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AVALIANDO A ANSIEDADE
INSTRUMENTO PARA AVALIAÇÃO DA ANSIEDADE
Nome do paciente:
Abaixo está uma lista de sintomas comuns de ansiedade. Por favor, leia cuidadosamente cada item da lista.
Identifique o quanto você tem sido incomodado por cada sintoma durante a última semana, incluindo hoje,
colocando um “x” no espaço correspondente, na mesma linha de cada sintoma.
1. Dormência ou 0 1 2 3
formigamento
2. Sensação de calor 0 1 2 3
4. Incapaz de relaxar 0 1 2 3
6. Atordoado ou tonto 0 1 2 3
7. Palpitação ou 0 1 2 3
aceleração do coração
8. Sem equilíbrio 0 1 2 3
9. Aterrorizado 0 1 2 3
10. Nervoso 0 1 2 3
13. Trêmulo 0 1 2 3
17. Assustado 0 1 2 3
18. Indigestão ou 0 1 2 3
desconforto no abdômen
TOTAL:
Na tabela abaixo, você encontrará 4 quadrantes. Cada um deles pede que você
liste algo.
No primeiro, liste as coisas que gosta de fazer e realmente faz com certa
frequência, pelo menos 1 vez por semana dependendo de qual seja a atividade. Por
exemplo, eu gosto de desenhar e habitualmente desenho uma vez por semana ou mais.
No segundo, abaixo do primeiro, liste as coisas que gosta de fazer, mas por
algum motivo não têm feito mais. Por exemplo, eu gostava de andar de bicicleta, mas parei
porque perdi a vontade depois de cair.
No terceiro, liste as coisas que não gosta de fazer, mas faz, seja porque sente
que é sua obrigação ou porque alguém de fato o obriga. Por exemplo, eu detesto ir ao
supermercado, mas vou quando falta algo em casa.
No quarto e último, liste as coisas que não gosta de fazer e não faz em
nenhuma hipótese, mesmo que seja uma demanda recorrente no seu dia a dia. Por
exemplo, eu detesto ir à festas e ninguém consegue me obrigar a fazer isso.
Preencha com o máximo de informações possíveis.
Pense bem sobre essa questão: você namora porque ama OU ama
porque namora?
Vamos lá, não vale "os dois" ou "ora um ora outro". Escolha o que seja
mais de acordo com a sua forma de pensar, com sua filosofia pessoal.
Quando faço essa pergunta em sala de aula, a imensa maioria dos
alunos juram que namoram porque amam... Ah, o amor romântico! Quer dizer que
eu somente poderei namorar alguém se sentir amor por essa pessoa. Isso significa
pensar que eu tenho dentro de mim alguma coisa chamada amor, que fica
esperando, em estado de dormência, até que, em algum momento, vai despertar,
consumir-me, entrar em ebulição e, então, eu estarei perdidamente envolvido:
estarei amando!
Será mesmo?
Acreditar que namoro porque amo é o mesmo que acreditar que Pedro
bateu em João porque estava com raiva. Predomina em ambos os casos a noção
de que os comportamentos são causados por sentimentos que estão dentro de cada
um de nós. Prevalece aí um paradigma de causalidade interna, em que os
sentimentos, emoções, cognições e demais eventos mentais têm vida própria e
servem de causa para nossos comportamentos. A partir desse ponto, é comum as
pessoas dizerem "preciso deixar a tristeza para lá" ou "tenho que parar de odiar
meu patrão... isso me faz mal". No entanto, sentimentos não são alterados por
decreto, e a pessoa fica esperando deixar de sentir tristeza ou ódio para, assim,
poder viver uma vida diferente. O resultado disso é uma postura passiva diante da
vida, e a pessoa sempre ressaltando "o que a vida faz comigo...". Os anos passam,
e ela continua na mesma.
Nas linhas a seguir, escreva as cinco regras mais importantes para sua
vida. Pense naqueles "mandamentos" que mais o orientam, os segredos para sua
felicidade ou suas metas mais importantes.
Faça um esforço e não vá adiante antes de escrevê-las.
(a).________________________________________________________
(b).________________________________________________________
(c).________________________________________________________
(d).________________________________________________________
(e).________________________________________________________
Agora que você já pensou e concluiu sobre suas regras mais importantes,
podemos discutir um pouco os possíveis efeitos de regras muito fortes e inflexíveis
em nossos comportamentos. Algumas vezes, tais regras são passadas pela cultura
("homem não chora"), família ("filha minha só vai para cama com um homem depois
de casar"), grupos sociais ("quem não bebe é careta") ou cônjuge ("homem trabalha
e mulher cuida da casa"). Outras vezes, essas regras são estabelecidas pela própria
pessoa, sendo conhecidas por auto-regras.
Vários analistas do comportamento investigaram, em suas pesquisas,
características de comportamentos que ocorrem essencialmente para seguir regras
que a pessoa tem. Uma conclusão dessa linha de pesquisa pode ser colocada da
seguinte forma: o comportamento é uma coisa viva e está sendo controlado por um
processo de seleção (se fosse bicho, seria a seleção natural de Darwin).
Os comportamentos mais "adaptados" sobrevivem e continuam,
enquanto os não-adaptados são extintos. Ou seja, uma pessoa deverá ter
condições de emitir comportamentos variados para que o mais eficaz, o que traga
melhores consequências, seja selecionado e fortalecido. O que acontece com
comportamentos fortemente mantidos por regras? Eles facilmente são selecionados
por levarem mais rapidamente às consequências desejadas e, assim, outros
comportamentos não serão mais emitidos. O resultado disso é que a variabilidade
comportamental diminui; com o tempo, na busca de determinado objetivo, apenas
uma resposta é emitida.
