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PORTAL ESCOLA DOMINICAL

QUARTO TRIMESTRE DE 2020


PRÉ-ADOLESCENTES - Tema: O Evangelho do discípulo amado
Comentarista: Flavianne Vaz
Comentário: Prof. Jair César Silva Oliveira
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO NO IPIRANGA - SEDE - SÃO
PAULO/SP

Lição 6 - Jesus, o pão da vida

Texto Bíblico Jo 6.47-59

Introdução

JESUS CRISTO, O PÃO DA VIDA


Pão é uma das palavras mais populares em qualquer idioma e um dos mais populares
alimentos em qualquer nação.
A Bíblia se refere a pão em nada menos de 392 versículos, sendo 315 na forma singular.
A célebre oração do Pai Nosso menciona o pão como sendo a necessidade básica da pessoa
humana e deve ser buscado cotidianamente: “o pão nosso de cada dia nos dá hoje”, Mt 6.11.

A celebração da Senhor, instituída por Jesus após a última páscoa, incluiu dois elementos
inseparáveis e insubstituíveis: pão e vinho.
Em qualquer parte do mundo é possível pessoas nos mercados, padarias, lojas de
conveniência, quiosques, quitandas, etc., à procura de pão.
Pão é um dos mais antigos e mais valiosos alimentos.
No capítulo seis e versículo 35 do Evangelho de João, o Senhor Jesus Cristo Se chama a Si
mesmo de PÃO DA VIDA.

Das sete mais importantes declarações do Mestre, descritas no quarto Evangelho e conhecidas
como os sete eu sou, essa é precisamente a primeira.
Essas sete declarações não são insignificantes. Jesus as expôs com o propósito de evidenciar
Sua divindade pessoal. Ele não é como nós somos. Nós somos, a partir de nossa criação. Ele é
eternamente, visto ser incriado e Criador.
Quando Jesus declarou aos judeus EU SOU, em Jo 8.58, o texto seguinte declara que Seus
ouvintes pegaram em pedras para atirar sobre Ele. Eles entenderam que Jesus estava
expressando claramente Sua divindade, ou seja, Ele é o Jeová do Antigo Testamento.
Um texto correlato, que merece ser lido, é Isaias 41.4,22.

Que significa ser Jesus o Pão da Vida?

1. Em primeiro lugar, significa que Ele veio ao mundo a fim de suprir nossas mais profundas
necessidades. Essas necessidades começam pela própria vida e passam necessariamente pelos
alimentos.
2. Em segundo lugar, significa que não existe vida sem Cristo. Ele é a própria vida, Jo 14.6.
“Nele estava a vida”, Jo 1.4. Ele é o doador da vida, incluindo a ressurreição, Jo 11.25. Ele nos
dá vida em todas as dimensões, incluindo física, espiritual e eterna, Jo 10.10.

3. Em terceiro lugar, significa que devemos nos alimentar Dele, numa dimensão espiritual. O
corpo se alimenta do pão natural; o espírito, do pão espiritual, que é Jesus. O corpo se
alimenta pela boca; o espírito pelo ouvido, Rm 10.10. “Nem só de pão viverá o homem, mas de
toda palavra que sai da boca de Deus”, Mt 4.4. Jesus é o Pão da Vida, que é também a própria
Palavra de Deus, Ap 19;13. O capítulo seis de João abre com o extraordinário milagre da
multiplicação de pães e conseqüente alimentação de uma grande multidão. Esse milagre tem o
caráter de sinal e aponta transparentemente para a glória pessoal de Cristo, Jo 2.11; 20.30,31.

4. Em quarto lugar, significa que Jesus tanto pode prover alimento natural quanto espiritual.
A multidão no deserto (Mc 6) foi duplamente alimentada. Fartou-se do pão nosso de cada dia
e do alimento que edifica a alma. Jesus declarou ser o Pão vivo que desceu do céu, ou seja, Sua
capacidade de alimentar as multidões resulta do fato de ser Ele um Ser divino e celestial.

