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Florestal Rone Gaspar Pereira

1. INTRODUÇÃO.

A exploração dos recursos florestais, de modo a garantir sua permanência as


futuras gerações, associa – se inevitavelmente ao sistema produtivo da sociedade, ao
esforço pela qualidade e contra o desperdício. A industrialização da madeira pela
marcenaria é muito importante devido esse tipo de industria aproveitar o máximo da
madeira utilizando peças de primeira, mas na sua maioria peças consideradas
aproveitamento e resíduos que são descartadas por madeireiras tradicionais. Essa
atividade da industrialização é de suma importância porque consegue – se agregar valor
na madeira e gerando mais empregos.
A empresa MARCENARIA LAGUNA LTDA – ME, tem como principal
atividade, fabricação de esquadrilhas de madeira, veneziana e peças de madeira para
instalações industriais e comerciais.
Este Plano de Controle Ambiental - PCA tem como objetivo estabelecer
procedimentos relacionados ao monitoramento e controle ambiental das atividades
realizadas pela empresa MARCENARIA LAGUNA LTDA – ME. Assim a empresa
expõe os programas e planos necessários para obtenção de sua Licença de Operação
L.O.

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2. INFORMAÇÕES GERAIS.

2.1. IDENTIFICAÇÃO

2.1.1. Empreendimento
Razão Social: MARCENARIA LAGUNA LTDA – ME
CNPJ: 07.074.714/0001-93
Endereço: Rua João Leandro Barbosa, s/n, esquina com Rua amazonas
Distrito: Vista Alegre do Abunã
Município: Porto Velho
Cep: 78.926-000
Principal atividade: Fabricação de esquadrilhas de madeira, venezianas e de
peças de madeira para instalações industriais e comerciais.

2.1.2. Empreendedores
Nome: Reginaldo Florindo da costa
CPF: 631.710.312-72
RG: 620.905 SSP/RO
Endereço: Rua João Leandro Barbosa s/n
Distrito: Vista Alegre do Abunã
Cidade: Porto Velho
CEP: 78.926-000

Nome: Paulo Carneiro de Carvalho Junior


CPF: 636.201.202-00
RG: 651.409 SSP/RO
Endereço: Rua João Leandro Barbosa s/n
Distrito: Vista Alegre do Abunã
Cidade: Porto Velho
CEP: 78.926-000

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2.1.3. Responsável Técnico


Nome: Rone Gaspar Pereira
CPF: 977.216.541-49
CREA: 3541- D RO
Endereço: Rua João Bortolozo s/n, Centro
Distrito: Vista Alegre do Abunã
Cidade: Porto Velho
CEP: 78.926-000

3. CARACTERIZAÇAO DO EMPRENDIMENTO.

3.1 Localização geográfica e descrição da área


A Marcenaria Laguna está localizada na Rua João Leandro Barbosa esquina com
A Rua Amazonas, s/n, Vista Alegre do Abunã, distrito de Porto Velho RO, a empresa
tem uma área livre prevista de 600 m² e área ocupa de 250 m². O croqui de localização
anexo 1.

3.2 Infra Estrutura


A empresa possui uma área construída de 250m² onde essa área destinada ao
barracão da marcenaria, escritório da empresa, banheiros com fossa séptica.
A empresa utiliza água de um poço semiarteziano, para toda atividade na
indústria que necessite de água, como higiene pessoal, limpeza e manutenção de
máquinas e equipamentos, higiene e manutenção de instalações e alimentação de
funcionários. O consumo médio de água será de 5.000L/mensal.
Uma parte da área não construída será utilizada como pátio de estocagem.
A energia utiliza é energia elétrica, sendo fornecida pela Ceron, esta previsto um
consumo médio mensal de 2500 kWh.

