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TIPO DE DOCUMENTO LOCALIZAÇÃO TOTAL DE FOLHAS

MEMÓRIA DE CÁLCULO - 18

REV DATA DESCRIÇÃO REV. VERIF. VISTO APROV. NOTA:

REVISÃO REFERÊNCIAS

FIRMA PROJETISTA: DOCUMENTO Nº

MC-LVH-FSFX-27
PREPARADO POR: RODOLFO R. RIBEIRO ELABORADO POR: RODOLFO R. RIBEIRO APROVADO POR: RODOLFO R. RIBEIRO

VERIFICADO POR: CELSO OLIVEIRA VISTO POR: CARLOS EDUARDO DATA:10/11/2022 CREA:228193/D

CONTRATADO: DESENHO:

DES-LVH-FSFX-27
VERIFICADO POR: VISTO POR: APROVADO POR:

APROVAÇÃO FSFX
NÃO APROVADO
SETOR DATA SIGLA APROVADO C/ OBS. CIENTE APROVADO
CONTROLE
TÉCNICO .
TÉCNICO
TÉCNICO

ATENÇÃO: ESTE DESENHO É DE PROPRIEDADE DA FSFX, É DE USO


RESTRITO AOS FUNCIONÁRIOS DA FSFX E EMPRESAS POR ELA CONTRATADAS. ELE NÃO PODERÁ
SER USADO, REPRODUZIDO, ALTERADO OU CEDIDO SEM AUTORIZAÇÃO DA FSFX.

FUNDAÇÃO SÃO FRANCISCO XAVIER


HOSPITAL MARCIO CUNHA – UNIDADE II
LINHA DE RETENÇÃO CONTRA QUEDAS
LANCHONETE / ANEXOS
MÉMORIA DE CÁLCULO
FORM. PACOTE: ITEM ESP. CONTRATUAL: DOCUMENTO Nº:
A4 -
- ITEM ESP. CODIFICÁVEL: MC-LVH-FSFX-27
SUMÁRIO
1 - OBJETIVO .......................................................................................................................... 1
2 - NORMAS ADOTADAS ....................................................................................................... 1
3 - PREMISSAS DO PROJETO .............................................................................................. 1
4 - MATERIAIS ........................................................................................................................ 2
5 - PARÂMETROS DE CÁLCULO .......................................................................................... 2
6 - DIMENSIONAMENTO DO CABO DE AÇO ....................................................................... 2
6.1 Formulação matemática ............................................................................................... 2
6.3.1 Linhas de vida com 20m............................................................................................ 5
6.3.2 Linhas de vida com 19m............................................................................................ 6
6.3.4 Linhas de vida com 12m............................................................................................ 8
6.3.5 Linhas de vida com 9m.............................................................................................. 9
6.4 Determinação da ZLQ do sistema ............................................................................. 10
7 – VERIFICAÇÃO DOS SUPORTES ................................................................................... 11
7.1 Tensão Admissível Escoamento e Cisalhamento (Estrutural) ................................ 12
7.1.1 – Dimensionamento do Pontalete ....................................................................... 13
7.1.1.1 – Carga Atuante no Pontalete ........................................................................... 13
7.1.1.2 – Análise de Resistência Mecânica ao Escoamento ...................................... 13
7.1.1.3 – Análise de Resistência Mecânica ao Cisalhamento .................................... 14
7.1.1.4 – Análise de Resistência Mecânica à Deformação Linear.............................. 15
8 - CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES ............................................................................... 16
9 - CONCLUSÃO ................................................................................................................... 18
1 - OBJETIVO

Dimensionamento de linha de vida de retenção contra quedas para Hospital Marcio Cunha,
unidade II, localizado em Ipatinga – MG.

