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0 – APRESENTAÇÃO
Os Estágios Supervisionados de Fonoaudiologia são compostos por 720 horas/aula. As atividades
desenvolvidas são constituídas por práticas clínicas no Instituto de Saúde do Centro Universitário Jorge
Amado e nos campos extramuros determinados pela Instituição.
Estes estágios, pela sua natureza, são atividades curriculares obrigatórias de caráter
profissionalizante sendo exigido pelas Diretrizes curriculares para os cursos de Fonoaudiologia.
Seu objetivo fundamental, conforme descrito no Projeto Pedagógico do Curso de
Fonoaudiologia, é possibilitar ao acadêmico uma experiência de aprendizagem profissional direta e real
sob supervisão profissional habilitada e competente, para que ele se torne progressivamente
responsável por tarefas típicas do seu campo de ação profissional considerando as prerrogativas e
limitações de sua formação segundo a normatização legal vigente.
Objetiva também, fornecer retro alimentação ao currículo de formação profissional
possibilitando um constante aperfeiçoamento de todas as experiências curriculares empreendidas pelo
Centro Universitário Jorge Amado com este fim.
Considerando, portanto, que o Estágio Supervisionado Curricular constitui um processo
dinâmico de aprendizagem que se realiza através da experiência e da atividade do estagiário, com sua
efetiva participação, devendo constituir-se em um verdadeiro programa de ação, foram elaboradas as
diretrizes básicas visando sua implantação, desenvolvimento, acompanhamento e avaliação.
O conteúdo programático dos estágios supervisionados que envolvem atendimento clínico é
composto por anamnese, avaliação, terapia e orientação familiar. Além disso, o aluno também realizará
planejamentos diários/terapêuticos e relatórios de evolução clínica com objetivo de maximizar o
aprendizado da prática clínica fonoaudiológica nas áreas de linguagem oral e escrita, voz, motricidade
orofacial, audiologia e saúde pública.
Os estágios Supervisionados e disciplinas de práticas clínicas estão distribuídos ao longo das
disciplinas:
● Clínica Fonoaudiológica
● Estágio Supervisionado em Clínica Fonoaudiológica I
● Estágio Supervisionado em Clínica Fonoaudiológica II
● Estágio Supervisionado em Clínica Fonoaudiológica III
● Estágio Supervisionado em Clínica Audiológica I
● Estágio Supervisionado em Audiologia I
1
● Estágio Supervisionado em Audiologia II
● Estágio Supervisionado em Linguagem I
● Estágio Supervisionado em Linguagem II
● Estágio Supervisionado em Voz
● Estágio Supervisionado em Motricidade Orofacial
As disciplinas práticas, assim como os estágios supervisionados dos semestres iniciais promovem
aprendizado a partir da vivência na atuação clínica fonoaudiológica nas áreas de linguagem oral,
motricidade e funções orofaciais, voz, audiologia e saúde pública.
Os estágios dos últimos semestres de Fonoaudiologia apresentam núcleos de práticas
diferenciados e cada aluno deve escolher em qual deles irá estagiar por 2 semestres consecutivos. Estes
núcleos de estágios têm como objetivo permitir ao aluno dos semestres finais do curso de
Fonoaudiologia a prática clínica em atendimento fonoaudiológico de maior especificidade e
complexidade.
As possibilidades de áreas de estágios disponíveis nos núcleos de práticas que o aluno poderá
escolher serão descritos abaixo, os demais estágios destes semestres apresentarão práticas clínicas
semelhantes e, portanto não há necessidade de escolha. Vale ressaltar que o Colegiado de Curso de
Fonoaudiologia juntamente com a Coordenação do curso de Fonoaudiologia poderá decidir a oferta ou
não de um dos núcleos descritos abaixo de acordo com o número de alunos matriculados nos semestre
finais, da área de atuação do professor da disciplina e da demanda de pacientes.
- Estágio Supervisionado em Clínica Fonoaudiológica II e III: Audiologia Educacional, Geriatria,
Deficiência intelectual/neurologia, Fissuras, Psiquiatria, Leitura e Escrita, Fonoaudiologia Hospitalar,
Disfagia e Fluência.
Os estágios apresentam dinâmicas diferenciadas que serão orientadas aos alunos no início de
cada semestre letivo.
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2.0 – ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS – ORGANIZAÇÃO DA CLÍNICA ESCOLA
Introdutório
Sendo o Instituto de Saúde do Centro Universitário Jorge Amado o local de prática dos estágios
supervisionados do curso de Fonoaudiologia, fica o mesmo responsável pela determinação dos critérios
de frequência e permanência do aluno na instituição. Por determinação da coordenação do Instituto de
Saúde do Centro Universitário Jorge Amado o aluno só pode frequentar o estágio nas dependências do
IS após efetuada a matrícula na disciplina referente ao estágio que deseja cursar. O aluno deve estar
com o seguro em dia e usar o crachá. Ao início de cada semestre acontecerá o Introdutório do IS que
esclarecerá as normas de frequência e permanência do aluno no IS.
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Prontuários
Para favorecer a organização da Clínica Escola todos os prontuários são cadastrados numericamente e
arquivados no setor específico (SAME). Esse cadastramento é de responsabilidade dos funcionários do SAME do
Instituto de Saúde do Centro Universitário Jorge Amado. O professor de cada estágio deve fazer o protocolo dos
documentos a serem inclusos nos prontuários presencialmente no SAME.
As normas de uso, manuseio e registro nos prontuários serão orientadas pelo professor da disciplina e
devem seguir as determinações da Resolução 415/2012 do Conselho Federal de Fonoaudiologia.
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3.0 – TERMO DE COMPROMISSO DO ESTAGIÁRIO
É necessário que todos os alunos que estejam em atividades de Práticas Clínicas e Estágios
Supervisionados assinem os documentos abaixo, o primeiro será arquivado na coordenação do curso e o segundo
no prontuário do paciente.
_____________________________
Estagiário(a) / Monitor(o)
5
TERMO DE COMPROMISSO DO ESTAGIÁRIO DO INSTITUTO DE SAÚDE DO
CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO
Para meu aprendizado bem como para a evolução do caso faz-se necessário relatar o quadro clínico
dos pacientes por mim atendidos e/ou observados, o que inclui dados da sua história de vida, fotos
ou vídeos, exames, além das informações obtidas através de exames clínico resgatadas das
diferentes avaliações realizadas.
As fotos e/ou gravações de vídeo e áudio são procedimentos que acompanham o atendimento
terapêutico e é meu compromisso entregar este material copiado em CD e/ou DVD ao professor
supervisor do estágio para serem arquivados na Clinica-escola.
Desta forma, visando cumprir questões Éticas comprometo-me junto a esta Instituição a utilizar os
dados coletados, inclusive informações orais, somente para acompanhamento do caso e tenho
ciência que o referido material não deverá de forma alguma ser veiculado fora do ambiente da clinica
escola, sob pena de ser responsabilizado legalmente pela divulgação indevida.
Além disso, quaisquer dados dos prontuários somente poderão ser utilizados em artigos científicos,
revistas especializadas, encontros científicos e Congressos após o trâmite correto dos aspectos
éticos envolvidos nesse tipo de veiculação de informação científica, a saber apreciação e aprovação
do CEP/Plataforma Brasil.
CIENTE
Registro
Data Nome do Estagiário Acadêmico Assinatura
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4.0 – AVALIAÇÃO DO ALUNO
O aluno será aprovado nas disciplinas práticas e estágios supervisionados se obtiver nota final
que deverá ser igual ou superior a 6,0 (seis).
Os estágios supervisionados não contemplam prova final ou substitutiva.
A média final será composta conforme descrito no portal da faculdade e determinada pela
mesma. Serão realizadas 3 avaliações de pesos iguais sendo:
AVALIAÇÃO CRITÉRIO VALOR/PESO
AV1 Devolutiva 1 da prática do 10/2
estágio
AV2 Prova escrita individual 10/2
AV3 Devolutiva 2 da prática do 10/2
estágio
As datas correspondentes a cada uma destas AV(s) serão apresentadas pelos docentes no
cronograma do estágio no início do semestre.
A descrição dos critérios que serão verificados durante disciplinas práticas, estágios
supervisionados estão descritos abaixo:
● Disciplina / Organização / Biossegurança (DOB) – organização da sala, do material de terapia,.
Preparação das terapias com antecedência. Limpeza e organização da sala, colchonetes e materiais
terapêuticos (antes e após utilizá-los). Uso correto de luvas, jalecos e demais materiais necessários
ao procedimento terapêutico.
● Iniciativa / Interesse / Relação teoria-prática/ Supervisão (IIRTPS) – fundamentação teórica das
produções de planos diários e relatórios e as discussões em supervisão. Leitura complementar
relacionada ao atendimento cínico, questionamento pertinente do caso e apresentação de soluções
e planejamento adequado. Dinâmica do atendimento clínico fonoaudiológico. Apresentação oral de
artigos, participação efetiva na discussão dos casos e demonstração de raciocínio clínico apontando
problemas e sugerindo soluções no que diz respeito ao seu paciente e ao do colega.
● Pontualidade/Assiduidade (PA) – Pontualidade quanto aos horários de atendimento e supervisão.
Atraso ou saída antecipada do estágio superior a 30 minutos (no atendimento ou na supervisão)
será considerado falta. Ao atraso ou saída antecipada superior a 15 minutos imputa-se o desconto
de 0,3 pontos na nota desse item do roteiro. À cada falta imputa-se o desconto de 0,8 ponto na
nota. Atrasos e faltas excedentes à nota desse item do roteiro serão descontadas na média final do
feedback. O aluno que não cumprir no mínimo 75% de atendimento terapêutico será
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automaticamente reprovado independente do seu desempenho no atendimento ao paciente e ao
cumprimento dos outros itens.
● Relacionamento/Conduta (RC) – Apresentação pessoal, postura, atitude ética, relação
terapeuta/paciente, relação aluno/supervisor, participação e colaboração no grupo contribuindo
com o crescimento do mesmo.
● Registros (R) relatórios, planos diários e laudos – Organização, ortografia, raciocínio
teórico/prático e pontualidade na entrega dos planos e relatórios solicitados. Planos diários
realizados com antecedência e documentação de prontuários organizada. Laudos redigidos pelo
aluno de forma coerente com os resultados dos exames realizados mostrando o raciocínio clínico.
Toda falta ou atraso nos estágios incorrerá em penalidades, que são regidas por portaria própria da
instituição para estágios supervisionados e estão devidamente descritas no roteiro de avaliação do
aluno. Os motivos que excluem o aluno deste desconto são apenas: falta por motivos de saúde do
aluno com apresentação de atestado médico, com registro de hora do atendimento e CID; falta por
motivos de saúde de familiar (pai, mãe ou irmão) com apresentação de documentação
comprobatória, como atestado de comparecimento com registro de dia de atendimento e CID;
falecimento na família com apresentação de documento comprobatório; atividade acadêmica
suspensa pela instituição ou pelo curso, a participação em 1 evento científico ou de extensão por
semestre com apresentação do certificado de comparecimento com especificação da data de
participação, casamento do aluno com comprovação civil ou religiosa, apresentação dos trabalhos
de conclusão do curso. A entrega do atestado médico ou outros deverá ser direcionada a cada
professor responsável pela disciplina ou estágio que o aluno faltou para ser analisado pelo
colegiado ou por uma comissão de professores designados para esse fim.
