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Instituto de Biologia
Campinas
2022
Lucas de Aquino Moreira
Campinas
2022
Ficha catalográfica
Universidade Estadual de Campinas
Biblioteca do Instituto de Biologia
Mara Janaina de Oliveira - CRB 8/6972
Título em outro idioma: Use of chatbot in virtual learning environment on biology teaching
Palavras-chave em inglês:
Application software
Artificial intelligence
Biology - Study and teaching
Área de concentração: Ensino de Biologia
Titulação: Mestre em Ensino de Biologia
Banca examinadora:
Cláudio Chrysóstomo Werneck [Orientador]
Gildo Girotto Júnior
Sergio Ferreira do Amaral
Data de defesa: 29-08-2022
Programa de Pós-Graduação: Ensino de Biologia em Rede Nacional
COMISSÃO EXAMINADORA
Quando escolhi ser professor, sabia que a paixão por tomar a frente de
uma sala e discutir os mais variados assuntos não tinha surgido do nada. Cresci
vendo minha mãe tomar a frente das situações e expor sua opinião. Escolhi essa
carreira inspirado pelo mesmo carinho que minha mãe sempre teve na dedicação ao
seu trabalho.
Quando escolhi ser professor, não sabia que poderia passar horas
conversando sobre os academicismos da educação com alguém que estaria comigo
em todos os momentos. Eu sabia que seria feliz como professor, mas ainda não
tinha ideia que seria feliz sendo marido e pai.
IA – Inteligência Artificial
GF – Grupo focal
Apps- Aplicativos
Sumário
Introdução............................................................................................................................ 13
Chatbots .......................................................................................................................... 22
Metodologia ......................................................................................................................... 27
Guia ................................................................................................................................. 37
Resultados........................................................................................................................... 41
Guia ................................................................................................................................. 58
Discussão ............................................................................................................................ 61
Apêndices ............................................................................................................................ 76
Introdução
TIC e Educação
O processo de ensino-aprendizagem se dá na interação social
(Vygotsky, 1989), no contato entre a criança/adulto com aqueles que estão a
sua volta. Na escola, o processo é mediado pela figura do professor, que
estabelece uma relação dialógica com o aluno e se torna capaz de interferir no
desenvolvimento de conceitos e aptidões ao se tornar participante da
aprendizagem. Desse modo, as perguntas, feitas pelos alunos, direcionadas ao
professor, se tornam mais importantes que a própria explanação, porque lhe
dão a oportunidade de adentrar no entendimento e na capacidade de
significação destes. É na dúvida que se pode perceber como se dá o arranjo
dos conceitos e significados no desenvolvimento do aluno.
escola. Porém, com o advento das novas TIC1, é preciso pensar de que
maneira a escola trabalhará com estes novos espaços. Todo o corpo escolar já
está inserido no virtual, mas precisamos refletir sobre como a escola também
pode trabalhar nesses espaços.
Questionamentos e Territorialidade
Tendo em vista as grandes mudanças que ocorrem na educação
com o advento de novas tecnologias, é preciso reafirmar e discutir o papel da
escola, além do espaço físico, como território, e do professor, como
protagonista, junto com os demais entes da escola, do processo de ensino-
aprendizagem. A escola forma uma rede complexa de interações sociais e é
responsável pela produção cultural resultante do encontro entre as pessoas
que fazem parte dela. O professor atiça o questionamento e fortalece a ponte
dos diálogos dentro do ambiente escolar.
1 Em nosso trabalho optamos pelo uso da terminologia TIC por ser o termo
utilizado por nossas fontes, porém, compreendemos que Tecnologias da Informação e
Comunicação se referem a Tecnologias não necessariamente digitais, e que, portanto, seria
mais adequado utilizar o termo TDIC (Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação.
16
Porém, nosso olhar deve estar atento para o modo como as relações
se constroem dentro dos espaços e como se dá a criação do território escolar.
Chatbots
Dentre as possíveis TIC da nova geração, os chatbots tem chamado
bastante atenção, por causa de seu potencial para uso no ensino. Cahn (2017,
p.3, tradução nossa) define os chatbots como “sistemas de diálogo humano-
computacional online com linguagem natural”. Moraes & De Souza (2015 apud
Kuyven et al, 2018), como um “um software capaz de comunicar-se com uma
pessoa em linguagem natural.”. Abbasi & Kazi (2014, tradução nossa), como
“um programa computacional desenhado para simular a comunicação entre
usuário e linguagem natural”. Eles permitem que o professor, com sua base de
conhecimento e seu traço de linguagem, sejam incorporados a um software e
possa dialogar com os alunos mesmo sem estar conectado.
Massificação x Personalização
Ao nos depararmos com os Cusos Online Abertos e Massivos (no
inglês Massive Online Open Courses – MOOC) e as possibilidades de uso da
IA na educação precisamos debater de que maneira a massificação do ensino
e a personalização da experiência estão relacionados com os objetivos que
queremos alcançar em uma educação de excelência. Muitos advogam que a
tecnologia de IA será responsável pela ampliação da oferta de ensino e que
este será personalizado para as particularidades de cada estudante, propagam
a IA como responsável por trazer um mundo mais igualitário. O problema
reside na precarização do ensino como resposta a alta demanda, ao prover
uma instrução personalizada dirão que a falta de sucesso é exclusiva do aluno,
já que as oportunidades foram dadas, enquanto os mais abastados terão
acesso a professores com alta formação – mestrado e doutorado em ensino –
e seu sucesso será considerado como merecimento. É preciso conceber que
uma educação de excelência com alcance universal demanda um investimento
massivo em infraestrutura educacional e formação de professores. A tecnologia
por si só não mudará a realidade de nossa educação.
24
Objetivos Gerais
Propomos, com nosso trabalho, apresentar os chatbots e a IA como
ferramentas pedagógicas da terceira geração da web. Incentivando a busca e a
curiosidade em relação as diversas possibilidades de aplicação e
gerenciamento das situações pedagógicas que essas TIC podem oferecer no
ensino de Biologia.
Objetivos Específicos
Para alcançar nossos objetivos, propomos:
Metodologia
Contextualização da Prática
Leciono a disciplina de Biologia na Fundação Instituto Educacional
de Barueri desde 2016. Durante esses 6 anos, tenho, principalmente, lecionado
para turmas de primeiro ano do ensino médio. Nesse período, passei por 6 das
9 unidades que a fundação possui e hoje estou sediado no Instituto Técnico de
Barueri Profª Maria Sylvia Chaluppe Mello localizado no bairro do Engenho
Novo.
Guia
As TIC fazem parte do trabalho docente no mundo conectado e a
cada dia temos mais novidades nesse meio. O professor geralmente passa por
especializações para alcançar um nível de entendimento das diferentes
ferramentas disponíveis. Algumas trazem um grande impacto didático no
cotidiano escolar e outras são utilizadas por um período e deixam de ser
utilizadas. O processo de aperfeiçoamento profissional passa pelo
conhecimento teórico das TIC e não apenas o conhecimento técnico das
ferramentas. Com isso, nosso objetivo, com o guia, não é oferecer uma
ferramenta que seja a solução para os problemas didáticos e de trabalho, mas
relatar a nossa experiência com a ferramenta, narrando o passo a passo da
criação, treinamento e integração da aplicação em nosso AVA, além de falar
um pouco sobre IA e suas possibilidades de aplicação no território escolar.