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3.3 Funcionários
A empresa terá 9 funcionários que serão treinados e capacitados para exercer
suas funções na empresa. O quadro de funcionários será o seguinte:
MARCENARIA Nْ
GERENTE 1
MARCENEIROS 2
DESTOPADOR 2
ALINHADOR 2
AJUDANTE GERAL 2
TOTAL 9

O período de trabalho dos funcionários será de 40 horas semanais conforme


figura abaixo:

DIAS/ SEMANA MATUTINO VESPERTINO NOTURNO


Segunda-feira 4 horas 4 horas
Terça-feira 4 horas 4 horas
Quarta-feira 4 horas 4 horas
Quinta-feira 4 horas 4 horas
Sexta-feira 4 horas 4 horas

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3.4. Maquinas e equipamentos


As atividades desenvolvidas no empreendimento necessitam de máquinas
especificas para realização dos trabalhos de produção.
TIPO MARCA POTENCIA QUANTIDADE
PLAINA 4 FACES OMIL 15 HP 01
SERRA CIRCULAR AGUIA 10 HP 02
DESEMPENADEIRA RUAS 3 HP 01
DESTOPADEIRA 5 HP 02
ESQUADREJADEIRA 01
RESPIGADEIRA 01
TUPIA RUAS 5 HP 01
LIXADEIRA CVR 5 HP 02
FURADEIRA 1 HP 02
RESPIGADEIRA 01
EXAUSTOR 7.5 HP 02

3.5 Produtos de limpeza


Sabões detergentes desinfetantes

3.6. Matéria – prima utilizada


A matéria prima utilizada pela indústria será comprada de madeireiras da região
Vista Alegre do Abunã e municípios circunvizinhos. Serão utilizadas madeiras
consideradas de primeira e aproveitamentos das empresas.
As principais espécies a serem utilizadas pela empresa será Angelim Pedra e
Sucupira. A empresa devera consumir 100m³ de madeira serrada por mês.

3.7. Principais resíduos gerados


Os resíduos líquidos gerados serão de águas vindas dos banheiros e sanitários, a
água residual, será gerado uma pequena quantidade de resíduos químicos como óleos
lubrificantes que são trocados dos motores.
Os resíduos sólidos gerados serão serragem, aparas e sobras de madeiras que não
podem ser comercializados devido a danos estruturais.

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3.8. Tratamento dos resíduos líquidos e sólidos


Os efluentes domésticos serão depositados em fossas sépticas-sumidouros sem
outro tipo de tratamento.
Os resíduos sólidos gerados pela empresa que não poderem ser aproveitados no
processo produtivo, serão queimados no forno conforme foto anexo 2.

3.9. Fluxograma do processo produtivo

MADEIRA
SERRADA

INDUSTRIALIZAÇÃO
DA MADEIRA

RESÍDUOS
MADEIRA PRONTA
PRA
COMERCIALIZAÇAO

QUEIMA

O fluxograma inicia-se com a entrada de matéria prima na empresa, que neste


caso será madeiras serradas vindas das empresas madeireiras da região. A partir da
entrada, ocorre seqüência do processo produtivo.
No processo Produtivo, a madeira passara por uma destopadeira anexo3, e uma
alinhadeira anexo 4 onde são padronizados os tamanhos quanto a largura e
comprimento, depois a madeira passara por uma desempenadeira anexo 5 e na
seqüência por uma plaina anexo 6, logo esse processo, uma parte da madeira será
comercializada como portal, uma outra parte será destinada a fabricação de portas,
janelas moveis em geral utilizando outros equipamentos como lixadeira,

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esquadrejadeira, tupia, furadeira conforme anexo 7 . Os resíduos vão ser queimados no


forno.
Após ocorrer o processo produtivo, acontece a classificação dos produtos , onde
verifica a presença de defeitos anatômicos, estruturais nas peças.

4. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA ÁREA DE INFLUÊNCIA

4.1 Meio Físico

4.1.1 Solos
As unidades pedológicas que ocorrem em Rondônia pertencem à vários grupos e
predominam os latossolos. Ocorrem ainda os solos podzólicos, que podem ser
eutróficos ou distróficos, areias quartzosas, terras roxas, brunizema, planossolo, glei
pouco húmico, solos aluviais, solos litólicos e afloramentos de rochas. (Embrapa, 1995)
De acordo com ZEE – Zoneamento Ecológico-Econômico, na região de Vista
Alegre do Abunã predominam solos de textura argilosa de baixa fertilidade natural,
sendo recomendado o uso de Manejo Florestal.