Segue sugestão de modelo do roteiro de devolutiva ao aluno para os estágios supervisionados que
poderá ser usado pelo professor de acordo com os critérios e dinâmicas estabelecidos para cada
estágio.
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Curso de Fonoaudiologia
Roteiro de Devolutiva ao Aluno em Estágios Supervisionados
( ) AV1 ( ) AV3 DATA: __________
Estágio Supervisionado em : ____________________________________________
Supervisor(a): Profa. _______________________________________________
Estou ciente do resultado sobre meu desempenho e concordo com a mesma.
● Disciplina / Organização / Biossegurança (DOB) – organização da sala, do material de terapia,. Preparação das
terapias com antecedência. Limpeza e organização da sala, colchonetes e materiais terapêuticos (antes e após
utilizá-los). Uso correto de luvas, jalecos e demais materiais necessários ao procedimento terapêutico.
● Iniciativa / Interesse / Relação teoria-prática/ Supervisão (IIRTPS) – fundamentação teórica das produções de
planos diários e relatórios e as discussões em supervisão. Leitura complementar relacionada ao atendimento
cínico, questionamento pertinente do caso e apresentação de soluções e planejamento adequado. Dinâmica do
atendimento clínico fonoaudiológico. Apresentação oral de artigos, participação efetiva na discussão dos casos e
demonstração de raciocínio clínico apontando problemas e sugerindo soluções no que diz respeito ao seu paciente
e ao do colega.
● Pontualidade/Assiduidade (PA) – Pontualidade quanto aos horários de atendimento e supervisão. Atraso ou saída
antecipada do estágio superior a 30 minutos (no atendimento ou na supervisão) será considerado falta. Ao atraso
ou saída antecipada superior a 15 minutos imputa-se o desconto de 0,3 pontos na nota desse item do roteiro. Para
cada falta imputa-se o desconto de 0,8 ponto na nota. Atrasos e faltas excedentes à nota desse item do roteiro
serão descontadas na média final do feedback. O aluno que não cumprir no mínimo 75% de atendimento
terapêutico será automaticamente reprovado independente do seu desempenho no atendimento ao paciente e ao
cumprimento dos outros itens.
● Relacionamento/Conduta (RC) – Apresentação pessoal, postura, atitude ética, relação terapeuta/paciente, relação
aluno/supervisor, participação e colaboração no grupo contribuindo com o crescimento do mesmo.
● Registros (R) relatórios, planos diários e laudos – Organização, ortografia, raciocínio teórico/prático e
pontualidade na entrega dos planos e relatórios solicitados. Planos diários realizados com antecedência e
documentação de prontuários organizada. Laudos redigidos pelo aluno de forma coerente com os resultados dos
exames realizados mostrando o raciocínio clínico.
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5.0 – DOCUMENTOS DO PACIENTE: PRONTUÁRIO
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7.1 – PLANO DIÁRIO FONOAUDIOLÓGICO
DATA
Paciente: .................................................................. Idade: ..............
____/_____/____
Diag.....................................
Supervisor: ............................................................ Estagiário:
........................................................
OBJETIVOS ESTRATÉGIAS RESULTADOS
11
12
7.2 – ROTEIRO DE RELATÓRIO DE ANAMNESE FONOAUDIOLÓGICA
ANAMNESE FONOAUDIOLÓGICA
DATA:___/___/___ SEMESTRE: __________
I - IDENTIFICAÇÃO:
Nome:____________________________________________________ D.N.:___/___/__ Idade atual:______
_
Escolaridade:
_________________________________________________________________________________
Escola / Profissão: _____________________________________________________ Período: ______________
Supervisora Responsável: _______________________________________________
Terapeuta Responsável: _________________________________________________
II – QUEIXA:
IV – ANTECEDENTES PRÉ-NATAIS:
VI – CONDIÇÕES DE SAÚDE:
________________________________ _____________________________
(Nome do estagiário) (Fga. Nome do Supervisor)
Terapeuta responsável Supervisora responsável
CRFa _____________
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7.3 – ROTEIRO DE RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA
AVALIAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA
DATA:___/___/___ SEMESTRE: __________
I - IDENTIFICAÇÃO:
Nome:____________________________________________________ D.N.:___/___/__ Idade atual:______
_
Escolaridade:
_________________________________________________________________________________
Escola / Profissão: _____________________________________________________ Período: ______________
Supervisora Responsável: _______________________________________________
Terapeuta Responsável: _________________________________________________
II – QUEIXA:
III – HABILIDADES COMUNICATIVAS:
IV – PROCESSO PERCEPTUAL:
IV.1 – Auditivo
IV.2 – Visual
V – FUNÇÕES COGNITIVAS
V. 1 – Memória:
V.2 – Orientação Espaço-Temporal:
V. 3 – Lateralidade:
V. 4 – Conduta:
VI – LINGUAGEM ORAL:
VI.1 – Pragmática:
VI.2 – Semântica:
VI.3 – Sintaxe:
VI.4 – Fonologia
VII – FALA
VII.1 – Articulação:
VII.2 – Fluência:
VII.3 – Voz:
VIII. 1 – Leitura:
VIII. 2 – Escrita:
VIII. 3. Raciocínio Lógico-Matemático:
IX – MOTRICIDADE ORAL:
X – AVALIAÇÕES COMPLEMENTARES:
XI - EXAMES COMPLEMENTARES:
XII – HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS:
H.D.E.:
H.D.M.:
H.D.F.:
XIII – CONDUTA:
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________________________________ _____________________________
(Nome do estagiário) (Fga. Nome do Supervisor)
Terapeuta responsável Supervisora responsável
CRFa _____________
I - IDENTIFICAÇÃO:
Nome:____________________________________________________ D.N.:___/___/__ Idade atual:______
_
Escolaridade:
_________________________________________________________________________________
Escola / Profissão: _____________________________________________________ Período: ______________
Supervisora Responsável: _______________________________________________
Terapeuta Responsável: _________________________________________________
Tipo de atendimento: • indiviudual • grupo
Sessões previstas: _________________________
II – HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS:
H.D.E.:
H.D.M.:
H.D.F.:
III - OBJETIVOS:
III.1 – Objetivo Geral
III.2 – Objetivos Específicos:
V – VISITAS:
VI – ENCAMINHAMENTOS:
VII – ORIENTAÇÕES:
________________________________ _____________________________
(Nome do estagiário) (Fga. Nome do Supervisor)
Terapeuta responsável Supervisora responsável
CRFa _____________
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7.5 – ROTEIRO DE RELATÓRIO SEMESTRAL FONOAUDIOLÓGICO
I - IDENTIFICAÇÃO:
Nome:____________________________________________________ D.N.:___/___/__ Idade atual:______
_
Escolaridade:
_________________________________________________________________________________
Escola / Profissão: _____________________________________________________ Período: ______________
Supervisora Responsável: _______________________________________________
Terapeuta Responsável: _________________________________________________
Tipo de atendimento: • indiviudual • grupo
Sessões previstas: _________________________
Sessões realizadas: ________________________
II – EVOLUÇÂO:
II. 1 – Evolução dos Objetivos Específicos:
II. 2 – Evolução do Objetivo Geral:
________________________________ _____________________________
(Nome do estagiário) (Fga. Nome do Supervisor)
Terapeuta responsável Supervisora responsável
CRFa _____________
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7.6 – ROTEIRO DE RELATÓRIO DE RETOMADA DE ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO
________________________________ _____________________________
(Nome do estagiário) (Fga. Nome do Supervisor)
Terapeuta responsável Supervisora responsável
CRFa _____________
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8.0 – PROTOCOLOS DE LINGUAGEM INFANTIL
8.1. ROTEIRO BÁSICO PARA AVALIAÇÃO DA LINGUAGEM INFANTIL
18
8.1.2. Funcionamento Linguístico Fonético/Fonológico.
● Instrumentos possíveis: ABFW, YAAVAS, TIPITI, outros.
● Avaliação fonético-fonológica através da análise de amostras de fala em situações de:
a) Fala espontânea
b) Nomeação (figuras isoladas e/ou cenas temáticas)
c) Repetição (lista de palavras)
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FOLHA DE REGISTRO DE NOMEAÇÃO
Nome: Idade: Data:
Palavra alvo Transcrição fonética Substituição/ Qt.Traço distintivo Processo Fonológico
Estrutura siláb.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
20
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
21
40
22
FOLHA DE REGISTRO DE REPETIÇÃO DE PALAVRAS
Nome: Idade: Data:
Palavra alvo Transcrição fonética Substituição/ Qt.Traço distintivo Processo Fonológico
Estrutura siláb.
1. floresta
2. orelha
3. dragão
4. peixe
5. tigre
6. cachorro
7. sol
8. zebra
9. zoológico
10. passarinho
11. palhaço
12. tapete
13. dinheiro
14. tesoura
15. televisão
16. globo
17. martelo
18. jornal
23
19. lápis
20. livro
21. disco
22. rádio
23. prego
24. banquinho
25. sabonete
26. relógio
27. espelho
28. chave
29. calça
30. chinelo
31. bicicleta
32. fumaça
33. nadar
34. trator
35. placa
36. chapéu
37. garrafa
38. feijão
39. vela
40. geladeira
24
25
INVENTARIO FONÉTICO EM VARIOS CONTEXTOS
Fala Nomeação Repetição Repetição
Fonemas Espontânea de Figuras de palavras de silabas
/p/
/t/
/k/
/b/
/d/
/g/
/f/
/s/
/∫/
/v/
/z/
/ʒ/
/m/
/n/
/ŋ/
/l/
/ λ/
/r/
/R/
Grupo /l/
Grupo /r/
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INVENTÁRIO CONSONANTAL DO PORTUGUÊS
BILABIAL LABIO DENTO-ALV PALATAL-AL PALATAL VELAR
DENTAL EOLAR VEOLAR
PLOSIVA p b t d k g
FRICATIVA f v s z ʃ ʒ R
AFRICADA * tʃ dʒ
NASAL m n ŋ
LÍQUIDA l
r λ
GLIDE w y
* Principais Alofones
1. Redução EC
4. Apag.líq final
7. Dessonor. obst.
8. Anteriorização
9. Subst. Líq.
11. Plosivação
12. Assimilação
A linha verde indica as faixas etárias as quais o processo opera na maioria das crianças. A linha
amarela indica a idade mais elevada em que o processo ocorre.
