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GOIÂNIA-GO
Al
DEZEMBRO | 2021
JARDIM GOIÁS
Goiânia-GO
3
Lei Complementar n°50 de 13 de junho de 1996.
Calçadas – Lei complementar nº 324, de 28 de novembro de 2019
1.2 DIAGNÓSTICO
1.2.1 Leitura da Realidade (Leitura Técnica)
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nos córregos, configurando o conceito de grandes centros urbanos. O projeto inicial
de autoria de Prestes Maia sofreu algumas alterações pela destinação de áreas para
implantação de equipamentos, além de propor vias contínuas para melhor conexao
viária com o tecido existente.
O bairro Jardim Goiás em meados da década de 70 ainda era pouco povoado,
mas essa realidade foi mudando com a chegada de equpamentos e
empreendimentos de grande porte no final dos anos 70 e começo dos anos 80, como
o Estádio Serra Dourada e o Shopping Flamboyant, que levou a implantação de novos
sistemas viários, facilitando o acesso à outras áreas da cidade e gerando a valorização
dos terrenos e imóveis, mudando também o uso do solo (PANTALEÃO, S et al. 2019).
Com a chegada de grandes varejistas e equipamentos como Walmart e Parque
Flamboyant na década de 2000, fruto da iniciativa público-privada e da especulação
imobiliária, houve um grande adensamento na região, majoritariamente residencial.
Atualmente, a tendência é de investimentos em edifícios comerciais e
empreendimentos de grande porte.
No Plano de Zoneamento, Uso e Ocupação do solo de Goiânia (2008), o bairro
do Jardim Goiás é considerado uma Zona de Desenvolvimento Regional, concentrados
em volta do Parque Flamboyant, e que possui grandes complexos varejistas,
Equipamentos Públicos e Privados de grande porte (Flamboyant Shopping - Center,
Carrefour, BIG, Sams’club, Estádio Serra Dourada, o Colégio Hugo de Carvalho Ramos,
a sede administrativa da SANEAGO e uma unidade da Universidade Católica de Goiás),
constituindo uma centralidade que exerce um papel relevante no espaço intraurbano.
Está dividido em seis zonas de interesse conforme posto na figura 2.
É um bairro de intensa verticalização, com casas unifamiliares de alto padrão
em condomínios fechados horizontais e altos edíficios de apartamentos, que atrai a
população de alto poder aquisitivo e, embora possua alguns lotes vagos do loteamento
original, também abriga invasões antigas (década de 70) em áreas improprias para a
moradia como no córrego Botafogo, recentemente legalizadas. Essa verticalização
gera um adensamento da região, promovido pelo Plano Diretor de 1992. No ultimo
censo (2012), o Jardim Goiás contava com 11826 habitantes e hoje é considerada pelo
Plano Diretor atual como uma Zona de Desaceleração de Densidade (figura 2).
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Figura 2. Zoneamento do bairro Jardim Goiás.
Fonte: Instituto de Estudos Socio-Econômicos da UFG (2011) adaptado pelos autores (2022).
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(que está a 831 metros de altitude), não sendo assim, uma barreira natural para o
adensamento do bairro.
Ocorre também uma queda mais abrupta junto aos cursos de água, sendo
necessário um maior investimento nos dispositivos de drenagem pluvial para evitar a
sobrecarga nas calhas do Córrego Areião, que atualmente é tombado devido sua
importância cultural para a cidade e possui três das suas nascentes integradas à Zona
de Proteção Ambiental do Parque Areião na região Sul de Goiânia. A presença dos
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cursos d’água e a topografia podem influenciar o uso do solo, pois as áreas acentuadas
podem atuar como barreiras naturais no adensamento urbano.
Figura 4. Hipsometria.
Fonte: Topograph Maps adaptado pelos autores (2022)
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Parque Flamboyant com 125 km de área, a Praça das Artes e outros intertícios verdes
que integram uma das seis unidades de espaços livres da região sul de Goiânia
O sistema viário do Jardim Goiás possui uma hierarquia viária bastante
diversificada, com vias de diferentes importâncias que estabelecem a rede de
conexões do Setor (figura 5).
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É importante destacar a existência da rodovia federal BR-153 como a principal
via expressa, conhecida como Rodovia Transbrasiliana que conecta Goiânia à região
conurbada de Aparecida de Goiânia ao sul e pela região central, interliga Anápolis,
sentido Brasília. A via arterial principal do bairro é a rodovia Estadual GO-020,
conhecida como Av. Marginal Botafogo. Já as vias arteriais secundárias como a Av. A
Av. B (Av. Dep. Jamel Cecílio), Av. E, Av. L, Av. J, a rua 78 que circunda o Estádio Serra
Dourada e por fim, a Av. Fued Sebba e ainda a área de influência da Marginal Botafogo.
