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Universo ou teremos que mudar de assunto. Acho melhor mudar de assunto. QUESTÃO 7) O texto acima é uma notícia porque:
O Universo já tem problemas demais. A) argumenta e tem como intencionalidade apresentar o ponto de vista da nova espécie
VERÍSSIMO, Luís Fernando. Comédias para ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. ancestral do homem.
QUESTÃO 4) O texto apresentado tem como título “Tintim”, porque: B) descreve para o leitor com precisão sobre a nova descoberta e sua provável vida.
A) descreve cientificamente a sonoridade produzida pelo barulho de moedas se C) tem o objetivo de levar informações para a sociedade sobre as novas descobertas
chocando. científicas.
B) brinca com a possibilidade de significado de uma palavra estrangeira. D) busca entreter o leitor com humor sobre a provável vida da espécie descoberta.
C) tenta desvendar a relação de oposição que os vocábulos tintim e triz mantêm entre si. E) tenta instruir o leitor sobre como formar sua opinião sobre a nova espécie.
D) brinca com a possibilidade de significado de uma palavra da língua portuguesa QUESTÃO 8) (G1 UTFPR 2016) Identifique a alternativa que registra um período
formada por imitação de som. adequado em relação à coesão, coerência e concordância.
E) representa o ruído produzido por duas taças em um momento de brinde e interação A) ... foram os sinais de que os esqueletos do homo naledi foram submetidos a um ritual
social. funerário.
QUESTÃO 5) (G1 - IFSP 2016) Considerando o texto “Tintim”, marque (V) para B) pés e mãos são iguais ao dos seres humanos.
verdadeiro ou (F) para falso e assinale a alternativa correta. C) Pensamos nelas como pouco mais de animais...
[____] “Durante alguns anos, o tintim me intrigou. Tintim por tintim: o que queria dizer D) ... eliminamos a possibilidades de eles terem sofrido uma morte em massa...
aquilo?”. O termo grifado recupera “tintim”. A função desse tipo de substituição é garantir E) ... afirmou Berger, que descobriu os fósseis em novembro de 2013.
a coesão textual, evitando a repetição. QUESTÃO 9) (Enem PPL 2015)
[____] “Assim como existe o infinito para fora – isto é, o espaço sem fim, depois que o E: Diva... tem algumas... alguma experiência pessoal que você passou e que você
Universo acaba – existiria o infinito para dentro”. A expressão grifada tem a função de poderia me contar... alguma coisa que marcou você? Uma experiência... você poderia
indicar uma conclusão. contar agora...
[____] “A menor fração da menor partícula do último átomo ainda seria formada por dois I: É... tem uma que eu vivi quando eu estudava o terceiro ano científico lá no Atheneu...
trizes, e cada triz por dois tintins, e cada tintim por dois trizes, e assim por diante, até a né... é: eu gostava do laboratório de química... eu... eu ia ajudar os professores a limpar
loucura”. A expressão grifada indica que a regra formulada é válida para outros casos. aquele material todo... aqueles vidros... eu achava aquilo fantástico... aquele monte de
[____] “O telespectador habitual viveria plim-plim por plim-plim. E você e eu vamos coisa... né... então... todos os dias eu ia... quando terminavam as aulas eu ajudava o
ganhando nosso salário tin por tin (olha aí, a inflação já levou dois tins)”. A expressão professor a limpar o laboratório... nesse dia não houve aula e o professor me chamou pra
grifada é uma onomatopeia e indica um som característico de um canal de televisão. fazer uma limpeza geral no laboratório... chegando lá... ele me fez uma experiência... ele
A) F, V, V, V. C) V, V, F, V. E) V, F, F, V. me mostrou uma coisa bem interessante que... pegou um béquer com meio d’água e
B) F, V, F, F. D) V, F, V, V. colocou um pouquinho de cloreto de sódio pastoso... então foi aquele fogaréu desfilando...
QUESTÃO 6) Sobre os recursos linguístico-semânticos nos dois primeiros aquele fogaréu... quando o professor saiu... eu chamei umas duas colegas minhas pra
parágrafos de “TinTim”, assinale a alternativa correta. mostrar a experiência que eu tinha achado fantástico... só que... eu achei o seguinte... se
A) No fragmento “Tão secreto que nem ele sabe”, o pronome “ele”, presente na oração o professor colocou um pouquinho... foi aquele desfile... imagine se eu colocasse mais...
com sentido de consequência, refere-se ao termo “notório”, citado anteriormente. peguei o mesmo béquer... coloquei uma colher... uma colher de cloreto de sódio... foi um
B) No trecho “porque só ele acha que se sentir inferior é doença”, a ideia conclusiva é fogaréu tão grande... foi uma explosão... quebrou todo o material que estava exposto em
reforçada pela presença da palavra denotativa “só”, que indica inclusão. cima da mesa... eu branca... eu fiquei... olha... eu pensei que eu fosse morrer sabe...
