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RAP

RELATORIO AMBIENTAL PRELIMINAR


LICENÇA AMBIENTAL SIMPLIFICADA - LAS

INOVATTO MARCENARIA CRIATIVA LTDA


Avenida Calama, nº7543, Bairro Planalto, Porto Velho – RO.

Porto Velho-RO
2024
INOVATTO MARCENARIA CRIATIVA LTDA
Processo SEMA nº 16.00480.00/2024

EMPREENDIMENTO:
NOME EMPRESARIAL: INOVATTO MARCENARIA CRIATIVA LTDA
CNPJ: 50.767.172/0001-63
Endereço: Avenida Calama, nº 7543, Bairro Planalto.
CEP: 76825-481/Porto Velho-RO
CONTATO: (69) 99293-5984
E-mail: inovattomarcenaria@gmail.com

RESPONSÁVEL TÉCNICO
MÁRCIO ANTONIO NUNES BRANDÃO – ENG. FTAL – CREARO 3885-D
E-MAIL: rich.biome.consultoria@gmail.com
Fone: (69) 99316-4218
Porto Velho-RO
SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO .................................................................................................................................... 4

1.1 EMPREENDIMENTO ............................................................................................................................ 4

2.0 EMPREENDEDOR .................................................................................................................................... 4

3.0 RESPONSÁVEL TÉCNICO.......................................................................................................................... 4

4. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO .............................................................................................. 5

4.1 Infra Estrutura da Empresa................................................................................................................. 5

4.2 Localização.......................................................................................................................................... 5

5.0 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO LOCAL ............................................................................................... 6

6.0 CARACTERIZAÇÃO DO ENTORNO ........................................................................................................... 7

7.0 PROCESSO PRODUTIVO .......................................................................................................................... 7

7.1 Fluxograma ......................................................................................................................................... 7

8.0 MÁTERIA-PRIMA UTILIZADA ................................................................................................................... 9

9.0 RESÍDUOS SÓLIDOS, EFLUENTES LÍQUIDOS E EMISSÕES ATMOSFÉRICAS GERADAS. .......................... 10

9.1 Resíduos Sólidos Gerados ................................................................................................................. 10

10. Resíduos Líquidos Gerados ............................................................................................................... 11

10.1 Emissões Atmosféricas ................................................................................................................... 11

11.0 SISTEMAS DE CONTROLE DE POLUIÇÃO ............................................................................................. 11

12.0 SEGREGAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO, ARMAZENAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS.


.................................................................................................................................................................... 12

12.1 Segregação dos Resíduos Sólidos ................................................................................................... 12

12.2 Classificação e Destinação dos Resíduos Sólidos............................................................................ 13

13.0 ARMAZENAMENTOS DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ............................................................................... 13

14. CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................................................... 15

15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA .............................................................................................................. 16


1. IDENTIFICAÇÃO

1.1 EMPREENDIMENTO

RAZÃO SOCIAL/NOME EMPRESARIAL: INOVATTO MARCENARIA CRIATIVA LTDA

NOME FANTASIA: INOVATO MARCENARIA CRIATIVA

CNPJ: 50.767.172/0001-63

Endereço: Avenida Calama, nº 7543, Bairro Planalto.

CEP: 76825-481

ATIVIDADE PRINCIPAL: COMÉRCIO VAREJISTA DE MÓVEIS

2.0 EMPREENDEDOR

NOME: JORGE LUIZ DA CUNHA JUNIOR

CPF: 122.792.567-03

ENDEREÇO: AVENIDA CALAMA, Nº 7543, BAIRRO PLANALTO.

CIDADE: PORTO VELHO-RO

CEP: 76825-481

3.0 RESPONSÁVEL TÉCNICO

NOME: MÁRCIO ANTONIO NUNES BRANDÃO.

CPF: 709.942.342-87

CREA/RO: 3885-D

ENDEREÇO: FRANCISCO MANOEL DA SILVA, Nº 6298, BAIRRO: APONIÃ.

CIDADE: PORTO VELHO-RO

CEP: 76.824-070

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4. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

4.1 INFRA ESTRUTURA DA EMPRESA

O empreendimento possui uma infraestrutura projetada para atender eficientemente


seus clientes. A empresa ocupa uma área de 275 m² (duzentos e setenta e cinco
metros quadrados), distribuída entre escritório, área de produção e banheiros
equipados com fossa séptica, visando garantir um ambiente de trabalho seguro e
confortável para os funcionários.

