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Poluição da água de nascentes: Identificação de bactérias gram-negativas e

análise de qualidade da água do Arroio Dilúvio de Porto Alegre(RS), Brasil.


Esta resenha irá discutir sobre o artigo Qualidade da água e identificação de bactérias
gram-negativas isoladas do Arroio Dilúvio, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Ele
aborda sobre a qualidade da água e as bactérias presentes no Arroio Dilúvio, que faz
uma importante bacia no município de Porto Alegre, com um extenso território, sendo
nascente no município de Viamão e deságue do Lago Guaíba. Foi feita uma análise
deste Arroio, onde foi feita a coleta de amostras de água, o rio recebe inúmeros
rejeitos, tanto doméstico quanto hospitalar, com isso, o Arroio acaba sendo
contaminado com uma grande diversidade de bactérias.

A análise feita no artigo foi realizada por sete professoras da Universidade Federal do
Rio Grande do Sul, elas são, Daniele Vargas Oliveira, Aline Weber Medeiros, Gisele
Nachtigall, Tiele Carvalho Silva, Julie Graziela Zanin, Ana Paula Guedes Frazzon e
Sueli Teresinha Van Der Sand, todas são do Departamento de Microbiologia,
Imunologia e Parasitologia da Universidade, com o objetivo de avaliar a qualidade da
água e a quantidade e diversidade de bactérias Gram-negativa, buscando também
identificar e caracterizar essas bactérias. Essa análise foi feita em 2009 e somente
publicada em 2012 pela revista Evidência: Biociência, saúde e inovação.

Os recursos hídricos sempre foram considerados como uma fonte de despejo de


rejeitos ilimitado, o que acabou favorecendo a contaminação das águas. A quantidade
e a qualidade da água são indispensáveis, pois com ela tudo é feito e sem ela não
vivemos. É indispensável para a sobrevivência dos seres vivos, é usado para
praticamente tudo, para irrigação, no esporte, no lazer, podendo também limitar o
crescimento populacional. A água contaminada por estes rejeitos podem causar
grandes danos à saúde.

Segundo Vargas et al, as amostras de água do Arroio Dilúvio foram coletadas no


período de janeiro a dezembro de 2009, em cinco pontos distintos ao longo do Arroio,
desde a sua nascente até o seu deságue no Lago Guaíba, sendo eles: Ponto A –
Parque Saint’ Hilaire; Ponto B – Av. Antônio de Carvalho; Ponto C – Rua Guilherme
Alves; Ponto D – Av. Ramiro Barcelos; e Ponto E – Av. Borges de Medeiros, Conforme
no Mapa.
Em cada ponto, dois litros de água foram coletados. As amostras foram refrigeradas
até a realização das análises microbiológicas. Uma porcentagem das amostras para
análise dos parâmetros físico-químicos foi encaminhada ao Laboratório de Análises de
Solo na Faculdade de Agronomia. Foram avaliados os seguintes procedimentos:
Demanda Biológica de Oxigênio (DBO), Demanda Química de Oxigênio (DQO), os
metais pesados selênio, cobalto, cádmio, níquel, chumbo, zinco, cromo e mercúrio.

Os isolamentos bacterianos foram realizados em diferentes meios de cultura: ágar


Salmonella-Shigella (SS), ágar cetrimide e ágar eosina azul de metileno (EMB). Após,
as colônias foram submetidas à coloração de Gram, para confirmar a pureza da
colônia e que estas eram Gram negativas. A próxima etapa foi a identificação dos
diferentes isolados utilizando os testes bioquímicos para a identificação das bactérias
Gram-negativas como: oxidase, catalase, ágar tríplice açúcar ferro (TSI), citrato,
oxidação-fermentação (OF), SIM, fenilalanina, glicose, lactose e ureia (Vargas et al).

Foi feito teste colimétrico, determinado por meio do Número Mais Provável (NMP) de
bactérias do grupo coliformes totais e fecais, utilizando da técnica de tubos múltiplos
com séries de cinco tubos (BRASIL, 2006, apud Vargas et al).

O número de bactérias heterotróficas presente nas amostras foi determinado


semeando 100μL(microlitro) de cada amostra em placas contendo o meio de cultura
ágar padrão para a contagem (PCA). As placas foram incubadas em estufa a 37° C
por 24/48 h.
Os testes e resultados nesse artigo são muito complexos. É preciso de um grande
entendimento sobre os testes, de como são feitos, para que realmente servem e quais
os resultados que seriam bons e ruins. Eu como estudante, não entendi muita coisa e
não sei a fundo a finalidade dos testes, teria que estudar a fundo para que começasse
a entender, sendo assim, acredito que o público-alvo para este artigo sejam
professores que mais entendam sobre esses testes e saibam identificar os resultados.

O Arroio Dilúvio sofre constantemente com todo o tipo de resíduo que nele é
descartado. Na sua nascente o nível de interferência humana é menor, por se
encontrar no interior do Parque Saint’ Hilaire, sob mata fechada. Nos demais pontos,
conforme o arroio avança sobre a cidade de Porto Alegre vai se encontrando cada vez
mais resíduo sólido e líquido.

Esse artigo é muito interessante, pois trata de uma análise de um Arroio de Porto
Alegre, uma área relativamente perto da cidade em que moro (São Luiz
Gonzaga(RS)). Hoje em dia é “normal” de se ver rios, lagos, riachos, com grande
quantidade de lixos de todos os tipos. Essas análises são de grande importância para
as pessoas terem uma noção do grande mal que fazem para a saúde das pessoas,
inclusive delas e do grande mal ao meio ambiente em que vivem. Em minha opinião
análises desse tipo são muito necessárias para fazer com que autoridades mudem o
rumo dessa situação nas cidades, tome providencias sobre esse grande índice de
poluição.

Foram encontradas muitas bactérias nas análises que são de grande mal à saúde da
população que passa a usar essa água. Esta análise foi feita em 2009, acredito que
pelas notícias atuais em relação ao mundo inteiro na questão de poluição, este
córrego esteja ainda pior em questões de bactérias e lixos, como tantos outros hoje
em dia.

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