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NOME Beatriz Menezes de Lima RA 919113057 TURMA 8A UNIDADE Memorial

NOME Bruna Taynan Gomes Guardiano RA 919120574 TURMA 8B UNIDADE Memorial


NOME Fernanda Peixoto Santana RA 920107803 TURMA 8A UNIDADE Memorial
NOME Fernanda Pires Felippe Bernardes RA 917109290 TURMA 8A UNIDADE Memorial
NOME Giovanna Machado dos Anjos RA 919107009 TURMA 8A UNIDADE Memorial
NOME Gabrielle Cursino Vivan RA 917110998 TURMA 8A UNIDADE Memorial
NOME João Ricardo Martins Alves RA 919104786 TURMA 8A UNIDADE Memorial
NOME Mônica Ozorio Poppe RA 919100991 TURMA 8A UNIDADE Memorial
NOME Marina Janaina Pereira de Moraes RA 911211679 TURMA 8B UNIDADE Memorial
NOME Rosângela Baldez Vogado RA 418202372 TURMA 8A UNIDADE Memorial
NOME Vanessa Rafaela Vieira de Sousa RA 919124582 TURMA 8A UNIDADE Memorial

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DO PACIENTE


PORTADOR DE LESÃO POR PRESSÃO EM UNIDADE DE
TERAPIA INTENSIVA

São Paulo
2022
NOME Beatriz Menezes de Lima RA 919113057 TURMA 8A UNIDADE Memorial
NOME Bruna Taynan Gomes Guardiano RA 919120574 TURMA 8B UNIDADE Memorial
NOME Fernanda Peixoto Santana RA 920107803 TURMA 8A UNIDADE Memorial
NOME Fernanda Pires Felippe Bernardes RA 917109290 TURMA 8A UNIDADE Memorial
NOME Giovanna Machado dos Anjos RA 919107009 TURMA 8A UNIDADE Memorial
NOME Gabrielle Cursino Vivan RA 917110998 TURMA 8A UNIDADE Memorial
NOME João Ricardo Martins Alves RA 919104786 TURMA 8A UNIDADE Memorial
NOME Mônica Ozorio Poppe RA 919100991 TURMA 8A UNIDADE Memorial
NOME Marina Janaina Pereira de Moraes RA 911211679 TURMA 8B UNIDADE Memorial
NOME Rosângela Baldez Vogado RA 418202372 TURMA 8A UNIDADE Memorial
NOME Vanessa Rafaela Vieira de Sousa RA 919124582 TURMA 8A UNIDADE Memorial

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DO PACIENTE PORTADOR DE LESÃO POR


PRESSÃO EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Orientador: Prof José Marcelo Lacerda


Alves Gonçalves
Projeto de Intervenção apresentado à
Universidade Nove de Julho como
requisito do Trabalho de Conclusão de
Curso para obtenção do título de
Enfermeiro

São Paulo
2022
1. INTRODUÇÃO

Lesão por pressão (LPP), de acordo National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP) e
citado pela Sociedade Brasileira de Estomaterapia (SOBEST), é um dano localizado na pele
e/ou tecidos moles subjacentes, geralmente sobre uma proeminência óssea ou relacionada ao
uso de dispositivo médico ou a outro artefato. (SOBEST, 2017). As lesões por pressão são
geralmente encontradas em locais de proeminência óssea, e classificadas em 4 estágios. O
estágio 1 compreende em um eritema na região que não embranquece ou mudanças de
sensibilidade, ou temperatura, ou consistência no caso de endurecimento, essas alterações
podem acontecer antes de uma alteração visual. No estágio 2 temos ruptura da pele em sua
espessura parcial e exposição da derme, a coloração do leito da ferida pode ser rosa ou
vermelha e úmida, porém pode se apresentar também como forma de bolha intacta ou
rompida. No estágio 3 temos perda da pele em sua espessura total com também exposição da
derme e conseguimos visualizar a gordura, pode apresentar tecido de granulação e epíbole
(lesão com bordas enroladas. E por ultimo o estágio 4 temos perda de toda a pele e parte
tissular tendo exposição de músculos, tendão, ligamento, cartilagem e osso, com presença de
esfacelo. Quando o esfacelo prejudica a identificação da extensão da ferida devemos de
nomina la como Lesão por Pressão Não classificável. A fricção e o cisalhamento são dois
fatores de risco relevantes para o surgimento de uma LPP. O cisalhamento é frequente
nas situações em que sujeito é posicionado com a cabeceira elevada. Acontece quando o
paciente permanece imóvel no leito, ao passo que as porções de pele movimentam-se. A
fricção dá-se quando duas superfícies roçam-se uma na outra, frequente nos casos de
agitação e ao arrastar o paciente na cama para realização da mudança de decúbito
(RODRIGUES MM et al., 2008)
A Escala de Braden engloba seis subscalas: percepção sensorial, umidade, atividade,
mobilidade, nutrição, fricção ou cisalhamento, que objetivam a avaliação dos diversos
fatores de risco envolvidos no aparecimento de LPP. Essas subscalas são pontuadas de 1 a
4, com exceção da fricção ou cisalhamento, que varia de 1 a 3 (ROGENSKI NMB e
KURCGANT P,2012). A somatória total varia de 6 a 23, com a pontuação de 19 a 23
associados a sujeitos sem risco, de 15 a 18 de risco intermediário, de 13 a 14 de risco
mediano, de 10 a 12 elevado risco, e score menor que 9 de risco altíssimo (SIMÃO
CMF et al.,2013). Dentre os fatores de risco que os pacientes possuem para desenvolver LPP,
enfatizam-se: deficiência na mobilidade e/ou sensibilidade, edema, idade, doenças que

