Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sandra Silva
Guia de Estudos
Eixo Tecnológico de Controle e Processos
Industriais
Curso Técnico
MÁQUINAS ELÉTRICAS E
TRANSFORMADORES
www.escolatecnicasandrasilva.com.br
Guia de Estudos de Máquinas Elétricas e Transformadores
ÍNDICE
CAPÍTULO 1 ........................................................................................................ 4
MÁQUINAS ELÉTRICAS ........................................................................................ 4
1.2 – DEFINIÇÃO .................................................................................................. 4
1.3 – MOTORES ELÉTRICOS ................................................................................... 4
1.3.1 – FUNCIONAMENTO................................................................................ 4
1.3.2 – TIPOS DE MOTORES ............................................................................ 5
1.4 – GERADORES ELÉTRICOS................................................................................ 5
1.4.1 – GERADOR DE CORRENTE ALTERNADA (ALTERNADOR) .............................. 6
1.4.2 – GERADOR DE CORRENTE CONTÍNUA ...................................................... 7
1.5 – FUNDAMENTAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DAS MÁQUINAS ELÉTRICAS .................. 8
1.5.1 – MAGNETISMO ..................................................................................... 8
1.5.2 – ELETROMAGNETISMO ........................................................................ 10
1.6 – EXERCÍCIOS .............................................................................................. 12
CAPÍTULO 2 ...................................................................................................... 14
MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS ................................................................. 14
2.1 – PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO .................................................................. 14
2.2 – PARTES COMPONENTES DO MOTOR DE INDUÇÃO............................................ 15
2.3 – CAMPO GIRANTE ........................................................................................ 16
2.3.1 – VELOCIDADE DO CAMPO GIRANTE ...................................................... 16
2.4 – CONJUGADO .............................................................................................. 17
2.5 – VELOCIDADE DO ROTOR.............................................................................. 17
2.6 – DESLIZAMENTO ......................................................................................... 18
2.7 – FREQUÊNCIA INDUZIDA .............................................................................. 18
2.8 – RENDIMENTO............................................................................................. 19
2.9 – LIGAÇÕES DE MOTORES TRIFÁSICOS PARA VÁRIAS TENSÕES .......................... 20
2.10 – EXERCÍCIOS .............................................................................................. 23
CAPÍTULO 3 ...................................................................................................... 24
MOTORES MONOFÁSICOS .................................................................................. 24
3.1 – FASE DESDOBRADA .................................................................................... 24
3.1.1 – MOTOR DE FASE DESDOBRADA (OU FASE DIVIDIDA) ............................ 25
3.1.2 – MOTOR DE FASE DESDOBRADA COM PARTIDA À RESISTÊNCIA ............... 26
3.1.3 – MOTOR DE FASE DIVIDIDA COM PARTIDA A CAPACITOR ........................ 26
3.1.4 – MOTOR DE FASE DIVIDIDA COM CAPACITOR PERMANENTE .................... 27
3.1.5 – MOTOR A DUPLO CAPACITOR .............................................................. 27
3.2 – PÓLOS SOMBREADOS ................................................................................. 28
3.3 – SÍNCRONOS .............................................................................................. 28
3.4 – REPULSÃO ................................................................................................. 29
3.5 – REPULSÃO INDUÇÃO................................................................................... 29
3.6 – SÉRIE UNIVERSAL ...................................................................................... 30
3.7 – LIGAÇÕES DE MOTORES MONOFÁSICOS PARA VÁRIAS TENSÕES ...................... 31
3.8 – EXERCÍCIOS .............................................................................................. 33
CAPÍTULO 4 ...................................................................................................... 35
MOTORES SÍNCRONOS TRIFÁSICOS .................................................................. 35
4.1 – PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO .................................................................. 35
4.2 – CONSTRUÇÃO ............................................................................................ 36
4.3 – PARTIDA ................................................................................................... 37
4.4 – APLICAÇÃO INDUSTRIAL ............................................................................. 37
