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CARUARU
2016
THIAGO HENRIQUE VIANA ARRUDA
CARUARU
2016
THIAGO HENRIQUE VIANA ARRUDA
_________________________________
Prof. Me. Fred Rodrigues Barbosa
Orientador
_________________________________
Prof. Me. David Williams da Glória Simão
Avaliador
_________________________________
Prof. Me. Anderson Laursen
Avaliador
CARUARU
2016
Dedico este trabalho a Deus e a minha família, que sempre
estiveram ao meu lado, me provendo de amor incondicional
e de incentivos para que eu pudesse vencer essa
importante etapa de minha vida.
AGRADECIMENTOS
Ao meus pais, Renato e Zélia, por toda ajuda durante minha graduação, seja
ela financeira, afetiva ou de incentivo. Isto me ajudou a nunca desistir de meus
objetivos.
A minha Vó, Maria da Paz, minha irmã e meu cunhado, Renata e Emanuel, e
todos meus familiares que estiveram sempre mais próximos de mim no dia-a-dia e me
aguentaram muito tempo reclamando de como era difícil a graduação.
As instituições de ensino que passei até conquistar minha graduação pelo alto
nível de incentivo e educação que sempre ofereceram.
Agradeço também a Eng. Débora Queiroz que muito se dispôs para me auxiliar
na coleta de dados, me dando acesso a importantes documentos de sua obra.
E agradeço a todas as empresas que abriram suas portas pra que eu pudesse
realizar minha pesquisa da melhor forma possível.
“Para se ter sucesso, é necessário amar de verdade o
que se faz. Caso contrário, levando em conta apenas o
lado racional, você simplesmente desiste. É o que
acontece com a maioria das pessoas”
(Steve Jobs)
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 12
1.1 PROBLEMATIZAÇÃO......................................................................................... 13
1.2 HIPÓTESE .......................................................................................................... 13
1.3 OBJETIVOS ........................................................................................................ 13
1.3.1 Geral ............................................................................................................... 13
1.3.2 Específicos ..................................................................................................... 13
1.4 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 14
3 METODOLOGIA ................................................................................................... 41
3.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA ...................................................................... 41
3.2 UNIVERSO E AMOSTRA ................................................................................... 41
3.3 COLETA, ORGANIZAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS ....................................... 42
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 62
1 INTRODUÇÃO
Impulsionado por programas de habitação como o Minha Casa Minha Vida, que
apresentam reduzidas taxas e atrativos valores de subsídios para as famílias com
renda mensal mais baixa, ocorre uma crescente procura por imóveis de interesse
habitacional em todo país.
Pesquisa realizada pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômicas) (2013) aponta
para uma redução do déficit de habitação do país, passando do patamar de 10% (do
total dos domicílios brasileiros) em 2007 para 8,53% em 2012. Porém, a referida
pesquisa aponta ainda que embora constatada tal redução, o déficit ainda representa
5,24 milhões de residências, representando um desafio para o setor da construção.
De acordo com Lisboa (2008), para que se atenue o problema de moradia no
país torna-se, cada vez mais, necessários a realização de estudos que busquem a
qualidade no processo da construção, associada com a otimização dos custos para
implantação de sistemas construtivos. Ademais, a pesquisa e o desenvolvimento
tecnológico são a base para a evolução em qualquer setor industrial, inclusive na
Construção Civil (YAZIGI, 2009). Assim, fica claro que as construtoras estão buscando
soluções para aumentar sua capacidade de produção em menor prazo, tendo em vista
que neste segmento habitacional as margens de lucro são apertadas e ficam
condicionadas a quantidade produzida. Neste sentido, a escolha do sistema
construtivo adequado é crucial para a obtenção dos resultados financeiros desejados.
O sistema construtivo utilizando estruturas convencionais de concreto armado
já é largamente utilizado há muito tempo e em todos tipos de edificações. Por outro
lado, o sistema de alvenaria estrutural, segundo Campos (2006), têm se firmado como
um sistema construtivo bastante utilizado na forma de habitações multifamiliares.
Muito disso se deve a racionalização que o sistema propõe, abrindo possibilidades
maiores de redução de desperdícios na obra.
