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“Quando uma mente se abre à uma nova idéia, jamais volta ao seu tamanho original”(Albert
Eistein)
Dedicatória
iii
Agradecimentos
Primeiramente a Deus por ter me dado força e proteção ao longo destes anos longe de casa
Ao Professor Antônio de Assis Bento Ribeiro pela importante orientação dada para a
realização deste trabalho.
À minha irmã Fabiana de Almeida por estar sempre tão perto mesmo estando fisicamente
distante me incentivando nos momentos mais difíceis.
Ao Eng° Marco Antônio Duarte Novo e seu irmão Márcio pelo incentivo e enriquecimento
de conteúdo deste trabalho.
Ao meu amigo Marcel Murayama pela parceria e apoio ao longo destes anos além da
presença nos momentos mais importantes
Enfim, agradeço à todos que de alguma maneira contribuíram durante a jornada ao longo de
minha graduação.
iv
SUMÁRIO
LISTA DE ABREVIATURAS...............................................................viii
LISTA DE FIGURAS ..............................................................................ix
LISTA DE TABELAS..............................................................................xi
LISTA DE EQUAÇÕES .........................................................................xii
RESUMO ................................................................................................xiii
ABSTRACT ............................................................................................xiv
1. INTRODUÇÃO...................................................................................15
1.1. OBJETIVOS ...................................................................................................... 16
1.1.1. Objetivo Geral ................................................................................................. 16
1.1.2. Objetivos Específicos ...................................................................................... 16
1.2. METODOLOGIA.............................................................................................. 16
1.3. ESTRUTURA DO TRABALHO...................................................................... 16
2. ESCOPO DO TRABALHO ...............................................................18
2.1. FUNCIONAMENTO......................................................................................... 18
3. MICROCONTROLADORES............................................................19
3.1. DEFINIÇÃO ...................................................................................................... 19
3.2. HISTÓRICO ...................................................................................................... 20
3.3. MICROCONTROLADOR PIC16F877A........................................................ 21
4. KIT DE DESENVOLVIMENTO ACEPIC40 ..................................23
5. SENSORES DE PRESSÃO................................................................25
5.1. DEFINIÇÃO ...................................................................................................... 25
5.2. SENSORES DE PRESSÃO DO TIPO ABSOLUTOS................................... 25
5.3. SENSORES DE PRESSÃO DO TIPO DIFERENCIAIS .............................. 26
5.4. SENSORES DE PRESSÃO DO TIPO GAUGE............................................. 27
5.5. O SENSOR MPX201A ...................................................................................... 27
6. CONVERSORES ANALÓGICO-DIGITAIS (A/D)........................29
6.1. DEFINIÇÃO ...................................................................................................... 29
6.2. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS .............................................................. 30
6.2.1. Faixa Dinâmica................................................................................................ 30
6.2.2. Resolução ......................................................................................................... 30
6.2.3. Tempo de Conversão ...................................................................................... 32
6.2.4. Erro de Linearidade ....................................................................................... 32
7. COMPILADORES .............................................................................32
7.1. DEFINIÇÃO ...................................................................................................... 32
7.2. CCS C ................................................................................................................. 33
v
8. SENSORES DE TEMPERATURA...................................................34
8.1. DEFINIÇÃO ...................................................................................................... 34
8.2. SENSOR TERMOPAR..................................................................................... 35
8.3. SENSOR RTD.................................................................................................... 36
8.4. SENSORES TERMISTORES.......................................................................... 38
8.5. SENSORES BASEADOS EM CIRCUITOS INTEGRADOS - SBCI.......... 38
8.6. RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DOS SENSORES DE
TEMPERATURA ABORDADOS NESTE CAPÍTULO. ..................................... 38
8.7. SENSOR DE TEMPERATURA LM35........................................................... 39
9. AMPLIFICADORES OPERACIONAIS..........................................40
9.1. DEFINIÇÃO ...................................................................................................... 41
9.2. SIMBOLOGIA................................................................................................... 41
9.3. DEFINIÇÃO DE AMPLIFICADORES OPERACIONAIS ......................... 42
9.4. AMPLIFICADORES OPERACIONAIS NÃO INVERSORES................... 43
9.5. LM358................................................................................................................. 43
10. GÁS GLP...........................................................................................44
10.1. DEFINIÇÃO .................................................................................................... 44
10.2. COMPOSIÇÃO ............................................................................................... 45
10.3. CARACTERÍSTICAS .................................................................................... 45
10.4. POR DENTRO DO RECIPIENTE P-13 ...................................................... 45
11. O DESENVOLVIMENTO DO MPGM .........................................48
11.1. PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS: CONVERSORES A/D........................... 50
11.2. ADEQUANDO O SENSOR DE TEMPERATURA LM35......................... 53
11.3. ADEQUANDO O SENSOR DE PRESSÃO MPX201A .............................. 57
11.4. CORRELAÇÃO DAS MEDIDAS DE PRESSÃO DO SENSOR DE
PRESSÃO MPX201A ............................................................................................... 61
11.5. MEDIÇÕES DE PRESSÃO COM O SENSOR MPX201A....................... 63
11.6. CORREÇÃO DA PRESSÃO EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA ........ 67
11.7. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS – DISPLAY BARGRAPH....... 71
11.8. IMPLEMENTAÇÃO DO RTC – RELÓGIO DE TEMPO REAL............ 73
12.RESULTADOS...................................................................................74
13.CONCLUSÃO ....................................................................................75
14.CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................76
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................78
GLOSSÁRIO ...........................................................................................80
APÊNDICE A – FLUXOGRAMA.........................................................81
APÊNDICE B – ESQUEMA ELÉTRICO DO TRABALHO..............82
ANEXO I – Esquema elétrico do kit ACEPIC40..................................83
vi
ANEXO II – Data sheet do sensor MPX201A.......................................84
ANEXO III – AN1573 – Understanding pressure and pressure
measurement............................................................................................85
vii
LISTA DE ABREVIATURAS
x
LISTA DE TABELAS
xi
LISTA DE EQUAÇÕES
Equação 1 ...........................................................................................................................................30
Equação 2 ...........................................................................................................................................31
Equação 3 ...........................................................................................................................................31
Equação 4 ...........................................................................................................................................31
Equação 5 ...........................................................................................................................................37
Equação 6 ...........................................................................................................................................41
Equação 7 ...........................................................................................................................................43
Equação 8 ...........................................................................................................................................55
Equação 9 ...........................................................................................................................................57
Equação 10 .........................................................................................................................................62
Equação 11 .........................................................................................................................................65
Equação 12 .........................................................................................................................................65
Equação 13 .........................................................................................................................................68
Equação 14 .........................................................................................................................................69
Equação 15 .........................................................................................................................................70
RESUMO
Este trabalho apresenta um projeto de um medidor de pressão de gás microcontrolado com base no
microcontrolador PIC16F877A fabricado pela Microchip® para a simulação de medição de pressão
em recipientes transportáveis P-13 de gás GLP. O projeto foi desenvolvido utilizando-se o kit de
desenvolvimento ACEPIC40 fabricado pela ACEPIC. As medições de pressão foram efetuadas
fazendo-se do uso de um sensor de pressão de estado sólido, o MPX201A fabricado pela Motorola,
sendo que o circuito projetado realiza a correção das medidas em função da temperatura ambiente.