Questões Éticas
Em relação a análise dos metadados, não há qualquer análise de
dados individuais no uso de nosso chatbot, e seu uso está relacionado a nossa
atividade docente. Deste modo, não há necessidade de termos de
consentimento livre e esclarecido para os usuários do agente. Porém, ao iniciar
o trimestre em todas as minhas turmas e explicar sobre as ferramentas
disponíveis para a rotina de estudos, avisei que este fazia parte de meu TCM e
que coletaria os metadados para uma análise quantitativa.
Resultados
Impressões sobre o Luke
O DialogFlow é uma ferramenta com uma interface relativamente
simples. É utilizada uma interface web com poucos botões e com facilidade de
visualização e interpretação dos usos. Isso colabora para um menor custo de
tempo no gerenciamento do treinamento do agente conversacional. A
transmissão dos metadados é apresentada de forma compreensível e o tempo
de treinamento do chatbot – número de interações necessárias para ter uma
taxa efetiva de acerto – é extremamente curto.
L.L. - É.
(...)
(risos)
V.B. - Descobrimos.
50
G.G. – (...) algumas perguntas que eu fiz, ele trocou de “que é” e “pra
qual”. Esse tipo de coisa. Porque eu perguntei “qual a metodologia
que nós usamos?” alguma coisa assim. Aí respondeu que é a
metodologia que eu já tinha perguntado antes. Então, ele realmente
confunde “o que é” e “qual ou quais são os tipos”.
D.M. - Na primeira aula sobre Ecologia sem ser a última não lembro.
Eu lembro uma das aulas que o senhor falou sobre o béquer e sobre
a pipeta. Ontem eu perguntei pra ele que tinha uma pipeta e ele
conseguiu responder. Agora eu contei pra ele o que é Béquer e ele
não respondeu.
G.G. - Uma coisa que eu pensei sobre isso e também achei melhor,
eu sempre faço o formulário antes da data de entrega. Primeiro eu
tento aí eu sei que se eu perguntar e você vê que eu perguntei e vai
responder, aí eu deixo alguns dias antes dele fechar faço alguns dias
antes porque aí depois eu pergunto de novo e aí já vou pegar a
resposta, então acho que aconteceu alguma vez isso, e fui perguntar
ele não sabia, aí tinha acho que três dias ainda pro formulário fechar,
eu não fiz o formulário, aí eu depois de três dias no dia que ia fechar,
eu perguntei, ele já sabia, aí eu terminei de responder.
que é. É toda vez que a gente queria tinha que perguntar de novo.
Isso porque ele não guarda as informações e a gente acaba
esquecendo. A gente coloca em algum lugar. Eu queria que ele
guardasse por baixo assim.
D.M. - Pra mim ele é tipo um professor vinte e quatro horas, então,
tipo, eu consigo fazer pergunta da matéria do senhor, tipo, você não
vai me responder se eu mandar uma mensagem no Teams uma hora
da manhã. O chatbot vai.
S.S. – Eu acho muito legal, que hoje em dia, tipo, nesses meses que
está voltando ao novo normal, digamos, eles tenham prosseguido com
isso... prosseguido.. está certo isso?
S.S. – Eles continuaram com isso. E, tipo assim, é uma coisa muito
visível, na minha antiga escola que eu estudava na Rede, a minha
professora de história, eu tive aula com ela do sexto ao nono, tipo
assim, não do sexto, não, do sétimo ao nono, no sexto foi o E., do
sétimo ao nono, e no sétimo, assim, foi legal, no começo do oitavo ela
fazia tudo lousa aí quando chegou na aula presencial os nesses
últimos meses ela chegava tipo com slides e tudo mais tinha uma
organização melhor, entendeu? Tipo querendo ou não eu achava
muito, ainda acho muito, mais prático porque, tipo assim, lousa é uma
coisa que tipo “ah qual” “que está escrito ali” “não sei o quê”. No slide
normalmente não tem esse tipo de problema a não ser que esteja
embaçado, não tem esse tipo de problema porque é uma letra visível,
digitada, entendeu? (...)
outra coisa, igual, você equilibra, você tem um conteúdo, mas também
explica em sala de aula. Então, tem as duas partes. Se ele deixar o
conteúdo só jogado, só tipo pra tecnologia, eu acho que não funciona.
Se fosse pra aprender só com a tecnologia eu ficava em casa, mas
eles sendo bem equilibrados acho que ajuda bastante porque a gente
vai ter duas pessoas né? Pra ajudar a gente.
(...)
V.L. – Acho que é porque na sala o professor ele meio que cobra uma
atenção presta atenção aqui agora se for fazer pelo celular sozinho
acho que eu não consigo prender minha atenção.
L.L. – É o conforto da casa que faz você perder seu foco. Você está ali
e você tem sua cama e tem seu celular e você está jogando Subway
Surfers.
Guia
Nosso guia foi recebido pelos nossos pares do local de trabalho e
pelos colegas de turma de PROFBIO-UNICAMP (2020). Optaram por
responder o questionário final 08 professores. Informalmente, recebemos
feedback positivo de nossos pares e ficamos felizes por despertar o interesse e
a curiosidade de outros professores pelo uso das TIC em educação.
Dê uma nota para a relevância dos 1 (0) 2 (0) 3 (1) 4 (0) 5 (7)
assuntos apresentados.
Dê uma nota para a dificuldade dos 1 (1) 2 (0) 3 (3) 4 (2) 5 (2)
conteúdos apresentados.
Qual a sua faixa etária? 20-35 (1) 35-50 50-65 65+ (0)
(3) (4)
Dê uma nota para a facilidade com que 1 (0) 2 (0) 3 (4) 4 (4) 5 (0)
você manuseia ferramentas digitais.
Dê uma nota para sua disposição em 1 (0) 2 (1) 3 (2) 4 (3) 5 (2)
implementar chatbots para auxílio com
dúvidas de alunos.
Discussão
Engajamento Estudantil na Sociedade do Conhecimento
Ao ponderarmos sobre os problemas do processo de ensino-
aprendizagem e propormos soluções baseadas em TIC, precisamos nos
apegar a realidade material na qual a escola e os estudantes e professores
estão inseridos. O potencial das tecnologias da web não necessariamente é
medido em sua implementação, mas este também deve ser considerado dentro
da realidade e das discrepâncias do ambiente em que foi inserido.
estudantes, pois a passividade com que eles interagem com as aplicações faz
com que não exista uma habilidade inata para o aprendizado de novas
aplicações.
Considerações Finais
Os chatbots constituem uma ferramenta com potencial para
aumentar a diversidade de opções nos momentos da execução da rotina
escolar e permitem que o aluno perceba a presença do professor, de alguma
maneira, dentro de seu ambiente de estudos. A personalização e a
humanização são características muito importantes para criar uma conexão
entre a ferramenta e o usuário e produzem uma interação significativa entre
aluno e professor. A atemporalidade da aplicação é a peça-chave para a
implementação dessa TIC.