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ILUSTRAÇÃO DOS PROCESSOS FONOLÓGICOS
PROCESSOS DEFINIÇÃO DOS PROCESSOS EXEMPLOS DE OCORRENCIA
DOS PROCESSOS
1. Redução de Redução de um encontro consonantal dentro da bruxa [búʃa]
encontro mesma sílaba. Em português, os encontros só são flor [fó]
consonantal possíveis em posição inicial de silaba, onde C1 é uma ladrão [ladãw]
plosiva ou fricativa labial e C2 é uma liquida alveolar. assoprei [asopey]
A simplificação ocorre através do apagamento do
membro marcado, isto é, a líquida
2. Apagamento da Apagamento de uma sílaba não acentuada (pré ou edifício [físyu]
sílaba átona póstonica) em palavras multissilábicas; possível vejo [fé]
também em dissílabas
3. Apagamento de Apagamento de /s/, que é a única obstruinte permitida escada [ikáda]
fricativa final em posição final, tanto em posição final de sílaba lápis [ápi]
como em final de palavra
4. Apagamento de Apagamento de uma líquida, tanto em posição final de barco [báku]
líquida final sílaba como em final de palavra. flor [fó]
5. Apagamento de Apagamento de uma líquida em posição intervocálica tirou [tʃió]
líquida intervocálica jacaré [sakaÉ]
6. Apagamento de Apagamento de uma líquida em posição inicial de roupa [opa]
líquida inicial de palavra lápis [ápi]
palavra
Mudança de uma consoante para labial quando a nove [mófi]
7. Assimilação labial outra labial ocorre na palavra girafa [viráfa]
Substituição de uma fricativa palato-alveolar por uma segurando [ʃigurãdu]
8. Posteriorização fricativa mais anterior soltou [ʃotó]
ovo [ófu]
9. Dessonorização Dessonorização de qualquer obstruinte bico [píko]
feijão [feʃõ]
10. Anteriorização Substituição de uma fricativa palato-alveolar por uma chamou [sámo]
fricativa alveolar colégio [kolÉ su]
Substituição de uma líquida por outra líquida morreu [moléu]
11. Substituição de ovelha [overa]
líquidas zero [sÉlu]
12. Semivocalização Substituição de uma líquida por um glide carteira [katéya]
de líquidas amarela [amayÉya]
28
FIGURAS TEMÁTICAS PARA AVALIAÇÃO FONOLÓGICA DA CRIANÇA (Yavas, 1991)
29
30
31
32
33
34
Quadro Básico Fonético – Fonológico
p t k
b d g
f s ∫
v z ʒ
m n ŋ
l λ
r R
y
w
35
8.1.3. Funcionamento Linguístico Sintático-Semântico
● Tipos de Orações
● Afirmativa
● Interrogativa (sem e com pronome interrogativo – onde, como qual, por que, quanto, quem)
● Imperativa
● Exclamativa
● Negativa (advérbio colocado, advérbio deslocado)
● Tipos de Períodos
● Simples
● Composto (coordenação / subordinação)
● Desvios de Flexão
● Verbal (pessoa / tempo – verbos regulares e irregulares)
● Nominal (gênero – pronomes e artigos)
● Acesso ao Léxico
36
● Acessa fazendo uso de léxico pertinente
● Acessa fazendo o uso de superextensões
● Acessa fazendo o uso de perífrases (circunlóquios)
● Não acessa léxico
● Demora para acessar
● Acessa por gestos representativos
● Desvios Semânticos
● Por proximidade semântica
● Por proximidade fonológica
● Por antônimo
● Por dêitico (elementos que necessitam de contexto para serem compreendidos)
● Pela função
● Por idiossincrasias
37
Adaptado de ACOSTA, V. M.; MORENO, A.; RAMOS, V.; QUINTANA, A.; ESPINO, ACOSTA, V. M. (Org.).
Avaliação da Linguagem: teoria e prática do processo de avaliação do comportamento
linguístico-infantil. São Paulo: Santos, 2003
Expansão Gramatical
IDADE CARACTERISTICAS P A OBSERVACOES
Estruturas frasais mais
2a/6m-3 a complexas (quatro elementos).
Primeiras frases coordenadas
(justapostas)
Flexões de gênero e numero
38
Formas rudimentares dos
verbos ser e estar.
Pronome 1a pessoa
Artigos definidos – “a” e “o”
Advérbio de lugar em emissões
Simples
Conjugação de varias orações e
uso do “e” e “ai”
3a-3 a/6m Surgem as subordinadas “mas”
e “porque”
Uso rudimentar dos relativos
“com” e “que”
Uso o “não” adequadamente
Interrogativas mais complexa.
Uso correto do “ter” e “ser”
permite particípio do passado.
Futuro Composto
Sistema pronominal, pronomes
possessivos, verbos auxiliares,
3a/6m-4 a etc.
Eliminação progressiva dos
“erros” morfossintáticos
Passivas simples
Formas pronominais
complexas;
Ex: depois de, também... (só
serão consolidadas aos 9/10
anos)
Flexões verbais mais
elaboradas: presente, pretérito
perfeito, futuro composto e
passado
Modalidades do discurso mais
complexas: afirmação, negação
e interrogação.
Aumenta o domínio das
preposições – aparição das
formas de tempo e espaço, nem
sempre adequadas.
39
Utilização correta de advérbios
e preposição de tempo e
espaço
Uso correto de verbos
irregulares.
Uso dos determinantes como
categorias gramaticais
plurifuncionais
Primeiras orações de relativas
em substituição as coordenadas
Uso correto de concordância
(variação sociocultural), entre
oração principal e subordinada
Mudança da ordem habitual dos
elementos das frases para dar
ênfase.
2. Instrumentos Complementares:
● Aplicação de Escalas de Desenvolvimento:
Sugestão:
o Escala de desenvolvimento de Gesell (1990)
o PROC - Protocolo de Observação Comportamental
o Denver II
o Outros
09 – PROTOCOLOS DE FLUÊNCIA
ANDRADE, Claudia Regina Furquim de, Protocolos, In: ________. Gagueira Infantil: risco, diagnóstico e programas terapêuticos.
Barueri (SP): Pró-Fono, 2006. Capítulo 12, Protocolo de risco para a Gagueira do Desenvolvimento (PRGD) (1 CD)
42
● O objetivo da avaliação inicial é reunir informações básicas, estabelecer um diagnóstico,
documentar dados de disfluência e determinar um futuro curso de ação.
As informações oferecidas abaixo detalham os segmentos da avaliação:
43
A GAGUEIRA:
Esta parte descreve os comportamentos de gagueira do paciente, o grau de severidade,
os comportamentos verbais inadequados que ele usa para lidar com a gagueira e a forma
como esta o afeta. Avaliação de cada componente é descrito abaixo:
- Comportamentos de Gagueira: Enumerar todos os comportamentos básicos de gagueira
observados durante a sessão (bloqueios, repetições, prolongamentos e tremores) e levantar a
prevalência aproximada de cada um deles.
- Características secundárias: descrever todos os movimentos corporais, interjeições,
comportamento de evitação e fuga e comportamentos não verbais associados à gagueira
- Severidade da gagueira: Estabeleça a severidade da gagueira do paciente usando o
Instrumento de Severidade da Gagueira de Riley (SSI). Existem três componentes no SSI – o
numero de disfluências do paciente em fala espontânea, a duração dos 3 bloqueios mais
longos, e uma medida dos comportamentos secundários. Use o protocolo de avaliação do
perfil da fluência (Andrade, 2000) como base.
- Comportamentos inadequados: Observar durante as amostras de fala e a entrevista inicial
qualquer comportamento de fala não habitual ou com grau elevado de esforço. Tais
comportamentos podem incluir: fala acelerada, tensão muscular excessiva nos lábios ou na
língua, ataque vocal brusco, perda de contato visual, pausas e hesitações, interjeição de sons
estranhos ou frases ("você sabe", "como"). São muitos os comportamentos possíveis, mas
estes talvez sejam os mais comuns.
- Como a gagueira afeta o paciente: Informações sobre como o cliente lida com a sua
gagueira pode ser obtida por perguntas como "Como você acha que seria sua vida se você
não gaguejar?" Procurar determinar as adaptações que o paciente faz por causa de sua
gagueira. As dificuldades que o paciente enfrenta são reconhecidas tanto pelo que ele faz
como pelo que não faz por causa da sua gagueira.
● Os pacientes devem experimentar uma variedade de técnicas de terapia da fala baseado nos
seus sintomas e na orientação filosófica do clínico.
● Esta experimentação é o ponto de partida provável para a terapia.
● Determinar o comportamento de gagueira mais frequente do paciente e selecionar uma meta
de fluência que lhe permita mudar ou compensar suas disfluências.
44
● Observe as técnicas que o paciente consegue usar com sucesso e sem restrição. Para alguns
pacientes esta pode ser sua primeira experiência de algum grau de controle sobre a gagueira.
Isto pode ser motivador e fundamentar expectativas positivas para o futuro.
● Pacientes normalmente expressam relutância em usar uma fala mais lenta como técnica, fora
do ambiente de terapia. Em geral, é necessário tentar convencê-los das vantagens de falar
mais devagar durante a sessão inicial, mas geralmente eles irão descobrir isto por si mesmos
em momento posterior da sua terapia.
ARTICULAÇÃO:
Um clínico experiente irá notar a presença de dificuldades articulatórias na fala do
paciente durante a entrevista inicial. Se nada for observado, não há necessidade de
administrar um teste de articulação formal.
Se dificuldades articulatórias forem observadas, uma avaliação formal deve ser
administrada. Como os testes de articulação são geralmente desenvolvidos para crianças,
imagens de seus estímulos são inadequadas para adultos. Uma breve explicação aos
pacientes sobre a simplicidade do desenho é geralmente suficiente para evitar "subestimar" os
clientes adultos e adolescentes. (ABFW, YAVAS)
Muitas pessoas que gaguejam têm dificuldades em tarefas de nomeação de confronto,
como os exigidos nas avaliações FO/FO. O objetivo é avaliar a produção de um som
específico, não ao nome da palavra de estímulo. Com isso em mente, o paciente pode ser
autorizado a substituir por outra palavra com o som na mesma posição.
Observe os sons que eliciam respostas de gagueira, porque posteriormente poderão ser
determinadas certas categorias de produção de som, ou seja, há uma tendência a gaguejar
mais nas plosivas, fricativas, etc.
Alguns pacientes podem apresentar uma articulação displicente ou inadequada apesar
de não evidenciar problemas específicos em alguns sons. Observa-se que a articulação de
sons específicos não parece "ruim", mas a qualidade global da articulação está aquém do
desejado. Para esses pacientes, suas habilidades motoras orais podem estar contribuindo
para a sua gagueira. As condições de articulação do paciente é geralmente um bom indicador
da capacidade funcional de suas estruturas orais periféricas.
VOZ:
Os clínicos devem estar cientes dos parâmetros de produção da voz normal: altura,
intensidade e ressonância. Quando observado em pacientes que gaguejam os distúrbios da
voz frequentemente não estão relacionados à sua gagueira. Existem, porém, vários
45
parâmetros relacionados à voz que são comumente observadas em pessoas que gaguejam.
Eles são descritos abaixo:
- Coordenação respiratória inadequada: Inspiração rápida ou ofegante; uso de ar de reserva
ao falar.
- Onset vocal brusco: Inicia a fonação abruptamente, em vez de suave e sem problemas;
normalmente com força excessiva
- Ataque vocal brusco: Fonação começa com as pregas vocais unidas; geralmente há
dificuldades em soltar o ar antes de fechar as pregas vocais para iniciar a fonação
- Pitch elevado: Durante o bloqueio o pitch do paciente pode flutuar (geralmente eleva) na
tentativa de forçar a emissão da palavra.
- Intensidade de voz aumentada: subproduto das tentativas de falar com esforço
- Soft Voice (“voz fraca”): pode refletir o medo ou a falta de confiança em falar
● Muitas das técnicas de terapia para a gagueira abordam especificamente esses parâmetros
vocais. Por isso é importante estar familiarizado com eles.
LINGUAGEM:
O clinico tem condições de observar de modo geral as habilidades de comunicação de
um paciente pela maneira como ele é capaz de se expressar e acompanhar a conversa.
Pacientes que demonstram habilidades funcionais de se expressar e entender o que é dito,
normalmente, não necessitam avaliação de linguagem específica.
Avaliação das habilidades de linguagem em adultos (que não tenham sofrido um acidente
vascular cerebral ou outro evento neurológico) é geralmente uma questão de sutileza.
Acredita-se que alterações de linguagem estão presentes entre os adultos que gaguejam
como na população em geral. (No entanto, foi relatado que 24% das crianças que gaguejam
têm problemas de fala e/ou de linguagem.)
