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Introdução
A celebração da Senhor, instituída por Jesus após a última páscoa, incluiu dois elementos
inseparáveis e insubstituíveis: pão e vinho.
Em qualquer parte do mundo é possível pessoas nos mercados, padarias, lojas de
conveniência, quiosques, quitandas, etc., à procura de pão.
Pão é um dos mais antigos e mais valiosos alimentos.
No capítulo seis e versículo 35 do Evangelho de João, o Senhor Jesus Cristo Se chama a Si
mesmo de PÃO DA VIDA.
Das sete mais importantes declarações do Mestre, descritas no quarto Evangelho e conhecidas
como os sete eu sou, essa é precisamente a primeira.
Essas sete declarações não são insignificantes. Jesus as expôs com o propósito de evidenciar
Sua divindade pessoal. Ele não é como nós somos. Nós somos, a partir de nossa criação. Ele é
eternamente, visto ser incriado e Criador.
Quando Jesus declarou aos judeus EU SOU, em Jo 8.58, o texto seguinte declara que Seus
ouvintes pegaram em pedras para atirar sobre Ele. Eles entenderam que Jesus estava
expressando claramente Sua divindade, ou seja, Ele é o Jeová do Antigo Testamento.
Um texto correlato, que merece ser lido, é Isaias 41.4,22.
1. Em primeiro lugar, significa que Ele veio ao mundo a fim de suprir nossas mais profundas
necessidades. Essas necessidades começam pela própria vida e passam necessariamente pelos
alimentos.
2. Em segundo lugar, significa que não existe vida sem Cristo. Ele é a própria vida, Jo 14.6.
“Nele estava a vida”, Jo 1.4. Ele é o doador da vida, incluindo a ressurreição, Jo 11.25. Ele nos
dá vida em todas as dimensões, incluindo física, espiritual e eterna, Jo 10.10.
3. Em terceiro lugar, significa que devemos nos alimentar Dele, numa dimensão espiritual. O
corpo se alimenta do pão natural; o espírito, do pão espiritual, que é Jesus. O corpo se
alimenta pela boca; o espírito pelo ouvido, Rm 10.10. “Nem só de pão viverá o homem, mas de
toda palavra que sai da boca de Deus”, Mt 4.4. Jesus é o Pão da Vida, que é também a própria
Palavra de Deus, Ap 19;13. O capítulo seis de João abre com o extraordinário milagre da
multiplicação de pães e conseqüente alimentação de uma grande multidão. Esse milagre tem o
caráter de sinal e aponta transparentemente para a glória pessoal de Cristo, Jo 2.11; 20.30,31.
4. Em quarto lugar, significa que Jesus tanto pode prover alimento natural quanto espiritual.
A multidão no deserto (Mc 6) foi duplamente alimentada. Fartou-se do pão nosso de cada dia
e do alimento que edifica a alma. Jesus declarou ser o Pão vivo que desceu do céu, ou seja, Sua
capacidade de alimentar as multidões resulta do fato de ser Ele um Ser divino e celestial.
5. Em quinto lugar, significa que Jesus é infinitamente superior a Moisés. Jesus é por
excelência o supridor de nossas necessidades. Ele satisfaz completamente. Ele é um alimento
superior ao temporário maná que caía no deserto, impossível de anular a mortalidade inerente
a cada ser humano. Como PÃO VIVO Ele assegura imortalidade aos que Nele crêem. Essa
imortalidade é plenitude da vida eterna. Jesus esclareceu aos judeus que não foi Moisés quem
doou o maná. O maná era um símbolo, um tipo, uma figura do próprio Cristo, no período de
Sua encarnação. Qualquer pessoa podia recolher o maná que caía no deserto e isto não
requeria fé. Mas para ser espiritualmente alimentado por Jesus a fé é absolutamente
indispensável. Além disso, como Pão, Jesus satisfaz a fome e também a sede, Jo 6.35. Isto não
deve ser ignorado pelos que lêem a Bíblia Sagrada.