Referências Bibliográficas
ABBASI, Suhni; KAZI, Hameedullah. Measuring effectiveness of learning
chatbot systems on Student’s learning outcome and memory retention. Asian
Journal of Applied Science and Engineering, v. 3, n. 2, p. 251-260, 2014.
Apêndice 1
Conversação
Olá, posso te ajudar?
1.1.1 Welcome Oi, precisa de ajuda?
Fala... precisando de ajuda?
Diga...
Fala...
1.1.2 Inicial
Oi
Manda...
Olá, tudo ótimo, como posso ajudar?
1.1.3 Inicial Cordial Oi, tudo certinho...
Opa, tudo tranquilo...
Interações
Eu auxilio o Lucas respondendo questões sobre biologia...
1.1.4 Identificação
Eu sou um assistente para dúvidas sobre biologia...
Blz então...
1.1.5 Finalização
Tudo certo então...
o Lucas deve estar dormindo...
1.1.6 Lucas o Lucas deve estar descansando...
o Lucas deve estar cuidando do bebê...
Tenha paciência comigo...
1.1.7 Desculpa Desculpa... às vezes eu não entendo muito bem...
Ok... vou me esforçar mais da próxima vez...
Na real... nada...
1.2.1 Intenção
To só d boas aqui...
Tá rindo do q?
1.2.2 Risada
Qual a piada?
Metodologia
A ciência reúne informações sobre o universo ao nosso redor. Na ciência,
2.1.1 nós observamos e refletimos sobre os fenômenos. As ciências se dividem
Ciência em ciências humanas e ciências da natureza.
As ciências da natureza estudam aquilo que percebemos com nossos
sentidos. Elas estudam o nosso universo físico, sensorial. Física, Química e
Biologia são as principais ciências naturais que vemos no Ensino Médio,
2.1.2 Natureza porém existem outras áreas como Geologia e Astronomia. A Física estuda
as transformações de energia e as interações entre os entes da natureza.
Áreas A Química estuda a matéria que compõe a natureza. E a Biologia estuda a
Vida.
2.1.4 Toda ciência é subjetiva e por isso não pode ser entendida como exata e
Exatas completamente objetiva.
Conceitos 2.2.4 Pergunta A pergunta problematizadora é responsável por nos levar a reflexão sobre
Problema os fatores que fazem um fenômeno ocorrer do modo como ele ocorre.
2.2.5 A hipótese é uma resposta para uma pergunta. Em Ciência, ela precisa
Hipótese passar por experimentos para ser validada.
2.2.6 Uma teoria é uma verdade científica. Ela é uma afirmação validada
Teoria historicamente.
Os experimentos são desenhados para mudar as condições em que um
2.2.7 fenômeno ocorre para verificar se a modifica o comportamento do
Experimento fenômeno.
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Ecologia
3.1.1 Ecologia A ecologia é uma área da biologia. Ela estuda as relações que um
ser vivo tem com o meio em que ele vive.
Um ecossistema é a unidade básica de estudo da ecologia. É
3.1.2 Ecossistema formado pela interação entre os fatores bióticos (vivos) e os
fatores abióticos (não-vivos) do ambiente.
3.2.1 Cadeia Alimentar As cadeias alimentares são uma sequência de relações ecológicas
em que um ser vivo se alimenta de outro.
Os produtores são as plantas, as algas e algumas bactérias. Os
3.2.2 Produtor produtores são seres vivos que realizam fotossíntese ou
quimiossíntese e são capazes de produzir seu próprio alimento.
3.2.3 Consumidor Consumidor é todo ser vivo que precisa se alimentar de outro ser
vivo para sobreviver.
Os decompositores são fungos e bactérias que se alimentam de
3.2.4 Decompositor matéria orgânica em decomposição. Eles são importantes para o
fechamento do ciclo da matéria.
3.3.3 Harmônicas Nas relações harmônicas não há prejuízo para nenhuma das partes
da relação.
3.3.4 Desarmônicas Nas relações desarmônicas há prejuízo para pelo menos uma das
partes da relação.
3.3.6 Epifitismo O epifitismo é uma relação harmônica em que uma planta cresce
utilizando outra como apoio.
Relações
3.3.7 Inquilinismo O Inquilinismo é uma relação harmônica em que um animal utiliza
outro como casa.
Citologia
4.1.5 Citologia A citologia é uma área de estudo da biologia. Ela estuda a célula. Suas
características e diferentes formas.
4.3.3 Citoplasma O citoplasma é a parte interna da célula que pode ser dividido em:
Citosol e Organelas Citoplasmáticas.
4.4.8 ATP O ATP é uma molécula orgânica e é utilizada como fonte de energia
para vários processos celulares.
O NAD/NADP é uma coenzima que auxilia os processos de respiração
4.4.9 NAD / NADP celular/fotossíntese. Estes carregam os elétrons entre as diferenças
etapas dos processos.
O DNA é uma molécula orgânica que desempenha a função genética
4.4.a DNA da célula. Ela armazena as informações relativas ao controle dos
processos celulares.
83
4.4.d Ribossomos Os ribossomos são compostos por RNA ribossômico. Eles são
responsáveis pela produção das proteínas.
Material
4.5.3 O material genético é o conjunto de informações que controla o
Genético
funcionamento celular.
Apêndice 2
85
86
87
Apêndice 3
PROFESSOR – Primeiro eu gostaria que a gente discutisse a expectativa
criada a partir do primeiro momento que eu apresentei o que era a ferramenta,
o que passou na cabeça de vocês nesse momento, tanto em relação a como
seria ou quanto a própria questão pedagógica, tipo “ah o professor trabalha
coisas do tipo”.
D.M. – Eu pensei que ele fosse ser um professor 24h, né? Então para fazer
umas perguntas e eles responder sempre, sobre biologia, só que achei que ele
ia responder bonitinho.
(risos)
PROFESSOR – Naquela ideia que você fala “Ah o que é tal coisa?”
D.M. – Eu fico conversando com ela, não tem ninguém pra conversar.
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G.G. – Tem chatbot no twitter, que você manda as coisas e ele responde,
então eu imaginei que seria isso, só que voltado para Biologia. É que no twitter
é de meme e outras coisas.
S.S. – Eu tinha uma expectativa muito séria, tipo, que você ia fazer uma
pergunta e ele ia responder com seriedade. Até ele ter respondido uma
pergunta...
D.M. – Exatamente.
S.S. – Eu recebi uma super fofa, era assim: “O Lucas deve estar cuidando do
bebê”.
V.B. – Uma coisa que ele não estava preparado para responder.
PROFESSOR – Cai no default... Não lembro o resto... Chama default... Ele cai
numa mensagem padrão de não sei. É que eu consigo fazer várias.
S.S. – Eu achei bom. Porque não é um não sei. É um desculpa por não saber o
que é.
(sussurros)
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L.L. – Sinto dizer, mas você é uma das matérias que eu vou ficar com nota
vermelha.
(risos)
D.M. – Pra mim, o único com problema com a sala de aula invertida foi aquele
segundo questionário. Não avisou que ia vencer, eu pensava que ia vencer no
dia seguinte e eu acabei não fazendo.
D.M. – Química, né? Pra mim foi tranquilo, assistir os vídeos e a responder o
questionário, suave.
