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CADERNO DE ENCARGOS

Quinta da Loba

Arrancada do Vouga, Valongo do Vouga - Águeda

Moradia no Lote ____

Alvará de Loteamento nº05/2005, Emitido pela Câmara Municipal de


Águeda em 05/08/2005

I- Condições Gerais:

1º O presente caderno de encargos é para aplicar-se ao empreendimento “Quinta

da Loba” – Arrancada do Vouga, Valongo do Vouga, Águeda, estando a Construção

a cargo da firma José Manuel Alves, Lda.

2º No âmbito deste caderno de encargos, constam os trabalhos de preparação do


terreno para a implantação do edifício, a abertura de valas e a montagem de caixas
e condutas para o transporte de esgotos domésticos, águas pluviais, instalações de
alimentação em baixa tensão, rede de abastecimento de água, rede de
Comunicações, (ITED) e rede de gás, assim como, a construção do novo edifício de
habitação unifamiliar em banda, conforme o projecto de arquitectura, os projectos
de especialidades e as prescrições deste caderno de encargos.

3º O terreno será murado em toda a sua extensão.

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4º Todos os muros serão em blocos de cimento, com espessura de 0,15m.

5º O logradouro deverá ficar limpo, e com uma camada de terra vegetal de cerca
de 20 cm de altura, para ser posteriormente ajardinados pelo
proprietário/adquirente.

6º Não diz respeito a este caderno de encargos qualquer compromisso respeitante


ao ajardinamento.

II- Regulamentação da Construção:

1º O fornecimento de obra compreende a execução de todos os trabalhos de


construção necessários á incorporação dos materiais para a produção das partes
que compõem a obra na sua totalidade, tendo em conta a mais alta qualidade dos
materiais especificados, com mão-de-obra, especializada ou não, conforme as
exigências de cada parte da mesma, bem como a realização de todos os trabalhos
indispensáveis à boa articulação da construção e omissos no presente caderno de
encargos, mas que constam das boas práticas da arte de bem construir.

2º Esta obra será executada nas condições a seguir estabelecidas e segundo as


boas normas correntes de construção, estando, no entanto, sempre sujeitas à
aprovação da fiscalização e aos regulamentos e disposições gerais em vigor,
nomeadamente o Regulamento Geral das Edificações Urbanas, o
Regulamento das Obras Particulares e Posturas Municipais, nas partes
aplicáveis, bem como o D.L. 55 de 95 no que diz respeito à segurança, o
Código Civil e o Regulamento do Regime de Empreitadas de Obras Públicas,
em casos de omissões.

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III - Os trabalhos de Construção:

1º Deverão ser executados com perfeição e bom acabamento, todos os trabalhos


previstos no projecto de arquitectura, nos projectos das especialidades, nos
detalhes e pormenores, nos mapas de acabamentos, bem assim como o que se
encontra prescrito neste caderno de encargos, não podendo esquecer aqueles
trabalhos que embora não descritos em nenhum documento são todavia
imprescindíveis à articulação de todos os outros.

2º Todos os materiais, mão-de-obra, equipamentos, maquinarias, andaimes e


técnicos responsáveis pelo desenvolvimento dos trabalhos serão da
responsabilidade da empresa construtora.

3º Quaisquer alterações ao projecto deverão ser requeridas por escrito e caso estas
possam ser executadas, do ponto de vista dos técnicos do projecto e da Câmara, o
construtor apresentará orçamento para tais alterações ou modificações e após este
aprovado, serão executadas as ditas alterações ou modificações. Só poderão ser
executadas as ditas alterações ou modificações pelo construtor, para prevenir os
problemas de fraccionamento da responsabilidade pela execução de um produto
com qualidade e com uma hierarquia de responsáveis muito bem definida ficando
desde logo programado e assente o respectivo atraso na entrega da Moradia em
causa, devido a alterações.