Dados de pesquisa comprovam que, tornando estável um
comportamento, a sensibilidade também se reduzirá drasticamente. E o que é
insensibilidade comportamental? É simplesmente a manutenção de um
comportamento previamente instruído ou modelado, prejudicando a emissão de
novas respostas.
Trocando em miúdos: os comportamentos dirigidos por regras são
geralmente bem-sucedidos em algum momento, levando a consequências positivas.
É como se fossem as receitas do sucesso particular de cada pessoa. Assim, eles se
fortalecem de tal forma que ficam insensíveis às mudanças no mundo. É aí que
mora o problema, pois quanto maior a inabilidade de adaptar-nos às mudanças e às
novidades da vida, mais propenso à ansiedade seremos.
Esses comportamentos, de fato, são bem-sucedidos por algum tempo, o
que aumenta a possibilidade de seguir a regra. Posteriormente, contudo, as
pessoas que os emitem passam a ter dificuldades em distinguir mudanças na
relação causa-efeito. Ou seja, comportamentos governados por regras (esse é o
nome técnico) estão relacionados à diminuição na variação de comportamentos e,
por isso, ficam insensíveis às mudanças na relação comportamento-consequência e
podem resistir por muito tempo, mesmo não sendo mais eficazes como antes.
Voltemos às suas regras. Refute sobre cada uma delas tentando lembrar
em que época de sua vida elas surgiram. Naquela época, elas serviam como dica
ou receita para você vencer alguma dificuldade ou obter algum êxito? E hoje, elas
ainda são úteis? Atualmente, quais as coisas que não são aceitas ou permitidas por
essas regras? Será que você está privando-se de algo, desnecessariamente?
Então, mais uma vez, quais são as coisas que você não poderia fazer no
passado, não fazia e continua sem fazer, mesmo que agora as possa fazer? Que tal
tentar alguma dessas coisas? Como enfatiza Maly Delitti: procure rever regras
falsas e dê uma chance às consequências naturais de seus comportamentos!
Assim, suas crenças, ou autocrenças podem mudar, mas como consequência de
seus novos comportamentos, e não como causas deles.
INVESTIMENTOS COMPORTAMENTAIS
A seguir, você encontrará espaço para escrever quais seriam seus três
desejos caso encontrasse a lâmpada do Aladim (escreva nos números 1, 2 e 3).
Esses desejos deverão refletir a busca de algo que você deseje; não poderá estar
associado à retirada de alguma coisa; pense no prazer e não no alívio. Alguns
detalhes importantes: não poderá ser nada material nem algo que não seja para
você mesmo; de resto qualquer coisa valerá.
1 - ________________________________________________________
___________________________________________________________________
( ) a)_______________________________________________________
( ) b)_______________________________________________________
( ) c)_______________________________________________________
2 - ________________________________________________________
___________________________________________________________________
( ) d)_______________________________________________________
( ) f)_______________________________________________________
( ) g)_______________________________________________________
3 - ________________________________________________________
___________________________________________________________________
( ) g)_______________________________________________________
( ) h)_______________________________________________________
( ) i)_______________________________________________________
Como ela chama sua atenção quando não gosta de algo que você fez?
E quando você precisa chamar a atenção dela por algo que não gostou,
como você faz?
Pai:
Como ele chama sua atenção quando não gosta de algo que você fez?
E quando você precisa chamar a atenção dele por algo que não gostou,
como você faz?
Parceiro(a):
Como ele(a) chama sua atenção quando não gosta de algo que você fez?
Irmão:
Como ele chama sua atenção quando não gosta de algo que você fez?
E quando você precisa chamar a atenção dele por algo que não gostou,
como você faz?
Irmã:
Como ela chama sua atenção quando não gosta de algo que você fez?
E quando você precisa chamar a atenção dela por algo que não gostou,
como você faz?
Avó materna:
Como ela chama sua atenção quando não gosta de algo que você fez?
E quando você precisa chamar a atenção dela por algo que não gostou,
como você faz?
Avô materno:
Como ele chama sua atenção quando não gosta de algo que você fez?
E quando você precisa chamar a atenção dele por algo que não gostou,
como você faz?
Avó paterna:
Como ela chama sua atenção quando não gosta de algo que você fez?
E quando você precisa chamar a atenção dela por algo que não gostou,
como você faz?
Avô paterno:
Como ele chama sua atenção quando não gosta de algo que você fez?
E quando você precisa chamar a atenção dele por algo que não gostou,
como você faz?
Amigo próximo:
Como ele chama sua atenção quando não gosta de algo que você fez?
E quando você precisa chamar a atenção dele por algo que não gostou,
como você faz?
Vamos conversar sobre sua história de vida, agora. Preciso que você me
conte com o máximo de detalhes possíveis tudo o que você se lembra sobre sua
vida, em etapas de 5 em 5 anos. Então, me conta como foi a sua vida:
Até os 5 anos de idade:
Vamos conversar sobre sua história de vida escolar, agora. Preciso que
você me conte com o máximo de detalhes possíveis tudo o que você se lembra
sobre sua vida escolar, suas relações, seus colegas, em etapas de 5 em 5 anos.
Então, me conta como foi a escola para você:
Até os 5 anos de idade: