válvulas devem atender às especificações técnicas da
Algás.

2.1.5 Localização das Caixas de Válvulas


Serão construídas quatro novas caixas ao longo do traçado levando em consideração os
equipamentos novos que passarão a integrar o novo conjunto destas caixas.
As caixas criadas serão:
l.

lançador móvel externo. Em frente ao Parque Shopping em Maceió;


m.
n.
o canteiro em frente ao Posto de gasolina após a
rua de entrada do mirante de Floriano Peixoto;
o.
p.
q.

r. Caixa para derivação do Auto Posto


s.
t.

u. Caixa para derivação do Posto Petrobrás (DN


v.

w. espera para uma futura interligação


com uma Estação de rebaixamento de pressão que ligarão os trechos de classe
150# com os de classe 300# com previsão de conexão a um recebedor de PIG

2.2. Características do Gás e do Duto de distribuição


Os dados abaixo deverão servir de base para apresentação de memorial de cálculo de
dimensionamento mecânico (dimensionamento da espessura de parede) e do memorial
de cálculo hidráulico do duto de distribuição em aço carbono (API-5L Gr. B) a ser instalado.
Estes memoriais farão parte de um data book a ser entregue.
2.2.1 Caracterização do gás natural
O gás natural que será distribuído no duto de distribuição MAC 200010 Maceió - Barra
de Santo Antônio, tem as propriedades descritas a seguir (tabela 1):

Tabela 1 Composição do Gás*

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Teor Molar
Componente
(%)
Metano 88,4200
Etano 8,2500
Propano 1,5200
isoButano 0,1300
Butano 0,2000
Pentano 0,0300
isoPentano 0,0300
Gases pesados C6+ 0,0200
Nitrogênio 0,7600
Dióxido de Carbono 0,6400

Densidade relativa = 0,6257


Fator comp.: 0,9976
Poder Calorífico superior = 9.584 kcal/m³
Poder Calorífico inferior = 8.660 kcal/m³
Índice de Wobbe: 12,116 kcal/m³
Temperatura de referência de fluxo e medição = 20 ºC
Pressão de referência de fluxo e medição = 1 atm
*Valores obtidos das análises cromatográficas médias diárias correspodentes ao dia
27/05/2020 (analisador Algás).

2.2.2 Condições operacionais


2.2.2.1 Faixa de Pressão de operação do duto de distribuição MAC 200010 Maceió -
Barra de Santo Antônio
Faixa de pressão de operação: 10,0 a 21,0 kgf/cm². No Data book deverá ser indicada a
capacidade máxima do duto para esta faixa de pressão.
2.2.2.2 Pressão mínima no duto de distribuição no final do trecho:
Pressão mínima: 10,0 kgf/cm². Considerada para efeito de cálculo da capacidade total do
duto de distribuição.
2.2.2.3 Pressão máxima no duto de distribuição no final do trecho:
Pressão máxima será a da classe 150#.
2.2.3 Condições ambientais

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Mínima
Máxima
Mínima
Umidade Relativa do Ar (%)
Máxima
Velocidade do Vento 2 metros (m/s) Média

2.2.4 Seleção da diretriz do duto de distribuição

Conforme PC_093-22_DE_MEC_MAC_200010_ALG_DUTO MACEIO BARRA DE


SANTO ANTONIO.

2.2.5 Classificação de Locação/Fator de projeto


Classe de locação: 4
Fator de projeto (F): 0,40

2.2.6 Fator de eficiência de junta (E)

O fator E foi considerado unitário para os tubos cujas normas de fabricação são aceitas
pela NBR 12712.

2.2.7 Fator de Temperatura

O fator de temperatura foi determinado conforme a tabela 5 da NBR 12712, cuja


temperatura máxima não passará de 120°C, seu valor será considerado, então, igual a 1
(um).

2.2.8 Espessuras mínimas

2.2.9 Espessura de parede

A espessura de parede requerida para os tubos e demais componentes da tubulação, para


resistir à pressão interna, foi calculada pela fórmula da NBR 12712:

e = (P.D)/(2.Sy.F.E.T) = 2,69mm

Ao valor da espessura da parede calculada, deverá ser acrescida a sobrespessura de


corrosão. Tomada igual a 1,5mm.

A espessura total de cálculo estimada = 4,19mm.


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2.2.10 Tubos API-5L, Grau B, nível PSL-2 diâme

Com base nas tabelas de espessura padrão foi escolhido o tubo de aço carbono STD com
sch 40, com ou sem costura, conforme API-5L, Grau B, nível PSL-2, diâmetro nominal 6",
espessura de parede 7,11mm, comprimento médio 13,5 metros, peso 28,26 kg/m,
revestido externamente com polietileno de alta densidade, em sistema de tripla camada
(tipo Nn), de acordo com a norma DIN 30760, Polyethilene coating of steel pipes and
fittings, extremidades chanfradas para solda de topo ANSI-B-16.25, protegidas com
tampão em termoplástico.

3. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS


3.1. Construção e Montagem
O projeto, construção e montagem das linhas do duto de distribuição MAC200010
Maceió - Barra de Santo Antônio, obedecerão de modo geral à norma ABNT NBR 12712
que trata de Projeto de Sistema de Transmissão e distribuição de gás combustível, além
de especificações técnicas e instruções de trabalho da Algás.
O duto de distribuição será constituído de tubos de aço carbono, fabricados conforme
sch 40, comprimento de 13,5m. Peso teórico sem
considerar o peso do revestimento de 28,26 kg/m.
Revestimento externo com polietileno de alta densidade em sistema de tripla camada (tipo
Nn) de acordo com a norma DIN 30.670 de 1.991 será composto de:

Primeira camada: Epóxi em pó aplicado por pistolas eletrostáticas;


Segunda camada: Adesivo copolimérico aplicado por extrusão lateral;
Terceira camada: Polietileno de alta densidade aplicado por extrusão lateral;
A espessura total deve ser de 2,0 mm (no mínimo);
O colarinho deve ser de 140 + 10 mm;
Revestimento interno: Nu, sem proteção anticorrosiva.
O revestimento das juntas soldadas seguirão os critérios definidos na ET GEEN-008, que
visa estabelecer requisitos mínimos necessários, a serem seguidos na operação de
revestimento de juntas soldadas e enterradas, utilizados na construção e/ou manutenção
em sistemas de distribuição de gás natural (rede e ramais de distribuição).
Além do revestimento dos tubos, o duto de distribuição dotará de um sistema de proteção
catódica garantido pela interligação com o sistema existente da Algás, para prevenir a
corrosão externa do duto de distribuição. Deverá ser prevista a instalação de sistema de
proteção catódica, com todos os equipamentos e acessórios necessários: retificadores,

e acessórios deverão ser detalhados no projeto executivo. O dimensionamento do novo


sistema de proteção catódica deverá levar em consideração o atual sistema de proteção
catódica existente. Seguir as recomendações deste memorial no que trata sobre a
proteção catódica. O projeto executivo do duto de distribuição deverá verificar as
interferências elétricas existentes (redes de transmissão, substações etc), cálculo da
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corrente necessária para o ajuste retificador da Algás localizado no polo de Marechal
Deodoro e estudos de resistividade do solo, etc, garantindo a perfeita operação do sistema
como um todo.
Quaisquer divergências encontradas entre os requisitos das Especificações e Normas
aqui citadas ou qualquer instrução transmitida a CONTRATADA, deverão ser submetidas
à apreciação da Fiscalização. A citação específica de uma norma ou especificação em
algum item não elimina o cumprimento de outras aplicáveis a cada caso.

