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Universidade Federal de Viçosa

Química Geral (QUI 100)

Aula 9

Unidade 4: Soluções

Período Letivo 2023/2


Professora Ana Paula Guimarães

Sala 213 DEQ Viçosa, 13 de novembro de 2023


email: ana.paulag@ufv.br
Universidade Federal de Viçosa

Bibliografia
Conceitos teóricos
retirados de:
 CAP. 4 E 13
 BROWN, T.L., LEMAY JR., H.E.,
BURSTEN, B.E.; BURDGE, J.R.
QUÍMICA, A CIÊNCIA CENTRAL,
SÃO PAULO, EDITORA PEARSON
PRENTICE HALL, 2017.

 “BIBLIOTECA VIRTUAL PEARSON”


 ATKINS, P.; LORETTA, J. PRINCÍPIOS DE
Site: www.bvirtual.com.br QUÍMICA: QUESTIONANDO A VIDA
MODERNA E O MEIO AMBIENTE. 5ª
OU ED. PORTO ALEGRE: BOOKMAN, 2012.

https://plataforma.bvirtual.com.br/Account
/Login?redirectUrl=%2F), após cadastro na
Biblioteca Central da UFV.

Professora: Ana Paula Guimarães OBS: As imagens não são de minha autoria (retiradas da web)
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Soluções

 A importância das soluções;

 A natureza das soluções; solventes e solutos;

 Soluções iônicas e moleculares;

 Processo de dissolução. Solvatação;

 Concentração de uma solução (g/L e mol/L)

 Cálculos estequiométricos envolvendo soluções.

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Solubilidade e Concentração

 A maioria das reações são realizadas utilizando soluções.

Quanto de soluto foi dissolvido em uma dada quantidade


de solvente, ou solução total?

Qualitativamente
Diluídas ou
Concentração da solução
concentradas.
 Todas as maneiras de expresser a concentração envolvem medir a
quantidade de soluto em função da quantidade de solvente (ou da
solução total).
 Geralmente, as quantidades ou medidas são massas, quantidade
de matéria ou volume.

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Formas de Expressar a Concentração

1) Quantidade de matéria: nº de mols do soluto por litro de solução.

mol.L-1
Molaridade ou concentração molar, Ci.
ou  (molar)

quantidade de soluto (mols ) ni


Concentração em quantidade de matéria  Ci 
volume da solução ( L) Vt

 Se soubermos a concentração em quantidade de matéria e o V de


solução, podemos calcular a quantidade de matéria (e a massa) do soluto.

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Formas de Expressar a Concentração

2) Quantidade de massa: massa do soluto por litro de solução.

Concentração em massa,γi. g.L-1

massa de soluto ( g ) mi
Concentração em massa  i 
volume da solução ( L)
Vt

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Exercício 1 e 2, P3
1) Qual é a molaridade do cloreto de sódio em uma solução
preparada, dissolvendo-se 12,0 g em água suficiente para
preparar 250 mL de solução?

11 Solução IÔNICA
Na
NaCl ( s ) H 2Ol Na  (aq )  Cl  (aq )
23, 0

17 R: 0,821 mol.L-1
35, 5 Cl
MM = 58,5 g.mol-1
2) Calcule a massa de glicose, C6H12O6(s), necessária para
preparar 150 mL de uma solução 0,442 mol.L-1.
Solução MOLECULAR
1
1, 00 H 6
12 , 0 C 8
16 , 0 O R: 11,9 g de glicose
MM = 180 g.mol-1
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Exercícios 3 e 4
3) Qual é a concentração em mol.L-1 e g.L-1 do cloreto de cálcio
em uma solução preparada, dissolvendo-se 26,8 g em água
suficiente para preparar 250 mL de solução?
Solução IÔNICA

R: 0,965 mol.L-1
20 17
40 ,1 Ca 35, 5 Cl
MM = 111,1 g.mol-1 107 g.L-1

4) Calcule a massa de nitrato de sódio, NaNO3(s), necessária


para preparar 500 mL de uma solução 0,100 mol.L-1.
Solução IÔNICA
8 11 7
16 , 0 O 23, 0 Na 14 , 0 N R: 4,25 g de NaNO3(s)
MM = 85,0 g.mol-1

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Exercício 5, P3

a) Considere 250 mL de uma solução de glicose, C6H12O6(s), a


0,100 mol.L-1. Calcule quantos mols de glicose possui essa
solução.
R: 0,0250 mol de glicose

b) Quantos gramas de glicose contém a solução acima?

