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Kult-UR

#02

Por que Kult-UR? – Ekmond Baerrik


Escrita Romana: U/V – Ekmond Baerrik
A Era do Caos – Der Galster
EDITORIAL
Não ficando preso em conceitos
tradicionalmente materiais, o conteúdo
desta publicação deve ser encarado com
visão espiritualista e cultural.

Nada visto aqui deve ser tomado como


político. Nem como contracultura.

Kult-UR
Que o fogo que a tudo queima,
A tudo purifique.
Cultura
por Ekmond

UR, a runa do fogo ancestral no Armanenschaft, da luz primordial e do


autoconhecimento. A busca do “selbst” – da teoria junguiana, o conceito de
“si mesmo”.
Kultur, do alto alemão, substantivo feminino que significa cultura (die
Kultur).
Kult, do alto alemão “die Kult”, substantivo feminino que se refere a culto
ou rito.
Somadas as duas temos um trocadilho entre juntando ambas, remetendo a
palavra por si só como algo antigo, ancestral – uma cultura ancestral, e
ainda lembrando o culto aos nossos antepassados.

O conceito parece simples, mas busca


trazer algo superior, visto que a ideia
desta zine é muito maior do que apenas
trazer teorias e informações que podem
ser encontradas quase que em qualquer
lugar de forma deturpada ou adulterada.

Busca-se, tanto na zine quanto no


conceito “Kult-Ur” um aprofundamento do
conhecimento de nós mesmos, da nossa
cultura e dos nossos antepassados de
maneira única, nos remetendo ao eterno
ciclo de retorno e de aprendizado.

Incentiva-se com o termo Kult-UR a busca por memórias passadas,


de antepassados, de vidas passadas, de culturas, de batalhas, de
amores, de desamores... De futuro... De evolução... De busca pelo
novo, mas sem se distanciar da origem, sem se perder no caminho,
sem perder tempo com um progressismo que definha a trajetória so
ser, do self, do selbst.

Que o fogo que a tudo queima, a tudo purifique.


Escritas
por Ekmond

ESCRITA ROMANA: U/V


É comum se ver em textos e fontes romanas a letra “u” sendo gravada
com “V”, isso ocorre por que nos tempos antigos o som de “v” não
existia – esse fato também ocorria de certa forma nos antigos idiomas
germânicos, onde o som de “v” é ainda hoje pronunciado como o
nosso “f”, e o atual “w” no alemão que tem som de “v” era pronunciado
como “u”, igual ao “w” do atual inglês.
Similar ao alfabeto grego ou qualquer
linguagem normalmente entalhada, a
maioria das letras eram retas, e o “u” era
entalhado como “V”. Então a atual palavra
“número” era entalhada como “NVMERVS”
e lida como “númerus”.

Palavras como “vida”, que atualmente tem


o som de “v” (em português) eram
pronunciadas com som de “u”, no exemplo
“VITA” era pronunciada como “uíta”.
Posteriormente as pronúncias foram
mudando conforme os dialetos e idiomas se
afastavam aos poucos do latim.

Existia agora um “u” vogal e um “u” semivogal, que mais tarde


passaria a ser uma consoante. O exemplo da letra “v” mais comum é
a diferenciação destas palavras entre o português e o espanhol nos
dias de hoje, aonde o “v” é pronunciado quase como se fosse um “b”.
Acredita-se que essa diferenciação ficou mais expressiva no século I
a.C, na península Ibérica. Então a palavra “VITA” passou se ser
pronunciada como “vida” ou “bida” dependendo da região.