Índice 2
Guia de Estudos de Máquinas Elétricas e Transformadores
4.5 – EXERCÍCIOS .............................................................................................. 38
CAPÍTULO 5 ...................................................................................................... 39
ALTERNADORES ................................................................................................ 39
5.1 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E ELÉTRICAS ...................................................... 39
5.1.1 – FUNÇÃO DAS PARTES COMPONENTES .................................................. 39
5.1.2 – DESCRIÇÃO DAS PARTES COMPONENTES ............................................. 42
5.1.3 – ACIONAMENTO ................................................................................. 42
5.1.4 – TIPOS DE ROTOR .............................................................................. 42
5.2 – PRINCÍPIO DE GERAÇÃO DE UMA ONDA CA .................................................... 44
5.3 – GRUPO POLAR............................................................................................ 44
5.4 – EXERCÍCIOS .............................................................................................. 45
CAPÍTULO 6 ...................................................................................................... 47
MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA................................................................ 47
6.1 – GERADORES E MOTORES DE CC.................................................................... 47
6.2 – MODELO MATEMÁTICO DO MOTOR DE CC....................................................... 50
6.3 – TIPOS DE MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA ............................................... 51
6.3.1 – MOTOR CC SÉRIE .............................................................................. 51
6.3.2 – MOTOR PARALELO OU SHUNT ............................................................. 53
6.3.3 – COMPOSTO CURTO E LONGO .............................................................. 54
6.4 – INVERSÃO NO SENTIDO DE ROTAÇÃO E CONTROLE DE VELOCIDADE ................. 54
6.5 – TORQUE DO MOTOR.................................................................................... 55
6.6 – EXERCÍCIOS .............................................................................................. 56
CAPÍTULO 7 ...................................................................................................... 57
TRANSFORMADORES ......................................................................................... 57
7.1 – DEFINIÇÃO ................................................................................................ 57
7.1 – PERDAS .................................................................................................... 58
7.2 – POTÊNCIA E RENDIMENTO DOS TRANSFORMADORES MONOFÁSICOS ................ 59
7.3 – TRANSFORMADOR IDEAL ............................................................................. 59
7.4 – TIPOS DE FECHAMENTOS DOS TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS...................... 60
7.5 – CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS FECHAMENTOS ........................................ 61
7.6 – CUIDADOS NA CONDUÇÃO........................................................................... 61
7.7 – MÉTODOS DE REFRIGERAÇÃO ...................................................................... 62
7.8 – AUTO TRANSFORMADOR ............................................................................. 63
7.8.1 – VANTAGENS E DESVANTAGENS........................................................... 64
7.9 – TRANSFORMADOR DE CORRENTE ................................................................. 64
7.9.1 – EMPREGO ......................................................................................... 64
7.10 – CUIDADOS NA MANUTENÇÃO ....................................................................... 65
7.11 – EXERCÍCIOS .............................................................................................. 66
BIBLIOGRAFIA .................................................................................................. 67
Índice 3
Guia de Estudos de Máquinas Elétricas e Transformadores
CAPÍTULO 1
MÁQUINAS ELÉTRICAS
1.1 – DEFINIÇÃO
1.2.1 – FUNCIONAMENTO
1.4.1 – MAGNETISMO
Obs.:
Onde:
R = relutância;
P = permeância em weber/ampér;
= permeabilidade;
Lei de Rowland: Esta lei é similar a lei de OHM dos circuitos elétricos.
“O fluxo magnético é diretamente proporcional a força
magnetomotriz e inversamente proporcional a relutância.”
Onde:
= fluxo magnético em Weber;
F = força magnetomotriz em ampér ou ampér-espira
R = relutância em A/Wb
1.4.2 – ELETROMAGNETISMO
Indução eletromagnética:
Lei de Faraday – “Sempre que houver um movimento relativo entre um
condutor e um campo magnético, será induzida no condutor uma FEM.”
Explicação – Um condutor ao ser submetido a um campo magnético variável,
ou seja móvel, terá entre seus extremos uma FEM, que é conhecida como
induzida. Esta mesma FEM, poderá ser induzida aproximando-se e afastando-se o
condutor de um campo fixo.