1 6 8 R: 4,50 g de glicose
1, 00 H 12 , 0 C 16 , 0 O
MM = 180 g.mol-1
c) Qual é a concentração da solução acima em g.L-1? R: 18,0 g.L-1

d) Essa solução é iônica ou molecular? R: Molecular

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Exercício 6, P3
a) Calcule a massa de iodeto de potássio necessária para preparar 50
mL de uma solução a 0,10 mol.L-1.
19
K 53 82 7 8 R: 0,83 g de KI(s)
39 ,1 127 I 207 Pb 14 , 0 N 16 , 0 O
b) Calcule a massa de nitrato de chumbo necessária para preparar 50
mL de uma solução a 0,050 mol.L-1.
R: 0,83 g de Pb(NO3)2(s)

c) Escreva a equação balanceada da reação entre o iodeto de potássio e


o nitrato de chumbo.
R: 2KI(aq) + 1Pb(NO3)2(aq) ⇌ 2K(NO )(aq) + 1PbI (s)
3 2
d) Os reagentes foram adicionados em proporções estequiométricas?
R: Sim, para o mesmo V de solução a [KI(s)] é o dobro da [Pb(NO3)2(s)].
e) Qual é o melhor solvente para o iodo molecular? Justifique.
R: Um solvente não-polar tal como o tetracloreto de carbono, devido as interações
intermoleculares do tipo London realizadas pelo I2(s).

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Exercício 7

 Ao dissolver 100 g de NaOH(s) em 400 mL de água, a solução


resultante foi de 410 mL. Qual é a concentração em g/L dessa
solução?

massa de soluto ( g ) mi
Concentração em massa  i 
volume da solução ( L)
Vt

100 g
i  3
 244 g .L1

410.10 L
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Formas de Expressar a Concentração

3) Molalidade: mols do soluto por massa de solvente (kg).

Molalidade,bi. mol/kg ou m ou molal

mols de soluto (mol ) nB


Molalidade do soluto  bB 
massa de solvente (kg )
mA

 Molalidade é muito usado porque é independente da T.

 Molaridade depende da T: expansão térmica e contração da solução.

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Exercício 8

 Calcule a molalidade de ZnCl2(aq) em uma solução preparada


pela dissolução de 4,11 g de ZnCl2(s) em 150 g de água.

R: 0,201 mol.kg-1
17 30
35, 5 Cl 65, 4 Zn

MM = 136,4 g.mol-1

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Exercício 9
 No rótulo do frasco de H2SO4(aq) contém a seguinte informação:
 i = 165 g.L-1 e  = 1,10 g.cm-3.
m

a) Qual é a massa de 1,00 L dessa solução? V
b) Qual é a massa de ácido presente em 1,00 L
dessa solução?
c) Qual é a massa de água em 1,00 L dessa
solução?

a) 1100 g se solução 1 cm3  1 mL


b) 165 g de ácido
1 L  1000 mL  1000 cm3
c) 935 g de água

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Formas de Expressar a Concentração: Resumo

nB
bB 
mA

 A conversão entre concentração


em quantidade de matéria, Ci, e
molalidade, bi, necessita da
densidade.

m m
 n
V MM

ni
Ci 
Vt
Fig.: Diagrama resumindo o cálculo de molalidade e concentração em quantidade de matéria a partir
da massa de soluto, da massa de solvente e da densidade da solução.

Professora: Ana Paula Guimarães Fig.: Brown, Cap. 13, pg. 460
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Reações em Solução Aquosa e


Estequiometria: Resumo

m ni
n Ci 
MM Vt

Fig.: Esboço do procedimento usado para resolver problemas estequiométricos que envolvam unidades
de massa medidas (laboratório), concentração (concentração em quantidade de matéria) ou volume.