No latim, mesmo com fonéticas diferentes, a grafia continuava sendo


a mesma, com um “V”, e sua primeira diferenciação gráfica teria
surgido no século XIV para provavelmente resolver problemas com
palavras como VVLT ou VVLTVR, vontade e abutre, respectivamente.
Para evitar possíveis desconfortos na já difícil leitura, a vogal, por ser
mais suave, passava a ser desenhada com base arredondada, e isso
passou a ser um padrão nas línguas latinas, aonde nos exemplos
anteriores agora teríamos “VULT” e “VULTUR” – mas essa mudança
teria demorado ainda quase três séculos para ser totalmente aceita.
Espiritual
por Der Galster

A ERA DO CAOS
Entendemos então que vivemos em um mundo degenerado onde
abominações passaram a ser cultuadas, não como entretenimento
como em tempos antigos, mas como celebridades e modelos a serem
seguidos. A degeneração vai de desvios comportamentais a desvios
sexuais, passando por desvios éticos, morais e muitas vezes se
afastando da moral, dos bons costumes e até mesmo do
comportamento saudável. De corpos ultra malhados e moldados com
substâncias químicas que afetam todo o organismo até o culto de
mulheres doentiamente obesas, não existe mais o culto ao
naturalmente saudável.

Estamos caminhando ao fim do Kali Yuga, e já era esperado isso, e


tudo tende a piorar. Poucos devem se salvar da degeneração. E
poucos realmente se arriscaram a estudar os efeitos dessa catástrofe
degenerativa. E desses poucos, menos ainda se arriscaram a buscar
as raízes espirituais dessa derrocada física, mental e espiritual. As
sementes do mundo estão caindo longe das árvores.

Para os que estudam em linhas de


espiritualismo mais modernas, seja
espiritismo kardecista, umbanda,
conscienciologia, entre outras, sabe
que reencarnamos em círculos
familiares próximos ao nosso, sem
regredir - e não como no budismo,
aonde diz-se que se pode
reencarnar como formas de vida
menos evoluídas. O espírito não
regride, ele apenas pode demorar a
reencontrar o seu caminho e com
isso demorar a rememorar seu
aprendizado anterior, demorando
então para retomar a evolução de
onde havia parado.
O conceito é simples: Quando cessamos uma vida física, cessamos
apenas ela, mas o espírito (a consciência) guarda o aprendizado.
Porém nossa existência física é falha e não tem a capacidade de
rememorar tudo que a consciência real, o espírito, sabe. Segundo o
espiritismo, todos têm seus próprios guias (mentores, amparadores),
mas nosso corpo físico e nossos sentidos podem demorar, ou nunca
estarem durante uma existência física, preparados para entender os
recados dos mesmos - o que explica que poucos são considerados
"médiuns". Devemos então reencontrar nosso caminho a cada nova
reencarnação, para poder prosseguir com a evolução.

E é aí que está o problema. O mundo se expandiu tanto, que é


comum sermos forçados a reencarnar em círculos familiares novos ou
misturados com culturas diferentes que nos afastam do nosso
caminho.

Como falado, reencarnamos círculos


familiares, em grupocarmas no qual
temos familiaridade. É comum então que
conheçamos nesta vida pessoas que em
outras vidas foram nossas esposas,
pais, primos, irmãos. Essas pessoas
então chegam na nossa vida como
familiares, amigos, pretendentes ou até
inimigos (quando por rixas ou por
necessidade de evolução se fizer
necessário). E a expansão do mundo
vem a atrapalhar justamente nisso.
Muitas das reencarnações atuais (para
não dizer a maioria) tiveram sua última
vida física nas épocas das colonizações
da América e Oceania. Com isso os
círculos familiares foram espalhados
pelo mundo, dificultando o reencontro - a
prova disso é a quantidade de pessoas,
como eu, que não se encontram em
lugar nenhum, buscando sempre que
podem viajar pelo mundo na esperança
de achar um rumo. Mas o problema nem
está só na dispersão, as culturas
acabaram se misturando e desvirtuando
os caminhos esotéricos e religiosos.
A lógica é a seguinte: Todas as religiões, seitas e cultos tem no seu
cerne um objeto espiritual - algumas podem ser mais ou menos
evoluídas, outras podem ter esquecido as práticas verdadeiras em
troca de uma ascensão material, mas no cerne, é moldada sobre um
objetivo maior. Uma consciência pode em uma vida ter sido líder
espiritual de uma religião ser obrigada, decido ao círculo familiar a
reencarnar em uma região onde sua religião não existe ou tem
pequenos e poucos conhecidos cultos, e com isso ter que aprender
um caminho espiritual novo ou com rituais diferentes que o façam
demorar muito pra reaprender sobre o caminho espiritual verdadeiro.

