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Orientadores:
Rio de Janeiro
Março de 2014
ESTUDO COMPARATIVO DE CUSTOS DA ESTRUTURA DE UM EDIFÍCIO
COM CONCRETO COMUM E DE ALTO DESEMPENHO
Examinado por:
__________________________________________________
__________________________________________________
__________________________________________________
MARÇO DE 2014
Dana Freitas, Rafael
Estudo Comparativo de Custos da Estrutura de
Um Edifício com Concreto Comum e de Alto
Desempenho / Rafael Dana Freitas. – Rio de Janeiro:
UFRJ/Escola Politécnica, 2014.
VIII, 101 p.: il.; 29,7 cm.
Orientadores: Ana Catarina Jorge Evangelista
e Sergio Hampshire de Carvalho Santos
Projeto de Graduação – UFRJ/ Escola
Politécnica/ Curso de Engenharia Civil, 2014.
Referências Bibliográficas: p. 102-103
1. Concreto de Alto Desempenho. 2. Análise
Estrutural. 3. Análise Econômica I. Santos,
Sergio Hampshire de Carvalho, et al. II.
Universidade Federal do Rio de Janeiro,
Escola Politécnica, Curso de Engenharia
Civil. III. Título.
iii
AGRADECIMENTOS
À todos os meus amigos, que são a família que escolhi, que independente dos
problemas enfrentados, sempre se mostraram presentes nos momentos em que necessitei
de apoio.
E finalmente a todos os amigos que conquistei nessa jornada que foi o curso de
Engenharia Civil, em especial ao pessoal do Escritório do Bloco D.
iv
Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica/ UFRJ como parte
dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Engenheiro Civil.
Março/2014
v
Abstract of Undergraduate Project presented to POLI/UFRJ as a partial fulfillment of
the requirements for the degree of Engineer.
Março/2014
There are studies regarding the use of concretes with resistances above 50 MPa up to 90
MPa, and due to that, a revision of NBR 6118 was made, generating the 2014 version of
NBR 6118, including the so called high performance concretes. Therefore it became
apparent that it was necessary to do a comparative study between both concrete classes.
In the presented work, an analysis of a commercial building model, under the wind
action was made from a pre-design and from the values obtained from the software
SAP2000 the actual design for the concretes C25, C40 and C60 were made, after that,
each structure was analyzed with their actual dimensions. Then, an economic
comparative was made, showing that even though the final structure price for the high
performance concrete was not lower, the use of this type of concrete can be
advantageous due to some of the other benefits that can be achieved, provenient from
the higher durability and resistance, but having in mind that a study to verify the
viability has to be done before using it.
vi
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 1
1.1 OBJETIVO ........................................................................................................... 9
1.2 MOTIVAÇÃO ...................................................................................................... 9
1.3 METODOLOGIA ................................................................................................. 9
1.4 ESTRUTURA DO TRABALHO ......................................................................... 2
2. CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO ............................................................. 3
2.1 Composição do Concreto de Alto Desempenho ................................................... 3
2.1.1 Cimento................................................................................................................. 3
2.1.2 Agregados ............................................................................................................. 4
2.1.3 Aditivos e Adições ................................................................................................ 5
2.1.4 Fator Água/Cimento ............................................................................................. 6
2.1.5 Dosagem ............................................................................................................... 6
2.2 Desvantagens ........................................................................................................ 7
2.3 Obras com Concreto de Alto Desempenho .......................................................... 9
3. NORMALIZAÇÃO PARA DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL ........... 12
3.1 Introdução ........................................................................................................... 12
3.2 Módulo de Elasticidade do Concreto .................................................................. 12
3.3 Diagrama Tensão-Deformação do Concreto ...................................................... 13
3.4 Resistência à Tração do Concreto ....................................................................... 14
3.5 Retangularização do Diagrama Tensão-Deformação do Concreto .................... 15
3.6 Nova Tabela para o Dimensionamento à Flexão Simples .................................. 17
3.7 Nova Tabela para as Armaduras Mínimas na Flexão Simples ........................... 17
3.8 Novos Ábacos para o Dimensionamento à Flexão Composta Reta ................... 18
4. ESTUDO DE CASO ..................................................................................... 20
4.1 Características da Edificação .............................................................................. 20
4.2 Pré-Dimensionamento da Estrutura .................................................................... 21
4.2.1 Carregamentos atuantes ...................................................................................... 22
4.2.2 Pré-Dimensionamento da Estrutura .................................................................... 23
4.2.3 Imperfeições Geométricas Globais ..................................................................... 26
4.2.4 Ação do Vento na Estrutura ................................................................................ 26
4.3 Modelagem da Estrutura Tridimensional ........................................................... 32
4.4 Dimensionamento com Concreto C25 ................................................................ 33
vii
4.4.1 Dimensionamento das Lajes ............................................................................... 33
4.4.2 Dimensionamento das Vigas .............................................................................. 37
4.4.3 Dimensionamento dos Pilares............................................................................. 42
4.5 Dimensionamento com Concreto C40 ................................................................ 53
4.5.1 Dimensionamento das Lajes ............................................................................... 53
4.5.2 Dimensionamento das Vigas .............................................................................. 57
4.5.3 Dimensionamento dos Pilares............................................................................. 61
4.6 Dimensionamento com Concreto C60 ................................................................ 74
4.6.1 Dimensionamento das Lajes ............................................................................... 74
4.6.2 Dimensionamento das Vigas .............................................................................. 77
4.6.3 Dimensionamento dos Pilares............................................................................. 82
4.7 Resumo do dimensionamento ............................................................................. 95
5. ANÁLISE DOS RESULTADOS ................................................................... 96
5.1 Verificação do Deslocamento Horizontal ........................................................... 96
5.2 Comparativo Econômico .................................................................................... 96
5.2.1 Lajes .................................................................................................................... 96
5.2.2 Vigas ................................................................................................................... 97
5.2.3 Pilares ................................................................................................................. 99
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................... 101
6.1 Sugestão Para Trabalhos Futuros...................................................................... 101
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 102
REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS ......................................................................... 103
ANEXO A – TABELA DE EQUAÇÕES ................................................................ 103
viii
1. INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVO
1.2 MOTIVAÇÃO
1.3 METODOLOGIA
ix
diferentes concretos utilizados. Posteriormente foi realizado o cálculo de custos da
estrutura e realizado o comparativo econômico.