4º Qualquer pedido de alteração ou modificação pretendida deverá ser feito com


antecedência de pelo menos 60 dias da execução dos respectivos trabalhos, por
escrito, constando o nome completo, o Lote a que se refere a Moradia, sendo
expostas, de seguida, todas as alterações ou modificações pretendidas. O
orçamento para as mesmas deverá ser apresentado no prazo máximo de 15 dias.

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5º As vistorias serão efectuadas durante todo o período que durar a obra, uma vez
por mês, em dia e hora a marcar por ambas as partes, de forma que não prejudique
o normal andamento da obra e consequente atraso no prazo de entrega, e também
não possam pôr em causa a segurança e a disciplina nas obras.

6º Só serão permitidas visitas à obra acompanhadas dos responsáveis da mesma.

7º Qualquer anomalia será denunciada nas vistorias e de seguida será corrigida


pelo construtor e verificada na vistoria seguinte.

IV- Obrigações do Construtor:

1º Cumprir a legislação portuguesa referente à construção, sendo da sua


responsabilidade, prejuízos a terceiros, etc.

2º Responsabilizar-se pela contratação de pessoal especializado para a realização


da obra, garantindo aos trabalhadores a assistência social, a segurança contra os
acidentes de trabalho e outras regalias sociais impostas por lei.

3º Seguir fielmente os projectos e cálculos elaborados para a construção, os


encargos estabelecidos neste caderno, bem como os pormenores que
posteriormente venham a ser introduzidos de comum acordo das partes
interessadas.

4º Sempre que seja solicitado, o construtor obriga-se a apresentar amostras dos


materiais a empregar na obra, podendo as mesmas ser rejeitadas caso não
obedeçam aos requisitos exigidos, responsabiliza-se também pelos encargos
decorrentes dos ensaios aos materiais atrás referidos.

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5º O construtor possui alvará da classe e subcategorias adequadas à obra em
questão, entregue no início da obra, com a respectiva apólice de seguro de
acidentes de trabalho e responsabilidade civil.

6º O construtor obriga-se a entregar à fiscalização da obra a identificação de cada


trabalhador e respectiva inscrição na segurança social e seguro de acidentes de
trabalho, bem assim como os recibos de pagamento dos respectivos seguros.

7º Juntamente com o auto de medição no final do mês, o construtor entregará à


fiscalização prova da sua situação regular com a Segurança Social, a Fazenda
Publica e as companhias de Seguros.

V- Direcção das Obras:

Único: A direcção técnica das obras será executada por uma equipa presidida por
um Eng.º Civil, ou Eng.º Técnico Civil, sendo sua função dirigir e orientar a obra de
forma que esta seja executada de perfeita

harmonia com as prescrições do presente caderno de encargos, do estabelecido nos


projectos, e demais regulamentação em vigor, tendo sempre muita atenção as
questões relacionadas com a Segurança e Higiene no Trabalho, seguindo o Plano
respectivo.
VI- Natureza e Qualidade dos Materiais:

1º Todos os materiais a empregar nesta obra, quer na fase de tosco quer na fase
de acabamentos, deverão ser de boa qualidade, de marca reconhecida e sujeitos à
aprovação da direcção da obra.

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2º Todos os materiais inertes que irão fazer parte das argamassas e betões a
empregar nesta obra, deverão ser rijos, resistentes à ruptura, ásperos ao tacto,
isentos de argila, óleos ou outras impurezas, bem lavados e com granulometria
adequada ao fim a que se destinam, de forma a garantir uma perfeita
homogeneidade.

3º O tijolo a empregar nesta obra deverá ser bem cozido, isento de fendas e deverá
ser de boas condições de fabrico, e será sempre molhado antes de ser aplicado.

4º O cimento, cal hidráulica e gesso deverão ser de fabrico recente e deverão,


ainda, ser armazenados em barracões ou telheiros de forma a ficarem devidamente
protegidos das intempéries e do contacto com a atmosfera.

