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IMPERMEABILIZAÇÃO

PREVENTIVA
CORRETIVA X
ÍNDICE

03 Apresentação

04 A Importância da Impermeabilização

08 Impermeabilização preventiva

12 Impermeabilização corretiva

16 Preventiva x corretiva

17 Soluções em impermeabilização
APRESENTAÇÃO

Responsável por valores que ficam em torno de 1% a 3% do custo total da obra,


a impermeabilização pode demandar gastos muito maiores quando não
recebe a devida atenção. Etapa de extrema importância na construção civil, o
procedimento ainda é subestimado por parte dos profissionais do setor e a sua
ausência em uma edificação tem o potencial de promover o surgimento de
manifestações patológicas, como os vazamentos.

Neste E-book, apresentamos as diferenças entre a impermeabilização


preventiva e a corretiva, destacando as particularidades de cada uma
delas e mostrando os cuidados nas execuções. E mais: trazemos
sugestões de impermeabilizantes de qualidade para os seus
próximos projetos.

Boa leitura!

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A IMPORTÂNCIA DA
IMPERMEABILIZAÇÃO

Etapa de extrema importância, a impermeabilização é fundamental para


garantir a durabilidade, beleza e habitabilidade da edificação. Porém,
mesmo com essa grande relevância, muitos profissionais da construção
civil ainda subestimam a atividade. A falta de atenção com o procedimento
tende a ser frequente nas pequenas reformas e nos trabalhos feitos por
empresas menores. Já as grandes construtoras costumam tê-la em seus
escopos.

Representando algo em torno de 1% a 3% do valor total de uma obra,


a impermeabilização é responsável por evitar o surgimento de várias
manifestações patológicas, como infiltrações, vazamentos, eflorescência,
carbonatação e corrosões de armaduras. Além disso, caso não seja
executada, pode prejudicar a qualidade dos revestimentos — colaborando
para que manchas apareçam em superfícies pintadas e para o
desprendimento de peças cerâmicas das paredes.

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Por que ocorrem problemas?

As origens dos problemas causados pela falta de impermeabilização são


diversas, começando pela não existência de um projeto. “Ao comparar
obras sem projeto de impermeabilização com as que têm, o primeiro
grupo é muito maior”, diz o engº esp. José Miguel Morgado, diretor
executivo do Instituto Brasileiro de Impermeabilização (IBI) e Gestor do
CB-022 - Comitê Brasileiro de Impermeabilização da ABNT, explicando
que essa ausência pode ser uma negligência dos responsáveis pela
construção ou falta de conhecimento da equipe envolvida.

As falhas na impermeabilização podem, também, ser motivadas por erros


de especificação ou pelo uso de produtos de baixa qualidade. Para garantir
que a solução adquirida apresente o desempenho esperado, uma dica é
optar pelos materiais com o selo do PQ-IBI — Programa de Qualidade IBI
de Produtos Impermeabilizantes, que analisa os impermeabilizantes dos
associados do IBI que assim desejam. Lançada há cerca de um ano, a
iniciativa envolve inicialmente mantas asfálticas, argamassas poliméricas
e fitas asfálticas — segundo as normas técnicas ABNT NBR 9952,
ABNT NBR 11905 e ABNT NBR 16411. Essa certificação dos produtos
impermeabilizantes do PQ-IBI é acreditada pelo INMETRO e considerada
no âmbito do SBAC (Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade).

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O planejamento da entidade é que, em breve, as
membranas de poliuretano e as membranas acrílicas
passem a integrar o programa. De acordo com Morgado,
o fabricante precisa estar associado ao IBI para submeter
seus produtos ao PQ-IBI. É preciso, ainda, que exista uma
norma técnica da ABNT com os parâmetros para ensaios
dessas soluções.

As análises são acompanhadas pelo IBELQ — OCP


credenciada pelo Inmetro — e a certificação do produto
é válida por um ano, havendo novos ensaios segundo
as respectivas normas. Se o produto não estiver de
acordo com a norma em qualquer um dos ensaios, ele é
rejeitado e acontece uma segunda bateria de testes com
outra amostra do material, previamente separada pelo
IBELQ. Em seu seite, o IBI disponibiliza a lista dos itens
certificados, que também trazem o selo do programa
impresso em suas embalagens.

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Na lista das situações que resultam em problemas na
impermeabilização também estão as aplicações realizadas
de modo inadequado. De acordo com o diretor executivo do
IBI, há no mercado empresas e profissionais sem a devida
formação técnica que executam esse trabalho.

