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HISTÓRIA DA MÍDIA

TELEVISÃO: HISTÓRIAS E DESAFIOS

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Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:

1. Entender o surgimento das novas mídias digitais e sua relação com mídias analógicas precedentes.

2. Mapear a história da internet. Seus antecedentes e suas possibilidades atuais e futuras.

3. Compreender um pouco mais a situação da TV digital e do rádio digital particularmente em solo brasileiro

atentando para os desafios que a era da informação nos convida a pensar.

4. Conhecer alguns marcos na sociedade em rede no mundo das notícias e dos relacionamentos atentando para o

fato de que a produção da informação sofre mudanças.

Fonte: //www.youtube.com/watch?v=UOC-d_Y9g44

1 Introdução
Antes de partirmos para nossa penúltima aula, veja os vídeos recomendados. Eles estão em inglês, mas falam

uma “língua” maior. Falam de tecnologia. Mesmo quem não domina a língua inglesa vai gostar e entender!

http://www.youtube.com/watch?v=YrtANPtnhyg

http://vimeo.com/10149605

Esses vídeos servem de base para entrarmos no mundo das novas mídias. Tanto em um sentido mais técnico,

tanto numa apropriação para pensarmos a sociedade de consumo, a sociedade da informação.

Nessa aula discutiremos como conseguimos chegar a essa tecnologia do sexto sentido e ao logorama.

Carregamos o mundo digital conosco e vivemos em um mundo das marcas. Transitamos entre o real e o virtual

sem muito mais nos guiarmos em função da oposição clássica entre esses dois termos. Se o virtual se opõe a

alguma coisa, como nos lembra o teórico Pierre Lévy, é ao atual.

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O tempo não é mais o mesmo, como não é mais o mesmo o espaço.

As novas mídias que reconfiguram tempo e espaço nos lançam em novos problemas políticos, econômicos,

éticos. Uma nova arte parece nascer nas redes, assim como um novo homem parece estar pra nascer.

Estaremos próximos dos personagens do Logorama ou máquinas com um sexto sentido “aguçado”?

Habitamos os meios.

E a internet é um grande cômodo dessa nova casa. Vivemos em um mundo de imagens e sons que nos cercam. De

informações que se “linkam”. A história das mídias atinge sua quintessência com o digital. O vídeo* é uma mídia

chave nessa reconfiguração da sociedade da informação.

*vídeo: “ A história do vídeo segue um pouco a trajetória de outras tecnologias de consumo (...) A evolução da

técnica tende sempre a racionalizar a relação custo/desempenho, através da introdução permanente de novos

recursos associada a um progressivo decréscimo do preço” (Candido José de Almeida. O que é vídeo. São Paulo:

Brasiliense 1985, p.14).

Com o vídeo e as experiências artísticas da vídeoarte de Nan June Paik (um novo uso ao primeiro aparelho de

vídeo-cassete, o Portapak) a televisão jamais seria a mesma. A entrada dos dispositivos magnéticos de

armazenamento de informação muda as mídias em um curto tempo. Muda também a imprensa e o mercado

editorial que se quer cada vez mais digital.

A publicidade se reconfigura nesses novos meios. Comprimir gastos e enxergar novas estratégias é missão dos

novos profissionais numa era em que o capital é mais cognitivo, em que o trabalho é mais da criação e em um

tempo no qual as mídias são artigos raros e abundantes tudo em sincronia.

Tempos de mídias digitais!

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2 Convergindo mídias
O tema da convergência de mídias será mais bem explorado em outras disciplinas. Por aqui optamos com o peso

do “gerundismo” em tratá-lo de forma mais simples:

Convergindo. Sempre convergindo...

A imbricação entre os meios não é de hoje. Os iconotextos do século XVI já convergiam texto e imagem como nos

mostram Burke e Briggs lá no primeiro texto que recomendamos a leitura na primeira unidade de nossa

disciplina. Retrocedendo sempre retrocedendo... Para ir pra frente!

Hoje em dia, interação, interface, convergência e multimídia são termos corriqueiros.

