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DOSSIÊ DO PROFESSOR NOVO Linhas da História 12

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MATRIZ DO TESTE DE AVALIAÇÃO 4

Tema 8 – Portugal e o mundo da Segunda Guerra Mundial ao início da década de


80: opções internas e contexto internacional

Subtema 3 – Portugal, do autoritarismo à democracia

Todas as questões têm por base documentos de natureza diversa, sendo obrigatória a sua integração, de acordo
com o solicitado no enunciado da questão.

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS CONCEITOS COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS TIPOLOGIA DE QUESTÕES

• Relacionar a manutenção do regime do – Oposição democrática – Analisar fontes de natureza diversa, Itens de seleção:
Estado Novo nos anos do pós-guerra com distinguindo informação, implícita e explícita, – escolha múltipla X
a Guerra Fria. assim como os respetivos limites para o
conhecimento do passado (A; B; C; D; F; I). – associação X
• Compreender que a realidade
portuguesa do após-guerra a 1974 foi – Utilizar com segurança conceitos – ordenação X
marcada pelo imobilismo político e pelo operatórios e metodológicos da disciplina de – completamento X
crescimento económico. História (C; D; F; I).
• Interpretar o surto industrial e urbano, a – Situar cronológica e espacialmente
estagnação do mundo rural e os acontecimentos e processos relevantes, Itens de construção:
consequentes movimentos migratórios. relacionando-os com os contextos em que
• Descrever as diversas correntes ocorreram (A; B; C; D; F; I). resposta curta: X
oposicionistas ao Estado Novo, – Identificar a multiplicidade de fatores e a apresentação de uma palavra, de uma
destacando os acontecimentos de 1958. relevância da ação de indivíduos ou grupos, expressão ou de uma frase (por
• Interpretar o fomento económico das relativamente a fenómenos históricos ex., transcrição).
colónias à luz da retórica imperial e do circunscritos no tempo e no espaço (A; B; C;
progressivo isolamento internacional. D; F; G; H; I). resposta restrita: X
• Analisar as fragilidades do marcelismo, – Situar e caracterizar aspetos relevantes da apresentação de uma explicação ou de
nomeadamente o inconsequente História de Portugal e europeia (A; B; C; D; indicação de um determinado número de
reformismo político e o desgaste que a F; G; H; I). aspetos solicitados.
Guerra Colonial provocou no regime, – Relacionar a História de Portugal com a
interna e externamente. História europeia, distinguindo articulações, resposta extensa (composição): X
• Compreender que a modernização da dinâmicas e analogias/ resposta com maior extensão, orientada por
sociedade portuguesa nas décadas de 60 /especificidades, quer de natureza temática um conjunto de instruções de realização.
e 70, na demografia e nos quer de âmbito cronológico, regional ou local
comportamentos, constituiu-se como fator (A; B; C; D; F; G; H; I).
fundamental para a desagregação do – Elaborar e comunicar, com correção
regime. linguística e de forma criativa, sínteses de
assuntos estudados (A; B; C; D; F; I; J).

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TESTE 4 DE HISTÓRIA A – 12.º ANO


GRUPO I – OPÇÕES POLÍTICAS NO QUADRO DA NOVA CONJUNTURA INTERNACIONAL

DOC. 1 | AS ELEIÇÕES DE 1945, SEGUNDO A IMPRENSA BRASILEIRA (1946)


Sabendo que a sua ditadura não pode sobreviver à vitória da democracia, Salazar tudo tem feito […] para iludir […]
quanto à natureza do seu regime. Procura renegar as suas afinidades […] com o fascismo […] e tentou uma manobra
política […].
Em 22 [de novembro de 1945] publicou um decreto pelo qual se abandonava a eleição de deputados por círculo único,
passando a ser por distritos. A nova lei tem conceitos arbitrários, restringindo a liberdade de voto. […] 5
A Assembleia foi apressadamente dissolvida […]. As eleições foram fixadas para 18 de novembro, e a apresentação das
candidaturas tinha de ser feita até 19 de outubro. Assim, uma oposição […] sufocada durante anos tinha 13 dias para se
articular e escolher candidatos em todo o país. Na reunião dos democratas, a 8 de outubro, foi resolvido […] [que fossem]
atendidas um mínimo de condições justas […]. Essa reunião […] deu origem ao Movimento […].
O governo, ante a qualidade e valor da oposição, viu que seria varrido se fizesse eleições com um mínimo de liberdade 10
efetiva. Logo voltou à intimidação e repressão. Foram proibidas as reuniões, a censura foi reforçada. Os signatários das
listas foram ameaçados. […] Prenderam ilegalmente dirigentes da oposição.
Em face disso, o M[ovimento] preconizou a abstenção. Houve, então, um simulacro de eleições. Só os representantes do
governo se apresentaram. […] A isto chamou o ditador […] eleições tão livres como na livre Inglaterra.
“A Verdade sobre o Fascismo em Portugal”, in Jornal brasileiro Correio da Manhã, 3 de agosto, 1946
[disponível em https://www.ahsocial.ics.ulisboa.pt/atom/uploads/r/pt-ahs-ics/3/f/7/
3f771779e71b0b7855c3ad07853f67041441ab7adf3c8ecbcc3ebfb91c7f532b/PT-AHS-PQ-DOC-199.pdf, consultado em 30/01/2023].
DOC. 2 | A DECLARAÇÃO DA CAMPANHA DE HUMBERTO DELGADO (1958)
VOU ATÉ AO FIM COM A MINHA CANDIDATURA! – afirmou o sr. General
Humberto Delgado numa Conferência de Imprensa realizada hoje
Grandes Manifestações no Porto. O candidato Nacional Independente referiu,
seguidamente, pormenores emocionantes das manifestações que lhe foram
prestadas. 5
O Candidato Nacional Independente referiu, depois, que não pode entrar em
Lisboa, pelas ruas centrais da cidade, tendo sido ladeado pelos carros que
seguiam o seu automóvel.
Por fim, relatou o facto de escreverem insultos sobre os seus cartazes […] às
vezes obscenidades, e referiu um caso em que a PSP castigara um desses 10
perturbadores da ordem.
Vou até ao fim!
Terminada a exposição do sr. general Humberto Delgado, um jornalista quis saber
se o sr. general Humberto Delgado manteria a sua candidatura até ao ato eleitoral,
como resposta o Candidato Nacional Independente afirmou com veemência 15
– Sim, vou com a minha candidatura até ao fim. [Adaptado]
Ao despedir-se dos jornalistas o sr. general Humberto Delgado agradeceu-lhes a sua comparência.
Serviços de Candidatura do sr. General Humberto Delgado
Receção no Porto ao Sr. General Humberto Delgado 20
Com o pedido de publicação recebemos a seguinte comunicação:
Indescritível e formidável, calorosa e verdadeiramente apoteótica receção que a laboriosa e patriótica cidade do Porto dispensou ao
candidato Independente, sr. general Humberto Delgado.
Sem dúvida que tal manifestação sem par nos períodos eleitorais da História do nosso País transcende para além da viva simpatia e […]
significado político e vincula um são e radiante momento histórico da Nação Portuguesa – insofismável encarnação da Verdade que 25
seguimos e tentamos consolidar. [Adaptado]

DOC. 3 | NOVAS ESTRATÉGIAS OPOSICIONISTAS AO ESTADO NOVO (1961)


Foi apenas um episódio da longa, difícil e dramática luta que os patriotas portugueses sustentam contra um governo tirano.
Não importa, por agora, pesar os resultados colhidos desta façanha, que comoveu a opinião pública de todo o mundo e a uniu
em gesto de aplauso ao bravo capitão. Restou de tudo o símbolo transcendental da Liberdade – Santa Liberdade, grito,
impulso, valor, dignidade e ousadia, expressão que ficará na crónica do “Santa Maria” para que as gerações futuras saibam
que, um dia, naquele barco, um punhado de homens escreveu uma das mais emocionantes páginas da História de Portugal, 5

sob o impulso do anseio de libertação.