Dificuldades em evocar palavras podem repercutir na fluência da fala em geral, no
entanto, muitas pessoas que gaguejam substituem palavras quando consideram que não são
capazes de dizê-las de modo fluente.
Substituições e revisões com alta frequência como estratégia de fuga podem trazer certo
estranhamento da sua linguagem.
Muitas vezes pessoas que gaguejam podem apresentar certa dificuldade, nos contatos
iniciais, em conversar livremente e desta forma uma avaliação informal de suas habilidades de
linguagem fica dificultada.
O dilema, então, é "o que testar?
46
Formulação de frase e Desenvolvimento sintático: Pode ser utilizada uma amostra de
produção escrita. O paciente escreve um breve ensaio ou descreve uma figura.
● Pacientes que apresentam condições neurogênicas em sua história podem requerer testes
mais específicos para as áreas da linguagem e cognição.
● Disfluência após dano neurológico é substancialmente diferente da gagueira de
desenvolvimento em seus sintomas e tratamento.
AUDIÇÃO:
A avaliação audiológica deve ser solicitada para todos os pacientes que estiverem em
atendimento no IS.
EXAME OROFACIAL:
Anormalidades estruturais não estão comumente associadas à gagueira e, portanto, não
são encontradas entre as pessoas que gaguejam mais do que na população em geral.
A habilidade articulatória do paciente é, geralmente, um bom indicador da capacidade
funcional de suas estruturas orais periféricas. A observação de alguns detalhes pode indicar
dificuldades funcionais.
Esforço excessivo na articulação muitas vezes pode ser estar associado à gagueira.
Ritmo de fala pode ser outro aspecto a observar, no sentido de determinar se ele está
compatível com as possibilidades funcionais dos articuladores para uma produção de fala em
boas condições.
É possível observar a coordenação auditivo-motora (diadococinesia) através do “pataka”,
mas para muitos pacientes que gaguejam estes testes podem ser difíceis de realizar por
motivos semelhantes às tarefas de nomeação por confronto. Se o paciente mostra dificuldades
no "pataka", experimente "boteco", palavras polissílabas ou então introduza cada silaba (“pa”
“ta” “ka”) individualmente repetindo rapidamente por 20’ até que consiga junta-las.
Articulação imprecisa, controle automático de deglutição da saliva prejudicada,
problemas alimentares na historia do paciente podem indicar necessidade de uma avaliação
mais criteriosa da função motora oral.
ENTREVISTA DEVOLUTIVA:
47
● Analisar com o paciente os componentes da gagueira que foram observados durante a
avaliação, junto com uma explicação / descrição de cada um.
● Oferecer informações adicionais sobre o curso do desenvolvimento da gagueira, a causa, e
outras informações.
● Buscar responder diretamente as demandas do paciente.
Estas informações iniciais fecham um ciclo para o surgimento de um novo conjunto de
questões a serem abordadas.
● Após recomendações e encaminhamentos, um plano de ação terapêutica deve ser discutido
com o paciente.
2 . VELOCIDADE DE FALA:
Fluxo de palavras por minuto Fluxo de sílabas por minuto
3. FREQÜÊNCIA DE RUPTURAS:
% de descontinuidade da fala % das disfluências gagas
4. FATORES SUPRASEGMENTAIS:
Prosódia: ( ) adequada ( ) inadequada: ....................................................
Dificuldade de realizar a prosódia adequada das frases:
48
( ) afirmativa ( ) interrogativa ( ) exclamativa
49
SSI – 3 INSTRUMENTO DE SEVERIDADE DA GAGUEIRA
(adaptado de Stuttering Severity Instrument, Riley, 1994)
TAREFA DE FALA
(a partir dos dados do protocolo de avaliação da fluência)
porcentagem Escore
1 4
2 6
3 8
4 -5 10 Escore: ………….
6 -7 12
8 -11 14
12 -21 16
22 ou mais 18
50
CONCOMITANTES FÍSICOS
sons de estalo 3 4 5
chão
Escore: ..............................
ESCORE TOTAL
Severidade: ..................................................
________________________ _____________________________
Assinatura / Aluno (a) Estagiário (a) Assinatura / Carimbo do Supervisor (a)
51
TABELA 1 – Gravidade de acordo com a porcentagem e o escore total do SSI para crianças
pré-escolares
Escore total Porcentagem Gravidade
0–8 1–4 Muito leve
9 - 10 5 – 11
11 – 12 12 – 23 Leve
13 - 16 24 – 40
17 – 23 41 – 60 Moderada
24 - 26 61 – 77
27 – 28 78 – 88 Grave
29 - 31 89 – 95
32 ou mais 96 – 99 Muito grave
TABELA 2 – Gravidade de acordo com a porcentagem e o escore total do SSI para crianças
em idade escolar (até 16 anos)
Escore total Porcentagem Gravidade
6-8 1–4 Muito leve
9 - 10 5 – 11
11 – 15 12 – 23 Leve
16 - 20 24 – 40
21 – 23 41 – 60 Moderada
24 - 27 61 – 77
28 – 31 78 – 88 Grave
32 - 35 89 – 95
36 ou mais 96 – 99 Muito grave
TABELA 3 – Gravidade de acordo com a porcentagem e o escore total do SSI para adultos
(acima de 17 anos)
Escore total Porcentagem Gravidade
10 - 12 1–4 Muito leve
13 – 17 5 – 11
18 - 20 12 – 23 Leve
21 – 24 24 – 40
25 - 27 41 – 60 Moderada
28 – 31 61 – 77
32 - 34 78 – 88 Grave
35 – 36 89 – 95
37 – 46 96 – 99 Muito grave
7. CONTEÚDOS SUBJETIVOS:
.................................................................................................................................
52
✔ Sentimentos quando não fala bem
.................................................................................................................................
.................................................................................................................................
.................................................................................................................................
.................................................................................................................................
.................................................................................................................................
.................................................................................................................................
.................................................................................................................................
53
INVENTÁRIO PREDITIVO DE TAQUIFEMIA
David A. Daly (2006)
INSTRUÇÕES: Leia as descrições relacionadas na tabela abaixo e circule o número que você acredita
melhor descrever a taquifemia dessa pessoa.
COMENTÁRIOS:
Instructions:
The Predictive Cluttering Inventory (PCI) is a frequently used, and helpful, tool for assisting
clinicians in making differential diagnostic discriminations among (1) people who clutter, (2) people who
both clutter and stutter, and (3) those who do not have a fluency problem like stuttering or cluttering. The
following scoring instructions were provided by Dr. Daly. Please note that the scoring of the current version
(2006) differs somewhat from that of previous versions of this instrument.
Scoring
Since presenting the CPI in Ireland at the 2006 International Fluency Association Conference, Dr.
Daly has changed the criteria for scoring to a 7-point scale (0 through 6). Thus, if every one of the 33 items
were checked a 6, the total score would be 198.
Preliminary data suggest that a Score of 120+ indicates a diagnosis of cluttering.
Scores between 80 and 120 indicate a diagnosis of cluttering-stuttering.
Of course, the specific items checked also are important.
Please note that The Predictive Cluttering Inventory is preliminary and has not yet been subjected to
empirical examination for validity or reliability. Also it is designed specifically to differentiate people who
(predominantly) clutter, clutter and stutter, and those who neither clutter nor stutter. Thus, other fluency
disorders are not covered by this instrument.
Research in the aforementioned aspects of the PCI is welcome and encouraged. Additional data on more
individuals suspected of cluttering are necessary to produce an accurate, valid, and reliable scoring system.
Speech language therapists (logopedists) are asked to share their scores* with Dr. Daly, so that a larger
database can be available for these analyses. Please email information and scores to dadaly@umich.edu.
The ICA is grateful to be able to post the PCI as a clinical resource for your clinical practice, teaching, or
research
54
DESCRIÇÃO SEMPRE QUASE FREQUENTE- ÀS VEZES RARAMENTE QUASE NUNCA
SEMPRE MENTE NUNCA
Pragmática
1 Falta de habilidades efetivas de auto monitoramento 6 5 4 3 2 1 0
2 Falta de consciência dos próprios erros e problemas de 6 5 4 3 2 1 0
comunicação
3 Falante compulsivo, prolixo, superficial, dificuldade em achar 6 5 4 3 2 1 0
palavras
4 Habilidades de planejamento pobres; julga incorretamente o 6 5 4 3 2 1 0
uso efetivo do tempo
5 Pobreza das habilidades de comunicação social, dificuldade em 6 5 4 3 2 1 0
respeitar os turnos de fala, interrupções
6 Não reconhece e/ou responde ao feedback verbal ou visual 6 5 4 3 2 1 0
7 Não corrige ou repara quebras na comunicação 6 5 4 3 2 1 0
8 Pequeno ou nenhum esforço observado durante as disfluências 6 5 4 3 2 1 0
9 Pequena ou nenhuma ansiedade em relação à fala; indiferença 6 5 4 3 2 1 0
10 Fala melhora sob pressão (melhora quando concentrado por 6 5 4 3 2 1 0
curto período de tempo)
Motor - fala
11 Erros de articulação 6 5 4 3 2 1 0
12 Velocidade de fala irregular, fala aos arrancos, explosão de 6 5 4 3 2 1 0
palavras
13 Sobrepõe ou condensa as palavras 6 5 4 3 2 1 0
14 Velocidade de fala rápida (taquilalia) 6 5 4 3 2 1 0
15 Velocidade de fala aumenta progressivamente (festinação) 6 5 4 3 2 1 0
16 Prosódia variável; melodia ou padrão de acentuação irregular 6 5 4 3 2 1 0
17 Voz em volume alto diminui de intensidade para um murmúrio 6 5 4 3 2 1 0
não inteligível
18 Falta de pausas entre palavras e frases 6 5 4 3 2 1 0
19 Repetições de palavras multi - silábicas e frases 6 5 4 3 2 1 0
20 Co existência de disfluencias excessivas e gagueira 6 5 4 3 2 1 0
Linguagem - cognição
21 Linguagem desorganizada; sentenças confusas; dificuldade em 6 5 4 3 2 1 0
achar palavras
22 Formulação linguística pobre, pobreza de detalhes ao contar 6 5 4 3 2 1 0
uma estória; problemas em sequenciação
55
23 Desorganização da linguagem aumenta com o aumento da 6 5 4 3 2 1 0
complexidade dos tópicos
24 Muitas revisões; interjeições; utilização de palavras de apoio 6 5 4 3 2 1 0
(pausas plenas)
25 Parece verbalizar antes de formular o pensamento 6 5 4 3 2 1 0
adequadamente
26 Introdução, manutenção e conclusão de tópicos inadequada 6 5 4 3 2 1 0
27 Estrutura gramatical imprópria; gramática pobre; erros 6 5 4 3 2 1 0
sintáticos
28 Se distrai com facilidade; capacidade de concentração pobre; 6 5 4 3 2 1 0
tempo de atenção curto
Coordenação motora – problemas de escrita
29 Controle motor para escrita pobre; escrita desordenada 6 5 4 3 2 1 0
30 Escrita com omissões e transposições de letras, sílabas ou 6 5 4 3 2 1 0
palavras
31 Coordenação de diadococinesias orais abaixo do padrão 6 5 4 3 2 1 0
32 Disritmia respiratória; padrão respiratório aos arrancos ou 6 5 4 3 2 1 0
abrupto
33 Desajeitado e descoordenado, Atividades motoras aceleradas ou 6 5 4 3 2 1 0
impulsivas
56
10 – PROTOCOLOS DE VOZ
ANAMNESE
NOME DO ESTAGIÁRIO:_________________________________________________________________
DATA DA ANAMNESE/AVALIAÇÃO :_______________________________________________________
IDENTIFICAÇÃO:
NOME:_________________________________________________________________________________________
DATA DE NASCIMENTO:_____/____/_____IDADE:___________PROFISSÃO:______________________________
TEMPO DE PROFISSÃO/APOSENTADORIA:_________________________________________________________
ENCAMINHADO POR:____________________________________________________________________________
1 – QUEIXA E DURAÇÃO (história da queixa, evolução da queixa, causas da queixa, ambiente de trabalho e
familiar):
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
4 – MEDICAMENTOS:
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
5 – ANTECEDENTES FAMILIARES:
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
6 – ATIVIDADES SÓCIO-CULTURAIS:
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
7 – AUDIÇÃO:
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
1 – TAREFAS:
58
- solicitar que ao paciente: “Fale-me sobre o seu problema de voz” ou “Diga-me como está a sua voz”.
