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E.E.

B Pres Artur Da Costa E Silva


1° ANO 5

Efeito da Aplicação de Água Fria na Diminuição da Febre

Ana Clara Fiorin

Xanxerê

2024

Introdução
A utilização de água fria para diminuir a febre é uma prática comum em muitas culturas ao
redor do mundo. Embora seja uma técnica amplamente difundida, sua eficácia tem sido
objeto de debate na comunidade científica. Este trabalho busca revisar a literatura existente
sobre o tema, analisando evidências científicas.

Desenvolvimento científico
A pesquisa bibliográfica foi realizada em bases de dados como PubMed, Scopus e Google
Scholar, utilizando os descritores "água fria", "febre", "termorregulação" e suas combinações.
Foram incluídos artigos em inglês e português, publicados entre os anos de 2000 e 2023, que
abordavam os efeitos da aplicação de água fria na diminuição da febre em seres humanos.
Estudos experimentais demonstram que a aplicação de compressas frias ou banhos de
imersão em água fria pode reduzir a temperatura corporal em pacientes febris, acredita-se que
o resfriamento da pele leve a uma diminuição do metabolismo celular, resultando em uma
redução na produção de calor e aumento da perda de calor para o ambiente. No entanto, a
eficácia da água fria no tratamento da febre pode variar dependendo da causa subjacente da
febre, da gravidade da condição subjacente e das características individuais do paciente.
Além disso, há preocupações com possíveis efeitos adversos, como tremores, desconforto e
até mesmo hipotermia, especialmente em crianças e idosos. Embora a
aplicação de água fria seja uma estratégia amplamente utilizada para controlar a febre em
muitos contextos clínicos e domiciliares, a evidência científica que apoia sua eficácia é
limitada e alguns estudos sugerem que outras abordagens, como o uso de medicamentos
antipiréticos, podem ser mais eficazes e seguras.

Conclusão

Embora a aplicação de água fria possa proporcionar alívio temporário da febre em alguns
casos, sua eficácia e segurança precisam ser avaliadas em conjunto com outras opções
terapêuticas. Recomenda-se que sua utilização seja acompanhada por profissionais de saúde e
que sejam consideradas as condições individuais do paciente, bem como a causa subjacente
da febre.

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