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Materiais de
Construção II
Professora: Msc. Priscila Machado
MATERIAIS CERÂMICOS
A característica comum a estes materiais é serem constituídos de elementos metálicos e
elementos não metálicos, ligados por ligações de caráter misto, iônico-covalente .
• Os materiais cerâmicos apresentam alto ponto de fusão.
• São geralmente isolantes elétricos, embora possam existir materiais cerâmicos semicondutoras,
condutores e até mesmo supercondutores (estes dois últimos, em faixas específicas de temperatura).
• São comumente estáveis sob condições ambientais severas.
• Os materiais cerâmicos são geralmente duros e frágeis.
• Os principais materiais cerâmicos são:
– Materiais Cerâmicos Tradicionais : cerâmicas estruturais, louças, refratários (provenientes de
matérias primas argilosas).
– Vidros e Vitro-Cerâmicas.
– Abrasivos.
– Cimentos.
– Cerâmicas “Avançadas” : aplicações eletro-eletrônicas, térmicas, mecânicas, ópticas, químicas, bio-
médicas
MATERIAIS CERÂMICOS
CERÂMICA CRISTALINA CERÂMICA NÃO CRISTALINA
Em geral, a estrutura cristalina dos materiais
cerâmicos é mais complexa que a dos metais, uma
vez que eles são compostos pelo menos por dois
elementos, em que cada tipo de átomo ocupa
posições determinadas no reticulado cristalino
VIDROS
• Os vidros são materiais cerâmicos constituídos por
areias de quartzo de elevada pureza, a matéria
prima é o Óxido de Silício (sílica) .
• A sílica o material que se organiza espacialmente e
tetraedros de silício, ou seja, silício no meio em
volta de quatro oxigênios definido uma estrutura
Cristalina definida por 4 planos isso espacialmente
distribuídas diferentes orientações mas o fato é que a
sílica é um material cristalino e responde por um
ordenamento cristalino.
• Já o vidro é um material transparente, sem ser
cristalino, mas acaba tendo a característica vítrea pois
interferimos na estrutura do tetraedro de silício,
usando modificadores como como sódio e cálcio que
afetam a estrutura.
VIDROS
• O vidro é amorfo, porém impede ao incidir a radiação do espectro
eletromagnético do comprimento de onda visível: ele não interage com o
material e acaba passando (não refletir) em caso de vidros transparentes ou
translúcidos que passa parte.
• A sílica por ser um material muito estável, caso precisasse passar por um
processo, a temperatura de fusão seria muito elevada, mas com os
“modificadores” conseguimos abaixar essa temperatura, cerca de 1500°C
conseguimos fundir o vidro, deixando-o líquido e conseguimos resfria-lo de
forma controlado de tal forma que fica amorfo, por isso é chamado de líquido
“super-resfriado”, passamos da condição líquida para sólida através da temperatura de
transição vítrea (aquela temperatura que não cristaliza ou se ordene).
ARMAZÉM EXPEDIÇÃO
COMPORTAMENTOVIDROS
FRENTE AO AQUECIMENTO
VIDROS
PROCESSO FLOAT
VIDRO RECOZIDO
• São aqueles submetidos a um tratamento térmico através do qual foram introduzidas tensões
adequadas;
• Ao quebrar, desintegra-se em pequenos pedaços que não são pontiagudos;
• O processo de têmpera produz áreas com esforços diferentes na seção transversal do vidro,
produzindo um efeito de dupla reflexão, que é visível sob luz polarizada. Esse efeito manifesta‐se
sob a forma de manchas coloridas.
• Esse vidro NÃO pode ser furado, cortado, retificado nem lapidado (borda trabalhada).
• Já é considerado vidro de segurança ABNT NBR 7199 (CLARABOIAS,
FACHADAS,MARQUISES,POSTAS, DIVISÓRIAS, VITRINES , COBERTURAS (GUARDA-
CORPOS)
• A resistência mecânica do vidro temperado é seis vezes maior que a do vidro comum de mesma
espessura e esses vidros poderão ser usados sem (autoportante) ou com o auxilio de
caixilhos.
• São produzidos idros na espessura de 6,8 e 10 mm
VIDROS
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS- QUANTO AO TIPO
VIDRO LAMINADO
• Vidro de segurança, composto por várias chapas de vidros, que são unidas por uma ou
mais camadas intermediárias de polivinil butiral (pvb) ou etileno vinil acetato (EVA);
• Também pode ser composto de duas ou mais folhas de vidro temperado;
• Mantem a transparência;
• Devem ser aplicados SEMPRE EM CAIXILHOS, ou seja não são autoportantes
• quando quebrado, os estilhaços ficam presos nessa camada intermediária;
• Resistem ao fogo se receber camada interna resistente ao fogo.
