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RESUMO

1.1.2 - Ecologia: fundamentos e princípios

A Ecologia, como disciplina biológica, investiga as interações entre os organismos


vivos e o meio ambiente, enquanto a Ecologia Global estende essa análise para uma
escala planetária. Dentro desse contexto, a Ecologia Humana, integrando a
Economia, reconhece a interdependência entre a atividade econômica e os recursos
naturais. A capacidade de suporte de um ecossistema, determinada pela população
e consumo de cada espécie, é crucial para sua sustentabilidade.

O impacto ambiental das atividades humanas pode ser quantificado pela equação I =
P x A x T, onde I representa o impacto, P a população, A a afluência (ou consumo per
capita para gerar riqueza) e T a tecnologia (abrangendo tanto poluição quanto uso de
recursos). Todas essas variáveis estão em tendência de crescimento, o que amplia a
urgência das medidas de mitigação.

A análise ecológica também abrange duas grandes dimensões: o ambiente natural e


a dimensão humana, esta última composta pelas interações sociais e culturais dos
seres humanos. O mundo artificial, um espaço intermediário entre essas dimensões,
é vital para a adaptação humana ao ambiente natural, facilitada pela ciência e
tecnologia.

Os biociclos, que compreendem os diversos ecossistemas da biosfera, são


subdivididos em Epinociclo (terra firme), Talassociclo (água salgada) e Limnociclo
(água doce). Paralelamente, os tecnociclos representam os ciclos tecnológicos de
produção e consumo, caracterizados pela entrada e saída constante de energia e
matéria.

Manzini e Vezzoli (2002) propõem três abordagens para a sustentabilidade ambiental:


eficiência tecnológica, focada em produtos mais limpos e recicláveis; suficiência
cultural, promovendo o uso de produtos biológicos e biodegradáveis; e eficácia,
visando uma economia desmaterializada e ecoeficiente. Essas diretrizes apontam
para uma abordagem holística e integrada na busca por um desenvolvimento
sustentável.

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