Os resultados das medições são apresentados de modo gráfico em um display de Cristal Líquido de
16 colunas e 2 linhas em conjunto com a data e hora atuais. O circuito detém a função de alarme
caso a mangueira utilizada na conexão entre o recipiente de gás e o fogão apresente-se fora do prazo
de validade. As etapas de desenvolvimento são apresentadas desde os fundamentos teóricos
passando pela programação do microcontrolador e posteriormente a apresentação dos resultados das
simulações.
This research work presents the design of a Microcontroller Gas Pressure Meter, based on
microcontroller (MCU) PIC16F877A, manufactured by Microchip® used on the simulation of the
existing pressure of transportable GLP Gas container model P-13. This Design was develop using
the ACEPIC40 Development Kit, manufactured by ACEPIC. The Pressure Measurements was done
using a Solid-State pressure sensor, MPX201A manufactured by Freescale Semiconductor,
designed to make possible the measurements corrections in function of the Temperature. These
measurements results are presented in a graphics mode, using a Liquid Cristal Display - LCD of 16
columns and 2 lines, also showing the data and time parameters. The application circuit has a
special alarm function that informs if the pipeline used to connect the stove with the gas container
is out of date or not. All the development stages are presented covering since the Theoretical
Fundamentals of the used technique, passing through programming the microcontroller and finally
showing the simulation results.
O desejo de realizar melhorias em processos como um todo fez com que o homem
aprimorasse sua percepção para a criação de novas tecnologias que estão cada vez mais presentes
em nosso cotidiano. O desenvolvimento de projetos voltados à comunidade costuma abordar
propostas de melhorias que se traduzem em praticidade, possibilidades de aumento da segurança e
da comodidade. Com este propósito, o MPGM – Medidor de Pressão de Gás Microcontrolado –
apresenta um sistema capaz de realizar o monitoramento da pressão de gás quantidade de gás
disponível dentro de recipientes transportáveis de GLP P-13 típicos para uso doméstico.
Conforme o recipiente de GLP P-13 é utilizado, sua pressão interna diminui. O gás que a
princípio encontra-se cerca de 85% na forma líquida vaporiza-se no momento em que é expelido
pela válvula de segurança, posteriormente passando pelo registro chegando até os queimadores do
fogão, permitindo assim a combustão do mesmo. Entre o recipiente de gás e a entrada do fogão
acoplamos o sensor que efetua as amostragens da pressão. Conforme a pressão do gás dentro do
recipiente diminui a indicação mostrada pelo display de cristal líquido também diminui mostrando
ao usuário a informação da proporção ainda disponível no recipiente.
1.1. OBJETIVOS
1.2. METODOLOGIA
A metodologia a ser utilizada para o desenvolvimento deste trabalho envolve o estudo das
matérias cursadas ao longo da graduação pertinentes ao tema além do estudo dos componentes
eletrônicos, do uso do kit de desenvolvimento ACEPIC40 e da linguagem de programação C.
16
No capítulo 6 é feita a definição de um conversor Analógico-Digital para um melhor
entendimento da lógica utilizada no desenvolvimento do trabalho.
17
2. ESCOPO DO TRABALHO
Este capítulo apresentará em síntese o escopo do trabalho : sua idéia de funcionamento e seu
diagrama de funcionamento em blocos.
2.1. FUNCIONAMENTO
Na figura 1 podemos observar o diagrama em blocos deste trabalho :
Como podemos observar todo o gerenciamento das funções e componentes do trabalho são
feitas utilizando-se o circuito microcontrolado desenvolvido utilizando-se da plataforma de testes
ACEPIC40. A pressão é medida utilizando-se o sensor de pressão MPX201A da Motorola (sensor
de pressão de estado sólido do tipo absoluto) e os resultados são processados pelo microcontrolador.
Um sensor de temperatura externo é colocado muito próximo ao sensor de pressão de forma que o
circuito seja capaz de realizar a correção das leituras a medida em que a temperatura ambiente
varie. As leituras feitas pelo sensor de temperatura são amplificadas numa ordem de 2.5x de forma
18
que o sinal seja acondicionado para um melhor processamento dos sinais. Os resultados das
medidas são mostradas de modo gráfico em um Display de Cristal Líquido (LCD) de 16 colunas e 2
linhas. Para o gerenciamento de data e hora foi implantado via I2C um RTC modelo DS1307 (Real
Time Clock – Relógio de Tempo Real) que possibilita ao PIC16F877A realizar o controle da data e
hora atuais. Com a aplicação deste circuito o projeto também realiza a gerência da data de
vencimento da mangueira (que faz a conexão entre o botijão e o fogão). Uma bateria de back-up (3
volts) garante o funcionamento do relógio mesmo quando ocorrer uma queda de tensão na rede de
energia.
3. MICROCONTROLADORES
3.1. DEFINIÇÃO
Microcontroladores são dispositivos eletrônicos na forma de circuitos integrados capazes de
realizar processamentos de sinais e gerenciamento de periféricos de modo geral por meio da
execução de uma programação interna utilizando-se de um mínimo de Hardware, uma vez que
possuem internamente toda a estrutura de um microcomputador (memória RAM, ROM, EEPROM,
conversores, timer´s e etc) acopladas em sua alta escala de integração que é mostrada na figura 2:
19
Figura 2. Microcontrolador – Escala de Integração
Fonte: Adaptado de Corteletti, Daniel (2006)
3.2. HISTÓRICO
A primeira aparição de um circuito microprocessado em escala de integração surgiu em
1971 quando a japonesa Busicom contratou a norte-americana Intel para o desenvolvimento de um
microprocessador de 4 bits afim de equipar calculadoras portáteis. Nascia então o modelo 4004, um
microprocessador capaz de realizar as quatro operações matemáticas utilizando-se de uma pastilha
com poder de processamento com tamanho e custo inúmeras vezes menor do que os primeiros
computadores que se têm notícia.
20
O uso de microprocessadores expandiu bastante a possibilidade de criação de novos
produtos, porém quanto mais complexas ficavam as aplicações, mais complexo ficavam os
hardwares existindo a necessidade da aplicação de componentes externos para a realização do
processamento, mapeamento de memória e análise de sinais. Esta dificuldade se traduzia no custo
final do projeto além de promover uma maior inerência a falhas ocasionadas pelo funcionamento
não adequado de algum componente do circuito.
21
• Comunicações seriais : SPI, I2C e USART;
• Conversores analógicos de 10 bits (8x) e comparadores analógicos (2x);
• Dois módulos CCP : Capture Compare e PWM;
• Programação In circuit (alta e baixa tensão);
• Power-On Reset interno;
• Brown-out Reset interno.