2
2. CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO
2.1.1 Cimento
3
É notório que diferentes tipos de cimento produzem diferentes tipos de concreto,
dependendo da quantidade de cada componente na mistura. Sabe se que o C3S contribui
na resistência para as primeiras idades e para a resistência final. Já, o C2S tem uma
velocidade de hidratação menor, contribuindo apenas para a resistência final do cimento
e o C3A tem influência particular na resistência inicial.
Não pode ser afirmado que um tipo de cimento é mais adequeado que outro na
produção do concreto de alto desempenho, porém como é necessário o uso de aditivos
químicos e minerais, é imprescindível atentar para a compatibilidade entre os aditivos e
o cimento escolhido.
O ACI 363 (1992) prescreve que os teores de cimento comuns nos concretos de
alta resistência variam de 400kg/m³ a 600kg/m³. Segundo Silva (1995) quantidades
acima de um valor “ótimo” podem causar perda de resistência do concreto, perda de
viscosidade, trabalhabilidade, e aumento do calor de hidratação.
Cabe salientar que para os concretos de alto desempenho, detalhes no que tange
a composição, finura e qualidade do cimento podem afetar o desempenho do produto
final, sendo necessário um maior controle de qualidade do material utilizado.
2.1.2 Agregados
4
à microestrutura dos agregados, sendo maior a probabilidade de permanecerem falhas e
fissuras em agregados de dimensões maiores. Por isso, muitas vezes pode-se dar
preferência aos agregados naturais, que através de meios naturais, já sofreram um
processo de destruição e eliminação das partículas alteradas e menos resistentes,
pertencentes ao material. E portanto, existe então uma tendência de se trabalhar com
agregados da menor dimensão possível.
Mehta & Aitcin apud Shah & Ahmad (1994) recomendam uma dimensão
máxima do agregado de 10 mm a 12 mm.
Os agregados miúdos devem ser escolhidos de forma a reduzir a demanda de
água da mistura. A granulometria ótima do agregado está mais associada à quantidade
de água que vai absorver do que suas próprias características físicas. Sempre que
possível as particulas devem ser arredondadas e a presença de silte e argila deve ser
mantida a um mínimo, para não aumentar a demanda de água. Para Aïtcin (2000),
sempre que possível, o agregado miúdo selecionado deverá ter um módulo de finura de
2,7 a 3,0.
Deve-se atentar também para o modo de armazenamento do agregado miúdo, em
especial as areias, que podem sofrer uma variação de umidade de até 5% entre a areia
armazenada na parte superior e a armazenada na parte inferior, o que, caso não seja
levado em conta, elevará o fator água cimento do concreto.
2.1.3.1 Superplastificantes
5
da mesma forma com um determinado cimento. Problemas de compatibilidade
podem algumas vezes ser enfrentados quando se usa o cimento e um superplastificante
que estão cada um isoladamente atendendo às suas respectivas normas de
recebimento (AÏTCIN, 2000).
2.1.5 Dosagem
6
2.2 Desvantagens
Figura 1 – Diagrama tensão x deformação para compressão axial (concreto de 60 MPa), XIE et al (1995)
Figura 2 – Diagrama tensão x deformação para compressão axial (concreto de 90 MPa), XIE et al (1995)
7
Figura 3 – Diagrama tensão x deformação para compressão axial (concreto de 120 MPa), XIE et al (1995)
8
Para que a perda do cobrimento ocorra não basta que se forme um plano natural de
separação, é necessário que algum mecanismo de instabilidade ou alguma força atue no
plano de separação.
