Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Estudos de Degradação Forçada de Fármacos Fluoroquinolínicos Assistida
Estudos de Degradação Forçada de Fármacos Fluoroquinolínicos Assistida
Anápolis-GO
2014
1
Anápolis-GO
2014
i
2
77 folhas. il figuras.
iii
4
AGRADECIMENTOS
À minha mãe Aparecida pela minha criação, apoio, motivação e, principalmente, pelo
amor. Obrigado por participar da minha vida mesmo estando longe. Ao meu pai Jonas
por mudar radicalmente minha vida para melhor. E aos demais familiares, pois a família
é a base de tudo.
À minha noiva, Priscila, por não me deixar desistir e por acreditar em mim mesmo
quando nem eu conseguia acreditar. Sempre companheira e disposta a ajudar a
qualquer custo. Uma das peças principais para que esse trabalho se tornasse real.
6
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SIGLAS E ABEVIATURAS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...................................................................................... 14
2. REVISÃO DA LITERATURA................................................................ 16
2.1 ANTIMICROBIANOS............................................................................ 16
2.2 QUINOLONAS...................................................................................... 17
2.3 ESTUDO DE ESTABILIDADE.............................................................. 20
2.4 PRODUTOS DE DEGRADAÇÃO......................................................... 22
2.5 ESTUDOS DE DEGRADAÇÃO FORÇADA......................................... 23
2.6 FATORES ATUANTES NA DEGRADAÇÃO DE MEDICAMENTOS.... 26
2.6.1 Temperatura.......................................................................................... 26
2.6.2 Hidrólise................................................................................................ 27
2.6.3 Oxidação............................................................................................... 27
2.6.4 Fotólise.................................................................................................. 28
2.7 IRRADIAÇÃO MICRO-ONDAS............................................................. 29
3. OBJETIVOS.......................................................................................... 34
3.1 OBJETIVO GERAL............................................................................... 34
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................................. 34
4. METODOLOGIA................................................................................... 35
4.1 MATERIAIS USADOS NA QUANTIFICAÇÃO DE LEVOFLOXACINO. 35
4.2 MATERIAIS USADOS NA QUANTIFICAÇÃO DE NORFLOXACINO.. 35
4.3 PREPARO DAS SOLUÇÕES TESTE.................................................. 36
4.3.1 Preparo do padrão químico de referência de levofloxacino.................. 36
4.3.2 Preparo do padrão químico de referência de norfloxacino................... 36
4.4 MÉTODOS ANALÍTICOS..................................................................... 37
4.4.1 Metodologia analítica para o levofloxacino.......................................... 37
4.4.2 Metodologia analítica para o norfloxacino............................................ 38
4.4.3 Especificidade/seletividade do método frente degradação forçada e
estudo de produtos de degradação...................................................... 38
4.5 ESTUDO DE DEGRADAÇÃO FORÇADA............................................ 39
4.5.1 Estudo de degradação forçada para levofloxacino............................... 39
4.5.2 Estudo de degradação forçada para norfloxacino................................ 40
4.6 ESTUDOS DE DEGRADAÇÃO FORÇADA INDUZIDA POR
REATOR DE MICRO-ONDAS.............................................................. 41
4.7 ANÁLISE ESTATÍSTICA....................................................................... 43
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO............................................................ 44
5.1 AVALIAÇÃO DO MÉTODO ANALÍTICO FRENTE AS AMOSTRAS
INICIAIS........................................................................... 44
5.2 AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE DEGRADAÇÃO FORÇADA
PARA LEVOFLOXACINO..................................................................... 45
5.2.1 Temperatura.......................................................................................... 46
5.2.2 Hidrólise ácida....................................................................................... 47
5.2.3 Hidrólise alcalina................................................................................... 48
5.2.4 Oxidação............................................................................................... 49
5.3 AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE DEGRADAÇÃO FORÇADA
PARA NORFLOXACINO...................................................................... 52
5.3.1 Temperatura.......................................................................................... 53
5.3.2 Hidrólise ácida....................................................................................... 53
5.3.3 Hidrólise alcalina................................................................................... 54
13
5.3.4 Oxidação............................................................................................. . 57
5.4 AVALIAÇÃO DA DEGRADAÇÃO FORÇADA ASSISTIDA POR
IRRADIAÇÃO MICRO-ONDAS (DAM)................................................. 59
5.4.1 Degradação forçada assistida por irradiação micro-ondas do
levofloxacino......................................................................................... 59
5.4.2 Degradação forçada assistida por irradiação micro-ondas do
norfloxacino........................................................................................... 64
5.5 DIFERENÇAS NOS PERFIS DE DEGRADAÇÃO DOS FÁRMACOS. 68
6. CONCLUSÃO....................................................................................... 70
REFERÊNCIAS...................................................................................................... 72
14
1. INTRODUÇÃO
Introdução
15
Com isso os estudos realizados, ainda hoje, quase sempre se prolongam por dias
até se atingir a faixa recomendada de decaimento no teor do fármaco. Além de que,
tradicionalmente, quando os estudos de estresse são feitos em solução, os volumes
gastos podem ultrapassar 100 mL (ALSANTE et al., 2007; SINGH e BAKSHI, 2000;
SINGH et al., 2013).