C) No trecho “depois que o Universo acaba”, o termo “que” é usado para retomar quando... o colégio inteiro correu pro laboratório pra ver o que tinha sido...
Universo. CUNHA, M. A. F. (Org.). Corpus discurso & gramática: a língua falada e escrita na cidade de Natal. Natal:
EdUFRN, 1998.
D) A expressão “carro alegórico” é utilizada no texto como um exemplo de figura de
Na transcrição de fala, especialmente, no trecho “eu branca... eu fiquei... olha... eu
linguagem denominada hipérbole.
pensei que eu fosse morrer sabe...”, há uma estrutura sintática fragmentada,
E) No fragmento “assim ninguém descobre sua timidez”, o termo “assim” indica noção
embora facilmente interpretável. Sua presença na fala revela
temporal.
A) distração e poucos anos de escolaridade.
→ TEXTO PARA AS QUESTÕES 7 E 8
B) falta de coesão e coerência na apresentação das ideias.
Um grupo de cientistas sul-africanos anunciou, nesta quinta-feira (10), a descoberta de
C) afeto e amizade entre os participantes.
uma nova espécie de ancestral do homem, batizada de homo naledi. Pelo menos 15
D) desconhecimento das regras de sintaxe da norma padrão.
esqueletos estavam enterrados em uma caverna em Rising Star Cave, na África do Sul.
E) pensamento e planejamento enquanto executa a fala com seu discurso.
Os quadris são similares ao do hominídeo Lucy, então mais antigo ancestral do homem,
QUESTÃO 10) (G1 - UTFPR 2015)
porém os ombros são desenhados para facilitar a escalada, pés e mãos são iguais ao dos
seres humanos, bem como a estrutura óssea. O cérebro apenas é menor, do tamanho de
uma laranja. A pesquisa foi realizada em Singapura durante um período de três anos com crianças de
O que mais chamou a atenção da equipe liderada pelo professor Lee Berger, geólogo da oito a 17 anos de idade, das quais eram do sexo masculino.
Universidade de Witwatersrand, em Joanesburgo, foram os sinais de que os esqueletos
do homo naledi foram submetidos a um ritual funerário. Eles foram enterrados após a
Com relação à coesão e à coerência da frase acima, considere as seguintes
morte, comportamento até então encontrado apenas no homo sapiens.
reescritas:
“Não imaginávamos que essa espécie tinha um comportamento complexo. Pensamos
I. Com crianças de oito a 17 anos, a pesquisa foi realizada em Singapura, durante um
nelas como pouco mais de animais. Mas logo eliminamos a possibilidades de eles terem
período de três anos de idade, das quais eram do sexo masculino.
sofrido uma morte em massa ou sido vítima de alguma catástrofe. Também chegamos à
II. Durante um período de três anos, a pesquisa foi realizada em Singapura com crianças
conclusão de que eles não viviam lá [onde foram encontrados]. Isso nos levou à notável
de oito a 17 anos de idade, das quais eram do sexo masculino.
descoberta de uma nova espécie, que deliberadamente levava seus mortos para uma
III. A pesquisa com crianças de oito a 17 anos de idade, das quais eram do sexo
câmara”, afirmou Berger, que descobriu os fósseis em novembro de 2013 e passou quase
masculino, foi realizada em Singapura durante um período de três anos.