Professora: Ana Paula Guimarães Fig.: Brown, Cap. 4, pg. 127


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Preparo de Solução, P3
 Como preparar corretamente uma solução?

 Sabendo o volume e a concentração da solução a ser preparada,


calcule a massa de soluto necessária para ser dissolvida no solvente.
Homogeneizar
(7º)

Vidro de relógio Espátula

Balança Pisseta, Béquer Funil analítico Pipeta


e bastão de vidro Balão volumétrico
(1º) (2º) (3º) (4º) (5º) (6º)

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Preparo de Solução: Leitura do Menisco

 Evitar paralaxe! Posição vertical Altura dos olhos

 Incolor Parte inferior do menisco

 Colorida Parte superior do menisco

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Diluição de Solução
 Diluição de uma solução a partir de uma solução estoque de
concentração conhecida:

Solução em
estoque Ci  Cf

Concentração inicial
Ci Concentração final
Cf
Solução Concentrada
ni = nf
Solução Diluída

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Diluição

Dissolução

 Diluição Adicionar + solvente à uma


solução objetivando a da concentração da
solução.

 Dissolução Dissolver um soluto em um


solvente formando uma solução com uma
determinada concentração.

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Diluição da solução
 Como calcular o V da solução concentrada a ser diluída?
Antes Após
da diluição a diluição
 O nº de mols do SOLUTO não é
alterado com o do V da
solução (diluição).

15
ni
15 Ci 
ninicial  CinicialVinicial Vt n final  C finalV final
ninicial  n final
CinicialVinicial  C finalV final
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Diluição da Solução: Exemplo Ci 


ni
Vt

 Precisamos preparar 250 mL de uma solução 1,25x10-3 M de


NaOH(aq) e usaremos uma solução estoque de concentração
0,0380 M de NaOH(aq). Que volume de solução estoque será
necessário? ninicial  CinicialVinicial n final  C finalV final

ninicial  n final CinicialVinicial  C finalV final

0,0380 MVinicial  1,25 x10 3 Mx 250 x10 3 L


1,25 x10 3 x 250 x10 3 L
Vinicial   8,22 x10 3 L
0,0380
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Diluição de Solução, P3
 Como diluir corretamente uma solução?

 Sabendo a concentração da solução inicial, calcule o volume necessário


a ser pipetado e diluído para se obter a solução final.
Homogeneizar
(7º)

Solução Balão volumétrico


concentrada Pipeta Pipeta
(volume da solução)
(1º) (2º) (3º) (4º) (5º) (6º)

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Exercício 10
 Calcule o volume necessário para o preparo de 100 mL de uma
solução aquosa de HCl(aq) com concentração 5,23 x 10-4 mol.L-
1, a partir de uma solução aquosa de HCl(aq) com concentração
0,0155 mol.L-1.

R: 3,37 mL

 Em um balão de 100 mL, adicionar 3,37 mL da solução


mais concentrada de HCl (0,0155 mol.L-1) e completar
com água até o menisco, obtendo-se portanto a solução
diluída (5,23 x 10-4 mol.L-1).

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Exercício 11 e 12
 A uma amostra de 100 mL de uma solução aquosa de NaOH(aq)
com concentração 20,0 g.L-1 foi adicionado água suficiente
para completar 500 mL de solução. Qual é a concentração em
g.L-1 da nova solução?
R: 4,00 g.L-1

 50,0 mL de uma solução aquosa de nitrato de potássio com


concentração 0,134 mol.L-1 é diluída até um volume de 225
mL. Qual é a concentração da nova solução?

R: 0,0298 mol.L-1

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Exercício 13

 Sabendo que uma solução de sulfato de sódio, Na2SO4(aq)


tem concentração de 0,500 mol.L-1. Quantos mL dessa
solução devem ser retirados para preparar 500 mL de uma
nova solução com concentração de 0,0500 mol.L-1?

R: 50,0 mL

 Em um balão de 500 mL, adicionar 50,0 mL da solução


concentrada de Na2SO4(aq) (0,500 mol.L-1) e completar com
água até o menisco, obtendo-se portanto a solução diluída
(0,0500 mol.L-1).