No contexto de estudos de estresse, novas pesquisas têm sido amplamente
realizadas, dentre as quais o uso de irradiação micro-ondas tem se destacado em
experimentos de degradação forçada como alternativa para o aquecimento (também
chamado de aquecimento dielétrico), acelerando reações de degradação. Nesse
contexto, destacam-se reatores de micro-ondas com controles térmicos e capazes
de fornecer temperaturas elevadas e controladas ao meio reacional, além de
proporcionar monitoramento do tempo reacional, pressão e agitação, por exemplo.
Com isso reduções expressivas de tempo têm sido conquistadas sem que a
degradação perca seu perfil e eficiência já observada em exposição dos fármacos a
agentes degradantes por longos períodos de tempo, seja à temperatura ambiente ou
em aquecimento por meio de estufas ou refluxo. Pelo emprego de aquecimento por
irradiação no micro-ondas, consegue-se também reduzir consideravelmente
quantidades de solventes empregados como agentes estressantes, sem que a
eficiência do estudo seja afetada (BOJANA, MARKUS e KAPPE, 2011; SILVA, et al.,
2013).
A realização de estudos de produtos de degradação advindos de fármacos é
um fator trivial para o desenvolvimento de especialidades farmacêuticas, bem como
para a administração segura de tais produtos (BAERTSCHI et al., 2005). Assim, o
desafio deste trabalho consiste na realização do estudo de degradação forçada de
dois fármacos fluoroquinolínicos, levofloxacino e norfloxacino, através do uso de
irradiação micro-ondas visando comparar seu desemprenho frente as técnicas
convencionais.
Introdução
16
2. REVISÃO DA LITERATURA
2.1. ANTIMICROBIANOS
Objetivos
17
2.2. QUINOLONAS
Objetivos
18
Objetivos
19
O
Cl N
F N
C13H9F2NO4 OH C12H9ClFNO3
OH F
F
O O O O
(1) (4)
N O HN
N N N N
C17H20FN3O2 C15H18FN3O
F F
O O
(2) (5)
-
O O O
N O F
HO
N N
C18H20FN3O5 N N C17H18FN3O4
OH O
F N
O O
(3) (6)
Fonte: TLC PharmaChem Inc.
Objetivos
20
Objetivos
21
Objetivos
22
Objetivos
23
Objetivos
24
Objetivos
25
Objetivos
26
2.6.1. Temperatura
Objetivos
27
2.6.2. Hidrólise
2.6.3. Oxidação
Objetivos
28
molécula são as formas mais comuns de oxidação, sendo que calor, luz e metais de
transição (Cu II 0,05 mmol L-1 e Fe III 0,1 mmol L-1) atuam como indutores de
catálise desse tipo de reação (LACHMAN, LIEBERMAN e KANIG, 2001; SINGH, et
al. 2013).
A maioria das reações de decomposição oxidativa de fármacos tem natureza
auto oxidativa e necessitam de pequena quantidade de oxigênio molecular para
começarem a formar radicais livres com reações em cadeia. O agente oxidante mais
usual e recomendado por guias e legislações para estudos de degradação forçada é
o peróxido de hidrogênio. Entretanto, tem crescido o emprego outros agentes
oxidantes ditos mais seletivos, tais como AIBN, AAPH e 4,4’-azobis (ácido 4-
cianovalérico) (ACVA), que são mais seletivos que peróxidos e são usados em
caráter confirmatório dos resultados de peróxidos (BRASIL, 2003; FLORENCE e
ATTWOOD, 2003; ALSANTE, et al. 2007; OMS, 2009).
