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Preenchimento da Declaração de Óbito

Prof. Dr. EDSON GARCIA SOARES


DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA E MEDICINA LEGAL
A Declaração (ou Atestado) de Óbito é a exigência legal para
o sepultamento de qualquer ser humano falecido. Ela é o
documento-base do Sistema de Informações sobre
Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/MS).
Ela é fornecida pelo Ministério da Saúde e distribuída pelas
Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde conforme fluxo
padronizado para todo o País.
Ela é composta de três vias autocopiativas, prenumeradas
sequencialmente, possibilitando o registro de cada caso
numericamente, evitando declarações falsas. Não pode ser
rasurada, amassada ou jogada fora, pois é necessário dar
baixa na numeração.
 A primeira via (branca) é encaminhada para a Secretaria de Saúde do
Município, fornecendo informações para a avaliação da situação de
saúde da população.
 A segunda via (amarela) é entregue aos familiares do morto e será usada

para o sepultamento do mesmo e encaminhada, no prazo máximo de


quinze dias, ao Cartório de Registro Civil do Distrito onde ocorreu a
morte, para a emissão da Certidão de Óbito, documento jurídico
definitivo, que será entregue pelo Cartório para os familiares ou
responsáveis legais do morto.
 A terceira via (rosa) fica em poder do médico que assinou a DO ou da

Instituição de Saúde onde ocorreu o óbito ou onde houve a constatação


do mesmo (se o óbito ocorreu antes da chegada à Instituição, como por
exemplo, óbito em via pública ou domicílio). Se o morto for
encaminhado a Serviço de Verificação de Óbito (SVO) ou ao Instituto
Médico Legal (IML), a DO será preenchida nessas Instituições. A
terceira via, nesses casos, fica em poder do médico que assinou ou da
Instituição onde a Declaração foi preenchida, devendo ser arquivada no
prontuário do cliente.
O médico emissor da DO deve preencher os seguintes itens:
Bloco I: Identificação: nome completo do falecido; idade; sexo,

raça/cor; situação conjugal; escolaridade (última série


concluída); ocupação habitual;
Bloco II: Residência: endereço habitual;

Bloco III: Ocorrência: local de ocorrência do óbito: hospital,


outros estabelecimentos de saúde, domicílio, via pública, outro;


Bloco IV: Óbito fetal ou menor que 1 ano: informações sobre a

mãe (idade, escolaridade, ocupação habitual, número de filhos


nascidos vivos e abortos, semanas de gestação, tipo de gravidez ,
tipo de parto), morte em relação ao parto, peso ao nascer
continuação

Bloco V: Condições e causas do óbito: mulher em idade fértil (morte na


gravidez, no parto, no aborto, até 42 dias após o parto, de 43 dias a 1 ano


após o parto ou não morreu nestes períodos); com ou sem assistência
médica durante a doença que causou a morte; diagnóstico confirmado ou
não por necropsia; Causas da morte: Parte I linha a: causa mortis,
imediata ou terminal; Parte I linhas b e c: causas intermediárias ou
antecedentes; Parte I linha d : causa básica que levou à morte; Parte II:
outras condições significativas que podem ter contribuído para a morte;
Bloco VI: Médico: nome do médico emissor da DO, CRM do mesmo,

meio de contato, data do atestado, local de trabalho do médico;


Bloco VII: Causas externas: prováveis circunstâncias de morte não

natural (acidente, suicídio, homicídio, acidente do trabalho e outros);


Bloco VIII: Cartório: dados preenchidos pelo cartório;

Bloco IX: Localidade sem médico: DO assinada por declarante e


testemunhas.
Ao lado das causas terminal (Parte Ia), intermediárias
(Partes Ib e Ic) e básica (Parte Id) há espaço para considerar
o tempo aproximado das doenças, do diagnóstico até a
morte, o qual deve ser preenchido pelo médico, desde que ele
tenha a informação desses dados. Isso facilita o
entendimento da sequência entre a causa básica e a causa
terminal.
 Se for do domínio do médico emissor, os diagnósticos devem

obedecer a Classificação Internacional das Doenças (CID).