3.2. Execução em Furo direcional - Método Não Destrutivo - MND


3.2.1 Descrição do Processo
Toda a obra será executada em furo direcional, método não destrutivo MND. As
especificações para a realização dos serviços encontram-se definidas na ET GEEN-013
que visa estabelecer requisitos mínimos necessários a serem seguidos no planejamento
e execução de furo direcional (M.N.D.) para instalação de rede de distribuição de gás
natural, compreendendo a instalação da tubulação e a execução das operações de
perfuração, alargamento, puxada, interligação e recomposição.

3.2.2 Mapeamento das Interferências


3.2.2.1 Através do uso do Projeto Executivo
O executante do furo deve considerar as informações contidas no projeto executivo e no
cadastro do levantamento topográfico realizado pela própria contratada. Nele devem
constar as interferências subterrâneas e consequentemente ao traçado do tubo. Tais
informações devem ser consideradas como preliminares, devendo ser confirmadas e
compatibilizadas pelo executante do furo, quanto a real existência de cada uma delas, e
efetiva localização, profundidade, bitola, estado de conservação, realizando todas as
pesquisas junto às concessionárias e no local da realização do furo.

O executante do furo deve considerar a existência de outras instalações subterrâneas,


eventualmente não indicadas no projeto executivo, ou no levantamento topográfico ou
ainda indicado de forma parcial, fracionada e incompleta.

Deve-se levar em consideração que os dados do projeto executivo, podem corresponder


a uma condição urbanística, ou de topografia, relevo e geografia física das superfícies
com indicação de rios, acidentes geográficos, condições geológicas, retratando uma
situação diferente da encontrada no momento de execução destes serviços de furo
direcional, inclusive em razão de alterações, não registradas de arruamento, loteamentos,
remoção de guias, alteração de alinhamento, cotas de ruas, greides, ou outras alterações
físicas, como movimento de terra, não contempladas no projeto executivo.

A diretriz topográfica do projeto executivo deve ser obedecida, bem como devem ser
mantidas as distâncias relativas do duto de distribuição às interferências.

A eventual modificação do projeto executivo quanto à diretriz do eixo da tubulação, deverá


passar pela análise e parecer da ALGÁS.

3.2.2.2 Mapeamento de Campo

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A contratada deve designar, com a devida antecedência, uma equipe de mapeamento que
fará:

j. Análise, confirmação, modificação, acréscimo das indicações das interferências,


com destaque para as subterrâneas;

k. Obtenção e avaliação dos cadastros atualizados das demais concessionárias e da


própria ALGÁS (para este caso deve incluir também a parte dos ramais da própria
ALGÁS), cabendo inclusive, se for o caso, convocar os representantes das
concessionárias, conduzindo-as aos locais dos furos, e identificando com os
mesmos, as reais localizações das interferências subterrâneas;

l. Levantamento detalhado e apurado, junto às concessionárias de serviços públicos,


concessões, entidades públicas ou privadas, proprietário ou responsáveis por
quaisquer equipamentos ou instalações subterrâneas, nos locais e vizinhanças dos
furos direcionais;

m. Contato com quaisquer pessoas ou entidades que historicamente possam ter


acompanhado as alterações urbanísticas ou geográficas, visíveis ou sob o solo,
relacionadas ao furo;
n. Levantamento minucioso nos locais e vizinhanças do serviço, dentre outros,
abrindo caixas subterrâneas, PV´s (poços de visita), verificando indicações
externas de valas, devidamente autorizadas pelas companhias, quando for o caso,
acompanhado do representante ou responsável pela instalação subterrânea,
dentro das condições de segurança, conforme normas ALGÁS, e destas empresas.
Particular atenção para caixas de gás ou outras quaisquer, que possa ter acúmulo
de substâncias explosivas ou tóxicas.

o. Acompanhamento da execução e o levantamento geológico da área e


proximidades ao furo e de sondagens de subsolo, através da execução de furos
verticais, até atingir as profundidades previstas no plano de furo, com trados
manuais, ou outros processos mecânicos, como SPT (Standard Penetration Test);
se for o caso, na quantidade suficiente para caracterizar e classificar o solo de toda
a seção do furo. (por exemplo: um furo a cada 15 m ou menos). Manusear estes
dados e utilizá-los na execução do plano de furo e nos serviços propriamente ditos.

p. Materialização em campo, através de marcações na superfície em cores


diferenciadas, conforme padrão acordado com o Gestor do contrato, todas as
interferências subterrâneas: profundidades, diâmetros, encaminhamento, etc.

q. Utilização direta ou indiretamente, equipamentos como sonar, ultrassom, pipe


locator, e outros similares, de forma a localizar as interferências subterrâneas.

r. Transporte dos documentos para obra, dentre eles o Plano de Furo e o Projeto
Executivo, os dados e elementos colhidos como as reais localizações das
interferências subterrâneas de forma a nortear a execução do furo com segurança.

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3.2.3 Sinalização da construção e da rede implantada
A obra deverá ser sinalizada conforme a ET-GEEN-004 - Sinalização de obras de
construção de redes e ramais. O duto depois de implantado deverá ter sinalização
permanente conforme a ET-GEEN-019 - Sinalização permanente de redes e ramais.

3.2.4 Diretrizes para o caminhamento do duto no projeto executivo


h. A obra deverá seguir a recomendação de afastamento de 0,50m da borda externa
do acostamento e de 1,50m (mínimo) de profundidade com relação ao nível do
acostamento.
i. A obra deverá seguir as recomendações dos órgãos públicos que fiscalizam e
liberam os serviços de obras nos locais por onde irá passar o novo duto de
distribuição.
j. A empresa deverá apresentar projeto em planta e perfil da rede, com indicação de
afastamentos limítrofes da faixa de domínio bem como do acostamento da rodovia,
profundidade da rede, características da tubulação, para fins de instrução do
processo de pedido de autorização, análise e aprovação pelos órgãos públicos;
k. As travessias das tubulações deverão ser feitas obrigatoriamente por processos de
cravação e, portanto, método não destrutivo;
l. Todas as caixas de válvulas deverão ser construídas nas caçadas/passeios. Com
isto, é importante que se coincidam os tie-ins da construção do duto aos locais de
desvios do duto para interligações das válvulas de bloqueio nas caixas.
m. As curvas necessárias para a colocação das válvulas de bloqueio em caixas de
válvulas serão tipo 3D;
n. As derivações das esperas para futuras instalações de postos com apenas válvulas
a
derivação seguirá a mesma cota do duto até a caixa de válvulas onde deverá aflorar
para instalação da válvula.

4. DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES DENTRO DAS CAIXAS DE VÁLVULAS


4.1 Instalações da caixa do Parque Shopping :
Caixa de válvulas em concreto armado pré-moldada com tampas em ferro fundido classe
B125 (NBR 10160) internamente dotada das seguintes instalações principais: Válvula

lançador de PIG móvel e externo. Válv


Lançador/Recebedor de PIG. As figuras abaixo representam as instalações mínimas que
deverão fazer parte do escopo da caixa de válvula próximo ao Parque Shopping para a
implantação do duto.

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FIGURA 8 Instalações da interligação na caixa de válvulas Vista de Topo

FIGURA 9 Instalações da interligação na caixa de válvulas Vista em Perspectiva

FIGURA 10 Instalações da interligação na caixa de válvulas Vista lateral Direita

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FIGURA 11 Caixa de válvulas Vista lateral Direita

FIGURA 12 Caixa de válvulas Vista Frontal

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FIGURA 13 Vista Superior FIGURA 14 Corte
Horizontal

Listagem das válvulas:


-
-
-
- Todas as conexões para instalações das válvulas.

4.2 Instalações da caixa para Derivação da ERP Ipioca:


Caixa de válvulas em concreto armado pré-moldada com tampas em ferro fundido classe
B125 (NBR 10160) internamente dotada das seguintes instalações principais: Válvula
derivação da ERP

parte do escopo da caixa de válvula em frente a ERP Ipioca para a implantação do duto.