As vias coletoras que são encarregadas de distribuir o tráfego são a Avenida C, a
Avenida D, a Avenida H e a Rua 02, Rua 32 e Rua 23, Rua 28, Rua 31, Rua 106, Rua 108 e
Praça E. As demais vias são locais e normalmente encontram-se em áreas
predominantemente residenciais.
Em relação a mobilidade urbana, foram identificadas 18 linhas de transporte
público coletivo intraurbano e também intermunicipal que circula por praticamente
todo o bairro como é possível ver na figura 6. Entretanto, é importante ressaltar que
algumas linhas apresentam horários pouco frequentes e a pouca quantidade de
corredores exclusivos pra acomodar os transportes coletivos geram constantes
episódios de lotação.
Os pontos de ônibus mapeados também estão espalhados pelo bairro, no
entanto, alguns pontos podem apresentar problemas de acessibilidade
especialmente para a mobilidade reduzida. Além disso, é importante evidenciar que
não há um terminal de integração de transporte coletivo no bairro, sendo que o
terminal mais próximo encontra-se no Setor Pedro Ludovico, o terminal Isidória,
também na região Sul, o que dificulta a locomoção dos usuários que precisam fazer
conexão com diferentes linhas. No último Plano Diretor (2007) constava a implantação
da Estação de Integração Flamboyant, no entanto não foi possível encontrar dados ou
previsões da proposta implantada pelos órgãos responsáveis pela mobilidade.
Grande parte da frota de onibus está distribuída entre as regiões, vindo da
região Central pelo Terminal Praça da Bíblia e pelo terminal Praça A, da região Leste
pelo terminal Novo Mundo, da região sudoeste pelo terminal Bandeiras e uma grande
demanda para os municípios conurbados da região metropolitana de Aparecida de
Goiânia pelo terminal Araguaia, no terminal de Senador Canedo e PC Trindade.
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O bairro possui muitos viadutos, vias largas e modificações no sentido do
tráfego, mas falta em aspectos importantes da mobilidade urbana voltada para as
pessoas, como na baixa incidência de rotas cicláveis para acomodação dos ciclistas. Há
poucas opções disponíveis de ciclovias, o que desencoraja o uso à esse meio de
transporte.
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O diagnótico do bairro Jardim Goiás necessita mencionar, tanto para fins de
compreensão da centralidade do setor para a cidade, quanto para os impactos no
trânsito e na mobilidade, os condomínios horizontais fechados construídos em suas
proximidades, como os Condomínios Alphaville Ipê, Araguaia e Goiás e os Jardins:
Jardins Itália, Jardins Valência, Jardins Paris e o mais novo deles, Jardins Frankfurt.
Segundo Oliveira E Peixoto (2009, p. 8): “Mesmo separados do bairro pela BR-153, e dele
não fazendo parte, são sua extensão. Resultam da popularização e adaptação desta
forma de morar americana, inspirada nos códigos do New Urbanism.”
Essa realidade próxima do bairro, contrasta com a paisagem urbana que ele
possui, visto que em relação à ocupação construtiva, os condomínios apresentam um
modelo de ocupação horizontal e de baixa densidade. Esse modelo contrasta com a
realidade do bairro Jardim Goiás que está na Zona de desaceleração da densidade
definida no Plano Diretor (2007(, como já vimos, pois apresenta uma tendência à
verticalização e adensamento, principalmente em volta do Parque Flamboyant.
Não só os condomínios nas mediações do bairro, impactam na paisagem
urbana, como também influenciam a especulação imobiliária nas áreas adjacentes,
elevando o preço dos imóveis e com isso a intensificação da verticalização.
Segundo dados do Plano de Habitação da Prefeitura de Goiânia (2010), o bairro
Jardim Goiás possuí 133 quadras e uma área total de 3,72 km², portanto uma alta
densidade de 3 hab por km. No mapa de ocupação construtiva predominante (figura
7) a ocupação urbana é classificada por três gabairtos: até 3 pavimentos, de 3 a 10
pavimentos e acima de 10 pavimentos.
Ainda que no mapa, a maior parte das hachuras sejam de construções de até 3
pavimentos, a construção de edifícios em altura aumenta a cada ano com edifícios
acima de 10 pavimentos, eliminando as casas térreas e sobrados unifamiliares. Apesar
de constar como uma Zona de Desaceleração de Densidade no Plano Diretor (2007),
não há restrições reais às construtoras e imobiliárias com a construção de edifícios
cada vez mais altos para atender a demanda das classes que investem no setor. Esse
aumento de gabaritos pode influenciar de forma negativa na infraestrutura urbana,
sobrecarregando os dispositivos de drenagem por impermeabilizar o solo pela retirada
da cobertura natural do terreno, além de influenciar no trânsito com o
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congestionamento de vias pelo aumento de veículos e o aumento da especulação que
agrava a desigualdade sócio-espacial.