2 - NORMAS ADOTADAS

• NR-35 - Trabalho em Altura;


• NR-18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção;
• NBR 16325-1 – Proteção contra queda de altura. Parte 1: Dispositivos de ancoragem
tipos A, B e D;
• NBR 16325-2 – Proteção contra queda de altura. Parte 2: Dispositivos de ancoragem
tipo C;
• NBR 16489 – Sistema e equipamentos de proteção individual para trabalho em altura –
Recomendações e orientação para seleção, uso e manutenção;
• NBR 14628 – Equipamento de proteção individual – Trava quedas retrátil;
• NBR 14629 – Equipamento de proteção individual contra queda em altura – Absorvedor
de energia;
• NBR 8800 – Projeto de Estruturas de Aço e estruturas mistas de aço e concreto.
• NBR 6327 – Cabos de aço para uso geral – Requisitos mínimos.
• NBR 11900-4 – Terminal para cabos de aço

3 - PREMISSAS DO PROJETO

Condições de trabalho das linhas de vida para efeito de cálculo:


1) Coeficiente de segurança mínimo 2, conforme NBR 16489, item 16.2.1;
2) Peso do trabalhador com ferramentas, igual a 100 kg;
3) O comprimento do talabarte do cinto a ser considerado no cálculo é de 1,4 metros e do
absorvedor de energia 1,4 metros;
4) Conforme norma NBR 16489, item 16.2.1, os pontos de ancoragem metálicos devem
ter uma resistência estática mínima de 12 KN;
5) Para o cálculo da linha de foi adotado a extensão máxima de 20 metros.
6) De acordo com a NR-35 a máxima reação admissível no corpo humano em uma queda
deve ser de 600 Kgf, sendo este valor adotado para a carga dinâmica em caso de queda.
Considerando que as linhas de vida serão para até 02 usuários, adicionaremos 100 Kg
para cada usuário adicional, visto que no caso de uma queda dos 02 usuários, haverá
uma defasagem de mili segundos, dessa forma a carga vertical será 700 kgf;
7) A flecha máxima de montagem adotada para o cálculo de linha de retenção de quedas
é de 3%.

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4 - MATERIAIS

• Cabo de aço 3/8” (9.52 mm), 6x19 AACI Seale, Torção Regular à direita, pré-
formado, resistência EIPS Fu= 6100 kgf. Acabamento galvanizado;
• Grampo pesado 3/8”;
• Sapatilho pesado 3/8”;
• Esticador pesado EFF MxM 5/8" x 12";
• Manilha reta 5/8”;
• Travaquedas Deslizante de Cabo LAD SAF™ X2;
• Tubo 6” SCH 40 – NBR 5590 – ASTM A-572 Gr. 50;
• Soldas AWS E – 70XX;
• Haste roscada M16 – Galvanizada;
• Chapas ASTM A-572 Gr 50.

Nota: Esticadores e manilhas são recursos que facilitam a montagem e manutenção da


linha de vida, mas não são obrigatórios.

5 - PARÂMETROS DE CÁLCULO

A linha de vida foi dimensionada utilizando princípios de resistência dos materiais,


princípios mecânicos e modelos matemáticos analíticos e computacionais.

6 - DIMENSIONAMENTO DO CABO DE AÇO

6.1 Formulação matemática


Cálculo de f1

Tomamos o valor da flexa > 3% do vão, sendo assim:

Cálculo de L1 (Comprimento Do Cabo Parabólico)


O cabo com flexa de montagem deve ser no mínimo 3% do vão. Quanto maior a flexa
de montagem, menor será a força de reação do cabo na ancoragem.

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Cálculo de f2 – Flexa triangular considerando o comprimento l1 do cabo

Cálculo do alongamento do cabo submetido a uma força de tração de valor


qualquer

Para de calcular a flexa dinâmica f3, é necessário saber o alongamento que o cabo irá
sofrer. Para isso, é preciso saber qual força de tração no cabo (T1).
Essa força depende da carga dinâmica sobre o corpo P e do ângulo formado pelo cabo
de aço quando submetido a carga dinâmica, que depende de f3. Por isso deve-se fazer
o cálculo iterativo, iniciando com uma força T qualquer. Calculamos então o alongamento
do cabo com tal força arbitrada.

Onde,

ΔL = Alongamento do cabo submetido a uma força T.