2.6.4. Fotólise
Objetivos
29
A
Campo Elétrico
Objetivos
30
Objetivos
31
ainda pode ter atuação da condução iônica, onde o movimento de espécies iônicas
que possam estar presentes, também gera aquecimento (BARBOZA et al. 2001;
DHAKITE, KADAM, 2014).
Objetivos
32
Objetivos
33
Objetivos
34
3. OBJETIVOS
Objetivos
35
4. METODOLOGIA
Metodologia
36
por uma solução contendo 0,1% (v/v) de ácido fosfórico em água purificada Milli-Q e
acetonitrila grau HPLC (Merck), na proporção de 85:15 (v/v). Homogeneizou-se a
mistura. A filtragem das amostras e da fase móvel empregou filtros de nylon com
0,45 µm de diâmetro de porosidade (Millipore). Utilizou-se fluxo isocrático 1 mL por
minuto da FMN. Utilizou-se a coluna cromatográfica ACE C18, de 250 mm de
comprimento e 4,0 mm de diâmetro interno e com dimensões das partículas de 5,0
µm (USP, 2011).
A metodologia analítica se desenvolveu por CLAE em cromatógrafo de
maneira homóloga ao levofloxacino (ítem 4.1).
Metodologia
37
Metodologia
38
Metodologia
39
Metodologia
40
Metodologia
41
Metodologia
42
LXN 1 NXN 1
SDL FMN
HO HO
2 2 2 2
NaOH NaOH
HCl HCl
IRRADIAÇÃO
MICRO-ONDAS
NXN
-1
200 µg mL
Diluição final de
LXN
LXN
-1
20 µg mL
Metodologia
43
os mesmos à análise por CLAE (leituras feitas em comprimento de onda fixo de 294
nm e em varredura de comprimentos de onda).
*Temperatura programada nos ensaios de até 20 minutos de duração (intervalos de 5, 10, 15 e 20 minutos).
**Temperatura programada nos ensaios de 5 minutos de duração.
Tanto para LXN quanto para NXN, todos os ensaios no reator de irradiação
micro-ondas foram realizados em triplicata.
Metodologia
44
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 6. Cromatogramas iniciais de levofloxacino e seu diluente (A) e norfloxacino com seu
respectivo diluente (B).
294 nm 275 nm
1,20
0,08
NXN
1,00
LXN
0,06
0,80
AU
0,60
0,04
AU
0,40
0,02
0,20
0,00 0,00
5,00 10,00 15,00 20,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00
Minutes Minutes
(A) (B)
Resultados e Discussão
45
0,080
1,10
0,075
1,00
Departamento de Controle de Qualidade 0,070
Departamento de Controle de Qualidade
Purity Plot Spectrum Index Plot 0,065 0,90
LXN - 7.722
Purity Purity Plot Spectrum Index Plot
80.00 200.00 nm
Auto Threshold
0,060
LXN - 7.722
NXN - 2.590
1.00 Purity
0.04 300.00 400.00 500.00 600.00 700.00 800.00
80.00 200.00 nm
Auto Threshold
NXN - 2.590
60.00 294.5 7.72 0.80 0,80
Degrees
300.00 400.00 500.00 600.00 700.00 800.00
AU
M 60.00
0,055 279.0 2.58
Degrees
40.00 0.60
0.02
AU
0.40 40.00
20.00 225.7
0.00
M 0,050 0.20 20.00 0,70
0.00
7.00 7.50 8.00 8.50 9.00 0.00 206.8
0.00 314.8
Minutes
PA: 0.853 TH: 1.223
448.3506.7518.9554.3 648.7704.0 801.2 0,045 2.40 2.60 2.80 3.00 3.20 3.40
Minutes
650.0705.3 0,60
AU
Peak: LXN PA: 0.107 TH: 0.312
AU
Purity 0.050 Peak: NXN
0,040 1.00
LXN - 7.722
Auto Threshold Purity
NXN - 2.590
0.040 Auto Threshold
0.80
0,50
0.030 0,035 0.60
AU
AU
0.020
0.40
0.010
0,030 0,40
0.20
0.000
Minutes
5.00
Minutes
10.00 15.00
0,30
0,020
0,015 0,20
0,010
0,10
0,005
0,00
0,000
-0,005 200,00
200,00
400,00
400,00
600,00 600,00
Simetria Pureza de
Concentração 1 Pratos 4 5 Área 7
Fármaco CV% 2 do K’ TR 6 Pico
(μg mL-1) Teóricos 3 média
Pico TH PA
Resultados
levofloxacino 20,0 1,023 7720,7 1,11 5,36 7,9 980274,2 0,644 0,350
norfloxacino 200,0 0,871 4891,2 1,24 2,71 2,9 6390461,5 1,024 0,650
1 2 3 4 5 6
CV% ≤ 2,0%; Pratos teóricos ≥ 2000; Simetria do pico ≤ 2,0; K' ≥ 2,0; Tempo de retenção médio; Área
7
média dos picos (considerando 100% de fármaco) calculada a partir de curva de calibração; Pureza de pico
(TH > PA);
Resultados e Discussão
46
5.2.1 Temperatura
0,06
AU
0,04
0,02
0,00
2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 16,00 18,00 20,00
Minutes
Resultados e Discussão
47
Amostras de LXN, a princípio submetidas à hidrolise ácida por HCl 0,1 mol L-1
e HCl 1,0 mol L-1 por 24 horas, não apresentaram degradação aparente (Figura 9),
considerando-se a não formação de picos oriundos de possíveis produtos de
degradação ou mesmo a diminuição na área do pico do ativo com base em sua
concentração inicial calculada por curva de calibração.