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FIGURA 15 Instalações da interligação na caixa de válvulas Vista de Topo

FIGURA 16 Instalações da interligação na caixa de válvulas Vista em Perspectiva

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FIGURA 17 Instalações da interligação na caixa de válvulas Vista lateral Direita

FIGURA 18 Caixa de válvulas Vista lateral Direita

FIGURA 19 Caixa de válvulas Vista Frontal

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FIGURA 20 Vista Superior FIGURA 21 Corte Horizontal

Listagem das válvulas:


- Válvula esfera
-
-
- Todas as conexões para instalações das válvulas.

4.3 Instalações da caixa para Derivação da ERP Paripueira :


Caixa de válvulas em concreto armado pré-moldada com tampas em ferro fundido classe
B125 (NBR 10160) internamente dotada das seguintes instalações principais: Válvula

Parip
fazer parte do escopo da caixa de válvula em frente a ERP Paripueira para a implantação
do duto.

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FIGURA 22 Instalações da interligação na caixa de válvulas Vista de Topo

FIGURA 23 Instalações da interligação na caixa de válvulas Vista em Perspectiva

FIGURA 24 Instalações da interligação na caixa de válvulas Vista lateral Direita

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FIGURA 25 Caixa de válvulas Vista lateral Direita

FIGURA 26 Caixa de válvulas Vista Frontal

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FIGURA 27 Vista Superior FIGURA 28 Corte Horizontal

Listagem das válvulas:


-
-
- Válvula
- Todas as conexões para instalações das válvulas.

4.4 Instalações da caixa para Derivação para Posto GNV:


Caixa de válvulas em concreto armado pré-moldada com tampas em ferro fundido classe
B125 (NBR 10160) internamente dotada das seguintes instalações principais: Válvula

as instalações mínimas que deverão fazer parte do escopo das caixas de válvulas para
derivação de caixas GNVs para a implantação do duto.
Listagem das válvulas:
-
- Todas as conexões para instalações das válvulas.

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FIGURA 29 Instalações da interligação na caixa de válvulas para postos GNV.
Vista de Topo - para instalações do mesmo lado e do lado oposto

FIGURA 30 Instalações da interligação na caixa de válvulas para postos


GNV. Vista em Perspectiva - para instalações do mesmo lado e do lado
oposto

FIGURA 31 Instalações da interligação na caixa de válvulas para postos GNV.


Vista lateral Direita - para instalações do mesmo lado e do lado oposto

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FIGURA 32 Caixa de válvulas para postos GNV
Vista lateral Frontal para instalações do mesmo lado e do lado oposto

FIGURA 33 Vista Superior FIGURA 34 Corte Horizontal

FIGURA 35 Localização das caixas para os postos GNV

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4.13 Características das Caixas de Válvulas
A tubulação do duto de distribuição deverá desviar do seu alinhamento junto ao
acostamento e ir em direção às calçadas, passeios ou rotatórias, se elevar aflorando ao
solo e entrando nas caixas projetadas nos locais previamente determinados. Dentro das
caixas, o conjunto de válvulas deverá estar disposto de forma que se operem estes
equipamentos sem a necessidade do operador entrar na caixa e caso isto seja necessário,
a profundidade máxima da caixa não poderá ser de 1,5m.
As caixas deverão ser instaladas obrigatoriamente nas calçadas, passeios ou rotatórias
de acessos às rodovias.
A tampa da caixa deverá ficar 30cm acima do meio fio existente no caso de rotatórias e
não poderá ser ligada estruturalmente às suas paredes (só apoiada). Deverá ser prevista
argamassa selante quando for apoiar a tampa de concreto nas paredes da caixa;
As tampas de inspeção da caixa serão compostas por tampões retangulares de ferro
fundido para permitir abertura completa ao acesso às válvulas a fim de descaracterizar o
ambiente confinado. Deverão possuir sistema de bloqueio a 100° (para não caírem sobre
o operador). Fechamento por parafuso. Possuir resistência de 12,5 toneladas (Classe
125). Atender à NBR 10160;
Quando abertas, as tampas devem possuir sistema de travamento que evite fechamentos
indesejados ou acidentais;
As tampas, paredes e fundo obrigatoriamente deverão ser em concreto armado. O fundo
deverá ter abertura para drenagem, para o solo, das águas que por ventura entrem na
caixa;
As tampas devem possuir furo para uso de chave padrão para sua abertura;
A peso de cada tampa articulada não deve exceder 50kg;
Se for necessário o uso de vigas metálicas para apoiar as tampas estas, obrigatoriamente,
têm que ser removíveis;
O posicionamento das tampas deve permitir que o operador entre no abrigo sem precisar
se apoiar nelas, ou seja, a articulação da tampa não pode ser instalada na mesma face
da parede onde está instalada a escada;
tada ou
parafusada na parede da mesma;
As tubulações que entram e saem das paredes e do piso da caixa de válvulas devem ser
devidamente revestidas até um comprimento a partir do qual seja permitida a pintura e
devida inspeção;
Não é permitido o contato entre a tubulação e elementos estruturais da caixa, de forma a
evitar tensões inerentes da estrutura da caixa sobre a tubulação;
A distância mínima entre o eixo da tubulação/conexão/válvula de bloqueio (rede e ramais)
e o piso da caixa deve ser de 0,50m;
A distância mínima entre o eixo da tubulação/conexão e as paredes da caixa deve ser de
0,50m;
A distância entre o eixo da válvula de bloqueio (rede e ramais) e as paredes da caixa deve
ser de 0,60m;
vação de postos) poderão
ter dimensões menores e o duto não precisará desviar do seu alinhamento normal. Utilizar
a mesma tampa de inspeção em ferro fundido para as caixas maiores.

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5. PROTEÇÃO CATÓDICA
5.1. Descrição dos serviços
Deverão fazer parte desta implantação os serviços de projeto, fornecimento de materiais,
instalação e montagem do sistema de proteção catódica do duto novo e suas interligações
e interferências com estruturas existentes da Rede de Distribuição de Gás Natural da
Algás.
5.2. Escopo dos serviços
Elaboração de uma Lista Geral de Documentos a qual deverá identificar toda a
Documentação Técnica como desenhos, memoriais, especificações, memórias de cálculo,
lista de materiais, estudos e relatórios, com a numeração de acordo com a Norma de
Codificação de Documentos da ALGÁS, indicando a data de emissão, situação, revisão e
Guias de Remessas. Essa Lista deverá ser emitida concomitantemente com o
Planejamento Geral dos Serviços, isto é, antes da emissão dos documentos de projeto. A
Lista de Documentos deve ser elaborada conforme modelo ALGÁS.
Faz parte do escopo todos os detalhes necessários à completa implantação do sistema
de proteção catódica do novo duto de distribuição e suas interligações e interferências
com as estruturas existentes e suas instalações de apoio que são resumidas a seguir:

5.2.1 Análise das informações básicas apresentadas;

5.2.2 Levantamento cadastral nos locais onde for proposta a instalação de quaisquer
equipamentos que venham a fazer parte do sistema de proteção catódica, como segue:
e. Deverão ser levantadas as áreas dos locais, com indicação dos seguintes detalhes:
alinhamentos prediais, muro, cercas, guias, bueiros, tampões de poços de visita,
postes, córregos, e outros que porventura possam vir a interferir na execução das
obras;
f. Plantas na escala 1:500 e detalhes em escala adequada;
g. Amarração através de pontos notáveis (guias, postes, esquinas, e outros);
h. Obter em nome da ALGÁS, junto aos órgãos competentes e/ou empresas de
serviços o cadastro das diversas concessionárias dos serviços públicos (energia
elétrica, água, esgoto, galeria de águas pluviais e outras instalações) confirmando
em campo a localização, para permitir a elaboração do projeto de instalação do
sistema de proteção catódica da rede de distribuição de gás, tais como: pontos de
teste, caixas de interligação, leitos de ânodos, retificadores de corrente e outros.