5º Os azulejos, mosaicos e qualquer outro revestimento de natureza cerâmica,


pedra, madeira ou metálica, a empregar em lambrins de

paredes e pavimentos deverão ser de excelentes condições de fabrico,


desempenados, não fendilhados e sem falhas.

6º A madeira a empregar nas diversas partes da obra deverá ser de boa qualidade,
muito bem seca e isenta de fendas, nós e lesins.

VII- Prazo de Execução da Obra:

Único: O prazo para a conclusão da obra será estipulado no Contrato Promessa de


Compra e Venda ou posteriormente na Escritura de Compra e Venda e a partir desta
data, só será prorrogado por motivo justificado, e no caso de se verificar qualquer

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atraso, fica o construtor obrigado, caso lhe seja pedido, a justificar por escrito o
respectivo atraso.

VIII- Recepção da Obra e Prazo de Garantia:

1º Concluída a construção da moradia, proceder-se-á a uma vistoria efectuada


conjuntamente.

2º Caso haja anomalias, o cliente receberá a moradia com reservas. O construtor


corrigirá as anomalias nos trinta dias subsequentes e de seguida o cliente receberá
a moradia sem reservas, definitivamente:

3º Após a recepção da moradia, com ou sem reserva, o cliente tem sessenta dias
para denunciar qualquer anomalia detectada, em conformidade com o Art.º1.220
do Código Civil, pois durante este período descobrirá qualquer anomalia
atendendo que ocupará a moradia ou a visitará assiduamente.

4º O prazo de garantia, no caso de apresentar defeitos por erro na execução dos


trabalhos é de três anos, e no caso de apresentar defeitos por vício do solo ou da
construção, a modificação ou reparação é de cinco anos, sempre a contar da
respectiva recepção, com ou sem reserva.

IX - Condições Especiais:

1ª- Movimentos de Terras:


1º Antes da execução de quaisquer trabalhos de terraplanagem ou abertura de
valas, o construtor deverá à sua custa proceder à marcação e piquetagem da obra
de acordo com o projecto.

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2º O trabalho será iniciado pela implantação dos eixos gerais, de acordo com as
dimensões de cada elemento, e, ainda, pela colocação de uma marca de
nivelamento cimentada num local onde se possa conservar até ao final da obra.

3º Este trabalho de implantação de eixos e de colocação da marca de nivelamento


será feito pelo construtor e verificado pelo director da obra. Esta verificação não
iliba, contudo, o construtor dos erros que possa ter cometido.

2ª - Neste capítulo encontram-se compreendidos os seguintes trabalhos:


1º A implantação e a marcação das fundações;

2º O trabalho de escavação e da baldeação, quando necessários, incluindo ainda a


abertura de valas e a remoção final dos produtos da escavação;

3º A entivação dos caboucos e valas quando necessária;

4º A bombagem e o escoamento de águas, quando necessários;

5º A repetição do trabalho em caso de aluimento;

6º A reposição de terras após a execução das fundações propriamente ditas e a


remoção das terras sobrantes para vazadouro.

7º A escavação de terras será feita por camadas com profundidade de


aproximadamente 0,5m.

8º Caberá ao director da obra estabelecer a profundidade para a realização de


fundações da moradia.

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3ª- Fundações:
1º As fundações dos pilares e das paredes serão, respectivamente, em betão
armado e em betão ciclópico, de acordo com os cálculos e desenhos de pormenor e
em absoluta observância das prescrições do REBAP e indicações do director da obra.

3.1- Pavimentos
1º Os pavimentos térreos terão as seguintes fundações.

2º Caixa de fundação com espessura de 20 a 25cm, devidamente compactada e


composta por brita.

3º Sobre esta caixa levará um filme de PVC, e ainda uma camada de betão com
10cm de espessura sobre malha/sol, levará ainda uma camada de EPS 100 de 4 cm
e finalmente o acabamento em massame de cimento com 5cm de espessura para
receber o revestimento final dos pavimentos.

