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Antes de mais nada, é preciso definirmos o conceito de “milagre” segundo o dicionário e segundo o

evangelho.

Quanto ao dicionário Michaelis temos:

• Fato ou acontecimento fora do comum, inexplicável pelas leis da natureza;


• Acontecimento admirável e espantoso;
• Fato que causa grande admiração e surpresa;
• Qualquer manifestação ou intervenção da presença divina na vida humana;
• Sinal dessa manifestação, que se caracteriza por uma alteração repentina, insólita e
fora do comum das leis naturais.

Em outras palavras, os milagres podem ser classificados, segundo o dicionário, como algo que vai
além ou que derrogue as leis das natureza.

Contudo, sabemos que isso não procede. Segundo o LE, nas questões 614, 615 e 617, é possível
entender que as leis da natureza (ou leis naturais), são as leis divinas que são eternas e imutáveis
como Deus assim o é. Como sabemos que Deus é a inteligência suprema e causa primária de tudo,
não há como Deus ter se enganado ou derrogar algo que Ele instituiu. Assim sendo, os ditos
“milagres” nada mais são que manifestações/fenômenos psíquicos, "isto é, dos que têm como causa
primária as faculdades e os atributos da alma". Logo, é preciso compreender bem o que seriam
esses fenômenos para que desmistifiquemos os “milagres”.

Seguindo adiante, o texto nos apresenta que:

“O princípio dos fenômenos psíquicos repousa, como já vimos, nas propriedades do fluido
perispiritual, que constitui o agente magnético; nas manifestações da vida espiritual durante a
vida corpórea e depois da morte; e, finalmente, no estado constitutivo dos Espíritos e no papel que
eles desempenham como força ativa da natureza. Conhecidos estes elementos e comprovados os
seus efeitos, tem-se, como consequência, de admitir a possibilidade de certos fatos que eram
rejeitados enquanto se lhes atribuía uma origem sobrenatural”.

Com base nessas informações, é possível entender que se soubermos dominar a manipulação do do
fluido perispiritual por ação magnético, será possível operar mudanças magnificas (mas que jamais
iriam contra as leis naturais!)

Voltando ao cerne do estudo (“Superioridade da natureza de Jesus”), Jesus é o arquiteto divino que
foi responsável pela criação do nosso orbe. Pelos “milagres” que operou foi, de maneira
equivocada, considerado como o próprio Deus/Criador. Por ser um espírito altamente evoluído e
que pode ser classificado como o tipo mais perfeito que Deus já nos ofereceu como modelo (LE. Q.
625), Jesus era capaz de dominar com facilidade e maestria a manipulação do campo magnético
para que mudanças no campo material fossem percebidas. Dessa forma, Jesus foi capaz de operar
curas, andar sobre as águas, transfigurar-se e muito mais. Como ele mesmo nos disse (Jo. 14-12):
“Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e
as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai”.

Assim, é preciso que evoluamos tanto na asa da moral/espiritual quanto asa intelectual/material para
que possamos, com a supervisão do Cristo, fazer o que ele fez e muito mais.

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