Há um local destinado ao Código da CID relativo a cada
diagnóstico. Esse código será preenchido pelos codificadores
da Secretaria de Saúde.
 Além da sua função legal, os dados de óbitos são utilizados como
fonte de informações estatísticas, epidemiológicas e demográficas,
necessárias ao conhecimento da situação de saúde da população.
Ela auxilia nas ações que visam a melhoria da saúde populacional.
Para tanto, esses dados devem ser fidedignos e refletir a
realidade. As estatísticas de mortalidade são produzidas com base
nas Dos emitidas pelos médicos.
 As DOs são indicadores de saúde, monitorando a atenção prestada

à população e propiciando a formulação de Políticas Públicas.


 Quanto ao Direito Civil, a DO faz cessar e transmitir direitos e

obrigações, possibilita o inventário dos bens do falecido, o


licenciamento de empregados e as indenizações de pessoas, assim
como a requisição de benefícios (INSS, PIS, FGTS).
A emissão da DO é ato médico segundo a legislação do país. Quando ocorre

uma morte, o médico tem obrigação legal de constatar e atestar o óbito na


DO..
O médico tem responsabilidade ética e jurídica pelo preenchimento e pela

assinatura da DO, assim como pelas informações registradas em todos os


campos deste documento. Deve, portanto, revisar o documento antes de
assiná-lo.
Ao detectar algo errado no preenchimento da DO o médico não pode rasurar

a mesma, devendo anular e providenciar a devolução da DO inadequada


para a Secretaria de Saúde e substitui-la por outra, fazendo novo
preenchimento e assinatura do novo documento recebido.
O médico não legista não deve preencher ou assinar DOs de casos de morte

não natural ou casos suspeitos de morte não natural. Esses casos devem ser
encaminhados ao Instituto Médico Legal e as DOs devem ser preenchidas e
assinadas por médicos legistas.
Se não houver médico na comunidade ou em local próximo, a DO, por

autorização judicial ou policial, poderá ser assinada por duas pessoas


qualificadas que tiverem presenciado ou verificado
a morte
 O médico deve preencher os dados de identificação usando documento
da pessoa falecida. Na ausência de documento, deve ser solicitado
Boletim de Ocorrência à autoridade policial com reconhecimento do
cadáver.
 Não preencher a DO sem pessoalmente examinar o corpo e constatar a

morte.
 O preenchimento da DO deve ter letra legível, sem abreviações e sem

rasuras.
 Não cobrar pela emissão da DO.

 Os diagnósticos usados na DO devem obedecer as regras internacionais,

preferencialmente um diagnóstico em cada linha e indicar o tempo


aproximado entre o início da doença e a morte, se houver essa
informação.
 Não usar termos vagos no registro das causas de morte, tais como,