É importante ler que a televisão, o rádio, o cinema e fotografia continuam televisão, rádio, cinema e

fotografia. Continuam os mesmos, mas diferentes, poderia?

Que paradoxo!

O acréscimo do digital traz novas e reais possibilidades, facilidades e desafios. Encarar esses fatores é tarefa

nossa. Dilemas, crises e superações são marcas de nosso tempo ao pensarmos as mídias. Decretar a morte de um

meio em nome de outro, além de reducionista quase nunca dá certo. Entender que há um suplemento entre o

digital e o analógico (e que aprendemos com a rica história da mídia de massa) é fundamental para essa era

“pós—massiva” (Lemos, André. Cidade e mobilidade. In Matrizes. Usp, out. 2007.)

3 A internet
A idéia de uma sociedade em rede evidenciada por Castells em sua obra tem na internet sua confirmação mais

próxima.

A internet ou rede mundial de computadores possui origens em experimentos militares com redes de troca de

informação, a Arpanet (Agência de projetos de pesquisa avançada) de1969. A idéia da internet surgiu em centros

de pesquisas militares norte-americanos alguns anos antes. O início se dá em 1962 tentando criar uma rede de

computadores “imune a bombardeios”, na Rand Corporation, uma instituição ligada ao governo norte-

americano. Era o auge da guerra fria e boa parte das verbas de pesquisa era consumida em planos de defesa

contra a “ameaça soviética”. (Ercilia, Maria. A Internet. São Paulo: Publifolha, Coleção Folha Explica, 2000 p.16).

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Exemplo de como o programa pioneiro Telnet funcionada, em 1974:

Nos anos 70, no meio acadêmico e em alguns institutos de pesquisa a idéia da grande rede é encampada.

Em 1974, nos EUA surge a Telnet, primeiro serviço comercial de acesso a rede.

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Entendamos um pouco mais o processo recorrendo a uma mídia de fundamental importância, o telefone de

Graham Bell.

Numa ligação telefônica, por exemplo, a informação trafega por um “canal” dedicado exclusivamente a ela. Se

aquele canal for interrompido por algum motivo, a comunicação não será mais possível. Já na internet, um e-mail

pode seguir várias rotas possíveis e tomar aquela que estiver mais desimpedida no momento. São equipamentos

chamados de roteadores que tomam decisões, dirigindo os “pacotes” para rotas alternativas, se a mais direta não

está disponível” (Id., Ibid., p.17).

Os pacotes são dados, as informações trocadas no sistema em rede. O telefone ao mesmo tempo e durante algum

tempo foi o suporte para essa troca de dados.

A internet era ligada por telefone. A chamada internet discada.

Com a evolução do meio, os cabos e demais ondas do ar começaram a trafegar informações da rede mundial de

computadores. Hoje as redes sem fio Wi-Fi já começam a se destacar no cenário das redes domésticas.

4 O rádio digital: a voz nas ondas da era da informação


A internet se torna um celeiro de outras mídias que passam a usar os protocolos e os 0’s e 1’s (do sistema binário

dos computadores) para disseminar informações. O rádio digital constitui-se de uma tecnologia de rádio que usa

os sinais digitais para transmissão de informações através do método de modulação digital.

A webradio é o serviço de transmissão de áudio via web por streaming. Gera-se áudio em tempo real para o

ouvinte que pelo computador acompanha a transmissão. Baixam-se custo e abrem-se portas para democratizar a

informação. Streaming foi traduzido pra o português como fluxo de mídia e é uma forma de distribuir

informação sem ter que “baixar os arquivos” (downloads) para o computador. Exige a necessidade de uma boa

conexão, desafio que as mídias na internet possuem ainda nos dias de hoje. No Brasil há um projeto de

democratizar a banda larga para que rádio na web e outros serviços se tornem de melhor qualidade.

As rádios digitais via satélite prometem música sem ruído algum. O padrão ainda não está definido. Duelam o

sistema norte-americano IBOC (In-Band-On-Channel) e o europeu DRM (Digital Radio Mondiale).