4.1.2 Relevo
O relevo do estado de Rondônia é pouco acidentado, não apresentando grandes
elevações ou depressões, com variações de altitudes que vão de 70 metros a pouco mais
de 500 metros. A região norte e noroeste, pertencem a grande planície Amazônica, situa
– se no vale do Madeira e apresenta área de terras de baixas e sedimentares. Vista alegre
do Abunã pertence a Planície Amazônica, com relevo suavemente ondulado a plano
As formas de relevo do Estado de Rondônia podem ser divididas em noves
unidades morfoestruturais: Planaltos Residuais do Guaporé, Planalto Dissecado Sul da
Amazônia, Planalto Rebaixado da Amazônia (ocidental), Depressão Interplanática da
Amazônia Meridional, Pediplano Centro-Ocidental Brasileiro , Planície Amazônica,
Planalto Sedimentar dos Parecis, Serras e Chapadas do Cachimbo e Planícies do Alto e
Médio Guaporé ( PROJETO RADAMBRASIL, 1978/79)

4.1.3. Clima
O clima de uma região esta associado às condições da circulação geral da
atmosfera, através das perturbações secundarias, formadas em funções da topografia e

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dos efeitos locais. No estado de Rondônia, Vista Alegre do Abunã, o clima esta
particularmente associado ao da macro região amazônica.
Localizado entre os Paralelos de 07◦ 58’ de latitude Sul e os meridianos de 59◦
50’ e 66◦ 48’ de longitude Oeste de Greenwich, estado de Rondônia apresenta, segundo
a classificação de Kõppen, um clima do tipo Aw – Clima Tropical Chuvoso com média
climatológica da temperatura do ar durante mês mais frio superior a 18ْ C
(megatermico), e um período seco bem definido durante a estação de inverno, quando
ocorre um moderado déficit hídrico, com índices pluviométrico inferiores a 50mm/mês.
O clima de Rondônia caracteriza – se, ainda, por apresentar uma homogeneidade
espacial e sazonal da temperatura média do ar, onde o mesmo não ocorre em relação
pluviosidade, que apresenta uma variabilidade temporal, e em menor escala, espacial
devido aos diferentes fenômenos atmosféricos que atuam no ciclo anual da precipitação.
Durante os meses chuvosos, o s mecanismos dinâmicos que atuam sobre a precipitação
são essencialmente de grande escala, porém nos meses secos ( estação do inverno)
A média anual de precipitação pluvial varia entre1.400 e 2.500mm/ano e a
média da temperatura do ar entre 24 e 26ْ C. Em alguns anos, em poucos dias dos meses
de junho, julho e agosto, a região encontra – se sob a influência de anticilones que se
formam nas altas latitudes e atravessam a Cordilheira dos Andes em direção ao sul do
Chile, onde alguns destes anticiclones são excepcionalmente intensos, condicionando a
formação de aglomerados convectivos que intensificam a formação dos sistemas
frontais na região Sul do País. Estes se deslocam em direção à região amazônica
causando o fenômeno de “Friagem”. Durante estes meses às temperaturas mínimas
absoluta do ar, podem atingir valores inferiores à 10ْ C. Devido à curta duração do
fenômeno esta não influencia, sobremaneira, as médias climatológicas da temperatura
mínima do ar.
O período chuvoso ocorre entre os meses de outubro a abril, e o período mais
seco entre os meses de junho, julho e agosto. A precipitação média anual é em torno de
1.400mm a 2.500mm, onde, mais de 90% desta precipitação ocorre no período chuvoso.
A média da umidade relativa do ar varia de 80% a 90% no verão, e em torno de
75%, no outono – inverno. A ETP (evapotranspiração potencial) é alta durante todo ano,
apresentando valores superiores a 100 mm/mês. O total anual da ETP não atinge o total
anual da precipitação observada, atingindo valores superiores ao valor da precipitação
mensal apenas nos meses de maio a agosto.