A figura 3 mostra o esboço deste encapsulamento e apresenta a relação dos terminais deste
componente:
22
Na figura 4 podemos observar o diagrama em blocos do PIC16F877A:
23
utilizado como base de aprendizado e testes para a apresentação do projeto proposto e pode ser
observado na figura 5:
O ACEPIC40 utiliza periféricos para a interação com o meio externo. Esses periféricos
auxiliam no desenvolvimento dos circuitos. O acesso a todos os ports por meio de conectores
facilita o ensaio com diferentes itens de hardware. Como características gerais deste kit, podemos
citar:
24
5. SENSORES DE PRESSÃO
Podemos avaliar este componente como um dos principais utilizados para a realização deste
trabalho uma vez que todo o resultado coletado depende do bom funcionamento deste sensor. Este
capítulo apresenta o sensor de pressão, seu princípio de funcionamento, seus tipos e particularidades
procurando abordar o sensor MPX201A fabricado pela Motorola e utilizado para a realização deste
trabalho.
5.1. DEFINIÇÃO
Sensores de Pressão são elementos que monitoram a quantidade de força aplicada em
determinada quantidade de área entre um material ou meio e outro, podendo basicamente converter
a pressão ou força de deslocamento em nível elétrico de sinal.
Uma membrana denominada diafragma sofre deformidades ao longo de sua área quando
aplicada uma diferença de pressão. Essa deformidade faz com que esse elemento varie o valor de
sua resistência. Essa alteração de valores faz com que o sensor apresente diferentes níveis de tensão
a medida em que a pressão varia. É dessa maneira que o sensor atua: variando sua resistividade em
função da pressão aplicada.
25
Figura 6. Sensor de Pressão Absoluto
Fonte: Adaptado de Motorola – Pressure Sensor Distributor Handbook (1996)
A pressão exercida no diafragma faz com que esta membrana sofra um deslocamento sendo
amortecido por uma referência selada de vácuo. Este deslocamento altera a resistividade dos
terminais de saída apresentando uma tensão característica que possibilita uma correlação entre
tensão e a pressão exercida no componente.
Diferentemente do sensor do tipo absoluto, este sensor recebe a pressão dos dois lados do
diafragma. Estas duas pressões distintas aplicadas provocam a deformação desta membrana
ocasionando a mudança da resistividade entre os terminais de saída resultando numa diferença de
26
potencial. A deformação desta membrana com a conseqüente tensão obtida nos terminais de saída
serão proporcionais à diferença da pressão exercidas no sensor.
Uma aplicação típica e conhecida desse tipo de sensor seria a medição da pressão sangüínea
de um paciente.
27
Figura 9. Sensor de Pressão MPX201A
Fonte: Adaptado de Motorola – Pressure Sensor Distributor Handbook (1996)
A figura 10 ilustra a o efeito da variação da temperatura e sua interferência para com este
sensor.
28
Esta variação de temperatura pode ser perfeitamente compensada durante o processo de
medição. A Motorola utiliza as Notas de Aplicação AN840 e AN922 para explicar essa variação de
coeficiente garantindo as medidas dentro das especificações declaradas desde que o sensor seja
submetido a medições dentro da faixa permitida de temperatura.
6.1. DEFINIÇÃO
As manifestações e fenômenos da natureza são amplamente estudados para um constante
entendimento e aprendizado afim de que o homem possa explicar acontecimentos, prever
tendências ou até mesmo evitar catástrofes. Esses acontecimentos ocorrem dentro de um mundo
analógico já que não obedecem uma lógica combinacional tornando difícil ou praticamente
impossível a interpretação e o processamento dessas manifestações caso não fossem os conversores
Analógico-Digitais.
Em 1928, H.Niquist provou que um sinal analógico que tenha passado por um filtro passa-
baixas com freqüência de corte FC pode ser completamente reconstituído a partir de um número de
amostras que fosse o dobro do sinal de amostragem. Esse argumento é a base da construção e
aplicações dos Conversores Analógicos - Digitais os quais têm as principais características descritas
a seguir:
29
6.2. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Para a correta utilização dos conversores Analógico-Digitais algumas características devem
ser observadas para o correto funcionamento do circuito. Dentre estas características podemos citar:
Faixa Dinâmica, Resolução, Tempo de Conversão e Linearidade.
6.2.2. Resolução
Entende-se por resolução de um Conversor Analógico Digital a máxima capacidade em
transferir a precisão da amostragem do sinal analógico ao valor quantizado (digital). É a menor
quantidade de sinal que pode ser convertida dentro da faixa dinâmica do sinal de entrada. A
resolução está diretamente relacionada com a quantidade de bits do conversor, ou seja, quanto mais
bits utilizados maior será a resolução do conversor.
30
a de 8 bits. A equação 2 revela o cálculo necessário para obtenção do passo de tensão para este
caso:
Resolução = 5 / 28
Isso quer dizer que com uma tensão de 5 volts e utilizando-se de um conversor que forneça 8
bits de amostragem, cada bit corresponderá ao valor de 19,53125mV.
Cada um dos n bits quem compõem a informação digital representam uma parcela do valor
da tensão analógica a ser convertida, de forma que a soma de todas as contribuições de cada um dos
n bits formam a tensão de entrada do conversor A/D. Assim a parcela de tensão proporcional ao bit
m do conversos A/D pode ser calculada pelo uso da equação 3:
Podemos perceber que apenas os bits 1 representam algum valor em termo de tensão
analógica, uma vez que os bits em zero não contribuem para formar a tensão de entrada.
Suponhamos que como resultado da conversão da tensão de 5 volts obtivemos o código binário
1101. Podemos calcular a tensão na entrada do Conversor no momento da aquisição, bastando
aplicar a fórmula da equação 4 que é mostrada a seguir :
31
6.2.3. Tempo de Conversão
Entende-se por Tempo de Conversão o período necessário utilizado pelo conversor para a
obtenção do valor apresentado em seus terminais de saída mediante o processamento do sinal
aplicado em sua entrada. De modo geral um circuito com menor resolução apresenta um menor
tempo de conversão do que um circuito com mais bits de quantização. No mercado podemos
encontrar tempos de conversão desde a ordem de segundos até sub - nanosegundos. Este tempo é
importante para definir uma máxima freqüência possível a ser convertida a partir de um sinal de
entrada variante no tempo.
7. COMPILADORES
Este capítulo fará a introdução aos compiladores de uso geral abrangendo posteriormente
dados referentes ao compilador utilizado para o desenvolvimento deste trabalho.
7.1. DEFINIÇÃO
Compiladores são programas de computador que detém a função de transformar uma
determinada programação (de alto ou baixo nível) em um arquivo que será compreendido e
interpretado posteriormente pelo processador. São ferramentas extremamente úteis já que os dados
a serem inseridos nos processadores não são compreensíveis pelo homem. Os compiladores podem
abranger diversas linguagens de programação como, por exemplo: Assembly, C, Pascal, Basic,
Ladder entre outras.
