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Ato II

Cen a s aX
V I a
na s X I a X V
Ce
Frei L u i ousa
s d e S
Cena VI,VII e VIII
Madalena fica assustada e ansiosa com a ida do marido e da filha a Lisboa porque
está com receio de os perder e não compreende a sua ida. A calma de Madalena dura pouco
quando sabe pelo marido que é sexta-feira, dia azarado para ela e que ficará sozinha com Frei
Jorge.
Cena IX
Frei Jorge está preocupado porque, ao ver a angústia dos seus familiares, sente
que está a ser contagiado por ela.
Cena X
Revelação por parte de Madalena a Frei Jorge dos problemas que martirizam sempre a sua alma.
Madalena teme que aquele dia lhe traga alguma desgraça porque foi numa sexta feira
que D.Sebastião desapareceu, foi nesse dia que se casou com D.João de Portugal
e que conheceu Manuel de Sousa Coutinho. Ela considera que cometeu um bravo pecado quando viu
Manuel e se apaixonou por ele porque ainda estava casada com D.João de Portugal e foi como se o tivesse
traído.

As coincidências temporais são um indício de desgraça.


pergunta 2

d o d e e s p í r i t o
E s t a
. M a d a l e n a
de D S ou sa C o u t in h o e
e M a n u e l d e
A partida d .M a d a le n a
ra lis b o a d e ix a D
Mar ia pa e io
oi s e st á c o m r e c
e as s u s t a d a p
ansiosa a f ic a m ais
rd e r. D .M a da le n
de o s p e lh e
u a nd o o m a r id o
a e re c e o s a q
assustad q u e fi c a rá
é se x t a- feir a e
conta q u e
o c o m F re i J o r g e.
o zin ha n o p alá ci
s
pergunta 5

ó l o g o d e F r e i
M o n
Jorge
do p o rq u e , a o
g e e s tá p re o cu pa
Frei Jor lia re s , s e n te
a do s se u s fa m i
ver a an gú sti
a gia d o p o r e la .
es tá a se r con t
q ue
pergunta 6

D. Madalena
D.Madalena teme que aquele dia
lhe traga alguma desgraça
porque foi numa sexta-feira que
aconteceram todos os
acontecimentos importantes da
sua vida. Foi numa sexta-feira
que D.Sebastião desapareceu
em África, foi numa sexta-feira
que casou com D.João, foi numa
sexta-feira que conheceu Manuel
de Sousa Coutinho.
Cena XI
Os dados fornecidos por Miranda acerca do Romeiro – peregrino de Espanha,
de Roma, dos lugares Santos produz efeitos de expectativa em D.Madalena.
O discurso de Miranda vai estimular a curiosidade de Madalena. Todavia,
Miranda, ora dá entoação ao recado, ora “desinteresse” e desta forma,
provoca em Madalena ou interesse e sobressalto ou desinteresse e quietação.
Cena XII e XIII
Inicia-se nesta cena o ponto mais alto da ação dramática; funciona como uma
introdução ao momento que aí vem.
Cena XIV
É nesta cena que se atinge o clímax da ação dramática.
Ficamos a saber que o Romeiro esteve em cativo na Palestina durante 20 anos,
onde sofreu maus tratos e passou fome, que não tem filhos e que a família julga-o morto.
D. Madalena, no final da cena sabe que D. João de Portugal afinal está vivo mas não o reconhece no romeiro.
A perturbação de Madalena é acompanhada da alteração da sua linguagem: frases
curtas, inacabadas, repetições, ritmo acelerado.
Madalena grita pela filha , pois ela é ilegítima e Manuel de Sousa já não existe como marido.
Cena XV
É uma cena importante para Frei Jorge que, além de acumular o máximo de informações, terá um papel
importante a cumprir. O Romeiro identifica-se como ninguém todavia aponta para o quadro de D. João que
existe no cenário.

Notar que o tempo e o espaço (a área da moldura do retrato) direcionam fortemente a ação dramática para a
catástrofe que se aproxima.
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1)A desobediência por parte de
Miranda às ordens de D.Madalena
é justificada pela vinda da pessoa
que Miranda vinha a anunciar e esta
só falaria com D.Madalena
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2) Miranda estava bastante
entusiasmado/surpreso aquando o
contacto com o Romeiro.
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3)
Revelar a verdade:
Estava motivado a revelar a verdade
sobre a identidade de Madalena e
sua ligação com Manuel de Sousa
Coutinho.
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3)
Justiça:
O Romeiro pode estar buscando
justiça pelos eventos passados,
expondo as injustiças e os erros
cometidos pelos personagens
principais.
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3)
Redenção pessoal:
Suas ações podem ser motivadas
por um desejo de redimir seu
próprio passado ou de encontrar
algum tipo de perdão ou paz
interior.
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3)
Despertar consciências:
Forçando-os a enfrentar a verdade
sobre si mesmos e a confrontar suas
próprias falhas e virtudes
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4) Frei Jorge ao princípio, duvidava
das intenções do romeiro , mas
depois começou a compadecer da
sua situação
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5)
a- “Quem vos chamou, que quereis” l.3
b- ”dizei já, que me estas a assustar” l.9
c- ”Pois coitado” l.15
d- “A mim” l.20
e- “E trazei-mo aqui, trazei” l.28
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6) Com o “Oxalá”, o Romeiro quis
expressar a oposição da realidade. Ou
seja, o quão bom teria sido se este
tivesse tido uma vida boa no tempo que
estava no Santo Sepulcro, o que não
aconteceu.
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7) O Romeiro afirmou que já não tinha
família pois já não é reconhecido por
ninguém e D. Madalena, sua ex esposa
já havia casado novamente e construído
a sua família.
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8) Telmo, pois é uma das personagens
que acreditava na sua volta e que o
reconheceu.
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9) Ao dizer isso, o Romeiro, nega a ajuda
de D. Madalena, como se não
precisasse disso. Este também se
encontra chateado por a sua ex esposa,
D.Madalena não o ter reconhecido.
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10) Por um lado o Romeiro é “ninguém” na
sua própria casa que aliás, agora é
ocupada pela família de Manuel de Sousa
Coutinho, D.jõao (Romeiro) sabe que já
não é ninguém para D.Madalena, visto
que esta construi uma família com base
no pressuposto que este estaria morto. Por
outro lado, o romeio reconhece que
perdeu a sua entidade no momento em
que todos o consideraram morto e daí
agora ser “ninguém”.

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