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS- QUANTO AO TIPO
VIDROS
VIDRO ARAMADO
• É um vidro plano, liso, translucido que utiliza uma malha metálica quadrada de de ½’’
inserida no vidro em fusão na sua massa durante a fabricação;
• Espessura de 7mm
• É um vidro de segurança e resistente ao fogo;
• Ao quebrar, os fios mantêm presos os estilhaços;
• Pode ser utilizados em forros e coberturas (para iluminação cenital), em parapeitos,
divisória etc.
• Sua base para aplicação em caixilho metálico, deverá ser colocado com massa elástica. Em
rebaixos fechados, o vidro será preso com baguetes e apoiado em calços de Neoprene,
elastômero ou eventualmente de plástico rígido.
• Os vão precisam ser rigorosamente medidos antes da encomenda dos vidros, pois as
chapas não aceitam recortes ou furos executados na obra, sendo entregue pelo fabricante
o material pronto para colocação.
VIDROS
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS- QUANTO AO TIPO
VIDRO TERMOABSORVENTE
• são aqueles que absorvem menos de 20% dos raios infravermelhos, reduzindo deste
modo o calor transmitido através dele.
• geralmente colorido
VIDROSQUANTO A TRANSPARÊNCIA
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS-
VIDRO
VIDRO TRANSPARENTE VIDRO OPACO
TRANSLUCIDO
• São transparentes a luz e • Transmitem a luz em vários • Impedem a passagem da luz.
permitem visão nítida através graus de difusão de modo a
dele. não permitir a visão nítida.
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS- QUANTO AO ACABAMENTO
• Transparente com leve distorção das • Reflete totalmente os raios luminosos em virtude do tratamento químico
imagens refratadas. em uma de suas faces (filme metálico- geralmente prata)
VIDRO
GRAVADO/JATEADO VIDRO ESMALTADO VIDRO TERMO-REFLETOR
• Fabricado por meio de • Aplicação de esmalte Uso de tratamento químico em uma das faces (é
tratamento químico ou vitrificável em uma ou nas usado uma camada de óxido metálico bem
mecânico em que apresenta duas superfícies. fina para ser o vidro continuar
ornamentos em uma ou duas transparente),reduz a absorção de calor,
superfícies. proporciona conforto térmico e é indicado para
locais de grande incidência térmica .
VIDROS TERMOABSORVENTES X VIDROS TERMOREFLETORES
• Conhecido como vidro duplo O low-E é um Vidro autoportante que dispensa o uso de caixilhos nas
tipo; esquadrias
• Fabricado com pelo menos duas lâminas de
vidro separadas por um perfil de alumínio
VIDRO AUTOLIMPANTE
formando uma câmara de ar vedada por
dupla selagem;
• Dentro do perfil é aplicado um dessecante • Aquele que recebe uma camada metalizada que tem o
que impede a formação de vapor (assim principal componente o óxido de titânio ( essa camada age
garante que o vidro não embace); quebrando as moléculas orgânicas e eliminando a poeira
• Essa tecnologia evita p efeito “parede fria” inorgânica).
• é um excelente isolante térmico e acústico.
• Resistem ao fogo.
VIDROS DE VIDROS
CAPEAMENTOS
• Enquanto alguns filmes ainda são vulneráveis ao dano mecânico, a capacidade da indústria do
vidro de fornecer materiais nos quais os filmes múltiplos podem ser colocados no topo de
cada um e ainda ser relativamente transparente tem mudado completamente o modo que o
vidro pode ser produzido para desempenhar;
• Vidros com capas são normalmente incorporados em vidros múltiplos, em parte porque
muitas camadas são leves e em parte por causa da necessidade de obter valores e
transmissão térmica baixos e ainda o desejo de evitar contaminação.
TIPOSVIDROS
DE CAPEAMENTO
• METÁLICO: Estão entre os primeiros a serem produzidos muitas vezes por deposição físico
evaporativo do vapor e sputtering, usando cromo, prata e ouro. A reflectância do metal tal como
o ouro aumenta com o aumento do comprimento de onda. Se o ouro está na segunda superfície
de um vidro duplo, parte da radiação solar infravermelha é reflectida e parte absorvida, e o vidro
é aquecido. Entretanto, a emissão de radiação de onda longa do interior da camada de ouro é
menor do que do exterior do vidro, e a emissão da energia calorífera para o edifício é baixo. Tais
capas tem a desvantagem de apresentar uma distorção espectral da transmissão da luz.