T = Força inicial adotada para o início do cálculo de iteração.
L1 = Comprimento do cabo com flexa adotada.
Ac = Área metálica do cabo
E = Módulo de elasticidade do cabo

Cálculo da flexa dinâmica f3 para a força adotada (vão único)

Cálculo da flexa dinâmica f3 para a força adotada (múltiplos vãos)


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Onde:

ΔL = aumento do cabo em um vão, considerando cabo sob tensão da queda;


N = número de vãos;
L = distância entre ancoragens de um vão.

Determinação da força no cabo de aço

Força de tração T de projeto e fator de segurança

Quando a força T1 calculada for de mesma magnitude que a força T (tentativa), ela será
a força de tração no cabo adotada no projeto para dimensionamento do cabo de aço e
ancoragens do sistema.
Para o dimensionamento do cabo de aço, adota-se um coeficiente de segurança mínimo
2, conforme NBR 16489, item 16.2.1.
Essa sequência de cálculos é iterativa e fica mais fácil de ser visualizada através do
cálculo utilizando tabela em Excel.

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6.3 Resultados obtidos utilizando excel

6.3.1 Linhas de vida com 20m.

Dados de entrada
Peso do corpo (m) + ferramentas 100 Kg
Vão Máximo (Distância maior entre extremos) (L) 20 m
Diâmetro do cabo (d) 9,52 mm
Força de ruptura do cabo (fu) 6100 kgf
Número de pessoas (n) 2 n
Comprimento do talabarte (a) 1,4 m
Comprimento do abs. estendido (b) 1,4 m
Uso de trava-quedas retrátil (A1) 0,9 m
Espaço de frenagem trava-quedas retrátil (B1) 0,9 m
Distância posição recolhida a posição de trabalho (b1) 1 m

FORÇA CABO – ITERAÇÃO 2552 Kgf

Cálculos
FLECHA (%) 3%
Comprimento do cabo até suporte intermediário c/flecha 20048,0 mm
Dl alongamento cabo (ΔL) 143 mm
Flecha inicial parabólica (f1) 600 mm
Flecha inicial cabo reto (f2) 693 mm
Flecha total carga dinâmica (f3) 1385 mm
Distância de frenagem 692 mm
Carga corpo (P) 700 kgf
Força no cabo (T1) 2552 kgf
Força admissível (Fadm) 2745 kgf
Número de pessoas (n) 2 n
Hmin cabo/piso – talabarte (ZLQ1) 6,7 m
Hmin cabo/piso – trava-quedas (ZLQ 2) 4,8 m
Dist. piso trab/piso abaixo p/ trava-quedas (Hp) 1,69 m
Coeficiente de utilização do cabo 93% %
FATOR DE SERVIÇO DO CABO >2 2,15
APROVADO

Conforme comprovado nos cálculos o cabo selecionado atende a necessidade para 2


usuários, visto que a força de iteração se igualou à força no cabo (T1), e a mesma é
menor que a força admissível (Fadm). Atende 02 usuários.

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6.3.2 Linhas de vida com 19m.

Dados de entrada
Peso do corpo (m) + ferramentas 100 Kg
Vão Máximo (Distância maior entre extremos) (L) 19 m
Diâmetro do cabo (d) 9,52 mm
Força de ruptura do cabo (fu) 6100 kgf
Número de pessoas (n) 2 n
Comprimento do talabarte (a) 1,4 m
Comprimento do abs. estendido (b) 1,4 m
Uso de trava-quedas retrátil (A1) 0,9 m
Espaço de frenagem trava-quedas retrátil (B1) 0,9 m
Distância posição recolhida a posição de trabalho (b1) 1 m

FORÇA CABO – ITERAÇÃO 2552 Kgf

Cálculos
FLECHA (%) 3%
Comprimento do cabo até suporte intermediário c/flecha 19045,6 mm
Dl alongamento cabo (ΔL) 136 mm
Flecha inicial parabólica (f1) 570 mm
Flecha inicial cabo reto (f2) 659 mm
Flecha total carga dinâmica (f3) 1316 mm
Distância de frenagem 657 mm
Carga corpo (P) 700 kgf
Força no cabo (T1) 2552 kgf
Força admissível (Fadm) 2745 kgf
Número de pessoas (n) 2 n
Hmin cabo/piso – talabarte (ZLQ1) 6,6 m
Hmin cabo/piso – trava-quedas (ZLQ 2) 4,7 m
Dist. piso trab/piso abaixo p/ trava-quedas (Hp) 1,65 m
Coeficiente de utilização do cabo 93% %
FATOR DE SERVIÇO DO CABO >2 2,15
APROVADO

Conforme comprovado nos cálculos o cabo selecionado atende a necessidade para 2


usuários, visto que a força de iteração se igualou à força no cabo (T1), e a mesma é
menor que a força admissível (Fadm). Atende 02 usuários.