Uma das facilidades que se vislumbra com o rádio digital é o fato de não haver necessidade de trocar de

emissora. Diversas programações diferentes em uma mesma freqüência.

O papel da voz* e da troca de informações mediada pela voz na atual sociedade de consumo tem na figura do

telemarketing uma nova ferramenta. Esse “tipo de publicidade alternativa que mais cresce”* nos faz rever o

papel dos serviços por telefone acentuados com os meios digitais.

*papel da voz: Que muitos esquecem em funçãp do poderio da imagem.

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*“tipo de publicidade alternativa que mais cresce”: Dizard, nova mídia, p.237.

A indústria do telemarketing não existia há 20 anos, mas no início dos anos 90, já vendia mais de US$ 400

bilhõies anuais com suas ligações(...) O marketing dirigido pelo computador é conduzido por serviços como

Prodigy e a American on line. Cada uma dessas redes também dá acesso à iNternet, que está se desnovolvendo

como uim serviço comercial. (id., ibid)

Em tempos onde o rádio ganha a web e os serviços telefônicos são cada vez mais numerosos alçando vôo longo

ao mundo comercial, dar voz a voz na era digital é fundamental.

5 A imagem e a TV digital
Ao sair de uma aula no ponto de ônibus alguém via televisão no celular. Ao entrar no ônibus três aparelhos

passavam uma programação específica para os usuários daquela linha.

Ao descer em um restaurante na esquina de casa passava o jogo em um canal exclusivo para assinantes.

No elevador do prédio, um susto: notícias do dia numa tela de LCD eram bombardeadas. O papel da imagem na

atual sociedade é decisivo.

A distribuição de imagens ganhou o suporte da internet e o vídeo redimensionou o cinema. A fotografia digital

proporcionou que o dia a dia fosse invadido por imagens. Na web o Flickr. Nas redações imagens fotográficas

chegando imediatamente a sua feitura.

O cotidiano doméstico vem sofrendo grandes transformações com a substituição dos aparelhos, anteriormente

eletro-analógicos, pelo de concepção digital. Aparelhos dedicados, como secretárias eletrônicas, rádio relógios,

gravadores de som, reprodutores de vídeo, câmeras de imagem e agendas pessoais são separados por sistemas

multiuso, que os substituem com mais eficiência.

Com, isso podemos pensar que o destino da TV digital, por exemplo, passa pelo celular e outros gadgets*. Se por

um lado a facilidade dos equipamentos é notória, por outro a implementação do sistema digital de televisão

digital passou por uma série de dificuldades.

Se por um lado a facilidade dos equipamentos é notória.

Por outro a implementação do sistema digital de televisão digital passou por uma série de dificuldades.

Até a definição do sistema a ser implementada.

A opção foi por base pelo modelo japonês, mas parecia uma discussão* sem fim!

*discussão: Muitas instituições envolvidas e um caloroso debate marcaram a discussão. A importância da

implementação de uma nova praça para se assistir televisão pauta-se por uma série de interesses: O do governo,

da iniciativa privada (anais abertos e TV’s fechadas), mas também por uma série de dilemas técnicos.

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Qual o padrão a ser adotado: o que tem mais interatividade, melhor qualidade de transmissão?

A base no modelo japonês é explicada segundo o site www.dtv.org.br - Recomendamos a visita para saber

mais!

Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (SBTVD) foi desenvolvido com base no sistema japonês Integrated

Services Digital Broadcasting Terrestrial (ISDB-T) e tecnicamente conhecido como ISDB-TB, oferece uma série

de diferenciais em relação aos sistemas de TV digital atualmente em funcionamento no mundo. Esses

diferenciais estão justamente no “casamento” entre a base técnica de transmissão do sistema japonês com os

padrões de compressão digital de áudio e vídeo introduzidos pelo Brasil, que são mais modernos e eficientes do

que os adotados por outros padrões.

Nem todas as cidades contam o SBTVD, poucos canais abertos já disponibilizam a programação nesse formato.

Muito se confunde do que os aparelhos fornecem como tecnologia High definition* e as melhorias nos serviços.