Jornal Brasileiro Última Hora, 6 de fevereiro, 1961 [disponível em 6677-Texto do Artigo-32726-1-10-20200522.pdf, consultado em 30/01/2023].

1. Complete o texto seguinte, selecionando a opção adequada para cada espaço.


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O regime do Estado Novo foi formalmente consagrado com a promulgação de uma nova lei fundamental em …a)…. Estado
forte, marcado pela supremacia do poder …b)…, assumiu influências do fascismo italiano e fez de Salazar um líder
incontestado. O seu carácter autoritário e …c)… ficou patente no recurso à polícia política e na existência de organizações de
enquadramento da população que garantiram a sua adesão ao regime e que teve na propaganda um meio de …d)… das
massas.

a) b) c) d)

1. 1928 1. legislativo 1. repressivo 1. libertação


2. 1930 2. executivo 2. liberal 2. exaltação
3. 1933 3. judicial 3. libertário 3. doutrinação
2. Nomeie a designação atribuída à “oposição” (Doc. 1, l. 9) ao Estado Novo no segundo pós-guerra.
3. O “Movimento […]” a que se refere o documento 1 (l. 12) denomina-se…
(A) Movimento de Unidade Democrática.
(B) Movimento Democrático de Unidade.
(C) Movimento Nacional de Unidade.
(D) Movimento de Unidade Nacional.
4. Desenvolva o tema A manutenção do regime do Estado Novo no após-guerra – entre o imobilismo e a abertura aparente (1945-
-1961), articulando os dois tópicos de orientação seguintes:
– estratégias de adaptação do regime a uma nova conjuntura internacional;
– o papel das correntes oposicionistas entre o imobilismo e a ação.
Na sua resposta,
– apresente três elementos para cada tópico de orientação, evidenciando a relação entre os elementos dos dois tópicos;
– integre, pelo menos, uma informação relevante de cada um dos documentos 1 a 3.

GRUPO II – OPÇÕES ECONÓMICAS E MUDANÇAS SOCIAIS NO SEGUNDO PÓS-GUERRA

DOC. 1 | O SEGUNDO PLANO DE FOMENTO (1958) DOC. 2 | NOVAS VIVÊNCIAS DURANTE OS ANOS 60
Em nome da Nação, a Assembleia Nacional decreta e
promulga a lei seguinte:
Base I 1. O Governo, ouvida a Câmara Corporativa,
organizará o Plano de Fomento da metrópole e das
províncias ultramarinas para o período compreendido entre 5
1 de janeiro de 1959 e 31 de dezembro de 1964 […].
2. Os empreendimentos e obras inscritos no Plano de
Fomento podem ser custeados, total ou parcialmente, por
dotações dos orçamentos da metrópole e das províncias
10
ultramarinas ou realizados pela iniciativa privada. […]
Base VII Terá preferência […] a instalação das indústrias
que […] assegurem maior emprego de mão de obra,
produzam bens destinados à exportação […].
Base VIII O Governo promoverá a reorganização das
indústrias que sejam consideradas em deficientes 15

condições técnicas e económicas, com o objetivo de […]


as colocar em situação de concorrência com a indústria
estrangeira para abastecimento do mercado interno ou para
exportação. […]
Lei n.º 2094, Diário do Governo, n.º 256, 25 de novembro, 1958.
[disponível em https://files.dre.pt/1s/1958/11/25600/13191322.pdf, consultado
em 30/0172023].
Concurso de minissaias na loja Por-fi-ri-os, em Lisboa. 1967.

1. Explicite duas alterações de carácter económico e social que marcaram o Estado Novo nos anos 60.
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Uma alteração deve conter excertos relevantes do documento 1 e a outra alteração deve ser articulada com informações do
documento 2.
2. Durante a vigência do segundo Plano de Fomento, Portugal integrou-se nos mecanismos económico-financeiros capitalistas
internacionais, como…
(A) o GATT e a NATO.
(B) a EFTA e a OECE.
(C) o FMI e o BIRD.
(D) a ONU e o COMECON.
3. Associe os fenómenos socioeconómicos verificados em Portugal, presentes na coluna A, às características respetivas, que
constam na coluna B. Todas as características da coluna B devem ser utilizadas. Cada característica da coluna B só pode ser
associada a uma transformação da coluna A.

COLUNA A COLUNA B

(1) Concentração da população ativa nos centros urbanos.


(2) Resultou da incapacidade modernizadora do setor agrícola de forma a responder às exigências de uma população em
crescimento.
(A) Industrialização
(3) Secundarizada até ao II Plano de Fomento, devido à preponderância do setor agrícola, centro das opções da doutrina
(B) Urbanização económica salazarista.
(C) Estagnação do mundo (4) Provocou movimento migratório que teve como destino os países do mundo capitalista em forte expansão.
rural
(5) Processo de desenvolvimento do setor secundário decorrente da implementação de diversos Planos de Fomento.
(6) Desenvolvimento de bairros dormitórios e clandestinos para albergar uma população em forte crescimento.
(7) Submetida e limitada ao condicionamento, promulgado em 1931 e reforçado em 1937.

GRUPO III – A GUERRA COLONIAL: LEGITIMAÇÃO PELO REGIME E CONDENAÇÃO INTERNACIONAL

DOC. 1 | A POLÍTICA DO ESTADO NOVO E AS COLÓNIAS DE ÁFRICA APÓS A II GUERRA, SEGUNDO SALAZAR
(1963)

Somos de facto os primeiros […] a dever ter presente o que somos ou pretendemos ser como agregado nacional. […]
A Constituição [define] […] a nação portuguesa como um Estado unitário, na complexidade dos territórios que a
constituem e dos povos que os habitam. […] O conceito de nação é inseparável, no caso português, da noção de
missão civilizadora […], finalmente despertando a consciência do nacional, isto é, criando uma pátria e elevando as
gentes ao nível de uma civilização superior […]. 5
Ouve-se falar, reclama-se lá fora […] a independência de Angola: mas Angola é uma criação portuguesa, não existe
sem Portugal. […] O mesmo […] se aplica a Moçambique. Moçambique só é Moçambique porque é Portugal […]. O
multirracialismo […] pode dizer-se uma criação portuguesa. Ele deriva, por um lado, do nosso carácter, e por outro,
dos princípios morais de que éramos portadores. […] O racismo negro que as novas independências africanas
10
defendem e afirmam pretender implantar naquele continente é neste ponto a negação das nossas conceções […].
[…] Verifica-se em África no atual momento um duplo fenómeno: no processamento da independência dos territórios
vai-se enxertando […] um movimento revolucionário. […] Correntemente se ouvem palavras suspeitas: não
alinhamento […]; Estado socialista; total independência económica […].
No fundo tudo se resume ao seguinte: somos, como nação, depositários de uma herança sagrada; entendemos que é do
15
nosso dever e interesse de todo o Ocidente acautelá-la, e sacrificamo-nos cumprindo esse dever. […]
A maneira como o país tem correspondido ao apelo que lhe havemos feito é uma lição para todos: sem hesitações, sem
queixumes, naturalmente como quem vive a vida, os homens marcham para climas inóspitos e terras distantes a
cumprir o seu dever – dever que lhes é ditado pelo coração e pelo fio de fé e patriotismo que os ilumina […].
Oliveira Salazar, “Política Ultramarina” – discurso proferido na rádio e televisão, 12 de agosto, 1963,
in Discursos e Notas Políticas, Vol. VI (1959-1966), Coimbra Editora, pp. 287-335.