32
Figura 11 ilustra o princípio de funcionamento de um compilador :
7.2. CCS C
O CCS C é um compilador para Microcontroladores com base na utilização da linguagem C
que é uma linguagem intermediária, de mais alto nível que linguagem Assembly e mais baixo nível
do que as demais linguagens. Este compilador conta com o suporte aos modelos de
microcontrolador PIC de 8 bits (família 12, 16 e 18). É basicamente constituído em três módulos
compiladores diferentes:
Para a realização desse trabalho foi utilizada a versão 3.207 deste software, utilizando-se as
referências das matérias cursadas ao longo do curso. A figura 12 ilustra a interface deste software.
Este trabalho foi desenvolvido fazendo-se uso do ambiente Windows Vista®.
33
Figura 12. Interface do software PCW C Compiler
8. SENSORES DE TEMPERATURA
8.1. DEFINIÇÃO
São componentes eletrônicos capazes de fornecer uma tensão de saída proporcional a
temperatura do meio em que estão inseridos. Para uma melhor adequação a projetos que dependem
da medição de temperatura, esses sensores podem ser encontrados em diversos encapsulamentos
atendendo a um grande range de temperatura. Basicamente existem quatro tipos de sensores de
temperatura:
• Termopar
• RTD (Detector de Temperatura Resistivo)
• Termistores
34
• Sensores Baseados em Circuitos Integrados.
35
.A Tabela 1 mostra os tipos de termopares mais utilizados e suas principais características:
36
varia sua resistência de acordo com a mudança da temperatura do meio o qual está inserido. A
figura 14 mostra a construção típica de um sensor RTD:
Para calcular a resistência absoluta de um RTD para uma dada temperatura, utilizamos a
fórmula da equação 5 que é apresentada a seguir:
Onde:
37
• RTD(T) = Valor da resistência do RTD a temperatura TºC
• RTD = Resistência específica do RTD a 0ºC
• T = Temperatura ambiente onde se encontra o RTD
38
Tabela 3. Características dos Sensores de Temperaturas mais conhecidos:
Este sensor é oferecido em diversos encapsulamentos para uma melhor compatibilidade para
diversas aplicações. Dentre algumas características deste sensor, podemos citar:
39
Para a realização deste trabalho o encapsulamento adotado foi o TO-92. A aplicação típica
deste sensor é a medição de temperatura entre +2ºC a +150 ºC. Ambas ilustrações são mostradas a
seguir na figura 15:
(a) (b)
9. AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
Este capítulo traz uma abordagem sobre os amplificadores operacionais : sua definição e
modo de operação adotado para a realização do trabalho. Será apresentado o amplificador
operacional LM358 que foi utilizado para a realização deste trabalho.
40
9.1. DEFINIÇÃO
Conceitualmente, amplificadores são dispositivos capazes de processar sinais ampliando sua
potência, seja em relação à sua amplitude ou mesmo com relação à sua corrente. Amplificadores
estão classificados em diversas classes de operação (A, AB, D etc.) oferecendo um rendimento de
acordo com a sua classe de construção. Ao se amplificar um sinal deve-se tomar cuidado para não
modificar a informação contida no sinal e principalmente não introduzir nenhuma informação nova,
o que seria caracterizado como distorção. Um amplificador que preserva os detalhes da forma de
onda de um sinal é caracterizado pela seguinte equação linear:
Vo(t) = A x Vi(t)
Equação 6
Onde Vo e Vi representam o sinal de entrada e saída respectivamente e A está
relacionado com o ganho total do amplificador
9.2. SIMBOLOGIA
Amplificadores possuem uma simbologia para ser representado em circuitos. As
simbologias mais comuns utilizadas para esta representação são mostradas na figura 16 a seguir:
(a) (b)
Figura 16. Simbologia de Amp.Op.: (a) Sem referência ao GND; (b) Referenciado ao GND
41
Esta simbologia é amplamente utilizada para a representação em blocos circuitais.
42
9.4. AMPLIFICADORES OPERACIONAIS NÃO INVERSORES
Amplificadores operacionais usados na configuração não inversora aplicam em sua saída o
mesmo sinal aplicado em sua entrada adicionando um ganho que pode ser calculado. Sua
configuração é descrita na figura 19 a seguir
O uso do amplificador operacional nesta configuração apresenta um ganho que pode ser
facilmente calculado fazendo-se o uso da equação 7:
Equação 7
9.5. LM358
O amplificador operacional escolhido para o desenvolvimento deste trabalho é o LM358,
fabricado pela ST. É um circuito integrado de oito terminais e que possui dois amplificadores
operacionais distintos. Opera em uma ampla faixa de tensão e possui basicamente dois tipos de
encapsulamentos: 8-DIP e 8-SOP (para aplicações em circuitos SMD).
43
Figura 20. Diagrama em blocos do LM358
Fonte: Adaptado de Fairchild Semiconductor International (2000)
Este capítulo faz a introdução sobre o Gás GLP, sua composição e principais características,
além de alguns cuidados que devem ser tomados durante o manuseio.
10.1. DEFINIÇÃO
G.L.P. é a abreviação de Gás Liqüefeito de Petróleo: uma substância inflamável tipicamente
conhecida como “Gás de Cozinha” por ser amplamente utilizado para cocção. É comercializado em
botijões com diversas capacidades de armazenamento sendo o recipiente P-13 o mais conhecido e
utilizado. É composto basicamente de butano e propano através do refino do petróleo tendo um
poder calorífico de cerca de 28000 kcal/m 3.
44
10.2. COMPOSIÇÃO
Na composição do GLP, a mistura ideal é de 50% de propano + 50% de butano, mas
ocorrem variações nesta composição. Se a proporção de propano for maior que a de butano teremos
um GLP mais rico com maior pressão e menor peso. Se ocorrer o inverso, teremos um GLP pobre
com maior peso e menor pressão. (Prevenção de Acidentes com GLP:
[http://www.dgst.cbmerj.rj.gov.br/modules.php?name=Content&file=print&pid=141– acesso em
25/08/08)].
10.3. CARACTERÍSTICAS
Os botijões de gás são comercializados de acordo com a sua aplicação e apresentando uma
variação de capacidade de acordo com a utilização específica. A tabela 4 mostra os tipos mais
comuns de recipientes e aborda suas principais características.
45
Figura 21. Por dentro do recipiente P-13
Fonte: Adaptado de Diretoria Geral de Serviços Técnicos
http://www.dgst.cbmerj.rj.gov.br/modules.php?name=Content&file=print&pid=141 (2008)
Tanto o botijão quanto o GLP são produtos seguros, desde que corretamente estocados e
manuseados. No Brasil, sua distribuição em recipientes transportáveis, os denominados botijões de
gás, abrange 100% do território nacional e garante o abastecimento de 95% dos domicílios. Ou seja,
sua presença em nosso país é maior do que a da energia elétrica, da água encanada e da rede de
esgotos.
Quando cheio, um botijão de gás trabalha com a pressão de 5 a 7 kgf/cm3. Esta variação
deve-se ao fato da pressão estar relacionada com a densidade do GLP contido no recipiente. Mesmo
quando considerado vazio, o recipiente apresenta uma pressão da ordem de 1 kgf/cm3, provocado
pelo pequeno resíduo do GLP em estado de vapor.