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consumo, intensificando assim as atividades comerciais na região que é representado
pelo Shopping Flamboyant e os grandes equipamentos que também impactam no
sistema viário do bairro como o Estádio Serra Dourada, o Goiânia Arena do Ginásio
Valério Luíz, o Campus 5 da Puc, entre outros Pólos Geradores de Tráfego (figura 8).
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Há a caracteruzação da ocupação urbana no bairro, de acordo com o mapa de
uso do solo em usos residenciais, comerciais, institucionais, mistos e áreas verdes, além
dos vazios urbanos. Pelo mapa, percebe-se que a predominância é de residências. As
grandes áreas da cidade são ocupadas por equipamentos de grande porte como o
Estádio Serra Dourada e outros órgãos institucionais. As hachuras que representam o
caráter comercial estão dispostas por toda a Av. Jamel Cecílio e se estende até a BR-
153 onde encontra-se o Shopping e algumas grandes varejistas como o Carrefour e a
Decathlon.
Nas proximidades do Shopping Flamboyant congregam-se inúmeras
atividades comerciais, anteriormente distribuídas na região central da
cidade, como: Hotéis, flats, revendas de automóveis importados,
restaurantes e choperias para classe média alta (frequentados por
executivos da cidade), hipermercados multinacionais, como Carrefour,
Wall Mart e Sam‟s Club. Empreendimentos que se instalaram neste
espaço em função da atração que o Flamboyant exerce sobre eles
(ACHCAR, 2008, p. 103).
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A garantia dessa infraestrutura urbana que diversifica o uso do solo não foi
durante um tempo, de usufruto de toda população do bairro do Jardim Goiás. Desde
a década de 70, há a preseça majoritária de ocupações irregulares às margens do
Córrego Botafogo, formando-se as invasões do Vila Lobó. Segundo Oliveira e Peixoto
(2009, p.6): “Esses moradores procediam de diversos lugares, alguns haviam sido
transferidos da invasão do Jardim Botânico com a promessa de que seriam
proprietários dos terrenos que compunham parte das áreas institucionais do Jardim
Goiás, contudo, convém ressaltar, nunca obtiveram a propriedade legal desses lotes.”
Figura 10. Vias sem infraestrutura na antiga Vila Lobó, atual loteamento Jardim Goiás 1
Fonte: Augusto Diniz. Jornal Opção. 2017
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No mapa de índice de cheios e vazios (figura 11) é possível visualizar que, mesmo
em processo de verticalização e adensamento acelerado, o bairro conta com vários
vazios urbanos. Se comparado com outras centralidades de Goiânia, os índices de vazio
no Jardim Goiás são baixos, mas ainda assim destacam-se em áreas consolidadas de
infraestrutura no bairro, sendo necessário identificá-las espacialmente.
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Em resumo, pode-se dizer que o bairro Jardim Goiás é uma região de alto
padrão aquisitivo, que apresenta uma intensa ocupação urbana em meio a grandes
equipamentos e empreedimentos comerciais, mas que também possui muitos vazios
urbanos que impacta toda a cadeia de subsistemas que integram a mobilidade
urbana e impactam o trânsito, como veremos a seguir.
• Hierarquização viária;
Secretária Municipal
• Infraestrutura pública;
de Trânsito;
Viário • Interseções;
Secretaria de
• Estacionamentos;
Infraestrutura;
• Transporte de Carga;
18
• Logística;
• Uso do solo;
• Sinalização horizontal e vertical;
• Pedestres e ciclistas;
• Transporte público coletivo;
• Automóveis;
• Obras de arte;
• Calçadas;
• Parâmetros urbanísticos
• Padrão construtivo e ocupação construtiva;
Secretaria de
• Especulação imobiliária;
planejamento;
• Área de desaceleraçao de densidade;
Agentes
Uso do solo • Vazios urbanos;
imobiliários;
• Áreas verdes;
Secretaria de meio
• Áreas residenciais, institucionais, comerciais e
ambiente;
de uso misto;
• Fachadas;
Estado;
Movimentos sociais;
• Desigualdade econômica;
ONGs;
Social • Geração de empregos;
Instituições;
• Ocupação irregular;
Iniciativa privada;
Secretária de
• Congestionamento;
Trânsito;
• Conflito pedestre x automóvel
Secretaria de
Automóveis • Pólos Geradores de Viagens (PGV);
Planejamento;
• Transportes de carga;
Motoristas;
• Acessibilidade;
Secretaria de
• Conflito pedestre x automóvel;
infraestrutura;
• Percurso;
Secretaria de Obras;
Pedestre e • Segurança;
Secretaria de
Ciclistas • Sinalização horizontal e vertical;
planejamento;
• Calçadas;
Proprietário de
• Arborização;
terrenos;
• Rotas cicláveis
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• Bicicletários
• Parques e praças;
• Cursos dágua
Secretaria de meio
• Áreas de Proteção Ambiental;
ambiente;
• Desigualdade ambiental;
Ambiental Secretaria de
• Vazios urbanos;
planejamento;
• Impermeabilização do solo;
• Calçadas;
• Arborização;
A. SUBSISTEMA ECONÔMICO
B. SUBSISTEMA VIÁRIO
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O subsistema viário de uma cidade é articulado através da legislação, para por
meios da infraestrutura viária, possibilitar o acesso de pedestres e veículos por vias
hierarquizadas, levando em conta as demandas, o fluxo e as distâncias,
compreendidas no subsistema econômico, na cidade e região metropolitana.