Pensando nesses critérios, foi elaborado o presente estudo que tem como
objetivo, analisar as características e comparar financeiramente a implantação dos
dois sistemas acima citados, considerando a construção de edificações habitacionais
de múltiplos pavimentos no Município de Caruaru, com a finalidade de verificar qual
dos sistemas apresenta menor custo para a implantação do seu sistema estrutural,
baseado nas características e dados de duas construções reais no Município.
13
1.1 PROBLEMATIZAÇÃO
1.2 HIPÓTESE
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 Geral
1.3.2 Específicos
1.4 JUSTIFICATIVA
2.2.1 Histórico
2.2.2.1 Componentes
10837/1989 indica que o graute deve ter resistência característica superior ou, no
mínimo, igual a duas vezes a resistência característica do bloco.
Manzione (2004) destaca ainda que este sistema faz uso de armadura nos
pontos de graute, as quais são utilizadas como um mecanismo adicional de resistência
através das funções de travamento, combate à retração, auxílio à alvenaria no
combate a esforços compressão e principalmente na resistência a esforços de tração,
salientando que as tensões provocadas por tais esforços devem ser compatíveis com
a alvenaria. Ramalho e Corrêa (2003), acrescentam que, no sistema em alvenaria
estrutural, as barras de aço utilizadas são tal como as utilizadas nas estruturas de
concreto armado, sendo que no primeiro caso elas devem ter seus locais de
confinamentos envolvidos por concreto do tipo graute, a fim de trabalhar em conjunto
com a alvenaria.
2.3.1 Histórico
2.3.2.1 Componentes
existem diversas formas de executar cada uma dessas etapas e que a melhor deve
ser escolhida em função da dimensão da obra e localização da edificação.
Na etapa de mistura dos materiais, o cuidado deve ser com a dosagem dos
materiais, e esta deve ser definida pelo projeto estrutural em função da resistência
característica à compressão desejada no concreto (MASCOLO, 2012). De acordo com
Azeredo (1997) o concreto pode ser misturado de forma manual ou mecânica através
de betoneiras, ou ainda, ser usinado e transportado até a obra através de caminhões-
betoneira. Mota (2004) informa que quando forem usadas betoneiras dentro da obra
para misturar o concreto deve-se distribuir uniformemente a mistura em função da
grande massa de concreto que é utilizado e seguir uma sequência lógica de: água,
aditivos, brita, areia e por fim o cimento, este último colocado lentamente para que a
mistura apresente a uniformidade necessária, misturando tudo por um tempo entre 5
e 10 minutos.
Para efeito de controle tecnológico, devem ser moldados corpos-de-prova de
todo concreto utilizado na obra, seja esse feito manualmente ou usinado, para
avaliação em laboratório a fim de garantir que estes seguem as especificações do
projeto quanto a suas características de resistência. (YAZIGI, 2008).
Na etapa seguinte, a de transporte, Azeredo (1997) enumera os principais
meios por: carros de mão e motorizados, guinchos e calhas, correias, caminhões-
betoneira, bombas de concreto e tubulação. O concreto deverá ser transportado, de
modo a se evitar a segregação na mistura, ou seja, evitar paradas bruscas e grandes
inclinações no transporte vertical. (MOTA, 2004).
No caso de bombas e calhas, o próprio meio de transporte é também
responsável pelo lançamento do concreto nas fôrmas. Os cuidados no lançamento
têm a mesma finalidade que no transporte, evitar a segregação da mistura onde
Rohden (2015) atenta para que durante e após todas as etapas de concretagem o
concreto permaneça com sua mistura o mais homogênea possível. Para isso Mota
(2004) recomenda que se evite o lançamento acima de 2 metros de altura das fôrmas,
onde esse problema é contornado quando utiliza-se o lançamento por bombeamento,
pois o mangote pode ficar imerso nas peças estruturais e ser retirado conforme as
peças são preenchidas lentamente. É lógico que o lançamento através de bombas
resulta em custos maiores que o lançamento manual, porém apresenta melhor custo-
benefício quando levado em consideração a velocidade de execução e a segurança
na fabricação das peças. Yazigi (2008) complementa essa etapa da concretagem
33
A definição dos serviços necessários para execução de uma obra é a base para
estimativa de custos, necessária para estudo de viabilidade econômica de um
empreendimento. Mascaró (1998) destaca que o custo de uma edificação é definido
por sua concepção, porque é nele que serão traçados os elementos e serviços que
irão consumir os mais diferentes tipos de insumos durante a obra. Kato (2013)
complementa ao dizer que decisões prévias tomadas na fase de planejamento como
a escolha do sistema construtivo tem um impacto muito maior no custo final da obra,
do que as decisões tomadas na fase de execução.