V.B. – É... instrução que você fala pra gente. A gente tem você perguntando
como era no passado que a gente estava totalmente no online. Ninguém
conseguia falar diretamente com professor. E a parte dos filmes também, muito
bom.
S.S. – É isso que eu queria falar. Esses diálogos que tem em sala de aula. Que
tipo, é um filme, que é uma coisa, tipo, que você envolve com o conteúdo e
junta aquilo e faz ser uma aula que não seja, por mais que seja dobradinha, é
uma aula que fica duas aulas que não cansa. Não vou mentir, nas duas
primeiras eu não prestei atenção. Mas no final da segunda eu comecei a
prestar, e fiquei, cara muito bom e depois disso sempre prestei atenção.
G.G. – É mais ou menos, por causa do ano passado na pandemia já tinha esse
negócio de assistir a aula e fazer a lição. Só que foi um pouco diferente a
expectativa porque eu esperava que seria igual uma aula online. Só que foi
mais fácil na verdade. Porque a aula era só 40 minutos ali no vídeo e depois
fazia lição e a lição também era mais complexa porque era um conteúdo
diferente do de Biologia, e eu gosto de Biologia, e é um pouquinho mais fácil. E
também porque tem o material vídeo e o material da apostila. Eu consigo ter os
dois materiais disponíveis a hora que eu quiser. Porque a videoaula só ali você
não podia ficar voltando, tinha que ficar prestando atenção.
G.G. – Então eu tinha que anotar muita coisa no caderno e ficar voltando no
conteúdo para ver. Já no seu vídeo eu não preciso fazer isso. Se eu não
entender alguma coisa, eu volto várias vezes.
(risos)
(risos e interjeições)
L.L. – Ele passava as atividades lá. Mas na aula não passava o conteúdo.
L.L. – Aham.
(sussurros)
PROFESSOR – A gente está indo mais nos dois que tinham menos atividades
como eles estão contando. Então vocês não conseguiram uma rotina de
estudos, igual ela falou eu já tinha uma noção de estudar. Eu vou guardar um
horário.
S.S. – Privilegiada
S.S. – No online...
D.M. – É (risos)
S.S. – Eu ganhei dele, eu não paguei não. Ele está trabalhando e me falou “eu
vou comprar um macbook pra você aí você já usa pra escola e usa pra
trabalhar também”.
V. – Agora eu tenho.
D.M. – No dia das matérias chatas, eu não saía da minha cama. Eu acordava,
ligava na aula. E no início, a gente tinha que ficar trocando de aula e eu sempre
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D.M. – Sim.
V. – No meu, o professor mandava o link e a gente tinha que ir pra outra sala.
S.S. – Tinha uma rotina. Um horário igual da escola. Das uma às seis.
V.B. – O meu era assim também. Era um plantão de dúvidas por semana por
disciplina e só.
PROFESSOR – Na FIEB foi assim: tinha um horário, só que cada duas aulas
virou uma, tipo, a dobradinha era uma aula. Lá, pelo menos, no Viana, foi
assim. E juntava turmas, não sei se em outras foi assim.
S.S. – Nossa, o meu era muito complexo. Tinha um link pra cada aula.
S.S. – Na minha escola, no grupo dos pais, tinha um pdf com o link das aulas.
96
G.G. – No Google Sala de Aula também. Só que eu não usava isso, porque eu
só tinha uma aula por dia.
G.G. – No começo, eu tinha uma aula só, que era das nove e quarenta, não,
nove e dez até dez horas. Cinquenta minutos. Cada dia um professor. Aí
depois que mudara. Tinha duas aulas, um professor de cada vez e tinha um
plantão também às três horas da tarde, mas ninguém entrava no plantão.
G.G. – Era duas aulas por dia, de cinquenta minutos cada. E aí variava a
matéria. Eu tinha, eu acho, duas de matemática e duas de português, que era o
que mais tinha. O resto só tinha uma por semana. E tinha dia que não tinha
nenhuma, porque os professores faltavam ou esqueciam de entrar. Aí eles
estavam em outra sala. E tinha o plantão de dúvidas. Os professores às vezes,
eles não explicavam o conteúdo da matéria. Ele explicava outra coisa e não
gravava. E não colocava nada de apoio. Então na atividade só tinha a
atividade, não tinha nenhum texto, nenhum vídeo. Se você quisesse ver
alguma coisa. O professor falava “vai no youtube e assiste uma videoaula”.
G.G. – Se o professor souber usar a ferramenta, fica legal pro aluno. Por
exemplo, se ele souber adequar, colocar um conteúdo de apoio ou uma
atividade que ele sabe que todo mundo vai conseguir realizar, por estar sem
ele presente no local, eu acho que fica bom. Mas se o professor não sabe usar
a ferramenta e não explica direito o conteúdo ou muda o conteúdo e coloca
uma atividade extremamente difícil sem material de apoio, eu acho que não
funciona.
S.S. – Eu acho muito legal, que hoje em dia, tipo, nesses meses que está
voltando ao novo normal, digamos, eles tenham prosseguido com isso...
prosseguido.. está certo isso?
S.S. – Eles continuaram com isso. E, tipo assim, é uma coisa muito visível, na
minha antiga escola que eu estudava na Rede, a minha professora de história,
eu tive aula com ela do sexto ao nono, tipo assim, não do sexto, não, do sétimo
ao nono, no sexto foi o E., do sétimo ao nono, e no sétimo, assim, foi legal, no
começo do oitavo ela fazia tudo lousa aí quando chegou na aula presencial os
nesses últimos meses ela chegava tipo com slides e tudo mais tinha uma
organização melhor, entendeu? Tipo querendo ou não eu achava muito, ainda
acho muito, mais prático porque, tipo assim, lousa é uma coisa que tipo “ah
qual” “que está escrito ali” “não sei o quê”. No slide normalmente não tem esse
tipo de problema a não ser que esteja embaçado, não tem esse tipo de
problema porque é uma letra visível, digitada, entendeu? E também tive
bastante dificuldade com isso. Tem questão a fotos também, porque a maioria
dos meus professores, tipo, acho que de nove, tipo, tinha oito matérias, três
professores usavam ainda o Google Sala de Aula com muita frequência. Uma
delas era a de história que é essa dos slides e tinha a de inglês que ela, tipo,
ela passava todo o conteúdo na sala e passava uma provinha, tipo, a cada, sei
lá, duas semanas sobre o conteúdo que estávamos estudando na sala e eu
achava muito bom, porque, tipo assim, não é questão de colar, nada do tipo, é
a questão de, tipo, ter uma organização melhor, sabe? Porque a gente estava
voltando a se acostumar e, tipo, querendo ou não, ano passado foi bem
corrido. E aí essa parte de juntar online com presencial, eu gostei muito, que é
o que acontece com a sua matéria e que eu acho interessante, porém, no
começo, eu achava meio chato porque eu ficava, tipo assim, nossa chegar em
casa não vou ter que descansar, vou ter que fazer a lição, entendeu? O que eu
já ia ter que estudar ontem, eu vi no dia, eu vou ter que estudar de biologia
especificadamente, mas agora eu consegui associar e equilibrar os dois, então
está bem de boa.