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6.3.3 Linhas de vida com 18m.

Dados de entrada
Peso do corpo (m) + ferramentas 100 Kg
Vão Máximo (Distância maior entre extremos) (L) 18 m
Diâmetro do cabo (d) 9,52 mm
Força de ruptura do cabo (fu) 6100 kgf
Número de pessoas (n) 2 n
Comprimento do talabarte (a) 1,4 m
Comprimento do abs. estendido (b) 1,4 m
Uso de trava-quedas retrátil (A1) 0,9 m
Espaço de frenagem trava-quedas retrátil (B1) 0,9 m
Distância posição recolhida a posição de trabalho (b1) 1 m

FORÇA CABO – ITERAÇÃO 2552 Kgf

Cálculos
FLECHA (%) 3%
Comprimento do cabo até suporte intermediário c/flecha 18043,2 mm
Dl alongamento cabo (ΔL) 129 mm
Flecha inicial parabólica (f1) 540 mm
Flecha inicial cabo reto (f2) 624 mm
Flecha total carga dinâmica (f3) 1247 mm
Distância de frenagem 623 mm
Carga corpo (P) 700 kgf
Força no cabo (T1) 2552 kgf
Força admissível (Fadm) 2745 kgf
Número de pessoas (n) 2 n
Hmin cabo/piso – talabarte (ZLQ1) 6,5 m
Hmin cabo/piso – trava-quedas (ZLQ 2) 4,6 m
Dist. piso trab/piso abaixo p/ trava-quedas (Hp) 1,61 m
Coeficiente de utilização do cabo 93% %
FATOR DE SERVIÇO DO CABO >2 2,15
APROVADO

Conforme comprovado nos cálculos o cabo selecionado atende a necessidade para 2


usuários, visto que a força de iteração se igualou à força no cabo (T1), e a mesma é
menor que a força admissível (Fadm). Atende 02 usuários.

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6.3.4 Linhas de vida com 12m.

Dados de entrada
Peso do corpo (m) + ferramentas 100 Kg
Vão Máximo (Distância maior entre extremos) (L) 12 m
Diâmetro do cabo (d) 9,52 mm
Força de ruptura do cabo (fu) 6100 kgf
Número de pessoas (n) 2 n
Comprimento do talabarte (a) 1,4 m
Comprimento do abs. estendido (b) 1,4 m
Uso de trava-quedas retrátil (A1) 0,9 m
Espaço de frenagem trava-quedas retrátil (B1) 0,9 m
Distância posição recolhida a posição de trabalho (b1) 1 m

FORÇA CABO – ITERAÇÃO 2552 Kgf

Cálculos
FLECHA (%) 3%
Comprimento do cabo até suporte intermediário c/flecha 12028,8 mm
Dl alongamento cabo (ΔL) 86 mm
Flecha inicial parabólica (f1) 360 mm
Flecha inicial cabo reto (f2) 416 mm
Flecha total carga dinâmica (f3) 831 mm
Distância de frenagem 415 mm
Carga corpo (P) 700 kgf
Força no cabo (T1) 2552 kgf
Força admissível (Fadm) 2745 kgf
Número de pessoas (n) 2 n
Hmin cabo/piso – talabarte (ZLQ1) 6,1 m
Hmin cabo/piso – trava-quedas (ZLQ 2) 4,2 m
Dist. piso trab/piso abaixo p/ trava-quedas (Hp) 1,37 m
Coeficiente de utilização do cabo 93% %
FATOR DE SERVIÇO DO CABO >2 2,15
APROVADO

Conforme comprovado nos cálculos o cabo selecionado atende a necessidade para 2


usuários, visto que a força de iteração se igualou à força no cabo (T1), e a mesma é
menor que a força admissível (Fadm). Atende 02 usuários.