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DOC. 2 | A POLÍTICA DO ESTADO NOVO E AS COLÓNIAS DE ÁFRICA APÓS A II GUERRA, SEGUNDO MÁRIO SOARES
(1968)

[A] decisão de Salazar[…] na nova fase da luta [guerra colonial] que acabava de abrir-se, na política de absoluta
intransigência […], ignorante das realidades do mundo moderno e surda aos justos anseios de libertação dos povos sob
domínio português. […]
É evidente que não foi o regime salazarista que criou as colónias portuguesas. Estas resultaram das vicissitudes da
história nacional, a partir das Descobertas, e foram-se transformando e evoluindo na própria medida em que se 5
processou o dever histórico de Portugal, como nação […]. Sucede, porém […] que com o advento da ditadura […] as
relações metrópole-
-ultramar começaram a conceber-se em termos de Império […].
Com o fim da Segunda Guerra Mundial […], a situação, naturalmente, modificou-se. […] Constrangido a optar entre a
conservação dos velhos mitos, criados pela propaganda para servirem a ideologia oficial […], e a necessidade de se 10
adaptar às novas circunstâncias mundiais, […] o governo de Salazar resolveu-se a proceder a uma revisão apressada da
sua política africana. […] Assim nasceu a emenda constitucional * […] que transformou […] as colónias em províncias
ultramarinas […].
Vemos […] que nas colónias portuguesas de África, ao longo dos anos 50, se verificou todo um amplo movimento
subterrâneo de efervescência política e social que se traduziu no aparecimento de organizações nacionalistas […] e em 15
revoltas e protestos de massa mais ou menos espontâneos […].
A recusa intransigente do Governo de Salazar, não já somente a negociar, mas até ouvir as razões dos africanos, está
assim na origem direta da guerra colonial. […] Logo que começou a luta armada em Angola, o Governo de Salazar
procurou mobilizar a opinião portuguesa, fazendo apelo aos seus sentimentos patrióticos. […] O Governo de Salazar
[…] ao mesmo tempo que dizia seguir em África a única política nacional possível, recusou-se sempre ao debate […]. 20
A especificidade do fenómeno português em África é outro dos mitos criados pelo Estado Novo para tentar justificar a
continuidade da dominação colonial portuguesa face ao movimento descolonizador universal. Portugal, primeiro país a ter
chegado ao continente negro, teria uma aptidão natural, perfeitamente inexistente nos outros povos, para compreender o
africano, se fundir com ele e […] o trazer à civilização […]. […] Assim, onde está a especificidade do caso português? […]
Nas relações que por toda a parte o português soube manter com as populações autóctones, impregnadas de fraternidade 25
cristã – respondem os arautos do nacionalismo português. […]
[O] Governo pretende que o terrorismo é um fenómeno artificial, soprado do exterior, contra Portugal, pelas grandes
potências […]. É evidente que, se não houvesse um ambiente internacional propício e um clima geral anticolonialista, os
movimentos nacionalistas teriam tido muito mais dificuldade em se imporem. […] Não pode pretender-se, assim, que
sejam uma pura criação artificial.
Mário Soares, Portugal Amordaçado – Depoimento sobre os Anos do Fascismo, Arcádia Editora, Lisboa, 1974, pp. 427-506 [adaptado].

1. Associe os excertos dos documentos 1 e 2 apresentados na coluna A ao respetivo significado histórico que consta na coluna B.
Todas as afirmações da coluna B devem ser utilizadas. Cada afirmação da coluna B só pode ser associada a um excerto da
coluna A.

COLUNA A COLUNA B

(A) “A Constituição [define] […] a nação portuguesa como um Estado (1) Movimentos independentistas dão origem a uma vaga descolonizadora na África
unitário, na complexidade dos territórios que a constituem e dos povos Negra.
que os habitam” (Doc. 1, ll. 1-3). (2) Abolição do Ato Colonial e consagração de novas designações para as
(B) “Verifica-se em África no atual momento um duplo fenómeno: […] um expressões “Império colonial” e “colónias”.
movimento revolucionário. […] Correntemente se ouvem palavras (3) Os países recém-descolonizados da Ásia e de África e a ONU impulsionaram a
suspeitas: não alinhamento” (Doc. 1, ll. 11-12). sua ação.
(C) “As relações metrópole-ultramar começaram a conceber-se em termos (4) Os EUA e a URSS, no contexto da Guerra Fria, alargaram as suas áreas de
de Império” (Doc. 2, ll. 6-7). influência.
(D) “Assim nasceu a emenda constitucional […] que transformou […] as (5) Movimento constituído por novos países independentes que surgiu após a
colónias em províncias ultramarinas” (Doc. 2, l. 11). Conferência de Belgrado.
(E) “[…] se não houvesse um ambiente internacional propício […], os (6) Estado português definido como pluricontinental e multirracial, associado à tese
movimentos nacionalistas teriam tido muito mais dificuldade em se integracionista.
imporem” (Doc. 2, ll. 27-28). (7) Promulgado em 1930, regulamentou as relações entre a metrópole e as colónias.

2. Compare as duas perspetivas sobre a política do Estado Novo e as colónias africanas após a II Guerra, expressas nos
documentos 1 e 2, quanto a dois aspetos em que se opõem.
Fundamente a sua resposta com excertos relevantes dos dois documentos.

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GRUPO IV – O MARCELISMO: RENOVAÇÃO OU CONTINUIDADE?