5.2.3 Projetos de detalhes de pontos críticos, quando existirem, tais como: nos pontos de
interferência com outras empresas, nos padrões exigidos por estas;

5.2.4 Elaboração de lista de material detalhada;

5.2.5 Elaboração das especificações de todos os materiais;

5.2.6 Negociação com os proprietários particulares e/ou concessionárias de serviços dos


locais onde haja a necessidade de instalação de equipamentos que façam parte do
sistema de proteção catódica da rede de distribuição de gás;
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5.2.7 Elaboração de Lista de Documentos do projeto no padrão ALGÁS.

5.2.8 Preparação da documentação necessária para aprovação do projeto e da instalação


de equipamentos que façam parte do sistema de proteção catódica da rede de distribuição
de gás (memoriais descritivos, memoriais de cálculo, desenhos e outros);

5.2.9 Obtenção em nome da ALGÁS de autorizações e permissões de instalações junto


aos proprietários particulares e/ou concessionárias de serviços, órgãos públicos,
Prefeituras, concessionárias de rodovias, concessionárias de rede ferroviária,
concessionárias de energia elétrica, órgãos responsáveis pelo meio ambiente, patrimônio
histórico, por córregos e rios, e outros.

5.3. Descrição Projeto de Proteção Catódica

O projeto de proteção catódica deverá contemplar:

5.3.1 Descrição das instalações;

5.3.2 Apresentação e análise dos dados obtidos nos trabalhos de levantamento de campo,
informando a forma como foi realizado;

5.3.3 Análise técnica e econômica na escolha do método de proteção catódica a ser


adotado;

5.3.4 Lista de Documento;

5.3.5 Memória de cálculo;

5.3.6 Memorial descritivo;

5.3.7 Plantas e desenhos detalhados de construção;

5.3.8 Lista e especificação dos materiais a serem utilizados; e,

5.3.9 Especificação para montagem, testes, operação e manutenção do sistema


projetado.

5.4. Descrição Levantamento de Campo

5.4.1 Medições:
f. Medições das resistividades elétricas do solo ou da água, em profundidades
diferentes, ao longo da região atravessada pela estrutura, caso o novo duto de
distribuição trafegue por regiões alagadas ou encharcadas com frequência, a
medição de pH nestes locais deverá ser realizada.

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g. Levantamento e análise das condições de operação das fontes de força
eletromotriz (estradas de ferro eletrificadas e sistemas de proteção catódica
instalados em outras estruturas e potencial elétrico dos pés das torres de
transmissão de energia elétrica) que cruzam ou se aproximam das estruturas;
h. Levantamento completo das fontes de suprimentos de energia elétrica para a
alimentação de retificadores, para o caso dos sistemas por corrente impressa;
i. Escolha dos melhores locais para a instalação de leitos de ânodos inertes (não
utilizar o método de proteção por ânodos galvânicos, uma vez que, este sistema
não permite ajustes de corrente de proteção), retificadores, pontos de teste, caixas
de interligação, juntas isolantes e dispositivos de proteção, levando em
consideração vandalismo, erosão, inundações, condições de acesso e se são
áreas urbanas ou rurais;
j. Outros levantamentos julgados necessários.

5.4.2 Equipamentos para o levantamento:

5.4.2.1 Todo e qualquer equipamento e acessório necessário aos serviços acima


especificados deverão ser de inteira responsabilidade da empresa responsável pela
execução dos serviços.

5.4.2.2 Equipamentos que deverão estar disponíveis para a medição:

f. Dois (02) medidores de resistência de terra;


g. Dois (02) voltímetros calibrados, com certificação;
h. Duas (02) semi-células de cobre-sulfato de cobre;
i. Cabos elétricos, eletrodos, garras e conectores;
j. Demais equipamentos e acessórios necessários e sobressalentes.

A cada dez pontos um dos instrumentos devem ser utilizado para comparação dos valores
medidos.

5.4.3 Método de medição da faixa de dutos:

e. Determinar a resistividade elétrica do solo pelo método de Wener (NBR 7117);


f. Levantamento da resistividade de 500 em 500 m, à profundidade de 1,5m, a cada
dez medições efetuar também medidas nas profundidades de 3m; 4,5m e 6m;
g. Nas áreas de baixa resistividade deverá ser prevista medições nas margens, e caso
as extensões nestas regiões ultrapassem 20m deverão ser realizadas medições a
fim de delimitarem-se estas áreas;
h. No cruzamento com prováveis faixas para instalação de retificadores/leito de
ânodos, deverão ser realizadas medições nas profundidades de 1,5m; 3m; 4,5m e
6m.

5.4.4 Faixa para retificadores/leito de anodos:

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j. Boas condições de acesso ao local de instalação do retificador;
k. Proximidade de rede de distribuição de energia elétrica;
l. O mais perpendicular possível em relação aos dutos;
m. Ânodos afastados no mínimo 50m dos dutos;
n. Evitar locais onde haja a possibilidade de alteração de umidade na instalação de
ânodos;
o. Distribuídas ao longo dos dutos de forma mais adequada possível e atendendo ao
exposto neste item;
p. Medição, cuidados e precauções conforme estabelecidos na NBR 7117;
q. Medições de 20 em 20m nas profundidades de 1,5m; 3m; 4,5m e 6m;
r. Realizar medições em um número maior de pontos caso os valores de resistividade
variem mais de 50% em relação ao valor médio aritmético dos valores de
resistividade relativos aquele espaçamento entre eletrodos.

5.4.5 Outras estruturas:

c. Identificar as tubulações quanto ao diâmetro, tipo, produto transportado, material e


tipo de junção;
d. Identificação dos equipamentos do sistema de proteção catódica, condições
nominais, condições operacionais, localização, potenciais de proteção, pontos de
teste, juntas isolantes.

5.5. Documentação

5.5.1 Metodologia de encaminhamento e forma de apresentação:

f. Encaminhamento, para análise da ALGÁS de duas (02) cópias impressas dos


documentos (desenhos, memoriais de cálculo, listas de materiais, e outros) que
compõem o projeto executivo, fornecimento, instalação e montagem do sistema de
proteção catódica, acompanhadas de uma (01) cópia digital na extensão original e
editável;
g. Em caso de comentários e alterações, uma das cópias será devolvida para as
necessárias revisões. Os documentos em sua 1ª emissão, devem estar na Revisão
ALGÁS, poderão ocorrer duas
situações:

análise. As sucessivas revisões até a aprovação da ALGÁS terão


sequências alfabéticas;
Se o documento for devolvido para o CONTRATADO na condição

sequências numéricas.
A aprovação da Algás não transfere a responsabilidade por erros, falhas ou
omissões do projeto executivo, sendo de inteira responsabilidade do
contrato estes problemas.

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h. Todo documento revisado deve conter a descrição resumida e a finalidade da
revisão.
i.
campo de descrição das revisões deve constar todo o histórico das revisões, desde
a 1ª emissão (Revisão 0 do documento);
j. Emissão dos documentos de forma definitiva.