6. Em sexto lugar, significa que podemos e devemos nos identificar com Cristo. Quando
comemos pão, ingerimos todo o seu conteúdo e permitimos que todos os seus elementos
nutrientes se associem ao nosso organismo. Quando nos alimentamos espiritualmente de
Cristo, recebemos que Dele provém. Nós passamos a nos tornar parte Dele. Há séculos se
costuma dizer que “a pessoa é aquilo que come”. Pessoas que se alimentam mal vivem mal. O
crente se destaca no mundo especialmente por bem alimentado no mundo espiritual. E
quanto mais nos alimentamos, tanto mais crescemos e prosperamos. O verso 57 de João 6
deve ser objeto de profundo meditação, devido as riquezas espirituais que o envolvem.
7. Em sétimo e último lugar significa que Jesus estava apontando para o Calvário, ao
apresentar-Se como pão vivo que desceu do céu. Cada vez que celebramos a Ceia do Senhor,
em comemoração à Sua morte redentiva lembramos os Seus sofrimentos, que podem ser
avaliados ao pensarmos no penoso processo de fabricação do pão que vem para as nossas
mesas. O pão moído, amassado, triturado e levado ao fogo torna-se um alimento vivo para
nós. A morte de Cristo nos concede vida. A vida de Cristo nos sustenta. As palavras de Cristo
nos vivificam. Graças ao Pai que nos permitiu conhecer a Cristo, o maravilhoso PÃO DA VIDA.
Fonte: http://prgeziel.blogspot.com.br/2011/05/jesus-cristo-o-pao-da-vida.html
Os hebreus passaram quatrocentos e trinta anos na escravidão do Egito. Todo este tempo
destruiu a nação israelita, a grande maioria do povo que saiu do Egito não sabia o que era
liberdade, e muito menos quem era o Deus de Israel, de quem só ouviram os mais velhos falar,
mas que nunca tinha se apresentado às novas gerações.
Quando Deus resolveu libertar Seu povo, Ele providenciou um libertador e escolheu Moisés
para esta missão, só tinha um probleminha, Moisés era gago e estava foragido, ele matou um
egípcio e não tinha a menor pretensão de voltar à terra onde nasceu, além disso Moisés não
era um exemplo de coragem e não conhecia o Deus de Israel.
Veja que Deus é muito criativo, Ele poderia ter escolhido e capacitado qualquer um, mas
escolheu um vaso impensável e se apresentou a ele. Com Moisés Deus precisou ensinar o bê-
á-bá da fé, precisou se apresentar como o Deus de seus pais, precisou conquistar a confiança
de um homem desconfiado pelas próprias circunstâncias.
Moisés poderia ter deixado a gagueira para trás, mas não teve fé e Deus providenciou uma voz
para ele: Arão, seu irmão. Era como uma brincadeira de telefone sem fio, Deus falava para
Moisés, que falava para Arão, que falava ao Faraó e ao povo hebreu. Deu certo.
O povo hebreu foi testemunha da mão poderosa do Senhor já na saída do Egito, o Mar
Vermelho se abriu e eles passaram a pés enxutos e o mesmo mar se fechou quando o exército
de Faraó entrou nele no encalço do povo de Deus e foi tragado pelas ondas e morreu todo
mundo, cavalos e cavaleiros.
Diante de um milagre e tanto como este, o povo ficou bem exigente com Deus e Moisés e
cometeu o mesmo erro que todos nós cometemos em nosso dia a dia, a murmuração, a crítica.
Tudo o que acontecia os hebreus atribuíam responsabilidade à Moisés e a Deus, eles
bancavam a virgem pura que foi tirada da casa dos pais e não aceitavam menos que o máximo.
Se faltava água (e eles estavam num deserto de verdade), pronto. Coitado de Moisés e de
Deus chovia reclamações e comparações. Antes de Moisés e de Deus eles eram escravos, mas
se esqueceram rapidinho do lamento da escravidão e passaram a só lembrar das coisas boas
que deixaram no Egito. Foi uma lástima!
Tudo era motivo de reclamação. Um dia eles começaram a se lamentar dizendo: “Quem dera
tivéssemos morrido por mão do SENHOR na terra do Egito, quando estávamos sentados junto
às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar! Porque nos tendes trazido a este
deserto, para matardes de fome a toda esta multidão.” (Êxodo 16:3). Panelas de carne e pão
era o que os filhos de Israel queriam.