Expressão matemática –
a) ( ) Força magnética
b) ( ) Linhas de força
c) ( ) Relutância
d) ( ) Força magneto motriz
a) ( ) Relutância
b) ( ) Permeância
c) ( ) Resistência
d) ( ) Condutância
a) ( ) Ohm
b) ( ) Lenz
c) ( ) Rowland
d) ( ) Kirchoff
a) ( ) Corrente parasita
b) ( ) Histerese
c) ( ) Atrito magnético
d) ( ) Resistência
a) ( ) Ohm
b) ( ) Lenz
c) ( ) Faraday
d) ( ) Kirchoff
a) ( ) Laminar o núcleo
b) ( ) Núcleo altamente permeável
c) ( ) Núcleo com alta relutância
d) ( ) Núcleo paramagnético
a) ( ) Eletroímã
b) ( ) Imã
c) ( ) Rotor
d) ( ) Ampère espira
9) Toda tensão induzida se opõe a tensão indutora, este enunciado diz respeito a
Lei de:
a) ( ) Faraday
b) ( ) Ohm
c) ( ) Ampère
d) ( ) Lenz
CAPÍTULO 2
M ot or de in du ção
E s tato r d o mo to r d e i nd uç ão
Onde:
Ns: velocidade síncrona do campo girante (em RPM)
120: constante trifásica
f: frequência da rede
p: número de pólos
2.4 – CONJUGADO
C = K x I x IR x Cos R
C: conjugado.
K: é uma constante de torque para o nº de pólos, tipo de enrolamento, etc
I: fluxo de entreferro
IR x Cos R: é o componente da corrente do rotor em fase com o fluxo
Onde:
S: deslizamento
fs = frequência da rede (no estator)
100 = constante.
2.6 – DESLIZAMENTO
1) No instante da partida:
para Nr = 0
fr = fs x S fr = 60 x 1 f r = 60 Hz
2) A plena carga:
Para S = 5% fr = 3 Hz
2.8 – RENDIMENTO
Obs.: Para todos os fins práticos as perdas no núcleo por atrito são
consideradas constantes para todas as cargas de um motor de indução com
pequeno deslizamento.
Onde:
η = rendimento em porcentagem
Ps = potência de saída (é a potência mecânica, podendo ser em CV ou HP)
Pe = potência de entrada (potência elétrica)
- Ligação em triângulo:
F e ch ame nt o e str e la
Diagrama esquemático do
fechamento delta paralelo para
220V.
L1 = 1 – 7 – 6 – 12
L2 = 2 – 8 – 4 – 10
L3 = 3 – 9 – 5 - 11
Diagrama esquemático do
fechamento estrela paralelo
para 380V.
L1 = 1 – 7
L2 = 2 – 8
L3 = 3 – 9
Terminais comuns:
4 – 10 – 5 – 11 – 6 – 12
Diagrama esquemático do
fechamento delta série para
440V.
L1 = 1 – 12
L2 = 2 – 10
L3 = 3 – 11
Terminais comuns:
4–7e5–8e6–9
F e ch amen t o do z e t er min ais par a 4 40 V par ale lo
Diagrama esquemático do
fechamento estrela série para
760V.