TIPOSVIDROS
DE CAPEAMENTO
Camada 1: óxido de estanho, fornece uma camada adesiva e uma barreira de íons
Camada 2: prata, fornece o desempenho de reflexão
Camada 3:“scavenger”, previne a oxidação da prata
Camada 4: óxido de estanho, fornece a camada dura fina
TIPOSVIDROS
DE CAPEAMENTO
Quartzo:
Estes são os vidros mais comuns, Esses incluem o único componente do Esses vidros são muito resistentes à
usados no vidro plano, lâmpadas, vidro realmente importante, e é corrosão química, e têm um
recipientes, etc. caracterizado por altas temperaturas coeficiente de expansão térmica
Significantemente, a família de de fusão e trabalho, um coeficiente de baixo, um terço do coeficiente do
soda-cal é a usada no expansão térmica baixo (e assim vidro de soda-cal (ainda que seis
desenvolvimento do processo resistência ao choque térmico), e alta vezes o da sílica fundida).
“float” resistência química. Esta família de vidros tem uma
O seu alto ponto de fusão o torna caro enorme gama de usos: utensílios
e difícil de produzir como um vidro domésticos (Pyrex) e de
derretido primário. Os vidros dessa laboratórios, lâmpadas e ainda é
família são aplicados em laboratórios usado em vidros resistentes ao fogo
de alta tecnologia aumentando a resistência ao
impacto e baixando o coeficiente de
expansão
Propriedades Térmicas
É um vidro com baixas temperaturas de fusão e Enquanto ainda compreende mais de 50% de
trabalho, possui um alto índice de refretividade e sílica, o alumínio, contudo, nesses vidros é dez
densidade. A quantidade de óxido de chumbo vezes maior do que nos de soda-cal. O óxido de
pode variar muito (até três vezes), e vidros com boro também está presente, e o vidro resultante
alto teor de chumbo (onde o óxido de chumbo tem uma grande durabilidade química
compreende até 80% do total) são usados como
protetores de radiação.
Índice de Refração
• Calor específico
• Condutividade térmica
• Expansão térmica
• Transmissão Térmica
Os valores de 0,85-1,00 kJ/kgºC para o vidro comparado com 0,92 kJ/kgºC para o
alumínio, 1,26 kJ/kgºC para o policarbonato e 4,19 kJ/kgºC para a água.
CONDUTIVIDADE TÉRMICA
São valores muito baixos comparados com 71,0 W/mºC do ferro e 218,5 do
alumínio.
EXPANSÃO TÉRMICA
espaço em torno dos elementos que expandem e por causa dos problemas de
diferenças de expansão entre materiais que são combinados para trabalharem
juntos num elemento de construção;
Os coeficientes de expansão térmica variam num fator de 20,
• 0,54 x 10 ºC até 10 x 10 ºC para a sílica fundida;
• 3 x 10 /ºC para o borossilicato;
• 7,9 x 10 /ºC para soda-cal.
Esses valores são comparados com 12 x 10 /ºC para o aço e 24 x 10 /ºC para o
alumínio.Vidros com baixo coeficiente de expansão térmica têm intrinsecamente
boa resistência ao choque térmico.
TRANSMISSÃO TÉRMICA- coeficiente U
A radiação solar é composta por três faixas de energia, divididas de acordo com seu
VIDRO -PROPRIEDADES
comprimento de onda nas proporções aproximadas mostradas no gráfico abaixo. São elas: os
raios ultravioletas, a radiação visível e a radiação infravermelha.
Radiação visível, ou luz, é energia em forma de ondas eletromagnéticas capaz de estimular o
sistema humano olho-cérebro, produzindo diretamente uma sensação visual
Desempenho Lumínico
Quando há a incidência de um fluxo luminoso numa superfície de vidro, uma parcela será transmi-tida
VIDRO -PROPRIEDADES
através do vidro, outra parcela será absorvida e outra refletida, conforme ilustrado na figura abaixo.