Então Deus chamou Moisés e disse: “Eis que vos farei chover pão dos céus, e o povo sairá, e
colherá diariamente a porção para cada dia, para que eu o prove se anda em minha lei ou
não.” (Êxodo 16:4). Deus não dá nada de mão beijada para ninguém, toda conquista exige uma
parcela de sacrifícios e lutas, além disso, Deus precisava começar a provar o povo, Deus queria
saber se eles seriam capazes de obedecer a Sua lei.
A ordem era bem simples: Deus mandaria pão do céu e eles colheriam o alimento diariamente
e a porção suficiente para aquele dia, menos na sexta-feira, veja: “E acontecerá, no sexto dia,
que prepararão o que colherem; e será o dobro do que colhem cada dia.” (Êxodo 16:5). No
sexto dia eles deveriam colher o dobro da porção diária, para que o sábado fosse respeitado
pelos filhos de Israel.
Como era este pão do céu? Não era exatamente um pão prontinho, era o material do qual eles
preparariam os bolos, que era o pão da época. Maná significa deleite, prazer e o que acontecia
era o seguinte, após a evaporação do orvalho formado durante a madrugada, aparecia uma
coisa miúda, flocosa, como a geada, branca e descrita como uma semente de coentro, e como
o bdélio, que lembrava pequenas pérolas.
Pois bem. Moisés e Arão não ficaram nada contentes com os seus compatriotas, afinal, eles
eram apenas instrumentos de Deus e os hebreus agiam como se tivessem feito um favor para
Deus, quando concordaram em sair do Egito, só pode. Os escravos eram eles, quem precisava
de libertação eram eles, mas a dureza de seus corações impediu que fossem gratos ao Senhor,
ao contrário, tudo era motivo para lamentar as “delícias” do Egito. É por isso que ficaram
quarenta anos no deserto.
Isso acontece comigo e com você também. Jesus nos resgatou do pecado, deu Sua vida por
nós, curou nossas feridas do corpo e da alma, mas estamos sempre querendo mais e não
aceitamos passar pelos desertos da vida. Estamos redondamente enganados.
Desertos, estradas, atalhos, caminhos, quedas e tempestades fazem parte da vida e não
estamos imunizados contra tudo isso, a diferença é que temos um Deus Poderosão e que não
permitirá que o pior aconteça e que nos dará água no deserto, sombra no caminho e calmaria
na tempestade.
O erro dos hebreus foi não conhecer o Deus que tinham, foi reclamar de tudo, foi se rebelar
contra os servos do Senhor. Foi um erro que gerou quarenta anos de deserto.
Depois que Deus prometeu enviar o pão do céu, Moisés e Arão disseram ao povo: “Å tarde
sabereis que o SENHOR vos tirou da terra do Egito, e amanhã vereis a glória do SENHOR,
porquanto ouviu as vossas murmurações contra o SENHOR. E quem somos nós, para que
murmureis contra nós?” (Êxodo 16:6-7). Moisés falou a tarde, porque Deus também prometeu
enviar carne para eles e pela manhã haveria maná para todo mundo.
Depois disso Moisés disse a Arão: “Dize a toda a congregação dos filhos de Israel: Chegai-vos à
presença do SENHOR, porque ouviu as vossas murmurações.” (Êxodo 16:9). O que aconteceu
em seguida foi tremendo: quando Arão falava à congregação, eles se viraram para o deserto e
viram a glória de Deus aparecer na nuvem. Ele foi confirmar a palavra já dita por Moisés, que a
tarde todos comeriam carne e pela manhã teriam pão a fartar.
Foi batata! Não deu outra, naquela mesma tarde subiram codornizes e cobriram o arraial dos
hebreus, todos puderam comer carne e pela manhã, quando o orvalho se levantou, o deserto
estava cheio do maná, da maneira como Deus prometeu.
A codorniz é uma ave galinácea migratória, com cerca de dezoito centímetros e é muito
saborosa. Deus caprichou, heim? De tarde codornizes deliciosas e pela manhã maná, com
sabor de bolacha de mel. Legal mesmo.
Hoje os cristãos têm maná todos os dias vindo do céu. É a Palavra de Deus. A Bíblia é o maná
do cristão, o doce pão do céu, mas além dele, todos nós desejamos maná e codornizes em
nossas vidas. Qual o desejo do seu coração? O que é o seu maná? O que são suas codornizes?