/ a / : _____________________________ - forte
- fraco
/ e / :_____________________________ - glissando
/ s / : _____________________________
/ z / :_____________________________
s/z:________
G___R___B___A___S___I___ TMF:________________
2.2 – RESSONÂNCIA:
2.6 – PITCH:
2.7 – LOUDNESS:
modo:______________________________________ tipo:_____________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
4 – HIPÓTESES DIAGÓSTICAS:
HDE:__________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
HDM:__________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
HDF:__________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
5 – OBJETIVOS TERAPEUTICOS:
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
60
61
62
11 – PROTOCOLOS MOTRICIDADE OROFACIAL
❒
Estuda: ❒ sim. Em qual ano: ___________ Até que série estudou: ________________________________
não.
Trabalha: ❒ sim. Em que: _______________ ❒ não
________________________________________________________________________________________________________
Antecedentes Familiares
❒ não ❒ sim. Qual: ____________________________________________________________________________________
Intercorrências
Na gestação: ❒ não ❒ sim. Qual: ___________________________________________________________________
No nascimento: ❒ não ❒ sim. Qual: ___________________________________________________________________
Desenvolvimento motor
Sentar: ❒ normal ❒ alterado Em que época: ______________________________________________________________
Andar: ❒ normal ❒ alterado Em que época: ______________________________________________________________
Tem dificuldade motora para: (0) não (1) às vezes (2) sim
Problemas de saúde
Qual Tratamento Medicamento
64
Neurológico: ❒ ❒ sim ______________________ ________________________ __________________________
não
Problemas respiratórios
Frequência anual Tratamento Medicamento
Resfriados frequentes*: ❒ não ❒ sim
Problemas de garganta: ❒ não ❒ sim
Amidalite: ❒ não ❒ sim
Halitose: ❒ não ❒ sim
Asma: ❒ não ❒ sim
Bronquite: ❒ não ❒ sim
Pneumonia: ❒ não ❒ sim
Rinite: ❒ não ❒ sim
Sinusite: ❒ não ❒ sim
Obstrução nasal: ❒ não ❒ sim
Prurido nasal: ❒ não ❒ sim
Coriza: ❒ não ❒ sim
Espirros em salva: ❒ não ❒ sim
*resfriado freqüente (alteração de via aérea superior – viral): crianças até 5 anos acima de 12 episódios/ano entre 6 e 12 anos acima de
6episódios/ano
Outros problemas: ____________________________________________________________________________
Sono
Agitado: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Fragmentado: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Ronco: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Ressona: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Sialorréia (baba): ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Apnéia: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Ingestão de água a noite: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Boca aberta ao dormir: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Boca seca ao acordar: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Dores na face ao acordar: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Postura: ❒ decúbito lateral ❒ decúbito dorsal ❒ decúbito ventral
Mão apoiada sob o rosto: ❒ não ❒ às vezes [ ] D [ ]E ❒ sim [ ] D [ ] E
Outros problemas: ____________________________________________________________________________
Tratamentos
motivo profissional
Fonoaudiológico ❒
:
❒ não ❒ atual
realizado
65
Procedimento: ❒ ❒ prótese ❒ implante ❒ aparelho fixo ❒ aparelho removível
exodontia
❒ sim. Qual:
Cirúrgico: ❒ não _____________________________
Quando: _________________________
Amamentação
Peito: ❒ sim. Até quando: ___________________ ❒ não
Mamadeira: ❒ sim. Até quando: ___________________ ❒ não
Alimentação - dificuldades em introduzir
Copo: ❒ não ❒ sim (descrever): ______________________________________________________________
Sabores: ❒ não ❒ sim(descrever): _______________________________________________________________
Consistências
:
❒ não ❒ sim (descrever): _______________________________________________________________
Alimentação atual
quais
Frutas: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Verduras: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Legumes: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Cereais (arroz, macarrão, trigo): ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Grãos (feijão, lentilha, ervilha): ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Carnes: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Leite e derivados: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Açucares: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Mastigação
Lado: ❒ bilateral ❒ unilateral: [ ] D [ ]E
Lábios: ❒ fechados ❒ entreabertos ❒ abertos
Ruído: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
[ ] hábito [ ] auxiliar a formação do bolo
Ingestão de líquido durante as refeições: ❒ não ❒ às vezes
❒ sim
Dor ou desconforto durante a mastigação: ❒ não ❒ às vezes: [ ] D [ ]E ❒ sim: [ ] D [ ]E
Ruído articular: ❒ não ❒ às vezes: [ ] D [ ]E ❒ sim: [ ] D [ ]E
Dificuldade mastigatória: ❒ não ❒ sim. Qual:
Escape de alimentos durante a mastigação: ❒ não ❒ sim
Outros problemas: ___________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
Mastiga os alimentos
67
Deglutição
Dificuldade: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim: ___________________________________________
Ruído: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim: ___________________________________________
Engasgos: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim: ___________________________________________
Odinofagia (dor ao deglutir): ❒ não ❒ às vezes ❒ sim: ___________________________________________
Refluxo nasal: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim: ___________________________________________
Escape anterior: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim: ___________________________________________
Pigarro: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim: ( ) durante ( ) após ________________________
Tosse: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim: ( ) durante ( ) após ________________________
Resíduos após a
deglutição: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim: ___________________________________________
Outros problemas: ___________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
Hábitos Orais
Chupeta: ❒ não ❒ sim Até quando: _______________ [ ] comum [ ] ortodôntica
Sucção digital: ❒ não ❒ sim Até quando: _______________
Sucção de língua: ❒ não ❒ sim Até quando: _______________
Umidificar os
lábios: ❒ não ❒ sim Época: ___________________
Cigarro: ❒ não ❒ sim Quantos cigarros/dia: ________
Cachimbo: ❒ não ❒ sim [ ] apóia à direita [ ] apóia à esquerda
Bruxismo (ranger dentes): ❒ não ❒ sim [ ] diurno [ ] noturno
Apertamento dentário: ❒ não ❒ sim Quando: _________________
Onicofagia (roer unhas): ❒ não ❒ sim Quando: _________________
Morder mucosa oral: ❒ não ❒ sim Quando: _________________
Outros: _____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
Hábitos de Postura
Interpor lábio inferior: ❒ não ❒ sim
Protrair a mandíbula: ❒ não ❒ sim
Apoiar de mão na
mandíbula: ❒ não ❒ sim: [ ] D [ ] E
Apoiar de mão na cabeça: ❒ não ❒ sim: [ ] D [ ] E
Usar muito computador: ❒ não ❒ sim: postura: _______________________________________________
Usar muito telefone: ❒ não ❒ sim: postura: _______________________________________________
Outros: _____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________
Comunicação
Intencionalidade prejudicada: ❒ não ❒ sim
Ausência de produção de sons quando bebê: ❒ não ❒ sim
Demorou a falar: ❒ não ❒ sim
Demorou a elaborar frases: ❒ não ❒ sim
Dificuldade de compreensão: ❒ não ❒ sim
Outros problemas: ____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
68
Fala
Omissão: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Substituição: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Inteligibilidade prejudicada: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Inteligibilidade prejudicada ao telefone: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Salivação excessiva: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Diminuição da amplitude do movimento mandibular: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Interposição de língua: ❒ não ❒ sim: [ ] anterior [ ] lateral Quais fones: ____________________________
Audição
Hipoacusia (diminuição da audição): ❒ não ❒ às vezes: [ ] D [ ] E ❒ sim: [ ] D [ ] E
Otite: ❒ não ❒ às vezes: [ ] D [ ] E ❒ sim: [ ] D [ ] E
Zumbido: ❒ não ❒ às vezes: [ ] D [ ] E ❒ sim: [ ] D [ ] E
Otalgia (dor de ouvido): ❒ não ❒ às vezes: [ ] D [ ] E ❒ sim: [ ] D [ ] E
Tontura/Vertigem: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Avaliação audiológica prévia: ❒ não ❒ sim. Quando: ______________________________________________
Voz
Rouquidão: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Fraqueza: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Hipernasalidade: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Hiponasalidade: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Afonia: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Grita: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Dor: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Ardor: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Outros problemas: ____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
Escolaridade
Dificuldade escolar: ❒ não ❒ sim Qual: _________________________________________
Falta de atenção/concentração: ❒ não ❒ às vezes ❒ sim
Dificuldade de memória: ❒ não ❒ sim
Reprovações: ❒ não ❒ sim Quantas: ______________________________________
Dificuldade de relacionamento: ❒ não ❒ sim
Dominância lateral: ❒ destro ❒ sinistro ❒ ambidestro
Outros problemas: ____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
Quadro fonético
p t k
b d g
m n nh
f s x {S}
v z j
l lh
r rr {R}
pr tr cr
br dr gr
fr
vr
pl tl cl
bl dl gl
fl
vl
HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS
HDE:
HDM:
HDF:
Exames solicitados:
Encaminhamentos:
Orientações:
_____________________________ ______________________________
################## ################
Estagiária Responsável Supervisora Responsável
CRFa#########
71
Supervisora Responsável:
Terapeuta Responsável:
HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS
(Deve-se confirmar as hipóteses anteriores, ou modificá-la, por exemplo, retirando uma manifestação que
não mais existe, ou acrescentando alguma informação nova)
HDE:
HDM:
HDF:
OBJETIVO GERAL
Deve contemplar a demanda geral do paciente e a sua queixa principal (relacionada principalmente à HDF).
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Devem contemplar a queixa principal, as manifestações fonoaudiológicas (relacionada principalmente à
HDM).
CONSIDERAÇÕES:
Deve-se registrar aqui especificações sobre limites terapêuticos esperados, e as etapas de cada objetivo
específico. Por exemplo, nos casos com diversas demandas, deve-se explicar quais serão atendidas neste
semestre, e em que ordem. Nos casos cirúrgicos, ou quando o paciente ainda não apresentou um exame
crucial para trabalhar determinada demanda, deve-se registrar o que será feito antes e após estes
procedimentos.
MÉTODO E ESTRATÉGIAS:
Deve-se explicar a abordagem que será utilizada, sempre referenciado todas as informações (autor,data).
Também, deve-se explicar com detalhes cada etapa da terapia (o que será feito e como, citando exemplo
de atividades), respeitando a sequência dessas etapas. Os dados do método devem estar coerentes com
as informações das hipóteses diagnósticas, ou seja, devem contemplar as demandas do paciente,
adequando ao perfil (idade, personalidade, condições sócio-econômicas, escolaridade, estrutura
familiar, profissão, etc.).