2.3.1.1 E-Tower
Fonte: http://cbre.com.br/site/wp-content/uploads/2013/03/e-tower-CBRE.jpg
9
Universidade de São Paulo, a ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland e a
ABESC – Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem.
Pôde ser observado no estudo de viabilidade econômica que a adoção do
concreto de alto desempenho se traduziu em uma redução de custos. Porém deve ser
lembrado que nem todo o concreto utilizado na construção era de alto desempenho, sua
especificação foi utilizada apenas nos pilares.
Fonte: https://arcowebarquivos.s3.amazonaws.com/imagens/98/12/arq_9812.jpg
10
2.3.1.3 STJ de Brasília
Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b1/STJ_visto_do_TST_02.jpg
11
3. NORMALIZAÇÃO PARA DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL
3.1 Introdução
f ck
Eci = E. 5600 , para fck de 20 MPa a 50 MPa;
1/ 3
f ck
1,25
Eci = 21,5.103 . E . 10 , para fck de 55 MPa a 90 MPa.
O parâmetro E depende da rocha matriz da brita empregada:
Ecs = i . Eci
i = 0,8+0,2. ≤ 1,0
12
Os dois módulos confluem para o mesmo valor com o aumento da resistência do
concreto, na medida em que o trecho inicial do diagrama tensão-deformação vai se
tornando mais próximo do linear.
13
Os valores a serem adotados para os parâmetros Ɛc2 (deformação específica de
encurtamento do concreto no início do patamar plástico) e Ɛcu (deformação específica de
encurtamento do concreto na ruptura) são:
Para concretos de classes até C50: Para concretos de classes de C50 até C90:
Ɛc2 = 2,00/00 Ɛc2 = 2,00/00 + 0,0850/00.(fck - 50)0,53
Ɛcu = 3,50/00 Ɛcu = 2,60/00 + 350/00.[(90 - fck)/100]4
3,5
2,5
εc2
2 εcu
n
1,5
1
20 30 40 50 60 70 80 90
fck
14
Figura 11 – Resistência à tração média do concreto
15
O diagrama real pode ser substituído por um retângulo de profundidade y = λx,
onde o valor do parâmetro λ é:
Tabela 2 – Parâmetro λ
A tensão constante atuante até a profundidade y pode ser tomada igual a αc fcd,
no caso da largura da seção não diminuir a partir da linha neutra para a borda
comprimida, e 0,9 αc fcd, no caso contrário.
Tabela 3 – Parâmetro αc
Figura 13 – Parâmetros λ e αc
16
3.6 Nova Tabela para o Dimensionamento à Flexão Simples
A partir das novas definições normativas, é apresentada uma nova tabela para o
dimensionamento à flexão simples de seções retangulares de concreto armado, sem
armadura de compressão (Tabela 5). Na tabela:
x z Md Md
kx ; k z ; K md 2
; As
d d b.d . f cd d .k z . f yd
fck 20 30 40 50 60 70 80 90
min 0,150 0,150 0,179 0,208 0,219 0,233 0,245 0,256
17
3.8 Novos Ábacos para o Dimensionamento à Flexão Composta Reta
Nd Md As . f yd
; ;
b.h. f cd b.h 2 . f cd b.h. f cd
0,40
0,35
Momento adimensional (µ)
0,30 ω=0
ω = 0,2
0,25 ω = 0,4
ω = 0,6
0,20 ω = 0.8
ω = 1,0
0,15
0,10
0,05
0,00
-2,00 -1,75 -1,50 -1,25 -1,00 -0,75 -0,50 -0,25 0,00 0,25 0,50 0,75 1,00
18
Gráfico de Interação Adimensional -Tipo 2- d'/h = 0,10 - C90
0,40
0,35
Momento adimensional (µ)
0,30 ω=0
ω = 0,2
0,25 ω = 0,4
ω = 0,6
0,20 ω = 0,8
ω = 1,0
0,15
0,10
0,05
0,00
-2,00 -1,75 -1,50 -1,25 -1,00 -0,75 -0,50 -0,25 0,00 0,25 0,50 0,75 1,00
19
4. ESTUDO DE CASO
20
Figura 17 – Planta de fôrmas do pavimento tipo
21
4.2.1 Carregamentos atuantes
De acordo com a NBR 6120, foram adotados os seguintes pesos específicos para os
materiais:
; por pavimento
C2 – Paredes
C3 – Revestimento
De acordo com a norma NBR 6120, essa carga pode ser considerada como:
qrev = 0,5 kN/m²
C5 – Sobrecarga
De acordo com a norma NBR 6120, essa carga pode ser considerada como:
qsob = 2,0 kN/m²
C6 –Ação do vento
Calculada de acordo com a NBR 6123.