Deus se agrada no prazer, na felicidade de Seus servos e toda aliança passa necessariamente
pelo desejo do coração do homem. Uma aliança com Deus é eterna e começa aqui na terra
mesmo, quando agradamos ao Senhor e Ele realiza o desejo de nosso coração, por isso a
aliança com Deus é sempre pessoal e intransferível, cada um precisa celebrar a sua própria
aliança, sem esquecer que tudo começa quando reconhecemos Jesus como Salvador, porque
toda aliança com Deus passa necessariamente pelo Calvário.
Fonte; http://sombradoonipotente.blogspot.com.br/2013/04/o-mana-do-deserto.html
II- Jesus é o pão vivo que desceu do céu
"Eu sou o da vida, o pão descido dos céus". Lindas, sábias e transformadoras palavras de Jesus.
Neste episódio o mestre demonstra sua elevada capacidade intelectual. Jesus era
extremamente inteligente.
O Pão da Vida em seu discurso, vai pouco a pouco, tentando iluminar os pensamentos dos
ouvintes que não compreendiam o elevado significado da sua mensagem.
Após o mestre ter chegado à região de Cafarnaum, vindo da multiplicação dos pães e peixes
logo foi encontrado e seguido por uma multidão.
O texto do livro de João, cap. 6 versos 22 em diante, mostra que eram as mesmas pessoas que
presenciaram e comeram da multiplicação dos pães e dos peixes.
Ao ser interrogado sobre sua chegada à Cafarnaum, Jesus, o Pão do Céu, entende que eles o
buscavam por causa do benefício cômodo e passageiro, fartura de alimentação boa e gratuita.
Ao serem exortados a buscar o Pão espiritual, duradouro e eterno, eles, que haviam sido
testemunhas oculares daquela grande manifestação de poder e graça, tentam desprezar e
diminuir o milagre que o Pão da Vida realizou, dizendo que os seus pais haviam presenciado
um sinal maior, o Maná no deserto.
"Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu."
João 6:31
mapa de elim, deserto de sim e sinai O Pão da Vida: Oásis de Elim, Deserto de Sim e Península
do Sinai.
Dali chegaram a Elim, um oásis com doze fontes de água e setenta palmeiras. E acamparam
junto das águas. E partindo, chegaram ao deserto de Sim. E as provisões que tinham trazido do
Egito, tinham acabado. Então Deus fez chover o Pão do Céu.
E ordenou que cada um recolhesse um ômer (cerca de 3,7 litros). Durante quarenta anos, Deus
os sustentou com o Maná, o pão do céu. E foi um sinal tremendo da provisão divina.
A multidão porém, não entendeu o significado das palavras do Pão da Vida. Só viam nos
milagres meras ações deslumbrantes e um meio de satisfação egoísta de seus interesses
materiais.
"Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o
pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo." João 6:51
Não puderam enxergar a natureza divina e espiritual de que o Pão da Vida falava. O mestre
estava a ensinar sobre a natureza humana, que é composta de espírito, alma e corpo. Assim, o
espírito deve ter o controle do corpo. Isso se dá pela muita prática das boas obras, com a ajuda
da graça de Deus. Este é o chamado homem espiritual.
Mas quando o homem se deixa dominar por suas paixões sem regras, os seus desejos
pecaminosos predominam sobre o espírito. Daí temos o homem carnal, materialista que está
voltado para apenas o que é imediato, visível, palpável que esse plano chamado realidade
pode mostrar.
Assim estavam os homens daquela multidão. Seus horizontes não conseguiam ver a "realidade
em três dimensões". Somente respondendo a instintos, fome, sede material, observavam tudo
em um só plano. Possuídos com que por uma miopía espiritual, eram incapazes de enxergar a
verdade que Jesus falava.
"E diziam: Não é este Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois, diz
ele: Desci do céu?" João 6:42
O mestre explicava que o maná do deserto foi um alimento perecível, que sustentou apenas a
vida corporal, mas as suas palavras eram o alimento incorruptível, que dá a vida eterna, o Pão
da Vida.
"A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou." João 6:29
Acolher com fé, crer e confiar nas palavras de Jesus e aceitar a sua graça e a sua misericórdia é
o ato mais meritório que devemos observar.