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4.1.4. Hidrografia
A hidrografia de Rondônia é parte integrante da Bacia Amazônica, maior bacia
hidrográfica do planeta.
A hidrografia de Rondônia é formada por uma bacia principal, a do rio Madeira,
e por cinco bacias tributarias; Guaporé, Mamoré, Abunã, Jamari e Machado ou Jiparana.
Vista Alegre do Abunã pertence a bacia hidrográfica do rio Madeira e do Abunã.
Bacia do Madeira
O madeira, principal rio de Rondônia, é formado pela junção dos rios Mamoré e
Beni. Essa junção ocorre na região oeste de Rondônia, próximo à cidade de Nova
Mamoré. Os rios Mamoré e Beni tem suas nascentes Bolívia, nas proximidades dos
contrafortes dos Andes.
A partir de sua formação, o rio o Madeira desce no sentido norte fazendo o
fronteira entre o Brasil e a Bolívia até a foz do rio Abunã. A partir daí, ele atravessa o
estado de Rondônia no sentido noroeste, norte, até a foz do igarapé Maici, divisa dos
estados de Rondônia e Amazonas.
O rio Madeira é um dos principais afluentes da margem direito do rio
Amazonas, tem uma extensão de aproximadamente 1.056 Km de Porto Velho até a foz,
no rio Amazonas, sendo aproximadamente 180 Km dentro dos limetes de Rondônia e
876 Km no estado do Amazonas.
Em um trecho de aproximadamente 360 Km, a partir de sua formação, o
Madeira tem um desnível de declividade de 20cm/Km e passa por dezoito cachoeiras e
corredeiras, sendo as maiores: Jiral, Teotônio e Santo Antônio.
Abunã
O rio Abunã nasce na região sul do estado do Acre, na fronteira com a Bolívia,
desce fazendo limite entre o Brasil e a Bolívia, e tem sua foz no rio Madeira. Seu
principal afluente da margem esquerda, lado brasileiro, em terras de Rondônia, é o rio
Marmelo.

4.1.5. Ruídos
Os ruídos concentram–se no interior da indústria e são causados principalmente
pela serra fita, serra circular e outros equipamentos, maquinas indústrias, mais no
entanto, com o uso de protetores auriculares pelos funcionários deverá ser reduzido a
índice zero.Os ruídos gerados provavelmente não vão atrapalhar a circunvizinhança, e a

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boa manutenção dos maquinários e equipamentos vão contribuir para amenizar os


efeitos.

4.1.6 Vegetação
O estado de Rondônia encontra – se em uma posição importantíssima em relação
aos aspectos fitogeográficos, situando-se no centro-sul da bacia amazônica, em uma
região de transição entre o domínio geomorfológico do Brasil Central, e o domínio
geomorfológico Amazônico.
É uma área que congrega três importantes biomas: Floresta Amazônica, Pantanal
e Cerrado, tendo como características, por esta razão, uma grande biodiversidade, que
abrange tanto a riqueza dos seus ecossistemas, quanto de espécies da fauna, flora e de
diversidade genética.
A composição vegetal no estado é, reconhecidamente, formada por oito
tipologias características: Floresta Ombrófila Aberta, Floresta Ombrófila Densa,
Floresta Estacional Semidecidual, Floresta de transição, Cerrado, Formação Pioneira,
Campinarana, Umirizal.
Em Vista Alegre do Abunã a composição vegetal é composta por duas
tipologias, Floresta Ombrófila Aberta e Floresta Ombrófila densa.

FLORESTA OMBRÓFILA ABERTA


É o tipo de floresta dominante no estado, abrangendo cerca de 55% da área total
da vegetação. Esta tipologia caracteriza-se pela descontinuidade do dossel, com
ausência de área foliar entre 30 a 40%, permitindo que a luz solar alcance o sub-bosque
favorecendo a sua regeneração. Os troncos apresentam-se mais espaçados no estrato
mais alto, que atinge cerca de 30 m de altura enquanto o sub-bosque encontrasse
estratificado.
Neste tipo de floresta o caminhamento e a visibilidade se tornam mais difícil em
virtude a grande quantidade de plantas em regeneração. Podem estar associados a cipós,
palmeiras, bambus e sororocas, dando origem a várias fisionomias.
As florestas Ombrófilas Abertas, em virtude de sua composição florística e
relevo, podem apresentar-se em quatro fisionomias distintas:
• Floresta Ombrófila Aberta de Áreas Inundadas
Ocupam grandes planícies, sofrendo inundações na época das chuvas que vão de
novembro a março. São também chamadas de matas de igapó.

