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Escola de Engenharia
Departamento de Engenharia de Materiais e Construção
Curso de Especialização em Construção Civil
"REVESTIMENTO EM ARGAMASSA:
MAIS SUSTENTÁVEL"
Fevereiro/2012
Leonardo Araujo Borges
"REVESTIMENTO EM ARGAMASSA:
MAIS SUSTENTÁVEL"
Belo Horizonte
Fevereiro/2012
AGRADECIMENTOS
Resumo ........................................................................................................... 10
1. Introdução ............................................................................................ 11
4.2.2.2.2.1.3. Mapeamento.......................................................................... 35
4.2.2.2.2.2. Primeira Descida...................................................................... 36
4.2.2.2.2.3.1. Taliscamento......................................................................... 37
4.2.2.2.2.4.2. Reforços................................................................................ 39
5. Acabamentos.......................................................................................... 40
5.1. Pintura.................................................................................................. 40
8. Conclusões ............................................................................................ 64
9. Bibliografia ............................................................................................. 65
LISTA DE TABELAS
LISTA DE FIGURAS
%: porcentagem
engenharia
a.C.: antes de Cristo
cm: centímetro(s)
design)
vida do projeto.
ind: índice
jan.: janeiro
kg: quilograma(s)
km: quilômetro(s)
mm: milímetro(s)
p.: página(s)
Quant: quantidade
Un: unidade
questionar por quanto tempo ainda haverá matéria prima para que o mundo
areia clandestinas que foram fechadas ou que estão trabalhando sem controle
exemplos.
uma obra mas ampliando a visão neste importante item da planilha de custos,
no sentido de se mostrar que é possível se obter uma diminuição nos gastos
aos olhos de quem vai adquirir o bem imóvel, economizado recursos naturais
para que outros possam fazer uso e para que o planeta siga em seu progresso.
2. OBJETIVOS E METAS
argamassa e pintura e que isso não quer dizer que elas serão menos duráveis
GERAÇÃO DE RESÍDUOS
instituiu a palavra "civilizado" para marcar bem sua diferença dos demais
mamíferos, do qual ele faz parte. Essa busca de diferenciação levou o ser
(DOLL, 2008).
nenhum outro planeta com condições para os seres humanos viverem temos a
Além do mais, mesmo que encontremos outro planeta, nós somos civilizados e
justamente por esta característica devemos nos comportar como tal, e não
como parasitas. Neste sentindo, o modelo de produção e consumo ocidentais
humanidade.
2000).
ambiental (JOHN, 1999; JOHN, 2000; BRITO, 1999; GÜNTHER, 2000; PINTO,
1999).
(CONSTRUBUSINESS, 2003).
questão, que suscitou uma discussão mais ampla sobre o assunto, foi o
que a construção civil tem um grande potencial de utilização deles, uma vez
que ela chega a consumir até 75% de recursos naturais (JOHN, 2000; LEVY,
(a) (b)
construção civil; (b) figura traz uma usina de reciclagem de entulho em Belo
Horizonte/MG.
2000).
classificados em:
solos;
galvanizado, etc.;
terrenos.
escavação para abrir uma rua, o que hoje é considerado o registro mais antigo
com pedras e uma argamassa de cal e areia, o qual se estima ter sido
grupos:
final.
Brasil.
Figura 3 – Alternativas do revestimentos externos de argamassa: (a) emboço +
edificação.
inicial;
aderência;
permeabilidade à água;
durabilidade;
características superficiais;
eficiência.
com o substrato. Essa propriedade é uma das poucas que possui critério de
Tabela 1.
NBR 13749/96).
mecânicos das mais diversas origens e que se traduzem, em geral, por tensões
deve ser melhor estudada face à excelente textura que confere aos
revestimentos.
sua vida útil, sendo que os seguintes fatores são inversamente proporcionais à
manutenção.
principais da execução.