Para suas operações, a empresa utiliza água fornecida pela CAED, contando com uma
caixa d’água de 1.000 litros para atender às necessidades do processo produtivo da
marcenaria, bem como para higiene pessoal, limpeza e manutenção dos
equipamentos. Esse sistema garante um fornecimento contínuo de água para as
atividades diárias, mantendo a eficiência operacional da empresa.

Além disso, a energia elétrica utilizada no processo de produção dos móveis e outros
produtos é proveniente dos serviços da ENERGISA, assegurando um suprimento
confiável e estável para as operações da marcenaria. Essa fonte de energia contribui
para manter a produtividade e a qualidade dos produtos fabricados, atendendo às
demandas dos clientes com eficiência.

4.2 LOCALIZAÇÃO

A empresa está situada na Zona Leste do Município de Porto Velho, e encontra-se na


Avenida Calama, número 7543, no Bairro Planalto, nas coordenadas geográficas de
8°44'25.30"S e 63°50'52.49"O. O acesso ao local é considerado excelente, pois está
localizado dentro do perímetro urbano da cidade e é acessível por uma estrada
pavimentada.

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Fig. 01 – Localização do Empreendimento no Município de Porto Velho-RO.

5.0 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO LOCAL

A INOVATOO MARCENARIA CRIATIVA LTDA é uma empresa renomada e de longa


trajetória no mercado, especializada no ramo da marcenaria e no comércio varejista
de móveis. Com uma reputação sólida e anos de experiência, a empresa se destaca
por sua excelência em oferecer serviços de fabricação e design de móveis sob medida,
atendendo às necessidades e preferências únicas de cada cliente.

Seu compromisso com a qualidade e a inovação permite criar móveis personalizados


que agregam beleza, funcionalidade e durabilidade aos ambientes. Contando com uma
equipe qualificada de marceneiros e designers, altamente capacitados e dedicados a
transformar ideias em projetos concretos, garantindo a satisfação dos clientes. Além
disso, busca constantemente por materiais de alta qualidade e práticas sustentáveis
em sua produção, visando minimizar o impacto ambiental e contribuir para um futuro
mais sustentável.

Localizada estrategicamente na Zona Leste do Município de Porto Velho, em


Rondônia, Brasil, sua sede na Avenida Calama, número 7543, Bairro Planalto, reflete
sua presença sólida e conexão com a comunidade local. Está em uma região de fácil
acesso, graças à localização privilegiada dentro do perímetro urbano da cidade e ao
acesso por estradas pavimentadas.

Como uma empresa comprometida com a ética e a responsabilidade empresarial, está


em processo de regularização junto ao órgão ambiental competente, demonstrando
seu comprometimento em cumprir todas as obrigações legais e ambientais exigidas
para operar de maneira sustentável e responsável.

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6.0 CARACTERIZAÇÃO DO ENTORNO

O projeto já implantado está estrategicamente localizado em uma movimentada


avenida da zona leste da capital. Sua posição privilegiada proporciona fácil acesso a
uma variedade de estabelecimentos comerciais, tornando-se um ponto central na vida
cotidiana da comunidade local. Além dos mercados, lojas de motos, farmácias, igrejas,
praças públicas, escolas, academias, creches e uma diversidade de outros serviços
essenciais.

A presença do empreendimento na região traz consigo não apenas a conveniência


para os moradores locais, mas também impactos positivos significativos para a
economia local e regional. A geração de empregos diretos e indiretos contribui para a
redução do desemprego na área, além de oferecer oportunidades de desenvolvimento
profissional para a comunidade.

O aumento dos recursos financeiros e dos impostos locais resultantes das atividades
do empreendimento impulsiona investimentos em infraestrutura, educação e serviços
públicos, beneficiando a qualidade de vida dos residentes.

Além disso, a presença do empreendimento estimula o desenvolvimento de outras


empresas e empreendimentos na região, criando um ambiente propício para o
crescimento econômico e o surgimento de novas oportunidades de negócios. A
dinamização da economia local resulta em um aumento na demanda por bens e
serviços, beneficiando não apenas o empreendimento em questão, mas também
outros estabelecimentos comerciais da área.

Dessa forma, o projeto implantado na avenida da zona leste não apenas se integra
harmoniosamente ao ambiente urbano existente, mas também desempenha um papel
fundamental no fortalecimento da economia local, na melhoria da qualidade de vida
dos residentes e no desenvolvimento sustentável da região como um todo.