Está(ão) correta(s) apenas: [...] Um dos tipos de fatores que produzem diferenças na fala de pessoas são externos à
A) I e II. B) II e III. C) I. D) II. E) III. língua. Os principais são os fatores geográficos, de classe, de idade, de sexo, de etnia, de
QUESTÃO 11) (Unama) profissão etc. Ou seja: as pessoas que moram em lugares diferentes acabam
"[...] Agora a aula de desenho. Alfredo imagina-se sobre cubos, paisagens, as rosadas caracterizando-se por falar de algum modo de maneira diferente em relação a outro
meninas do Cícero Câmara; lembrou-se: o professor Chiquinho, à sombra das ginjeiras grupo.
carregadas, desenhando caligrafia, a abrir majestosas letras góticas. Ia, de sua parte, Pessoas que pertencem a classes sociais diferentes, do mesmo modo (e, de certa forma,
desenhar agora aquelas três árvores doutro lado do rio, ao pé da armação da draga, com pela mesma razão, a distância – só que esta é social) acabam caracterizando sua fala por
um esbraseante tapuru sobre a ferrugem? Riscar um peixe uéua, um jandiá, oito horas da traços diversos em relação aos de outra classe. O mesmo vale para diferentes sexos,
noite mordendo a isca? Ou a pixuneira lilás, e o rosto de Andreza, só uns traços, boiando idades, etnias, profissões. De uma forma um pouco simplificada: assim como certos
do fundo, a gritar: passou por baixo de minha perna um sucuriju, foi, um deste tamanho, grupos se caracterizam através de alguma marca (digamos, por utilizarem certos trajes,
mas sou curada de cobra. E Alfredo toma um susto: invadindo a sala, um galego por terem determinados hábitos etc.), também podem caracterizar-se por traços
gorducho, bigodudinho, com uma pressa irritada, o bagulho amarelo, a bater a régua na linguísticos.[...]
mesa contra trinta e dois inimigos. — Menino! Menino! Silêncio na cocheira! A aula toda POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: ALB – Mercado Aberto, 2005. p.34.
acuava-se, como se esvaziassem as carteiras, logo avançando, muda, a flechá-lo de Quanto à coesão textual observada no texto,
ofensa e ódio. E o buldogue desceu para saber, com ferocidade e triunfo, quem não trazia A) a repetição do termo “pessoas” torna redundantes as informações apresentadas no
papel de desenho, os materiais, os materiais. Quem não tivesse, fora quanto antes, fora texto, comprometendo a progressão do tema.
quanto antes. Não tinha mas. Rua. Alfredo levantou-se, quis explicar. — Rua! Rua! B) a expressão “assim como” tem valor conclusivo, podendo ser substituído, sem
JURANDIR, Dalcídio. Primeira manhã. Belém: Eduepa, 2009. p.199-200. C) a expressão “Ou seja” tem valor explicativo, introduzindo informações específicas
acerca do que é afirmado nos períodos anteriores.
Com relação aos elementos referenciais no texto e a sua relação com a totalidade D) a utilização dos parênteses se justifica como recurso coesivo que demarca o corte de
do fragmento, podemos afirmar que: parte do texto.
E) a utilização dos pontos intercalados para expressar admiração.
A) palavra "Agora" marca uma sequência de ideias. QUESTÃO 15) Para os chineses da dinastia Ming, talvez as favelas cariocas fossem
B) termo "traços" retoma de forma coesiva o termo "pixuneira lilás". lugares nobres e seguros: acreditava-se por lá, assim como em boa parte do Oriente, que
C) conectivo "mas" inicia oração que adiciona argumentação. os espíritos malévolos só viajam em linha reta. Em vielas sinuosas, portanto, estaríamos
D) coesivo "como" exprime uma justificativa. livres de assombrações malditas. Qualidades sobrenaturais não são as únicas razões
E) preposição “para” apresenta ideia de causa. para considerarmos as favelas um modelo urbano viável, merecedor de investimentos
→ TEXTO PARA AS QUESTÕES 12 E 13 infraestruturais em escala maciça. Lugares com conhecidos e sérios problemas, elas
[...] Paulo da Rocha dissertou longamente sobre as causas da cabanagem, a miséria podem ser também solução para uma série de desafios das cidades hoje. Contanto que
originária das populações inferiores, a escravidão dos índios, a crueldade dos brancos, os não sejam encaradas com olhar pitoresco ou preconceituoso. As favelas são, afinal,
inqualificáveis abusos com que esmagam o pobre tapuio, a longa paciência destes. Disse produto direto do urbanismo moderno e sua história se confunde com a formação do
da sujeição em que jaziam os brasileiros, apesar da Proclamação da Independência do Brasil.
país, que fora um ato puramente político, precisando de seu complemento social. Mostrou CARVALHO, B. A favela e sua hora. Piauí, n. 67, abr. 2012.
que os portugueses continuavam a ser senhores do Pará, dispunham do dinheiro, dos O conector “portanto”, grafado no texto, estabelece a mesma relação semântica
cargos públicos, da maçonaria, de todas as fontes de influência, nem na política, nem no que ocorre em
comércio o brasileiro nato podia concorrer com eles. Que, enquanto durasse o predomínio A) “[...] talvez as favelas cariocas fossem lugares nobres e seguros [...].”