O gás GLP é naturalmente inodoro. Por este motivo no momento em que recipiente é
preparado para a envasão, adiciona-se uma substância chamada Mercaptan. Caso exista um
vazamento, esta substância juntamente com o GLP entra em contato com o oxigênio reagindo
quimicamente produzindo o cheiro característico e muito conhecido, visando alertar aos presentes
no local do confinamento de que existe um vazamento de gás.
O GLP possui em média um poder calorífico de 28000 kcal/m3 (base unidade de volume) ou
11920 kcal/kg (base unidade de massa) [ Fonte : Minasgás – Perguntas Frequentes disponível em
www.minasgas.com.br/con_faq.asp].
46
Para utilização do recipiente P-13, alguns cuidados devem ser observados principalmente se
for constatada a necessidade do armazenamento de cinco ou mais recipientes. Dentre os cuidados
que devem ser tomados podemos citar:
47
11. O DESENVOLVIMENTO DO MPGM
A relação da leitura da pressão do gás com a quantidade disponível é por meio gráfico
utilizando-se um bargraph, como pode ser vista na figura 23:
Figura 23. Modo de apresentação dos resultados
Para realizar este trabalho foi observada a ordem de alguns acontecimentos. Inicialmente
houve a seleção do microcontrolador o que evidenciou a necessidade do uso de uma plataforma de
testes. Por esta razão foi adquirido o Kit de Desenvolvimento ACEPIC40 projetado para o uso com
o microcontrolador PIC16F877A. As funções específicas deste trabalho foram projetadas mediante
o estudo de viabilidade e seleção dos componentes e conseqüentes pesquisas em aplicações práticas.
49
Em paralelo a estes procedimentos foram feitos contatos com fornecedores e distribuidores
de gás GLP para conhecimento da composição e princípio de funcionamento dos recipientes
transportáveis P-13.
Para minimização dos custos, o sensor de pressão foi adquirido mediante o arremate de um
lote de componentes disponíveis em um leilão pela Internet em um fornecedor situado nos Estados
Unidos. O custo observado com a compra do lote de 10 unidades não atingiria o valor do custo de
uma unidade adquirida no Brasil.
A primeira experiência abordou o uso do port RA0/AN0. Um trimpot contido no kit faria a
variação da tensão desde 0 volts até Vcc fazendo assim a mudança na apresentação do resultado.
Como para o primeiro exemplo o conversor A/D fora setado para amostrar o resultado com a
precisão de 10 bits, teríamos que na condição de 0 volts o sinal apresentado no LCD seria 0, e na
condição da tensão de Vcc o sinal apresentado no LCD seria 1023.
50
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// TCC 2008 - MPGM //
// Teste de aquisição de sinais do port RA0/AN0 //
// Aluno : Leandro de Almeida - Orientador Prof. Antônio de Assis //
////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
51
Figura 25. Gravação do Algoritmo no Microcontrolador
52
Figura 26. Primeira experiência com o conversor A/D
Outras experiências com os demais conversores A/D foram realizadas. Estas experiências
eram derivações do primeiro algoritmo desenvolvido. Nas experiências com os conversores A/D
foram simuladas outras condições de funcionamento como resolução e referência em tensão, todos
com resultados satisfatórios.
53
Figura 27. Primeiras medições com o sensor de temperatura LM35
O kit ACEPIC 40 fornece a tensão de Vcc próximo a 5 volts, o suficiente para a excitação
do sensor. O terminal Vout (terminal do meio) forneceu para este exemplo a tensão de 261mV dc
em resultado da medição da temperatura ambiente para aquele momento, que era de 26,1ºC. Desta
forma, foi desenvolvido um algoritmo para a interpretação do kit a esta temperatura, mostrada na
figura 28:
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// TCC 2008 - MPGM //
// Teste de Leitura do Sensor de Temperatura LM35 //
// Aluno : Leandro de Almeida - Orientador Prof. Antônio de Assis //
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54
printf(lcd_escreve,"\nTemperatura=%f",Res);// mostra valor de temperatura_LM35 no LCD
delay_ms(850); // aguarda 100ms
}
}
Observando o range de atuação do LM35 podemos ter no máximo 1,5V de tensão aplicada
em seu terminal Vout a uma temperatura de 150ºC. Trata-se de uma tensão relativamente baixa o
que pode provocar uma maior instabilidade de leituras do conversor A/D. Tomando como base a
tensão de Vcc (aproximadamente 4,65volts) e a resolução do conversor podemos calcular o menor
passo de variação das amostragens usando-se da equação 8.
55
Resolução = 0,00454 (v) ou 4,54 mV
Com esta condição temos que a cada 4,54 mV adicionado na entrada do conversor teremos a
variação de um dígito no valor amostrado. Para introduzir um ganho ao sinal possibilitando uma
melhor estabilidade, foi utilizado um Amplificador Operacional LM358 na configuração não
inversora com realimentação negativa, como pode ser visto na figura 30.
Para calcular o ganho total do circuito foi utilizado o cálculo mostrado na equação 9:
56
Equação 9
Com esse cálculo concluímos que o sinal aplicado na entrada do Amplificador Operacional
proveniente do terminal de saída do LM35 será amplificado cerca de 2,5 vezes. O código
experimental é mostrado a seguir na figura 32:
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// TCC 2008 - MPGM //
// Teste de Leitura do Sensor de Temperatura LM35 com o ganho do AMP OP //
// Aluno : Leandro de Almeida - Orientador Prof. Antônio de Assis //
////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
57
parecer um tanto simples houve um problema quanto ao meio em que o sensor estaria inserido uma
vez que não foi possível localizar junto aos fornecedores o invólucro o qual o sensor faria parte e
estaria inserido (vide exemplo na figura 33).
As peças encontradas foram localizadas em um fornecedor nos Estados Unidos, porém, sua
importação demandaria tempo e um custo elevado o que poderia colocar em risco o
desenvolvimento do trabalho.
Neste momento surgiu a idéia do uso de duas seringas comuns sendo uma para acomodação
do sensor e outra para a variação da pressão. Em uma seringa estaria adaptado o sensor sendo que a
outra seringa serviria como fonte de pressão para o sensor, desde que houvesse uma atuação no
êmbolo. Desta forma seria possível observar o comportamento do sensor e levantar os resultados
das pressões de acordo com as tensões apresentadas nos terminais de saída do sensor. Uma vez
esboçada a idéia, houve a adaptação dos sensores de acordo às seringas, conforme pode ser
visualizado na figuras 34 que é mostrada a seguir:
58
(a) (b)
(c) (d)
Figura 34. Adaptação: (a) Seringa; (b) Selamento; (c) Disposição ; (d) Simulação de Pressão
Realizado este procedimento o próximo passo foi a identificação dos terminais do sensor e o
estudo de suas características para implementação no projeto. O sensor MPX201A apresenta uma
diferença de potencial entre os terminais 2 e 4 de forma que a pressão é o resultado da diferença de
tensão entre eles. De acordo com esta característica, foi desenvolvido um algoritmo que pudesse
realizar a leitura das tensões entre estes dois terminais. Os conversores A/D selecionados para a
realização desta medição foram o RA2/AN2 e o RA3/AN3 os quais mediriam as tensões entre os
terminais 2 e 4 respectivamente.