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•Floresta Ombrófila Aberta de Terras Baixas


Em relevo plano e suavemente ondulado não ultrapassando 100 m de altitude.

•Floresta Ombrófila Aberta com Bambus


Ocorrem em manchas isoladas por todo estado
•Floresta Ombrófila Aberta Submontana
Ocorrem em relevo mais acentuados, variando entre 100 a 600 m de alitude.

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA.


Ocupa cerca de 4 % do total da vegetação do estado, com maior extensão na
região central de Rondônia. Caracteriza-se pelo dossel descontinuo, fechado, com
grande densidade do estrato superior e menor presença de sub-bosque, que é limpo e
fácil caminhamento. Neste tipo de floresta pode-se chegar a mais de 500 indivíduos por
hectare abrangendo cerca de 200 espécies. As árvores são de grande porte podendo
atingir 45 metros de altura ou mais
Observa-se a ocorrência de arvores de valor comercial como maçaranduba
Manikara amazônica, ipê Tabebuia sp, angelim pedra Dinizia excelsa, castanheira
Bertolleia excelsa, copaíba Copaifera multijuga, cupiuba Goupia Glaba, mogno
Swietenia macrophylla, cedro Cedrella odorata e cerejeira Torresia acreana entre
outras.
A floresta Ombrófila Densa subdivide-se em quatro fisionomias distintas:
•Floresta Ombrófila Densa Aluvial
Ocorrem com freqüência nas bacias dos rios de água branca como Mamoré e
Madeira, bem como naqueles de água mais escuras como Guaporé, Cautário e Ouro
Preto, podendo ser definida por formação ribeirinha ou “mata ciliar”. Sofrem
inundações em determinadas épocas do ano, ocupando na maioria, terraços antigos das
planícies quaternárias.
• Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas
Ocorrem em algumas áreas do norte do estado, apesar de estarem am altitudes
superior a 100m, apresentam características de florestas de terras baixas
• Floresta Ombrófila Densa Submontana
Assim como a floresta aberta submontana, ocupam altitudes que variam de 100 a
600 m.Apresentam na região quatro faciações florísticas: com palmeiras, com cipós ou
com bambu.

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•Floresta Ombrófila Densa Montana


Localizada entre 600 a 200 m de altitude, ocorrendo praticamente entre os 4ْ de
latitude Norte e 16ْ de latitude Sul. Em Rondônia apresenta alguns fragmentos, de
difícil mapeamento, nas Serras dos Pacaás Novos e Parecis.

5. CONTEXTO SOCIOECONÔMICO.
Vista Alegre do Abunã é um distrito do município de Porto Velho, cuja sede fica
localizada a cerca de 250 quilômetros. Possui atualmente cerca de 5.000 habitantes.
Vista alegre do Abunã possui alguns equipamentos coletivos urbanos
elementares, como uma unidade escolar (1ْ e 2 ْ graus), um posto de saúde, e posto
policial. Possui também rede abastecimento e iluminação elétrica, mas não conta com
agencia dos correios e da rede bancária, tampouco com sistema público de
abastecimento e saneamento.
A economia da cidade funciona em torno da atividade madeireira, também
temos a atividade da pecuária praticada na região, agricultura de subsistência. E é de se
destacar o funcionamento de 4 pedreiras na região.
.
6. PROGNÓSTICO, AVALIAÇÃO E PLANEJAMENTO AMBIENTAL
A empresa, de forma geral caracteriza por apresentar um baixo índice impacto,
sob os mais diversos ponto de vista. Portanto, as alterações no panorama real são de
médio a baixo índice de relevância. Maiores informações no anexo 9 e 10.