22
4.2.2 Pré-Dimensionamento da Estrutura
4.2.2.1 Lajes
No caso, foi utilizada a laje L3, que possui as mesmas dimensões que as lajes
L5, L9 e L11. A menor dimensão do seu vão é de L = 800cm, logo:
Como este valor sempre é calculado com uma folga, adotaremos a altura h =
15cm.
4.2.2.2 Vigas
O pré-dimensionamento das vigas é feito para os vãos mais críticos das vigas
mais solicitadas do piso. Nem sempre os vãos maiores são os mais solicitados. De uma
maneira geral, é preciso levar em consideração o tamanho dos vãos e os carregamentos
atuantes sobre eles.
A altura h da viga contínua pode ser estimada em função do vão l da viga:
Em geral, adota-se uma altura constante ao longo de toda a viga para facilitar a
execução. No caso de uma viga apoiada em outra viga (apoio indireto), recomenda-se
que a altura da viga apoiada seja menor do que a altura da viga de apoio.
Adotando b = 15cm a altura será estimada com l = 800cm (maior distância entre
pilares)
23
4.2.2.3 Pilares
As cargas verticais nos pilares em cada pavimento podem ser estimadas por
áreas de influência, obtidas por linhas entre os vãos vizinhos do pilar considerado.
As cargas verticais nos pilares, no nível da fundação, são dadas pelo somatório
das cargas Ni de cada pavimento, sendo que o peso próprio pode ser estimado em 5%
desta carga total :
NTOTAL = 1,05 ∑ Ni
Quando a disposição dos pilares for muito irregular ou algumas vigas estiverem
apoiadas em outras vigas esse método pode produzir valores distorcidos. Nesse caso, a
estimativa da carga no pilar pode ser feita pelas reações das vigas, consideradas como
simplesmente apoiadas.
Para concretos com fck usual pode-se então estimar a área de concreto na base
dos pilares como:
Sendo:
N em kN ; Ac em m²
Com a área de concreto calculada, obtemos as dimensões da seção transversal.
Dimensões dos pilares: a ≥ 20cm ; b ≥ a
24
Área de influência do P10:
kN/m
kN
25
Carga vertical no pilar P10:
∑ kN
Não são consideradas por conduzirem a esforços globais muito inferiores aos do
vento (NBR 6118, item 11.3.3.4.1).
Sendo:
Vo → Velocidade básica do vento: velocidade de uma rajada de 3 s, excedida na
média uma vez em 50 anos, a 10 m acima do terreno, em campo aberto e plano;
S1 → Fator topográfico;
S2 → Fator que considera o efeito combinado da rugosidade do terreno, da
variação de velocidade do vento com a altura acima do terreno e das dimensões da
edificação ou parte da edificação em estudo;
S3 → Fator baseado em conceitos estatísticos e considera o grau de segurança
requerido e a vida útil da edificação.
26
⁄
27
Tabela 9 - Fator S2
h = 18m S2 = 0,852
h = 36m S2 = 0,948
h = 54m S2 = 1,002
Portanto:
p = (Cpe - Cpi) x q
Onde:
Cpe = coeficiente de pressão externa: Cpe = Δpe/ q
Cpi = coeficiente de pressão interna: Cpi = Δpi/ q
28
4.2.4.1 Coeficientes de pressão externa
Sendo:
h Altura da edificação;
a Lado maior: a maior dimensão horizontal da edificação; Dimensão entre
apoios de uma peça estrutural;
b Lado menor: a menor dimensão horizontal da edificação; Dimensão de uma
peça estrutural segundo a direção do vento;
α Ângulo de incidência do vento, medido entre a direção do vento e o lado
maior da edificação.
29
Os parâmetros para obtenção dos coeficientes de pressão externa são então
calculados conforme mostrado a seguir:
h/b = 54/21 = 2,571
a/b = 26/21 = 1,238
α = 90º
Cpi = +0,2
As pressões efetivas podem ser distribuídas por área através de uma parede
fictícia na edificação, mas podem ser transformadas também em cargas lineares em cada
pavimento, o que foi executado no projeto analisado.
30
4.2.4.4 Carregamento linear nos pavimentos
18º pavimento:
⁄
12º pavimento:
⁄
7º ao 11º pavimento:
⁄
6º pavimento:
⁄
1º ao 5º pavimento:
⁄
térreo:
⁄
31
4.3 Modelagem da Estrutura Tridimensional
32
Figura 20 – Modelagem do edifício em 3D
33
Figura 21 – Diagrama de momentos na direção XX
34
Com base nos diagramas de esforços obtidos, os valores dos momentos máximos
na laje são dados abaixo.
Sendo:
√
kx =
kz = 1-(0,4kx)
Obtido o valor de kz, pode ser então obtido o valor de As a partir da seguinte fórmula:
As =
35
Deve-se verificar se é atendida a taxa de armadura mínima requerida na NBR
6118, que para o concreto C25 é de 0,15% da área de concreto. Sendo que para
armadura positiva a taxa mínima de armadura (Asmin) é de 0,67 x Asmin e para armadura
negativa (As´min) é igual à Asmin.