despótico do estrangeiro, o negro no sul e o tapuio no norte continuariam vítimas de todas B) “[...] acreditava-se por lá, assim como em boa parte do Oriente [...].”
as prepotências, pois que eram brasileiros, e como tais condenados a sustentar com o C) “[...] elas podem ser também solução para uma série de desafios das cidades hoje.”
suor do rosto a raça dos conquistadores. [...] D) “Contanto que não sejam encaradas com olhar pitoresco ou preconceituoso.”
SOUZA, Inglês. O rebelde. Em: Contos amazônicos. Rio de Janeiro, 1893. E) “As favelas são, afinal, produto direto do urbanismo moderno [...].”
QUESTÃO 12) Identifique a figura de linguagem presente na última frase do texto QUESTÃO 16) Da timidez
acima: Ser um tímido notório é uma contradição. O tímido tem horror a ser notado, quanto mais a
A) raça dos conquistadores – metonímia para se referir às pessoas brancas que ser notório. Se ficou notório por ser tímido, então tem que se explicar. Afinal, que
dominavam o poder. retumbante timidez é essa, que atrai tanta atenção? Se ficou notório apesar de ser tímido,
B) suor do rosto – metáfora para a exploração dos negros e tapuios na forma de seu talvez estivesse se enganando junto com os outros e sua timidez seja apenas um
trabalho. estratagema para ser notado. Tão secreto que nem ele sabe. É como no paradoxo
C) continuariam vítimas – hipérbole para simbolizar a violência recebida pelos negros e psicanalítico, só alguém que se acha muito superior procura o analista para tratar um
tapuios. complexo de inferioridade, porque só ele acha que se sentir inferior é doença. […]
D) condenados – eufemismo para expressar o cansaço dos negros e tapuios da época O tímido tenta se convencer de que só tem problemas com multidões, mas isto não é
citada. vantagem. Para o tímido, duas pessoas são uma multidão. Quando não consegue
E) eram brasileiros – ironia para expor como os negros e tapuios não eram escapar e se vê diante de uma plateia, o tímido não pensa nos membros da plateia como
considerados cidadãos do Brasil. indivíduos. Multiplica-os por quatro, pois cada indivíduo tem dois olhos e dois ouvidos.
QUESTÃO 13) Identifica-se, no fragmento, que o termo Quatro vias, portanto, para receber suas gafes. Não adianta pedir para a plateia fechar os
A) "eles" em "podia concorrer com eles" retoma coesivamente "os portugueses". olhos, ou tapar um olho e um ouvido para cortar o desconforto do tímido pela metade.
B) "pois" em "pois que eram brasileiros" introduz uma oração que exprime ideia de Nada adianta. O tímido, em suma, é uma pessoa convencida de que é o centro do
condição. Universo, e que seu vexame ainda será lembrado quando as estrelas virarem pó.
C) "como" em "como tais condenados" introduz uma generalização. VERISSIMO, L. F. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
D) "enquanto" em "enquanto durasse o predomínio despótico do estrangeiro" Os conectivos que evidenciam noções semelhantes estão destacados em:
estabelece relação de modo. A) “Se ficou notório por ser tímido” e “[...] então tem que se explicar.”
E) “por isso” que exprime uma contradição. B) “[...] então tem que se explicar” e “[...] quando as estrelas virarem pó”.
QUESTÃO 14) (UFRN) C) “[...] ficou notório apesar de ser tímido [...]” e “[...] mas isso não é vantagem [...]”.
D) “[...] um estratagema para ser notado [...]” e “Tão secreto que nem ele sabe”. E) paradoxo, pois junta informações que são inconciliáveis; e assíndeto, omitindo a
E) “[...] como no paradoxo psicanalítico [...]” e “[...] porque só ele acha [...]”. conjunção.