“Acontece de no projeto estar especificada a


impermeabilização com manta de PVC, mas esse é um
produto que o aplicador não conhece. Por isso, ele acaba
dizendo que se trata de material sem qualidade — apenas
como uma desculpa para não o instalar. Ao invés de
aprender a lidar com a solução, prefere deixá-la de lado.
Esse profissional, por falta de expertise, também tira toda
a autoridade do especialista responsável pelo projeto de
impermeabilização”, exemplifica.

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IMPERMEABILIZAÇÃO
PREVENTIVA

A impermeabilização preventiva é aquela executada no


momento da construção, sendo que o cenário ideal é que
a sua concepção aconteça juntamente com os demais
projetos. Assim, os especialistas envolvidos podem se
comunicar e garantir a compatibilidade dos sistemas.

Quando a impermeabilização é pensada após o início da


obra, problemas podem ocorrer. “Digamos que tenha sido
construído um pilar justamente no ponto que precisava de
impermeabilização prévia. Como resolver a situação dentro
do canteiro?”, questiona Morgado.

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Na fase de projeto, a especificação da solução impermeabilizante
precisa considerar para qual finalidade se destina cada área. Isso
porque o material aplicado em um reservatório d’água é diferente
daquele utilizado em uma piscina, por exemplo. Cada cenário é
único e cabe ao projetista estudar todas as particularidades para
acertar na escolha do produto.

“Não existe fórmula pronta e nunca se pode copiar outros projetos.


Alguns profissionais que desconhecem o assunto e se aventuram
em projetos de impermeabilização estão pegando trabalhos de
projetistas mais renomados para copiá-los. Isso é passível de
punição e há casos do tipo na Justiça e nos CREAs estaduais”,
adverte Morgado.

A especificação do impermeabilizante não se restringe ao tipo


de material, ou seja, o projeto não deve apenas indicar “manta
asfáltica”. Isso porque há no mercado produtos de classes distintas,
diferentes espessuras e outras características. Com isso em mente,
o projetista precisa fazer a descrição completa da solução a ser
adquirida e instalada na obra.

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Quando impermeabilizar?

Logo após a estrutura ficar pronta ou após o acabamento?


Quando é o melhor momento para executar a impermeabilização?
A resposta para essa pergunta é: depende. Em grandes prédios,
por exemplo, a impermeabilização da fundação é uma das
primeiras fases da obra.

A definição de quando realizar a impermeabilização é informação


que deve constar no projeto. Sendo esse mais um ponto que
atesta a importância de o sistema ser planejado antes do início
da obra, afinal o detalhamento prévio permite ao responsável pela
construção já estar com os materiais e mão de obra preparados
quando chegar o momento de realizar o serviço.

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Testes

Cuidado importante da impermeabilização, os testes


realizados após a execução do sistema atestam se
os produtos aplicados estão cumprindo a sua função.
Essas verificações variam de acordo com a estrutura,
por exemplo, na caixa d’água inferior basta enchê-la e
observar se acontecem vazamentos, enquanto nas lajes a
estanqueidade é aferida com lâminas d’água.

Em algumas áreas, é mais difícil realizar esses testes por


conta dos grandes volumes d’água que seriam necessários
— o que vai contra o conceito de sustentabilidade. “Para
essas situações, existem equipamentos que verificam a
integridade da impermeabilização. Porém, esses testes
ainda não são normalizados e estamos trabalhando na
revisão da ABNT NBR 9575 – Impermeabilização, Seleção
e Projeto”, diz Morgado.

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IMPERMEABILIZAÇÃO
CORRETIVA

A impermeabilização corretiva é aquela realizada de modo


emergencial, ou seja, quando há problemas e é preciso agir
rapidamente para resolvê-lo. Apesar de geralmente ser relacionado
à ausência de uma impermeabilização preventiva, o procedimento
pode ser necessário mesmo quando todos os cuidados foram
adotados durante a obra. A falha na impermeabilização pode ser
motivada por diferentes ações externas — como danos causados ao
sistema durante a instalação de antena parabólica ou de câmeras
de segurança, por exemplo.

Detectado o problema, o procedimento corretivo não deve ser


realizado de modo improvisado. A mão de obra que fará o trabalho
precisa ser preparada e ter experiência para entender o cenário,
sendo assim capaz de solucioná-lo da melhor maneira possível.
Se a situação envolver danos a um sistema pré-existente, o mais
indicado é que a empresa que originalmente instalou os produtos
seja acionada, assim evitam-se possíveis perdas de garantia da
impermeabilização.

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Além disso, é muito importante que durante a
impermeabilização corretiva, o problema seja investigado a
fundo. Quando surge mofo no banheiro, por exemplo, não
basta apenas trocar o revestimento e considerar a situação
resolvida. Nesse caso, notam-se também algumas gotinhas
no forro, que quando quebrado mostra um vazamento
vindo do apartamento de cima. Falando com o vizinho,
vem a informação de que o banheiro dele foi reformado
e, provavelmente, a impermeabilização não aconteceu da
maneira mais adequada. Por isso, é importante ir atrás da raiz
da adversidade e não apenas maquiá-la.

