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testemunhas.
Ao lado das causas terminal (Parte Ia), intermediárias
(Partes Ib e Ic) e básica (Parte Id) há espaço para considerar
o tempo aproximado das doenças, do diagnóstico até a
morte, o qual deve ser preenchido pelo médico, desde que ele
tenha a informação desses dados. Isso facilita o
entendimento da sequência entre a causa básica e a causa
terminal.
Se for do domínio do médico emissor, os diagnósticos devem
não natural ou casos suspeitos de morte não natural. Esses casos devem ser
encaminhados ao Instituto Médico Legal e as DOs devem ser preenchidas e
assinadas por médicos legistas.
Se não houver médico na comunidade ou em local próximo, a DO, por
morte.
O preenchimento da DO deve ter letra legível, sem abreviações e sem
rasuras.
Não cobrar pela emissão da DO.
assinar.
Nunca assinar a DO em branco.
Emitir em todos os óbitos após o nascimento, tanto naturais como não
naturais (estes últimos pelo médico legista).
Emitir quando a criança nascer viva e morrer logo após o nascimento,
independentemente da duração da gestação, do peso do recém-nascido
e do tempo que tenha permanecido vivo.
Emitir no óbito fetal, com duração da gestação igual ou superior a 20
semanas, ou o feto com peso igual ou superior a 500g , ou estatura igual
ou superior a 25cm.
Não emitir no óbito fetal, com gestação de menos de 20 semanas, peso
de menos de 500g e estatura menor que 25cm, salvo se a família quiser
realizar o sepultamento.
Não emitir em peças anatômicas retiradas por ato cirúrgico ou
membros amputados. O médico fará relatório em papel timbrado do
Hospital descrevendo o procedimento realizado acompanhado de laudo
de exame anatomopatológico, se houver. Se o destino da peça for o
sepultamento, este documento deverá ser levado ao Cemitério.
Causa mortis, causa imediata ou causa terminal é o evento final que
provoca a morte do indivíduo.
Entre os exemplos mais comuns temos: choque séptico, acidente
vascular encefálico hemorrágico, edema agudo pulmonar, choque
cardiogênico, insuficiência respiratória, hipertensão intracraniana,
edema encefálico, choque hipovolêmico, caquexia, insuficiência renal
aguda, anóxia intrauterina, choque anafilático, desidratação,
insuficiência hepática, entre outras. Não devem ser usados os termos
parada cardiorrespiratória ou falência de múltiplos órgãos como causa
terminal de óbito.
A causa mortis, se detectada pelo médico que atendeu o cliente em seus
momentos finais de vida ou pelo médico que realizou a necropsia, é
colocada na Parte 1, linha a do campo de diagnósticos da DO, onde
estão as condições e causas do óbito, destacando-se os diagnósticos que
levaram à morte, ou contribuíram para a mesma, ou estiveram
presentes no momento do óbito.
As linhas b e c da Parte I dos diagnósticos são reservadas,
geralmente, para colocar as causas intermediárias ou
antecedentes que culminaram com a causa mortis, causa
imediata ou terminal (Parte I, linha a).
Como exemplos temos a broncopneumonia, a peritonite
aguda e a meningite purulenta que podem culminar como
causa mortis com choque séptico. A cardiopatia
hipertensiva descompensada pode levar ao edema agudo
pulmonar como causa terminal ou imediata. A oclusão
coronariana aterosclerótica pode provocar infarto agudo
do miocárdio que leva ao choque cardiogênico como causa
terminal.
Nem sempre as quatro linhas (a, b, c e d) da Parte I são
preenchidas na DO, particularmente por falta de elementos
que caracterizem as causas intermediárias.
A causa básica da morte é a doença principal que acabou provocando a causa
terminal que levou o cliente ao óbito.
Como exemplos podemos citar glomerulonefrite crônica, câncer gástrico,
cardiopatia isquêmica, doença pulmonar obstrutiva crônica, entre outras.
No preenchimento da DO o médico deve declarar a causa básica do óbito,
estabelecendo uma sequência de baixo para cima , até chegar a causa terminal.
Nos exemplos acima, a Parte I poderia ficar:
uremia (Ia) e glomerulonefrite crônica (1b), sem usar os itens intermediários;
hérnia encefálica com descerebração (Ia), hipertensão intracraniana (Ib),
metástase encefálica (Ic) e câncer gástrico (Id), usando os quatro ítens;
choque cardiogênico (Ia), infarto agudo do miocárdio (Ib), cardiopatia isquêmica
(Ic), aterosclerose coronariana (Id), considerando a cardiopatia isquêmica (causa
básica nos exemplos acima) como secundária a aterosclerose;
choque séptico (Ia), broncopneumonia (Ib), doença pulmonar obstrutiva crônica
(Ic), tabagismo crônico (Id), acrescentando a informação de tabagismo que levou
para o quadro de doença pulmonar obstrutiva crônica, a qual, sem a informação
de tabagismo crônico, seria a causa básica.
A Parte II deve ser usada quando o médico encontra outras
condições significativas que podem ter contribuído para a
morte, sem estar diretamente relacionadas com a causa
básica da morte. Também podem ser outras condições
mórbidas pré-existentes, sem relação direta com a morte,
não entrando na sequência causal.
Como exemplo, podemos citar o diabetes mellitus com
seja não natural deve ser realizada somente por médico legista, salvo nos casos
de perito legista eventual (ad hoc) nomeado por autoridade judicial ou policial.
A responsabilidade maior é do médico conhecedor da doença básica do cliente,
que cuidava do mesmo antes de sua morte, ou do médico que prestava assistência
ao cliente no momento da morte.
Nos óbitos de clientes internados sob regime hospitalar a responsabilidade é do
CAUSA CAUSA
NATURAL EXTERNA
SEM COM
ASSISTÊNCIA ASSISTÊNCIA
MÉDICA MÉDICA
MAL CAUSA
DEFINIDO CONHECIDA
1ª VIA
2ª VIA
3ª VIA PRONTUÁRIO
SERVIÇO FUNERÁRIO
Emite guia de sepultamento
1ª VIA 2ª VIA