5. Em quinto lugar, significa que Jesus é infinitamente superior a Moisés. Jesus é por
excelência o supridor de nossas necessidades. Ele satisfaz completamente. Ele é um alimento
superior ao temporário maná que caía no deserto, impossível de anular a mortalidade inerente
a cada ser humano. Como PÃO VIVO Ele assegura imortalidade aos que Nele crêem. Essa
imortalidade é plenitude da vida eterna. Jesus esclareceu aos judeus que não foi Moisés quem
doou o maná. O maná era um símbolo, um tipo, uma figura do próprio Cristo, no período de
Sua encarnação. Qualquer pessoa podia recolher o maná que caía no deserto e isto não
requeria fé. Mas para ser espiritualmente alimentado por Jesus a fé é absolutamente
indispensável. Além disso, como Pão, Jesus satisfaz a fome e também a sede, Jo 6.35. Isto não
deve ser ignorado pelos que lêem a Bíblia Sagrada.

6. Em sexto lugar, significa que podemos e devemos nos identificar com Cristo. Quando
comemos pão, ingerimos todo o seu conteúdo e permitimos que todos os seus elementos
nutrientes se associem ao nosso organismo. Quando nos alimentamos espiritualmente de
Cristo, recebemos que Dele provém. Nós passamos a nos tornar parte Dele. Há séculos se
costuma dizer que “a pessoa é aquilo que come”. Pessoas que se alimentam mal vivem mal. O
crente se destaca no mundo especialmente por bem alimentado no mundo espiritual. E
quanto mais nos alimentamos, tanto mais crescemos e prosperamos. O verso 57 de João 6
deve ser objeto de profundo meditação, devido as riquezas espirituais que o envolvem.

7. Em sétimo e último lugar significa que Jesus estava apontando para o Calvário, ao
apresentar-Se como pão vivo que desceu do céu. Cada vez que celebramos a Ceia do Senhor,
em comemoração à Sua morte redentiva lembramos os Seus sofrimentos, que podem ser
avaliados ao pensarmos no penoso processo de fabricação do pão que vem para as nossas
mesas. O pão moído, amassado, triturado e levado ao fogo torna-se um alimento vivo para
nós. A morte de Cristo nos concede vida. A vida de Cristo nos sustenta. As palavras de Cristo
nos vivificam. Graças ao Pai que nos permitiu conhecer a Cristo, o maravilhoso PÃO DA VIDA.
Fonte: http://prgeziel.blogspot.com.br/2011/05/jesus-cristo-o-pao-da-vida.html

I- Moises e o pão do céu

Os hebreus passaram quatrocentos e trinta anos na escravidão do Egito. Todo este tempo
destruiu a nação israelita, a grande maioria do povo que saiu do Egito não sabia o que era
liberdade, e muito menos quem era o Deus de Israel, de quem só ouviram os mais velhos falar,
mas que nunca tinha se apresentado às novas gerações.

Quando Deus resolveu libertar Seu povo, Ele providenciou um libertador e escolheu Moisés
para esta missão, só tinha um probleminha, Moisés era gago e estava foragido, ele matou um
egípcio e não tinha a menor pretensão de voltar à terra onde nasceu, além disso Moisés não
era um exemplo de coragem e não conhecia o Deus de Israel.

Veja que Deus é muito criativo, Ele poderia ter escolhido e capacitado qualquer um, mas
escolheu um vaso impensável e se apresentou a ele. Com Moisés Deus precisou ensinar o bê-
á-bá da fé, precisou se apresentar como o Deus de seus pais, precisou conquistar a confiança
de um homem desconfiado pelas próprias circunstâncias.

Moisés poderia ter deixado a gagueira para trás, mas não teve fé e Deus providenciou uma voz
para ele: Arão, seu irmão. Era como uma brincadeira de telefone sem fio, Deus falava para
Moisés, que falava para Arão, que falava ao Faraó e ao povo hebreu. Deu certo.