7. IDENTIFICAÇÃO, AVALIAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RISCOS.

7.1 Metodologia de Análise


Os principais risco passiveis de acontecerem são acidentes corporais graves ou
não, conforme a atividade desempenhada, tais como:
• Acidente causado por exercícios repetitivos
• Choque elétrico
• Queimaduras, em baixo grau de relevância, no caso de incêndio

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7.2 Hipóteses de acidente.


As empresas da região que exercem as mesmas atividades não tem registrado,
acidentes médios a graves que comprometam a integridade física, psicóloga ou moral de
seus funcionários. Portanto a possibilidade de acidente de acidentes existe, mas com
probabilidade pequena, devido ao baixo índice de registro na região e também pela
capacitação técnica oferecida aos operários para desempenharem suas funções, aliados á
boa manutenção de máquinas e equipamentos.

7.3 Avaliação de Riscos.

7.3.1 Análise das Conseqüências.


As conseqüências geradas por impactos ou acidentes vão de relevantes a
irrelevantes. O anexo 10 explicita mais informações detalhadas. Porem, dependendo do
grau do fato acontecido estas podem ou poderão fazer com que a empresa reveja seu
planejamento para tal fim, fazendo alterações para que metas e objetivos almejados
sejam alcançados.

7.3.2 Análise de Vulnerabilidade.


A empresa apresenta baixa vulnerabilidade a risco de acidentes e impactos
ambientais, devido as características e peculiaridade já evidenciadas.

7.4 Gerenciamento de Riscos.


Plano e programa de monitoramento de riscos esta no anexo 11.

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8. BIBLIOGRAFIA.
Sedam.Termo de Referencia para PCA, Porto Velho
GOMES, J.I. & SAMPAIO, S. S.comunicado técnico embrapa: aproveitamento de
resíduos de madeira em três empresas madeireiras do estado do Pará. Dezembro 2004,
Belém, Pará.
BRAND, M. A. & MUTIZ, G. I. B.revista floresta: caracterização do rendimento e
quantificação dos resíduos gerados em serraria através do balanço de matérias. Julho
2002.
MADY, F. T. M. conhecendo a madeira: Programa de Desenvolvimento Tecnológico,
Manaus: SEBRAE, 2000
OLIVEIRA, O. M.geografia de rondônia, Porto Velho, Janeiro 2004

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9. ANEXOS
ANEXOS 1.
CROQUI DE LOCALIZAÇÃO

A empresa fica localizada Rua João Leandro Barbosa esquina com avenida
Amazonas s/n.
Coordenadas Geográficas da empresa
S 09◦ 39’34.6”
W065◦ 43’56.8”
Rio Branco

Marcenaria
BR 364
Laguna

Porto
Velho

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ANEXO 2.
Forno

ANEXO 3.

Destopadeira

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ANEXO 4
Alinhadeira

ANEXO 5

Desempenadeira

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ANEXO 6

Plaina

ANEXO7
Lixadeira

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Esquadrejadeira

Furadeira

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Anexo 8

Análise Preliminar de Impactos Ambientais


MEIO FÍSICO Impacto Certeza Grau Duração Tempo Magnitude Importância
Impacto estimado a Quantidade de água de superfície Nulo meno Permane Longo Baixa Pouca
r nte prazo
Impacto estimado sobre a Qualidade de água de superfície Nulo permanen Baixa
te
Impacto estimado sobre erosão do solo Nulo Permane Baixa
nte
Impacto estimado sobre a estabilidade de taludes Nulo Permane Baixa
nte
Transporte e sedimentação Nulo Permane Baixa
nte
MEIO SÓCIO ECONÔMICO