38
Karshenas (1984 apud KATO, 2013) aponta que a estimativa de custos é uma
ferramenta de suma importância para empreendedores e projetistas, pois se trata de
uma análise útil tanto para verificar a viabilidade de execução de uma obra, como para
auxiliar na escolha entre dois diferentes tipos de sistemas construtivos.
Mattos (2006) acrescenta que a primeira etapa do processo de estimativa de
custos é o estudo das condicionantes, onde justamente são avaliadas as dificuldades
para obtenção de insumos, seja através da disponibilidade de fornecedores de
materiais nas proximidades, da qualificação e experiência da mão de obra disponível
ou da análise de logística que cada sistema construtivo exige.
A dificuldade na obtenção desses itens poderão impactar negativamente no
custo para implantação de um sistema, tornando-o menos vantajoso em relação a
outro. Através desse estudo pode-se constatar, por exemplo, uma escassez de mão
de obra qualificada, o que pode tornar onerosa a implantação de um sistema
construtivo mais racional que precisa dessa qualificação da mão de obra e terá que
ofertar treinamentos e cursos profissionalizantes.
Quando se trata da análise de critérios econômicos, Hoffman et al (2012), cita
diversas vantagens do sistema em alvenaria estrutural em relação ao sistema em
concreto armado, dentre os quais destacam-se:
3 METODOLOGIA
Tal empreendimento foi escolhido para estudo devido ao fato de ser executado
por uma grande empresa nacional que dispõe de todos os dados documentados
44
Tal empreendimento está sendo executado por uma empresa de pequeno porte
que atua apenas no município de Caruaru, mas com a experiência de ter executado
diversas obras do tipo na cidade. A responsável pelo projeto e pela obra é a Engª
Débora Queiroz com mais de 15 anos de experiência na construção civil.
O mesmo foi escolhido para o estudo por apresentar características padrões
técnicos o mais semelhantes possíveis em relação ao empreendimento em alvenaria
estrutural (fundações diretas, nº de pavimentos, nº de apartamentos e área
construída), obtendo assim um padrão técnico e de características mais justas para o
estudo comparativo.
A tabela 2 apresenta um comparativo entre as principais características dos
empreendimentos analisados.
Nº de pavimentos garagem 1 0
Nº de pavimentos-tipo 5 4
Nº de apartamentos do empreendimento 25 24
Custo
1 SERVIÇOS PRELIMINARES E EM TERRA Quant. Und Custo Total
Unit.
Locação convencional de obra, através de
1.1 gabarito de tábuas corridas pontaletadas a cada 427,50 M² R$ 4,79 R$ 2.047,73
1,50m
Escavação de cavas para fundações em solo de
1ª categoria, com meios mecânicos, remoção dos
1.2 72,93 M³ R$ 27,66 R$ 2.017,24
materiais escavados e carregamento em
caminhão.
Reaterro compactado manualmente (valas de
1.3 13,10 M³ R$ 13,59 R$ 178,03
fundações)
TOTAL R$ 4.243,00
Fonte: O autor.
48
Custo
2 ELEMENTOS ESTRUTURAIS FUNDAÇÃO Quant. Und Custo Total
Unit.
R$
2.1 Regularização com concreto não estrutural 10,12 M³ R$ 2.860,22
282,63
Fabricação, montagem e desmontagem de
2.2 482,86 M² R$ 43,73 R$ 21.115,63
fôrmas
2.3 Fabricação e montagem das armações 5.481,52 KG R$ 6,49 R$ 35.572,31
R$
2.4 Concreto fck 25 MPa 59,83 M³ R$ 21.408,32
357,82
TOTAL R$ 80.956,48
Fonte: O autor.
Custo
3 ELEMENTOS SUPERESTRUTURA Quant. Und Custo Total
Unit.