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repercutem em todo o organismo, medicação, dano neurológico, disfunções metabólicos,
fricção e cisalhamento umidade e déficit nutricional (BAVARESCO T et al.,2011). A
compreensão dos fatores de risco que favorecem o aparecimento de LPP é de grande valia,
pois os mesmos representam um contratempo que afeta o paciente física e psicologicamente,
atrasando assim o seu processo de recuperação. É de fundamental importância que os
enfermeiros se comprometam a aplicar a Escala de Braden, qualificando sua equipe na
identificação e na prevenção dos fatores de risco (BARROS CVL et al., 2014)
Para prevenção destes incidentes, algumas estratégias devem ser aplicadas em todo
paciente institucionalizado. A inspeção da pele na admissão de todo cliente, pois ao avalia-la
verifica-se a integridade bem como a existência de LPP já instalada. Empregar na rotina a
escala de Braden ou qualquer outra escala que mensure e avalie os fatores de risco
individuais de cada paciente.Supervisionar o paciente, condicionando-o seco e com a
pele hidratada. Garantir nutrição adequada e hidratação. Dirimir a pressão, redistribuindo-a
sobre demais proeminências ósseas (BRASIL, 2013). A periodicidade da mudança de
decúbito deverá ser influenciada por variáveis inerentes ao indivíduo, como estado
nutricional, resistência tecidual, nível de atividade e mobilidade e condição clínica
global. A execução da mudança de decúbito diminui a pressão sobreposta pelo corpo em
áreas de maior incidência ao surgimento de LPP, alterando a irrigação sanguínea local pela
compressão demorada sobre a pele, o que evita a isquemia (BRITO KKG et al., 2014)
Atenção especial também deve ser dada ao meio ao qual o paciente se encontra, manutenção
correta das roupas de cama e equipamentos usados para o alívio da pressão em regiões
predispostas, bem como a manutenção destes. Os lençóis devem ser dispostos limpos e
esticados, visto que pregas e vincos tornam-se zonas de compressão sobre a pele. O leito
limpo contribui para o conforto, bem estar e recuperação do paciente, além de prevenir
infecções (VASCONCELOS JMB e CALIRI MHL, 2017)
Visto a necessidade de um atendimento integral e seguro, em abril de 2013 foi instituído pelo
Ministério da Saúde o Programa Nacional de Segurança do paciente (PNSP), Portaria
GM/MS número 529/2013, com o objetivo contribuir para a qualificação do cuidado em
saúde, em todos os estabelecimentos de saúde do território Nacional brasileiro. A prevenção
da LPP compõe a lista dos seis atributos para avaliação da qualidade da assistência, sendo o
enfermeiro vital para esse processo de avaliação, prevenção e redução de riscos de eventos
adversos. (CALIRI; et al, 2016; BRASIL, 2013).