√
kx = = 0,213
√
kx = = 0,290
Adotando d´ igual a 20 mm; h = 0,12 m, o que faz com que As´min = 0,150 x 12 =
1,80 cm²/m
36
4.4.2 Dimensionamento das Vigas
37
Figura 24 – Diagrama de momentos fletores com máximo negativo
38
Com base nos diagramas de esforços obtidos, os valores máximos de momentos na viga
são apresentados abaixo:
dmin = √ =√ 0,739
Sendo:
√
kx =
kz = 1-(0,4kx)
39
Obtido o valor de kz, pode ser então obtido o valor de As a partir da seguinte fórmula:
As =
√
kx = = 0,151
√
kx = = 0,432
40
4.4.2.3 Estribos
( )
( )
( ⁄)
( ⁄)
41
4.4.3 Dimensionamento dos Pilares
42
Figura 27 – Diagrama de momentos fletores do pilar mais solicitado na direção XX
43
Figura 29 – Diagrama de esforços cortantes do pilar mais solicitado
44
A máxima armadura permitida em pilares deve considerar inclusive a
sobreposição de armadura existente em regiões de emenda. Logo, a percentagem
máxima de armadura é de 8% da seção de concreto, resultando em:
45
Como pode ser observado na curva de interação, não seria possível ao pilar
resistir aos esforços solicitantes, portanto foi necessário aumentar a área da seção do
mesmo. Este nova seção será utilizada nos cálculos para as outras resistências
diretamente.
Foi adotada uma nova seção de dimensões 75x35cm, na qual as armaduras
mínimas e máximas são, respectivamente 0,004 x 75 x 35 = 10,5cm² e 0,04 x 75 x 35 =
105cm². Verifica-se então feita o pilar com as novas dimensões para a armadura adotada
(16 Ø 25mm = 68,72 cm²), que resulta na curva de interação da figura 31.
4.4.3.1.1 Estribos
( )
( )
46
h
( )
( )
( ⁄)
Pilar 75x35
Armadura longitudinal→ 14Ф25 mm
Armadura transversal → Ф 6,3 c 20
Cobrimento → 3,0 cm
47
4.4.3.2 Dimensionamento dos Pilares do Terço Mediano
48
Figura 32 – Curva de Interação do pilar de dimensões 75x45cm C25
4.4.3.2.1 Estribos
( )
( )
( )
49
( )
( ⁄)
Pilar 75x45
Armadura longitudinal→ 14Ф25 mm
Armadura transversal → Ф 8 c 10
Cobrimento → 3,0 cm
50
⁄
Foi adotada como base para a armadura longitudinal uma armadura de 18 Ø 25mm que
foi verificada com a planilha de Flexão Composta que gerou o gráfico de interação da
figura 33.
51
4.4.3.3.1 Estribos
( )
( )
( )
( )
Como , utilizaremos
( ⁄)
52
4.4.3.3.2 Detalhamento da seção
Pilar 75x65
Armadura longitudinal→ 18Ф25 mm -
Foram colocadas 2 barras auxiliares de
25mm para não superar o espaçamento
máximo de 40cm.
Armadura transversal → Ф 6,3 c 20
Cobrimento → 3,0 cm
53
Figura 34 - Diagrama de momentos na direção XX
54
Com base nos diagramas de esforços obtidos, os valores dos momentos máximos
na laje são dados abaixo.
Foi escolhido adotar a mesma espessura da laje calculada com C25 já que em
verificações efetuadas a diminuição da espessura de concreto acarretaria um grande
aumento de armadura. Logo, foi tomada a decisão de padronizar a espessura das lajes.
Antes do cálculo das armaduras longitudinais das lajes, deve-se verificar se o
momento máximo do pavimento irá necessitar de armadura dupla, o que seria
inconveniente para o caso de lajes.
Sendo:
√
kx =
kz = 1-(0,4kx)
Obtido o valor de kz, pode ser então obtido o valor de As a partir da seguinte
fórmula:
As =
55
Deve-se verificar se é atendida a taxa de armadura mínima requerida na NBR
6118, que para o concreto C40 é de 0,230% da área de concreto. Sendo que para
armadura positiva a taxa mínima de armadura (Asmin) é de 0,67 x Asmin e para armadura
negativa (As´min) é igual à Asmin.