No momento da experiência o valor medido para o Vcc era de +4,57 volts, o que implicou
no uso de um fator de correção de 0,0044770... volts.
59
A figura 35 mostra o algoritmo desenvolvido para a leitura dos conversores AN2 e AN3 os
quais realizavam a medição direta no sensor de pressão MPX201.
////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
// TCC 2008 - MPGM //
// Teste de Leitura do Sensor de Pressão MPX201A //
// Aluno : Leandro de Almeida - Orientador Prof. Antônio de Assis //
////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
Este algoritmo foi testado com resultado satisfatório. A ilustração da figura 36 mostra o
resultado obtido:
60
Figura 36. Teste de medição do Sensor MPX201A
Com a medição direta entre os dois terminais visualizamos duas tensões distintas as quais
serão posteriormente subtraídas para correlação com a curva de resposta declarada pelo fabricante
para a obtenção das relações de pressão.
61
Vout = (+Output) – (- Output) Equação 10
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// TCC 2008 - MPGM //
// Teste de Leitura do Sensor de Pressão MPX201A Diferença entre tensões) //
// Aluno : Leandro de Almeida - Orientador Prof. Antônio de Assis //
////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
#include <16F877A.h> // Declara biblioteca do MCU utilizado
#device ADC=10 // Declara resolução do conversor A/D
#fuses HS,NOWDT,NOPROTECT,NOLVP // Declara Fuses
#use delay(clock=8000000) // Informa ao compilador a freqüência de
clock
A figura 38 mostra o resultado apresentado que foi considerado satisfatório uma vez que os
valores apresentaram valores muito próximos além de estarem dentro dos limites especificados pelo
fabricante.
62
Figura 38. Ajuste para medição do sensor de pressão (multímetro em escala de mV).
Como fora anteriormente citado não foi possível a realização das medidas de pressão com o
invólucro fabricado pela Motorola de uso específico para este sensor. Sendo assim, o sensor fora
adaptado em uma seringa com capacidade de 10 ml de uso comum. Na outra extremidade, outra
seringa com capacidade de 60ml para simular a variação de pressão no meio em que o sensor fora
inserido. Na figura 39 é detalhado o modelo desse procedimento adotado como manobra à falta do
invólucro correto:
63
(a) (b)
Figura 39. Adaptações para sensor de pressão: (a) Seringas; (b) Detalhe seringa com sensor
64
alimentação em que o sensor está inserido, que pode flutuar desde 3 volts até 6 volts. No momento
da medição, a tensão de alimentação do kit de Desenvolvimento foi de 4,64 volts.
Como a resposta do sensor é bem linear e tendo a informação de que para uma tensão Vs = 3
volts o VFSS = 60mV (típico) então não houve problemas em calcular o VFSS por meio de uma regra
de três mostrada através da equação 11 mostrada a seguir :
Equação
11
Conhecendo-se o VFSS é possível calcular a sensibilidade para este caso, conforme mostrado
na equação 12 que é mostrada a seguir:
Equação
12
De posse dos valores destas variáveis podemos associar os a diferença de tensão obtida nos
terminais do sensor de pressão e a sensibilidade do mesmo resultando na medida da pressão
propriamente dita usando um algoritmo desenvolvido para esta atividade. A mostra da leitura é
mostrada na figura 41:
65
Figura 41. Medição de pressão
66
(a) (b)
67
A equação de correção implementada via software é mostrada na equação 13 a seguir:
Equação
13
Esta equação é declarada pelo fabricante em seu data sheet. Aplicando este conceito da
correção da temperatura, devemos considerar novos valores de referência. Estes Valores são obtidos
tomando-se por base a variação em porcentagem com relação à temperatura que segundo o
fabricante tem o valor típico em –0,19%/°C. O primeiro ensaio das medidas de pressão foi realizado
a uma temperatura ambiente de 26.1°C. Para realizar nova experiência com a correção deste fator,
foi utilizado um secador de cabelos comum para a geração do calor em conjunto com um medidor
de Temperatura calibrado, gentilmente fornecido pela empresa Qualibrás Eletrônica. Com o novo
conjunto, obtivemos uma temperatura de 49.72°C. A figura 44 ilustra o procedimento adotado para
a simulação desta nova condição de funcionamento:
68
Figura 44. Medição da pressão com correção de temperatura
A equação 11 nos passou um valor de VFss relativo à temperatura ambiente, bem próxima
dos 25°C. Com a temperatura próxima aos 50°C, um novo cálculo de VFss deve ser feito só que
com a aplicação da equação 13. O resultado deste cálculo é mostrado na equação 14 a seguir :
Equação 14
69
Equação 15
Para uma melhor compreensão dos resultados obtidos devemos nos referenciar à figura 45:
100
90
80
70
Tensão (mV)
60
50
40
30
20
10
0
58,59 83,92 109,12 125,02 142,14 156,34 180,55
Pressão (kPa)
70
Figura 46. Dados da Calibração do Medidor de Temperatura
A apresentação dos resultados do MPGM por meio da indicação gráfica via bargraph foi
desenvolvida mediante a consulta ao fórum do software Compilador, onde a biblioteca necessária
para a manipulação dos caracteres do display de LCD foi obtida. Com a biblioteca LCD_Bargraph.c
foi possível fazer simulações de aquisição de medida pelo conversor A/D com posterior
amostragem dos resultados. A figura 47 ilustra o código gerado para exemplo da aplicação:
////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
// TCC 2008 - MPGM //
// Teste da função Bargraph para LCD 16x2 //
// Aluno : Leandro de Almeida - Orientador Prof. Antônio de Assis //
////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
71
#include <16F877A.h> // Declara biblioteca do MCU utilizado
#device ADC=10 // Declara resolução do conversor A/D
#fuses HS,NOWDT,NOPROTECT,NOLVP // Declara Fuses
#use delay(clock=8000000) // Informa ao compilador a freqüência de
clock
#include <LCD_8B.c> // declara biblioteca
#include <LCD_bargraph.c> // declara biblioteca
long valor;
long A;
void main() {
setup_adc_ports(AN0_AN1_AN2_AN3_AN4);
setup_adc(ADC_CLOCK_INTERNAL);
lcd_ini();
delay_ms(2000);
init_user_chars(); // Carrega caracteres
especiais no LCD CGRAM para o bargraph
set_adc_channel(0);
delay_us(10);
while(1)
{
set_adc_channel(2); // Configura leitura via
RA2/AN2
valor=read_adc(); // Faz leitura do ADC
delay_ms(20); // Espera 20ms para não
prejudicar processamento
A=valor/34.13; // Calcula a maxima escala do
bargraph (8 bits=256, 10 colunas=30 barras então 1024/30=~8.5
printf(lcd_escreve,"\f "); // Limpa amostragem do LCD
printf(lcd_escreve, "Valor = %lu \n",valor); // Mostra o valor do ADC na
primeira linha do LCD
bargraph(A); // Mostra bargraph na sgunda
linha do LCD
}
}
Figura 47. Código para apresentação do Bargraph no display
Este resultado é obtido em função do valor amostrado pelo conversor A/D (neste caso
configurado para 10 bits de resolução que podendo variar de 0 a 1023). O resultado “0” faz com que
72
o display não mostre o bargraph. Em contrapartida, o valor 1023 faz com que o display mostre
todas as barras do bargraph.