O desenvolvimento desta lesão no decorrer do tratamento em uma instituição hospitalar,


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influência na avaliação do cuidado oferecido e na piora significativa da qualidade de vida do
paciente e de seus familiares, responsabilizando assim o enfermeiro pelo atendimento
recebido (RABEH, 2001). Para Constantin et al., (2017), é notório que os pacientes internados
em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) precisam de uma atenção especial quanto a prevenção
da LPP devido ao tempo de internação prolongada, a imobilidade e a criticidade. A UTI é
pontuada como local propício para o desenvolvimento da LPP visto que os pacientes estão
acamados e consequentemente com a mobilidade física prejudicada devido ao quadro clínico
apresentado pelos mesmos e/ou a terapêutica a que estão submetidos. O confinamento no leito
e o número excessivo de dispositivos e tecnologias duras utilizadas dificultam a mobilidade e
a execução de manobras que proporcionem a prevenção da LPP, como a mudança de
decúbito. Dessa forma, é de fundamental importância o papel da enfermagem na prevenção do
desenvolvimento de tal lesão por meio do estabelecimento de estratégias para tal. O
aparecimento e desenvolvimento da LPP são determinados por múltiplos fatores, a
patologia de base e a restrição mecânica do paciente associadas ao nível de assistência de
enfermagem prestada são os principais elementos determinante (BARBOSA; BECCARIA;
POLETTI, 2014). A identificação dos principais fatores de risco é de fundamental
importância para implementação de ações profiláticas e curativas. A Escala de Braden é o
método de avaliação de risco de desenvolvimento de LPP mais utilizado devido a sua
validade e confiabilidade, ela avalia seis importantes fatores, sendo eles: percepção
sensorial, umidade, atividade física, nutrição, mobilidade, fricção e cisalhamento (ALVES;
BORGES; ASSIS, 2014).
De acordo com o estudo realizado por Borghardt et al., (2016), 71% dos pacientes adultos
internados na UTI apresentaram LPP com 10 dias ou menos de internação, o que determina
que o planejamento do cuidado e a prevenção devem ser feitos nas primeiras 24h de
internação destes pacientes. As UTI, de uma forma geral, são destinados a prestação de
cuidados a pacientes críticos, com agravamento do quadro clínico, assim como no período pré
e pós procedimentos cirúrgicos extensos. Nestes centros são comuns pacientes em situação de
sedação, percepção sensorial rebaixada, uso de ventilação mecânica e mobilidade reduzida
devido procedimentos cirúrgicos, (SOUSA et al., 2016; ARAÚJO e GOMES, 2016). Devido
estas condições supracitadas, associadas a um período de internação prolongado, os pacientes
em UTI possuem um risco aumentado de desenvolver LPP, decorrente principalmente da
dificuldade de reposicionamento destes pacientes, que em sua maioria não possuem nível de
consciência adequada para fazê-lo de forma espontânea, (SOUSA et al., 2016; GOMES et al.,

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2011).

De acordo com Araújo e Santos et al., (2016) os enfermeiros atuantes em UTI devem avaliar
os pacientes diariamente quanto ao risco de LPP, devido exatamente ao nível de
complexidade e gravidade dos mesmos. Esta reavaliação diária permite a incorporação de
medidas de prevenção de acordo com as alterações nas condições clínicas do paciente,
tornando essas medidas mais eficazes. Além do desconforto, a LPP contribui para o
sofrimento físico e psicológico do paciente, e os tratamentos das lesões geram, para a
instituição de saúde, um custo financeiro maior, acompanhado com o aumento do tempo da
internação deste paciente, retardando o processo de recuperação funcional, expondo-os a
riscos de complicações como sepses, aumento da dor e evolução para um mau prognóstico.
(CALIRI; et al, 2016). No entanto é de suma importância que todos da enfermagem preste
uma assistência de acordo com os protocolos da instituição e observando as singularidades de
cada paciente, uma vez que todo corpo irá reagir de uma forma distinta aos cuidados
aplicados, bem como a reação comportamental.

2. OBJETIVO
Realizar uma revisão bibliográfica com o tema principal “Lesão por Pressão em pacientes de
UTI” identificando a importância da atuação da assistência de enfermagem.

3. MÉTODO
Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica. Para mesma foi realizada uma pesquisa em bancos
de dados eletrônicos: Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Base de Dados de
Enfermagem (BDENF) textos publicados no Ministério da Saúde. Os descritores usados foram:
Lesão por Pressão, enfermagem e prevenção de lesão de pressão, assistência de enfermagem lesão
de pressão, Lesão por Pressão em pacientes de UTI. As publicações concentraram-se entre os anos
de 2003 e 2019. A busca dos artigos deu-se entre os meses de julho a novembro de 2022. A
fundamentação de Lesão por Pressão, quais as medidas de prevenção contra Lesão por Pressão;
quais cuidados de enfermagem na prevenção e tratamento da Lesão por Pressão. Para a inclusão
das publicações foram determinados os seguintes critérios: possuir texto na íntegra e ter a temática
relevante para o estudo. Para exclusão obtiveram-se os seguintes: publicações com datas
inferiores e teses. O total de produções analisadas foi de 27 artigos. A partir disso foi realizado um
quadro sinóptico que através da análise permitiu a formulação de categorias, ao final, foram
selecionados 11 artigos. Seguimos para uma leitura analítica que nos possibilitasse a construção
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de categorias e, posteriormente, realizamos uma leitura interpretativa para identificação das
convicções sobre lesões de pressão.