4º- Betão Armado:


1º O construtor deverá executar todos os elementos previstos no projecto de betão
armado, de acordo com a classe de betão e tipo de aço especificados, e ainda
aqueles que, mesmo não tendo sido calculados completem a obra de arquitectura,
tais como:

2º Padieiras, platibandas, cintas e pilares de travações, guardas de escadas,


floreiras, etc.

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5º- Paredes:
5.1- Exteriores
1º As paredes exteriores serão duplas, a componente exterior será executada em
alvenaria de tijolo de 11cm para um acabamento final no sistema “Capoto”,
conforme indicar o projecto.

2º A argamassa de cimento a utilizar deve ser de traço 1:5 e a espessura dos leitos
e das juntas não deve ser superior a 2 cm.

3º Os tijolos deverão ser dispostos em fiadas e de modo a ser conseguido um bom


travamento da parede. Os paramentos do ponto de vista das alvenarias deverão ser
perfeitamente planos.

4º A face exterior destas paredes deve fazer-se pela face exterior da estrutura de
betão por forma a ser esta a face mais avançada, deixando-se orifícios de ventilação
quer na base da parede quer no topo da mesma junto às vigas, e deve-se ainda
promover o travamento destas junto aos pilares com pontas de varão de aço A400
cravados no betão, fiada sim fiada não.

5º A componente interior das paredes exteriores serão também em tijolo de 11cm,


assentes em almofada de ar “Tela de Soalho Flutuante, ou EPS 100 de 1 cm” e
encimadas da mesma forma, para posterior revestimento em gesso projectado e
afagado com “MECAFINO”.

5.2 Paredes Interiores


6º As paredes interiores deverão ser em tijolo de 9 ou de 11cm, sendo que no tecto
das cozinhas o pladur deverá ser anti-fogo “cor de rosa”, e as paredes das casas de
banho deverão ser de 11cm para permitir a acomodação das caixas do tubo Pex.

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5.3 Paredes Amieiras
7º As paredes amieiras das habitações contíguas levarão uma barreira Acústica,
compreendido por uma placa de EPS 150 de 3cm de espessura, separando
definitivamente, paredes e estrutura e uma parede em cada casa de blocos de 15cm
de cimento do tipo “Cimenteira do Louro” ou similar, devidamente assentes em

argamassa de areia média com junta de 1,5cm devidamente executada, encostada


á placa de EPS.

Nota:
i) As argamassas a aplicar no leito da primeira fiada das paredes exteriores de
cimento e areia fina ao traço 1/2 deve conter hidrófugo.

6- Roços e Furos:
1º Estando a obra na fase de tosco, deverão ser abertos todos os roços e furos
necessários às artes de picheleiro, e electricista, e AVAC.

Nota:
i) Os roços e furos poderão ter de ser regularizados e posteriormente vir a ser
colmatados com produto facilmente removível, com o fim de permitir mexer na
canalização sempre que se verifique necessário, sendo todavia assunto a definir
pela fiscalização.

7- Caixas de Visita:
1º As caixas de visita para a ligação das redes de esgotos deverão ser em número
suficiente e de acordo com o projecto de águas pluviais de saneamento e outras.

2º As paredes destas caixas deverão ser constituídas em blocos de cimento.


As suas bases serão construídas em massame de cascalho, brita e cimento.

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3º Todas as caixas deverão ser cerzitadas. No percurso de escoamento deverão
executar-se caleiros em argamassa para a condução das águas.

4º Todas as caixas serão vedadas com tampas em ferro fundido com vedação
hidráulica, com a inscrição e numeração referente a cada tipo de instalação.

8- Diversos:
1º Neste caso será construída uma churrasqueira no exterior para promover a
confecção de grelhados e para tal será aplicada uma chaminé até a cobertura.

2º Em todas as habitações haverá dois pontos de gás canalizado, respectivamente


para o fogão e para o esquentador/caldeira mural.