Exemplo: Um feiticeiro de alguma tribo etíope, altamente evoluído em


outra era migrou sozinho para a América, e lá, por falta de familiares
se aproximou de outros círculos. Sua crença não era muito praticada
(ou nem era praticada), assim como sua cultura. Acabou criando laços
com outros povos, assim como também situações mal resolvidas que
o forçaram a reencarnar próximo destes para resolver as situações ou
aprender o que ficou pendente. Na nova vida física, não teve contato
com sua antiga religião, e com isso, seus dons não se encaixavam
com a prática religiosa da sua "nova cultura". Tudo então que sabia,
não poderia ser utilizado nesta religião e nessa cultura. Mas havia
coisas novas, tão úteis quanto ou até mais, porém na qual ainda era
um neófito, diferente das tantas outras encarnações na região da
Etiópia, na qual evoluiu e aprendeu tanto que se tornou líder espiritual
depois de tantas reencarnações parecidas. Numa ocasional viagem a
Etiópia ele certamente cruzará o caminho de antigos familiares que o
farão pensar "é como se eu já conhecesse essa pessoa" e com uma
pequena chance se aproximará da mesma e retomará seu caminho
esquecido - mas isso pode demorar décadas ou nem acontecer nesta
vida. Uns chamam isso de mimetização, de repetir sua existência,
mas como toda prática, só atinge a perfeição com muita repetição.

Sim, quando encontramos algo que já sabíamos em outra existência,


aprendemos rapidamente, afinal, recordar é mais rápido que
aprender. Assim como Budas são escolhidos por reconhecerem
objetos de vidas passadas, espiritualistas reforçam/confirmam suas
regressões comparando gostos e modos de vida atuais. Outra
questão interessante, como falado dos Budas, é que por serem
socialmente isolados do resto do mundo, e com circulo familiar pouco
aberto, encontram facilmente seus líderes no seu território natal - o
que reforça a teoria dos grupocarmas. Seria então a interprisão
grupocármica uma vantagem espiritualmente evolutiva?
Essa onda de reencarnações em grupocarmas novos gerou então
uma superpopulação de neófitos de novos caminhos, com potencial
enorme no caso de reencontrarem suas origens. Porém isso gerou
um caos gigantesco, pois devido ao baixo conhecimento do novo,
agem como crianças, sem responsabilidade e sem conhecer seus
objetivos. Tanta "ignorância espiritual" sem rumo faz com que não se
aja em prol do trabalho evolutivo tal qual uma criança não passa sua
infância pensando em trabalho senão sonhando com carreiras nobres
que normalmente nunca atingirão (ou todos que aqui estão lendo se
tornaram astronautas e super-heróis?). Pelo contrário, estamos em
uma onda de pessoas que acham que encontraram seu caminho
espiritual seguindo seitas e grupos esotéricos genéricos, que criaram
apenas colecionadores de pedrinhas e cheiradores de incensos (ou
ainda atingidores de falsos nirvanas por intermédio de drogas ou
maluquices fundadas em mera crença cega e abnegação da
realidade).

Parecem moldados demais os dados? Deve-se verificar então qual


continente está em maior estado degenerativo: Américas ou velhos
mundos (Ásia e Europa)? É muito mais comum encontrar seus
caminhos reencarnando próximo da vida anterior, e devido a isso, o
caos se torna menor.