O povo hebreu foi testemunha da mão poderosa do Senhor já na saída do Egito, o Mar
Vermelho se abriu e eles passaram a pés enxutos e o mesmo mar se fechou quando o exército
de Faraó entrou nele no encalço do povo de Deus e foi tragado pelas ondas e morreu todo
mundo, cavalos e cavaleiros.

Diante de um milagre e tanto como este, o povo ficou bem exigente com Deus e Moisés e
cometeu o mesmo erro que todos nós cometemos em nosso dia a dia, a murmuração, a crítica.
Tudo o que acontecia os hebreus atribuíam responsabilidade à Moisés e a Deus, eles
bancavam a virgem pura que foi tirada da casa dos pais e não aceitavam menos que o máximo.

Se faltava água (e eles estavam num deserto de verdade), pronto. Coitado de Moisés e de
Deus chovia reclamações e comparações. Antes de Moisés e de Deus eles eram escravos, mas
se esqueceram rapidinho do lamento da escravidão e passaram a só lembrar das coisas boas
que deixaram no Egito. Foi uma lástima!

Tudo era motivo de reclamação. Um dia eles começaram a se lamentar dizendo: “Quem dera
tivéssemos morrido por mão do SENHOR na terra do Egito, quando estávamos sentados junto
às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar! Porque nos tendes trazido a este
deserto, para matardes de fome a toda esta multidão.” (Êxodo 16:3). Panelas de carne e pão
era o que os filhos de Israel queriam.

Então Deus chamou Moisés e disse: “Eis que vos farei chover pão dos céus, e o povo sairá, e
colherá diariamente a porção para cada dia, para que eu o prove se anda em minha lei ou
não.” (Êxodo 16:4). Deus não dá nada de mão beijada para ninguém, toda conquista exige uma
parcela de sacrifícios e lutas, além disso, Deus precisava começar a provar o povo, Deus queria
saber se eles seriam capazes de obedecer a Sua lei.

A ordem era bem simples: Deus mandaria pão do céu e eles colheriam o alimento diariamente
e a porção suficiente para aquele dia, menos na sexta-feira, veja: “E acontecerá, no sexto dia,
que prepararão o que colherem; e será o dobro do que colhem cada dia.” (Êxodo 16:5). No
sexto dia eles deveriam colher o dobro da porção diária, para que o sábado fosse respeitado
pelos filhos de Israel.

Como era este pão do céu? Não era exatamente um pão prontinho, era o material do qual eles
preparariam os bolos, que era o pão da época. Maná significa deleite, prazer e o que acontecia
era o seguinte, após a evaporação do orvalho formado durante a madrugada, aparecia uma
coisa miúda, flocosa, como a geada, branca e descrita como uma semente de coentro, e como
o bdélio, que lembrava pequenas pérolas.

Os hebreus moíam, coziam, e assavam, transformando aquelas sementes doces em bolos.


Dizem que seu sabor lembrava bolachas de mel, ou bolo doce de azeite. Esta descrição passou
de geração em geração no meio dos filhos de Israel.

Pois bem. Moisés e Arão não ficaram nada contentes com os seus compatriotas, afinal, eles
eram apenas instrumentos de Deus e os hebreus agiam como se tivessem feito um favor para
Deus, quando concordaram em sair do Egito, só pode. Os escravos eram eles, quem precisava
de libertação eram eles, mas a dureza de seus corações impediu que fossem gratos ao Senhor,
ao contrário, tudo era motivo para lamentar as “delícias” do Egito. É por isso que ficaram
quarenta anos no deserto.
Isso acontece comigo e com você também. Jesus nos resgatou do pecado, deu Sua vida por
nós, curou nossas feridas do corpo e da alma, mas estamos sempre querendo mais e não
aceitamos passar pelos desertos da vida. Estamos redondamente enganados.

Desertos, estradas, atalhos, caminhos, quedas e tempestades fazem parte da vida e não
estamos imunizados contra tudo isso, a diferença é que temos um Deus Poderosão e que não
permitirá que o pior aconteça e que nos dará água no deserto, sombra no caminho e calmaria
na tempestade.
O erro dos hebreus foi não conhecer o Deus que tinham, foi reclamar de tudo, foi se rebelar
contra os servos do Senhor. Foi um erro que gerou quarenta anos de deserto.