parada cardiorrespiratória e falência de múltiplos órgãos


 Revisar se todos os campos estão preenchidos corretamente, antes de

assinar.
 Nunca assinar a DO em branco.
 Emitir em todos os óbitos após o nascimento, tanto naturais como não
naturais (estes últimos pelo médico legista).
 Emitir quando a criança nascer viva e morrer logo após o nascimento,
independentemente da duração da gestação, do peso do recém-nascido
e do tempo que tenha permanecido vivo.
 Emitir no óbito fetal, com duração da gestação igual ou superior a 20
semanas, ou o feto com peso igual ou superior a 500g , ou estatura igual
ou superior a 25cm.
 Não emitir no óbito fetal, com gestação de menos de 20 semanas, peso
de menos de 500g e estatura menor que 25cm, salvo se a família quiser
realizar o sepultamento.
 Não emitir em peças anatômicas retiradas por ato cirúrgico ou
membros amputados. O médico fará relatório em papel timbrado do
Hospital descrevendo o procedimento realizado acompanhado de laudo
de exame anatomopatológico, se houver. Se o destino da peça for o
sepultamento, este documento deverá ser levado ao Cemitério.
 Causa mortis, causa imediata ou causa terminal é o evento final que
provoca a morte do indivíduo.
 Entre os exemplos mais comuns temos: choque séptico, acidente
vascular encefálico hemorrágico, edema agudo pulmonar, choque
cardiogênico, insuficiência respiratória, hipertensão intracraniana,
edema encefálico, choque hipovolêmico, caquexia, insuficiência renal
aguda, anóxia intrauterina, choque anafilático, desidratação,
insuficiência hepática, entre outras. Não devem ser usados os termos
parada cardiorrespiratória ou falência de múltiplos órgãos como causa
terminal de óbito.
 A causa mortis, se detectada pelo médico que atendeu o cliente em seus
momentos finais de vida ou pelo médico que realizou a necropsia, é
colocada na Parte 1, linha a do campo de diagnósticos da DO, onde
estão as condições e causas do óbito, destacando-se os diagnósticos que
levaram à morte, ou contribuíram para a mesma, ou estiveram
presentes no momento do óbito.
 As linhas b e c da Parte I dos diagnósticos são reservadas,
geralmente, para colocar as causas intermediárias ou
antecedentes que culminaram com a causa mortis, causa
imediata ou terminal (Parte I, linha a).
 Como exemplos temos a broncopneumonia, a peritonite
aguda e a meningite purulenta que podem culminar como
causa mortis com choque séptico. A cardiopatia
hipertensiva descompensada pode levar ao edema agudo
pulmonar como causa terminal ou imediata. A oclusão
coronariana aterosclerótica pode provocar infarto agudo
do miocárdio que leva ao choque cardiogênico como causa
terminal.
 Nem sempre as quatro linhas (a, b, c e d) da Parte I são
preenchidas na DO, particularmente por falta de elementos
que caracterizem as causas intermediárias.
 A causa básica da morte é a doença principal que acabou provocando a causa
terminal que levou o cliente ao óbito.
 Como exemplos podemos citar glomerulonefrite crônica, câncer gástrico,
cardiopatia isquêmica, doença pulmonar obstrutiva crônica, entre outras.
 No preenchimento da DO o médico deve declarar a causa básica do óbito,
estabelecendo uma sequência de baixo para cima , até chegar a causa terminal.
 Nos exemplos acima, a Parte I poderia ficar:
 uremia (Ia) e glomerulonefrite crônica (1b), sem usar os itens intermediários;
 hérnia encefálica com descerebração (Ia), hipertensão intracraniana (Ib),
metástase encefálica (Ic) e câncer gástrico (Id), usando os quatro ítens;
 choque cardiogênico (Ia), infarto agudo do miocárdio (Ib), cardiopatia isquêmica
(Ic), aterosclerose coronariana (Id), considerando a cardiopatia isquêmica (causa
básica nos exemplos acima) como secundária a aterosclerose;
 choque séptico (Ia), broncopneumonia (Ib), doença pulmonar obstrutiva crônica
(Ic), tabagismo crônico (Id), acrescentando a informação de tabagismo que levou
para o quadro de doença pulmonar obstrutiva crônica, a qual, sem a informação
de tabagismo crônico, seria a causa básica.
 A Parte II deve ser usada quando o médico encontra outras
condições significativas que podem ter contribuído para a
morte, sem estar diretamente relacionadas com a causa
básica da morte. Também podem ser outras condições
mórbidas pré-existentes, sem relação direta com a morte,
não entrando na sequência causal.
 Como exemplo, podemos citar o diabetes mellitus com