DOC. 1 | A POLÍTICA DE MARCELLO CAETANO E O REFORMISMO POLÍTICO, SEGUNDO SÁ CARNEIRO


[entrevistador] – Situou em fins de 70 uma reviravolta na política de Marcello Caetano. Que forças estão por detrás
desse processo?
[Sá Carneiro] – Perguntou-me a que forças é que em meu entender se deve atribuir isto que chamei de retrocesso
político. Essencialmente às forças […] que constituem o regime no qual se enquadra o senhor Presidente do Conselho.
Este deu esperanças de liberalização. Nunca, é certo, apresentou um programa concreto ou anunciou medidas reais de 5
liberalização e de democratização. Quem o fez […] foi a UN, sob a presidência do Dr. Melo e Castro, que apresentou um
programa de pluralismo político […] sem o qual […] várias pessoas que não pertenciam ao regime, entre as quais me
conto, não teriam aceitado fazer parte de uma lista da UN. Se o aceitaram, foi porque esse programa existia […].
Posteriormente, tal programa foi negado […] pelo governo […]. Digo que foram essencialmente as forças que compõem
[…] e apoiam o regime que não permitiram uma tal evolução porque, […] se ela viesse a dar-se, o regime deixaria de ser 10
o que foi. Seria um regime novo: as pessoas acreditavam em 1969 que seria o regime do Professor Marcello Caetano.
Mas por se acreditar nisso e por ter havido umas ligeiras e passageiras medidas de descompressão, as pessoas começaram
a agir. Logo, as forças do regime […] se deram conta que, permitindo às suas instituições um funcionamento pleno […],
se correria o risco de caminhar para uma situação política diferente. […]
Agora que haviam sido eleitas pessoas descomprometidas, que tinham publicamente assumido uma atitude crítica em 15
relação ao governo afirmando […] que não se comprometiam a apoiá-lo, imediatamente se reforça […] toda uma
disciplina partidária […].
Em suma, houve da parte do regime uma reação de autodefesa para manter a sua imutabilidade, a qual superou as ténues
réstias eleitorais de abertura liberalizante.
Francisco Sá Carneiro, Textos – 1969-1973, 1.º Volume, Editorial Progresso Social e Democracia, Lisboa, 1981, pp. 33-34.

DOC. 2 | CONJUNTO DOCUMENTAL

A. Congresso da Oposição Democrática em Aveiro. B. Marcello Caetano recebido em Londres com protestos.

C. Vigília pela paz na capela do Rato, em Lisboa. D. Estudantes em protesto no Jamor durante a crise académica.

1. “Perguntou-me a que forças é que em meu entender se deve atribuir isto que chamei de retrocesso político.” em relação às
“esperanças de liberalização” (Doc. 1, ll. 3-5). Apresente dois argumentos que justificam a afirmação. Fundamente com
excertos relevantes do documento.
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2. Transcreva um excerto do documento 1 que evidencie que as forças da continuidade se sobrepuseram às da renovação.
3. Ordene cronologicamente as imagens A, B, C e D (Doc. 2) que evidenciam a contestação ao regime do Estado Novo nos anos
70.
4. A afirmação “Este deu esperanças de liberalização” (Doc. 1, l. 5) associa-se à ideia de transformação do regime, traduzida na
expressão…
(A) Continuidade Marcelista.
(B) Primavera Marcelista.
(C) Revolução Marcelista.
(D) Rutura Marcelista.
5. Associe os organismos do Estado Novo, presentes na coluna A, ao significado respetivo, que consta na coluna B. Todas as
afirmações da coluna B devem ser utilizadas. Cada afirmação da coluna B só pode ser associada a um organismo da coluna A.

COLUNA A COLUNA B

(1) A sua continuidade limitou a liberdade de expressão e a produção cultural.


(2) Designação da polícia política alterada durante o marcelismo para atribuir um significado menos repressivo ao regime.
(3) Nova designação do partido único para lhe conferir um carácter mais liberal.
(A) ANP
(4) Prática repressiva conhecida, também, através da expressão “lápis azul”.
(B) Exame prévio
(5) Autorização da inclusão de candidatos independentes nas listas do partido único, concorrentes aos atos eleitorais, a partir
(C) DGS
de 1969.
(6) A repressão, perseguição, prisão e tortura dos opositores do regime foram mantidas durante o marcelismo.
(7) Os candidatos independentes que integraram as listas para a Assembleia Nacional, em 1969, acabaram por se demitir.

6. A contestação ao regime acentuou-se com o descontentamento dos militares devido à continuidade da guerra colonial, patente
no livro…
(A) O Futuro de Portugal, da autoria de Costa Gomes, publicado em janeiro de 1974.
(B) Portugal e o Futuro, de António de Spínola, publicado em fevereiro de 1974.
(C) Portugal no Futuro, da autoria de Vasco Gonçalves, publicado em março de 1974.
(D) No Futuro… Portugal, de Salgueiro Maia, publicado em abril de 1974.

FIM

GRUPO ÍTENS
COTAÇÃO (em pontos)
I 1 2 3 4
14 10 10 20 54
II 1 2 3
18 10 14 42
III 1 2
14 18 32
IV 1 2 3 4 5 6
18 10 10 10 14 10 72
TOTAL 200

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CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE CLASSIFICAÇÃO – TESTE 4 – 12.º ANO

GRUPO I – OPÇÕES POLÍTICAS NO QUADRO DA NOVA CONJUNTURA INTERNACIONAL


1. ................................................................................................................................................................................................................................... 14 pontos
(a) ➝ (3) (b) ➝ (2) (c) ➝ (1) (d) ➝ (3)
Níveis Descritores de desempenho Pontuação
3 Seleciona 4 opções corretas. 14
2 Seleciona 3 opções corretas. 10
1 Seleciona 2 opções corretas. 6