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6.3.5 Linhas de vida com 9m.

Dados de entrada
Peso do corpo (m) + ferramentas 100 Kg
Vão Máximo (Distância maior entre extremos) (L) 9 m
Diâmetro do cabo (d) 9,52 mm
Força de ruptura do cabo (fu) 6100 kgf
Número de pessoas (n) 2 n
Comprimento do talabarte (a) 1,4 m
Comprimento do abs. estendido (b) 1,4 m
Uso de trava-quedas retrátil (A1) 0,9 m
Espaço de frenagem trava-quedas retrátil (B1) 0,9 m
Distância posição recolhida a posição de trabalho (b1) 1 m

FORÇA CABO – ITERAÇÃO 2552 Kgf

Cálculos
FLECHA (%) 3%
Comprimento do cabo até suporte intermediário c/flecha 9021,6 mm
Dl alongamento cabo (ΔL) 64 mm
Flecha inicial parabólica (f1) 270 mm
Flecha inicial cabo reto (f2) 312 mm
Flecha total carga dinâmica (f3) 623 mm
Distância de frenagem 311 mm
Carga corpo (P) 700 kgf
Força no cabo (T1) 2552 kgf
Força admissível (Fadm) 2745 kgf
Número de pessoas (n) 2 n
Hmin cabo/piso – talabarte (ZLQ1) 5,9 m
Hmin cabo/piso – trava-quedas (ZLQ 2) 4,0 m
Dist. piso trab/piso abaixo p/ trava-quedas (Hp) 1,25 m
Coeficiente de utilização do cabo 93% %
FATOR DE SERVIÇO DO CABO >2 2,15
APROVADO

Conforme comprovado nos cálculos o cabo selecionado atende a necessidade para 2


usuários, visto que a força de iteração se igualou à força no cabo (T1), e a mesma é
menor que a força admissível (Fadm). Atende 02 usuários.

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Política da Qualidade AMOI - Saber fazer com qualidade, competência e segurança
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6.4 Determinação da ZLQ do sistema

Por se tratar de um sistema com extensões diferentes de linhas de vida, adotaremos a


maior ZLQ para efeito de cálculo.

Cálculo de ZLQ – Talabarte


Flexa total - carga dinâmica (f3) 1,39 m
Comprimento do talabarte (a) 1,4 m
Comprimento abs. Estendido (c) 1,4 m
Distância anel D ao pé do trabalhador 1,5 m
Distância de segurança - NBR 1,0 m
Hmin cabo/piso - talabarte (ZLQ1) 6,7 m
Hmin cabo/piso - trava-quedas (ZLQ2) 4,8 m

Conforme verificado nos cálculos a ZLQ1 (talabarte) do sistema será de 6,7 metros, que
compreende a distância mínima de instalação da linha de vida e o obstáculo inferior.
Nos pontos onde não é possível garantir essa distância mínima estabelecida de ZLQ1,
deverá ser utilizado trava quedas retrátil.

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7 – VERIFICAÇÃO DOS SUPORTES

Determinação da carga atuante nos suportes

Convém que os pontos de ancoragem para os sistemas de retenção de quedas sejam


suficientemente resistentes e estáveis para suportar uma eventual queda de todos os
usuários conectados à linha de vida instalada entre os pontos. Para o uso de uma única
pessoa, é recomendável que a mínima resistência à ruptura do ponto de ancoragem
seja equivalente a pelo menos três vezes a massa de corpo do usuário na direção a qual
a carga será aplicada em serviço.

Nos casos em que vários usuários precisam ser conectados ao mesmo ponto de
ancoragem, a mínima resistência à ruptura recomendada é a equivalente a pelo menos
três vezes a massa de corpo combinada dos usuários na direção a qual a carga é para
ser aplicada em serviço.

Parâmetros de cálculo
Os suportes foram dimensionados utilizando princípios de resistência dos materiais,
princípios mecânicos e modelos matemáticos computacionais através do método de
análise de elementos finitos.