No caso do Jardim Goiás, o subsistema viário é constituído por uma malha viária
planejada, contendo várias obras de arte com pontes e viadutos que interligam
diversos pontos da cidade. Além disso, as calçadas, os estacionamentos, sinalizações
horizontais e verticais, rotas cicláveis, a infraestrutura básica de drenagem, iluminação
pública, saneamento e abastecimento de água, são os elementos que também
compõem o subsistema viário no Plano de Mobilidade.
Esse subsistema é de suma importância no Plano de Mobilidade, pois é a partir
de tudo o que engloba o sistema viário que é possível conceber uma mobilidade,
sendo que a própria mobilidade está circunscrita no sistema viário com a adoção de
medidas que incluem pedestre e ciclistas em conjunto com os veículos que disputam
o espaço urbano.
Como parte dos atores que integram esse subsistema, é possível identificar o
Estado, nesse caso, o município, como principal agente transformador através de
intervenções e legislação, representados no município pelas Secretarias Municipais de
Planejamento Urbano e Habitação; Secretaria de Infraestrutura Urbana, Secretaria
Municipal de Trânsito; Secretaria Municipal de Mobilidade e a COMURG para a limpeza
urbana. Também a própria iniciativa público-privada como a RMTC, que regulamenta
o transporte público, e até mesmo concessionárias e outros agentes privados que
colaboram com o funcionamento do sistema viário.
C. SUBSISTEMA AUTOMÓVEIS
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verticais, na demanda por estacionamentos e na necessidade de obras de artes como
pontes ou viadutos para acesso e deslocamento.
Também é composto por diversos elementos que agentes privados ofertam na
cidade como postos de combustível, oficinas mecânicas, sistemas de deliverys,
concessionárias, entre outros. Os agentes que integram esse subsistema são variados,
incluindo os motoristas, empresas de transporte, sindicatos de motoristas, taxistas, os
orgãos de trânsito como o DNIT ou o DETRAN e numa escala municipal na esfera
pública, a Secretaria de Planejamento e a Secretaria de Trânsito.
No Jardim Goiás o subsistema de autómoveis tem um destaque pela
quantidade de veículos que circulam, principalmente em vias conhecidas pelos
congestionamentos e gargalos como a Av. Dep. Jamel Cecílio. Isso se deve, em parte,
à abundância de estabelecimentos comerciais e comerciais consideráveis na região,
que atraem muitos veículos que circulam pela área. A BR-153 por ser uma via expressa,
ajuda no fluxo de tráfego de carros de carga e de passageiros. No entanto, essa alta
demanda de veículos também gera problemas como congestionamentos e fumaça,
que prejudicam a qualidade de vida dos moradores e a sustentabilidade ambiental da
região. Portanto, é fundamental que o subsistema de automóveis seja conjecturado
ao Plano de Mobilidade Urbana.
D. SUBSISTEMA SOCIAL
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também integra esse subsistema social como uma paisagem urbana à parte do que é
retratado de forma dominante no bairro.
São considerados agentes do subsistema social todas as pessoas e organizações
envolvidas na criação e reprodução da estrutura social do bairro Jardim Goiás como:
Moradores, funcionários, empresas, organizações comunitárias, movimentos sociais,
entidades governamentais, sindicatos e outros estão incluídos nisso.
Além disso, os grandes empreendimentos imobiliários na área, representados
pelos especuladores, também podem levar à desigualdade socioespacial, à expulsão
de moradores de baixa renda e à consequente segregação espacial. No plano de
mobilidade deve constar a qualidade de vida da população em geral, levando em
conta que podem ser impactadas por esse problema.
O subsistema de uso do solo descreve como a área é possível ser ocupada pelas
atividades humanas, incluindo habitação, comércio, serviços, áreas verdes,
institucionais, entre outras. No caso do Jardim Goiás, podemos observar que a
ocupação é predominantemente de caráter residencial, com estruturas de médio e
alto padrão presentes em áreas urbanas consolidadas. Existem outros destaques à
grandes equipamentos urbanos que são estruturados no bairro como PGV’s de
grande impacto, como shopping centers e outros centros empresariais.
A Prefeitura de Goiânia, Câmara dos Vereadores, Secretaria de Planejamento,
Secretaria de Planejamento e Habitação, Secretaria de Finança, Secretaria de Cultura,
especuladores imobiliários, corretores de imóveis, imobiliárias, os próprios moradores
e associações de moradores, além de entidades ambientais são os principais atores do
subsistema de uso do solo no bairro Jardim Goiás.