√
kx = = 0,128
Adotando d´ igual a 20 mm; h = 0,12 m, o que faz com que Asmin = 0,67 x 0,179
x 12 = 1,44 cm²/m
√
kx = = 0,172
Adotando d´ igual a 20 mm; h = 0,12 m, o que faz com que As´min´= 0,179 x 12
= 2,15 cm²/m
56
4.5.2 Dimensionamento das Vigas
57
Figura 37 - Diagrama de momentos fletores com máximo negativo
58
Com base nos diagramas de esforços obtidos, os valores máximos de momentos
na viga são apresentados abaixo:
Sendo:
√
kx =
kz = 1-(0,4kx)
Obtido o valor de kz, pode ser então obtido o valor de As a partir da seguinte fórmula:
As =
59
√
kx = = 0,210
Adotando d´ igual a 30 mm; h = 0,62 m, o que faz com que Asmin = 0,179 x 15 x
62 = 1,67 cm²
√
kx = = 0,438
Adotando d´ igual a 30 mm; h = 0,62 m, o que faz com que As´min = 0,179 x
0,15 x 0,62 = 1,67 cm²
4.5.2.3 Estribos
( )
( )
60
⁄
( ⁄)
( ⁄)
61
Figura 39 – Diagrama de esforço normal do pilar mais solicitado
62
Figura 41 – Diagrama de momentos fletores (Myy) do pilar mais solicitado
63
4.5.3.1 Dimensionamento dos Pilares do Terço Superior
64
Foi adotada uma armadura longitudinal de 8 Φ 25 mm que foi verificada com a planilha
de Flexão Composta que gerou o gráfico de interação da figura 43.
65
4.5.3.1.1 Estribos
( )
( )
( )
( )
( ⁄)
í
Como foi adotada armadura principal de 8 Φ 25 mm, o espaçamento máximo da
armadura transversal será:
66
4.5.3.1.2 Detalhamento da seção
Pilar 65x35
Armadura longitudinal→ 8Ф25 mm
Armadura transversal → Ф 6,3 c 20
Cobrimento → 3,0 cm
67
A NBR impõe também limitações quanto ao espaçamento máximo e mínimo das
barras:
68
Figura 46 – Curva de Interação do pilar de dimensões 55x45cm C40
4.5.3.2.1 Estribos
( )
( )
( )
69
( )
( ⁄)
Pilar 55x45
Armadura longitudinal→ 10Ф25 mm
Armadura transversal → Ф 6,3 c 20
Cobrimento → 3,0 cm
70
⁄
71
Porém, como o intuito deste trabalho é realizar uma comparação do
dimensionamento para os 3 valores de resistência de concreto, procura-se manter as
porcentagens de armadura em uma faixa de aproximadamente 2% da área de concreto.
Pode ser verificado então a partir da planilha de dimensionamento que a seção
pode ser reduzida para 55 x 65cm, adotando-se uma armadura longitudinal de 14 Φ 25
mm que gera o gráfico de interação da figura 48.
4.5.3.3.1 Estribos
( )
( )
72
h
( )
( )
Como , utilizaremos
( ⁄)
í
Como foi adotada armadura principal de 14 Φ 25 mm, o espaçamento máximo
da armadura transversal será:
Pilar 55x65
Armadura longitudinal→ 14Ф25 mm –
Foram colocadas 2 barras auxiliares de
25mm para não superar o espaçamento
máximo de 40cm
Armadura transversal → Ф 6,3 c 20
Cobrimento → 3,0 cm
73
4.6 Dimensionamento com Concreto C60
74
Figura 50 - Diagrama de momentos na direção YY
Com base nos diagramas de esforços obtidos, os valores dos momentos máximos
na laje são dados abaixo.
Foi escolhido adotar a mesma espessura da laje calculada para os concretos C25
e C40 já que em verificações efetuadas a diminuição da espessura de concreto
acarretaria um grande aumento de armadura. Logo, foi tomada a decisão de padronizar a
espessura das lajes.
Antes do cálculo das armaduras longitudinais das lajes, deve-se verificar se o
momento máximo do pavimento irá necessitar de armadura dupla, o que seria
inconveniente para o caso de lajes.
75
kmd = ≤ kmdMAX ; sendo kmdMAX = 0,189 para fck = 60MPa
Sendo:
√
kx =
kz = 1-(0,4kx)
Obtido o valor de kz, pode ser então obtido o valor de As a partir da seguinte
fórmula:
As =
√
kx = = 0,084
76
4.6.1.2 Cálculo das armaduras para os momentos negativos M(-):
√
kx = = 0,112
77
Figura 51 - Diagrama de momentos fletores com máximo positivo
78
Figura 53 - Diagrama de esforços cortantes
79
Sendo:
√
kx =
kz = 1-(0,4kx)
Obtido o valor de kz, pode ser então obtido o valor de As a partir da seguinte fórmula:
As =
√
kx = = 0,115
√
kx = = 0,318
80
kz = 1 – (0,4 x 0,318) = 0,873
Adotando d´ igual a 30 mm; h = 0,58 m, o que faz com que As´min = 0,219 x
0,15 x 0,58 = 1,91 cm²
4.6.2.3 Estribos
( )
( )
( ⁄)
( ⁄)
81
4.6.3 Dimensionamento dos Pilares
82
Figura 55 – Diagrama de momentos fletores do pilar mais solicitado na direção XX
83
Figura 57 – Diagrama de esforços cortantes do pilar mais solicitado
84
⁄
85
Porém, como o intuito deste trabalho é realizar uma comparação do
dimensionamento para os 3 valores de resistência de concreto, procura-se manter as
porcentagens de armadura em uma faixa de aproximadamente 2% da área de concreto.