Determinação do critério de aprovação


Será adotado o estado limite último para verificação dos pontos de ancoragem.

NOTA 1: Para quatro usuários, cada um com uma massa corporal mais equipamentos
somando 100 kg, todos conectados ao mesmo ponto de ancoragem para propósitos de
restrição, a massa combinada é de 2 × 100 kg = 200 kg. Sobre este valor e adotando
um fator/coeficiente de segurança 3 teremos uma resistência mínima para este ponto de
ancoragem de 600 kgf, ou 6 KN. Conforme planilha de cálculo da Linha de vida, a maior
força tração atuante no cabo é de 2552 kgf (25,5kN). Partindo do ponto em que o sistema
irá trabalhar com dois pontos de fixação, iremos dividir a força atuante para cada
suporte, como cada linha de vida tem dois suportes, iremos considerar a força de
12,75kN em cada ponto.

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Parâmetros de cálculo
Os suportes foram dimensionados utilizando princípios de resistência dos materiais,
princípios mecânicos e modelos matemáticos computacionais através do método de
análise de elementos finitos.

Determinação do critério de aprovação


Será adotado o estado limite último para verificação dos pontos de ancoragem.

7.1 Tensão Admissível Escoamento e Cisalhamento (Estrutural)


Nota: NBR 8800:2008, página 109, tabela A.2

Material Adotado: AÇO ASTM A572 Gr.50


ƒu = 450 Mpa
ƒy = 345 Mpa

Tensão Admissível Escoamento


Nota: NBR 8400:1984, página 19, tabela 5.8.7

Caso de solicitações: Caso I


Coeficiente: 1,5

Tensão Admissível Cisalhamento


Nota: NBR 8400:1984, página 31, tabelas 24 e 25

Valor q: Grupo de Mecanismo 4m, adota-se q=1,4


Valor FSr: para CASO I, adota-se FSr = 2,8

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7.1.1 – Dimensionamento do Pontalete
7.1.1.1 – Carga Atuante no Pontalete
Nota: Conforme planilha de cálculo da Linha de vida, a maior força atuante no cabo é de 2552 kgf. Partindo
do ponto em que o sistema irá trabalhar com dois pontos de fixação, iremos dividir a força atuante para
cada suporte, como cada linha de vida tem dois suportes, iremos considerar a força de 12,75kN em cada
ponto.

Nota: Software de Análise Estrutural Ansys

7.1.1.2 – Análise de Resistência Mecânica ao Escoamento

Nota: Software de Análise Estrutural Ansys

Limite de Resistência Mecânica do Material

Tensão Admissível Escoamento: σadm e = 230,00 Mpa

Tensão Admissível Cisalhamento: σadm a = 114,80 Mpa

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Tensão Atuante < Tensão Admissível (σadm e)
204,60 Mpa < 230 Mpa

APROVADO

7.1.1.3 – Análise de Resistência Mecânica ao Cisalhamento

Nota: Software de Análise Estrutural Ansys

Limite de Resistência Mecânica do Material

Tensão Admissível Escoamento: σadm e = 230,00 Mpa

Tensão Admissível Cisalhamento: σadm a = 114,80 Mpa

Tensão Atuante < Tensão Admissível (σadm e)


112,21 Mpa < 114,80 Mpa

APROVADO

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7.1.1.4 – Análise de Resistência Mecânica à Deformação Linear

Nota: Software de Análise Estrutural Ansys

Limite de Deslocamentos Máximos


Nota: NBR 8800:2008, página 117, Tabela C.1

Deformação Admissível: (δadm)

(δadm) = L / 250

(δadm) = 1000 / 250

(δadm) = 4,0

Deformação atuante < Deformação admissível


1,63 mm < 4,0 mm

APROVADO

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8 - CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES

ART – Anotação de Responsabilidade Técnica

Pontos de ancoragem e sistema de Linha de Vida devem ser especificadas, projetadas


e dimensionadas conforme atribuições dos profissionais legalmente habilitados
conforme Resolução 218, 359 e 437 do Confea.
De acordo com o Artigo 3º da Resolução nº 1025/2009, do Confea, “todo contrato, escrito
ou verbal, para a execução de obras ou prestação de quaisquer serviços referentes a
Engenharia, Arquitetura e Agronomia fica sujeito a “Anotação de Responsabilidade
Técnica (ART). É na ART que se define os limites da responsabilidade, ou seja, o
profissional responde apenas pelas atividades técnicas que executou.
A norma diz que o projeto deve ser executado e calculado por um profissional habilitado
para tal e para isso conta com Atribuições Técnicas concedidas pelo CREA. Com isso o
documento ART comprova e legaliza a obra/serviço se tornando necessária.