5.5.2 Documentação a ser entregue

5.5.2.1 Memorial Descritivo:

Devem ser apresentadas todas as informações pertinentes ao projeto, contendo no


mínimo, os seguintes elementos:

f. Sumário;
g. Objetivo;
h. Descrição sumária da estrutura a proteger, contendo informações que caracterizem
a mesma, tais como: localização, dimensões principais, finalidades e inter-
relacionamentos com outras estruturas;
i. Levantamento de dados de campo: forma como foram obtidos os dados e a relação
dos mesmos;
j. Descrição do Projeto contendo informações sobre: parâmetros (densidade de
corrente adotada, resistividade do eletrólito, tipo e eficiência do revestimento,
capacidade de corrente, potencial e material de anodo, para anodos galvânicos e
desgaste e material do anodo, para anodos inertes, característica e tipo dos
retificadores, no caso de sistemas por corrente impressa, vida útil do sistema),
critérios (escolha e critérios da seleção do sistema, isolamento e interligações
elétricas adotadas e justificativas, filosofia adotada no projeto), composição do
projeto (quantidade, distribuição e localização de retificadores, quantidade e tipos
de ponto de teste, quantidade e localização de juntas isolantes, quantidade e
localização dos dispositivos de interligação, quantidade e localização de
dispositivos de proteção de juntas isolantes), materiais empregados.

5.5.2.2 Memória de Cálculo

Deverá ser apresentado de forma clara, todo procedimento de cálculo, com citação das
normas nas quais é baseado (a NBR-15589-1 atende a bons critérios desde a concepção
do projeto até a operação e manutenção do sistema), e deverá conter no mínimo:

i. Objetivo;
j. Parâmetros e critério de projetos adotados;
k. Cálculos das áreas a proteger, com detalhes sobre a área de cada região, para
efeito de estudo da distribuição de corrente;
l. Cálculo detalhado das correntes de proteção;

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m. Cálculo da massa dos anodos, quantidade de ânodos, leito de anodos e cabos, se
for o caso, correntes debitadas pelos anodos e critérios de seleção no caso de
sistemas galvânicos;
n. Dimensionamento dos leitos de anodos, critérios de seleção dos retificadores,
anodos e cabos, no caso de sistemas por corrente impressa;
o. Estudo sobre a distribuição de anodos nos sistemas galvânicos e sobre a
distribuição das fontes de corrente nos sistemas por corrente impressa;
p. Cálculos específicos que se façam necessários (correntes de interferência,
sistemas de drenagem e outros).

5.5.2.3 Discriminações Técnicas

e. Instalação e montagem;
f. Condicionamento e Pré-operação (seguir conforme a etapa de pré-operação da
NBR-15589-1 na seção 12.5.2 que adota as medições de potencial duto-eletrólito
ON/OFF, importante para determinar o potencial ideal de proteção).
g. Inspeção e manutenção;
h. Equipamentos e materiais (especificações de todos os equipamentos e materiais
que compõe o sistema de proteção catódica).

5.5.2.4 Cadastros e Negociações

f. Geral de posicionamento dos elementos do sistema de proteção catódica (para o


PTE seguir conforme o modelo proposto com estrutura em manilha de concreto a
ser disponibilizado conforme anexo);
g. Plantas de localização de leitos de anodos e/ou os retificadores. É importante que
o retificador, que possa ser instalado, contemple em seu projeto área cercada
isolando-o;
h. Distribuição de anodos;
i. Detalhes necessários;
j. Desenhos dos fornecedores (equipamentos).

5.5.2.5 Cadastros e Negociações

e. Relatório (no mínimo mensal) dos andamentos das obtenções de cadastros;


f. Relatório (no mínimo mensal) dos andamentos das negociações e obtenção de
autorizações;
g. Cópia da documentação fornecida e comprovante de entrega para obtenção de
autorização;
h. Documentação de autorização obtida.

6. DIRETRIZES PARA A ENTREGA DOS PROJETOS EM FORMA DIGITAL

Para a forma digital do desenho deve ser adotado o critério abaixo, conforme modelo
Algás:

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t. Os desenhos deverão ser entregues em arquivos DWG compatíveis com o software
AutoCad em versão solicitada pela ALGÁS;
u. O arquivo digital deverá ter o nome igual ao n.º do desenho / projeto;
v. Cada arquivo DWG corresponde a 1 (um) projeto;
w. No Model Space, a unidade dos desenhos deverá ser em metros. Isto é, cada
unidade no desenho corresponderá a 1 metro;
x. No Model Space, o desenho deverá ser georreferenciado no DATUM SIRGAS
2000, no Formato de Coordenadas UTM (Universal Transversa de Mercator);
y. Cada prancha corresponde a 1 (um) Layout (Paper Space), onde deverá constar

Observações e margens respeitando padrão ABNT;


z. Cada Layout deve ser no formato A1 estendido (594 mm x 1300 mm).
aa. Cada planta e perfil deverá abranger trecho de até 500 m de comprimento de duto
em escala horizontal 1:500. A escala vertical no perfil poderá ser 1:50 ou 1:100
dependendo dos desníveis no trecho de duto correspondente;
bb. A malha de coordenadas deverá ter uma grade de 50m E (eixo x) por 50m N (eixo
y). Utilizar cor n.º 8 para a malha;
cc. No Model Space, o desenho deve ser confeccionado de forma que o comando
quadre apenas o desenho no monitor. A gravação do arquivo

Space;
dd. Os textos devem ser em fonte default AutoCAD, com altura de 1mm e fator 1
(Somente fontes que venham na instalação padrão AutoCAD preferencialmente
ROMANS para espessuras mais finas e ROMAND e ARIAL, para maiores
espessuras);
ee.
ff.
ser retirados;
gg.
meio de configuração de plotagem (PCP). Observando a escala de plotagem de
2:1;
hh. As linhas e textos do desenho devem ser em cor preta. O uso da cor em diversos
elementos do desenho deve ser feito quando estas forem necessárias para o
entendimento do documento, e em conformidade com a legenda;
ii.
seguintes:
0;
Estaca;
Formato;
Rede de gás;
Hachura;
Malha;
Marco;
Perfil;
Pista;

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Tabela;
Texto.

jj. Todos os desenhos deverão constar o número da OSI (Ordem de Serviço de


Investimento);
kk. O carimbo deve conter articulação das pranchas com a indicação da respectiva
prancha, legenda, numeração e nome do desenho / arquivo, movimentação, logo e
nome da empresa contratada, informação do DATUM horizontal e vertical
utilizados, a escala gráfica, escala numérica, número sequencial da prancha,
revisão, dentre outros elementos;
ll. O símbolo da Rosa dos ventos (ou Norte) deverá constar no Model, disposto de
modo que apareça na viewport da planta;

7. REQUISITOS ESPECÍFICOS

7.1. Controle da Documentação de Projeto


O Controle da Documentação de Projeto implica em adoção de medidas de controle para
garantir que os requisitos de projeto estipulados e aplicáveis sejam transformados
corretamente em especificações, desenhos, procedimentos e instruções para a execução
no campo. Além disso, deve incluir provisões para garantir que os documentos de projeto
tenham indicadas e especificadas as normas de qualidade a serem aplicadas.
Contemplam as atividades de elaboração e emissão de projetos executivos e da geração
vo, a partir do projeto
básico fornececido pela Algás, inclui as seguintes etapas:
i) Planejamento do projeto executivo;
j) Determinação das interfaces técnicas e organizacionais;
k) Controle dos dados de entrada de projeto e Consolidação de projeto básico;
l) Desenvolvimento e Análise crítica de projeto executivo;
m) Controle da saída de projeto e alterações (Aprovação);
n) Validação de projeto;
o) Controle da documentação; e
p)

Este controle deverá está previsto no procedimento de Elaboração de Projeto Executivo e

O CONTRATADO deverá elaborar todos os procedimentos necessários à execução dos


trabalhos de acordo com:
d) Projeto,
e) Recomendações dos fabricantes; e
f) Normas relativas à construção, montagem, Teste, Condicionamento, Pré-Operação
e Partida de Redes de Distribuição de Gás Natural.