L1 = 1
L2 = 2
L3 = 3
Terminais comuns:
4–7e5–8e6–9
10 – 11 – 12
a) ( ) Repulsão magnética
b) ( ) Lei de Ohm
c) ( ) Indução eletromagnética
d) ( ) Lei de Ampère
a) ( ) Tensão e corrente
b) ( ) Potência e corrente
c) ( ) Número de polos e frequência da rede
d) ( ) Frequência da rede e do torque
a) ( ) Deslizamento b) ( ) Desdobramento
c) ( ) Indutância d) ( ) Torque
a) ( ) torque
b) ( ) campo girante
c) ( ) corrente parasita
d) ( ) rendimento
CAPÍTULO 3
MOTORES MONOFÁSICOS
3.1 – FASE DESDOBRADA
M ot or mon ofásico
M ot or a du plo capacit or
3.3 – SÍNCRONOS
M ot or sér ie un iv e r sal
Numeração do fechamento:
Linha 1 (L1) = 1 – 2 – 5
Linha 2 (L2) = 3 – 4 – 6
Numeração do fechamento:
Linha 1 (L1) = 1 – 5
Linha 2 (L2) = 4
Junção = 2 – 3 – 6
a) ( ) Três, trifásicos
b) ( ) Três, sem defasagem
c) ( ) Dois, auxiliar e principal
d) ( ) Dois, principal e trifásico
a) ( ) 30°
b) ( ) 45°
c) ( ) 60°
d) ( ) 90°
a) ( ) 100%
b) ( ) 75%
c) ( ) 50%
d) ( ) 25%
10) Nos motores monofásicos pra 127V, como estão ligados os enrolamentos do
campo principal?
a) ( ) Em série entre si
b) ( ) Em estrela
c) ( ) Em paralelo entre si
d) ( ) triângulo
CAPÍTULO 4
M ot or sín cr on o
Conclusão:
4.3 – PARTIDA
a) ( ) Grande deslizamento
b) ( ) Alta frequência do rotor
c) ( ) Velocidade constante
d) ( ) Rotor tipo gaiola de esquilo
a) ( ) trifásica
b) ( ) monofásica
c) ( ) bifásica
d) ( ) corrente contínua
a) ( ) Amplitude da tensão
b) ( ) Frequência da rede
c) ( ) Tensão eficaz da rede
d) ( ) Ângulo de fase
CAPÍTULO 5
ALTERNADORES
5.1 – CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E ELÉTRICAS
Capítulo 5 – Alternadores 39
Guia de Estudos de Máquinas Elétricas e Transformadores
Pe ças polar e s
Anéis coletores: são anéis de cobre que servem de contato entre o circuito
interno e o circuito externo do alternador, servindo para a retirada da tensão
gerada quando for através da armadura girante.
R ot or do ge r ador e se u s an é is cole t or e s
Capítulo 5 – Alternadores 40
Guia de Estudos de Máquinas Elétricas e Transformadores
Excitatriz: é a fonte externa ao gerador que irá proporcionar uma
alimentação contínua para formar o campo magnético fixo.
Na figura abaixo podemos visualizar o rotor de um gerador de alta potência,
em seu eixo, encontramos o enrolamento de campo (maior) e o enrolamento da
excitatriz (menor e à frente).
E ix o e r ot or do ger ador
Capítulo 5 – Alternadores 41
Guia de Estudos de Máquinas Elétricas e Transformadores
5.1.2 – DESCRIÇÃO DAS PARTES COMPONENTES
5.1.3 – ACIONAMENTO
Capítulo 5 – Alternadores 42
Guia de Estudos de Máquinas Elétricas e Transformadores
Rotação:
Dessa forma, todo gerador tem pelo menos dois conjuntos distintos de
condutores:
Capítulo 5 – Alternadores 43
Guia de Estudos de Máquinas Elétricas e Transformadores
Os condutores onde a tensão de saída é gerada formam os denominados
enrolamentos da armadura.Os condutores onde se produz o campo magnético fixo
formam os enrolamentos de campo.
Onde:
N = número de espiras
Capítulo 5 – Alternadores 44
Guia de Estudos de Máquinas Elétricas e Transformadores
5.4 – EXERCÍCIOS
1) Qual é o componente do gerador que irá fornecer tensão contínua para formar
o campo magnético fixo?
a) ( ) Peças polares
b) ( ) Excitatriz
c) ( ) Mancais
d) ( ) Anéis coletores
a) ( ) da armadura
b) ( ) da excitatriz
c) ( ) do mancal
d) ( ) das escovas
a) ( ) cilíndricos
b) ( ) oval
c) ( ) axial
d) ( ) salientes
4) Qual o limite de rotações por minuto (RPM) para o rotor de polos salientes?