contribuição importante para o desenvolvimento da


broncopneumonia com choque séptico no caso da doença
pulmonar obstrutiva crônica. Outro exemplo poderia ser o
encontro de tuberculose pulmonar no caso de
glomerulonefrite crônica, sem relação direta com a doença
básica e com a morte, mas altamente relevante como dado
epidemiológico, devendo entrar na Parte II.
 A morte natural é aquela cuja causa básica é originada de disfunção orgânica. O
óbito por causa natural é aquele cuja causa básica é uma doença ou estado
mórbido.
 A morte não natural – morte de causa externa ou morte violenta) é aquela na

qual há evidência de ter sido provocada propositalmente pela própria pessoa


(suicídio ou uso inadequado de drogas, mesmo que não haja certeza da
intencionalidade para buscar a morte) ou por outra pessoa (homicídio ou
acidente cuja intenção esteja sob suspeita) ou qualquer lesão traumática mesmo
que não haja certeza, mas simplesmente a suspeita, de que possa ter sido
provocada intencionalmente, considerando aqui qualquer acidente caseiro, no
trânsito ou no exercício do trabalho. Qualquer que tenha sido o tempo entre o
evento lesivo (causa básica) e a morte ela é considerada como morte não natural.
 A emissão da DO nos casos de morte natural pode ser realizada por qualquer

médico que esteja em atividade em seu registro pelo Conselho Regional de


Medicina de seu Estado.
 A emissão da DO em casos de morte não natural ou com suspeita de que a morte

seja não natural deve ser realizada somente por médico legista, salvo nos casos
de perito legista eventual (ad hoc) nomeado por autoridade judicial ou policial.
 A responsabilidade maior é do médico conhecedor da doença básica do cliente,
que cuidava do mesmo antes de sua morte, ou do médico que prestava assistência
ao cliente no momento da morte.
 Nos óbitos de clientes internados sob regime hospitalar a responsabilidade é do

médico assistente , ou do médico substituto ou plantonista.


 Em clientes que estavam previamente em regime ambulatorial, a
responsabilidade é da instituição que prestava assistência, a qual deve designar o
médico que emitirá a DO.
 Em clientes em tratamento no Programa de Saúde da Família ou Programa de

Internação Domiciliar ou similares, a emissão da DO será de médico do


programa.
 Se em quaisquer das situações acima, o médico não consiga correlacionar o óbito

com os dados de prontuário ou fichas médicas do cliente nessas instituições, ou


não há dados disponíveis (causa mal definida) o Serviço de Verificação de Óbito
(SVO) pode ser acionado para esclarecimento das causas do óbito.
 Não havendo SVO disponível, nem informações sobre causa básica, causas

intermediárias ou causa terminal de óbito, o médico emissor poderá usar na


Parte I linha a da declaração o termo “indeterminada”.
 Nas localidades que dispõem da assistência de Serviço de
Verificação de Óbito (SVO) é o médico do SVO que emitirá
a DO.
 Quando não há assistência de SVO é um médico do serviço

público de saúde mais próximo do local onde ocorreu o óbito


e, na sua ausência, qualquer médico da localidade ou de
locais mais próximos deverá efetuar a emissão da DO.
 Deve-se sempre verificar a existência de informações

médicas sobre o cliente, mesmo que sejam informações


obtidas de familiares ou responsáveis pelo mesmo. Esses
dados podem colaborar para que a DO não fique com causa
de morte indeterminada.
 Na morte não-natural – morte por causa externa ou morte
violenta – o corpo deve ser encaminhado ao Instituto Médico
Legal (IML) ao qual a Comarca onde ocorreu o óbito está
vinculada e a DO deve ser emitida pelo médico legista,
qualquer que tenha sido o tempo entre o evento violento
(causa básica) e a morte.
 Na ausência de IML ligado à Comarca, a DO pode ser
emitida por qualquer médico da localidade, desde que
autorizado por autoridade judicial ou policial na função de
perito legista eventual (ad hoc).
 A determinação para caracterizar se o óbito está relacionado