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Estes procedimentos deverão abranger no mínimo os seguintes serviços:
gg. Canteiro de obras;
hh. Serviços preliminares de topografia e implantação de dutos;
ii. Marcação de pista e locação da diretriz;
jj. Sinalização da obra;
kk. Abertura da pista ou do passeio público;
ll. Abertura da vala;
mm. Desmonte de rocha (quando for necessário);
nn. Recebimento de tubos e materiais de aplicação em geral de aço;
oo. Armazenamento de tubos, conexões e acessórios de aço;
pp. Transporte, manuseio e distribuição de tubos de aço;
qq. Recebimento, armazenamento, tratamento e distribuição de consumíveis de
soldagem;
rr. Desfile de tubos;
ss. Curvamento de tubos;
tt. Qualificação de procedimentos de soldagem em aço carbono;
uu. Qualificação de soldadores e operadores de soldagem;
vv. Concretagem de tubos;
ww. Soldagem de tubos e acessórios (aço, PE ou PA);
xx. Revestimento das juntas soldadas;
yy. Reparo de revestimento anticorrosivo de tubos;
zz. Abaixamento de tubulação (aço, PE ou PA);
aaa. Soldagem de interligação de tramos;
bbb. Jateamento e pintura;
ccc. Cruzamentos e travessias;
ddd. Cobertura de valas;
eee. Instalação da proteção catódica provisória e permanente;
fff. Montagem de pontos de teste eletrolítico;
ggg. Limpeza, ensaio de pressão e secagem;
hhh. Teste hidrostático;
iii. Teste pneumático;
jjj. Restauração e limpeza da pista;
kkk. Condicionamento das instalações;
lll. Inertização, pré-operação e partida das redes.
Os procedimentos devem ser submetidos à aprovação da Algás em até 15 (quinze) dias
antes do início do respectivo trabalho.
A relação de

processos/atividades. De forma geral, cada procedimento executivo irá contemplar:


h. Pessoal empregado, conforme capacitação requerida;
i. Equipamentos e recursos necessários;
j. Normas técnicas/especificações/projetos de referência;
k. Métodos de execução e critérios de controle (inspeção);
l. Métodos de manuseio e preservação dos produtos/serviços;

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m. Requisitos especificados para qualificação do processo, equipamentos e pessoal
(processos especiais) e indicação dos registros correspondentes.
n. Condições ideais de trabalho, incluindo recomendações de segurança, saúde e
meio ambiente.

Os procedimentos serão disponibilizados nos locais de execução das atividades, de


maneira que seus requisitos sejam conhecidos e cumpridos pelas equipes de trabalho.

Em complemento, a implantação destes procedimentos será reforçada através da


supervisão e/ou treinamentos conduzidos pelo pessoal especializado de qualidade,
segurança e/ou meio ambiente ao longo da obra.

7.2. Controle dos Documentos para Aquisição de Materiais, Equipamentos e


Serviços
Este controle implica em medidas para garantir que os requisitos estipulados em projeto
e aplicáveis, caso a caso, estejam incluídos ou referidos nos documentos de aquisição de
materiais, equipamentos e serviços.
Os documentos de aquisição deverão conter no mínimo:
h. Definição do escopo do trabalho a ser executado pelo FORNECEDOR;
i. Requisitos técnicos aplicáveis (normas, especificações, procedimentos, instruções
etc.);
j. Inspeções, ensaios e testes a serem realizados;
k. Certificados a serem fornecidos;
l. Disposição quanto a eventuais inspeções ou auditorias a serem realizadas no
FORNECEDOR, permitindo acesso à instalações e documentos;
m. Identificação dos requisitos de Garantia de Qualidade aplicáveis ao
FORNECEDOR. Quando necessário, exigir que o FORNECEDOR e seus
subcontratados possuam órgão de Garantia de Qualidade, atendendo os critérios
estabelecidos; e
n. Identificação da documentação (registros de Garantia da Qualidade) a ser
preparada, distribuída internamente ou enviada ao comprador.
Quando julgado necessário, os Fornecedores deverão ser aprovados pela Algás
7.3. Controle de Materiais, Equipamentos e Serviços Adquiridos ou contratados
Devem ser adotadas medidas para assegurar que os materiais, equipamentos e serviços
adquiridos ou contratados estão em conformidade com os documentos de aquisição.
Estas medidas incluem, entre outras, no mínimo:
f. Inspeções e auditorias nos Fornecedores;
g. Análise de certificados de qualidade de matéria-prima;
h. Acompanhamento de ensaios e testes de fabricação;
i. Análise de documentos que comprovem a qualidade do produto dos Fornecedores;
j. Ensaios e testes de recebimento.

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Quando necessário, deverão ser conservadas e controladas amostras em local
conveniente, para prever a possibilidade de exames futuros.
Os resultados das ações de controle devem ser documentados através de relatório de
registro de resultados, rastreável à identificação empregada no material, peça ou
equipamento. A identificação e a rastreabilidade devem ser feitas, no mínimo, em relação
a cada lote de materiais e/ou equipamentos, de forma indelével durante todo o processo.
Quando, para o recebimento dos materiais, não forem exigidas inspeções, ensaios ou
testes, o relatório de registro de resultados poderá ser substituído pelo certificado de
material, com o registro de aprovação dos mesmos pelo órgão de garantia de qualidade
do CONTRATADO.
Quando o material ou equipamento apresentar não conformidades, o CONTRATADO
deverá seguir os seguintes procedimentos:
c. Para materiais ou equipamentos que apresentarem não conformidades que
impliquem em devolução não é necessária a emissão de um relatório especifico.
d. Para materiais ou equipamentos que apresentarem não conformidades a serem
corrigidas na obra, deverá ser emitido um relatório de não conformidades.
O órgão de garantia da qualidade do CONTRATADO deverá emitir o respectivo relatório
de registro de resultados ou o relatório de não conformidades no prazo máximo de 15 dias
após a chegada do material ou equipamento no seu canteiro de obras.
Para os materiais disponibilizados pela Algás, o CONTRATADO deverá implantar um
sistema rastreável de controle de recebimento, preservação, movimentação, aplicação e
devolução dos mesmos. O controle de recebimento deverá ser rigoroso, uma vez que a
Algás não aceitará reclamações posteriores concernentes a eventuais falhas e/ou danos
nestes materiais.

7.4. Controle do Manuseio, Transporte e Armazenamento de Materiais


Deverão ser adotadas medidas de controle para evitar danos, deterioração ou perda
durante o manuseio, transporte e armazenamento de materiais, partes e componentes.
Quando necessário, deverão ser estabelecidas rotinas de limpeza, preservação e
embalagem, em conformidade com normas, instruções, procedimentos e desenhos.
Deverão ser previstos, quando necessários, revestimentos especiais, ambientes
controlados e equipamentos especiais de manuseio.

7.5. Identificação e Controle de Materiais, Partes e Componentes


Deverão ser previstas medidas para a identificação e o controle de materiais, partes e
componentes, inclusive de conjuntos parcialmente fabricados, na medida necessária, ao
longo de recebimento, fabricação, montagem, instalação e uso.
Essas medidas deverão garantir que a identificação do item seja mantida pelo número de
série, de peça, da corrida ou outro meio adequado, para permitir a rastreabilidade do item.
Sempre que possível, deve ser usada a identificação física, com a marcação do item de
maneira clara, indelével e inequívoca.
Quando isto for impraticável, deve ser empregada separação física, controle processual
ou outro meio adequado para manter a identificação. As medidas de identificação e

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controle devem ser planejadas para impedir a utilização de materiais, partes e
componentes não-conformes.

7.6. Controle de Processos de Construção, Instalação e Operação


Todos os processos de construção, instalação e operação que afetam a qualidade,
deverão ser controlados de acordo com normas, requisitos e procedimentos
especificados. Onde requerido, deverão ser adotadas medidas para garantir que os
processos sejam executados sob condições de:
e. Utilização de procedimentos e instruções aprovados;
f. Equipamentos qualificados;
g. Pessoal especializado e qualificado; e
h. Condições ambientais previstas.