2. .................................................................................................................................................................................................................................. 10 pontos
Oposição democrática.
3. .................................................................................................................................................................................................................................. 10 pontos
(A)
4. .................................................................................................................................................................................................................................. 20 pontos
Tópicos de resposta:
Parâmetro A – Identificação e Explicação
1.º Tópico de orientação
Estratégias de adaptação do regime a uma nova conjuntura internacional
Na resposta, podem ser explorados os elementos seguintes:
– as alterações políticas após o fim da II Guerra Mundial associadas à “vitória da democracia” (Doc. 1) tornavam mais difícil a sobrevivência da “sua ditadura” (Doc. 1) ou
derrota do fascismo-nazismo mostrou que o regime do Estado Novo “não pode sobreviver” (Doc. 1);
– no novo contexto internacional, Salazar procurou vincar as diferenças do seu regime relativamente ao fascismo-nazismo: “Salazar tudo tem feito […] para iludir […] quanto à
natureza do seu regime” (Doc. 1), pelo que alterou as designações de algumas organizações, como a censura, de modo a abolir as “afinidades […] com o fascismo” (Doc. 1);
– Salazar, para se integrar nas organizações internacionais, “tentou uma manobra política” (Doc. 1) e anunciou novas eleições, a que “chamou o ditador […] eleições tão
livres como na livre Inglaterra” (Doc. 1) ou “A Assembleia foi apressadamente dissolvida” (Doc. 1) de modo a serem convocadas novas eleições legislativas;
– alterou a lei eleitoral e “publicou um decreto pelo qual se abandonava a eleição de deputados por círculo único, passando a ser por distritos” (Doc. 1) para alargar a
representação nacional;
– Salazar permitiu a organização da oposição em movimentos como o MUD ou Movimento de Unidade Democrática ou candidatos presidenciais que puderam apresentar-se
aos atos eleitorais: “uma oposição […] sufocada durante anos tinha 13 dias para se articular e escolher candidatos em todo o país” (Doc. 1);
– a alteração da designação PVDE para PIDE procurou evidenciar a diminuição do carácter repressivo do regime num contexto internacional marcado pela “vitória da
democracia” (Doc. 1).
2.º Tópico de orientação
O papel das correntes oposicionistas entre o imobilismo e a ação
Na resposta, podem ser explorados os elementos seguintes:
– as anunciadas mudanças de “eleições tão livres como na livre Inglaterra” (Doc. 1) não passaram de falsas promessas porque a repressão ou limitações às liberdades
mantiveram-
-se, contribuindo para o imobilismo político do regime que foi tolerado pelos interesses político-estratégicos das potências ocidentais, durante a Guerra Fria;
– o curto prazo entre a marcação das “eleições […] fixadas para 18 de novembro” (Doc. 1) e a data de “apresentação das candidaturas” impediu as forças oposicionistas de
se organizarem de modo eficaz ou originou protestos por parte da oposição democrática, que pediu condições de igualdade para se organizar, o que era impossível “até 19
de outubro” (Doc. 1) ou reivindicou que as eleições fossem realizadas “com um mínimo de liberdade” (Doc. 1) ou atualização dos cadernos eleitorais;
– as exigências do MUD não foram satisfeitas, pelo que retirou a sua candidatura às eleições legislativas às quais “Só os representantes do governo se apresentaram”
(Doc. 1);
– os organismo repressivos realizaram ações de “intimidação e repressão” (Doc. 1) ou “Prenderam ilegalmente” (Doc. 1) opositores ou “Os signatários das listas foram
ameaçados” (Doc. 1) ou inexistência de liberdade de expressão e de reunião porque “Foram proibidas as reuniões, a censura foi reforçada” (Doc. 1) favoreceu o imobilismo
do regime que não se alterou;
– até 1958, a oposição não se apresentou às urnas, o que garantiu sempre a vitória incontestada dos candidatos do regime e favoreceu o imobilismo político do Estado Novo;
– as iniciativas da oposição democrática ganharam visibilidade internacional em 1958, nas quais Humberto Delgado conseguiu mobilizar “Grandes Manifestações no Porto. O
candidato Nacional Independente referiu, seguidamente, pormenores emocionantes das manifestações que lhe foram prestadas” (Doc. 2) ou a candidatura de Delgado
divulgou as suas iniciativas e conseguiu mobilizar os Portugueses de forma “Indescritível e formidável, calorosa e verdadeiramente apoteótica” (Doc. 2), como foi o caso da
“cidade do Porto” (Doc. 2) ou a sua candidatura era “um são e radiante momento histórico da Nação Portuguesa – insofismável encarnação da Verdade que seguimos e
tentamos consolidar” (Doc. 2);
– apesar das intimidações das forças policiais: “relatou o facto de escreverem insultos sobre os seus cartazes […] às vezes obscenidades, e referiu um caso em que a PSP
castigara um desses perturbadores da ordem” (Doc. 2), a candidatura de Humberto Delgado foi até às eleições: “um jornalista quis saber se o sr. general Humberto Delgado
manteria a sua candidatura até ao ato eleitoral” e Delgado respondeu “– Sim, vou com a minha candidatura até ao fim” (Doc. 2);
– a candidatura “sem par nos períodos eleitorais da História do nosso País” (Doc. 2) foi derrotada nas urnas e evidenciou a fraude eleitoral e a manipulação eleitoral, o que
contribuiu para transformar a ação das oposições, que passaram a mobilizar-se contra o regime independentemente dos atos eleitorais;
– a partir de 1958 a oposição democrática enveredou por iniciativas mais radicais ou violentas na “longa, difícil e dramática luta que os patriotas portugueses sustentam contra
um governo tirano” (Doc. 3), como a realizada por um comando liderado por Henrique Galvão em 1961, que assaltou o navio “Santa Maria” (Doc. 3) e o desviou no mar da
Caraíbas para fazer um golpe que depusesse o regime que, apesar dos “resultados colhidos desta façanha” (Doc. 3), “comoveu a opinião pública de todo o mundo” (Doc. 3) ou
foi um abalo para o regime, associado a “uma das mais emocionantes páginas da História de Portugal, sob o impulso do anseio de libertação” (Doc. 3);

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AVALIAR

– o imobilismo do regime foi confrontado a partir dos anos 60 com a mobilização da oposição, que procurou derrubar o Estado Novo através de diversos golpes militares que,
apesar do falhanço, mostravam a contestação ao regime.
Parâmetro B – Articulação temática e Organização

A resposta evidencia a relação entre os elementos apresentados para os tópicos de orientação respeitantes ao tema A manutenção do regime do Estado Novo no após
guerra – entre o imobilismo e a abertura aparente (1945-1961), explorando, pelo menos, duas das seguintes linhas de análise, ou outras consideradas relevantes:
– relação entre a vitória das democracias e a aparente abertura do salazarismo;
– relação entre as medidas de abertura do regime e a necessidade de integração numa nova conjuntura internacional;
– relação entre o papel da oposição até 1958 e o imobilismo do Estado Novo;
– relação entre a ação da oposição e a tentativa de pôr fim ao regime.
Parâmetro C – Integração dos documentos
A resposta evidencia a mobilização da informação dos documentos de 1 a 3 para sustentar as linhas orientadoras do tema, que constam nos parâmetros A e B. Podem ser
exploradas as linhas de leitura apresentadas abaixo (ou outras possíveis).

– as impacto das transformações políticas no contexto internacional; “vitória da democracia”, a difícil sobrevivência da “sua ditadura” (Doc. 1) ou o seu
regime “não pode sobreviver”;
– reafirmação das diferenças do seu regime: “Salazar tudo tem feito […] para iludir […] quanto à natureza do seu regime” (Doc. 1) e abolir as “afinidades
[…] com o fascismo”;
1.º
– Salazar “tentou uma manobra política” e anunciou eleições: “chamou o ditador […] eleições tão livres como na livre Inglaterra” ou “A Assembleia foi
Tópico de
apressadamente dissolvida” de modo a serem “convocadas novas eleições”;
orientação
– “publicou um decreto pelo qual se abandonava a eleição de deputados por círculo único, passando a ser por distritos” para alargar a representação
DOCUMENTO 1

nacional;
– permissão de organização de movimentos oposicionistas: “uma oposição […] sufocada durante anos tinha 13 dias para se articular e escolher
candidatos em todo o país”.

– “eleições tão livres como na livre Inglaterra” não passaram de falsas promessas;
– o curto prazo entre a marcação das “eleições […] fixadas para 18 de novembro” e a data de “apresentação das candidaturas” impediu as forças
oposicionistas de se organizarem “até 19 de outubro” ou reivindicou que as eleições fossem realizadas “com um mínimo de liberdade”; 2.º
Tópico de
– o MUD retirou a sua candidatura às eleições: “Só os representantes do governo se apresentaram” ou a vitória dos “representantes do governo”; orientação
– realização de ações de “intimidação e repressão” ou “Prenderam ilegalmente” opositores ou “Os signatários das listas foram ameaçados” ou “Foram
proibidas as reuniões, a censura foi reforçada”.