Quando o problema não recebe a devida atenção, em casos


muito raros a situação pode se tornar tão crítica que a
demolição se transforma na melhor opção. Mas, de acordo
com o diretor executivo do IBI, é bastante difícil chegar
nesse nível. “Hoje, existem produtos que permitem o reforço
estrutural, como as fibras de carbono. Um time profissional
precisa estudar o cenário e indicar o que deve ser feito —
solução que geralmente não é barata”, comenta.

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Manutenções corretiva,
preditiva e preventiva

Além da corretiva, existem as manutenções preditiva e preventiva


— todas importantes para garantir a qualidade e durabilidade do
sistema de impermeabilização. A preditiva é realizada com base
na variável do tempo, mas quando são detectados indícios que
apontam para a necessidade de reparos. É o caso de quando
existe uma impermeabilização exposta que apresenta pontos de
descamação e coloração diferente em certas áreas, mas sem
vazamentos.

Já a preventiva consta no projeto de impermeabilização,


que também indica como esse trabalho precisa ser feito. O
procedimento é realizado com frequência pré-definida e envolve
possíveis intervenções no sistema (como a aplicação de novas
demãos nas membranas expostas, por exemplo).

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Quais produtos usar?

Quando a impermeabilização corretiva for necessária,


é preciso usar sempre o mesmo produto aplicado
originalmente. A empresa que inicialmente fez a instalação
deve informar qual foi a solução utilizada. Então, o reparo
é feito com material que tenha as mesmas características.
Se essa informação não estiver disponível, o reparo
pode ser realizado, mas, geralmente, sem que a equipe
responsável ofereça a garantia do serviço.

Já se o procedimento for realizado em uma estrutura


que não passou por impermeabilização prévia, o time de
especialistas deve estudar a situação para indicar qual é a
melhor solução.

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IMPERMEABILIZAÇÃO
PREVENTIVA X CORRETIVA

Há um consenso quando a dúvida é entre a impermeabilização


preventiva ou a corretiva: o melhor é sempre ter um projeto antes
da obra do que correr atrás de soluções quando os problemas
começam a aparecer. O planejamento antecipado gera, ainda,
economia financeira, pois — além de a reversão de situações
negativas ser sempre mais cara —, o projeto permite a compra
da quantidade certa de produtos para a execução do sistema,
evitando desperdícios.

O projeto de impermeabilização indica as dimensões das áreas


que serão tratadas e os produtos para cada situação. Isso facilita
os orçamentos para compra dos materiais e para a contratação
da mão de obra que vai realizar o serviço.

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SOLUÇÕES EM
IMPERMEABILIZAÇÃO

Agora que você aprendeu sobre a importância


da impermeabilização e as vantagens de pensar
no procedimento antes de iniciar a obra, que tal
conferir uma lista de soluções para utilizar nos
seus próximos projetos?

Desenvolvida pela Usina Anchieta, a linha


Mastic Weda® é ideal para quem procura
materiais de alta qualidade ou quem precisa
resolver os problemas que surgem de uma
impermeabilização realizada da maneira
inadequada. São diferentes tipos de produtos.
PRIMER ACQUA PICHE ANCHIETA
Composto por solução asfáltica diluída Indicado para evitar a infiltração de
em água, proporciona fácil aplicação e água e o apodrecimento da madeira,
alta aderência, evitando as infiltrações. é oferecido pronto para uso. Além
Ideal para colar mantas asfálticas e fitas disso, tem alta resistência contra o
adesivas. sol e a chuva.

EMULSÃO ASFÁLTICA EMULSÃO GEL ELÁSTICA


Possui em sua composição MANTA LÍQUIDA
componentes fungicidas e chega à obra Fácil de aplicar, cria película elástica e
pronta para uso. Tem película protetora flexível que garante a impermeabilização
que garante ótima impermeabilização pós-secagem. À base de asfalto
pós-secagem emulsionado com água.

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FITA MW FITA MW MULTIUSO
Para reparos em áreas que pedem alta Ideal para goteiras e vedações, tem alta
aderência e impermeabilidade. Pronta aderência, durabilidade, flexibilidade
para uso, é feita de asfalto modificado e resistência aos raios solares, ao
com elastômeros e coberta por lâmina destacamento e às intempéries.
de alumínio.

MASTFRIO ASFALTO
Massa betuminosa isenta de solventes
orgânicos, ideal para aplicação a
frio e em locais sem emendas. Cria
uma camada permeável e de grande
resistência química.

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Empresa associada ao

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