7.0 PROCESSO PRODUTIVO

7.1 FLUXOGRAMA

O fluxograma representa o processo de produção da marcenaria em questão. Nele são


ilustradas todas as etapas, desde o recebimento da matéria-prima até a obtenção do
produto final, conforme descrito abaixo:

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1. Matéria Prima Recebida: A marcenaria recebe regularmente as peças de MDF de seus
fornecedores locais, que são essenciais para a produção dos móveis. Cada lote de matéria-
prima é cuidadosamente inspecionado quanto à qualidade, dimensões e integridade. Durante
esse processo, as peças são contadas e registradas para garantir o controle adequado do
estoque. Qualquer imperfeição ou irregularidade nas peças é prontamente identificada e
tratada para garantir que apenas materiais de alta qualidade sejam utilizados no processo de
produção.

2. Router CNC – Cortes das Peças: Após a inspeção inicial, as peças de MDF são encaminhadas
para a máquina Router CNC, uma tecnologia de corte de alta precisão. Nesta etapa, são
realizados cortes precisos e furações (rasgo de fundo) de acordo com as especificações exatas
do design. A precisão e a eficiência dessa máquina garantem que cada peça seja cortada com
precisão milimétrica, garantindo a consistência e a qualidade dos produtos finais.

3. Plaina Elétrica: Após o processo de corte, as peças de MDF passam pelo processo manual de
colagem chamado de “duplar/engrossar” e posteriormente são encaminhadas para a plaina
elétrica, onde passam por uma etapa de acabamento refinado. Aqui, as superfícies das peças
são niveladas e alisadas para garantir uma base uniforme e lisa para os acabamentos
posteriores. Além disso, qualquer irregularidade ou imperfeição nas peças é corrigida durante
este processo, assegurando que cada peça atenda aos mais altos padrões de qualidade e
precisão.

4. Coladeira de Borda: Com as peças devidamente niveladas e preparadas, elas são


encaminhadas para a coladeira de borda, onde recebem o revestimento das bordas com fitas
de acabamento. Nesta etapa, as bordas das peças são cobertas com fitas de alta qualidade,
que proporcionam resistência e durabilidade, além de um acabamento estético impecável. A
aplicação precisa das fitas de borda garante uma aderência firme e uniforme, criando um
acabamento perfeito e duradouro para os móveis.

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5. Acabamento (Refiladeira de Bordas): Após a aplicação das fitas de borda, as peças são
submetidas à refiladeira de bordas, onde são realizados os ajustes finais e o acabamento
refinado das bordas. Nesta etapa, qualquer excesso de fita é removido e as bordas são
cuidadosamente acabadas para garantir uma aparência limpa e profissional. A precisão e a
atenção aos detalhes durante este processo são essenciais para garantir que os produtos finais
atendam aos padrões de qualidade mais exigentes.

6. Limpeza e Embalagem de Peças: Por fim, as peças acabadas são submetidas a uma etapa de
limpeza minuciosa para remover qualquer resíduo de produção e garantir que estejam
impecáveis para a entrega ao cliente. Após a limpeza, as peças são cuidadosamente embaladas
de acordo com as especificações do cliente, utilizando materiais de embalagem de alta
qualidade para garantir a proteção durante o transporte e armazenamento. Cada peça é
identificada e registrada para garantir uma entrega precisa e eficiente, mantendo a integridade
e a qualidade dos produtos até chegarem ao destino final.

7. Produto Final: Nesse último item do processo produtivo, a marcenaria apresenta os


produtos acabados e prontos para entrega. Esses produtos podem incluir uma variedade de
móveis sob medida, peças de decoração e acessórios para o lar, cada um projetado para
atender às necessidades e preferências individuais dos clientes. Cada item é cuidadosamente
fabricado, incorporando técnicas com materiais de alta qualidade, resultando em produtos
duráveis, esteticamente atraentes e funcionais. Essa etapa marca o ponto culminante do
processo produtivo, representando o esforço conjunto da equipe para produzir peças de
marcenaria de excelência.

8.0 MÁTERIA-PRIMA UTILIZADA

A matéria-prima utilizada no processo produtivo da empresa advém da aquisição feita


através de contratos com fornecedores especializados, que oferecem produtos de alta
qualidade. As principais matérias-primas básicas incluem MDF (Medium Density
Fiberboard) de diferentes espessuras e tipos, além de vernizes, cola, ferragens e
outros materiais necessários para a fabricação de móveis sob medida.