Fabricação, montagem e desmontagem de
3.1 2.630,74 M² R$ 44,03 R$ 115.823,62
fôrmas
Fabricação, montagem e desmontagem de
3.2 1.086,55 M R$ 18,44 R$ 20.035,98
escoras
18.962,1
3.3 Fabricação e montagem das armações KG R$ 6,11 R$ 115.749,77
7
3.4 Concreto fck 25 MPA 173,52 M³ R$ 357,94 R$ 62.110,05
Laje Pré-moldada com capeamento em
3.5 1.888,98 M² R$ 64,59 R$ 120.329,88
concreto (e=5cm)
Verga ou contraverga pré-moldada para vãos
3.5 674,50 M R$ 14,15 R$ 12.997,42
com até 1,5 m de largura.
TOTAL R$ 443.593,48
Fonte: O autor.
Custo
4 ALVENARIA DE VEDAÇÃO Quant. Und Custo Total
Unit.
Alvenaria de vedação de blocos cerâmicos
furados na vertical de 9x19x19cm (espessura
4.1 9cm) de paredes e argamassa de 3.587,09 M² R$ 34,51 R$ 123.790,48
assentamento com preparo manual.
Af_06/2014
TOTAL R$ 136.787,90
Fonte: O autor.
que nos resulta num custo total de R$ 340,38 por m² construído com o sistema. A
tabela 7 apresenta uma sistematização destas informações.
Custo
1.1 SERVIÇOS PRELIMINARES E EM TERRA Quant. Und Custo Total
Unit.
Locação da obra, com uso de equipamentos
1.1.1 412,64 M² R$ 12,55 R$ 5.178,63
topográficos, inclusive nivelador
Regularização do terreno com corte e aterro
1.1.2 247,58 M³ R$ 5,91 R$ 1.463,20
compensado
Compactação mecânica do terreno,
1.1.3 412,64 M² R$ 2,48 R$ 1.023,35
(c/compactador placa 400 kg)
1.1.4 Lastro de brita N. 1 288,85 M³ R$ 75,33 R$ 21.759,07
Fornecimento/instalação lona plástica preta, para
1.1.5 247,58 M² R$ 3,64 R$ 901,19
impermeabilização, espessura 150 micras.
TOTAL R$ 30.325,44
Fonte: O autor.
51
1.2 RADIER EM CONCRETO ARMADO Quant. Und Custo Unit. Custo Total
TOTAL R$ 36.288,78
Fonte: O autor.
R$50,00
R$45,00 R$43,57
R$40,36
R$40,00
Custo por m² construído
R$35,00 R$31,84
R$30,00 R$28,06
R$25,00
R$20,00
R$14,49
R$15,00
R$10,00 R$7,44
R$5,00
R$1,07 R$1,02
R$-
Material Mão-de-obra Equipamentos TOTAL
Fonte: O autor.
Tem-se então que a construção no sistema com concreto armado, que utilizou
uma fundação com sapatas isoladas e vigas baldrame, um custo aproximadamente
7,95% mais caro em relação ao da fundação do empreendimento construído no
sistema de alvenaria estrutural com radier de concreto. Apesar dos custos com
55
materiais serem 13,47% mais caros no sistema com alvenaria estrutural, vê-se
facilmente que o fator preponderante para maior custo no sistema com concreto
armado foi a mão de obra, que chegou a ser 94,76% mais cara do que no sistema em
alvenaria estrutural. Isso é relacionado a necessidade de execução de mais fôrmas e
armações para concretagem de diversos elementos estruturais isolados, que foram
as sapatas, enquanto que na fundação radier, só é necessário uma única fôrma e
armadura contínua para concretagem de toda a fundação. Custos com equipamentos
se equivaleram.
Para melhor visão comparativa dos custos nessa etapa, dividiu-se os custos da
superestrutura em custos com alvenaria e custos com elementos de concreto (pilares,
vigas, lajes e pontos de graute). Para os custos com alvenaria obteve-se o gráfico a
seguir.
R$160,00
R$140,00 R$134,99
Custo por m² construído
R$120,00
R$100,00 R$90,23
R$80,00 R$69,95
R$60,00
R$44,76 R$41,20
R$40,00 R$28,76
R$20,00
R$- R$-
R$-
Material Mão-de-obra Equipamentos TOTAL
Fonte: O autor.
mais caros em relação a alvenaria do sistema em concreto armado que tem função
apenas de vedação e necessita apenas suportar o seu peso próprio. No geral os
custos com essa etapa foram 92,98% mais elevados no sistema em alvenaria
estrutural.