V.B. - Não, mas então. É... Esse negócio de adaptarem também pra realidade
agora, por exemplo, português, a professora passa bastante slide e a atividade
ela deixa lá também e a gente tem o acesso o tempo todo, não é aquele
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PROFESSOR - Próximo?
V.L. - A ideia é que, é assim, eu não me adaptei antes, nem agora, eu acho
assim, para o online. Mas assim, eu também gosto quando os professores eles
passam na sala, a lição, depois eles colocam no Teams, é melhor pra gente
estudar, pra gente rever o conteúdo, a gente prestar mais atenção na
explicação e depois, tipo, passar pro caderno. Mas, assim, realmente assim,
mas...
PROFESSOR - Sabe, vamos desenvolver. Você sabe por quê? Você acha que
você não, você tem uma ideia do porquê?
V.L. – Acho que é porque na sala o professor ele meio que cobra uma atenção
presta atenção aqui agora se for fazer pelo celular sozinho acho que eu não
consigo prender minha atenção.
V.L. – Não, assim, imagino, acho que eu não consigo me concentrar direito.
PROFESSOR - Então você tem uma visão mais burocrática da escola, você
poderia dizer, tipo assim, “eu venho pra escola porque tem a chamada” e “eu
entrego as atividades porque o professor cobra”, “eu presto atenção na aula
porque o professor cobra” é mais ou menos isso.
L.L. – É o conforto da casa que faz você perder seu foco. Você está ali e você
tem sua cama e tem seu celular e você está jogando Subway Surfers.
V.B. - Fora que, você chega da escola oito horas em casa, né? Então assim,
oito, nove horas tá lá tentando dormir para acordar de novo.
PROFESSOR - É que pra vocês que estudam a tarde acho que vocês têm que
dividir, né? Entendi. Pra quem estuda de manhã acho que é um pouco mais
óbvio, né? Ah cheguei a tarde, eu vou ter o período da tarde, quando o pessoal
vai tirar uma ciestinha, né? Vai tirar aquele cochilo básico de quem estuda de
manhã e aí depois dá pra estudar um pouco, mas o problema pra vocês, o
problema, é que vocês dormem e depois acordam e já pensando em ir para a
escola. Como o tempo está dividido, vocês não conseguem se organizar, né?
S.S. - Sim. Estava eu estava indo dormir e meu estava indo pra escola.
L.L. - Eu acordo dez horas, arrumo a casa e saio onze horas pra pegar ônibus.
Chego na escola uma hora. Ok. Saio daqui seis e meia, chego em casa oito e
meia e vou dormir.
V.B. - Porque você tem que acordar dez horas no outro dia. Ou você dorme...
L.L. - Sim.
G.G. – Eu. É mais difícil pra mim também me organizar. Porque, por exemplo,
tem dia que tem três lições pra fazer, aí eu fico, se eu fizer duas agora de noite,
eu vou dormir muito tarde, mas se eu deixar duas pra fazer amanhã, vou ter
que acordar muito cedo e vou sair atrasada de casa, aí eu fico, mas eu também
não consigo dividir aquela lição específica no meio porque pra mim não parece
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que está certo, aí eu fico muito confusa, aí geralmente eu sempre opto por
fazer e dormir mais tarde porque aí eu acordo cedo. O meu sono até que ele é
regulado eu durmo pelo menos oito horas por dia.
V. - É no começo desse negócio, assim, de aula online foi um pouco difícil pra
se acostumar, porque, querendo ou não, você saiu de um jeito que a qualquer
hora você falava com o professor, resolvia dúvida. Mas dependendo da
organização dos professores e do aluno, é até um jeito melhor de fazer, porque
o professor passa, você faz em casa, a partir do momento que você está na
aula, é algo inteiro pra tirar dúvida e explicação. Isso ajuda bastante que nem
você faz na aula, a gente faz em casa, chega tira dúvida, conversa sobre o
tema, é um jeito mais fácil de entrar na cabeça, na minha opinião. Eu tive
dificuldade só no começo, né? Que era uma coisa nova, eu sou velho pra
internet, não consigo mexer de jeito nenhum.
PROFESSOR - Você sabe que dentro da literatura acadêmica tem muita gente
que chama vocês de nativos digitais.
D.M. – Pois é. Aquela criança de três anos mexe em tudo, como é que você
não consegue.
V. – É... Estou no lugar errado. Eu estou perdido não sei mais o que fazer.
L.L. – Mas a minha irmã com quatro anos ela posta vídeos no YouTube.
L.L. - Porque você sabe. No TikTok, gente, juro, eu estava lá, do nada, eu
entrei na minha conta do TikTok, porque ela usa a minha conta, e o vídeo dela
postado na minha conta.
PROFESSOR - Eu quero pegar uma ponta que a S.S. falou, ela falou do
projetor. Em comparação com a lousa, vocês acham que o projetor é uma
revolução muito grande em relação à lousa?
V.B. - Eu prefiro a lousa digital. Prefiro a lousa porque consegue tocar, você
consegue mudar.
PROFESSOR - É mesmo?
PROFESSOR - Eu nunca tive. Nunca tive uma para dar aula. E nunca tive uma
aula com.
S.S. – Tinha uma sala de informática e uma sala com a lousa digital.
V.B. - Ele tem uma mesinha que ele risca, aí ele mostra pra gente, ele não
precisa colar na louça.
S.S. - Isso. Pega é uma estrutura de uma dessa grossura assim. A mexer
nessa porque, tipo assim, na minha antiga escola eu fui representante por uns
quatro anos seguidos e aí tipo meio que eu era um suporte do professor pra
tudo. Aí tipo eu era suporte de informática com o professor de informática na
época do laboratório e aprendi a mexer na lousa digital por causa disso. E é um
negócio dessa grossura assim ó. É uma lousa, só que ela tá aqui. Gente, ela
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tem um lado de escrita, tem o lado da tela. Com é porque tem a parte da lousa
da lousa digital e consegue manusear assim.
PROFESSOR - Ah entendi.
era de bairro mesmo, então era pequenininha, mas em escolas grandes ela
normalmente tem em dois andares.
PROFESSOR - Entendi.
PROFESSOR - Ah entendi.
G.G. - Na minha escola. É. Isso. É ele que mexe. Mas ele também pode
ensinar a mexer. Você pode mexer. Eu, por exemplo, na minha escola, o
Moisés e a Amanda eles me ensinavam a mexer e eu sabia mexer por causa
disso, mas nem é só o professor, tipo, é realmente uma lousa, o professor fica
lá mexendo e o aluno não toca, porque pode estragar e acontecer esse tipo de
coisa.
S.S. - Normalmente é tipo pra ligar, por exemplo, quando o senhor estava
fazendo chamada, você liga, deixa tudo organizadinho com o professor, ele vai
lá só dar aula, entendeu? Quando tem alunos assim, entendeu?
PROFESSOR - Tá, é isso gente. Mas, como vocês achavam que era o
impacto? Do uso dessa metodologia?
S.S. – Foi bem do nada, a gente voltou pra escola e tinha uma lousa digital lá.
S.S. - Sim, então tipo assim, era agendado, né? Tinha. Sim. Não era tipo toda
semana que você usava, era tipo esquisito.