Figura 9. Cromatograma do produto de degradação para a condição hidrólise ácida por HCl
0,1 mol L-1 (A) e HCl 1,0 mol L-1 (B) para levofloxacino.
294 nm
0.08
LXN
0.06
AU
0.04
0.02
B
0.00 A
,
2.00 4.00 6.00 8.00 0 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00
4 Minutes
Resultados e Discussão
48
Figura 10. Cromatograma do produto de degradação para a condição hidrólise ácida por
HCl 0,1 mol L-1 e sob influência de temperatura 60°C por 24 h.
294 nm
0.08
LXN
0.06
AU
0.04
0.02
0.00
2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00
Minutes
Resultados e Discussão
49
Figura 11. Cromatograma do produto de degradação por hidrólise alcalina mediada por
NaOH 0,1 mol L-1 (A) e NaOH 1,0 mol L-1 (B) para levofloxacino.
294 nm
0.08
LXN
0.06
0.04
AU
0.02
0.00 A B
2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00
Minutes
0.06
0.04
AU
0.02
0.00
2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00
Minutes
5.2.4. Oxidação
Resultados e Discussão
50
0.06
LXN
AU
0.04
0.02
PD 1
0.00
2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00
Minutes
0.06
LXN
0.04
AU
0.02
PD 1
0.00
2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00
Minutes
Resultados e Discussão
51
de 20 µg mL-1 para 14,6 µg mL-1 (calculado conforme curva de calibração, item 5.1),
que corresponde a diminuição de 26,87% da área do pico do ativo (Figura 15).
Figura 15. Cromatograma do produto de degradação por oxidação convencional por H 2O2
0,3% (v/v) 60°C em 60 minutos.
294 nm
0.08
0.06
LXN
AU
0.04
PD 1
0.02
0.00
2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00
Minutes
Resultados e Discussão
52
0.080
0.075
0.070
LXN - 7.722
0.04
60.00
0.055
Degrees
AU
40.00
0.02
0.050
20.00
M
0.00
0.00
7.00 7.50 8.00 8.50 9.00 0.045
Minutes
PA: 0.853 TH: 1.223
AU
Peak: LXN
Purity
0.040
Auto Threshold
0.035
0.030
0.025
0.020
0.015
0.010
0.005
0.000
-0.005
200.00
400.00
800.00
2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00
Minutes
Resultados e Discussão
53
5.3.1 Temperatura
1.00
0.80
AU
0.60
0.40
0.20
0.00
2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00
Minutes
Resultados e Discussão
54
Figura 18. Cromatograma do produto de degradação para a condição hidrólise ácida por
HCl 0,1 mol L-1 (A), HCl 1,0 mol L-1 (B) e HCl 0,1 mol L-1 com aquecimento a 60°C (C) para
norfloxacino.
275 nm
1.20
1.00
0.80
AU
0.60
0.40
0.20
NXN
B C
0.00 A
. .
2.00 .4.00 0 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00
0
0
0 0 Minutes
0
Resultados e Discussão
55
1.20
NXN
1.00
0.80
AU
0.60
0.40
0.20
PD 1
PD2
A B
0.00
.