Depois que Deus prometeu enviar o pão do céu, Moisés e Arão disseram ao povo: “Å tarde
sabereis que o SENHOR vos tirou da terra do Egito, e amanhã vereis a glória do SENHOR,
porquanto ouviu as vossas murmurações contra o SENHOR. E quem somos nós, para que
murmureis contra nós?” (Êxodo 16:6-7). Moisés falou a tarde, porque Deus também prometeu
enviar carne para eles e pela manhã haveria maná para todo mundo.

Depois disso Moisés disse a Arão: “Dize a toda a congregação dos filhos de Israel: Chegai-vos à
presença do SENHOR, porque ouviu as vossas murmurações.” (Êxodo 16:9). O que aconteceu
em seguida foi tremendo: quando Arão falava à congregação, eles se viraram para o deserto e
viram a glória de Deus aparecer na nuvem. Ele foi confirmar a palavra já dita por Moisés, que a
tarde todos comeriam carne e pela manhã teriam pão a fartar.

Foi batata! Não deu outra, naquela mesma tarde subiram codornizes e cobriram o arraial dos
hebreus, todos puderam comer carne e pela manhã, quando o orvalho se levantou, o deserto
estava cheio do maná, da maneira como Deus prometeu.
A codorniz é uma ave galinácea migratória, com cerca de dezoito centímetros e é muito
saborosa. Deus caprichou, heim? De tarde codornizes deliciosas e pela manhã maná, com
sabor de bolacha de mel. Legal mesmo.

Hoje os cristãos têm maná todos os dias vindo do céu. É a Palavra de Deus. A Bíblia é o maná
do cristão, o doce pão do céu, mas além dele, todos nós desejamos maná e codornizes em
nossas vidas. Qual o desejo do seu coração? O que é o seu maná? O que são suas codornizes?

Deus se agrada no prazer, na felicidade de Seus servos e toda aliança passa necessariamente
pelo desejo do coração do homem. Uma aliança com Deus é eterna e começa aqui na terra
mesmo, quando agradamos ao Senhor e Ele realiza o desejo de nosso coração, por isso a
aliança com Deus é sempre pessoal e intransferível, cada um precisa celebrar a sua própria
aliança, sem esquecer que tudo começa quando reconhecemos Jesus como Salvador, porque
toda aliança com Deus passa necessariamente pelo Calvário.
Fonte; http://sombradoonipotente.blogspot.com.br/2013/04/o-mana-do-deserto.html
II- Jesus é o pão vivo que desceu do céu

"Eu sou o da vida, o pão descido dos céus". Lindas, sábias e transformadoras palavras de Jesus.
Neste episódio o mestre demonstra sua elevada capacidade intelectual. Jesus era
extremamente inteligente.

O Pão da Vida em seu discurso, vai pouco a pouco, tentando iluminar os pensamentos dos
ouvintes que não compreendiam o elevado significado da sua mensagem.
Após o mestre ter chegado à região de Cafarnaum, vindo da multiplicação dos pães e peixes
logo foi encontrado e seguido por uma multidão.

O texto do livro de João, cap. 6 versos 22 em diante, mostra que eram as mesmas pessoas que
presenciaram e comeram da multiplicação dos pães e dos peixes.
Ao ser interrogado sobre sua chegada à Cafarnaum, Jesus, o Pão do Céu, entende que eles o
buscavam por causa do benefício cômodo e passageiro, fartura de alimentação boa e gratuita.
Ao serem exortados a buscar o Pão espiritual, duradouro e eterno, eles, que haviam sido
testemunhas oculares daquela grande manifestação de poder e graça, tentam desprezar e
diminuir o milagre que o Pão da Vida realizou, dizendo que os seus pais haviam presenciado
um sinal maior, o Maná no deserto.
"Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu."
João 6:31
mapa de elim, deserto de sim e sinai O Pão da Vida: Oásis de Elim, Deserto de Sim e Península
do Sinai.