105
S.S. - Foram, foram, eram mesas assim inclusive que eu achava horrível.
L.L. - Vocês ficaram animados com a lousa digital e eu fiquei animada porque
na minha sala tinha um quadro negro e uma lousa branca. Foi com isso que eu
fiquei animada.
L.L. – Não é porque é assim, é porque o amador pra se ter ideia, no ano
passado, a gente fez competição pra ver qual ventilador dentro da sala caía
primeiro.
L.L. - Sim, depois de tacar muitas coisas. E aí o amador era muito decaído e aí
do nada teve a reconstrução dele, ele ficou dois anos, dois anos não.
PROFESSOR – Sim
G.G. – A minha chegou no sétimo ano. Eu fiquei três anos em contato com a
lousa. O sétimo, um pouquinho do oitavo e um pouquinho do nono. Então e os
chromebooks também, chegaram lá bem cedo, no sétimo ano. Os meus
inclusive, os meus, eram mais antigos, eram aqueles mais resistentes. E aí eu
tive mais contato com essa parte e aí eu gostei bastante porque também os
professores, eu tinha alguns professores que eu já usava o Google Sala de
Aula, já usava antes da pandemia porque como a gente tinha eles a gente já
tinha salas virtuais e postavam algumas atividades, tipo, uma por mês, uma a
cada dois meses, e aí eu gostava bastante porque aí a gente fazia em sala de
aula mesmo e não tinha contato com o professor, que é basicamente o que a
gente faz com você, então que a gente só faz na sala.
D.M. - Sim.
G.G. - Sim.
PROFESSOR - Nesse sentido do que ela falou de ver a ideia sendo montada.
G.G. – Uhum
L.L. – Por exemplo, o G. É G. o nome dele? Então, ele não passava nada, mas
ele nem ficava, não, de vez em quando ele passava assim, mas a maioria das
coisas ele ficava só falando assim, ele só falando. E pra mim eu entendia.
D.M. – Ele escrevia inclusive tipo ele escrevia bem legal como é que acontecia
as fórmulas daí depois ele fazia na prática
V.L. – Ele fazia na prática, por exemplo, ele fazia correndo. Do ponto A ao B.
PROFESSOR - Então teve uma época que eu entrei em uma aula e eu vi uma
lousa dele montada.
S.S. - Sim.
G.G. - É porque na verdade ele eh com a sala ambiente, ele deixa a sala dele
já montada na lousa. Ele monta na primeira aula. Aí a gente deixa montada.
PROFESSOR - Mas aí foge do que ela falou né? Porque se você deixa a lousa
montada o dia inteiro, você não vê ela sendo montada.
G.G. - A gente via ele montando quando a sala dos professores trocava. Mas
nas salas agora, mas a sala ambiente ele deixa montada a lousa tá? E aí só
lembra da lousa e explica a prática ali.
V.B. – Com o negócio da lousa digital, ela conseguiu ter o slide com o
professor montado e as observações que ele podia colocar, montar um mapa
mental. É que ela não teve essa experiência.
PROFESSOR - Só pra para fechar, vocês sabem que o estado ele fez um
pouquinho diferente, ele não pegou nem o Data Show, nem a lousa do digital.
Ele comprou TV.
PROFESSOR - É, acho que uma das vantagens é porque não precisa apagar a
luz. Porque o data show se você não apaga a luz, você não vê nada. Certo? A
TV, você sabe, pode tá a iluminação que for ela funciona. Então, comprou
umas TV de cinquenta polegada enorme. E Smart todas. Então você consegue
acessar o YouTube, Netflix, qualquer coisa que você quiser. Aí é bom né? Ali
você acessa na hora na sala de aula mas dá pra projetar também slides e pra
montar um suporte aqui você pode mexer.
G.G. - A minha escola a gente também tinha uma TV gigante. Ela tinha que
parecia aquela Bob Esponja, sabe? Aquele processador inteligente, ela tinha
uma perninha embaixo, ela ficava rodando assim. Aí a gente não tinha muito
contato com ela porque ela foi usada pra reunião de pais e pra os diretores ter
contato com os outros diretores. Mas quando a gente tinha alguma coisa. É.
109
Quando a gente tinha alguma coisa específica, a gente até que podia usar ela,
só que o único problema é que se outra escola ligasse, se conectasse com a
gente, a gente aparecia automaticamente. Porque elas são realmente
interligadas. Então, se a gente liga aqui, a elo das escolas recebam a
notificação que a tevê que só a escola foi ligada, liga, a gente se vê
automaticamente, aí ela fica até com um pano em cima assim, parecia um
objeto secreto.
PROFESSOR – Todas.
V.L. – Todas?
PROFESSOR – Não, não, o que aconteceu, é que quando foi liberada a verba
pra fazer essa compra. A escola tinha que estar. Não, a escola tinha que estar
com as contas todas aprovadas. Não a do Parque Imperial com certeza deve
ter, trabalhei lá. Não, mas isso foi agora. Esse ano.
L.L. - Então, somente pelos vídeos do pessoal que era da minha sala...
V.L. - Sim.
G.G. - Aqui ela compartilhava e o estado pediu vários prédios, né? O ano
passado, pra ficar esse ano. E aí a minha escola acabou, ela foi extinta. Aí só
está o prédio lá com as tintas.
PROFESSOR – Não. A ideia é avaliar, galera, vocês podem ir, porque assim,
não sei se eu expliquei pra vocês, isso é uma pesquisa e assim, é uma
pesquisa que está trazendo um tema que é muito recente. E então assim, pra
que a gente consiga verificar o que que a gente precisa melhorar ou se há
possibilidade de implementação parte justamente da crítica, na verdade o bom
é que vocês falem mal mesmo
L.L. - Tenho na minha opinião. Ele não sabe diferenciar “o que é” e “pra que
serve” são perguntas diferentes.
S.S. - Muito.
L.L. - E ele não sabe diferenciar, ele dá a mesma resposta para os dois. Como
se os dois fossem a mesma pergunta.
L.L. - É.
L.L. – O chatbot respondeu é o que que é uma célula. Sendo que eu perguntei
o que é fotossíntese.
S.S. - Ele tem uma taxa de acerto, envolvendo aquele assunto assim digamos.
(risos)
V.B. - Descobrimos.
PROFESSOR - Você entende por que que pra você ele errou e pra ela ele
acertou?
L.L. - Não.
D.M. - Eu. Pera deixa eu ver que eu ia falar. Ah tá. Ele responde perguntas que
às vezes são complexas e as perguntas mais fáceis ele não responde, por
113
exemplo, eu perguntei pra que, por que a água é importante? Daí ele falou
assim, vou passar a sua mensagem pro Lucas. Tipo, é uma coisa, sabe?
V.B. - Exatamente.
D.M. - Comigo aconteceu a mesma coisa que ela, eu perguntei o que são as
estações do ano e daí respondeu, as células podem ser estudadas a partir de
lá, lá, lá, lá.
PROFESSOR - Ah!
L.L. - Então, por exemplo, se o Google não fosse famoso ele também teria
esses erros.