– mobilização da população: “Grandes Manifestações no Porto. O candidato Nacional Independente referiu, seguidamente, pormenores emocionantes das
manifestações que lhe foram prestadas” ou “Indescritível e formidável, calorosa e verdadeiramente apoteótica” como na “cidade do Porto” ou “um são e
radiante momento histórico da Nação Portuguesa – insofismável encarnação da Verdade que seguimos e tentamos consolidar”;
DOCUMENTO 2

– intimidações das forças policiais: “relatou o facto de escreverem insultos sobre os seus cartazes […] às vezes obscenidades, e referiu um caso em que a 2.º Tópico
PSP castigara um desses perturbadores da ordem”; de
– apresentação da candidatura às urnas: “um jornalista quis saber se o sr. general Humberto Delgado manteria a sua candidatura até ao ato eleitoral” e orientação
Delgado respondeu “– Sim, vou com a minha candidatura até ao fim”;
– a candidatura “sem par nos períodos eleitorais da História do nosso País”;
– iniciativas mais radicais na “longa, difícil e dramática luta que os patriotas portugueses sustentam contra um governo tirano”.
DOCUMENTO

2.º Tópico
– o navio “Santa Maria”, que, apesar dos “resultados colhidos desta façanha”, “comoveu a opinião pública de todo o mundo” ou teve simpatia internacional
de
3

e foi um abalo para o regime, associado a “uma das mais emocionantes páginas da História de Portugal, sob o impulso do anseio de libertação”.
orientação

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A classificação final da resposta resulta da soma das pontuações atribuídas em cada um dos parâmetros seguintes:
Compreensão histórica:
A – Identificação e explicação ..................................................................................................................................................................................... 8 pontos
B – Articulação temática e organização ....................................................................................................................................................................... 6 pontos
C – Integração de documentos .................................................................................................................................................................................... 6 pontos

PARÂMETROS NÍVEIS DESCRITORES DE DESEMPENHO PONTUAÇÃO

• Apresenta e explica, de forma completa, 6 ou 5 elementos, distribuídos equilibradamente pelos dois tópicos de orientação.
4 8
• Utiliza, de modo adequado, a terminologia específica da disciplina, podendo, no entanto, apresentar algumas imprecisões.

• Apresenta e explica, de forma completa, 4 ou 3 elementos, distribuídos pelos dois tópicos de orientação, podendo apresentar
outros de forma incompleta e/ou com imprecisões ou apresenta e explica, de forma completa, 3 elementos de um dos tópicos de
A – Identificação e Explicação

3 orientação e, de forma incompleta e/ou com imprecisões, pelo menos 2 elementos de outro tópico de orientação. 6
• Utiliza, de modo adequado, a terminologia específica da disciplina, podendo, no entanto, apresentar algumas imprecisões.

• Apresenta e explica, de forma completa, 2 elementos de um dos tópicos de orientação e, de forma incompleta
e/ou com imprecisões, pelo menos 2 elementos de outro tópico ou apresenta e explica, de forma completa, apenas 2 elementos
2 distribuídos pelos dois tópicos de orientação ou apresenta e explica, de forma incompleta, pelo menos 4 elementos distribuídos 4
pelos dois tópicos de orientação.
Compreensão histórica

• Utiliza a terminologia específica da disciplina, apresentando algumas imprecisões e omissões.

• Apresenta e explica, de forma completa, elementos de apenas um dos tópicos de orientação, podendo apresentar, de forma
1 incompleta, um elemento de outro tópico ou identifica apenas elementos dos dois tópicos de orientação, utilizando a terminologia 2
específica da disciplina com imprecisões.
B – Articulação temática e Organização

• Desenvolve o tema proposto, evidenciando, de forma pertinente e clara, a relação entre os elementos apresentados para os
3 tópicos de orientação, explorando, pelo menos, duas linhas de análise. 6
• Organiza os conteúdos de forma coerente.

• Desenvolve o tema proposto, evidenciando, de forma pertinente e clara, a relação entre os elementos apresentados para os
2 tópicos de orientação, explorando uma das linhas de análise. 4
• Organiza os conteúdos de forma coerente.

• Desenvolve o tema proposto, evidenciando, de forma superficial, a relação entre os elementos apresentados para os tópicos de
1 orientação, explorando uma ou duas linhas de análise. 2
• Organiza os conteúdos com algumas falhas de coerência.

3 • Integra, de forma pertinente, informação relevante contida nos três documentos para fundamentar a análise apresentada. 6
C – Integração dos documentos

• Integra, de forma pertinente, informação relevante contida em dois documentos para fundamentar a análise apresentada.
ou
2 4
• Integra, de forma pertinente, embora com algumas falhas, informação relevante contida nos três documentos para fundamentar
a análise apresentada.

• Integra, de forma pertinente, informação relevante contida em apenas um documento para fundamentar a análise apresentada.
ou
1 2
• Integra, de forma pouco pertinente e com falhas, informação contida em, pelo menos, dois documentos para fundamentar a
análise apresentada.

Nota – Qualquer resposta que não atinja o nível 1 de desempenho no parâmetro (A) Identificação e Explicação é classificada com zero pontos nos restantes parâmetros.

GRUPO II – OPÇÕES ECONÓMICAS E MUDANÇAS SOCIAIS NO SEGUNDO PÓS-GUERRA


1. .................................................................................................................................................................................................................................. 18 pontos
Tópicos de resposta:
– a defesa da ruralização foi substituída pela aposta na industrialização enquanto motor do crescimento económico: “Terá preferência […] a instalação das indústrias” (Doc.
1);
– a economia nacional começou a voltar-se para o exterior, com vista a conseguir entrar numa “situação de concorrência com a indústria estrangeira […] para exportação”
(Doc. 1), o que favoreceu a integração em organismos económico-financeiros como a EFTA ou FMI ou outro exemplo;
– o desenvolvimento industrial conseguido com a “instalação de indústrias” ou “reorganização” (Doc. 1) permitiu a criação de mais “emprego” nas cidades do litoral ou
promoveu o surgimento das áreas metropolitanas;

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– o aumento da “mão de obra” (Doc. 1) decorrente da aposta industrial e da crescente terciarização levou à fixação dos trabalhadores industriais em bairros dormitórios ou
clandestinos ou a crescente urbanização favoreceu o surgimento de novos comportamentos como o “concurso de minissaias” (Doc. 2) que demonstram a rutura com o
carácter conservador e tradicionalista do Estado Novo.

A classificação final da resposta resulta da soma das pontuações atribuídas em cada um dos parâmetros seguintes:
Compreensão histórica:
A – Conteúdos .......................................................................................................................................................................................................... 10 pontos
B – Documentos ......................................................................................................................................................................................................... 6 pontos
C – Comunicação ........................................................................................................................................................................................................ 2 pontos

PARÂMETROS NÍVEIS DESCRITORES DE DESEMPENHO PONTUAÇÃO


• Explicita, de forma completa, duas alterações de carácter económico e social que marcaram o Estado Novo nos
4 anos 60. 10
A – Conteúdos

3 • Explicita, de forma completa, uma das alterações e, de forma incompleta, outra das alterações solicitadas. 8
• Explicita, de forma completa, uma das alterações solicitadas.
2 ou 5
• Explicita, de forma incompleta, duas das alterações solicitadas.