O áudio e vídeo da recepção são superiores, mas ainda muito depende da tecnologia da máquina. As primeiras

TV’s em 3d por exemplo estão sendo lançadas no mercado agora em 2010. Mas a realidade virtual criada com

esse equipamento deve ser mesmo só para 2011.

* tecnologia High definition: Nem toda a TV DIGITAL é de alta definição.

*em 3D: No cinema isso já é uma realidade há algum tempo.

“Acho que a TV em 3 d vai mudar todo o conceito e a forma como assistimos Às programações. Isso já é

observado em salas d cinema IMax, que sempre estão com lotação esgotada, ainda que os preços sejam altos.

Amei ver Avatar”. Vanessa Pietoso*

* Vanessa Pietoso: Na reportagem Tela Mágica, revista O globo, ano. 5, nº303, 16 de maio de

ENTENDA COMO AS TECNOLOGIAS DIGITAIS ESTÃO INTERLIGADAS A INSTITUIÇÕES DIVERSAS

Exibem jogos da Copa do Mundo de 2010 com tecnologia 3d:


• O Globo
• Cinemark
• FIFA
Outro traço importante é pensar a evolução de tecnologias digitais como CD o DVD - e hoje o Blu Ray - que

iniciaram a melhoria na qualidade de imagem e som também devem ser mencionados ao pensarmos a imagem

digital. Hoje em dia são suportes de games, shows e filmes e possibilitam gravações da TV digital. Era da

multimídia. Tempo de ‘multiimagens’ e telas sensíveis ao toque.

Ver, além de ser visto, e tocar. Sensorialidades novas. A mídia é sinestésica, ou seja une os sentidos.

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6 As notícias e os relacionamentos
O Bulletin board system (BBS) foi uma rede pioneira na troca de mensagens de texto pela world wide web. O

serviço fornecia também a possibilidade de outras trocas de arquivos, mas ficou mesmo conhecido por propiciar

chats - bate-papos, conversas mediadas pelo computador - na web. As primeiras bbs’s surgiram nos EUA nos

anos 80.

Hoje com diversos sites de relacionamentos, a troca de mensagens se especializou. Ganhamos smiles e podemos

cutucar (poke) virtualmente nossos amigos nas comunidades virtuais de nossa preferência.

No second life podemos criar um mundo virtual nosso. No mundo real nossa vida é atravessada por fenômenos

como o twitter.

Os blogs se miniaturizaram. 140 caracteres e uma série de possibilidades para dizer como estamos nos sentindo.

Se precisar de mais espaço você pode sinalizar a continuação da história no seu blog ou “twittar” mais vezes.

Fazer uma propaganda de si a todo tempo. A rede percebeu essa possibilidade e a onda agora é publicidade

direcionada.

Com essa ampliação, o homem no contemporâneo tornou-se de fato um produtor de informação. Figuras como o

eu - repórter e o fato de comunidades virtuais trazerem personagens para ilustrar matérias jornalísticas bem

como novas possibilidades de estratégia de venda de produtos reinventaram a função do profissional de

comunicação.

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Por conta disso o estudante de comunicação social precisa mais e mais se especializar nas novas mídias para

entender esse fecundo universo da informação em tempo real essa demanda do on line.

7 Email, papel digital e sites


O e-mail - correio eletrônico, ferramenta criada em 1972 hoje já é uma realidade das empresas em geral. Nas

empresas de mídia ele é uma necessidade.

O filósofo Derrida* em um obra chamada “Mal de arquivo” pergunta “qual será o futuro da psicanálise na era do

correio eletrônico do cartão telefônico e do cd-rom? (Derrida, Mal de arquivo. Rio de Janeiro: Relume Dumará,

2001, p.8). Nossa era de arquivos tem nessas e em outras ferramentas um desafio não só para a técnica criada

por Freud, mas para toda a lógica da comunicação humana e social. Nossa “impaciência absoluta de um desejo de

memória” (Id., Ibid) começou com o papel e hoje adentra as mídias digitais.