De fato, no passado, os Israelitas comeram do Maná no deserto. Após a travessia do Mar


Vermelho, Moisés e o povo seguiram em direção à terra prometida, entrando no deserto de
Sur, que compreende toda a área desértica entre o Egito e a terra de Canaã.
E quando sua provisão de água estava acabando, após três dias de caminhada, chegaram em
Mara, onde as águas amargas tornaram-se potáveis.

Dali chegaram a Elim, um oásis com doze fontes de água e setenta palmeiras. E acamparam
junto das águas. E partindo, chegaram ao deserto de Sim. E as provisões que tinham trazido do
Egito, tinham acabado. Então Deus fez chover o Pão do Céu.
E ordenou que cada um recolhesse um ômer (cerca de 3,7 litros). Durante quarenta anos, Deus
os sustentou com o Maná, o pão do céu. E foi um sinal tremendo da provisão divina.
A multidão porém, não entendeu o significado das palavras do Pão da Vida. Só viam nos
milagres meras ações deslumbrantes e um meio de satisfação egoísta de seus interesses
materiais.

"Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o
pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo." João 6:51
Não puderam enxergar a natureza divina e espiritual de que o Pão da Vida falava. O mestre
estava a ensinar sobre a natureza humana, que é composta de espírito, alma e corpo. Assim, o
espírito deve ter o controle do corpo. Isso se dá pela muita prática das boas obras, com a ajuda
da graça de Deus. Este é o chamado homem espiritual.

Mas quando o homem se deixa dominar por suas paixões sem regras, os seus desejos
pecaminosos predominam sobre o espírito. Daí temos o homem carnal, materialista que está
voltado para apenas o que é imediato, visível, palpável que esse plano chamado realidade
pode mostrar.

Assim estavam os homens daquela multidão. Seus horizontes não conseguiam ver a "realidade
em três dimensões". Somente respondendo a instintos, fome, sede material, observavam tudo
em um só plano. Possuídos com que por uma miopía espiritual, eram incapazes de enxergar a
verdade que Jesus falava.

"E diziam: Não é este Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois, diz
ele: Desci do céu?" João 6:42
O mestre explicava que o maná do deserto foi um alimento perecível, que sustentou apenas a
vida corporal, mas as suas palavras eram o alimento incorruptível, que dá a vida eterna, o Pão
da Vida.

E Jesus se declara o novo Maná, o verdadeiro Pão da Vida Descido do Céu.


"Este é o pão que desceu do céu; não é o caso de vossos pais, que comeram o maná e
morreram; quem comer este pão viverá para sempre." João 6:58
Mas eles insistiam e procuravam saber se havia algo que pudessem fazer para herdar o Reino
de Deus. "Que faremos para executarmos as obras de Deus?"(Jo 6.28), ou seja, que obras em
particular mais agradam a Deus?
Uma típica pergunta dos fariseus, cuja contínua preocupação era: com que ação meritória -
jejum, sacrifício, orações - poderiam obter do céu, um certo favor?
A visão deles estava voltada para o exterior do corpo, em detrimento do interior. Mas o Pão da
Vida mostra que não há méritos. É pela graça e não por sacrifícios humanos.

"A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou." João 6:29
Acolher com fé, crer e confiar nas palavras de Jesus e aceitar a sua graça e a sua misericórdia é
o ato mais meritório que devemos observar.
O pão da vida foi um dia partido por nós. A sua carne foi rasgada na cruz do calvário em favor
de muitos. Assim como no princípio, a morte entrou no mundo por se comer o fruto proibido,
assim também a vida eterna é alcançada ao se comer do corpo e do sangue de Cristo.

Hoje esse pão é oferecido. O filho tem a vida em si mesmo. Quem dele comer, nunca morrerá.
Fonte: http://www.rudecruz.com/o-pao-que-desceu-do-ceu.php?q=o-pao-que-desceu-do-
ceu.html

III- Quem crê tem a vida eterna

“Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna” João 6:47

Desde a antiguidade, muitos homens se questionam da vida após a morte, perguntas como: “o
que será depois que eu morrer?”, “será que realmente existe vida após a morte?”, “como devo
conseguir esta vida?”, “que obras devo fazer para alcançar a vida eterna?”; continuam
existindo ao longo da existência do homem.