Para os custos com concreto/graute nos dois sistemas, obteve-se o gráfico a
seguir.
R$250,00 R$226,87
Custo por m² construído
R$200,00
R$150,53
R$150,00 R$136,00
R$101,32
R$100,00 R$75,48
R$50,00 R$34,50
R$0,18 R$0,87
R$-
Material Mão-de-obra Equipamentos TOTAL
Fonte: O autor.
R$350,00
R$296,81
R$300,00 R$270,99
Custo por m² construído
R$250,00
R$191,55
R$200,00 R$179,28
R$150,00 R$116,66
R$100,00 R$79,27
R$50,00
R$0,18 R$0,87
R$-
Material Mão-de-obra Equipamentos TOTAL
Fonte: O autor.
Na soma das etapas anteriores foi possível obter, a comparação do custo global
da obra por etapas dos sistemas, como mostra o gráfico abaixo.
R$400,00
R$340,38
R$350,00
R$311,35
Custo por m² construído
R$300,00
R$250,00 R$226,85
R$200,00
R$100,00 R$69,95
R$40,36 R$43,57
R$50,00
R$-
Fundação Alvenaria Concreto/Graute TOTAL
Etapas do sistema
Fonte: O autor.
custos com concreto no sistema de concreto armado fizeram com que ele ficasse
9,32% mais caro no custo global em relação ao sistema de alvenaria estrutural,
demonstrando assim que para as condições consideradas, o sistema de alvenaria
estrutural apresentou-se mais econômico que o de pórticos em concreto armado.
Pesando sobre o sistema em concreto armado o elevado custo com mão de obra,
como é possível observar no gráfico abaixo, devido a necessidade de fabricação de
fôrmas e armações para execução de seus elementos estruturais.
R$400,00
R$340,38
R$350,00
R$311,35
Custo por m² construído
R$300,00
R$250,00 R$223,39
R$207,34
R$200,00
R$150,00 R$131,15
R$86,71
R$100,00
R$50,00
R$1,25 R$1,89
R$-
Material Mão-de-obra Equipamentos TOTAL
Tipo do custo
Fonte: O autor.
A partir dos dados demonstrados nas análises acima, foi possível analisar o
peso de cada etapa no custo global da obra, para melhor entendimento do porquê o
sistema em alvenaria ter sido mais econômico em relação ao sistema com pórticos de
concreto armado, mesmo tendo o custo na etapa de alvenaria cerca de 3 vezes mais
alto em relação ao custo por metro quadrado da edificação executada no sistema de
pórticos em concreto armado.
59
100%
90%
Fonte: O autor.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Cabe ressaltar, contudo, que este fato não representa algo exclusivo do
sistema em alvenaria estrutural, tendo em vista que outros sistemas construtivos
utilizados na construção civil também são passíveis do mesmo problema. Neste
sentido, o que se observa é a necessidade de se buscar uma melhor qualificação par
a mão de obra entendendo que esta ação deve ser estimulada através de
treinamentos e cursos profissionalizantes, papel que cabe não apenas às empresas
construtoras como também aos entes governamentais ligados à cadeia da construção
civil.
62
REFERÊNCIAS
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Faculdade de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Campinas, 2012.
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06/06/2016.
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Blucher, 1997.
FARIA, Renato. Linhas Populares. Ed. 149. São Paulo: 2009. Disponível em:
<http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/149/artigo286623-1.aspx> Acesso em:
03/10/2015.
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Atlas, 2008.
HELENE, Paulo. Vida útil de 106 anos! Muito bem vividos. 2010. Disponível em:
< http://www.ibracon.org.br/news/index_vida.htm> Acesso em: 03/10/2015.
MARCONI, Maria de A.; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa. 5ª Ed. São
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Editora Pini, 2006.
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aula – Universidade Federal de Lavras, 2013. Disponível em:
<https://docente.ifrn.edu.br/valtencirgomes/disciplinas/construcao-de-
edificios/apostila-concreto> Acesso em: 03/06/2016.
TISAKA, Maçahico. Orçamento na construção civil. 1ª Ed. São Paulo: Pini, 2006.
YAZIGI, Walid. A arte de edificar. 10ª Ed. São Paulo: Editora PINI, 2009.