A escolha das matérias-primas pela empresa segue critérios rigorosos de qualidade,


pois delas depende a durabilidade, o acabamento e a qualidade final dos móveis
produzidos, mantendo o padrão de excelência da marcenaria.

Além dos critérios básicos de qualidade, preço e prazo de entrega, a empresa também
observa a regularidade dos fornecedores, buscando parceiros que possuam registro
nos órgãos competentes ou, em caso de isenção, fornecedores que forneçam
informações detalhadas sobre a origem dos produtos, incluindo tipo de MDF, medidas,
data de aquisição, entre outros.

Os principais itens produzidos pela marcenaria incluem móveis sob medida, como
armários, mesas, cadeiras, estantes, além de outros produtos personalizados de
acordo com as necessidades dos clientes.

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9.0 RESÍDUOS SÓLIDOS, EFLUENTES LÍQUIDOS E EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
GERADAS.

9.1 RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS

Na empresa, os resíduos sólidos predominantes incluem papelões, sacos de fibras,


embalagens de papéis e sobras de MDF cortado. Embora a quantidade diária seja
significativa, aproximadamente 8 sacos de fibra com capacidade de 50 quilos cada, é
importante ressaltar que a referência ao peso em quilos diários não representa
necessariamente o peso exato dos resíduos gerados diariamente, os sacos fibra são
utilizados apenas para a remoção dos resíduos das sobras de MDF até a caçamba
entulho.

No setor produtivo, além dos resíduos mencionados anteriormente, também é gerado


pó de serragem. Este resíduo é uma consequência natural do processo de produção
das peças e resulta na geração de aproximadamente dois tambores de 200 litros por
mês. Para lidar com esse resíduo, a empresa possui um sistema de exaustão de pó
conectado às máquinas responsáveis pela geração desse material. Por meio de uma
rede de tubulação, o pó é direcionado e armazenado de forma adequada em tambores
metálicos de 200 litros. Esse sistema permite o controle eficiente do pó de serragem,
contribuindo para a organização e gestão responsável dos resíduos sólidos na
empresa.

Os resíduos de cunho doméstico provenientes dos banheiros, são compostos


principalmente por papéis higiênicos e papel toalhas.

Quadro 01. Quantitativos Resíduos Sólidos Gerados na Área de Produção


Resíduos Gerados da Área de Produção
UNIDADE QUANTIDADE (MÉDIA/MÊS)
ITENS
kg 2
Papelões
Kg 400
Sobras de MDF cortado
Kg 70
Pó de serragem

Quadro 02. Quantitativos Resíduos Sólidos Gerados no Banheiro da Empresa.


Resíduos Gerados em Banheiros
UNIDADE QUANTIDADE (MÉDIA/MÊS)
ITENS
kg 2
Papéis (Higiênicos e papel
toalhas)

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10. RESÍDUOS LÍQUIDOS GERADOS

Os resíduos líquidos gerados na empresa consistem principalmente em água misturada


com sabão líquido e sabonetes, provenientes das torneiras dos banheiros e das
descargas dos sanitários.

Esses resíduos são canalizados para uma fossa séptica que periodicamente, é
esvaziada por uma empresa especializada e licenciada para realizar tal atividade,
garantindo a correta disposição dos resíduos de forma ambientalmente responsável.

Esse processo de esgotamento é essencial para assegurar que os resíduos sejam


adequadamente removidos e descartados, minimizando qualquer impacto negativo no
meio ambiente.

É importante ressaltar o compromisso da empresa com práticas sustentáveis e


ambientalmente conscientes, buscando sempre a preservação e o cuidado com o meio
ambiente em todas as suas operações.

10.1 EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

As atividades realizadas pelo empreendimento não resultam na emissão de gases


prejudiciais à atmosfera, tão pouco geram odores desagradáveis. Esta prática reflete o
compromisso da empresa com a preservação ambiental e o bem-estar da comunidade
circundante.

Ao adotar medidas e tecnologias adequadas, a empresa assegura que suas operações


sejam ambientalmente sustentáveis. Isso inclui o uso de equipamentos modernos e
processos eficientes que minimizam qualquer potencial impacto negativo sobre o ar e
a qualidade do ambiente local.

A ausência de emissões de gases nocivos e odores indesejáveis não apenas cumpre


com as regulamentações ambientais, mas também demonstra o comprometimento da
empresa com a responsabilidade social e o respeito ao meio ambiente.