A partir dessa angústia causada pela dúvida, pelo medo, muitos chegam acreditar que a vida
eterna deve ser alcançada através de boas obras, de ajudar ao próximo, fazer caridades,
doações, e servir ao outro com bom coração. É verdade que ajudar ao outro faz muito bem a
nós mesmos, nos faz sentir melhores, mas perante Deus continuamos pecadores.
“Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer” Romanos 3:10
“Pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” Rom 3:23

“Porque, se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo” Efésios
6:3.

Quando vamos ao encontro da Palavra de Deus vemos claramente o caminho que o homem
deve seguir a fim de alcançar a vida eterna, e não é através de boas ações.

Para entender esse caminho, é preciso retornarmos ao velho testamento. Há milhares de anos
o homem desobedeceu a Deus e por conseqüência desta desobediência surgiu o pecado.
Muitos usam esta palavra de forma errada, o significado mais simples do pecado é
desobediência e pela desobediência o homem se distanciou de Deus. O homem tentou
esconder seu pecado com plantas no Jardim do Éden (Gênesis 3:7), mas Deus preparou-lhes
túnicas de animais (Gênesis 3:21), o primeiro sacrifício com derramamento de sangue foi feito
e com a pele deste animal, inocente, preparou-se túnicas para o casal. A partir de então, Deus
estabeleceu uma aliança de sangue com o homem, mostrando Seu plano perfeito para a
remissão do pecado, pois não há remissão de pecados sem o derramamento de sangue
(Hebreus 9:22).

Um exemplo de que o perdão só haveria de estabelecer pelo sangue vem pela história de Caim
e Abel, por que Deus aceitou as ofertas de Abel e não aceitou a de Caim? Simples, Caim
ofereceu o seu esforço, os frutos de suas boas obras na lavoura (Gn 4:3) e Abel ofereceu os
primogênitos de suas ovelhas (Gn 4:4). Vemos a mesma simbologia, ainda mais profunda,
quando Deus pede para Abraão sacrificar seu próprio filho, Isaque, o filho que tanto esperou
ao longo de tantos anos. Nesta linda história vemos uma tradução profunda do amor de Deus
pelo homem. Enquanto à caminho de Moriá, Isaque pergunta ao seu pai “Onde está o
cordeiro?”, e Abraão responde “Deus proverá para si o cordeiro para holocausto, meu filho”
Gn 22:7-8. Chegando ao local ordenado, preparando seu filho ao sacrifício em clima de
desespero e ansiedade, Deus providencia o cordeiro para que Abraão oferecesse no lugar de
seu filho. “Não estendas tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que
temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho” Gn 22:12.

Engana-se quem pensa que Deus apenas estaria provando a fé de seu servo. Não! Deus
realmente já havia providenciado o Cordeiro, foi a soberania de Deus que propiciou este
episódio na vida de Abraão para que através deste testemunho muitos pudessem entender
que Ele sempre teve um plano de salvação para o homem. E isto não só prova o amor do
Senhor para a humanidade, como mostra o Seu caráter, um Deus misericordioso, compassivo,
que ama o homem apesar de seus erros e pecados, um Deus que abomina o pecado, mas ama
infinitamente o pecador.

Deus mostrou através da vida de Abraão o quanto é difícil entregar seu único filho, um filho
tão esperado, inocente (pois cada um é culpado pelo seu próprio pecado), como é difícil ter
que dar seu filho pelo pecado dos outros. Deus e Sua infinita sabedoria provou ao homem que
chegaria o dia em que em grande sofrimento entregaria Seu único Filho, sem pecados,
inocente, para que através de Sua morte os homens pudessem reconciliar-se com Ele pela
remissão dos pecados.