1 • Explicita, de forma incompleta, uma das alterações solicitadas. 3


• Integra excertos e informações relevantes dos dois documentos para fundamentar as duas alterações solicitadas,
2 podendo apresentar falhas pontuais. 6
B – Documentos

• Integra excertos ou informações relevantes de um dos documentos para fundamentar uma das alterações
solicitadas, podendo apresentar falhas pontuais.
1 ou 3
• Integra, com falhas, excertos e informações relevantes dos dois documentos para fundamentar as duas alterações
solicitadas.
• Utiliza, de forma globalmente adequada, a terminologia específica da disciplina.
C – Comunicação

2 2
• Apresenta um discurso globalmente articulado, podendo apresentar falhas que não comprometem a sua clareza.
• Utiliza a terminologia específica da disciplina com imprecisões.
1 e/ou 1
• Apresenta um discurso com eventuais falhas que comprometem parcialmente a sua clareza.

2. .................................................................................................................................................................................................................................. 14 pontos
(C)
3. .................................................................................................................................................................................................................................. 14 pontos
(A) ➝ (3); (5); (7) (B) ➝ (1); (6) (C) ➝ (2); (4)

Níveis Descritores de desempenho Pontuação


3 Associa corretamente 6 ou 7 elementos. 14
2 Associa corretamente 5 ou 4 elementos. 10
1 Associa corretamente 3 ou 2 elementos. 6

GRUPO III – A GUERRA COLONIAL: LEGITIMAÇÃO PELO REGIME E CONDENAÇÃO INTERNACIONAL


1. .................................................................................................................................................................................................................................. 10 pontos
(A) ➝ (6) (B) ➝ (5) (C) ➝ (7) (D) ➝ (2) (E) ➝ (1); (4); (3)

Níveis Descritores de desempenho Pontuação


3 Seleciona 4 opções corretas. 14
2 Seleciona 3 opções corretas. 10
1 Seleciona 2 opções corretas. 6
2. .................................................................................................................................................................................................................................. 18 pontos
Tópicos de resposta:
– [Sobre a conceção da nação pluricontinental e multirracial]
Salazar (Doc. 1) defende que o conceito de nação, consagrado na Constituição, assenta num “Estado unitário” constituído por múltiplos territórios pluricontinentais e por
“povos” diversos cuja realidade se deve à “missão civilizadora” de Portugal, que criou “uma pátria” e “uma civilização superior” aos povos de diversas raças, e que o
“multirracialismo” da nação é “uma criação portuguesa” que resulta dos “ princípios morais” cristãos “de que éramos portadores”; para Mário Soares (Doc. 2), o Estado Novo
criou o “mito” da “especificidade” do domínio “português em África” para “justificar a continuidade da dominação colonial portuguesa”, assente na ideia de que “Portugal […]
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teria uma aptidão natural” para trazer “à civilização” o “africano”, e que essa capacidade junto das “populações autóctones” era baseada na “fraternidade cristã”, segundo os
defensores do “nacionalismo português”;
– [Sobre a justificação da existência de territórios em África integrados no Estado português]
Segundo Salazar (Doc. 1), no estrangeiro havia quem defendesse “a independência de Angola”, mas argumentava que esta não existia como realidade nacional para se
tornar independente, pois “Angola é uma criação portuguesa, não existe sem Portugal”, tal como acontecia também com “Moçambique […] porque é Portugal”, ou seja,
defendia que Portugal era uno e esses territórios eram partes naturais do país; segundo Mário Soares (Doc. 2), era evidente que “não foi o regime salazarista que criou as
colónias portuguesas”, pois estas foram o resultado “da história nacional, a partir das Descobertas”, e que, apesar de “Portugal, primeiro país a ter chegado ao continente
negro”, foi com a chegada da “ditadura” que as “relações metrópole-ultramar começaram a conceber-se em termos de Império” e deram origem ao Império colonial português;
– [Sobre os movimentos nacionalistas ou independentistas africanos no contexto do segundo pós-guerra]
Segundo Salazar (Doc. 1) “as novas independências africanas” que estavam a ser levadas a cabo eram uma manifestação do “racismo negro” e significavam a “negação das
nossas conceções”; segundo Mário Soares (Doc. 2), Salazar era “ignorante das realidades do mundo moderno” e face “ao movimento descolonizador universal” recusava
corresponder aos “justos anseios de libertação dos povos sob domínio português” ou foi obrigado “a optar entre a conservação dos velhos mitos, criados pela propaganda
para servirem a ideologia oficial” e a ter de “se adaptar às novas circunstâncias mundiais”, levando a cabo “uma revisão [da] política africana”, através de uma “emenda
constitucional” que fez das colónias “províncias ultramarinas”; ou segundo Salazar (Doc. 1), a independência dos territórios estava ligada a “um movimento revolucionário”
que se enquadrava em “palavras suspeitas” como “não alinhamento […]; Estado socialista; total independência económica”, o que mostrava que havia interesses externos a
apoiarem esses movimentos; para Mário Soares (Doc. 2) “[…] a decisão de Salazar de “não ceder […] na nova fase da luta [guerra colonial] que acabava de abrir-se”
justificava-se, pois “[O] Governo pretende que o terrorismo é um fenómeno artificial, soprado do exterior, contra Portugal, pelas grandes potências”, o que, para Soares, até
era verdade, pois “se não houvesse um ambiente internacional propício e um clima geral anticolonialista, os movimentos nacionalistas teriam tido muito mais dificuldade em
se imporem”, o que não fazia deles “pura criação artificial”, mas que se desenvolveram “ao longo dos anos 50” quando já havia “efervescência política e social”;
– [Sobre a defesa da missão histórica de Portugal e a recusa em negociar com os líderes independentistas]
Salazar (Doc. 1) defende que Portugal, no contexto internacional, tinha “como nação” o dever de defender a presença em África como “herança sagrada” da civilização e era
interesse de “todo o Ocidente acautelá-la”, acreditando que manter a guerra e os territórios africanos era um “sacrifício” e “dever” justificado; na opinião de Mário Soares
(Doc. 2), tudo servia para Salazar justificar a “intransigência política”, para não “negociar” ou não “ouvir as razões dos africanos”, atitude que considera estar “na origem direta
da guerra colonial”;
– [Sobre o apoio nacional à política do Estado Novo em África e à manutenção da guerra colonial]
Salazar (Doc. 1) defende a manutenção da política colonial que beneficia do apoio do país que, segundo ele, “tem correspondido ao apelo que lhe havemos feito”,
transmitindo a ideia de que “os homens marcham para climas inóspitos e terras distantes a cumprir o seu dever” sem qualquer contestação, como ato de “fé e patriotismo”;
Mário Soares (Doc. 2) denuncia a campanha de propaganda feita pelo “governo de Salazar”, que, logo que “começou a luta armada em Angola”, para ter do seu lado a
“opinião portuguesa” apela aos “sentimentos patrióticos” e apresenta a guerra como única “política nacional”, não aceitando que fosse questionada, pois “recusou-se sempre
ao debate”.

A classificação final da resposta resulta da soma das pontuações atribuídas em cada um dos parâmetros seguintes:
Compreensão histórica:
A – Conteúdos .......................................................................................................................................................................................................... 12 pontos
B – Documentos ......................................................................................................................................................................................................... 4 pontos
C – Comunicação ........................................................................................................................................................................................................ 2 pontos

PARÂMETROS NÍVEIS DESCRITORES DE DESEMPENHO PONTUAÇÃO


• Compara, de forma completa, as duas perspetivas sobre a política do Estado Novo e as colónias africanas após a II Guerra,
4 expressas nos documentos 1 e 2, quanto a dois aspetos em que se opõem. 12

• Compara, de forma completa, as duas perspetivas quanto a um aspeto em que se opõem e, de forma incompleta, quanto a
3 um outro aspeto. 9
A – Conteúdos

• Compara, de forma completa, as duas perspetivas quanto a um aspeto em que se opõem.