11.0 SISTEMAS DE CONTROLE DE POLUIÇÃO

Como mencionado anteriormente, o empreendimento adota práticas que visam a


redução de impactos ambientais significativos. No entanto, é fundamental realizar o
monitoramento contínuo dos procedimentos de coleta, separação, armazenamento e
destinação final dos resíduos sólidos.

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Além disso, é essencial ressaltar que periodicamente é necessário realizar o
esgotamento da fossa séptica. Essa atividade deve ser realizada por empresas
devidamente credenciadas e especializadas nesse tipo de serviço, assegurando a
correta manipulação e disposição dos resíduos.

Dessa forma, ao manter um acompanhamento constante dos processos relacionados


aos resíduos sólidos e garantir a execução adequada do esgotamento da fossa séptica,
o empreendimento reafirma seu compromisso com a responsabilidade ambiental e
contribui para a preservação dos recursos naturais e da qualidade do ambiente.

12.0 SEGREGAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO, ARMAZENAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL


DOS RESÍDUOS SÓLIDOS.

12.1 SEGREGAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

Na marcenaria, a segregação dos materiais é conduzida com base no tipo de material a


ser selecionado, que inclui papelões, sacos de fibras, embalagens de papéis, sobras de
MDF cortado e pó de serragem.

Uma das principais fontes de geração de resíduos na marcenaria ocorre nas áreas de
produção de móveis, onde são geradas sobras de MDF, embalagens de produtos,
papelão e pó de serragem. Esses resíduos são segregados e classificados como lixos
domésticos e resíduos provenientes do setor produtivo. Papéis higiênicos e papel
toalhas, são direcionados para as lixeiras seletivas destinadas à coleta municipal. Por
outro lado, os resíduos provenientes do processo produtivo são depositados em
caçambas específicas (papa entulho), onde a empresa contratada realiza a destinação
final adequada, seguindo os procedimentos ambientais estabelecidos pelo órgão
competente. Essa prática contribui para uma gestão eficiente dos resíduos sólidos.

Além disso, durante todo o processo de fabricação, são adotadas práticas sustentáveis,
como a minimização de desperdícios e a reutilização de materiais sempre que possível.
Desse modo, a marcenaria não apenas reduz seu impacto ambiental, mas também
promove a sustentabilidade em todas as suas operações.

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12.2 CLASSIFICAÇÃO E DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

A classificação e destinação dos resíduos sólidos compreendem em realizar


primeiramente uma triagem cujo objetivo é de separar e classificar os resíduos sólidos
conforme Norma ABNT NBR 10004/2004.

Os materiais plásticos são classificados como resíduos de Classe II-B (inertes) segundo
a NBR 10004/2004 da ANBT, e possuem código de identificação A207.

Os resíduos orgânicos (restos de comida) Segundo a NBR 10004/2004 da ABNT, são


classificados como de Classe II-A (não-inertes) não perigosos, possuem código de
identificação A001, e são descritos como resíduos de restos de alimentos.

Lixos provenientes dos banheiros (papéis higiênicos e papéis toalha) pertencem a


Classe II A – não inertes (não perigosos).

Resíduos como pó de serragem e sobras de MDF, de acordo com a NBR 10004/2004,


são classificados como resíduos da Classe II-B (não inertes) não perigosos.
Consequentemente, possuem código de identificação A202.

Quadro 03. Classificação e destinação dos Resíduos


Tipo, Classificação e Destinação dos Resíduos Gerados no Empreendimento
Classe (NBR Classe Destino
Tipo 10004/2004) (CONAMA
313/2002)

Materiais Plásticos
Lixeira seletiva para
(copos descartáveis e Classe II-B (inertes) A207
coleta municipal.
embalagens de papéis).

Papéis, papéis higiênicos Lixeira seletiva para


Classe II-A (não-inertes) A006
e papel toalha. coleta municipal.

Pó de serragem - coleta
de empresa credenciada;
Pó de serragem e sobras
Classe II-B (não-inertes) A202
de MDF Sobras de MDF –coleta
de empresa credenciada

13.0 ARMAZENAMENTOS DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

Em cada setor da empresa, foram implementados coletores plásticos móveis para o


armazenamento temporário dos resíduos gerados. Nos banheiros, especificamente, as
lixeiras já estão equipadas com sacos plásticos para o acondicionamento dos papéis
inservíveis, facilitando a coleta e o descarte adequado.