Pois “Aquele que não conheceu pecado, se fez pecado por nós; para que nEle fôssemos feitos
justiça de Deus”. 2Cor 5:21
“O qual se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau,
segundo a vontade de Deus nosso Pai.” Gal 1:4
“E pela cruz, reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades…
Porque por Ele temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito” Ef 3:16,17

Jesus Cristo foi o Cordeiro preparado por Deus desde antes da fundação do mundo. Jesus
deixou Sua glória e majestade para, como homem, padecer das mesmas tentações do homem,
passar fome, frio, perseguição; contudo sem pecar, sem achar em sua língua engano… O
inocente que derramou Seu sangue em nosso lugar para que tivéssemos a chance de
experimentar a salvação, a vida eterna, a chance de nos tornarmos filhos de Deus pela
remissão de nossos pecados.

“Pois todos vós sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus.” Gal 3:26

Por mais que o ser humano tente fazer boas ações para alcançar a vida eterna, em vão será o
seu trabalho e grande será sua fadiga. Pois

“Pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem de
obras para que ninguém se glorie.” Ef 2:8-9.

Deus DEU Seu único Filho, é um presente. Nas Escrituras isso se torna tão redundante que
Paulo afirma “Porque o salário do pecado é a morte, mas O DOM GRATUITO de Deus é a vida
eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor” Rom 6:23”.

Nós só precisamos crer que Cristo morreu para nos salvar, que Seu sangue nos limpa de todo
pecado, para experimentarmos uma vida perto do Pai, isto nos garantirá a salvação,
“A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o
ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” Rom 10:9

Se neste exato momento você entendeu o que Deus fez por você, para te dar a vida eterna,
permita que Jesus entre e faça morada em seu coração. Fale com Deus neste momento em
sinceridade:
“Meu Deus e Pai, eu agora entendo o amor que tens por mim e o que Tu fizeste para me dar a
vida eterna. Eu te agradeço por isso e peço que perdoe os meus pecados. Eu quero dizer-Te
que aceito Jesus como meu Senhor e Salvador. Entra em meu coração e faz parte de minha
vida. Em nome do Teu Filho, Jesus Cristo, te peço, amém!”

“Vinde então, e argüi-me, diz o SENHOR: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata,
eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se
tornarão como a branca lã.” Isaías 1:18
Pois “Na verdade, na verdade vos digo, que aquele que crê em mim tem a vida eterna” João
6:47
Fonte: https://tacimarroquim.wordpress.com/2008/07/28/quem-cre-em-mim-jesus-tem-a-
vida-eterna/

Conclusão

Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá
sede (João 6:35).

De sete modos diferentes, no evangelho de João o Senhor Jesus usa uma metáfora para
expressar algo de Seu caráter e obra. No sexto capítulo Ele descreve a Si mesmo como o Pão
da vida. O que Ele quis dizer com tal descrição? Ao comparar-Se com o pão, Ele indica que é o
sustento da vida: Sua Pessoa é tão indispensável para nós quanto o pão diário.

Talvez isso não seja imediatamente claro. Agora imagine que o Filho de Deus não tivesse se
tornado Homem, ou que não tivesse dado Sua vida por nós. Quem poderia lidar com a questão
da nossa culpa? Que esperança haveria para pessoas perdidas que buscam se livrar da carga
de culpa que as escraviza?

Sem o Senhor Jesus e Sua morte expiatória na cruz, todos os seres humanos estariam
irremediavelmente perdidos e destinados ao inferno. Mas, por meio do evangelho, há
esperança de vida, de vida eterna. “Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha
a vida eterna” (João 3:16).

Mas Deus queria nos dar muito mais que isso. Conceder a vida eterna aos que se achegam a
Ele em arrependimento e fé, recebendo-os como Seus filhos por amor do Senhor Jesus não é
suficiente:
Deus deseja que os redimidos se alimentem de Cristo e sejam semelhantes a Ele.
Fonte: https://estudos.gospelmais.com.br/jesus-o-pao-da-vida.html

Colaboração para o Portal Escola Dominical – Prof. Jair César


Silva Oliveira

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