3º Cada habitação terá painéis solares para a produção de AQS, 1m2 por utilizador
e o número de utilizadores calcula-se desta forma; (Tx+1).

4º Compete aos instaladores das redes, tanto de gás como de água AQS, eléctricas
e de comunicações “ITED”, proceder ao pedido dos certificados e no caso da água,
Electricidade e gás acompanhar os clientes na requisição dos respectivos
contadores, ajudando-os a definir quais as melhores tarifas em que devem
enquadrar os seus consumos.

9- Prescrições na Arte de Trolha:


9.1- Introdução:
1º Todas as argamassas a utilizar pelo pedreiro ou trolha deverão ser de fabrico
recente e de composição adequada ao fim a que se destinam.

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2º Os traços deverão ser preparados em quantidades nunca superiores às
necessidades de cada tarefa, de modo a não se utilizar argamassa com início de
presa.

3º É sempre necessário limpar as superfícies onde se pretende aplicar argamassas,


sempre que se trabalhar em tempo seco será de boa norma molhar as superfícies já
revestidas para que a presa se processe lentamente, para não aparecerem fendas
devido a retracções precoces.

9.2- Impermeabilizações:
1º A impermeabilização deverá ser executada com argamassa de cimento,
constituída por cimento e areia fina devidamente limpa ao traço 1:2 e por um
aditivo hidrófugo. A espessura da camada impermeabilizadora executada com esta
argamassa não deve ser inferior a 1,0cm.

2º Os elementos da construção a serem impermeabilizados por este processo são


as casas de banho cozinhas, soleiras e peitoris

3º Em todas as extremidades e platibandas serão aplicados rufos ou telas com


calha de remate, conforme instruções do director da obra.

4º No caso de caleiros interiores, devem ser previamente tratados com tela


asfáltica, levando ainda uma saída de água de aviso de obstrução.

5º A impermeabilização de varandas faz-se em tela asfáltica, e a drenagem das


águas pluviais de lavagem fazem-se canalização de queda da cobertura, sob lajetas
flutuantes.

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9.3- Regularização de pavimentos:
1º Todos os pavimentos excepto os das varandas, serão preparados para receber
os materiais de desgaste com argamassa de cimento e areia ao traço 1.2º Na
execução destas camadas de regularização deverá ter-se em atenção as diversas
espessuras dos materiais de desgaste, nomeadamente mosaicos cerâmicos e
parquets, de modo a que todos os pavimentos fiquem perfeitamente nivelados no
final da construção.

2º O piso das varandas anda mais baixo o necessário para depois de aplicadas as
lajetas de revestimento final ficar uma caixa de 5cm condutora das águas pluviais
para a saída sem babar a fachada.

9.4- Saneamento e drenagem de águas pluviais:


1º Toda a rede de saneamento e de drenagem de águas pluviais, no que diz
respeito à arte de trolha, será executada conforme os esquemas do projecto, as
indicações do director da obra e a legislação em vigor.

2º As caixas de visita e sifões de pavimento serão vedados com tampas de ferro


fundido com 50x50cm com vedação hidráulica e inscritas com o nome e número da
rede que serve.

3º As tubagens das redes de esgotos serão em PVC rígido união Din e de boa
qualidade (por exemplo Fersil, Electrocerâmica, etc.).

4º A rede de drenagem, caso seja necessária, será em tubo de cimento, ou

Dreno PVC sobre o qual será colocado um filtro “Geotextil”.

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9.5- Revestimento de paredes:
9.5.1- Paredes exteriores:
Único:

As paredes exteriores, assinaladas no projecto, serão acabadas com revestimento

Maxit tipo “capoto” ou similar.

9.5.2- Paredes interiores:


Único:
As paredes interiores ficarão completamente lisas para pintura, excepto as das
casas de banho e cozinha que serão revestidas a materiais cerâmicos até ao tecto.