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Quanto aos resíduos provenientes da área de produção, a empresa adota práticas
cuidadosas para garantir o tratamento adequado de cada tipo de material.

Os resíduos de plásticos e papelão são separados e depositados em lixeiras seletivas


localizadas externamente à empresa, destinadas à coleta municipal. Essa medida
contribui para a segregação eficiente dos materiais e facilita o processo de reciclagem.

No caso das sobras de MDF, que não são passíveis de reciclagem, são devidamente
acondicionadas em sacos de fibras de 50 litros e dispostas em uma lixeira específica de
fácil acesso. Esses resíduos são posteriormente coletados por uma empresa certificada
contratada, assegurando sua destinação ambientalmente adequada, conforme
regulamentações locais.

O pó de serra, um subproduto comum no processo de marcenaria, é armazenado em


tambores de 200 litros e encaminhado para destinação adequada por meio de uma
empresa certificada. Essa prática visa minimizar impactos ambientais e garantir a
conformidade com as normativas ambientais.

Por fim, os resíduos úmidos, compostos principalmente por material orgânico, são
armazenados em sacos plásticos de 100 litros e disponibilizados em lixeiras de fácil
acesso. Esses resíduos são coletados regularmente pela empresa responsável pelos
serviços de coleta de resíduos sólidos, garantindo sua correta disposição e
contribuindo para a manutenção da limpeza e higiene no ambiente de trabalho.

Quadro 04. Armazenamento dos Resíduos


Resíduos Tipos de Resíduos Forma de Armazenamento

Sólidos Plásticos e papelões Colocados em sacos plásticos e armazenados


em lixeiras seletivas para coleta municipal

Sólidos Papel, papel toalha e Colocados em sacos plásticos e armazenados


papel higiênico em lixeiras seletivas para coleta municipal

Sólidos Sobras de MDF Acondicionados em sacos de fibras para


posterior coleta de empresa terceirizada

Sólidos Pó de serra Armazenado em tambores de 200 litros para


posterior coleta por uma empresa
terceirizada
Resíduos Fossa séptica onde é realizado
Sólidos/líquidos sanitários/lixo comum periodicamente o esgotamento pelo processo
de sucção.

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14. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O empreendimento mantém-se em conformidade com as regulamentações ambientais,


operando como uma empresa de baixo impacto. Todos os resíduos gerados são
adequadamente controlados, demonstrando um compromisso com a gestão responsável de
suas atividades.

A empresa adota práticas ambientalmente conscientes ao destinar corretamente todos os


resíduos gerados por suas operações, prevenindo possíveis impactos ao meio ambiente e à
saúde pública. Esse controle é mantido por meio de profissionais na área ambiental, garantindo
a monitorização contínua das atividades.

Em caso de ocorrência de eventuais danos ambientais, a empresa está preparada para adotar
medidas mitigadoras necessárias, conforme estabelecido pelas Leis Ambientais vigentes no
Código Municipal de Meio Ambiente. Dessa forma, a marcenaria reforça seu compromisso com
a sustentabilidade e a preservação ambiental, contribuindo para um desenvolvimento
responsável e consciente de suas atividades.

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15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). MANUAL ABNT. São Paulo: ABNT, 2021.

Burztyn, Maria Almeida. Gestão Ambiental, 1998/2000.

Prefeitura Municipal de Porto Velho. Código de Postura do Município de Porto Velho. Porto
Velho: Prefeitura Municipal de Porto Velho, 1972.

Prefeitura Municipal de Porto Velho. Código de Uso e Ocupação do Solo do Município de Porto
Velho. Porto Velho: Prefeitura Municipal de Porto Velho, 1999.

SEMA. Código Ambiental do Município de Porto Velho. Porto Velho: SEMA, 2000.

Tauk, Sâmia Maria. Análise Ambiental: Uma Visão Multidisciplinar, 1998/2000.

16
ANEXOS

17
RELATÓRIO FOTOGRÁFICO

18
Vista de Frente da Empresa Sala de Recepção/Escritório

Escritório Área da Copa - Escritório

19
Setor Produtivo Matéria Prima recebida Chapas de MDF

Cortes de Peças – ROUTE CNC Plaina Elétrica Cortadeira de Borda

20
Refiladeira de Borda - Sistema de Exaustão de Pó de Acondicionamento de sobras
Acabamento Serra de MDF

Embalamento – Produto Final Banheiro do Escritório Banheiro dos


Funcionários

21

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