Quantidade, posicionamento e distância entre grampos

As linhas de vida projetada nesse memorial de cálculo utilizam cabo de Ø3/8” (9,52mm).
De acordo com a tabela B.1 do anexo B da NBR 11900-4:2020, para cabos Ø3/8”, a
quantidade mínima de grampos a ser utilizada é 3.
Os grampos devem ser posicionados com a base na parte viva do cabo de aço e o
parafuso “U” na parte morta, comumente chamada de “cela no cavalo morto”.
O primeiro grampo deve ser fixado próximo à extremidade da parte morta do cabo de
aço, mantendo uma distância mínima da largura da base do grampo. O segundo grampo
deve ser fixado junto ao olhal.
Eles devem ter distância de um ponto ao outro de um passo do cabo de aço, ou seja,
aproximadamente 6 (seis) vezes o diâmetro nominal do cabo de aço, por se tratar de
uma linha de vida de cabos de 9,52mm, a distância entre os clips deverá ser de
aproximadamente 60mm.
A imagem a seguir ilustra como deve ser a aplicação dos grampos no cabo de aço.

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Política da Qualidade AMOI - Saber fazer com qualidade, competência e segurança
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Sapatilhas para cabo de aço

As sapatilhas devem estar especialmente dimensionadas para evitar a deformação, o


desgaste e a menor perda de resistência do cabo de aço. Assim como o grampo, a
sapatilha pode ser “leve” ou “pesada”, devido aos esforços que podem existir no sistema
como um todo.
Deverá ser fixada no laço do cabo, o primeiro grampo deverá ficar bem próximo a ela,
fazendo o fechamento perfeito do raio em volta da sapatilha.

Equipamentos de Proteção
De acordo com o Órgão Regulamentador Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT) todo funcionário que executar serviços em altura ou com risco de queda deve
usar os seguintes equipamentos:
• Capacete de segurança com jugular;
• Cinturão de segurança tipo paraquedista conectado talabarte ou trava-quedas
retrátil, por meio de dispositivos que possibilitem fácil movimentação sobre toda
área de trabalho;
• Luvas;
• Óculos de segurança com proteção lateral;
• Outros, de acordo com a tarefa;
• Sapato de segurança com solado antiderrapante

Manutenção preventiva da linha de vida

De acordo com a NBR 16325-1:2014, item A.5.1 e A.5.2, pelo menos uma vez a cada
12 meses, cada dispositivo de ancoragem deve ser submetido a uma inspeção
periódica, conforme as instruções do fabricante. Na aprovação da inspeção, a data da
próxima inspeção deve ser marcada na documentação de controle do dispositivo de
ancoragem e, se possível, esta data também estar marcada junto ao dispositivo de
ancoragem. O dispositivo de ancoragem reprovado para uso deve ser etiquetado para
esse efeito até que qualquer ação corretiva ou de remoção deste seja efetivada e
registrada.
As linhas de segurança foram projetadas como anteparo de quedas, ou seja, para evitar
uma grave colisão, mas se este sistema sofrer esforços significativos como uma queda,
todos os dispositivos devem ser reavaliados e inspecionados.

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Política da Qualidade AMOI - Saber fazer com qualidade, competência e segurança
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9 - CONCLUSÃO

A linha de vida verificada suporta as cargas considerando sua utilização por até 2
pessoas simultaneamente.
Recomendo instalação dos suportes com distância máxima conforme indicação nos
itens 6.3 deste memorial e conforme desenho DES-LVH-FSFX-27.

Responsável Técnico:

Ipatinga, 10 de novembro de 2022.

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