Desempenho Lumínico
Com isso, ao projetar uma edificação, o planejamento adequado das superfícies envidraçadas (posição,
VIDRO -PROPRIEDADES
dimensão, elementos de proteção) e seu nível de transmissão luminosa serão determinantes para o
aproveitamento da luz natural. O resultado pode ter impacto significativo no consumo de energia para
iluminação artificial, podendo contribuir para a eficiência energética da edificação e conforto visual dos
usuários. A reflexão do vidro pelo lado externo também é importante para a aná- lise do conforto no entorno
imediato da edificação, procurando-se evitar problemas de ofuscamento.
A NBR 16023 define as propriedades luminosas dos vidros de controle solar conforme apresentado no quadro
a seguir
Transmissão luminosa
A localização de um edifício tem grande impacto sobre suas exigências em termos de controle de
VIDRO -PROPRIEDADES
luz. Em locais com alta incidência de radiação solar o objetivo geral é limitar a transmissão de
luz.
Por outro lado, em lugares com menor intensidade de luz do sol é muito importante aproveitar
ao máximo a luz natural disponível.
Existem tipos de vidro que buscam atender aos mais diferentes requisitos relacionados à
transmissão visível, desde percentuais muito baixos até 90% de transmissão.
Além disso, dependendo do tipo de vidro e de seu revestimento de controle solar, o nível de trans-
missão luminosa pode ser combinado a diferentes níveis de fator solar, podendo-se chegar a com-
posições muito transparentes e com pouca transmissão de calor, e vice-versa.
Quanto maior a transmissão de luz através do vidro, maior será a quantidade de luz
disponível dentro do ambiente.
Transmissão luminosa
VIDRO -PROPRIEDADES
Além de vidros coloridos e vidros de controle solar, pode-se aplicar também um tratamento por serigrafia
VIDRO -PROPRIEDADES
com o intuito de controlar o ganho de calor e a entrada de luz, minimizando problemas de ofuscamento, ou
seja, excesso de luz. A serigrafia é aplicada na processadora de vidros, num processo controlado e resultando
numa pintura de alta resistência. É comum o uso de padrões de formas geométricas, como pontos circulares,
quadrados e listras. Na foto a seguir, a serigrafia com pontos foi utilizada para promover um leve
escurecimento na porção superior das aberturas, controlando a entrada da luz refletida pelo céu. A imagem à
direita é uma foto ampliada, mostrando em detalhe a serigrafia e sua sombra projetada no perfil de alumínio
da fachada.
Luz Natural
VIDRO -PROPRIEDADES
Para melhor aproveitamento dos benefícios da luz natural, é importante estar atento às seguintes questões:
VIDRO -PROPRIEDADES
• Projetar casas e edifícios que tenham acesso ao exterior por meio de janelas a partir de todas as áreas de
convívio;
• Projetar acessos ao exterior em ambientes onde se passa mais tempo durante o dia, como cozinha, sala,
recepção e escritório;
• Incentivar o uso da luz natural em áreas de estudo e de trabalho, em casas e em ambientes de serviços;
• Incluir abertura para iluminação natural em ambientes úmidos, como banheiros e cozinhas, sem- pre que
possível. A capacidade de refrescar e circular o ar através de uma janela ajuda a eliminar a condensação e
promover a higiene;
• Levar em consideração o entorno, principalmente imediato, como edifícios vizinhos, vegetação e
características naturais. Teoricamente, um objeto a 10 metros de altura, localizado a 15 metros da fachada
pode causar uma redução de cerca de 40% na quantidade de luz natural disponível em um ponto há 5
metros no interior do ambiente, conforme ilustrado no esquema a seguir;
VIDRO -PROPRIEDADES
Luz Natural
Luz Natural
• Fornecer iluminação natural em mais de uma direção, quando possível. Áreas envidraçadas em duas
VIDRO -PROPRIEDADES
• O uso de superfície envidraçada na cobertura pode proporcionar uma importante fonte de luz natural.
Aberturas zenitais e claraboias podem fornecer duas ou três vezes mais luz natural que uma abertura
vertical, para uma determinada área de superfície;
Uma das características fundamentais para a manutenção de um ambiente bem iluminado é a ausência de
VIDRO -PROPRIEDADES
ofuscamento, ou seja, é a grande diferença de contrastes dentro do campo visual das pessoas. Pode ser
provocado pelo excesso de luz de uma fonte direta, como uma luminária ou uma janela, ou por fonte
indireta, devido à reflexão em uma superfície espelhada ou muito clara.