com morte não natural é baseada no evento inicial, ou seja, a


causa básica. A causa terminal está vinculada à causa
básica, não sendo considerada como elemento primordial
para selecionar morte natural e não natural.
continuação
 Óbito por causa externa (ou não natural) é aquele que
decorre de evento não natural (homicídio, suicídio, acidente
ou morte suspeita) qualquer que tenha sido o tempo entre o
evento lesivo e a morte.
 Como exemplo, um indivíduo cai de uma árvore e quebra

uma perna. Ele é submetido a uma correção cirúrgica da


fratura, mas desenvolve um quadro de osteomielite. Ele é
internado, tratado e a osteomielite regride. Um ano após, há
recidiva da osteomielite. Novamente internado, desenvolve
quadro de broncopneumonia e morre em choque séptico. A
causa básica é a queda com fratura. O choque séptico é a
causa terminal. A DO deve ser emitida pelo médico legista.
 No Capítulo X do Código de Ética Médica, sobre Documentos
Médicos, o Art. 83 afirma que “é vedado ao médico... atestar
óbito quando não o tenha verificado pessoalmente, ou quando
não tenha prestado assistência ao paciente, salvo, no último
caso, se o fizer como plantonista, médico substituto ou em caso
de necropsia e verificação médico-legal”.
 No mesmo capítulo, o Art. 84 afirma que “é vedado ao

médico...deixar de atestar óbito de paciente ao qual vinha


prestando assistência, exceto quando houver indícios de morte
violenta”.
 Se a ambulância tem médico, é responsabilidade desse
médico a emissão da DO. Ele está atuando no serviço de
transporte, remoção e emergência e dá o primeiro
atendimento ao paciente, equiparando-se ao médico em
ambiente hospitalar. É necessário que a morte seja natural.
Se for morte de causa externa (não natural), chegando ao
hospital, o corpo deverá ser encaminhado ao IML.
 Se não houver SVO disponível, a DO deve ser emitida por

qualquer médico, em casos de óbitos com características de


causa natural, declarando no campo de causas do óbito,
apenas na Parte Ia, o diagnóstico “Causa da morte
desconhecida”.
continuação

O óbito que ocorre em ambulância sem médico é considerado


óbito sem assistência médica. O corpo deve ser levado para a
Instituição de Saúde mais próxima ou para aquela onde estava
sendo levado e deve ser feita a constatação de óbito por médico
presente no local, o qual deve emitir a DO com dados obtidos
por familiares ou responsáveis pelo transporte. Se a
ambulância não tem médico, chegando a Instituição de Saúde,
o óbito é constatado pelo médico plantonista. Se não há
elementos para diagnóstico, o corpo deve ser encaminhado ao
SVO (ausência de sinais de morte não natural) ou ao IML
(presença de sinais externos de morte não natural).
Se na Instituição de Saúde, para onde o corpo foi
encaminhado, estiver o prontuário do cliente, o médico deve
usar os dados do prontuário para auxiliar na emissão da DO.
ÓBITO

CAUSA CAUSA
NATURAL EXTERNA

SEM COM
ASSISTÊNCIA ASSISTÊNCIA
MÉDICA MÉDICA

MAL CAUSA
DEFINIDO CONHECIDA

SVO MÉDICO DO IML


PACIENTE OU
SUBSTITUTO
MÉDICO ATESTANTE Emite DO em 3 vias

1ª VIA
2ª VIA
3ª VIA PRONTUÁRIO

SERVIÇO FUNERÁRIO
Emite guia de sepultamento

1ª VIA 2ª VIA

PRO – AIM CARTÓRIO Emite certidão de óbito


Programa de Aprimoramento
das Informações de Mortalidade
Obrigado pela atenção !

Nome: Edson Garcia Soares


Cargo: Professor Associado do Departamento
de Patologia e Medicina Legal – FMRP-USP
E-mail: egsoares@fmrp.usp.br
Telefone: (16) 3315 3179

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