2.00 4.00. 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00
0 0
0 Minutes
0
Resultados e Discussão
56
1.00
NXN
0.80
0.60
AU
0.40
0.20
PD 1
PD2
0.00
2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00
Minutes
Resultados e Discussão
57
1.10
1.00
0.90
Departamento de Controle de Qualidade
NXN - 2.590
0.80 800.00 800.00 800.00
M 60.00 668.4
2.20 279.0 2.60 689.3
12.85
0.60
Degrees
276.6
0.70
AU
643.8 650.0
0.40 40.00
292.1 562.9
0.20 20.00
0.00
0.00 316.0
AU
522.6642.6
PA: 0.107 TH: 0.312
Peak: NXN
Purity
NXN - 2.609
Auto Threshold 0.50
AU
Auto Threshold
NXN - 2.785
0.30 30.00 0.20
0.40
12.831
Degrees
2.209
0.10
AU
0.20 20.00
M 0.00
0.10 10.00
5.00 10.00 15.00
0.00 Minutes
Minutes
PA: 0.114 TH: 0.295
Peak: NXN
Purity
0.20 Auto Threshold
Purity Plot
Purity
Auto Threshold 30.00
NXN - 2.620
0.10 0.40
Degrees
20.00
AU
0.20
10.00
0.00
0.00
0.00
800.00
2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00
Minutes
5.3.4. Oxidação
Resultados e Discussão
58
deve-se considerar que esse sinal também está presente na corrida cromatográfica
da FMN misturada a condição oxidativa (1:1, v/v) sem adição de NXN (branco do
NXN), o que sugere que o sinal em questão é oriundo do próprio diluente e não do
fármaco. O NXN possui seu máximo de absorção em 275 nm, possibilitando a
detecção desse pico. Já em leituras feitas com maiores comprimentos de onda
(como o LXN em 294 nm) não detecta-se a presença desse pico (Figura 22).
1.20
1.00
0.80
0.60
AU
0.40
0.20
0.00
Resultados e Discussão
59
Figura 23. Cromatogramas dos produtos de degradação oxidativos por H2O2 1,0% (v/v) (A),
H2O2 3,0% (v/v) (B) e H2O2 1,0% (v/v) em aquecimento (C) para norfloxacino.
275 nm
1.20
1.00
NXN
0.80
AU
0.60
0.40
0.20
PD 1
PD 2
0.00
2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00
Minutes
Resultados e Discussão
60
DAM definidas o fármaco teve redução na área de seu pico cromatográfico de 9,05%
em 5 minutos de exposição, 14,66% em 10 minutos de exposição, 20,39% em 15
minutos de exposição e 27,22% no tempo final aos 20 minutos, portanto redução na
concentração de LXN de 20,0 µg mL-1 para 14,6 µg mL-1 (calculado com base em
curva de calibração, conforme citado no item 5.1). Observou-se, ainda, a formação
de um pico em aproximadamente 12 minutos, possivelmente oriundo da degradação
do próprio levofloxacino (Figura 24).
0.070
0.060
0.050
0.040
AU
0.030
0.020
0.010
PD 1
CB
LXN
A
0.000 B
-0.010
2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00
Minutes
Resultados e Discussão
61
Resultados e Discussão
62
5,00%
0,00%
24 horas 60 minutos 5 minutos 10 minutos 15 minutos 20 minutos 5 minutos
Ambiente 60°C± 5°C 100°C DAM 100°C DAM 100°C DAM 100°C DAM 120°C DAM
Resultados e Discussão
63
0.060
Departamento de Controle de Qualidade
Purity
LXN - 7.722
nm
0.050
Auto Threshold 80.00 200.00
LXN - 7.722
0.04 300.00 400.00 500.00 600.00 700.00 800.00
60.00 294.5 7.72
Degrees
AU
40.00
0.02
0.00
M
20.00
0.00
225.7
0.040
7.00 7.50 8.00 8.50 9.00
AU
Minutes
448.3506.7518.9554.3 648.7704.0 801.2
PA: 0.853 TH: 1.223
Peak: LXN
Purity 0.050
0.030
LXN - 7.722
Auto Threshold
0.040
0.030
AU
0.020
0.010
0.000 0.020
5.00 10.00 15.00 20.00
Minutes
0.010
0.000
200.00
400.00
600.00
Report Name: Especificidade_BRAIN_mtc_3d
800.00