Luz Natural
Projetar edificações com bom aproveitamento da luz natural não é tão simples, principalmente quando a
VIDRO -PROPRIEDADES
única fonte de luz disponível são as janelas. Por isso, algumas recomendações importantes para o
aproveitamento da iluminação natural com boas condições de conforto visual:
• Posicionar estações de trabalho paralelamente às janelas, para evitar ofuscamento direto (visão de frente
para a janela) e indireto (reflexo da janela em telas de computadores, por exemplo);
• Distribuir a luz uniformemente, evitando fortes áreas de contrastes no campo de visão, o que pode
resultar em problemas associados ao brilho (ofuscamento);
• Evitar a luz solar direta em áreas de trabalho para minimizar os problemas associados ao ofusca- mento,
que pode ocorrer em diferentes níveis, desde a perturbação ou desconforto, até a perda na visibilidade.
Luz Natural
Pesquisas em ambientes escolares mostram que o baixo desempenho de alunos também pode ter
VIDRO -PROPRIEDADES
A luz natural pode trazer importantes benefícios relacionados ao conforto visual dos indivíduos e
VIDRO -PROPRIEDADES
eficiência energética das edificações, mas algumas premissas devem ser levadas em
consideração ao projetar as aberturas destinadas ao uso da iluminação natural. Estratégias para
alcançar os espaços interiores, evitar ou minimizar a insolação e o ofuscamento devem ser
levadas em consideração, caso contrário, a contribuição da iluminação poderá ser negativa em
seus aspectos visuais e térmicos.
A figura abaixo mostra um ambiente com o uso de um rebaixo no forro para ampliar a área de
captu-ra de luz natural pela fachada. O corte da fachada também destaca o contato visual com
o ambiente externo, proporcionado pelas aberturas na altura dos olhos.
Estratégias de Projeto
Assim, é importante lembrar que as superfícies envidraçadas de um projeto arquitetônico têm diferentes
VIDRO -PROPRIEDADES
funções. Elementos podem ser utilizados com a finalidade de estabelecer o contato visual com o
ambiente externo, enquanto outros podem ser projetados com o único intuito de iluminar. Os vidros
adotados nessas aberturas servem de “filtro” à radiação solar, e a correta especificação pode controlar
o excesso de calor e luz.
O uso de prateleiras de luz, como mostra a figura abaixo, também é um recurso de projeto para que a
luz natural atinja maiores profundidades, assim como o uso de elementos que funcionem como dutos
de luz a partir de aberturas verticais destinadas a iluminar áreas mais centrais da edificação, usando as
reflexões internas como recurso.
Estratégias de Projeto
SHEDS
VIDRO -PROPRIEDADES
CLARABOIA
ILUMINAÇÃO ZENITAL
ÁTRIO
LANTERNIS
Estratégias de Projeto
SHEDS A iluminação zenital em shed se conjuga com telhados em formato de dentes de serra, ou seja,
de inclinações e verticalidades envidraçadas. A estrutura desse tipo de telhado deve ser bem
elaborada: para facilitar a iluminação e a ventilação, devem ser utilizados caixilhos. Isso impedirá a
VIDRO -PROPRIEDADES
entrada de chuvas.
ILUMINAÇÃO ZENITAL
No Brasil, o shed é mais eficiente quando voltado para o sul. Ele é bastante empregado em
fábricas.
ÁTRIO O átrio é a melhor opção de abertura zenital numa edificação de vários andares. Ele fica no
centro da cobertura e possui formato piramidal.
Átrios são bastante comuns no projeto de edifícios comerciais.
CLARABOIA Estrutura horizontal de iluminação zenital. Ela tende a favorecer um maior aumento da
temperatura interna: portanto, deve ser bem estudada.
Sua versão tubular consiste numa espécie de domo com tubos reflexivos. Eles conduzem a luz
externa até o ambiente que precisa da iluminação.
Recomendado para construções com maior profundidade.
LANTERNIS O lanternim é uma das aberturas de coberturas que melhor promove a ventilação do ambiente
interno, ajudando a controlar temperaturas mais altas.
Ele permite a renovação contínua do ar.
No Brasil, sua orientação mais indicada é a norte-sul.
VIDRO -PROPRIEDADES
ILUMINAÇÃO ZENITAL
Estratégias de Projeto
Estratégias de Projeto
Sendo a janela o principal elemento do projeto para iluminar e estabelecer o contato com o exterior, os
VIDRO -PROPRIEDADES
Em conjunto com essas diretrizes gerais, sobre a posição e dimensão de planos envidraçados, o nível de
transmissão luminosa do vidro será determinante no desempenho lumínico de um projeto arquitetônico baseado
na luz natural. Na escolha de um vidro de controle solar para os climas brasileiros, teoricamente o produto ideal
seria aquele que permite a maior passagem de luz, com o menor ganho de calor. Entretanto, se o projeto possui
uma grande área envidraçada pode-se optar por vidros de controle solar com transmissão luminosa mais baixa, ou
optar por outras estratégias de controle de ofuscamento, como a serigrafia, por exemplo.