Quando dizem que a Europa está se


perdendo é por que está fácil de identificar
as mudanças de padrão social, enquanto
nas Américas o padrão caótico estava
anestesiado para a nossa percepção devido
a "colcha de retalhos cultural" na qual seu
desenvolvimento foi submetido.

Fica implícito que a miscigenação é uma


coisa complicada, não pela mistura de raças
em si, mas pelo atraso evolutivo que ela
pode causar, “pelo atraso na retomada do
caminho”. Pensando logicamente, ao longo
de milhares de anos, o universalismo possa
não mais fazer diferença, pois após tantas
misturas, a homogeneidade atingirá tanto o
físico quanto o espiritual. Mas o que é
melhor, viver por milhares de anos sofrendo
no caos ou manter todas as culturas
preservadas a fim de nos religarmos ao
nosso caminho espiritual?
O racismo está correto? Obviamente que não. Existem casos (que
nem são tão raros) em que pessoas de uma raça específica estejam
espiritualmente evoluídas mesmo seguindo um caminho cultural e
espiritual de outra raça. Isso se dá por vários fatores: encarnações
sequenciais no novo grupocarma já escolhido outrora, ser filho de
mais de uma raça e escolher sequencialmente sempre a mesma
“linhagem”, ter bons guias que o direcionem para o caminho correto
rapidamente. Não é a toa que existem tantos médiuns de
ascendência europeia na Umbanda, por exemplo. Mas são casos
muito mais raros de acontecer, pois dependem majoritariamente do
acaso, ou de ser um espírito tão antigo que tenha um guia muito bom
o acompanhando e direcionando (criando “acasos” para o reencontro
espiritual). Logo, encontrar-se-ão muito mais seres evoluídos dentro
de grupocarmas racial e culturalmente fechados, pelo simples fato de
depender de uma coisa a menos para o reencontro (o acaso, neste
exemplo).

Para estudiosos do espiritismo essas questões são tratadas no


Capítulo IV da Parte segunda, questões 203 a 206, que se refere a
parentesco e Filiação. Cito alguns trechos importantes:

203. Transmitem os pais aos filhos uma parcela de suas


almas, ou se limitam a lhes dar a vida animal a que, mais
tarde, outra alma vem adicionar a vida moral?
“Dão-lhes apenas a vida animal, pois que a alma é indivisível.
[...]”

204. Uma vez que temos tido muitas existências, a nossa


parentela vai além da que a existência atual nos criou?
“Não pode ser de outra maneira. [...] Daí, muitas vezes, a
simpatia que vem a existir entre vós e certos Espíritos que
vos parecem estranhos.”

205. A algumas pessoas a doutrina da reencarnação se


afigura destruidora dos laços de família, com o fazê-los
anteriores à existência atual.
“Ela os distende; não os destrói. [...]”
205. A algumas pessoas a doutrina da reencarnação se
afigura destruidora dos laços de família, com o fazê-los
anteriores à existência atual.
“Ela os distende; não os destrói. [...]”

205 a. Ela, no entanto, diminui a importância que alguns dão


à genealogia, visto que qualquer pessoa pode ter tido por pai
um Espírito que haja pertencido a outra raça, ou que haja
vivido em condição muito diversa.
“É exato; mas essa importância assenta no orgulho. Os
títulos, a categoria social, a riqueza, eis o que esses tais
veneram nos seus antepassados. [...]”

206. Do fato de não haver filiação entre os Espíritos dos


descendentes de uma mesma família, seguir-se-á que o culto
dos antepassados seja ridículo?
“De modo nenhum. Todo homem deve considerar-se ditoso
por pertencer a uma família em que encarnaram Espíritos
elevados. Se bem os Espíritos não procedam uns dos outros,
nem por isso menos afeição consagram aos que lhes estão
ligados pelos elos da família, dado que muitas vezes são
atraídos para tal ou qual família pela simpatia, ou pelos laços
que anteriormente se estabeleceram. [...]”