9.6- Pavimentos:
1º Após serem regularizados, conforme já foi indicado, os pavimentos serão

revestidos do seguinte modo:

2º Quartos e corredores: Piso flutuante estratificado de carvalho ou Faia . As


escadas interiores serão revestidas a madeira de Carvalho ou outra madeira clara.

3º Cozinha, lavandaria, quartos de banho, sala e hall: em mosaico cerâmico.

9.7-Peitoris e soleiras:

Único:
Os peitoris e soleiras serão em mármore "Vidraço creme" com a espessura e os
formatos indicados pelo director da obra ou em alternativa, com soleiras em PVC,
conforme decisão do director da obra.

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9.8-Tectos:
Único:

Os tectos serão falsos em gesso cartonado, do tipo “pladur” normal para áreas

normais, e especial “hidrofugo” para casas de banho e cozinhas “antifogo” sobre a

zona do fogão.

9.9- Cobertura:
Único:
A cobertura será constituída por laje aligeirada com abobadilhas de EPS 100
“poliestireno expandido peso volúmico 20 a 25 Kg/m3” com camada de compressão
de 4 cm de argamassa de cimento e malha sol de, superiormente coberta com telha
de chapa do tipo sanduíche de poliuretano de 3cm de espessura, assente em
estrutura de ferro ou impermeabilizada e isolada termicamente, com a colocação do
godo superiormente.

10-Prescrições na Arte de Picheleiro:


10.1 Introdução:
Compete ao construtor o fornecimento e montagem completa das redes de
saneamento, de ventilação, de canalizações de água fria e quente, de condutas de
águas pluviais, bem como a colocação de peças sanitárias com todos os seus
acessórios previstos no projecto e neste caderno de encargos e sujeitos ainda às
prescrições do R.G.C.A.E, bem assim como toda a instalação de aquecimento
central.

Toda a rede, de abastecimento de águas quente, incluindo Painéis Solares, fria e


aquecimento central serão em tubo Pex encamisado em tubo JGris, salvo os ramais
de ligação entre caixas de derivação que será de PPR, sendo a rede de água quente
sanitária e aquecimento central devidamente protegida contra perdas de calor com
coquilhas de espuma adequadas a cada diâmetro.

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A entrada em cada caixa de derivação deve ser precedida de um passador para
cada rede de águas quente e fria.

10.2 - Rede de Saneamento:


A rede de saneamento será em PVC rígido, conforme já foi dito, e será executada
conforme o projecto e as normas em vigor.
Nas casas de banho e cozinha serão aplicados sifões de piso em PVC. As prumadas
de ventilação serão prolongadas acima da cobertura, dentro de chaminés.

10.3 Abastecimento de Água:


Todo o prédio será dotado de água potável a partir da rede pública, obedecendo
esta instalação às prescrições do regulamento.

10.4 Louças Sanitárias:


As louças sanitárias a instalar serão em número e natureza igual ao indicado no
projecto. Estas serão da INDUSA, série Alfa ou Reflex, de cor Branca. As banheiras
serão acrílicas , da Indusa, série Aveiro,de Cor Branca. As bases de chuveiro serão
acrílicas, da Indusa, série Mariana.

10.5 Aspiração Central:


Será executada a tubagem e a instalação, para futuramente, o adquirente, se assim
o entender, aplicar a Máquina da Aspiração central, para uma utilização plena.

10.6 Acessórios:
Serão instalados todos os acessórios necessários ao funcionamento das peças,
tais como: torneiras, passadores, sifões, válvulas, etc. As misturadoras serão da
Indusa, modelo Mixa ou equivalente.

Os acessórios serão cromados, nacionais, de 1ª escolha, preferencialmente sujeitos


a aprovação do director da obra. Deverão ainda ser instalados toalheiros, tampas

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de sanitas e suportes para os rolos de papel higiénico, em plástico, marca Indusa
ou equivalente em todas as instalações sanitárias. Não está incluído neste caderno
de encargos a instalação de espelhos devido à grande variedade de modelos e
preços.
Os lavatórios, bidés e bases de chuveiro serão equipados com misturadores
automáticos. A banheira será equipada com chuveiro tipo telefone.