O CONTRATADO deverá apresentar, antes do início dos serviços de construção e


montagem, todos os documentos de projeto necessários à execução da obra para
aprovação da Algás.
O CONTRATADO deverá elaborar Listas de Verificação dos serviços, as quais devem ser
aprovadas pela Algás. As Listas de Verificação deverão conter, de forma ordenada e
sucinta, todas as tarefas previstas nos Procedimentos de Execução e as quais deverão
ser verificadas e documentadas pela equipe de Garantia de Qualidade.
O CONTRATADO deverá atender prontamente quaisquer reclamações ou solicitações de
proprietários, entidades e órgãos governamentais, relativos a danos e prejuízos de
qualquer natureza decorrentes dos trabalhos executados durante a construção,
montagem, condicionamento, pré-operação e partida.
Ao término dos serviços o CONTRATADO deverá apresentar uma declaração dos
proprietários e/ou concessionários de que nada tem a reclamar contra danos,
indenizações ou quaisquer outras reivindicações relativas ao serviço de construção e
montagem da rede de distribuição de gás.

7.7. Controle de Inspeções


Deverá ser estabelecido um programa de inspeções para as atividades que afetam a
qualidade, para verificar a conformidade com as instruções, procedimentos e planos
pertinentes.
As inspeções deverão ser realizadas obedecendo a instruções e listas de verificação
previamente aprovadas. Quando conveniente, deverão ser estabelecidos pontos de
inspeção obrigatória na linha de produção, de maneira a evitar que o trabalho prossiga
sem a devida aprovação da fase realizada.
As inspeções devem ser desempenhadas obrigatoriamente por pessoa diferente daquela
que realizou a atividade controlada. Da mesma forma, os inspetores não podem estar
subordinados ao supervisor responsável pela realização da atividade controlada.
O CONTRATADO deverá elaborar, no mínimo, os seguintes planos de inspeção,
baseados em normas técnicas, projeto e especificações técnicas aplicáveis:
e. Plano de Inspeção e Recebimento de Tubos e Acessórios de aço;
f. Plano de Inspeção para válvulas, instrumentos, filtros e demais materiais e/ou
equipamentos;
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g. Plano de Inspeção de Construção e Montagem; e
h. Plano de Inspeção de Condicionamento e Pré-Operação.

7.8. Controle de Ensaios e Testes


Deverá ser estabelecido um programa de ensaios e testes para demonstrar que os
materiais, sistemas e tubulações instaladas e componentes funcionarão satisfatoriamente
em serviço. Ele incluirá:
e. Ensaios e testes para qualificação de procedimentos de soldagem;
f. Ensaios e testes de demonstração, antes da instalação;
g. Ensaios e testes de oficina, durante a fabricação; e
h. Ensaios e testes pré-operacionais.

Os ensaios e testes deverão ser efetuados de acordo com normas, procedimentos


escritos, incluindo os requisitos de projeto e os limites de aceitação bem como os pré-
requisitos para cada ensaio ou teste, a instrumentação a serem usadas, as condições
ambientais necessárias e a qualificação do pessoal que vai executá-los. Os resultados
obtidos deverão ser documentados e avaliados.

7.9. Controle de Instrumentos de Medida e Equipamentos de Teste


Deverão ser estabelecidos critérios que garantam que os instrumentos de medida, de
calibração e outros equipamentos e dispositivos de inspeção, medição, ensaio e teste
sejam adequados, dentro de faixas de precisão requeridas.
Os instrumentos de medida e equipamentos de teste deverão ter rotina apropriada para
manutenção e calibragem, estabelecida para cada tipo, de acordo com suas
características próprias, frequência de uso e cuidados no seu manuseio.
Todos os aparelhos e instrumentos de medição e teste devem ser etiquetados,
identificando o aparelho e/ou instrumento e o prazo de validade do certificado de
calibração, de forma rastreável na ficha de controle atualizada.
O plano de calibração de aparelho e instrumentos de medição e teste deverá abranger no
mínimo:
g. Aparelhos e instrumentos a serem calibrados;
h. Frequência de calibração;
i. Fichas de controle e etiquetas;
j. Seleção de padrões para cada instrumento;
k. Ações corretivas para os casos em que forem encontrados instrumentos, em uso,
descalibrados ou com prazo de calibração expirado; e
l. Entidade calibradora para cada aparelho e instrumento.

Quando forem detectados desvios além dos permitidos, deverá ser feita uma análise a
respeito da validade das medições de testes anteriores, devendo-se reavaliar a aceitação
dos materiais e equipamentos testados.
Os certificados de calibração de todos os aparelhos e instrumentos de medição e teste
utilizados no decorrer dos serviços devem ser submetidos à aprovação da Algás e deverão
ser arquivados no canteiro de obras. Os órgãos de calibração CONTRATADOS deverão
ser acreditados pela RBC (Rede Brasileira de Calibração).

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O CONTRATADO deverá dispor de todos os instrumentos de medição e teste e
equipamentos para aprovação da Algás antes da realização do serviço, a exemplo de:
v. Alicate Volt-Amperímetro;
w. Dinamômetro mola;
x. Balança de peso morto ou data logger temperatura e pressão;
y. Registrador gráfico de temperatura e pressão;
z. Esquadros;
aa. Estufas para secagem e manutenção;
bb. Estufas portáteis;
cc. Thermohigrômetros;
dd. olliday-detector
ee. Manômetros;
ff. Máquinas de solda;
gg. Medidor de ultrassom;
hh. Micrômetros;
ii. Níveis de bolha;
jj. Ohmímetro;
kk.
ll. Réguas;
mm. GPS;
nn. Estação total;
oo. Termômetros de contato; e
pp. Trenas e demais aparelhos e instrumentos necessários.

7.10. Identificação de Inspeções, Testes e Estágios de Operação


Os materiais, partes construídas, componentes montados e equipamentos testados
deverão ser identificados pelo uso de estampas, marcações, carimbos, cartões, etiquetas,
rótulos, registros de inspeção ou pela localização física, de maneira a indicar essa
aprovação ou não, impedindo o seu uso inadvertido. Essa identificação deverá ser
mantida ao longo da construção, instalação e operação do item, conforme necessário,
para assegurar que apenas os itens aprovados em inspeção, ensaio ou teste sejam
usados, instalados ou operados.

7.11. Controle de Materiais, Serviços e Montagens Não Conformes


Os materiais, partes e componentes não aprovados em inspeções, ensaios e testes
deverão ser controlados, sendo identificados, documentados e segregados fisicamente.
Deverão ser estabelecidos critérios sobre a disposição dos itens não-conformes, definindo
a quem compete, a autoridade para decidir sobre o destino a ser dado aos rejeitados.
Também deverão ser emitidas notificações a todas as áreas afetadas pela não
conformidade, a fim de que as mesmas possam atualizar seus planejamentos e adotar as
medidas necessárias.
Os seguintes destinos podem ser dados aos itens não conformes:
d. Podem ser aceitos, a critério da Algás;
e. Podem ser reparados segundo procedimento aprovado pela Algás; e

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f. Serão rejeitados pela Algás, devendo ser retirados do canteiro em um prazo
estipulado pela mesma.
Para as não conformidades, o CONTRATADO deverá emitir um relatório de não
conformidades, abrangendo, no mínimo, os seguintes tópicos:
p. Número do relatório;
q. Data da emissão;
r. Fase da não conformidade (projeto, suprimento, construção, montagem,
condicionamento e pré-operação);
s. Especialidade envolvida (soldagem, pintura, instrumentação etc.);
t. Identificação do item não conforme;
u. Descrição da não conformidade;
v. Documentos aplicáveis (normas, especificações etc.);
w. Tipo de inspeção que detectou a não conformidade (visual, radiográfica etc.);
x. Proposição da ação corretiva;
y. Comentários da Algás;
z. Critérios de aceitação ou rejeição e tipo da inspeção que será feita após a ação
corretiva;
aa. Número do relatório de registro de resultados (quando aplicável) que aprovou a
ação corretiva executada;
bb. Identificação do emitente do relatório de não conformidade;
cc. Identificação do responsável pela proposição da ação corretiva; e
dd. Identificação do responsável pela aprovação da ação corretiva executada.
Os critérios de aceitação ou rejeição da inspeção, que será efetuada após a execução da
ação corretiva devem ser definidos pelo órgão proponente da ação corretiva.