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Mobilidade Urbana. E como há fatores que influenciam no estilo de vida de cada
pessoa, é possível que o pedestre seja um potencial ciclista. Os elementos que
envolvem este subsistema são: a segurança, seja por meio de fachadas ativas, um
espaço urbano movimentado e bem iluminado, seja no trânsito com todas as leis,
normas e códigos a favor do pedestre e do ciclista. Envolve também a acessibilidade
por meio de infraestrutura qualificada de calçadas, das ciclovias sinalização horizontal
nas ciclofaixas, faixas de pedestre e vertica, passarelas e pontes.
Os agentes responsáveis por esse subsistema funcionar são os próprios
pedestres e ciclistas: moradores, trabalhadores, estudantes, turistas, visitantes. Consta
nesse subsistema, todo tipo de mobilidade reduzida, de públicos variados e idades que
devem ser consideradas. Os responsáveis pela construção e manutenção das calçadas,
sao a prefeitura, os proprietarios de imoveis, bem como das Secretaria de
Planejamento e Habitação e Secretaria de Infraestrutura. Além disso, aqueles que
trabalham em serviços de transporte público que atendem os pedestres, ou ainda
taxistas e motoristas de aplicativos de transporte também desempenham uma função
importante nesse subsistema.
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de Mobilidade Urbana, a Secretaria de Transito, a própria Prefeitura e a Câmara
Municipal capazes de alterar e requalificar o cenário do transporte coletivo urbano.
H. SUBSISTEMA AMBIENTAL
bairro como o Jardim Goiás tem diversas condições sociais que devem ser
levadas em consideração na analise da evolução fisica dos seus sitemas de mobilidade
urbana, o contexto histórico-social e as mudanças socio-economicas do bairro
interferem diretamente na realidade atual.
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Embora o bairro tenha sido projeto em 1950 idealizando uma “Cidade-Jardim”,
acreditando ser a melhor maneira de proporcinar conforto e higiene a um bairro
residencial, imitando o cenario urbanistico progressista dos bairros parisienses e
paulistanos de meados do século XX, atualmente está dominado por grandes
empreendimentos, condominios verticais e vazios urbanos gerados pela especulação
imobiliaria.
Como foi dito, as primeiras ocupações do bairro eram majoritariamente
irregulares, caracterizado por pessoas que foram despejadas de invasões anteriores no
Jardim Botânico e trabalhadores que construiram o estadio Serra Dourada nos anos
70. Foi só a partir da inauguração do Shopping Flamboyant, nos anos 80, que o bairro
valorizou através de iniciativas público-pivadas que garantiram obras viárias e
transporte público, facilitando a conexão com o centro de Goiânia, reforçado, claro,
pelo Plano Diretor de 1992 que determinava o adensamento da região. Esse novo
cenário de desenvolvimento urbano, atraiu empreendimentos maiores com a
construção de hipermercados, hoteis, entre outros comercios e serviços, além de
alterar o padrão construtivo das casas de classe média social.
Após a construção do Parque Flamboyant, já na decada de 2000 pela Jardim
Goiás Empreendimentos, dona dos lotes localizados no perimetro do parque, graças a
um “acordo” entre a empresa e a prefeitura que a alteração do gabarito desses lotes
foi permitida, possibilitando a construção de edifícios de mais de 20 andares. Edificios
luxuosos de alto padrão, acompanhados de bares, restaurantes, empórios e de outros
comercios dispendiosos. Esses fatores tornam o Jardim Goiás um bairro único dentro
de Goiânia, continua se valorizando devido à oferta de serviços diferenciados que
atraem populações de outros bairros da cidade seja para trabalhar ou para consumir
nos diferentes comercios.
Após mais de 70 anos de existência, o bairro Jardim Goias se consolidou como
uma centralidade urbana que tem como objetivo atender uma população elitizada e
que, de certa forma, privatiza o uso público do parque. A verticalização do bairro,
marcada pela especulação imobiliria, evidencia e reforça a desigualdade socio-
economica existente dificultando a interação de populações mais vulneráveis com
espaços de lazer e áreas verdes dentro da cidade.