2 ou 6
• Compara, de forma incompleta, as duas perspetivas quanto a dois aspetos em que se opõem.

• Compara, de forma incompleta, as duas perspetivas quanto a um aspeto em que se opõem.


1 ou 3
• Identifica apenas aspetos em que as duas perspetivas se opõem.

• Integra excertos relevantes dos dois documentos para fundamentar os dois aspetos em que as duas perspetivas se opõem,
2 4
podendo apresentar falhas pontuais.
B – Documentos

• Integra excertos relevantes dos dois documentos para fundamentar um dos aspetos em que as duas perspetivas se opõem,
podendo apresentar falhas pontuais.
1 ou 2
• Integra, com falhas, excertos relevantes dos dois documentos para fundamentar os dois aspetos em que as duas
perspetivas se opõem.
• Utiliza, de forma globalmente adequada, a terminologia específica da disciplina.
C – Comunicação

2 2
• Apresenta um discurso globalmente articulado, podendo apresentar falhas que não comprometem a sua clareza.

• Utiliza a terminologia específica da disciplina com imprecisões.


1 e/ou 1
• Apresenta um discurso com eventuais falhas que comprometem parcialmente a sua clareza.

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GRUPO IV – O MARCELISMO: RENOVAÇÃO OU CONTINUIDADE?


1. .................................................................................................................................................................................................................................. 18 pontos
Tópicos de resposta:
– as “forças” mais conservadoras “que constituem o regime” de Marcello Caetano impediram “uma tal evolução” de abertura ao pluralismo político e às liberdades ou
impediram reformas de liberalização, pois sabiam que se “ela viesse a dar-se, o regime deixaria de ser o que foi” e não seria possível manter-se;
– Marcello Caetano sabia que não podia liberalizar o regime e “Nunca […] apresentou um programa concreto ou anunciou medidas reais de liberalização e de
democratização”;
– o líder da União Nacional, “sob a presidência do Dr. Melo e Castro”, apresentou um “programa de pluralismo político” para dar uma imagem de abertura do regime e integrar
uma corrente de opinião composta por “várias pessoas que não pertenciam ao regime”, entre as quais Sá Carneiro;
– as personalidades que aceitaram fazer parte das listas de União Nacional como independentes “aceitaram […] porque esse programa existia”, mas, logo que iniciaram a sua
atividade ou tentaram apresentar propostas ou discutir assuntos na Assembleia Nacional, “tal programa foi negado”;
– houve um recuo na liberalização que impediu a criação de “um regime novo” ou em 1969 acreditavam que “o regime do Professor Marcello Caetano” era o único capaz de
fazer uma mudança que não ocorreu devido às forças conservadores do regime;
– aproveitando as “ligeiras e passageiras medidas de descompressão”, os setores da Ala Liberal e da oposição “começaram a agir”, denunciando problemas ou pedindo
alteração da política, o que foi recusado ou as personalidades da Ala Liberal “descomprometidas, que tinham publicamente assumido uma atitude crítica em relação ao
governo” foram impedidas de atuar na Assembleia Nacional;
– os sinais de abertura foram entendidos pelas “forças do regime” como uma ameaça porque “se deram conta” de que, se houvesse liberdade, “se correria o risco de
caminhar para uma situação política diferente”;
– apesar das “ténues réstias eleitorais de abertura liberalizante”, sobrepôs-se “uma reação de autodefesa para manter a […] imutabilidade” do regime, rompendo com o que
tinha sido anunciado inicialmente por Marcello Caetano na tomada de posse.

A classificação final da resposta resulta da soma das pontuações atribuídas em cada um dos parâmetros seguintes:
Compreensão histórica:
A – Conteúdos .......................................................................................................................................................................................................... 10 pontos
B – Documentos ......................................................................................................................................................................................................... 6 pontos
C – Comunicação ........................................................................................................................................................................................................ 2 pontos

PARÂMETROS NÍVEIS DESCRITORES DE DESEMPENHO PONTUAÇÃO

• Explicita, de forma completa, dois argumentos que permitem justificar a afirmação “Perguntou-me a que forças é que em meu
4 10
entender se deve atribuir isto que chamei de retrocesso político” em relação às “esperanças de liberalização”.
A – Conteúdos

3 • Explicita, de forma completa, um dos argumentos e, de forma incompleta, outro dos argumentos solicitados. 8

• Explicita, de forma completa, um dos argumentos solicitados.


2 ou 5
• Explicita, de forma incompleta, dois argumentos solicitados.

1 • Explicita, de forma incompleta, um dos argumentos solicitados. 3

• Integra excertos relevantes do documento para fundamentar os dois argumentos solicitados, podendo apresentar falhas
2 6
pontuais.
B – Documentos

• Integra excertos relevantes do documento para fundamentar um dos argumentos solicitados, podendo apresentar falhas
pontuais.
1 3
ou
• Integra, com falhas, excertos relevantes do documento para fundamentar os dois argumentos solicitados.

• Utiliza, de forma globalmente adequada, a terminologia específica da disciplina.


C – Comunicação

2 2
• Apresenta um discurso globalmente articulado, podendo apresentar falhas que não comprometem a sua clareza.

• Utiliza a terminologia específica da disciplina com imprecisões.


1 e/ou 1
• Apresenta um discurso com eventuais falhas que comprometem parcialmente a sua clareza.

2. .................................................................................................................................................................................................................................. 10 pontos
Afirmação:
– “[…] apresentou um programa de pluralismo político […] [que] foi negado pelo governo […]”;
– “as forças que compõem […] e apoiam o governo […] não permitiram uma tal evolução […]”;
– “Agora que haviam sido eleitas pessoas descomprometidas […] imediatamente se reforça […] toda uma disciplina partidária […]”;
– “[…] houve da parte do regime uma reação de autodefesa para manter a sua imutabilidade, a qual superou as ténues réstias eleitorais de abertura liberalizante”.

Níveis Descritores de desempenho Pontuação


2 Transcreve integralmente o excerto solicitado, respeitando as regras de transcrição. 10
1 Transcreve do excerto correto com erros de transcrição. 7

Nota – As respostas que apresentem, além da afirmação correta, a transcrição de outros excertos sem correspondência com o solicitado são classificadas com zero pontos.
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3. .................................................................................................................................................................................................................................. 10 pontos
(D) – (C) – (A) – (B)
4. .................................................................................................................................................................................................................................. 10 pontos
(B)
5. .................................................................................................................................................................................................................................. 14 pontos
(A) ➝ (3); (5); (7) (B) ➝ (1); (4) (C) ➝ (2)

Níveis Descritores de desempenho Pontuação


3 Associa corretamente 6 ou 7 elementos. 14
2 Associa corretamente 5 ou 4 elementos. 10
1 Associa corretamente 3 ou 2 elementos. 6

6. .................................................................................................................................................................................................................................. 10 pontos
(B)

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