*filósofo Derrida: Derrida, mal de arquivo, Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001, p. 8.

O próprio papel passa por uma significativa mudança com os leitores digitais ou e-readers como o Kindle,

pequeno dispositivo criado pela empresa americana Amazon, cuja principal função principal é ler e-books (livros

digitais). O mercado editorial se vê sacudido por lançamento assim.

Historicamente, embora já tenhamos outras experiências com os jornais digitais, esse episódio* narrado por

Wilson Dizard Jr. é ainda de suma importância.

*esse episódio: A experiência mais revolucionária de se criar um novo tipo de jornal eletrônico foi levada a cabo

entre 1993 e 1995 pela cadeia Knight-Ridder (...) O aparelho da Knight-Ridder traduzia matérias jornalísticas

para “tinta digital sobre papel de silício” (...) A tela apresentava o que parecia uma versão condensada de um

jornal bem diagramado, com “páginas” gráficas em cores agressivas. O aparelho não dispunha de um teclado. Em

lugar isso, os leitores tocavam a tela para virar as páginas, ver anúncios e para percorrer outras informações.

Podiam selecionar itens específicos, que eram fornecidos pela linha telefônica (Dizard, A nova mídia. P 248).

Nos anos 90 alguns fatos importantes para o jornalismo digital:


• Em 28 de maio de 95 O Jornal do Brasil lança primeira cobertura completa de um jornal online.
• Em 99, já são 3250 jornais online espalhados pelo mundo.
• Em 2001 surge a Globonews.com que une a TV ao jornalismo online.
Os websites ou sites (sítios) hoje fazem da rede um lugar sem fim. São as páginas da rede mundial de

computadores. Instrumentos efetivos de publicidade e cada vez mais usados para diferentes propósitos.

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Parafraseando o poeta Fernando Pessoa:

Navegar é cada vez mais preciso e, a vida na web, imprecisa.

Os sites são divididos nos seguintes propósitos:

Institucional, Informativo, Aplicativos, Armazenagem de informações, Comunitários e Portais.

A intranet é uma rede privada, uma rede de empresa, que assenta sobre a internet suas informações. Foi o

termo utilizado por Stephen Lawton em 1995 em um artigo.

A convergência de mídias é uma realidade e traz muitos desafios que continuaremos a ver em nosso próximo

encontro dando seqüência a informação na era digital, na era das novas mídias.

Saiba mais
Leia o texto obrigatório “A última batalha de Gutenberg” de Wilson Dizard Jr encontrada na
obra A nova mídia.
//pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_Internet.

O que vem na próxima aula


Nesta aula, falamos sobre a era da informação digital.

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Na última aula da disciplina História da mídia, veremos alguns desdobramentos das novas mídias estudadas

nessa aula. Leremos como repercute a liberdade de expressão nos novos meios e como funciona a dimensão

política dessa atual sociedade em rede. Alguns autores pensam como a democracia se faz mais presente em

meios como a internet. A história recente desses meios não nos impede de identificar já alguns caminhos nesse

sentido. Pensaremos juntos o futuro que nos espera quando de fato parecemos habitar os media. A forma como

isso impacta os profissionais de comunicação é uma preocupação da história social dos meios. Os novos atores

em cena no jornalismo e na publicidade atual devem se pautar pelo conhecimento de uma nova percepção

advinda com a comunicação mediada pelo computador. Os novos Profissionais precisam se adaptar as novas

mídias e entender os novos agenciamentos da comunicação social. Conhecer como os meios digitais apontam

uma história do futuro ou a conformação de um imaginário tecnológico é parte de nosso último encontro.

Até lá!

CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Entendeu como o vídeo foi ferramenta decisiva na atual sociedade de consumo e na era da informação;
• Conheceu um pouco a história da internet dos primórdios militares as possibilidades dos dias de hoje;
• Entendeu a dinâmica do rádio e da Televisão digital no contexto brasileiro;
• Identificou momentos na história da sociedade em rede no campo do jornalismo on line também nas
mudanças advindas com os sites de relacionamentos;

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