PROFESSOR - Exato. Sabe como vai ter muito acerto? Quanto mais gente se
engaja dentro da inteligência artificial, mais precisa ela fica. E aí vai isso, aí
voltando aqui o que ela disse, ela também fez aquele exemplo do pra que
serve, o que é e tudo mais. É algumas eu realmente eu obriguei ele a
responder igual, tá? Por quê? Facilita a hora de fazer a categorização, por
quê? Se eu coloco a biologia é isso e serve pra isso, tipo a “biologia estuda
isso” e quando você faz a pergunta “pra que serve” por mais que você fala
assim ah eu quero saber um pouco mais, mas aí já complexificou, entendeu?
Então fui lá pra ele e falo assim não continua respondendo simples explica só o
que é biologia está ok, tudo bem? Agora a terceira pergunta, qual que é o
nome?
D.M. – Não, a última pergunta foi onde a biologia está presente no dia a dia.
PROFESSOR - É.
D.M. - Ele tem realmente esse problema com a interpretação. Por exemplo, eu
perguntei quais são as cadeias alimentares. Ele respondeu o que são? Eu
perguntei quais? E ele respondeu o que são.
S.S. – Aí ele vai falar quais são os que eu conheço. Foi mais ou menos isso?
G.G. - Eu gostei, eu gostei de usar por causa dessa coisa de ser rápido, tipo,
você manda mensagem. Gente, já te responde na hora.
G.G. - Mas eu também queria que ele guardasse as perguntas que eu já tinha
feito antigamente comigo. Pra você. Pra mim.
PROFESSOR - Entendi.
G.G. - Porque por exemplo, eu perguntei, acho que eu perguntei era o que era,
eu perguntei algumas perguntinhas pra testar, eu já sabia, mas eu fiz pra
testar, tipo, eu perguntei, eu sei, acho que era o que era, qual foi a primeira
aula que você deu sobre é... Metodologia. É metodologia. Eu perguntei sobre
metodologia pra testar. Aí só o que que é. É toda vez que a gente queria tinha
que perguntar de novo. Isso porque ele não guarda as informações e a gente
acaba esquecendo. A gente coloca em algum lugar. Eu queria que ele
guardasse por baixo assim.
PROFESSOR – É. Ele em si. Ele guarda, porque eu tenho lá. Só que o que
acontece na hora de escolher o método de implementação eu decidi pegar o
mais simples possível que seria o link, entendeu? E aí naquela plataforma que
eu passo o link não dá. Talvez então nesse intuito se a gente implementasse
por exemplo no Facebook. Dá pra fazer. Você cria um perfil qualquer lá e aí
adiciona ele no Facebook, ele responde no Facebook. WhatsApp. Só que o do
WhatsApp tem um problema porque o WhatsApp, ele tem todo o mecanismo
de proteção contra bot, então não é a coisa mais fácil do mundo, porque ele vai
cobrar, não tem como ser de graça.
G.G. - No Twitter, até o Twitter tem um. O próprio Twitter, o perfil do Twitter tem
um.
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PROFESSOR - É, isso, eles têm o dá pra fazer essa adição, tipo, eu consigo
pegar esse mesmo chatbot que eu fiz, e adicionar ele no WhatsApp, dá pra
adicionar ele em alguma coisa. Só que assim, é um passo a mais que eu
precisaria fazer. E fora isso, por exemplo, se fosse o WhatsApp, que talvez
seria o melhor de todos. Imagina, se eu coloco na minha conta, um número vou
lá, adiciono e vocês tem no WhatsApp e aí ficaria gravado a conversa,
entendeu? Só que aí precisa de uma integração que é paga. O WhatsApp
cobra obrigatoriamente por mensagem, além do que o DialogFlow poderia
cobrar. Isso, porque o DialogFlow faz um plano pra mim que até dez mil ele
não me cobra. A partir de dez mil passa a cobrar, tipo, dois centavos por
mensagem. Na integração do WhatsApp o próprio WhatsApp cobra por
mensagens automáticas mais dois centavos por mensagem, entendeu? Então
terei que pagar duplicado se passasse das dez mil, mas mesmo não passando
das dez mil ainda assim eu teria que pagar dois centavos por mensagem.
PROFESSOR - No WhatsApp.
G.G. - A única coisa que realmente tem que mudar, assim as únicas coisas que
eu realmente tenho pra falar mal assim seria antes dele não guardar as
mensagens e dele também algumas perguntas que eu fiz ele trocou de “que é”
e “pra qual” e esse tipo de coisa. Porque eu perguntei “qual a metodologia que
nós usamos?” alguma coisa assim. Aí respondeu que é a metodologia que eu
já tinha perguntado antes. Então, ele realmente confunde o que é e qual ou
quais são os tipos.
quais são todas as possibilidades acima de metodologia. Eu vou abrir um, dois,
três, quatro, cinco, seis, entendeu? As vezes fica um trabalho muito, muito,
muito, muito extenso, entendeu? E, é, por isso que esse qual é coisa em
algumas situações cabia. E aí nessas situações cabiam, eu coloquei. E aí ele
aprendeu que ele pode em todas as situações. Só que ele precisaria passar
pelas situações em que ele não pode pra ele começar a aprender em que
situações ele não pode, entendeu?
S.S. - Ele pensa igual criança, é uma criança. Ele é um neném que ele tá
crescendo e tá tipo por dois aninhos. Tá juntando tudo.
G.G. - Por exemplo, eu usava o chatbot ao mesmo, por exemplo, pra fazer a os
as os formulários, eu abria uma aba na apostila, o mapa com seu vídeo, uma
aba do exercício e uma aba com o chatbot. Aí eu assistia primeiro, eu assistia o
seu vídeo, aí eu lia a apostila, e aí eu tentava fazer a atividade. Se eu não
conseguisse, eu as vezes eu revia o seu vídeo ou perguntava pro chatbot.
Então eu usava essas as ferramentas que você dava todas ao mesmo tempo.
Acho que fica melhor pra você saber controlar o certinho.
D.M. - Pra mim ele é tipo um professor vinte e quatro horas, então, tipo, eu
consigo fazer pergunta da matéria do senhor, tipo, você não vai me responder
se eu mandar uma mensagem no Teams uma hora da manhã. O chatbot vai.
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V.B. – Não é uma pergunta mais específica. Mas uma partezinha do que você
estava conduzindo.
S.S. - Exato. Ele tem esse erro de interpretação, ele confunde bastante a
interpretação, mas se você tipo é tipo, você vai construindo, sabe? Você tem
uma pergunta lá, não sei, é que eu não testei isso daquela hora, se tem uma
pergunta complexa, você separa ela, sabe? Em duas partes, aí você pergunta
pra ele, acho que ele vai saber falar as duas coisas e depois junta tudo e na
sua cabeça você encaixa, entendeu? Aí você vai entender o conteúdo.
S.S. - Exato.
D.M. - Na primeira aula sobre Ecologia sem ser a última não lembro. Eu lembro
uma das aulas que o senhor falou sobre o béquer e sobre a pipeta. Ontem eu
perguntei pra ele que tinha uma pipeta e ele conseguiu responder. Agora eu
contei pra ele o que é Béquer e ele não respondeu.