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1.1.2 Identificação de Problemas e Potencialidades
• Congestionamentos
• Avenidas e vias largas;
frequentes;
• Corredores estratégicos da BR-
• Sinalização viária incipiente;
AUTOMÓVEL E 153 e GO-020;
• Falta alternativas para
VIÁRIO • Conectividade intraurbana e
estacionamentos;
intermunicipal;
• Valorização do transporte
;
individual;
;
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• Pontos de ônibus bem
distribuídos; • Ausência de um terminal de
• Vias arteriais com integração;
infraestruturas básicas • Calçadas em más condições;
TPC, PEDESTRES E completas para implantação de • Mobiliários urbanos nas
CICLISTAS ciclovias ; calçadas incipientes;
• Corredores estatégicos; • Ausência de mobilidade
• Calçadas com boas dimensões complementar;
para implantação de • Calçadas sem acessibilidade;
mobiliários;
• Desigualdade econômica;
• População diversificada; • Especulação imobiliária;
• Região com grande potencial • Valor do solo urbano
SOCIAL E
econômica e de comércio restringe acesso à pessoas
ECONÔMICO
consolidado; de baixa renda;
• Área gera empregos na região; • Pessoas em situação de rua;
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deslocamentos que agravam os congestionamentos, retendo a fluidez do trânsito que
contribui também para a poluição atmosférica.
Além disso, outras questões que envolvem a ausência de planejamento urbano
ou até mesmo a falta de fiscaização com o cumprimento de Estudos de Impacto com
o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) e Estudo de Impacto Ambiental (EIA) que
regulamentam o uso do solo e o meio ambiente. Essa realidade produz espaços
subutilizados e revela a grande quantidade de vazios, também para atender a
especulação imobiliária, esta que agrava a desigualdade econômica e a degradação
de áreas ambientais protegidas, como exemplo a antiga Vila Lobó que só
recentemente foi regularizada, expondo que há no bairro uma demanda por
habitação social, apesar da alta densidade e da verticalização intensa (figura 12), o
bairro não consegue incluir nessa pauta da habitação outros estratos sociais de baixa
renda.
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urbanista, discute a necessidade de reduzir o lençol freático abaixo do nível necessário
para suportar os lagos do Parque Flamboyant em reportagem produzida por Deise
Assis ao jornal O Popular em abril de 2011. Renato argumenta que: “os lagos do Parque
Flamboyant podem desaparecer dentro de 8 a 10 anos se o ritmo de construção no
entorno do parque não diminuir”. Ele ainda estende essa preocpação ao córrego
Botafogo:
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veículos de carga, entre as regiões metropolitanas. Além disso, a arterial secundária
Avenida Fued Sebba é uma das importantes vias para a mobilidade, concentrando
vários pontos de ônibus e uma via bidirecional que apresenta gargalos no trânsito e
por consequência, dificulta o uso de meios alternativos (figura 13).
Além disso, alguns pontos carecem de sinalização adequada, o que pode causar
confusão e apresentar riscos aos motoristas. Essas questões são desafios significativos
de planejamento urbano e devem ser levadas em consideração em quaisquer ações
futuras para aumentar a mobilidade na área.
31
No entanto, a ausência de um terminal de integração próximo, reduz a
conectividade entre bairros, pois é necessário pegar mais que um transporte público
e isso dificulta também a questão da tarifa única que nesse caso é de grande
importância, pensando que em um bairro valorizado, a economia para pessoas de
baixa renda necessita ser considerada para ser inclusivo. Além disso, pelo trânsito ser
produzido majoritariamente de veículos particulares, isso faz com que os meios de
transporte ativo sejam pouco utilizados principalmente pelo bairro não oferecer
infraestrutura urbana adequada que estimule o pedestre e seja atrativo para ciclistas
com a promoção de vias cicloviárias.
Nesse sentido, podemos identificar que a infraestrutura cicloviária ainda é
insuficiente no bairro, e o uso da bicicleta como meio de transporte alternativo fica em
segundo plano, muitas vezes lidado como uma alternativa de lazer e não como um
meio de transporte na mobilidade urbana. O projeto das ciclofaixas leva em
consideração a integração entre os principais parques da cidade: Vaca Brava, Areião,
Lago das Rosas, o Jardim Botânico e o Parque Flamboyant. Atualmente, o Parque
Flamboyant, localizado no Jardim Goiás, não se integra com nenhum outro parque
para que a implantação dessas vias cicláveis seja possível.
O parque mais próximo é o Parque Areião, ligado através da Av. Jamel Cecílio,
uma via arterial de segunda categoria e um dos principais eixos de deslocamento da
cidade, via que, segundo o artigo 7° da Lei complementar nº 169, de 15 de fevereiro de
2007 do Sistema Cicloviário, deveria possuir uma ciclovia ou, no mínimo uma faixa
compartilhada devidamente sinalizada, para atender os pontos potenciais de origem
e destino dos ciclistas nas principais áreas geradoras de tráfego.
Quanto aos pedestres, há questões a serem debatidas e enfrentadas,
principalmente por ser um bairro muito frequentado por públicos diversos e que
encontram dificuldades na mobilidade reduzida, pela ausência de acessibilidade nas
calçadas seguindo a norma 9050. Em alguns pontos do bairro, é possível ver calçadas
largas e isso se repete em quase todos os logradouros, no entanto, a ausência de guias
rebaixadas e pisos táteis direcionais, revelam essa falta de preocupação em tornar o
bairro mais inclusivo para todas as pessoas. Além disso, há a necessidade de
manutenção da condição de calçadas com infraestrutura precária e ausência de
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mobiliários urbanos, principalmente de lixeiras que contribuem com a limpeza urbana
feita pela COMURG e também auxilia na drenagem.