O texto acima corrobora com a informação de


reencarnações em círculos familiares próximos ou
de laços criados por convivência, opção ou
missão escolhida. Nas conscienciologia se fala
em programação existencial, ou “Proéxis”, na qual
programamos os caminhos a qual devemos tomar
ao reencarnar (ressomar, na conscienciologia).
Estes caminhos não são 100% definidos, como
quaisquer planejamentos que fazemos na vida
física, devemos batalhar e buscar os resultados
por meio de aprendizado ou criar condições para
que os mesmos ocorram. Porém o texto também
fala que não é só no orgulho dos antepassados
que devemos nos basear e sim na nobreza do
espírito em si, mas não entra em mais detalhes.
Porém faz-se notar que espíritos que evoluam podem não depender
mais dos círculos familiares que conhecem, pois por afinidade
procurarão apenas espíritos tão ou mais evoluídos que o estágio em
que estão, pois chega um tempo que apenas o conhecimento terreno
(cultural) não se faz mais suficiente. Estes espíritos são poucos em
nosso mundo degenerado. A questão 303 do livro dos espíritos
(Relações de simpatia e antipatia entre os espíritos) trata isso:

303. Podem tornar-se de futuro simpáticos Espíritos que


presentemente não o são?
“Todos o serão. Um Espírito que hoje está numa esfera
inferior ascenderá, aperfeiçoando-se, à em que se acha um
outro Espírito. E ainda mais depressa se dará o encontro dos
dois, se o mais elevado, por suportar mal as provas a que
esteja submetido, permanecer estacionário. ”

Não adianta seguirmos crenças moldadas ou universalistas a fim de


conhecer Deus, deuses ou demônios. Muitas das crenças pré-cristãs
que conhecemos podem ter passado pelo mesmo processo
degenerativo que não conhecemos devido à falta de escrita na época.
O nosso caminho para os deuses é o nosso caminho para o nosso
espírito. Se acharmos esse caminho, achamos o universo, evoluímos,
transcendemos. Mas como faremos isso no caos que nos desvia da
nossa origem? Como faremos isso enquanto cultuamos as
aberrações do fim do Kali Yuga? A forma que traz menos empecilhos
é a forma de ter menos desvios, de ter menos caminhos alternativos
ou cruzados – e isso se facilita quando, enquanto pouco evoluídos,
nos prendamos as nossas linhagens étnicas e/ou culturais.

Toda essa situação de dúvida gera o que senão confusão? Falsos


ídolos, modelos baseados o caos e não na evolução. É como a arte: a
arte imita a vida, quando a vida é um caos a arte é caótica. Diz-se que
a arte está degenerada, mas é a vida que está. E a vida está
degenerada devido a nossa confusão, devido a não estarmos no
nosso caminho por causa das dificuldades geradas pela evolução
material de forma isolada.

Continua na próxima edição com “AS MEMÓRIAS DAS VIDAS


PASSADAS E A FACILIDADE DE REAPRENDER”...
Filosofia

"Nenhum indício melhor se pode ter a respeito de um


homem do que a companhia que frequenta: o que tem
companheiros decentes e honestos adquire
merecidamente bom nome, porque é impossível que não
tenha alguma semelhança com eles."
-- Niccolò Machiavelli
Dicas

ENTRETENIMENTO
A sugestão desta edição é o primeiro “numa caverna” – na versão nacional
álbum do projeto Urfeuer de um cara a sequência das músicas também
chamado Berserking (com outro varia, seguindo um apelo evolutivo.
projeto de mesmo nome).
A capa é ilustrada por @der_galster
No caso do Urfeuer, as músicas (sim, um dos que contribuem para
seguem um estilo dark ambient esta zine).
baseado no Armanenschaft. A tape
em questão foi lançada pelo selo Contato
francês Wulfrune Worxxx. No Brasil a IG: @berserking_musik
produção é independente e é feita Youtube: youtube.com/user/trekofha

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