O pão da vida foi um dia partido por nós. A sua carne foi rasgada na cruz do calvário em favor
de muitos. Assim como no princípio, a morte entrou no mundo por se comer o fruto proibido,
assim também a vida eterna é alcançada ao se comer do corpo e do sangue de Cristo.
Hoje esse pão é oferecido. O filho tem a vida em si mesmo. Quem dele comer, nunca morrerá.
Fonte: http://www.rudecruz.com/o-pao-que-desceu-do-ceu.php?q=o-pao-que-desceu-do-
ceu.html
“Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna” João 6:47
Desde a antiguidade, muitos homens se questionam da vida após a morte, perguntas como: “o
que será depois que eu morrer?”, “será que realmente existe vida após a morte?”, “como devo
conseguir esta vida?”, “que obras devo fazer para alcançar a vida eterna?”; continuam
existindo ao longo da existência do homem.
A partir dessa angústia causada pela dúvida, pelo medo, muitos chegam acreditar que a vida
eterna deve ser alcançada através de boas obras, de ajudar ao próximo, fazer caridades,
doações, e servir ao outro com bom coração. É verdade que ajudar ao outro faz muito bem a
nós mesmos, nos faz sentir melhores, mas perante Deus continuamos pecadores.
“Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer” Romanos 3:10
“Pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” Rom 3:23
“Porque, se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo” Efésios
6:3.
Quando vamos ao encontro da Palavra de Deus vemos claramente o caminho que o homem
deve seguir a fim de alcançar a vida eterna, e não é através de boas ações.
Para entender esse caminho, é preciso retornarmos ao velho testamento. Há milhares de anos
o homem desobedeceu a Deus e por conseqüência desta desobediência surgiu o pecado.
Muitos usam esta palavra de forma errada, o significado mais simples do pecado é
desobediência e pela desobediência o homem se distanciou de Deus. O homem tentou
esconder seu pecado com plantas no Jardim do Éden (Gênesis 3:7), mas Deus preparou-lhes
túnicas de animais (Gênesis 3:21), o primeiro sacrifício com derramamento de sangue foi feito
e com a pele deste animal, inocente, preparou-se túnicas para o casal. A partir de então, Deus
estabeleceu uma aliança de sangue com o homem, mostrando Seu plano perfeito para a
remissão do pecado, pois não há remissão de pecados sem o derramamento de sangue
(Hebreus 9:22).
Um exemplo de que o perdão só haveria de estabelecer pelo sangue vem pela história de Caim
e Abel, por que Deus aceitou as ofertas de Abel e não aceitou a de Caim? Simples, Caim
ofereceu o seu esforço, os frutos de suas boas obras na lavoura (Gn 4:3) e Abel ofereceu os
primogênitos de suas ovelhas (Gn 4:4). Vemos a mesma simbologia, ainda mais profunda,
quando Deus pede para Abraão sacrificar seu próprio filho, Isaque, o filho que tanto esperou
ao longo de tantos anos. Nesta linda história vemos uma tradução profunda do amor de Deus
pelo homem. Enquanto à caminho de Moriá, Isaque pergunta ao seu pai “Onde está o
cordeiro?”, e Abraão responde “Deus proverá para si o cordeiro para holocausto, meu filho”
Gn 22:7-8. Chegando ao local ordenado, preparando seu filho ao sacrifício em clima de
desespero e ansiedade, Deus providencia o cordeiro para que Abraão oferecesse no lugar de
seu filho. “Não estendas tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que
temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho” Gn 22:12.
Engana-se quem pensa que Deus apenas estaria provando a fé de seu servo. Não! Deus
realmente já havia providenciado o Cordeiro, foi a soberania de Deus que propiciou este
episódio na vida de Abraão para que através deste testemunho muitos pudessem entender
que Ele sempre teve um plano de salvação para o homem. E isto não só prova o amor do
Senhor para a humanidade, como mostra o Seu caráter, um Deus misericordioso, compassivo,
que ama o homem apesar de seus erros e pecados, um Deus que abomina o pecado, mas ama
infinitamente o pecador.
Deus mostrou através da vida de Abraão o quanto é difícil entregar seu único filho, um filho
tão esperado, inocente (pois cada um é culpado pelo seu próprio pecado), como é difícil ter
que dar seu filho pelo pecado dos outros. Deus e Sua infinita sabedoria provou ao homem que
chegaria o dia em que em grande sofrimento entregaria Seu único Filho, sem pecados,
inocente, para que através de Sua morte os homens pudessem reconciliar-se com Ele pela
remissão dos pecados.