Professora: Ana Paula Guimarães


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Formas de Expressar a Concentração: Resumo

nB
bB 
mA
m
n
MM
mi
i 
Vt
m

ni
Ci 
Vt
V
Concentração em
quantidade
de massa (g/L de
solução)
Fig.: Diagrama resumindo o cálculo de molalidade e concentração em quantidade de matéria a partir
da massa de soluto, da massa de solvente e da densidade da solução.

Professora: Ana Paula Guimarães Fig.: Brown, Cap. 13, pg. 460 (adaptado)
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Estequiometria de Soluções
e Ánálise Química: Resumo

m ni
n Ci 
MM Vt

Fig.: Esboço do procedimento usado para resolver problemas estequiométricos que envolvam unidades
de massa medidas (laboratório), concentração (concentração em quantidade de matéria) ou volume.

Professora: Ana Paula Guimarães Fig.: Brown, Cap. 4, pg. 127


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Fatores que Afetam a


Solubilidade
Interações soluto-solvente

 Líquidos polares tendem a se disssolver em solventes polares.


 Líquidos miscíveis: misturam-se em quaisquer proporções (álcool e água).
 Líquidos imiscíveis: não se misturam.
 O nº de átomos de carbono em uma cadeia afeta a solubilidade: quanto
MAIS átomos de C, MENOS solúvel em água.
 O nº de grupos -OH dentro de uma molécula aumenta a solubilidade em
água.

Quanto menos polar for a molécula, mais dificilmente ela se dissolve


em um solvente polar e melhor ela se dissolve em um solvente apolar.

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Fatores que Afetam a


Solubilidade
Tabela: Solubilidades de gases em água  A solubilidade com o
a 20º C, com 1 atm de pressão. da MM ou polaridade.

Dispersão de London

Quanto mais fortes as


atrações entre soluto e
solvente, maior a solubilidade.

Professora: Ana Paula Guimarães Tab.: Brown, Cap. 13, pg. 452
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Fatores que Afetam a


Solubilidade

Tabela: Solubilidades de alguns álcoois em água e hexano.

2δ-
Miscível

δ+ δ+ Ligação Hidrogênio
Acetona ՜
Momento de dipolo total, 𝜇𝑟, ≠ 0

Professora: Ana Paula Guimarães Fig.: Brown, Cap. 13, pg. 452 Tab.: Brown, Cap. 13, pg. 453
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GUIA GERAL PARA ESCOLHA DO SOLVENTE


Seguir a regra que “semelhante dissolve
semelhante”.

 Etanol e água → Miscível: as ligações hidrogênio quebradas


em ambos os líquidos são reestabelecidas na mistura.

Fig.: Interações de ligações hidrogênio entre moléculas de etanol (a) e etanol e água (b).

Professora: Ana Paula Guimarães Fig.: Brown, Cap. 13, pg. 453
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GUIA GERAL PARA ESCOLHA DO SOLVENTE


Seguir a regra que “semelhante dissolve
semelhante”.

 Líquido polar → melhor solvente para compostos iônicos e polares.


 H2O(l) e NaCl(s)
 H2O(l) e glicose
 H2O(l) e álcool
 H2O(l) e acetona

 Molecular

 Nesse caso não


forma íons em
solução

Professora: Ana Paula Guimarães OBS: As imagens não são de minha autoria (retiradas da web)
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GUIA GERAL PARA ESCOLHA DO SOLVENTE


Seguir a regra que “semelhante dissolve
semelhante”.

 Líquido não-polar → melhor solvente para compostos não-polares.


 Hexano, CH3(CH₂)₄CH₃(l), e tetracloroeteno/percloroetileno,
Cl₂C=CCl₂(l), (ambos utilizados para limpeza a seco).
 Dissulfeto de carbono, CS2(l).

S8(s)
+
H2O(l)
S8(s)
+
CS2(l)
Dissulfeto
Hexano Tetracloroeteno
de carbono
S8(s)

Professora: Ana Paula Guimarães OBS: As imagens não são de minha autoria (retiradas da web)
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GUIA GERAL PARA ESCOLHA DO SOLVENTE


Seguir a regra que “semelhante dissolve
semelhante”.

Sólidos covalentes → não são solúveis nem em solventes polares


nem em solventes apolares por causa das intensas forças de
ligação dentro do sólido.