10.7 - Caleiros e Tubos de Queda:


As águas recolhidas pelos caleiros de cobertura serão devidamente canalizadas à
rede de águas pluviais.

Os tubos de queda serão em P.V.C., rígido com diâmetro de 90 mm e fixados por


abraçadeiras de PVC ou aço inox.

Os algerozes e todas as vedações das chaminés deverão ser construídas em chapa


zincada ou PVC.

A pintura do PVC deve ter como primário tinta plástica.

10.8 Sistema de Ventilação


O sistema de ventilação garante 0,6 renovações por hora do volume de ar interior
da moradia por forma a garantir o funcionamento do exaustor, caldeira ou
esquentador de AQS e fogão de gás na cozinha, e ainda a exaustão de cheiros nas
casas de banho e no caso concreto de haver fogão de sala, permita o seu pleno
funcionamento.

10.9 Instalação para Aquecimento central


Terá uma pré instalação para a colocação de radiadores para o aquecimento
central, através de uma caldeira à gás, ficando no entanto, instalado um

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esquentador Vulcano ou similar, para a produção de água quente para o uso
doméstico.

10.9 Lareira com Recuperador de Calor


Terá uma lareira com recuperador de calor, que ficará instalada na sala, com uma
chaminé que passará na parede divisória dos quartos, com o respectivo
aproveitamento do calor desprendido pelo tubo condutor até ao exterior.

11º Prescrições na Arte de Serralheiro:


11.1º Caixilharia Exterior:
A caixilharia exterior será em PVC, série elite, com vidro duplo de pelo menos
6+14+4.

11.2º Chapéus das Chaminés:


Estes elementos serão executados conforme o pormenor a ser fornecido pelo
director da obra. Serão executados em chapa galvanizada.

11.3º Portão da garagem:


Os portões das garagens individuais serão basculantes seccionados de abertura
manual, com possibilidade de ser automatizados.

12º Prescrições na Arte de Carpinteiro:


Os trabalhos deverão ser executados cuidadosamente e com um acabamento
perfeito, sendo só permitido o emprego de madeiras secas.
Os aros, rodapés e todas as peças a fixar serão solidamente ligadas às paredes
ou pavimentos conforme os casos.
Todas as madeiras antes de serem aplicadas deverão levar uma demão de tapa
poros.

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12.2º Porta Exterior:
A porta exterior de acesso ao hall da habitação será de alta resistência e executada
de acordo com o pormenor. Será revestida a Carvalho ou Faia pelo interior e
Prodema ou outro material a indicar pela fiscalização pelo exterior, com 3 pontos de
fecho cilindro de alta–segurança T-60, puxador interior e exterior em latão polido e
dobradiças de segurança.

12.3º Portas Interiores:


Todas as portas interiores da moradia serão pré-fabricadas de 3o mm de
espessura, folheadas a Carvalho ou Faia.
As ferragens a utilizar em cada porta serão as seguintes:
- 3 Dobradiças inox de 3", marca Tupai ou similar
- 1 Puxador cromado, marca Tupai, ref. 850 ou similar
- 1 Fechadura do tipo Jval, ref. 716 ou similar

12.4º Rodapé e Baguetes:


Todas as portas terão acabamentos dos seus aros em Carvalho ou Faia vaporizada.
Os compartimentos que não forem revestidos a azulejos, levarão um rodapé em
Tola (4,5 x 1,5 cm2 ).

12.5º Roupeiros:
Serão aplicados roupeiros, nos 3 quartos do andar e no hall do rés do chão, com
portas de abrir a toda altura, tendo no interior uma prateleira a 2,10m e outra a
0,70m, com gaveteiros inferiores e varão a 2,05m de altura.