Pois “Aquele que não conheceu pecado, se fez pecado por nós; para que nEle fôssemos feitos
justiça de Deus”. 2Cor 5:21
“O qual se deu a si mesmo por nossos pecados, para nos livrar do presente século mau,
segundo a vontade de Deus nosso Pai.” Gal 1:4
“E pela cruz, reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades…
Porque por Ele temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito” Ef 3:16,17
Jesus Cristo foi o Cordeiro preparado por Deus desde antes da fundação do mundo. Jesus
deixou Sua glória e majestade para, como homem, padecer das mesmas tentações do homem,
passar fome, frio, perseguição; contudo sem pecar, sem achar em sua língua engano… O
inocente que derramou Seu sangue em nosso lugar para que tivéssemos a chance de
experimentar a salvação, a vida eterna, a chance de nos tornarmos filhos de Deus pela
remissão de nossos pecados.
“Pois todos vós sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus.” Gal 3:26
Por mais que o ser humano tente fazer boas ações para alcançar a vida eterna, em vão será o
seu trabalho e grande será sua fadiga. Pois
“Pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem de
obras para que ninguém se glorie.” Ef 2:8-9.
Deus DEU Seu único Filho, é um presente. Nas Escrituras isso se torna tão redundante que
Paulo afirma “Porque o salário do pecado é a morte, mas O DOM GRATUITO de Deus é a vida
eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor” Rom 6:23”.
Nós só precisamos crer que Cristo morreu para nos salvar, que Seu sangue nos limpa de todo
pecado, para experimentarmos uma vida perto do Pai, isto nos garantirá a salvação,
“A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o
ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” Rom 10:9
Se neste exato momento você entendeu o que Deus fez por você, para te dar a vida eterna,
permita que Jesus entre e faça morada em seu coração. Fale com Deus neste momento em
sinceridade:
“Meu Deus e Pai, eu agora entendo o amor que tens por mim e o que Tu fizeste para me dar a
vida eterna. Eu te agradeço por isso e peço que perdoe os meus pecados. Eu quero dizer-Te
que aceito Jesus como meu Senhor e Salvador. Entra em meu coração e faz parte de minha
vida. Em nome do Teu Filho, Jesus Cristo, te peço, amém!”
“Vinde então, e argüi-me, diz o SENHOR: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata,
eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se
tornarão como a branca lã.” Isaías 1:18
Pois “Na verdade, na verdade vos digo, que aquele que crê em mim tem a vida eterna” João
6:47
Fonte: https://tacimarroquim.wordpress.com/2008/07/28/quem-cre-em-mim-jesus-tem-a-
vida-eterna/
Conclusão
Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá
sede (João 6:35).
De sete modos diferentes, no evangelho de João o Senhor Jesus usa uma metáfora para
expressar algo de Seu caráter e obra. No sexto capítulo Ele descreve a Si mesmo como o Pão
da vida. O que Ele quis dizer com tal descrição? Ao comparar-Se com o pão, Ele indica que é o
sustento da vida: Sua Pessoa é tão indispensável para nós quanto o pão diário.
Talvez isso não seja imediatamente claro. Agora imagine que o Filho de Deus não tivesse se
tornado Homem, ou que não tivesse dado Sua vida por nós. Quem poderia lidar com a questão
da nossa culpa? Que esperança haveria para pessoas perdidas que buscam se livrar da carga
de culpa que as escraviza?
Sem o Senhor Jesus e Sua morte expiatória na cruz, todos os seres humanos estariam
irremediavelmente perdidos e destinados ao inferno. Mas, por meio do evangelho, há
esperança de vida, de vida eterna. “Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha
a vida eterna” (João 3:16).
Mas Deus queria nos dar muito mais que isso. Conceder a vida eterna aos que se achegam a
Ele em arrependimento e fé, recebendo-os como Seus filhos por amor do Senhor Jesus não é
suficiente:
Deus deseja que os redimidos se alimentem de Cristo e sejam semelhantes a Ele.
Fonte: https://estudos.gospelmais.com.br/jesus-o-pao-da-vida.html