_____________________________ ______________________________
################## ################
Estagiária Responsável Supervisora Responsável
CRFa#########
Salvador, ££ de $$$$$$$ de 20__
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
_______________________________________________________________________________________
72
11.4 - MODELO DE RELÁTORIO DE ENCAMINHAMENTO (para serviços fora do instituto de saúde)
_____________________________ ______________________________
################## ################
Estagiária Responsável Supervisora Responsável
CRFa#########
Nome_______________________________________________________________________
Idade___________ D.N.: _________________ Profissão______________________________
Endereço_____________________________________________________________________
____________________________________ Telefone: _________________________________
Escolaridade_______________ Acompanhante______________________________________
Queixa:
73
____________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Saúde geral
Obs:________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Medicamentos:
____________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Habilidades motoras
____________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Atenção e responsividade
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Memória
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
74
____________________________________________________________________________________
________________________________________________________
Aspectos orofaciais
( )assimetria ( ) hemiparesia d/e ( )paralisia facial ( )prótese dentária
Obs:
____________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Funções orofaciais
Respiração___________________________________________________________________
Mastigação__________________________________________________________________
Deglutição__________________________________________________________________
Articulação e voz ____________________________________________________________
Expressão facial______________________________________________________________
Linguagem
Compreensão oral
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Emissão oral
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Repetição de palavras
Bola Sopa Lapis Claro Brita
Cabeça Pipoca Celular Batata Palhaço
Sapato Melancia Cabeludo Abençoado Cascalho
Compreensão da escrita
Ingredientes
5 xícaras de farinha de trigo
2 ovos
1 copo de leite
2 colheres de chocolate em pó
1 colher de fermento
½ copo de óleo
1 lata de leite condensado
Compreensão:________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
75
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Aspectos cognitivos
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Aspectos linguísticos
Semântica
____________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Sintáticos
____________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Pragmáticos
____________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Discursivos
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Manifestações afásicas
( ) Paráfrase _________________________________________________________________
( ) Anomias__________________________________________________________________
( ) Circunlóquio ______________________________________________________________
( ) Agramatismo _____________________________________________________________
( ) Redução _________________________________________________________________
( ) Neologismo _______________________________________________________________
( ) Estereotipias ______________________________________________________________
( ) Perseveração ______________________________________________________________
( )Parafasias _________________________________________________________________
Encaminhamentos
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Observações
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
76
______________________________ ___________________________________
Estagiário Supervisor
13 – PROTOCOLOS DE AUDIOLOGIA
3. Gravidez e parto
● Tempo de gestação: __________________________________________________________________________
● Intercorrências: ( ) Abortos_________________________ ( ) Raio X
77
( ) Sangramentos __________________ ( ) Erupções de pêlos
( ) Doenças _______________________ ( ) Infecções___________________________
( ) Medicamentos ___________________ ( ) HTA
( ) Quedas________________________ ( ) Diabetes
( ) Toxoplasmose ( ) Citomegalovirose
Tipo de Sangue:_____________________ Fator RH:_____________________________
● Parto
( ) Normal ( ) Fórceps ( ) Cesário por que?_____________________________________________
● Neonato
Peso:__________________ Chorou logo? ( ) SIM ( )Não
Anoxia ( ) Icterícia ( ) Incubadora ( )
4. Desenvolvimento motor
● Sentou sem apoio:___________________________________________________________________________
● Engatinhou com:_____________________________________________________________________________
● Andou sem apoio com:________________________________________________________________________
5. Desenvolvimento da linguagem
● Balbuciou com:_____________________________________________________________________________
● Começou a falar com:_________________________________________________________________________
● Primeiras frases com:_________________________________________________________________________
● Como é a fala atual:__________________________________________________________________________
6. Aspecto Social
● Como é o comportamento?________________________________________________________________
● Brinca com outras crianças? ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes
● Brinca com brinquedos? ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes
● Que tipo de brinquedo?___________________________________________________________________
7. Saúde da criança
● Doenças que a criança teve
● ( ) Meningite ( ) Convulsões ( ) Febre alta ( ) Otites
● Já fez alguma cirurgia? ( ) Sim ( ) Não de que?________________________________________________
● Tomou medicamentos? ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes
● Antecedentes Familiares:______________________________________________________________________
8. Aspecto Auditivo
● Você acha que seu filho ouve bem?______________________________________________________________
● Brinca com brinquedos ruidosos? ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes
● O que você acha que ele ouve? Sons fortes: ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes
Sons médios: ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes
Sons fracos: ( ) Sim ( ) Não ( ) Às vezes
78
História Audiológica
● Testes auditivos anteriores:_____________________________________________________________________
● Alguma orientação médica:_____________________________________________________________________
● Usa ou usou aparelhos? ( ) Sim ( ) Não________________________________________________________
Se Sim – Aparelho modelo_________________Molde________________Desde__________________________
9. História Educacional
● Está na escola? ( ) Sim ( ) Não
● Série/grau:__________________________________________________________________________________
● Classe: ( ) comum ( ) especial
● Troca letras na escrita? ( ) Sim ( ) Não
10. Atendimento que realiza ou realizou – local e profissional que atende (atendeu)
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
Salvador, _______ de ________________________ de __________
____________________________________________________________________
Assinatura do pai ou responsável
Anamnese realizada por: ____________________________________________________________
13.2 – ANAMNESE ADULTO
ANAMNESE AUDIOLÓGICA ADULTO
Nome: ......................................................................................................................................................
Endereço: ................................................................................................................................................
..................................................................................................... Telefone: ..........................................
Profissão: .................................................................................................................................................
Encaminhado por: ....................................................................................................................................
Data: ___ / ___ / ___ D. N.: ___ / ___ / ____ Idade: ____ anos Gênero: ( ) M ( ) F
QUEIXA: ....................................................................................................................................
MEATOSCOPIA: NORMAL ( ) OD ( ) OE ALTERADA ( ) OD ( ) OE
Perda auditiva: ( ) OD ( ) OE ( ) Nega
Dificuldade de compreensão: ( ) OD ( )OE ( ) Nega
EVOLUÇÃO: OD: ( ) Lento ( ) Súbito ( Quando/Quanto tempo?) .................................
OE: ( ) Lento ( ) Súbito ( Quando/Quanto tempo?) .................................
Compreensão em ambiente ruidoso: ( ) Boa ( ) Ruim ( ) melhora em ambiente ruidoso
SINTOMAS:
Otorréia: OD: ( ) Límpida ( ) Purulenta ( ) Sanguinolenta
OE: ( ) Límpida ( ) Purulenta ( ) Sanguinolenta
Otalgia: ( ) OD ( ) OE
Prurido: ( ) OD ( ) OE
Plenitude auricular: ( ) OD ( ) OE
79
Incomodo a sons fortes: ( ) OD ( ) OE
Zumbido: ( ) OD ( ) OE Que tipo: .................................................................................
Sente Tontura? ( ) Não ( ) SIM Quanto tempo? .............................................................
Como é a tontura: ....................................................................................................................
Cefaléia? ( ) Não ( ) SIM Quanto tempo?........................................................................
Dor na região cervical? ( ) Não ( ) SIM Quanto tempo?...................................................
Faz uso de cotonetes ou outros objetos? .................................................................................
Outras informações: ...................................................................................................................
............................................................................................................................................................
............................................................................................................................................................
....................................................................................................................................
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Exposição a ruído( ) Não ( ) SIM / Uso de EPI ( ) Não ( ) SIM Tipo: ( ) Concha ( ) Plug
Quanto tempo? .......... anos Tipo de ruído: ......................................................................
80
............................................................................................................................................................
............................................................................................................................................
Supervisor(a): .........................................................................................................
81
13.4 – LAUDO DE AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA DE ADULTO
82
13.5 – CONSIDERAÇÕES GERAIS: AUDIOLOGIA
13.5.1 - QUANTO À DINÂMICA DE ATENDIMENTO:
● A avaliação do aluno será bimestral, acompanhada de devolutiva. Durante a rotina dos atendimentos, outras
avaliações poderão ser feitas, sem aviso prévio, seja de forma oral, escrita e/ou prática, de um caso específico
ou da própria dinâmica do atendimento.
● Ao final de cada semestre do estágio, o aluno poderá, a critério do professor, apresentar 01 (um) caso clínico
na área de Audiologia, em forma de resumo, conforme a norma já adotada pela disciplina de Metodologia
Científica. O mesmo poderá fazer parte da avaliação final do estágio;
● O aluno será avaliado para efeito de nota final quanto ao conteúdo aprendido, os aspectos de biossegurança e
a relação avaliador-paciente.
Atenção:
● Lembrar de deixar no mínimo por 15 minutos os espéculos imersos no líquido esterilizante e certificar-se
que estão imersos no mesmo;
● Antes de enxugar as olivas lavar em água corrente.
84
- Iniciar preferencialmente pela Imitanciometria, se for criança iniciar pela audiometria, estabelecendo
sempre a relação de confiança com a mesma.
● Imitanciometria:
- Instrução ao paciente sobre este procedimento
- Realizar as medidas imitanciométricas possíveis.
● Audiometria Tonal:
- Instrução ao paciente sobre este procedimento;
- Seleção da orelha a ser testada;
- Iniciar pela frequência de 1 kHz, e se DA profundo: 250 e 500 Hz
- Se houver ≠ ≥ a 20 dB entre frequências vizinhas: pesquisar 750 e 1500 Hz.
- Em caso de PAIR: atenção para 3, 4, 6 e 8 kHz.
- Em caso de zumbido: avaliar a necessidade em usar tom pulsátil ou warble realizando a observção no
exame audiológico”;
- Sempre fazer o reteste do limiar que apresentar-se limítrofe.
- Atentar para o uso do mascaramento em perdas unilaterais e assimétricas ou nos casos de perdas
condutivas e mistas bilaterais.
- Mascaramento: deverá ser escrito o nível máximo de mascaramento utilizado no teste, bem como se
este foi realizado na VA ou VO, anotar no quadro corresponde.
* Cuidar nos casos de PA unilaterais, observando não só VA – VA, mas VA – VO.
GAP: este é considerado quando a diferença via aérea e via óssea for maior ou igual a 15 dB.
OBSERVAÇÃO
● EXAMES NORMAIS:
o Para adulto: Limiares auditivos VA de até 20 dBNA não há necessidade de realizar VO.
o Para criança: Limiares auditivos VA de até 15 dBNA não há necessidade de realizar VO.
● AUDIOMETRIA VOCAL
● Usar preferencialmente a lista de vocábulos de acordo com a faixa etária e comprometimento da
audição.
● LRF: será realizado preferencialmente com trissílabos, podendo-se utilizar polissílabos em
determinados casos. O valor do LRF poderá ser até 10 dB acima da média das três frequências da
área da fala (500, 1k e 2 kHz) ou ser compatível com as baixas frequências em casos de perdas
auditivas com configuração ascendente ou descendente.
85
● IRF: será realizado com monossílabos, preferencialmente, devendo-se utilizar dissílabos quando o IRF
com monossílabos apresentar valores menores ou iguais a 88% de acertos e trissílabos quando os
dissílabos apresentarem os valores menores ou iguais a 88% de acertos. (Frota, 1998). No caso de
crianças muito pequenas, utilizar dissílabos.
● O IRF deve ser compatível com o tipo de perda auditiva e o LRF vai confirmar os limiares tonais das
frequências de 500, 1k e 2k Hz.