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// TCC 2008 - MPGM //
// Teste de controle de data e hora usando o RTC DS1307 (via I2C) //
// Aluno : Leandro de Almeida - Orientador Prof. Antônio de Assis //
////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
void main()
{
BYTE sec, min, hrs, day, month, yr, dow; // Declara variáveis
ds1307_init(); // Inicia o RTC
delay_us(100); // Espera 100us
// Selecionando a data de exemplo -> 14 de Dezembro de 2008
// Selecioando a hora do exemplo -> 10:30:14
//ds1307_set_date_time(14,12,8,2,10,30,14);
ds1307_set_date_time(14,12,8,2,10,30,14); // Seta data no RTC
while(1)
{
delay_ms(1000); // Espera 1 segundo
ds1307_get_date(day,month,yr,dow); // Lê registradores do RTC (dia,mês,no,dia da semana)
ds1307_get_time(hrs,min,sec); // Lê registradores do RTC (hora,minuto,segundo)
printf(lcd_escreve,"\fData:%02d/\%02d/\%02d",day,month,yr); // Exibe informação no Display - 1º
linha
printf(lcd_escreve,"\nHora:%02d:\%02d:\%02d", hrs,min,sec); // Exibe informação no Display - 2º
linha
}
}
73
Na figura 50 é mostrado o resultado da implementação do código desenvolvido e mostrado
na figura 49 :
(a) (b)
Figura 50. RTC em uso: (a) Montagem no proto board; (b) Resultado no display
Com o gerenciamento de data e hora foi possível adequar uma nova função ao trabalho : a
de controlar a data de vencimento da mangueira do botijão de gás. O usuário faz a introdução da
data de vencimento da mangueira e o circuito passa a fazer comparações entre a data atua e a data
de vencimento. Caso a data de vencimento seja ultrapassada, uma mensagem de alerta será exibida
no display assim como mostrada na figura 51:
(a) (b)
Figura 51. Função de Segurança: (a) Alerta de segurança 1; (b) Alerta de segurança 2
12. RESULTADOS
74
A aquisição de pressão foi realizada por intermédio de uma simulação fazendo-se do uso da
adaptação feita com o uso de duas seringas. A lógica do programa desenvolvido bem como o seu
fluxograma é apresentado no anexo deste trabalho. Os resultados obtidos foram considerados
satisfatórios uma vez que a curva de resposta do sensor foi levantada justificando o propósito deste
trabalho: medição de pressão com apresentação gráfica dos resultados.
Com adaptações futuras será possível a implementação deste trabalho para uso em
condições reais. O Hardware utilizado possibilita alterações que podem contribuir com a sociedade
como por exemplo fazendo uso de funções como o aumento do nível de segurança.A figura 51
ilustra o funcionamento do projeto:
75
O desenvolvimento de um projeto eletrônico requer muita disciplina além de um prévio
conhecimento teórico. A engenharia deve colocar em prática o conhecimento em pró do
desenvolvimento da sociedade já que seu próprio conceito parte do princípio da criação.Com base
nesta filosofia, este trabalho buscou contribuir em um aspecto geral com a comodidade e segurança
da sociedade, procurando implementar um circuito capaz de interagir de forma direta com pessoas
que detém um contato direto com recipientes transportáveis de gás (botijão).
Com este trabalho, pude ter uma amostra não só da evolução da tecnologia mas
principalmente do desenvolvimento das ferramentas de apoio (software, hardware) que estão
disponíveis no mercado.
Os resultados obtidos são uma amostra da assimilação dos conceitos teóricos e práticos das
matérias abordadas ao longo do curso de Engenharia. Alguns inconvenientes com o sensor de
pressão como a falta da localização do invólucro em mercado nacional e a dificuldade de
importação de uma amostra e a impossibilidade da adaptação do sensor a um regulador de pressão
foram decisivos para a não-apresentação do produto final deste trabalho em sua aplicação prática.
76
Este trabalho pode sofrer melhorias futuras. Como sugestões posso citar alguns pontos :
77
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] SOUZA, David Jose de.; LAVINIA, Nicolas César. Conectando o PIC16F877A; Recursos
Avançados. 4. ed. São Paulo, Érica, 2007. 380p
[3] ZANCO, Wagner da Silva. Microcontroladores PIC: técnicas de software e hardware para
projetos de circuitos eletrônicos com base no PIC16F877A. 1.ed. São Paulo: Érica 2006 390p
79
GLOSSÁRIO
Arquitetura Harvard Arquitetura baseada na utilização de duas memórias separadas sendo uma
para a memória de dados e outra para a memória dos programas, resultando
em maior velocidade de processamento.
Invólucro Material cuja finalidade é envolver fisicamente um outro material, para fins
de proteção ou acondicionamento
82
ANEXO I – ESQUEMA ELÉTRICO DO KIT ACEPIC40
ANEXO II – DATA SHEET DO SENSOR MPX201A
84
ANEXO III – AN1573 – UNDERSTANDING PRESSURE AND
PRESSURE MEASUREMENT
85
Freescale Semiconductor AN1573
Application Note Rev 1, 05/2005
Pressure
Atmospheric
Absolute
STATIC PRESSURE SYSTEMS considers how atmospheric pressure changes with altitude. At
sea level the standard U.S. atmospheric pressure is 14.696
The pressure measured in a static system is static
psia (101.325 kPa). At an altitude of 10,000 ft (3048 m) above
pressure. In the pressure system shown in Figure 2 a uniform
sea level the standard U.S. atmospheric pressure is 10.106
static fluid is continuously distributed with the pressure varying
psia (69.698 kPa) and at 30,000 ft (9144 m), the standard U.S.
only with vertical distance. The pressure is the same at all
atmospheric pressure is 4.365 psia (30.101 kPa).
points along the same horizontal plane in the fluid and is
The pressure in a static liquid can be easily calculated if the
independent of the shape of the container. The pressure
density of the liquid is known. The absolute pressure at a
increases with depth in the fluid and acts equally in all
depth H in a liquid is defined as:
directions. The increase in pressure at a deeper depth is
essentially the effect of the weight of the fluid above that Pabs = P + (ρ x g x H)
depth. Figure 3 shows two containers with the same fluid Where:
exposed to the same external pressure - P. At any equal depth
Pabs is the absolute pressure at depth H.