Essa questão se repete nas vias, principalmente as vias de trânsito rápido e que
interligam áreas importantes na região, no entanto, são mais acessíveis por veículos
individuais, identificando conflitos de travessia em viadutos como mostra na figura 14,
sem que haja calçadas ou outros meios para a proteção do pedestre que disputa com
veículos pesados o espaço da via pública, podendo ocasionar acidentes.
Figura 14. Conflitos de travessia no viaduto da Av. Jamel Cecílio com a Av. Marginal Botafogo.
Fonte: Goiás em foco (2018)
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Figura 15. Ausência de sinalização e calçada para o pedestre na Av. Dep. Jamel Cecílio.
Fonte: Google Street View (2018)
34
Figura 16. Pessoas em situação de rua no bairro Jardim Goiás.
Fonte: Letícia Coqueiro para o Jornal A redação (2020).
1.2 PROGNÓSTICO
De acordo com os dados levantados sobre o bairro Jardim Goiás, pode-se fazer
uma leitura da realidade, que foram destacadas no diagóstico, com objetivo de
repensar alguns elementos dos subsistemas urbanos, principalmente no que diz
respeito a mobilidade urbana. Nesse sentido, alguns aspectos serão destacados.
O desenvolvimento urbano do setor Jardim Goiás se deu por um processo de
transformação da paisagem em seu entorno, ressaltando-se uma ocupação
desordenada nas proximidades do Parque Flamboyant, que em certo nível gerou
comprometimento em relação as questõe ambientais. Por conta disso, no que se
refere ao SUBSISTEMA USO DO SOLO E AMBIENTAL é necessário mobilizar a
implementação de políticas governamentais voltadas para a preservação e
recuperação dos ecossistemas regionais, como a vegetação nativa e os ecossistemas
aquáticos, bem como para a contenção dos processos erosivos, é fundamental em
termos do subsistema ambiental e do uso do solo.
O desenvolvimento do setor através da densificação e verticalização,
influenciado pelas pressões e interesses do setor imobiliário, que conduziram, de uma
maneira geral, alterações nos parâmetros urbanísticos previstos em lei. Tais alterações
referentes ao uso e ocupação do solo urbano promoveram o aumento da
impermeabilização de consideráveis parcelas da bacia de drenagem ocasionando um
35
aumento no número de inundações, alagamentos e enxurradas em Goiânia nos
últimos anos.
Um dos projetos modelos que podemos sugerir como prognóstico dessas
questões é o projeto bairro da gente em Limeira, que mescla as ideias de Jane Jacobs
e Jan Ghel e está situado em um terreno onde antes funcionava o aeroclube de
Limeira. O bairro da gente é apoiado nos conceitos de acupuntura urbana e renda
mista e visa definir parâmetros de planejamento urbano por meio de abordagem de
gestão participativa para idealizar um bairro compacto. Além disso, a ideia pretende
fortalecer os espaços públicos e criar uma nova cultura política. O projeto integra
diversas organizações municipais e cria uma estratégia social para o município,
delineando serviços prioritários com base nos seguintes eixos: Qualidade profissional,
Geração de trabalho e Renda asociado à Assistência Social.
Dentro do Estado de São Paulo que representa uma das maiores densidades
demográficas do país, o bairro da gente em Limeira apresenta uma solução viável para
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as investidas à especulação imobiliária, pois propõem uma gestão urbana participativa
e através da cidade compacta produz uma heterogeneidade de gabaritos que além
de democratizar a cidade, também reduz os percursos e produz uma cidade
sustentável garantindo moradia em áreas próprias, preservando assim as áreas de
proteção ambiental..
Em relação ao SUBSISTEMA DE AUTOMÓVEIS E VIÁRIO, podemos concluir que
o excedente de veículos particulares no bairro, causa transtornos de
congestionamentos fequentes que impedem a fluídez no trânsito. É necessário
mobilizar também o poder público para que invista na mobilidade ativa como forma
de desestimular o uso do veículo próprio, propondo vias completas para estabelecer
essa nova alternativa.
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calma, com redução das pistas de rolamento para resgate da vida urbana
compartilhada.
Quanto aos estacionamentos, não seria prudente propor que fossem
subterrâneo, sendo necessário implantar um sistema de estacionamentos rotativos de
zona azul nas principais vias comerciais, além de aumentar a fiscalização para que não
ocorra estacionamentos em filas duplas ou nas duas faixas da via. O Programa Cidade
Inteligente da cidade de Jaraguá, no interior do estado de Goiás, propõe um chamado
de participação coletiva para que a população contribua com as propostas para o
estacionamento, também visando áreas específicas para dispor as motocicletas e
similares em cada parte da cidade (figura 19).
