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SIM – Sistema de Informação sobre Mortalidade

O que é?
É um sistema de vigilância epidemiológica nacional, cujo objetivo é captar dados sobre os óbitos do
país a fim de fornecer informações sobre mortalidade para todas as instâncias do sistema de saúde

Para o que serve?


É um sistema desenvolvido pelo ministério da saúde em 1975, Serve para unificar os mais de 40
modelos de instrumentos utilizados ao longo dos anos, para a coleta de dados sobre a mortalidade
do país.

Quais lugares podemos utilizar?

Como preencher e quem é o responsável pelo preenchimento?

O documento básico é essencial à coleta de dados da mortalidade no Brasil conhecido como DO –


Declaração de óbitos que é preenchido com os dados da pessoa falecida, e a ocorrência do óbito.

• Documento impresso em papel especial carbonado, em três vias.


• Preenchimento deve ser feito a máquina ou em letras de forma com caneta esferográfica
preta ou azul.
• Deve ser evitado rasuras, emendas. Em caso que ocorre o documento é enviado setor de
processamento para controle.
• Deve ser evitado deixar campos em branco, sempre pondo o código correspondente a
IGNORADO ou um (-)
• A primeira linha já contem um número impresso que ajuda na titulação e identificação do
evento, servindo assim, como número de controle para o sistema

ÓBITOS NATURAIS

• O preenchimento fica a cargo do médico responsável, em caso de óbitos naturais


ocorridos em estabelecimentos de saúde.

• Para óbitos naturais não ocorridos em estabelecimentos de saúde, mas com assistência
médica o preenchimento fica a cargo do médico atestante, que é disponibilizado para
atendimento de assistência a domiciliar.

• Para óbitos naturais sem assistencial médico, geralmente ocorridos em domicílio, fica a
cargo do serviço de verificação de óbito (SVO), cujo médico responsável deve preencher o
DO e entregar ao órgão responsável. (Em caso de não existir a SVO, qualquer médico tem a
obrigação de preencher o documento.

• Para as mortes naturais em locais que não haja médicos: o responsável pelo falecido
acompanhado de duas testemunhas, deverá comparecer à cartória do registro Civil, que
preenche as três vias da DO. O Oficial do registro deve conseguir o máximo de informações
de cada item do documento e enviar a segunda via para o cartório para procedimentos legais
e, quando da busca ativa, entrega a primeira e a terceira vias aos órgãos de processamento da
secretaria de saúde.

ÓBITOS ACIDENTAIS OU VIOLENTAS


• Para mortes acidentais ou/e violentas o legista do instituto médico-legal (IML) fica a cargo
do preenchimento. Mas caso não houver na localidade o IML, ficará a cargo do perito
designado para tal. A 1 via do documento é retida para postérios recolhimento em busca
ativa pelos setores responsáveis pelo precedimento das secretarias estaduais e ou municipais
de saúde. A 2 via e entregue a família que levará ao cartório de registro legal, para obter a
certidão de óbito e a 3 via ficará retida na instituto médico-legal para se colocado no
registro medico do falecido.

A DO Deve ser preenchida para todos os óbitos, Inclusive os fetais, que foram ocorridos em
estabelecimentos de saúde, domicílios ou outros locais.

As Declarares de óbitos são impressas em 3 vias


1 – Recolhida nas unidades notificadoras, e fica em poder do setor responsável pelo processamento
dos dados na instância municipal ou estadual;
2 – Entregue pela família ao cartório do registro civil, para futuros procedimentos legais.
3 – Permanece nas unidades notificadoras, em caso de óbitos notificados pelos estabelecimentos de
saúde, IML, SVO, para ser anexadas a documentação médicas pertencentes ao falecido.

(Fonte. Secretaria de vigilância e meio ambiente em saúde/ Manual de declaração de óbitos -


Funasa)

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