G.G. - Uma coisa que eu pensei sobre isso e também achei melhor, eu sempre
faço o formulário antes da data de entrega. Primeiro eu tento aí eu sei que se
eu perguntar e você vê que eu perguntei e vai responder, aí eu deixo alguns
dias antes dele fechar faço alguns dias antes porque aí depois eu pergunto de
novo e aí já vou pegar a resposta, então acho que aconteceu alguma vez isso,
120
e fui perguntar ele não sabia, aí tinha acho que três dias ainda pro formulário
fechar, eu não fiz o formulário, aí eu depois de três dias no dia que ia fechar, eu
perguntei, ele já sabia, aí eu terminei de responder.
PROFESSOR - Entendi.
S.S. - Ele fez a sim, foi essa mesmo. Eu perguntei se a dosagem do béquer
realizar isso agora? Simplesmente falou isso.
L.L. - Não, mas a gente fez ó, foi uma hora atrás, né? Foi, a gente estava no
ônibus.
PROFESSOR - Ah, tá. Nossa, não tinha porque ele errar, porque não era. A
fotossíntese já tá lá. Porque se eu ali é.
S.S. - Mas também pergunta. Eu acho que ele é bem útil, porém tem, você tem
que saber associar. Tipo, você não pode ir lá e cortar diretamente o que você
quer às vezes. Você tem que sim, você tem que como eu disse, separar,
dependendo da pergunta, dá pra separar, né? Alguma questão de
interpretação exato, é um equilíbrio. Saber usar, exato. Aprender a usar
ferramenta. Você saber usar a questão certa
D.M. - Só dorme também, né? Três perguntas pra ele que o Lucas dorme
bastante, né?
121
PROFESSOR – Sim. Não essa semana não, mas ó. É, mas eu quero só fazer
mais duas perguntas, te fazer uma primeira. É assim, já como eu estou
explicando pra vocês que a eficiência da ferramenta tá relacionada com o
número de interações, então acho que dá pra perceber que o engajamento no
chatbot é muito baixo, por isso ele tem uma taxa de utilidade muito baixa. É, só
que assim, aí vem uma coisa de uma percepção minha, que é, que eu
precisaria provavelmente pra entender a implantação, que é que estratégias
que eu poderia fazer pra conseguir um maior engajamento, entendeu? Porque
assim, como ele não é obrigatório.
G.G. - Eu acho que você poderia divulgar em redes sociais como realmente um
chatbot de biologia. Pra até mesmo quem não é só aluno usar, entendeu? A
pessoa pode ter curiosadade de biologia e querer perguntar coisa pra ele, eu
acho que você poderia divulgar ele para as pessoas, eu acho que você poderia
divulgar como um chatbot de biologia pra quem tá interessado em perguntar
coisas de biologia. Então, você pode divulgar a disponibilidade no Facebook, a
página do Twitter, no Instagram.
Ele tem, eu tenho um gráfico de taxa de utilidade, eu sei mais ou menos quanto
ele acerta. É aí vem a dúvida, como que eu conseguiria fazer, é, pra alcançar
mais? Pô, tenho seiscentos, se eu conseguisse duzentos
S.S. - Acho que até mesmo aqui seria tipo assim na sala de aula, você chegou
lá e falou assim, “ah não é obrigatório, mas tá lá pra apoio de vocês”. Eu acho
que muitos alunos nem ligam, sabe? Também não ligam, não tão ligando de tá
lá ou não e acho que até nós vamos mesmo divulgar pra eu tipo, ah, sei lá,
uma pergunta passa aqui. Tá com dúvida? Gente, tem tal negócio no sala de
aula, tem dúvida de biologia.
G.G. - E também tem alunos, por exemplo, na minha sala, o senhor divulgou no
primeiro dia de aula e tem, tipo, faltou metade da minha sala. Tem aluno que
nem olha o que tem lá direito. Então a oportunidade que o senhor poderia
divulgar mais no chatbot e nas suas aulas mesmo.
S.S. - Assim, tá o formulário pra tal data. Qualquer dúvida, manda no Teams ou
então manda pro chatbot, entendeu? Pro aluno pensar, ah, se eu não tiver o
professor, se fizer de madrugada, sei lá, eu tenho essa ferramenta, entendeu?
Tem aquele equilíbrio. E acho que isso foi como ela disse, no primeiro dia de
aula não teve muitos alunos.
S.S. - É que nem a, é, como a gente, tipo assim, é repetitivamente, sabe? Ficar
falando sobre isso. Tipo assim, no final da aula você fala assim, ah gente o
próximo formulário tal data. Me perguntem ou usa o chatbot, entendeu? Tipo
isso. Tudo bem.
G.G. - É, exatamente.
S.S. - Equilibrar. Porque como o senhor disse, o professor tá aqui pra dar aula,
então ele tem que só que eu acho que isso pode ser uma coisa de apoio igual
tá sendo, entendeu? Apoio.
D.M. - Eu gosto dessa tecnologia, tipo, misturado, né, com a na escola, porque
deixam as aulas mais práticas, por exemplo, a gente vai, tem jogos online, que
tem a ver com tipo, escolas, coisas com a matéria, então a gente vai lá e faz e
diverte. Sim, deixa mais divertido, deixa mais prático, mais fácil de você
entender, você, os professores passam, sei lá, trabalho ou missão ali num
joguinho que é mais interativo com a gente. Eu gosto muito dessas coisas,
porque eu aprendo melhor. Então, pra mim está sendo legal. É, esse negócio
de mesclar a tecnologia com os estudos e também tem a praticidade que é
mais prático.
V.B. - Tu chega lá, ai perguntar pra fazer alguma coisa pra você, você vai lá e
responde, tipo, direto assim, você pergunta e ele responde.
D.M. - Eu também.
S.S. - Então tipo assim, a gente tem a consistência de que o professor não vai
tá ali três horas da manhã, entendeu? Exato, a gente pode entregar, porém o
professor não vai dar aula tirar nossas dúvidas, então tem essa ferramenta que
é um grande apoio nesse momento.
G.G. - É, porque se não tivesse como é que a gente teria que anotar nossas
dúvidas, a gente esperar o dia amanhecer.
PROFESSOR - Você tem alguma... você tem algumas plataformas hoje que
trabalham com ensino adaptativo. É uma das metodologias de inteligência
artificial em que você tem tipo assim, você tem o texto. Aí ele te traz um
parágrafo, não traz o texto inteiro. Ele te traz um parágrafo, faz uma pergunta
do questionário. Aí dependendo do que você responder ele te leva pro próximo
texto. Se você acertou ele vai realmente pro próximo. Se você errou ele vai pra
um texto que complementa o primeiro.
G.G. - Mas tem é esse negócio pro Netflix, esses negócios de alternativa, quem
começou isso foi as fanfics do wattpad e você respondia aí e falava vai pro
capítulo tal se você respondeu isso.
PROFESSOR – Isso não começou no wattpad não, tá? Eu. Quando eu era
pequenininho...
D.M., V.B. e G.G. - A gente pode ir, a gente tem uma reunião do...
Anexo 1
Parecer CEP-UNICAMP
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Anexo 2
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Anexo 3
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Anexo 4
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Anexo 5
Declaração de Direitos Autorais