Pode ser verificado então a partir da planilha de dimensionamento que a seção
pode ser reduzida para 50 x 35cm, adotando-se uma armadura longitudinal de 8 Φ 25
mm que gera o gráfico de interação da figura 59.
4.6.3.1.1 Estribos
( )
( )
86
( )
( )
( ⁄)
í
Como foi adotada armadura principal de 8 Φ 25 mm, o espaçamento máximo da
armadura transversal será:
Pilar 50x35
Armadura longitudinal→ 8Ф25 mm
Armadura transversal → Ф 6,3 c 20
Cobrimento → 3,0 cm
87
4.6.3.2 Dimensionamento dos Pilares do Terço Mediano
88
Figura 60 – Curva de Interação do pilar de dimensões 75x45cm C60
89
4.6.3.2.1 Estribos
( )
( )
( )
( )
( ⁄)
90
4.6.3.2.2 Detalhamento da seção
Pilar 45x45
Armadura longitudinal→ 8Ф25 mm
Armadura transversal → Ф 6,3 c 20
Cobrimento → 3,0 cm
91
A NBR impõe também limitações quanto ao espaçamento máximo e mínimo das
barras:
92
Figura 63 – Curva de Interação do pilar de dimensões 40x65cm C60
4.6.3.3.1 Estribos
( )
( )
( )
( )
Como , utilizaremos
93
( ⁄)
í
Como foi adotada armadura principal de 10 Φ 25 mm, o espaçamento máximo
da armadura transversal será:
Pilar 40x65
Armadura longitudinal→ 10Ф25 mm –
Foram colocadas 2 barras auxiliares de
25mm para não superar o espaçamento
máximo de 40cm
Armadura transversal → Ф 6,3 c 20
Cobrimento → 3,0 cm
94
4.7 Resumo do dimensionamento
15 x 62cm
h = 12cm As = 4Φ16 65 x 35 55 x 45
55 x 65
C40 As = Φ10c12,5 As´ = 9Φ16 8Φ25 10Φ25
14Φ25
As´ = Φ10c10 Aspele = 3Φ8
2Φ25 - auxiliar
15 x 58cm 40 x 65
h = 12cm 50 x 35 45 x 45
As = 4Φ16 10Φ25
C60 As = Φ10c12,5 8Φ25 8Φ25
As´ = 9Φ16 2Φ25 - auxiliar
As´ = Φ10c10
95
5. ANÁLISE DOS RESULTADOS
5.2.1 Lajes
Volume
Peso de Aço
Total de Peso de Aço Custo Custo por
Φ16mm
Concreto Φ8mm (kg) Total(R$) m³ (R$)
(kg)
(m³)
Viga 1 154,224 14132 6122 124401,99 806,63
Viga 2 254,592 25405 10106 214123,80 841,05
Viga 3 88,128 8170 3498 71487,54 811,18
TOTAL 496,944 47706 19726 410013,33 825,07
97
5.2.2.2 Custo Para Concreto C40
Volume
Peso de Aço
Total de Peso de Aço Custo Custo por
Φ16mm
Concreto Φ8mm (kg) Total(R$) m³ (R$)
(kg)
(m³)
Viga 1 105,462 17029 6122 128971,55 1222,92
Viga 2 174,096 30631 10106 223539,38 1284,00
Viga 3 60,264 9846 3498 74184,34 1230,99
TOTAL 339,822 57506 19726 426695 1255,64
Volume
Peso de Aço
Total de Peso de Aço Custo Custo por
Φ16mm
Concreto Φ8mm (kg) Total(R$) m³ (R$)
(kg)
(m³)
Viga 1 100,359 17029 3583 154103,84 1535,53
Viga 2 165,672 30631 5916 265027,59 1599,71
Viga 3 57,348 9846 2048 88545,64 1544,01
TOTAL 323,379 57506 11547 507677,07 1569,91
Volume
Peso de Aço
Total de Peso de Aço Custo Custo por
Φ16mm
Concreto Φ8mm (kg) Total(R$) m³ (R$)
(kg)
(m³)
C25 496,944 47706 19726 410013,33 825,07
C40 339,822 57506 19726 426695 1255,64
C60 323,379 57506 11547 507677,07 1569,91
98
5.2.3 Pilares
Volume
Peso de Aço Peso de Aço
Total de Custo Custo por
Φ25mm Φ6,3mm
Concreto Total(R$) m³ (R$)
(kg) (kg)
(m³)
Terço Superior 85,05 17418,81 79,42 82365,35 968,43
Terço Mediano 109,35 17418,81 79,42 88769,86 811,80
Terço Inferior 157,95 19967,28 79,42 110294,63 698,29
TOTAL 352,35 54805 238,26 281429,84 798,72
Volume
Peso de Aço Peso de Aço
Total de Custo Custo por
Φ25mm Φ6,3mm
Concreto Total(R$) m³ (R$)
(kg) (kg)
(m³)
Terço Superior 73,71 9983,22 79,42 57577,83 781,14
Terço Mediano 80,19 12478,05 79,42 68137,20 849,70
Terço Inferior 115,83 19968,93 79,42 104904,92 905,68
TOTAL 269,73 42430 238,26 230619,95 855,00
Volume
Peso de Aço Peso de Aço
Total de Custo Custo por
Φ25mm Φ6,3mm
Concreto Total(R$) m³ (R$)
(kg) (kg)
(m³)
Terço Superior 56,7 9984,11 79,42 73010,88 1287,67
Terço Mediano 65,61 9984,32 79,42 79059,70 1204,99