→ TEXTO PARA QUESTÕES 17 e 18 – Notas → TEXTO PARA QUESTÕES 20 E 21
Soluços, lágrimas, casa armada, veludo preto nos portais, um homem que veio vestir o QUESTÃO 20) (UFRRJ)
cadáver, outro que tomou a medida do caixão, caixão, essa, tocheiros, convites, "Policarpo era patriota. Desde moço, aí pelos vinte anos, o amor da Pátria tomou-o todo
convidados que entravam, lentamente, a passo surdo, e apertavam a mão à família, inteiro. Não fora o amor comum, palrador e vazio; fora um sentimento sério, grave e
alguns tristes, todos sérios e calados, padre e sacristão, rezas, aspersões d'água benta, o absorvente. ( … ) o que o patriotismo o fez pensar, foi num conhecimento inteiro de Brasil.
fechar do caixão, a prego e martelo, seis pessoas que o tomam da essa, e o levantam, e ( … ) Não se sabia bem onde nascera, mas não fora decerto em São Paulo, nem no Rio
o descem a custo pela escada, não obstante os gritos, soluços e novas lágrimas da Grande do Sul, nem no Pará. Errava quem quisesse encontrar nele qualquer
família, e vão até o coche fúnebre, e o colocam em cima e traspassam e apertam as regionalismo: Quaresma era antes de tudo brasileiro."
correias, o rodar do coche, o rodar dos carros, um a um... Isto que parece um simples BARRETO, Lima. “Triste fim de Policarpo Quaresma”. São Paulo: Scipione, 1997.
inventário eram notas que eu havia tomado para um capítulo triste e vulgar que não Este fragmento ilustra uma das características
escrevo.
mais marcantes do Pré-Modernismo que é o:
ASSIS, M Memórias póstumas de Brás Cubas. Disponivel em: www.dominiopublico.gov.br Acesso em: 25 jul A) desejo de compreender a complexa realidade nacional.
2022. B) nacionalismo ufanista e exagerado, herdado do romantismo.
QUESTÃO 17) O recurso linguístico que permite a Machado de Assis considerar C) resgate de padrões estéticos e metafísicos do Simbolismo.
este capítulo como inventário é a: D) nacionalismo utópico e exagerado, herdado do Parnasianismo.
A) enumeração de objetos e fatos. E) subjetivismo poético, tão bem representado pelo protagonista.
B) predominância de linguagem objetiva. QUESTÃO 21) Na expressão “aí pelos vinte anos”, que aparece logo no início do trecho,
C) ocorrência de período longo no trecho. o termo “aí” indica uma noção de:
D) combinação de verbos no presente e no pretérito. A) Imprecisão.
E) presença de léxico do campo semântico de funerais. B) Precocidade.
QUESTÃO 18) No texto “Notas”, o tom irônico do narrador fica explícito na seguinte C) Pontualidade.
passagem: D) Anterioridade.
A) “um homem que veio vestir o cadáver, outro que tomou a medida do caixão, caixão, E) Atraso.
essa” QUESTÃO 22) (Enem 2009, 3ª aplicação)
B) “casa armada, veludo preto nos portais, um homem que veio vestir o cadáver.” O falecimento de uma criança é um dia de festa.
C) “...eram notas que eu havia tomado para um capítulo triste e vulgar que não Ressoam as violas na cabana dos pobres pais,
escrevo.” jubilosos entre as lágrimas; referve o samba
D) “...convidados que entravam, lentamente, a passo surdo, e apertavam a mão à turbulento; vibram nos ares, fortes, as coplas dos
família” desafios, enquanto, a uma banda, entre duas velas
E) “seis pessoas que o tomam da essa, e o levantam, e o descem a custo pela escada” de carnaúba, coroado de flores, o anjinho exposto
QUESTÃO 19) espelha, no último sorriso paralisado, a felicidade
suprema da volta para os céus, para a felicidade
eterna — que é a preocupação dominadora
daquelas almas ingênuas e primitivas.
CUNHA, Euclides da. Os sertões. Rio de Janeiro: Ediouro, 1992.
QUESTÃO 28) (ENEM-2004) Nesta tirinha, a personagem faz referência a uma das mais conhecidas figuras
de linguagem para:
No relato de sua experiência no sanatório onde foi interno, Lima Barreto expõe uma realidade social e humana marcada pela exclusão. Em seu testemunho, essa reclusão
demarca uma:
A) Medida necessária de intervenção terapêutica.
B) Forma de punição indireta aos hábitos desregrados.
C) Compensação para as desgraças dos indivíduos.
D) Oportunidade de ressocialização em um novo ambiente.
E) Conveniência da invisibilidade a grupos vulneráveis e periféricos.
QUESTÃO 30) (IFPE) Responda à questão com base na tirinha abaixo.
Qual o nome da figura de linguagem referente à expressão “meu pai tem oitocentas cabeças de gado”