within either tank the pressure will be the same. Note that the
sides of the large tank are not vertical. The pressure is P is the external pressure at the top of the liquid. For most
dependent only on depth and has nothing to do with the shape open systems this will be atmospheric pressure.
of the container. If the working fluid is a gas, the pressure ρ is the density of the fluid.
increase in the fluid due to the height of the fluid is in most g is the acceleration due to gravity (g = 32.174 ft/sec2
cases negligible since the density and therefore the weight of (9.81 m/sec2)).
the fluid is much smaller than the pressure being applied to the
system. However, this may not remain true if the system is H is the depth at which the pressure is desired.
large enough or the pressures low enough. One example
AN1573
Sensors
2 Freescale Semiconductor
H
P P
AN1573
Sensors
Freescale Semiconductor 3
B
Velocity
Distribution
Pitot Tube
A
Figure 4. Static and Total Pressure Measurements Within a Dynamic Fluid System
B B
A A
PS
PS PO PO
(a) Static Pressure Probe (b) Total Pressure Pitot Tube (c) Combination Static Pressure and Total Pressure
Pitot Tube (Pitot-Static Tube)
When measuring dynamic system pressures, care must be suffer. In addition, for accurate pressure measurements the
taken to ensure accuracy. For static pressure measurements, pressure tap holes and probes must be smooth and free from
the pressure tap location should be chosen so that the any burrs or obstructions that could cause disturbances in the
measurement is not influenced by the fluid flow. Typically, taps flow. The location of the pressure taps and probes, static and
are located perpendicular to the flow field. In Figure 4, the total, must also be selected carefully. Any location in the
static pressure tap at point A is in the wall of the duct and system where the flow field may be disturbed should be
perpendicular to the flow field. In Figure 5 a and c the static avoided, both upstream and downstream. These locations
taps (point A) in the pressure probes are also perpendicular to include any obstruction or change such as valves, elbows,
the flow field. These examples show the most common type of flow splits, pumps, fans, etc. To increase the accuracy of
static pressure taps, however there are many different static pressure measurement in a dynamic system, allow at least 10
pressure tap options. For total or stagnation pressure pipe / duct diameters downstream of any change or
measurements, it is important that the Pitot or impact tube be obstruction and at least two pipe / duct diameters upstream. In
aligned parallel to the flow field with the tip of the tube pointing addition the pipe / duct diameter should be much larger than
directly into the flow. In Figure 5 b and c, the Pitot tube is the diameter of the Pitot tube. The pipe / duct diameter should
aligned parallel with the flow, with the tube opening pointing be at least 30 times the Pitot tube diameter. Flow straighteners
directly into the flow. Although the static pressure is can also be used to minimize any variations in the direction of
independent of direction, the dynamic pressure is a vector the flow. Also, when using a Pitot tube, it is recommended that
quantity which depends on both magnitude and direction for the static pressure tap be aligned in the same plane as the
the total measured value. If the Pitot tube is misaligned with total pressure tap. On the Pitot-static tube, the difference in
the flow, accuracy of the total pressure measurement may location is assumed to be negligible.
AN1573
Sensors
4 Freescale Semiconductor
Flow-through pipes and ducts will result in a velocity field measuring the pressure at the bottom of the tub. As the tub fills
and dynamic pressure field that are non-uniform. At the wall of the pressure changes. The rate at which the tub fills and the
any duct or pipe there exists a no-slip boundary due to friction. pressure changes is much slower than the response rate of
This means that at the wall itself the velocity of the fluid is zero. the measurement system. In a ventilation duct, the pressure
Figure 4 shows an imaginary velocity distribution in a duct. changes as the duct registers are opened and closed,
The shape of the distribution will depend on the fluid adjusting the air movement within the building. As more
conditions, system flow and pressure. In order to accurately registers are opened and closed, the system pressure
determine the average dynamic pressure across a duct changes. The pressure changes are virtually instantaneous.
section, a series of total pressure readings must be taken In this case, pressure changes are essentially incremental
across the duct. These pressure measurements should be and therefore easy to measure accurately except at the
taken at different radii and clock positions across the cross instant of the change. For most industrial and building control
section of a round duct or at various width and height locations applications, the lag in the pressure measurement system is
for a rectangular duct. Once this characterization has been negligible. As the control or measurement system becomes
performed for the duct, a correlation can be easily made more precise, the frequency response of the measurement
between the total pressure measurement at the center of the system must be considered.
duct relative to the average duct total pressure. This technique
is also used to determine the velocity profile within the duct. FREESCALE PRESSURE SENSORS
This application note has covered various types of
TRANSIENT SYSTEMS
pressures that are measured and how to tap into a system to
Transient systems are systems with changing conditions measure the desired pressures. How are the actual pressure
such as pressures, flow rates, etc. Measurements in transient measurements made? There are many types of pressure
systems are the most difficult to accurately obtain. If the measurement systems ranging from simple liquid tube
measurement system being used to measure the pressure manometers to bourdon-tube type gages to piezo-electric
has a faster response time than the rate of change in the silicon based transducers. Today, as electronic control and
system, then the system can be treated as quasi-steady-state. measurement systems are replacing mechanical systems,
That is, the measurements will be about as accurate as those silicon-based pressure transducers and sensors are
taken in the steady-state system. If the measurement of the becoming the sensors of choice. Silicon micromachined
system is assumed to be a snap shot of what is happening in sensors offer very high accuracies at very low cost and
the system, then you want to be able to take the picture faster provide an interface between the mechanical world and the
than the rate of change in the system or the picture will be electrical system. Freescale carries a complete line of silicon
blurred. In other words, the measurement results will not be based pressure sensors which feature a wide range of
accurate. In a pressure measurement system, there are two pressures with various levels of integration on a single chip.
factors that determine the overall measurement response: (1) These levels of integration start with the basic
the response of the transducer element that senses the uncompensated, uncalibrated pressure sensor all the way to
pressure, and (2) the response of the interface between the the fully integrated, temperature compensated, calibrated and
transducer and the pressure system such as the pressure signal conditioned pressure sensors. The response time of
transmitting fluid and the connecting tube, etc. For Freescale Freescale's MPX series silicon pressure sensors is typically 1
Semiconductor, Inc. pressure sensors, the second factor millisecond or less. For static or dynamic systems, Freescale's
usually determines the overall frequency response of the pressure sensors are an excellent solution for pressure
pressure measurement system. The vast majority of pressure measurement systems.
systems that require measurements today are quasi-steady-
state systems where system conditions are changing CONCLUSION
relatively slowly compared to the response rate of the
Pressures and pressure measurements can be extremely
measurement system or the change happens instantaneously
complex and complicated. However, for most systems it is
and then stabilizes.
relatively easy to obtain accurate pressure measurements if
Two transient system examples include washing machines
the proper techniques are used.
and ventilation ducts in buildings. In a washing machine, the
height of the water in the tub is measured indirectly by
AN1573
Sensors
Freescale Semiconductor 5
How to Reach Us:
Home Page:
www.freescale.com
E-mail:
support@freescale.com
AN1573
Rev. 1
05/2005