7.12. Certificação
O órgão de garantia da qualidade deverá emitir certificados de conclusão de montagem e
de condicionamento, atestando a conformidade dos serviços concluídos com o projeto,
normas técnicas e diretriz contratual aplicável e anexar os correspondentes relatórios de
registro de resultados.
Toda a documentação deverá identificar, de modo legível, os responsáveis pela execução
e aprovação das tarefas de garantia da qualidade, bem como as datas de realização.

7.13. Arquivamento
É atribuição do órgão de garantia da qualidade do CONTRATADO manter disponível, na
revisão aplicável, todos os documentos que afetam a qualidade, utilizando para isto um
plano de arquivamento com as seguintes características:
d. O arquivo deverá ser mantido em ambiente adequado de forma a evitar perdas e
deterioração dos documentos.
e. Parte do arquivo deverá ser transferido à Algás ao final da obra ou quando esta
julgar conveniente. A Algás definirá que documentos serão incluídos nessa
transferência.
f. O arquivo deverá ser organizado visando sua futura utilização pelos órgãos de
construção e operação.
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8. REQUISITOS COMPLEMENTARES

8.1. Pessoal para execução dos trabalhos


O CONTRATADO deverá empregar na execução dos serviços, pessoal com qualificação
compatível com as exigências de cada tipo de serviço. É atribuição do órgão de garantia
da qualidade verificar se os serviços estão sendo executados por pessoal qualificado.
Quando as Normas e Especificações de Construção, Montagem, Condicionamento, Pré-
operação e Partida definirem uma sistemática de qualificação, esta deverá ser aplicada
pelo órgão de garantia da qualidade.
Para a execução dos serviços de construção, montagem, condicionamento, pré-operação
e partida de dutos terrestres, o CONTRATADO deverá manter na direção dos serviços, a
manutenção durante toda a vigência do Contrato de, no mínimo, de acordo com o Anexo
D do edital.
Caso a comprovação apresentada não seja satisfatória, caberá ao CONTRATADO a
imediata apresentação de profissional equivalente em termos de experiência e das
exigências originais do processo licitatório. Tal substituição deverá ser providenciada até
o fim do período de mobilização, a partir do qual o CONTRATADO estará sujeito à
aplicação, pela CONTRATANTE, das penalidades contratuais.

8.2. Registros
O CONTRATADO, através do Controle da Qualidade, deve emitir relatórios de registro de
resultados referenciando o km da rede e/ou seu respectivo estaqueamento, para todas as
fases e etapas da obra, a seguir:
dd. Recebimento, de Consumíveis de Soldagem;
ee. Recebimento, de Tubos e Acessórios (Aço) e Materiais de Aplicação em geral;
ff. Abertura de Pista;
gg. Desfile de Tubos;
hh. Curvamento de Tubos a Frio;
ii. Qualificação de Procedimentos de Soldagem em Aço Carbono;
jj. Qualificação de Soldadores e Operadores de Soldagem;
kk. Soldagem de Tubulação e Acessórios de Aço Carbono;
ll. Revestimento de Juntas com Fitas de Polietileno;
mm. Revestimento de Juntas com Mantas Termo contráteis;
nn. Reparo de Revestimento Anticorrosivo de Tubos;
oo. Concretagem de Tubos;
pp. Furo Direcional (MND);
qq. Abertura de Vala;
rr. Assentamento e Cobertura de Tubulação de Aço Carbono;
ss. Cobertura de Vala;
tt. Cruzamentos e Travessias;
uu. Restauração e recomposição de pavimentos;
vv. Teste Hidrostático Linha;
ww. Teste Hidrostático de Spools e Acessórios;
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xx. Teste Pneumático Linha;
yy. Pré-Fabricação e Montagem de Complementos de Aço Carbono;
zz. Jateamento e Pintura;
aaa. Secagem e Condicionamento da Linha;
bbb. Instalação do Sistema de Proteção Catódica e Ponto de Teste (PTE);
ccc. Lançamento de Tubos de Condução para Cabos de Fibra Óptica;
ddd. Contratação de Fornecedores de Materiais e Serviços;
eee. Sinalização de Faixa; e,
fff. Sinalização de Obras.

antes de sua emissão para aprovação final.

8.3. Procedimento Executivo do CONTRATADO


O CONTRATADO, antes do início da obra, deverá emitir um procedimento executivo, que
fará parte do seu sistema da qualidade, contendo pelo menos os seguintes pontos:
k. Capa contendo: cabeçalho com logo da Algás, do CONTRATADO, Nº do Contrato,
Empreendimento, Histórico de Revisões e assinaturas de aprovações;
l. Contracapa contendo Objetivo, Responsável, Registros, Normas e Docs. de
Referência e Índice;
m. Responsabilidades no âmbito dos trabalhos executivos;
n. Mão de Obra utilizada;
o. Recursos: Equipamentos e Instrumentos Utilizados;
p. Sinalização da Obra;
q. Descrição do Procedimento Executivo;
r. Requisitos de Segurança e Meio Ambiente;
s. Identificação dos riscos; e
t. Registros Detalhados.

9. NORMAS/DOCUMENTOS COMPLEMENTARES APLICÁVEIS


9.1. Serão adotadas as instruções contidas nas normas e documentos abaixo:

9.1.9.5. da PETROBRÁS
N-0115 - Fabricação e Montagem de Tubulações Metálicas;
N-0464 - Construção, Montagem e Condicionamento de Duto Terrestre; e
N-2732 - Controle da Qualidade de Produtos (Classificação: NP-1).
9.1.9.6. da ASME - American Society of Mechanical Engineers
ASME B31.3 - Process Piping Guide; e,
ASME B31.8 - Gas Transmission and Distribution Piping System.

9.1.9.7. da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas


NBR ISO 9.000 - Sistemas de gestão da qualidade Fundamentos e Vocabulário;
NBR ISO 9.001 - Sistemas de gestão da qualidade Requisitos;

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NBR ISO 14.001 - Sistemas de gestão ambiental Requisitos com orientações para uso;
NBR 12.712 - Projeto de Sistemas de Transmissão e Distribuição de Gás Combustível;
NBR 15.280-2 - Dutos terrestres Parte 2: Construção e montagem;
NBR 14.842 Soldagem - Critérios para a qualificação e certificação de inspetores para
o setor de petróleo e gás, petroquímico, fertilizantes, naval e termogeração (exceto
nuclear).

9.1.9.8. da OHSAS - Occupational Health and Safety Assessment Services

OHSAS 18.001 - Sistema de gestão e certificação da segurança e saúde ocupacionais.

As instruções descritas neste memorial complementam as determinações contidas nas


normas e especificações relacionadas neste item e em particular nas normas N-0464 da
Petrobras ou NBR ISO - 9.001 e 14.001 da ABNT. No caso da ocorrência de conflitos entre
as informações contidas nesta especificação e nas normas e especificações citadas,
prevalecerão às instruções registradas neste documento.

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