2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00
Minutes
Resultados e Discussão
64
Resultados e Discussão
65
1.20
1.00
0.80
AU
0.60
0.40
0.20
PD 2
PD 1
NXN
C D
0.00 A B
2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00
Minutes
Resultados e Discussão
66
1.10
1.00
0.80
0.70 800.00 800.00 800.00
M 60.00 668.4
2.20 279.0 2.60 689.3
12.85
Degrees
0.60
276.6
AU
643.8 650.0
0.40 40.00
AU
0.00
0.00 316.0
0.50 2.40 2.60 2.80 3.00 3.20 3.40
Minutes
522.6642.6
PA: 0.107 TH: 0.312
0.40 Peak: NXN
Purity
NXN - 2.609
Auto Threshold
NXN - 2.785
0.30
0.20 30.00 0.20
12.831
Degrees
2.209
0.10
AU
0.20 20.00
0.10 0.10 M
10.00
0.00
5.00 10.00 15.00
0.00 Minutes
0.00
0.00 2.60 2.80 3.00 3.20 3.40
200.00 Minutes
PA: 0.114 TH: 0.295
Peak: NXN
Purity
400.00 Auto Threshold
Purity Plot
Purity
600.00 Auto Threshold 30.00
NXN - 2.620
0.40
M
Degrees
20.00
AU
800.00 0.20
1.00 2.00 3.00 4.00 5.00 6.00 7.00 8.00 9.00 10.00 11.00 12.00 13.00 14.00
10.00 15.00 16.00
Minutes 0.00
0.00
2.60 2.80 3.00 3.20 3.40
Minutes
PA: 0.082 TH: 0.295
Peak: NXN
Purity
Auto Threshold
Resultados e Discussão
67
Tabela 11. Comparativo dos resultados dos testes de estresse para norfloxacino
Concentração final
Tempo Temperatura
Condição de Estresse de NXN CV%*
(minutos) (°C)
(µg mL-1)
Convencional NaOH 0,1 mol L-1 1440 Ambiente 186,6** 0,56
Convencional NaOH 0,1 mol L-1 60 60 ± 5 176,6 0,34
DAM NaOH 0,1 mol L-1 20 100 178,4 0,32
DAM NaOH 0,1 mol L-1 5 120 179,6 0,72
*CV% das triplicatas realizadas para cada condição estressante; **Diferença estatisticamente
significativa observada entre estresse convencional por NaOH 0,1mol L-1 à temperatura ambiente e as
demais condições de estresse hidrolítico alcalino (p < 0.05).
14,00%
11,72%
12,00% 10,79%
10,21%
10,00%
8,00% 6,68% 6,97%
6,00%
4,00% 3,02%
1,49%
2,00%
0,00%
24 horas 60 minutos 5 minutos 10 minutos 15 minutos 20 minutos 5 minutos
Ambiente 60°C± 5°C 100°C DAM 100°C DAM 100°C DAM 100°C DAM 120°C DAM
Resultados e Discussão
68
Resultados e Discussão
69
Resultados e Discussão
70
6. CONCLUSÃO
Conclusão
71
dos ensaios de estresse, que antes levariam de horas a dias e podem ser reduzidos
a poucos minutos, como foi observado para LXN e NXN.
Conclusão
72
REFERÊNCIAS
Referências
73
EITENMILLER, R. R.; LANDEN Jr, W. O. Vitamin analysis for the health and food
sciences: CRC Press, 1999.
Referências
74
Referências
75
KLICK, S. et al. Toward a generic approach stress testing of drug substances and
drug products. Pharmaceutical Teclnolology, v. 29(2), p. 48-66, 2005.
LINDSTROM, P.; Tierney J.; Watney B.; et al. Microwave assisted organic synthesis
- a review, Tetrahadron, v. 57, p. 9225-9283, 2001.
Referências
76
SINGH, S.; BAKSHI, M.; Guidance on conduct of stress tests to determine inherent
stability of drugs. Pharmaceutical Technology, v. 24, p. 1-14, 2000.
SINGH, S. et al. Forced degradation studies to assess the stability of drugs and
products. Trends in Analytical chemistry, v. 49, p. 71-88, 2013.
SMITH, R. J.; WEBB, M. L. Analysis of drug impurities. John Wiley & Sons, 2008
SONAWANE, S.; GIDE, P., Study on approaches to expedite and simplify forced
degradation for eplerone, Journal of Liquid Chromatography & Related
Technologies, n. 36(15), p. 2156–2165, 2013.
Referências
77
Referências