12.6º Móvel de Cozinha:


Este móvel terá as medidas que se apresenta no projecto, sendo em granito pedras
salgadas o tampo. Será construído e montado de forma a que a máquina de lavar
louça, lavar roupa, o fogão, o frigorífico e o exaustor tenham espaços próprios para

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as suas colocações. Contudo, não faz parte deste caderno de encargos a aquisição
ou a colocação de tais equipamentos.

12.7º Móveis de Quartos de Banho:


Todos os quartos de banho levarão um móvel de suporte para o lavatório,
suspenso do chão, com duas portas, puxadores e dobradiças e prateleira no
interior.

13º Prescrições na Arte de Electricista:


Nesta arte serão cumpridas as prescrições da ficha electrotécnica e de ITED, e de
acordo com a mesma . A aparelhagem eléctrica será da série LeGrand Suno.

14º Prescrições na Arte de Pintor:


14.1º Introdução:
Qualquer superfície a pintar, encerar ou envernizar, deverá ser limpa, isenta de
gorduras e devidamente tratada, utilizando-se os materiais de base, tais como
aparelhos, massas, tapa poros, sub-capas e secantes apropriados, respeitando-se
as instruções de fabrico, tanto na preparação dos suportes como na aplicação dos
acabamentos.

A obra de pintura só se considerará concluída depois das superfícies a pintar ou


envernizar se encontrarem completamente revestidas

com o número de demãos indispensáveis de cor uniforme e em condições tais que


mereçam a aprovação da direcção da obra.

A marca dos produtos e tintas será escolhida pelo construtor e submetida à


consideração da fiscalização, de acordo com a melhor qualidade do produto a
aplicar.

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14.2º Pintura Sobre Rebocos:
A tinta a usar em paredes exteriores será plástica, de exterior e de cor branca a
aplicar sobre primário para exterior.

Nas paredes interiores utilizar-se-á tinta plástica própria de cor Branca, aplicada
sobre primário.

14.3º Pintura Sobre Ferro:


Todas as peças em ferro depois de decapadas serão revestidas com uma demão de
primário, seguida de uma pintura a tinta esmalte, em tantas demãos quantas for
necessário ao seu cobrimento, no caso do ferro galvanizado aplicar-se-á um
primário adequado do tipo “Cromato de Zinco”.

14.4º Superfícies a Envernizar:


Toda a caixilharia interior, depois de devidamente isoladas com uma demão de
tapa-poros, será envernizada com verniz meio brilho.

15º Estores:
Serão aplicados estores termo-lacados e automatizados, de cor a indicar pela
fiscalização.

16º Notas Finais:


Haverá um nicho, junto à porta de entrada, para abrigar os contadores de água, luz e gás, e
telecomunicações, de forma que a leitura dos contadores de água, luz e gás possa ser efectuada pelo
exterior. A caixa do correio ficará alojada junto ao portão de entrada.

CADERNO DE ENCARGOS DA QUINTA DA LOBA


ANEXO 1

Valores a devolver ao cliente em caso de troca de m


materiais

Azulejos Quartos de * 15,00 € .


Banho (m2)
Tijoleira Quartos de * 15.00 € .
Banho (m2)
Azulejos Cozinha (m2) * 15.00 € .
Tijoleiras da Cozinha * 15.00 € .
(m2)
Chão da Sala e Hall * 15.00 € .
(m2)
Frisos * €.
Torneiras Conj. * €.
Completo
Torneiras de Lavatório * € .
Misturadora de banca * € .
Bidé € .
Sanitas + tanque + € .
tampo
Lavatórios € .
Banheiras € .
Toalheiros completos 75.00 € .
Móvel de cozinha com tampo de granito Pedras 3.000.00 € .
Salgadas
Chão flutuante (m2) 15.00 € .

* - Iguais ou equivalentes aos da moradia modelo ou em exposição no stand de vendas.

CADERNO DE ENCARGOS DA QUINTA DA LOBA

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