● LDF: deverá ser realizado nos casos de deficiência auditiva de grau severo/profundo, quando o
paciente não for oralizado ou não conseguir realizar o LRF e IRF),. Para este teste deve-se utilizar o
“pa-pa-pa”. Este limiar deve coincidir com o melhor limiar tonal, porque ele pode coincidir também
com a frequência de 250 Hz e até as frequências mais agudas, se a voz do avaliador for mais aguda e
se perda for ascendente)
● Na logoaudiometria deve ter o cuidado para encobrir os lábios, com auxílio de um anteparo, evitando
as pistas visuais do examinador para o paciente não fazer leitura labial.
- Cuidar para a intensidade da voz se manter estável:
● Não ultrapassar a marcação do VU (VU meter) e não falar em intensidade elevada para não ser
ouvido pelo paciente através da cabina. Ter cuidado quando estipular o limiar para não atingir o
limiar doloroso do paciente quando este apresentar uma perda auditiva mais acentuada.
● WEBER AUDIOMÉTRICO: realizá-lo em caso de existência de perda auditiva condutiva e/ou mista (será
realizado nas frequências de 500, 1k, 2k e 4kHz, vê a intensidade da VO da orelha D e E soma-se divide
por 2 acrescenta, 15 dB), pede-se ao paciente que relate onde ouve o estímulo em intensidade mais
elevada.
Será utilizado o Diapasão de acordo com a orientação de cada supervisor.
13.5.6 - PADRONIZAÇAO DE EXAMES AUDIOLÓGICOS DO CURSO DE FONOAUDIOLOGIA DO CENTRO
UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO
IMITANCIOMETRIA
CURVA TIMPANOMÉTRICA: Será adotada a classificação de JERGER e cols. (1970/1972):
TIPO A: complacência do sistema tímpano-ossicular (STO) de 0,3cc a 1,6cc – pico da curva
entre – 100 e + 50 mmhH2O.
TIPO Ar: complacência do STO reduzida = ou abaixo de 0.3cc
TIPO Ad: complacência do STO aumentada – acima de 1,6cc
TIPO B : curva timpanométrica plana – sem pico de complacência do STO máxima.
TIPO C: curva timpanométrica com pico negativo a partir de - 100cc.
86
● REFLEXOS ESTAPEDIANOS / REFLEXOS ACÚSTICOS: Tanto uma terminologia quanto a outra será aceita
no laudo, desde que sejam escritos por extenso. O limiar dos reflexos acústicos, tanto IPSI-LATERAIS
quanto CONTRA-LATERAIS, será registrado de acordo a EFERÊNCIA isto é, de acordo com a cor da orelha
que se encontra a sonda (vermelho=direito e azul=esquerdo).
DIFERENCIAL DO REFLEXO ESTAPEDIANO (comparação entre limiar do reflexo e limiar de VA):
Normalmente este valor encontra-se entre 70 a 90 dBNS (MUSIEK, 2001). Nos casos de ocorrência
deste diferencial entre 30 e 60 dB, deve-se incluir na conclusão: O diferencial do reflexo estapediano
sugere a presença de recrutamento objetivo de Metz na orelha X ou ambas orelhas.
- QUANTO AO GRAU (Davis e Silvermann, 1970), considerando a média tritonal 500, 1000 e 2000 Hz:
● Leve: 26-40 dBNA
● Moderado: 41-70 dBNA
● Severo: 71-90 dBNA
● Profundo: > 91 dBNA
LAUDO AUDIOLÓGICO:
OBS: A classificação quanto ao grau da perda auditiva será realizada somente em casos de perda
auditiva sensorioneural de configuração horizontal.
87
● EXAMES NORMAIS:
- Conclusão: Limiares auditivos normais / Limiares auditivos dentro de padrões de normalidade.
● PERDA AUDITIVA EM UMA DETERMINADA FREQUÊNCIA: em casos de uma perda auditiva isolada
em uma determinada frequência, determinar na conclusão – perda auditiva isolada na frequência
de X Hz.
● PERDA AUDITIVA EM FREQUÊNCIAS AGUDAS: determinar na conclusão: Perda auditiva a partir da
frequência X Hz.
● PERDA AUDITIVA SOMENTE EM 6 e 8KHz: será determinado no laudo: Perda auditiva nas
frequências de 6k e 8 kHz (não sendo determinado o tipo de perda auditiva em decorrência da
impossibilidade de determinar o limiar da V O nestas frequências).
● AUSÊNCIA DE RESPOSTAS AUDITIVAS VA / VO: determinar na conclusão: Ausência de resposta
auditiva à máxima intensidade do audiômetro, compatível com perda auditiva de grau profundo.
SIMBOLOGIA:
88
Colocar setas quando houver ausência de respostas na sinalização correspondente
89
90
91
14.2 - AVALIAÇÃO SÓCIO-COGNITIVA
92
93
14.3 – PROTOCOLO ABC
94
14.4 - ESCALA DE ADAPTAÇÃO SÓCIO-COMUNICATIVA
Primeiro Momento
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO- USP
Laboratório de Investigação Fonoaudiológica nos Distúrbios do Espectro Autístico-FMUSP
Escala de Adaptação Sócio-Comunicativa
Identificação:
Nome: ----------------------------------------------------------- Idade: -----------------------------------
95
Nome do responsável: -----------------------------------------------------------------------------------
Nível 1: Principiante
Estágios Classificação Ações Realizadas Sim Não
Estágio 1 Sintonia Compartilhando as experiências e
emoções, com ações face a face.
Estágio 2 Referência Social Usando expressões não- verbais do
parceiro como ponto de referência
crítica para suas ações.
Estágio 3 Aprendiz/ Guia Tornando-se um bom aprendiz
através de um adulto como guia.
Estágio 4 Coordenação Sincronizando ações simples para
Social aproveitamento mútuo.
Nível 2: Aprendiz
Estágios Classificação Ações Realizadas Sim Não
Estágio 1 Variação Aprendendo a gostar de variações e
novidades quando cuidadosamente
introduzidas.
Estágio 2 Adaptação Conseguindo a se adaptar a
mudanças e variações.
Estágio 3 Sincronização Usando referência e regulação para
funcionar como um parceiro em
ações coordenadas.
Estágio 4 Preocupação com Aprendendo a identificar, fazer
os outros referências na mudança do
aproveitamento e compreensão do
parceiro tornando-os guias críticos
para suas ações.
Nível 3: Desafiante
Estágios Classificação Ações Realizadas Sim Não
Estágio 1 Colaboração Equilibrando co-regulação com
co-variação em atividades de
cooperação com parceiro da mesma
idade.
Estágio 2 Co- criação Descobrindo sua criatividade e
imaginação. Aprendendo a
desfrutar como um igual ao
parceiro na co-criação.
Estágio 3 Improvisação Praticando encontros improvisados
Estágio 4 Percepções Experenciando entusiasmo em
Compartilhadas dividir percepções com amigos
Nível 4 : Desbravador
Estágios Classificação Ações Realizadas Sim Não
Estágio 1 Perspectivas Aprendendo o valor do ponto de
vista do outro.
Estágio 2 Imaginação Demonstra a alegria de
Compartilhada compartilhar imaginações.
Estágio 3 Compartilhando Combinando e integrando idéias
Idéias como uma unidade.
Estágio 4 Amigos Experenciando amigos que dividem
experiências em comum
Qtde Material
30 Folhas de Ofício
96
1 caixa Lápis de Cor
10 pares Luvas
10 Abaixadores de Língua
10 Gases
1 maço Algodão
1 Caixa de lápis de cor, hidrocor e giz de cera.
10 Canudos diversos tamanhos
10 Copos descartáveis
1 Cronômetro
1 Espelho comum médio
1 Estetoscópio
20 Folhas de papel ofício
1 Gravador para voz (mp3, mp4, grav digital, grav de fita)
1 Lanterna pequena
3 Lápis preto
1 Maleta
10 Pares de luva de procedimento
1 Rolo de papel toalha
Qtde Material
A definir Espátulas
A definir Luvas
A definir Lanterna
A definir Estetoscópio
A definir Massageador (facial, de ombros e costas) (massageadores em geral)
A definir Bolsa térmica (aquelas de fazer compressa)
A definir Um pacote de bexigas (balões de festa)
A definir Rolha (normal, daquelas simples, para exercícios articulatórios)
A definir Fitas de gravação
A definir Gravador (para gravar a voz do paciente durante as sessões)
A definir Papel sulfite (para pacientes infantil)
A definir Lápis de cor (para quem tiver paciente infantil)
A definir Cartolina (para mostrar o esquema do trato respiratório)
Qtde Material
A definir Espátulas
A definir Luvas
A definir Óculos de Proteção
A definir Estetoscópio
A definir Massageador facial
A definir Gaze
A definir Haste Flexível (cotonete)
97
A definir Colheres Descartáveis
A definir Canudos Dobráveis
A definir Alcool
A definir Algodão
A definir Copos Descartáveis
A definir Lanterna
Qtde Material
100 Folhas de Ofício
1 caixa Lápis de Cor
1 caixa lápis cera
1 caixa Hidrocor
6 un. Lápis preto grafite no. 2
2 un. Borrachas brancas
2 un. Colas brancas
1 un. Apontador
1 un. Tesoura
1 un. Régua
1 un. Cronômetro
16. BIOSSEGURANÇA
1. Manter as salas de atendimento, sempre limpas e arejadas, para evitar acúmulo de poeira em livros, revistas,
brinquedos, colchonetes os quais são utilizados como recursos terapêuticos;
2. Se fizer uso de carpetes ou tapetes mantê-los sempre higienizados;
3. Os brinquedos, canetas, lápis devem ser desinfetados após cada paciente;
4. Caso seja utilizado o computador, é recomendado a proteção do teclado com filme de PVC, o qual deve ser
substituído a cada paciente;
98
5. Lavar as mãos antes de cada sessão;
6. Lavar os brinquedos, os carrinhos, que foram manipulados com as mãos ou com a boca, com água e sabão,
secá-los com papel toalha e desinfetá-los com álcool gel ou com alguma substância biocida que não danifique
o objeto.
7. Caso o atendimento seja realizo em hospitais, será necessário o uso de avental ou jaleco, de máscara ou
óculos se o paciente for portador de doença infectocontagiosa;
8. Uso de gorro pode ser necessário para evitar contágio com pediculose (piolho);
Se durante a terapia for necessária a utilização de colchonetes, é importante que estejam limpos para evitar que os
pacientes se contaminem com micro-organismos que possam estar depositados no mesmo. Os colchonetes devem ser
lavados com água e sabão e depois desinfetados com álcool a 70% ou álcool gel e guardados em locais apropriados
evitando acúmulo de poeira. Quando guardados por muito tempo os colchonetes devem ser limpos antes de serem
usados.
1. A realização da anamnese é de fundamental importância, pois é através dela que se define ao máximo todos
os dados da enfermidade atual, antecedentes pessoais (biográficos, fisiológicos, patológicos) e antecedentes
familiares. Uma história clínica bem feita constitui o núcleo fundamental para as medidas mais adequadas de
biossegurança.
2. As unhas devem estar sempre bem cortadas, de modo a evitar o acúmulo de micro-organismos.
3. Uso adequado das luvas de acordo com a necessidade do atendimento.
4. Não deve-se manipular objetos fora do campo de trabalho (caneta, ficha clínica, maçanetas, telefone e outros).
5. Não se deve tocar na parte externa da luva ao removê-las.
6. Descartam-se as luvas em lixo próprio.
7. A máscara deve ser descartada após cada paciente ou por período máximo de 2 horas e/ou quando
visivelmente contaminada e/ou molhada.