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Em relação ao SUBSISTEMA DE TPC, PEDESTRES E CICLISTAS, pelos
diagnósticos anteriores podemos concluir que a densificação do setor, bem como sua
diversidade de usos, pode ser lida também forma positiva para potencializar a
mobilidade urbanano setor, conforme indicou os estudos de Abreu (2019),
O Jardim Goiás por ser considerado uma centralidade pelas características que
como eixos de transportes bem estruturados, altas densidades, uso misto do solo,
dentre outros, necessita versificar a sua mobilidade.. É uma região com muitos acessos
viários e de fácil ligação intermunicipal (BR-153).. Pensando nisso, é necessário antes
de tudo, propor uma Estação de Integração do Jardim Goiás que consta no Plano
Diretor de 2007, mas que não foi realizado. Dito isso, nesse prognóstico, a sugestao
para o transporte coletivo vem de encontro ao Plano Diretor de Curitiba que através
do arquiteto urbanista Jaime Lerner, desenvolveu o que hoje é conhecido como BRT
(Bus Rapid Transit). O conceito de Lerner afirma que o transporte deve ser eficaz e
acessível, bem como sustentável, especialmente em áreas urbanas onde a
comunidade e a saúde são priorizadas, e até hoje, esse modelo é um dos mais copiados
para fins de mobilidade urbana.
Figura 20. BRT e pontos de ônibus inteligentes em Curitiba. Fonte: Estadão Mobilidade.
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fevereiro, a rua completa se tornou mais segura e mais atrativa para a permanência
graças aos novos bancos e passadiços mais largos. Um resgate do passado que
potencializa o desenvolvimento de um futuro mais humano para as cidades brasileiras
e torna o presente mais hospitaleiro. Foi inaugurada antes do advento da pandemia
de COVID-19 em 2019, e estimulou a mobilidade ativa e o pedestrianismo, garantindo
ciclofaixas e acessibilidade para a promoção do bem estar social e do conforto térmico
e visual, requalificando também a paisagem.
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dificultando a drenagem urbana. São muitos os episódios de alagamentos que afetam
principalmente as classes mais baixas, causando prejuízos de ordem social com a
retirada de pessoas atingidas pelas fortes chuvas e econômica, com as perdas
materiais. Uma proposta projetual para resolver essas questões são os jardins de chuva
espalhados na cidade, entre outros aspectos de infraestrutura-verde como biovaletas,
bacias de detenção e contenção que promovem a permeabilidade necessária para
atuar na drenagem urbana. Abaixo, a figura 22 ilustra como a cidade de Belo Horizonte
em Minas Gerais interviu nessa questão em torno do Parque JK, além de outros 60
jardins na bacia do Córrego do Nado.
Figura 22. Jardim de chuva implantado por toda a cidade de Belo Horizonte - MG.
Fonte: Archdailly
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também para micro e pequenas empresas e auxiliar na inclusão da baixa renda com
programas de assistência social..
Para finalizar os prognósticos, o quadro síntese abaixo buscou compilar todas
as ações que podem ser potencialmente aplicadas nas zonas identificadas abaixo:
• Cidade compacta;
• Fácil acesso à área verde e utilização por toda
a população residente ou não do bairro.
• Desaceleraçao de densidade; Entorno do Parque
Uso do solo
• Redução da Impermeabilização excessiva, Flamboyant;
diminuição do rebaixamento lençol freático
por empreendimentos e recuperação das
áreas verdes;
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• Promover outras centralidades urbanas Shopping e Parque
• Politicas publicas e insfraestrutura que Flamboyant;
valorizam o sistema de transporte publico
coletivo;
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REFERÊNCIAS
ASSIS, Deire. Ocupação ameaça parques. Jornal O Popular, Goiânia, 24 abril. 2011.
Cidades, p. 5.
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GOIÂNIA, Plano Diretor de Goiânia. Goiânia: Instituto de Planejamento Municipal da
Prefeitura de Goiânia, 2007.
LORES. Raul Juste. Densidade urbana: como criar uma metrópole mais compacta,
com menos deslocamentos. Revista VEJA São Paulo. 11 de dezembro de 2020.
Disponível em: https://vejasp.abril.com.br/coluna/sao-paulo-nas-alturas/densidade-
urbana-comparativo-bairros/
OLIVEIRA, Adriana Mara Vaz. PEIXOTO, Elane Ribeiro. Jardim Goiás, o bairro de um
dono. Goiânia. 2019. Disponível em:https://anpuh.org.br/uploads/anais-
simposios/pdf/2019-01/1548772190_6b74b158e4e08cf3c735c4a84c8788af.pdf. Acesso
em: 12 de dezembro de 2021.
*http://g1.globo.com/goias/noticia/2014/08/mp-denuncia-que-lagos-podem-secar-no-
parque-flamboyant-em-goiania.html
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