a) ( ) 20000
b) ( ) 12000
c) ( ) 1200
d) ( ) 750
a) ( ) Armadura
b) ( ) Campo
c) ( ) Imbricado
d) ( ) Ondulado
a) ( ) girante
b) ( ) fixo
c) ( ) imbricado
d) ( ) ondulado
Capítulo 5 – Alternadores 45
Guia de Estudos de Máquinas Elétricas e Transformadores
7) A Lei que determina o valor da tensão induzida em um gerador:
a) ( ) Lenz
b) ( ) Ohm
c) ( ) Ampère
d) ( ) Faraday
a) ( ) 1200
b) ( ) 2200
c) ( ) 3500
d) ( ) 4400
a) ( ) Eletricistas
b) ( ) Máquinas acionadoras
c) ( ) Motor de arranque
d) ( ) Escovas
a) ( ) rotor
b) ( ) ventoinha
c) ( ) estator
d) ( ) fases
Capítulo 5 – Alternadores 46
Guia de Estudos de Máquinas Elétricas e Transformadores
CAPÍTULO 6
Onde:
n = número de rotações por minuto;
K2=constante construtiva do campo magnético;
O fluxo magnético, por sua vez, depende da corrente de campo If, pela
seguinte expressão:
Va = IaRa + Ec
Ec = Va - IaRa
Esta equação é fundamental, pois nos diz que a velocidade do motor depende
da tensão aplicada na armadura, da corrente na bobina e do valor do fluxo
magnético. Note que a velocidade do motor tende ao infinito quando o fluxo tende
a zero. Consequentemente, não devemos tirar, sob hipótese alguma, a corrente
de campo, pois o motor “dispara”.
O princípio de funcionamento do motor de corrente contínua também pode
ser baseado na ação de forças magnéticas sobre o rotor, geradas pela interação
do campo magnético criado pelas bobinas de campo com o campo magnético
criado pelas bobinas da armadura, conforme mostra a figura abaixo.
Observa-se que o comutador possui a função de inverter o sentido da
corrente na bobina da armadura em 90º e 270º dando continuidade ao
movimento rotativo do motor.
C ir cu it o in t er n o do mot or C C
Neste tipo de motor a corrente que circula pelo campo é a mesma que circula
pela armadura. Como o torque é proporcional ao fluxo magnético, que por sua vez
é proporcional à corrente de campo, concluímos que neste motor o torque é dado
por:
Neste caso também existe apenas uma fonte CC que alimenta tanto a
excitação paralela como a série. A conexão entre os enrolamentos resulta na
excitação composta curta ou longa, com características similares (figura abaixo).
a) ( ) paralelo b) ( ) misto
c) ( ) série d) ( ) aditivo
a) ( ) Composto b) ( ) Paralelo
c) ( ) Subtrativo d) ( ) Série
CAPÍTULO 7
TRANSFORMADORES
7.1 – DEFINIÇÃO
Capítulo 7 – Transformadores 57
Guia de Estudos de Máquinas Elétricas e Transformadores
7.1 – PERDAS
2) Perdas no ferro:
C u rv a de h ist er e se
Capítulo 7 – Transformadores 58
Guia de Estudos de Máquinas Elétricas e Transformadores
7.2 – POTÊNCIA E RENDIMENTO DOS TRANSFORMADORES
MONOFÁSICOS
Onde:
: potência no primário
: tensão no primário
: corrente no primário
Onde:
: potência no secundário
: tensão no secundário
: corrente no secundário
Capítulo 7 – Transformadores 59
Guia de Estudos de Máquinas Elétricas e Transformadores
todo o fluxo deve estar confinado ao núcleo e enlaçar os dois
enrolamentos;
as resistências dos enrolamentos devem ser desprezíveis; e
as perdas no núcleo devem ser desprezíveis;
a permeabilidade do núcleo deve ser tão alta que uma quantidade
desprezível de FMM é necessária para estabelecer o fluxo.