8. O jaleco deve ser lavado separadamente das roupas de uso pessoal.
9. As barreiras utilizadas durante a preparação do ambiente devem ser removidas com luvas grossas de borracha
e a cada paciente.
10. As superfícies contaminadas devem ser submetidas ao processo de remoção do excesso com papel toalha,
limpeza com água e sabão e, após seco, fricção com álcool a 70% ou álcool gel.
11. Deve haver uma pia específica para a lavagem de artigos.
12. A rotina de descontaminação deve ser diária e todas as superfícies e instrumentos manipulados durante o
procedimento fonoaudiológico devem passar ora por desinfecção, ora por esterilização. Isto porque a limpeza
apenas remove a sujeira mais grosseira do ambiente ou objeto não eliminando os micro-organismos
existentes. Todos os objetos a serem desinfectados/esterilizados devem ser obrigatoriamente limpos antes.
Basta limpar os objetos com um sabão líquido e toalha descartável.
13. Objetos que não entraram em contato com sangue nem com outras substâncias infectadas por ele devem
passar pela desinfecção, como, por exemplo, moldes auriculares, aparelhos auditivos, fones de ouvido,
espéculos, brinquedos, caneta, lápis, teclado do computador. A desinfecção matará os micro-organismos,
porém dependerá de quantos e quais são os micro-organismos existentes. O desinfetante ideal é aquele que é
99
capaz de eliminar os micro-organismos que causam a tuberculose, pois estes são os mais difíceis de serem
eliminados.
14. As superfícies que estiverem próximas do paciente durante o atendimento também devem ser limpas e
desinfetadas com um papel toalha embedido em solução desinfetante.
15. Na desinfecção o material a ser desinfectado deve ficar submergido por 10 minutos.
16. Objetos que entraram em contato com sangue, muco (secreção de boca, nariz, orelhas) ou cerume, como por
exemplo, especulo, brinquedos, dedeiras, visores e outros devem passar pela esterilização. A esterlização
mata 100% dos micro-organismos e pode ocorrer por meio da autoclave (pressão e calor) e quando não
possível por meio do óxido de etileno, vapor de peróxido de hidrogênio ou mesmo o glurataldeído a 2%. Neste
último caso, o objeto deverá ficar submerso nesta solução por 10 horas. O glutaraldeído oferece a grande
vantagem de não danificar plásticos, metal, borracha, vidro e silicone.
17. Roupas, brinquedos, olivas, fones de orelha que estejam contaminados devem ser pouco manipulados e
acondicionados em sacos plásticos antes de serem enviados a limpeza.
18. É de grande importância consultar as recomendações do fabricante na desinfecção e esterilização desses
instrumentos, de maneira que estes não estejam danificados.
19. Os artigos esterilizados ou desinfectados devem ser acondicionados adequadamente, evitando a sua
contaminação. O local de armazenamento deve ser limpo, protegido do meio externo e utilizado
exclusivamente para este fim. Desta forma, a esterilização é conservada por até 7 dias.
A aplicação desses procedimentos na Fonoaudiologia deve ser igual em qualquer área de atuação como voz,
linguagem, audiologia e motricidade orofacial.
Dentre as precauções-padrão as que estão diretamente relacionadas com a prática fonoaudiológica são: imunização,
lavagem das mãos, uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), cuidados com ambientes e cuidados com
artigos.
16.4.1 – Imunização:
É indicada para todos os profissionais da saúde, com a finalidade de prevenir infecções antes que ocorra a exposição.
A imunização é praticada através de vacinas e aqui no Brasil é feita contra a rubéola, tuberculose, tétano, caxumba,
varicela, difteria, coqueluche, influenza, febre amarela, doença meningocócica, febre tifóide, hepatite A, B e C.
A vacinação reduz os riscos de o profissional contrair estas doenças, como também protege a saúde dos pacientes
cuidados por ele. Nos casos em que o profissional se exponha doenças como da AIDS, tuberculose, rubéola entre
outras deve procurar um serviço especializado como Comissões de Controle de Infecção Hospitalar ou serviços de
atendimento ao trabalhador das Secretarias Municipais e Estaduais para as medidas profiláticas sejam tomadas.
Assim é sugerido que os alunos estejam adequadamente imunizados ao iniciar atividades práticas.
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É a ação mais básica e mais importante na prevenção da transmissão de infecções. Deve ser realizados entre os
cuidados de um paciente e outro, após contato com sangue, fluídos corporais, saliva, secreções e equipamentos de
proteção individual (EPIs).
A lavagem adequada das mãos pode remover os micro-organismos transitórios e/ou resistentes que povoam
densamente a pele. As mãos devem ser lavadas da seguinte maneira:
• Primeiramente, anéis, relógios, pulseiras devem ser retirados para facilitar a lavagem e evitar o acúmulo de
sujeiras e micro-organismos nas mãos;
• As mãos e metade do antebraço devem ser ensaboadas por no mínimo 15 segundos com sabão líquido e
hipoalergênico;
• Depois, abrir a torneira sem encostar na pia e molhar as mãos;
• Dispersar o sabão pelas palmas das mãos, com movimento circulares;
• Friccionar os espaços interdigitais deslizando uma mão sobre a outra;
• Friccionar as articulações e metade do antebraço de uma mão com o auxílio da outra;
• Friccionar o polegar de uma mão com o auxílio da outra;
• Friccionar as unhas e extremidades dos dedos de uma mão na palma da outra com movimentos circulares;
• Enxaguar as mãos da extremidade dos dedos em direção ao antebraço, retirando totalmente o resíduo do
sabão;
• Enxugar as mãos com toalha descartável e/ou dispositivo eletrônico de ar quente.
• Fechar a torneira utilizando papel toalha.
Outras observações devem ser consideradas na lavagem das mãos. Ela deve ser feita em pias exclusivas para essa
finalidade e acionada preferencialmente pelos pés ou células fotoelétricas. É recomendada à instalação de pia,
sabonete líquido e papel toalha no consultório.
As unhas devem permanecer curtas e as mulheres devem evitar o uso de esmaltes escuros que impossibilitam a
visualização de sujeiras sob as unhas. É indicado que profissionais com lesões ou dermatites nas mãos ou unhas
abstenham de atendimentos que manipulem instrumentos e aparelhos contaminados.
Em complementação à lavagem das mãos, luvas são utilizadas na prevenção da disseminação de infecção, mas, seu
uso não substitui a lavagem das mãos. As luvas podem apresentar furos imperceptíveis que podem facilitar
transmissão de micro-organismos, por isso as mãos devem ser lavadas antes e após o uso das luvas.
O uso de barreiras protetoras é extremamente eficiente na redução do contato com matéria orgânica. Os principais
EPIs recomendados aos profissionais de saúde são luvas, máscara, avental gorro e protetores oculares.
As luvas são usadas como barreiras dérmicas para reduzir a exposição ao sangue, fluidos corporais, produtos
químicos e outros riscos físicos, mecânicos, elétricos e de radiação. Elas devem ser trocadas a cada paciente e não
podem manipular outros objetos (caneta, maçaneta, telefone, por exemplo) que estão fora do campo de trabalho. As
luvas são descartáveis, ou seja, devo ser jogado fora depois de utilizadas e em lixo próprio.
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A máscara é utilizada para a proteção das vias aéreas, formando uma barreira limitada entre o trato respiratório do
usuário e do paciente. O uso da máscara dependerá do procedimento fonoaudiológico a ser executado. Deve-se fazer
uso de máscara no atendimento de pacientes tísicos, embora o Centro de Controle de Doenças – CDC em 1990 tenha
afirmado, segundo fonte consultada, a ineficiência do uso deste equipamento contra a tuberculose e em 1998
considerar que as máscaras têm 95% de eficiência na proteção desta doença.
Nas terapias fonoaudiológicas que necessitam de apoio de órgãos fonoarticulatórios, o uso da máscara é inviável.
Nesse caso, é indicada a utilização de barreira de acrílico ou plástico rígido que proteja o terço médio e inferior da face.
Após o uso do equipamento deve-se lavá-lo com água e sabão e desinfetá-lo com álcool a 70% ou álcool gel e gaze,
friccionando a gaze três vezes em cada superfície do artigo.
Os protetores oculares têm por finalidade proteger a mucosa ocular da contaminação acidental. Os protetores
diminuem o risco de impacto por procedimentos que gerem projéteis, de espirros e da saliva decorrentes de
procedimento e de gotículas expelidas durante a tosse. As barreiras oculares mais indicadas possuem vedação
periférica (acima e abaixo dos olhos) mas são ampla visão ao usuário.
Após o uso, os protetores oculares devem ser descontaminados, seguindo as mesmas normas dos visores de acrílico.
O avental ou jaleco deve ser sempre usado, independentemente da utilização de roupa branca ou uniforme, pois
constitui uma barreira de proteção para as roupas pessoais e proteção da pele contra sangue fresco. Os aventais
devem ser impermeáveis e longos, com colarinho alto, preferencialmente de cor branca ( para facilitar a visualização de
sujeiras), de pano ou descartável, devendo ser trocados ou lavados sempre que sujos e/ou contaminados. Deve-se
evitar a manipulação do avental contaminado o qual, após o uso, deve ser acondicionado em saco plástico e só
retirado para a lavagem.
O gorro proporciona uma barreira efetiva para o profissional, protegendo os cabelos e as orelhas contra as gotículas e
aerossóis, espirros e secreções orgânicas.
Este procedimento refere-se á preparação e proteção do ambiente de trabalho e dos artigos que entrarão em contato
direto ou indireto com o paciente. AS superfícies que são de difícil descontaminação devem ficar protegidas por filme
de PVC, capas de plástico ou forradas com folha de alumínio. A colocação dessas barreiras deve ser feita com luvas
descartáveis e ocorrer após cada atendimento.
Quando as superfícies forem contaminadas por saliva, secreções ou sangue devem ser limpas com água sabão e
papel toalha, e após, secas ao ambiente submetidas à desinfecção com álcool a 70% ou álcool gel.
O material descartável (gaze, algodão, luvas, espátulas, seringas) deve ser desprezado em saco de lixo branco leitoso,
com símbolo infectante e depositado em local destinado a esse fim.
Este princípio de medidas de precauções-padrão refere-se ao uso de seguro de artigos. Estes artigos devem
preferencialmente ser esterilizados do que desinfectados. Antes de qualquer medida de desinfecção ou esterilização, a
limpeza é a primeira conduta a ser empregada nos artigos utilizados na terapia fonoaudiológica. A limpeza é a remoção
da sujeira e/ou matéria orgânica e deve ser realizado antes do processo de desinfecção ou esterilização, o que permite
melhor contato do agente químico ou físico com o material. A limpeza pode ser feita manualmente, com água, sabão e
detergente ou mecanicamente, com o auxílio de ultrassom e máquinas lavadoras. E recomendável o uso de EPIs
durante o processo de lavagem dos artigos, como precaução contra microorganismos presentes nos mesmos.
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Nota-se a importância das medidas de Precauções-padrão para os fonoaudiólogos, pois atuando na área de saúde,
estão sujeitos aos mesmos riscos de outros profissionais. Essas medidas não só garantem a saúde do fonoaudiólogo
mas também dos pacientes submetidos aos seus cuidados. A biossegurança em Fonoaudiologia deve ser difundidas
nos cursos de graduação para que a prevenção de contaminação e doenças seja melhor praticada nos ambientes de
trabalho do fonoaudiólogo.
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