Impactos ambientais estimado sobre turismo e recreação Nulo


Impactos ambientais estimado sobre valores culturais e Nulo
religiosos
Impactos ambientais estimado sobre a estabilidade da Benéfico Temporár Media Pouca
io
comunidade
Impactos ambientais estimado sobre populações migrantes Benéfico Temporár Media Pouca
io
Impactos ambientais estimado sobre geração de empregos Benéfico Temporár Media Pouca
io
Impactos ambientais estimado sobre saúde pública Nulo
Impactos ambientais estimado sobre transmissores de Nulo
doenças
Impacto estimado sobre o nível de ruído Prejudici temporari Madia Media
al o

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ANEXO 9

- Matriz de Interação e/ou Referencial de Impactos Ambientais


MEIO FÍSICO IMPLANT OPERAÇÀO
AÇÃO
Impacto estimado a Quantidade de água de superfície Irrelevante Irrelevante
Impacto estimado sobre a Qualidade de água de Irrelevante Irrelevante
superfície
Impacto estimado sobre erosão do solo Irrelevante Irrelevante
Impacto estimado sobre a estabilidade de taludes Irrelevante Irrelevante
Transporte e sedimentação Irrelevante Irrelevante
MEIO SÓCIO ECONÔMICO
Impactos ambientais estimado sobre turismo e Irrelevante Irrelevante
recreação
Impactos ambientais estimado sobre valores culturais e Irrelevante Irrelevante
religiosos
Impactos ambientais estimado sobre a estabilidade da Relevante Relevante
comunidade
Impactos ambientais estimado sobre populações Relevante Relevante
migrantes
Impactos ambientais estimado sobre geração de Relevante Relevantes
empregos
Impactos ambientais estimado sobre saúde pública Irrelevante Irrelevante
Impactos ambientais estimado sobre transmissores de Irrelevante Irrelevante
doenças
Impacto estimado sobre o nível de ruído Irrelevante Relevante

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AENEXO 10

Identificação e Discriminação dos Impactos Ambientais Relevantes


AMBIENTE IMPACTOS INDICADOR MEDIDAS MONITORAMENTO AMBIENTAL
RELEVANTES (B) MITIGADORAS DESCRIÇÃO ÁREA DE PERÍOD
(A) (C) (D) INFLUÊNCI O (F)
A
(E)
RESÍDUOS - Levantamento de Direta Longo
sobras, uso de prazo
-Medidor
técnicas viáveis
Doação para
produtores rurais,
reaproveitamento dos
MEIO
resíduos
FÍSICO

MEIO
BIÓTICO
MEIO SÓCIO visual Manutenção dos Direta Curto
ECONÔMIC - estabilidade da empregos
O comunidade Direta Curto

- geração de empregos Incentivo as industrias Direta Curto


para geração de
empregos

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ANEXO 11.

MATRIZ DE INTERÇÃO DE RISCOS


MEIO TIPOS DE EFEITOS CATEGORI MEDIDAS PERIODICIDA
AMIENTE RISCO E CAUSAS A MITIGADORAS DE

FÍSICO Incêndio Queimadura Catastrófica Presença de Integral a longo


s, destruição extintores,hidráulic prazo
da estrutura as, supervisão
física constante

Defeitos em Paralisação Limpeza e


maquinas e de serviços, Critica manutenção
equipament acidentes periodica Longo prazo
os

BIÓTICO Escassez de Redução das Critica Manejar as florestas Longo prazo


matéria atividades, de forma
prima fechamento sustentável
da empresa

Acidentes Corte, Treinamento Longo prazo


ANTROPIC pessoais esfoliações, capacitação,
O fraturas manutenção de
maquinas e
equipamentos,
indicação de locais
de risicos

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Termo de responsabilidade Técnica

Engenheiro Florestal Rone Gaspar Pereira, casado, natural de Cáceres – MT


nascido aos 16/08/1982. de acordo com suas atribuições assume perante a Secretaria do
Estado do Desenvolvimento Ambiental – SEDAM – RO. A responsabilidade técnica
pela elaboração execução, levantamento de campo e pesquisa deste P.C.A. – PLANO
DE CONTROLE AMBIENTAL, requerido pela empresa MARCENARIA LAGUNA
LTDA – ME.

Porto Velho – RO, 30 de Outubro de 2006

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Rone Gaspar Pereira
Engْ Florestal CREA 3541D RO

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