F e ch ame nt os e st r e la e t r iân gu lo
Capítulo 7 – Transformadores 60
Guia de Estudos de Máquinas Elétricas e Transformadores
7.5 – CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS FECHAMENTOS
Fechamento estrela:
Fechamento triângulo:
Onde:
= tensão da linha
= tensão de fase
= corrente da linha
= corrente de fase
Vida útil: A vida útil dos transformadores refrigerados a óleo com isolamento
de papel efuncionando a uma temperatura de 55 a 75 graus, é de 15 a 20 anos.
Frequências de inspeções: depende de cada setor responsável. Haverá
inspeções, cujos itens podem ter variações quanto às frequências de inspeções,
por exemplo: aparelhos que estiverem sujeitos aos ambientes corrosivos devem
receber determinadas inspeções até semanalmente.
Notas:
a) Para efetuar inspeções deve-se consultar uma tabela de inspeções.
b) Qualquer inspeção que exija aproximação será preciso desalimentar o
transformador.
Tipos de óleos:
Mineral: é inflamável, oxida-se e acumula umidade.
Ascarel (sintético) não é inflamável, no entanto, é tóxico e cancerígeno.
(atualmente seu uso é condenado).
Capítulo 7 – Transformadores 61
Guia de Estudos de Máquinas Elétricas e Transformadores
Estes dois tipos de óleo possuem as seguintes características:
Vantagens do ascarel:
Possui todas as características dos óleos minerais sem ser, porém,
inflamável;
Não acumula umidade;
Não sofre oxidação; e
Apresenta vida útil longa.
Tipo seco:
Resfriamento por circulação de ar (natural);
Resfriamento a circulação forçada de ar: presta-se a aparelhos cuja
tensão não exceda a 25.000 volts, tem seu emprego em subestações de
distritos densamente povoados.
A banho de óleo:
Auto resfriado: circulação natural do óleo;
Com resfriamento por ventilação forçada: bobinas e núcleos são
imersos no óleo e o ar soprando sobre parte externa;
Resfriado por água: núcleo e bobinas imersos no óleo, através de
serpentina imersa no óleo também, no seu interior água fria; e
Resfriamento por circulação forçada do óleo: núcleo e bobinas imersos
no óleo o qual é conduzido a um meio qualquer externo resfriador.
Capítulo 7 – Transformadores 62
Guia de Estudos de Máquinas Elétricas e Transformadores
Diagrama esquemático:
Capítulo 7 – Transformadores 63
Guia de Estudos de Máquinas Elétricas e Transformadores
7.8.1 – VANTAGENS E DESVANTAGENS
7.9.1 – EMPREGO
Capítulo 7 – Transformadores 64
Guia de Estudos de Máquinas Elétricas e Transformadores
7.10 – CUIDADOS NA MANUTENÇÃO
Notas:
O transformador é ligado em série com a carga;
Os transformadores de instrumentos são de baixa potência;
Possuem alta razão de transformação; e
Tem seus secundários ligados à massa.
Capítulo 7 – Transformadores 65
Guia de Estudos de Máquinas Elétricas e Transformadores
7.11 – EXERCÍCIOS
a) ( ) Ampère b) ( ) Ohm
c) ( ) Rowland d) ( ) Faraday
a) ( ) Série b) ( ) Paralelo
c) ( ) Primário d) ( ) Secundário
a) ( ) Estrela b) ( ) Triângulo
c) ( ) Imbricado d) ( ) Ondulado
a) ( )
b) ( )
c) ( )
d) ( )
a) ( ) 15 a 20 anos
b) ( ) 25 a 30 anos
c) ( ) 35 a 40 anos
d) ( ) 20 a 25 anos
Capítulo 7 – Transformadores 66
Guia de Estudos de Máquinas Elétricas e Transformadores
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Centro de Instruções Almirante Alexandrino. F.I. Controle de
Velocidade e Potência em Máquinas Elétricas de Corrente Alternada. Rio
de Janeiro; 2014.
Bibliografia 67