 Diamante
 Quartzo

Fig.: Diamante.

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Curiosidade

Vitaminas A, D, E e K são solúveis em solventes apolares e


nos tecidos gordurosos do organismo. Vitaminas B e C são solúveis em água.

Fig.: (a) Estrutura molecular da vitamina A, solúvel em gordura. A molécula é composta em grande parte de ligações
carbono-carbono e carbono-hidrogênio, logo é aproximadamente apolar. (b) Estrutura molecular da vitamina C, solúvel em
água. Observe que os grupos OH e os outros átomos de oxigênio na molécula podem interagir com as moléculas de água
pelas ligações de hidrogênio.

Professora: Ana Paula Guimarães Fig.: Brown, Cap. 13, pg. 454
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Curiosidade
 Sabões são sais de sódio de ácidos carboxílicos de cadeia longa, cuja
parte aniônica (carboxilato, COO-) é hidrofílica (cabeça), e a parte
apolar (cadeia de hidrocarbonetos, cauda) é hidrofóbica.

 A parte polar que interage com as moléculas


de água fica voltada para o exterior.
 A parte não-polar que interage
O caráter dual faz com que os sabões com as moléculas da gordura
fica voltada para o interior
sejam efetivos na remoção de gorduras. (aprisionando a gordura).

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Fatores que Afetam a


Solubilidade
Temperatura

Geralmente, à medida que a T aumenta, a


solubilidade dos sólidos aumenta.

 Existem exceções: a diminuição da solubilidade


com o aumento da T, ex: Ce2(SO4)3(s).
Sulfato de cério (III)
 Os gases se tornam menos solúveis à medida que a
T aumenta.

Professora: Ana Paula Guimarães


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Fatores que Afetam a Solubilidade

Fig.: Solubilidades de vários compostos iônicos em água como função da temperatura.

Professora: Ana Paula Guimarães Fig.: Brown, Cap. 13, pg. 457
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Fatores que Afetam a Solubilidade

 Se os lagos se aquecem muito, o


CO2(g) e o O2(g) tornam-se
menos solúveis e ficam
indisponíveis para as plantas ou
animais.

Fig.: Solubilidades de vários gases em água em função da temperatura. Observe que as


solubilidades estão em unidades de milimols por litro (mmol/L), para uma pressão constante
de 1 atm na fase gasosa.

Professora: Ana Paula Guimarães Fig.: Brown, Cap. 13, pg. 457
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Fatores que Afetam a Solubilidade

Pressão (gases)

Para os gases, quanto maior for a pressão, maior


será a solubilidade no solvente líquido.

 Quanto maior a pressão, mais próximas as moléculas de gás


estarão do solvente e maior a chance da molécula de gás
atingir a superfície e entrar na solução.

 As solubilidades de sólidos e líquidos não são afetadas


consideravelmente pela pressão.

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Fatores que Afetam a Solubilidade


Pressão (gases)
 Lei de Henry

Pressão parcial
S g  kPg

Constante da lei de Henry


 Específica para cada soluto
 Varia com a T

Fig.: O efeito da pressão na solubilidade de um gás. Quando a pressão é aumentada, como


em (b), a taxa na qual as moléculas de gás entram na solução aumenta. A concentração
das moléculas de soluto no equilíbrio aumenta na proporção da pressão.

Professora: Ana Paula Guimarães Fig.: Brown, Cap. 13, pg. 455
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Curiosidade

 As bebidas carbonatadas são


engarrafadas com uma pressão
parcial de CO2(g) > 1 atm.

 Ao abrirmos a garrafa, a pressão


parcial de CO2(g) diminui e a
solubilidade do CO2(g) também
diminui.

Fig.: CO2(g) borbulha para fora da


solução quando uma bebida  Conseqüentemente, bolhas de
carbonatada é aberta, porque a
pressão parcial de CO2(g) acima
CO2(g) escapam da solução.
da solução é reduzida.

Professora: Ana Paula Guimarães Fig.: Brown, Cap. 13, pg. 456
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Professora: Ana Paula Guimarães OBS: A imagem não é de minha autoria (retirada da web)

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