4. CRONOGRAMA

CRONOGRAMA JUL/22 AGO/22 SET/22 OUT/22 NOV/22 DEZ/22


Escolha do título.

Pesquisa e escolha dos


artígos científicos.
Elaboração da
introdução.
Elaboração do método,
cronograma e
orçamento.
Atualização e correção
sugerido pelo orientador.
Desenvolvimento do
slide.
Entrega do projeto pela
ferramenta AAPA.
Defesa do TCC.

5. ORÇAMENTO

ELEMENTO DE DESPESA VALOR ESPECÍFICO VALOR GERAL


Xerox com artigos científicos. R$ 1,00 R$ 30,00
Material de escritório. R$ 5,00 R$ 50,00
TOTAL R$ 80,00

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Saúde; Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Anexo 02:


Protocolo para prevenção de úlcera por pressão. 2013
CALIRI MH L, PIPER B, CARDOSO LJ. Recomendações para prevenção de úlceras de

São Paulo
2022
pressão em adultos. [acesso em 2022 Set 28]. Disponível em: www.eerp.usp.br/
projetos/ulcera
COSTA IG. Incidência de úlcera de pressão e fatores de risco relacionados em pacientes de
um centro de terapia intensiva [Dissertação]. Ribeirão Preto: Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto/USP; 2003.
CUDDIGAN, J., AYELLO, E. A., & SUSSMAN, C. (Eds.) (2001). Pressure ulcers in
America: Prevalence, incidence, and implications for the future. Reston, VA: National
Pressure Ulcer Advisory Panel. Evidence Level I: Systematic Review/Meta-Analysis apud
Preventing pressure ulcers and skin tears. In: Evidence-based geriatric nursing protocols for
best practice [online]. National Guideline Clearinghouse. December 2009
SOUZA, Giovanna da Silva Soares, SANTOS, Laurice Alves dos, CARVALHO Alessandro
Monteiro, COSTA Pedrina Maria Nascimento Araújo, SILVA, Taniel Lopes. Prevenção e
Tratamento da lesão por pressão na atualidade: revisão de literatura. 2021. Disponível em :
file:///C:/Users/marin/Downloads/23945-Article-288781-1-10-20211221%20(2).pdf. Acesso
em 21/10/2022.

Ribeiro Joathan Borges, Santos Josefa Jadiane dos, Fraga Islayne Monise Nascimento,
Santana Natália Aragão, Nery Natália Aragão, PRINCIPAIS FATORES DE RISCO PARA O
DESENVOLVIMENTO DE LESÃO POR PRESSÃO EM UNIDADES DE TERAPIA
INTENSIVA, 2018. Disponível em:
https://periodicos.set.edu.br/cadernobiologicas/article/view/5278/3002. Acesso em: 19 de
Outubro de 2022

Jesus MAP, Pires PS, Biondo CS, Matos RM. Incidência de lesão por pressão em pacientes
internados e fatores de risco associados. Rev baiana enferm. 2020;34:e36587. Disponível em:
file:///C:/Users/marin/Downloads/36587-Manuscrito%20no%20template%20padr%C3%A3o
%20RBE-160469-1-10-20201007%20(1).pdf. Acesso em : 21/10/2022.

Machado Lucas Correia Lima Rocha, Fontes Francisco Lucas de Lima, Sousa Jairo Edielson
Rodrigues Barbosa de , Neta Alzira de Sousa Silva , Alencar Elis Jordana
Crispim ,Costa Ayla Cristina Rodrigues Ramos da,Cardoso Raiane de Lima,Figueiredo
Janária Oliveira, Rodrigues Marlúcia de Sousa ,Santana Edvan, Matos Dulcimar Ribeiro de,
Nascimento Laurice da Silva ,Sousa Samara Sales Gomes de,Sousa Edilene Kalyne Bezerra
de,Prudêncio Laiana Dias, Fatores de risco e prevenção de lesão por pressão: aplicabilidade
da Escala de Braden, 2019, Disponível em:

São Paulo
2022
https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/635/314. Acesso em: 19 de Outubro
de 2022

São Paulo
2022

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