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Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia de Santa Catarina - Câmpus Florianópolis


Curso de Engenharia Civil

LAUDO TÉCNICO
REVESTIMENTO DE ARGAMASSA

Igor Lima, Karoliny Correa, Mirella Peres e Sara Luísa.


VISTORIA TÉCNICA

● O empreendimento vistoriado fica localizado no bairro Capoeiras, contendo uma área construída
de 2.842m².

● É composto por dois blocos de 5 andares, sendo 4 apartamentos por andar e a cobertura do tipo
duplex.

● Possui um sistema de cobertura de fibrocimento, calhas internas e platibanda, além da área de


terraço que consta com manta asfáltica e proteção mecânica de piso cerâmico.

● A fachada contém um pergolado de concreto armado.


VISTORIA TÉCNICA

● Foi realizada a vistoria técnica no dia 19 de setembro de 2022.

● A unidade escolhida foi uma das coberturas da edificação, contendo uma área privativa de
225m².
OBJETIVOS

● Verificar a situação construtiva do apartamento.

● Identificar e registrar as anomalias construtivas e as patologias pertinentes ao tempo de uso da


edificação.

● Apresentar as devidas técnicas corretivas para manutenção da patologia apresentada.


METODOLOGIA

● Metodologia GUT (Gravidade x Urgência x Tendência).

● Desenvolvida em 1997 por Kepner e Tregoe, é utilizada como ferramenta para o gerenciamento
de riscos através da definição do grau de criticidade em decorrência dos problemas
encontrados e analisados após a definição quanto a sua classificação de risco.

● A determinação da prioridade de ação pela classificação de risco é obtida pela ordem


decrescente do produto.
METODOLOGIA
LAUDO TÉCNICO

● SITUAÇÃO A (Agente causador, ocorrência e correção):


LAUDO TÉCNICO

● SITUAÇÃO B (Agente causador, ocorrência e correção):


LAUDO TÉCNICO

● SITUAÇÃO C (Agente causador, ocorrência e correção):


LAUDO TÉCNICO

● SITUAÇÃO D (Agente causador, ocorrência e correção):


RESULTADOS

1. SITUAÇÃO A:

● A umidade causada pelo contato direto da água com a estrutura é causador de diversos danos.

● Neste caso, a corrosão das barras e o deslocamento do reboco podem ser recuperados raspando
totalmente o substrato e o material oxidado, preenchê-los com argamassa industrializada e
refazer a pintura.

● Este procedimento deve ser realizado apenas após reparar a cobertura do local, onde está a
falha que causa o contato da água com a estrutura.

● Apresentar as devidas técnicas corretivas para manutenção da patologia apresentada.


RESULTADOS

2. SITUAÇÃO B:

● As impurezas e a hidratação retardada do óxido de magnésio da cal podem vir a causar sérios
danos, como é o caso.

● O desplacamento é causado pela falha na aderência entre o revestimento e a estrutura.

● Pode ser corrigido através de limpeza e raspagem total do substrato.

● Posteriormente, é recomendado preencher o local com argamassa industrializada e refazer a


pintura.
RESULTADOS

3. SITUAÇÃO C:

● A presença de umidade desencadeia algumas patologias como intumescência, empolamento e


danos ao revestimento.

● Para a correção das patologias encontradas nessa situação é recomendado refazer a


impermeabilização do terraço, realizar a raspagem do substrato e refazer a camada de
revestimento.
RESULTADOS

4. SITUAÇÃO D:

● Nessa situação, as patologias encontradas foram de intumescência e eflorescência.

● Para o tratamento e correção do encontrado é indicado refazer a impermeabilização do


ambiente com pergolado externo e utilizar argamassa com cristalizante.

● Além disso, a colocação de rufo metálico junto ao pergolado pode auxiliar na impermeabilização
do local.

● Para recuperar o revestimento é necessário fazer a raspagem total do substrato e refazer o


revestimento.
ANÁLISE DOS RESULTADOS

● Diante das patologias apresentadas neste relatório, recomenda-se a realização das ações
corretivas, segundo a metodologia de análise de riscos do GUT.
ANÁLISE DOS RESULTADOS

● Deve-se priorizar as correções da situação C e D, pois estas apresentam todos os graus de


Gravidade, Urgência e Tendência médios, resultando numa GUT total maior.

● Na sequência, deve ser realizada a situação A e posteriormente a situação B, onde os graus


avaliados no GUT ficaram mais baixos que as demais.

● Em geral, o agente em comum é a umidade e/ou contato com a água. A solução mais eficaz é a
correta impermeabilização dos locais adjuntos que influenciam nas dependências apresentadas.

● Em todos os casos é recomendado que o substrato seja removido e o revestimento, refeito.


NORMAS E REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 13.529: Revestimento de paredes e tetos de
argamassas inorgânicas: Terminologia, da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro: ABNT, 2013.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 9575:2010 Impermeabilização - Seleção e Projeto,
da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro: ABNT, 2013.

BRAGA, Isaías Carlos; BRANDÃO, Francisco da Silva; RIBEIRO, Francisco Roger Carneiro; DIÓGENES, Aldecira
Gadelha. Application of GUT Matrix in the assessment of pathological manifestations in heritage constructions.
Revista Alconpat, [s.l.], v. 9, n. 3, p.320-335, 29 ago. 2019. Revista ALCONPAT.
http://dx.doi.org/10.21041/ra.v9i3.400.

Os tipos de argamassas e suas principais patologias. Inova Civil. Disponível em:


https://www.inovacivil.com.br/os-tipos-de-argamassas-e-suas-principais-patologias/ Acesso em: 20/09/2022.

VERZOLA, S. N.; MARCHIORI, F.F.; ARAGON, J.O. Proposta de lista de verificação para inspeção predial x urgência
das manutenções. XV Encontro Nacional de Tecnologia do ambiente Construído – ENTAC. Maceió, 2014.

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