NAKAKURA, E. H. (2005)).
planejamento:
acerto de dosagem dos materiais; e
descida.
revestimentos.
rigorosamente limpa.
microancoragem e a macroancoragem.
tais como rebarbas, pontas de ferros, nichos, orifícios oriundos dos tirantes,
4.2.2.2.2.1.3. MAPEAMENTO
névoa de água, durante o maior período possível. Isso pode ser executado com
4.2.2.2.2.3.1. TALISCAMENTO
cm, fixadas com a mesma argamassa que será utilizada no emboço, em toda a
mapeamento.
outro recurso previsto no projeto. Este procedimento deve ser adotado sob a
seguintes procedimentos:
4.2.2.2.2.4.2. REFORÇOS
projeto.
para se evitarem desperdícios. O corte das telas deverá ser planejado pela
5.1. PINTURA
econômico.
2012).
5.1.1. SISTEMA ACRÍLICO E SISTEMA VINÍLICO (TINTAS LÁTEX)
indicações de uso para área interna e externa. O aspecto de brilho obtido nas
aplicação indicada sendo que, por via de regra, o tipo de tinta destinada à
aderência.
pigmentos coloridos.
látex PVA. Por ser menos porosa que a PVA, as tintas acrílicas
dificultam a absorção de água para o substrato. Considerando
(UEMOTO, 2005).
5.1.2. TEXTURA
anos. No Brasil foi introduzido por volta da década de 60, tendo como
guarnecidas e espessas.
2007).
Dentre elas destacam-se as cargas grossas, areias e grãos que por sua
TÉCNICAS
pigmentos e aditivos.
5.1.2.3.1. TINTA À BASE DE CIMENTO
(UEMOTO, 2005).
5.1.2.3.2. TINTA TEXTURIZADA ACRÍLICA
coloridos;
5.2.1. COMPOSIÇÕES
laca e são formados por uma mistura de diversos tipos de argila, dependendo
exemplo).
orgânica;
translúcido e opaco; e,
carbonatos.
industriais; e,
Vidro, cimento e cal: apesar de serem desconsiderados do setor
(a) (b)
pistão.
grande peso.
Figura 7 – Fabricação de cerâmica para revestimento – fonte:
www.portobello.com.br - 2012
(NBR 13817/97).
Não-Esmaltados.
O desgaste por abrasão é causado pelo atrito de objetos sobre a
residenciais internas;
saunas.
de fissura.
susceptíveis a riscos.
diretamente da absorção d’água, uma vez que esta, ao penetrar nos poros da
manchas.
DETERIORAÇÃO
material usado.
Processos de execução; e,
umidade de infiltração).
6. GASTOS ENERGÉTICOS E PRODUÇÃO DE CO2 POR MATERIAL
que maior impacto gera sobre o meio ambiente, já que consome cerca de 75%
externas.
de custos.
8. CONCLUSÕES
Através deste trabalho foi mostrada uma maneira de como é possível que
sejam economizados recursos e energia e que o meio ambiente ainda pode ser
beneficiado com tudo isso. Basta que para tanto aceitemos mais a
Vernizes. (Guia técnico ambiental tintas e vernizes série P+L). São Paulo:
2003.
Especificação: 1996.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – NBR 13816 – Rio de
Especificação: 1997.
Especificação: 1997.
Paulo - 2007.
1999. p.56-67.
ANTAC, 2005.
Horizonte/MG.
CURWELL, S.; COOPER, I. The implications of urban sustainability.
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Belo Horizonte/MG.
jan. 2012.
www.lapa.ufscar.br/bdgaam/residuos.../John%20e%20Agopyan.pdf – Acesso
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1999. p.44-55.
Argamassas Com Entulho Reciclado. São Paulo, 2001. 13p. Artigo – PCC -
Horizonte/MG.
are Transforming Construction. World Watch Paper No. 124, World Watch
Institute, 1995.
SABBATINI, F. H. Argamassas de Assentamento para Paredes de Alvenaria
Alegre/RS – 2004.
Curitiba. 2007.
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