Terço Inferior 115,83 20586,99 79,42 149410,16 1289,91
TOTAL 238,14 40555 238,26 301480,74 1265,98
99
5.2.3.4 Resumo Comparativo
Volume
Peso de Aço
Total de Peso de Aço Custo Custo por
Φ16mm
Concreto Φ8mm (kg) Total(R$) m³ (R$)
(kg)
(m³)
C25 352,35 54805 238,26 281429,84 798,72
C40 269,73 42430 238,26 230619,95 855,00
C60 238,14 40555 238,26 301480,74 1265,98
Para elaboração dos custos dos elementos estruturais, foram utilizados os valores
mostrados nas tabelas 23 e 24, obtidos no site
http://www.guiadaconstrucao.pini.com.br/.
100
6. Considerações Finais
Este trabalho foi desenvolvido com o intuito de analisar as diferenças com relação ao
dimensionamento com concretos comuns e de alto desempenho em um edíficio
comercial e a partir do mesmo gerar um comparativo ecônomico. Deve-se atentar ao
fato que os posíveis ganhos ecônomicos podem não ser apenas diretos, com a
diminuição dos gastos com concreto ou aço, mas também podem ocorrer devido a uma
possível redução do tempo de concretagem e armação e consequentemente da obra, e
também com um ganho de espaço livre proveniente da diminuição dos elementos
estruturais.
Como pôde ser observado, ao se aumentar a resistência do concreto, foi possível efetuar
reduções nas dimensões dos elementos estruturais e consequentemente em suas
quantidades de armaduras. Estas reduções se mostraram mais acentuadas nos pilares,
por serem elementos estruturais que resistem principalmente à compressão.
Sendo assim, pode ser dito que o uso de concretos de alto desempenho em estruturas de
edifícios pode ser benéfico, seja financeiramente, esteticamente ou por proporcionar um
aumento da vida útil da estrutura devido às suas propriedades.
O trabalho aqui apresentado possui como uma de suas limitações o fato de toda a
estrutura ter sido calculada com elementos estruturais padronizados, dimensionados
para os maiores valores de solicitações existentes. Isto pode levar a uma estrutura
superdimensionada, mas para serve ao propósito do trabalho apresentado.
Como sugestão para trabalhos futuros, sugere-se que seja realizada uma análise mais
detalhada com recursos computacionais para obter um dimensionamento mais preciso e
verificar outros parâmetros da estrutura, tal como a estabilidade global do edifício.
101
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NBR 6118: Projeto e execução de obras de concreto armado. Rio de Janeiro. 1978.
NBR 6120: Cargas para o cálculo de estruturas de edificações. Rio de Janeiro. 2000.
NBR 8681: Ações e segurança nas estruturas - Procedimento. Rio de Janeiro. 2004.
NBR 8953: Concreto para fins estruturais - Classificação pela massa específica, por
grupos de resistência e consistência. Rio de Janeiro. 2011.
102
QUEIROGA, M.V.M - Análise experimental de pilares de concreto de alto desempenho
submetidos à compressão simples. Tese de Mestrado. Escola de Engenharia de São
Carlos, São Paulo, SP, Brasil, 1999.
REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS
103
Anexo A – Tabela de Equações
f ck (Equação 1)
Eci = E. 5600 , para fck de 20 MPa a 50 MPa
1/ 3
f ck
1,25 (Equação 2)
Eci = 21,5.103 . E . 10 , para fck de 55 MPa a 90 MPa
Ecs = i . Eci (Equação 3)
i = 0,8+0,2. ≤ 1,0 (Equação 4)
fct,m = 0,3 fck 2/3 (fck ≤ 50 MPa) (Equação 5)
fct,m = 2,12 ln (1 + 0,11 fck) ( fck 50 até 90 MPa) (Equação 6)
(Equação 7)
(Equação 8)
(Equação 9)
(Equação 10)
Δp = Δpe - Δpi (Equação 11)
p = (Cpe - Cpi) x q (Equação 12)
dmin = √ (Equação 13)
( ) (Equação 18)
(Equação 19)
(Equação 20)
( ⁄) (Equação 21)
(Equação 22)
(Equação 22)
(Equação 23)
(Equação 24)
(Equação 25)
104