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— Alô?

— Não vá para Vancouver.


Fiquei confusa.
— Mãe?
— Sim, sou eu — ela suspirou do outro lado da linha, como se pudesse estar cansada.
— Ouviu o que eu disse? Não vá para Vancouver.
O tom em sua voz era angelical, mas as palavras que saiam de sua boca através do
auto falante do celular me faziam ficar em alerta. Ela sabia de algo.
— O que você viu?
— Você está certa. Eles estão atrás de você. Por isso você não deve ir para Vancouver
— ela ordenou.
Encarei o outro lado da rua, enquanto esperava o semáforo para pedestres abrir.
— O que eu faço, mãe?
Eu estava preocupada com a hipótese de ser encontrada. Uma luta entre três pessoas
contra uma era uma enorme desvantagem. Eu poderia sair muito machucada se caso
resolvesse confrontá-los.
— Atravesse o Mar Salish até o porto de Port Angeles, de lá pegue a estrada para
Forks. Você estará segura quando chegar lá.
— Está bem.
Caminhei apressadamente pela faixa assim que o semáforo verde piscou. Eu precisava
chegar em casa e arrumar minhas malas. Não poderia ficar de bobeira, eu tinha que ser
ligeiramente rápida.
— E filha?
Andei mais rápido ao avistar o prédio onde eu havia alugado para morar.
— Hum?
— Fique longe da Reserva dos Quileutes.

Tranquei a porta do quarto, ofegante.


Eu sabia que não deveria ter os enfrentado. Eu sabia que não deveria me expor de
maneira tão

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