Fatores energéticos
VIDRO -PROPRIEDADES
Fatores energéticos
VIDRO -PROPRIEDADES
Para a escolha do vidro, pensando numa seleção preliminar, antes de qualquer cálculo por
simulação, os indicadores de referência são:
• Fator solar, que indica o ganho de calor que será proporcionado pelo vidro quando exposto à
radiação do sol;
• Transmissão luminosa, que representa o quão transparente é o vidro;
• Reflexão luminosa externa, que indica o quão espelhado é o vidro durante o dia, quando visto
de fora da edificação;
• Reflexão luminosa interna, que indica o quão espelhado é o vidro durante a noite, quando
visto de dentro da edificação.
Fatores energéticos
VIDRO -PROPRIEDADES
Fatores energéticos
ÍNDICE DE SELETIVIDADE
VIDRO -PROPRIEDADES
De um modo geral, pode-se dizer que os vidros mais escuros têm o fator solar mais baixo. Isso por- que há
menor transmissão de radiação solar para o interior do ambiente. No entanto, um vidro mais escuro tende a
ficar mais quente quando exposto ao sol. Isso pode causar desconforto por assimetria de radiação, ou seja, o
vidro aquecido irradia muito calor para o interior do ambiente, que na maioria das vezes está climatizado a
temperaturas bem mais baixas do que o vidro. Esse problema é muito comum em galpões com coberturas
sem isolamento térmico, ou em edifícios com fachadas envidraçadas com vidro de baixo desempenho
térmico.
Os vidros mais escuros possuem baixa transmissão luminosa, diminuindo o potencial de aproveita- mento da
luz natural. Os vidros mais espelhados também podem apresentar fator solar mais baixo, e da mesma forma
podem resultar em menor transmissão luminosa.
Fatores energéticos
ÍNDICE DE SELETIVIDADE
VIDRO -PROPRIEDADES
ÍNDICE DE SELETIVIDADE
VIDRO -PROPRIEDADES
Fatores energéticos
Como em alguns estados brasileiros o Corpo de Bombeiros exige uma altura de parede de 1,20 m como
elemento de proteção contra propagação de incêndio de um andar para o outro (chamado de fire stop),
um projeto raramente terá mais que 70% de PAF. A não ser que ele possua pavimentos com pé-direito
duplo, mezaninos ou fachada afastada da estrutura. O vidro utilizado como elemento de revestimento
sobre componentes construtivos opacos não é computado no percentual de aber- tura da fachada. Em
projeto arquitetônico, esse vidro é normalmente chamado de spandrel glass, enquanto que o vidro
utilizando na área transparente da fachada é denominado vision glass, e cor- responde ao PAF.
Fatores energéticos
Deve-se observar que nem sempre a fachada de uma edificação está ganhando calor do ambiente externo
(no caso de climas quentes brasileiros). Além disso, a carga térmica proveniente da fachada é afetada por
toda a envoltória e pelo sistema construtivo da edificação. O ganho de calor por uma janela e sua
contribuição na carga térmica interna ocorre em etapas: :
Fatores energéticos
VIDRO INSULADO
VIDRO -PROPRIEDADES
Fatores energéticos
VIDRO INSULADO
VIDRO -PROPRIEDADES
DESEMPENHO ACÚSTICO
VIDRO -PROPRIEDADES
A maioria das fontes sonoras emite sons em diversas frequências ao mesmo tempo. A
frequência é o número de oscilações completas de uma onda sonora, por segundo, ou seja,
é o número de idas e voltas completas da partícula vibrante.
Os sons mais graves (exemplos: o som do tambor, ou o ronco característico de uma rodovia
de tráfego pesado) correspondem às frequências mais baixas.
Os sons agudos (exemplos: o som do violino, ou o ruído estridente de uma serra elétrica)
alcançam as frequências mais altas.
DESEMPENHO ACÚSTICO
VIDRO -PROPRIEDADES
A maioria das fontes sonoras emite sons em diversas frequências ao mesmo tempo. A
frequência é o número de oscilações completas de uma onda sonora, por segundo, ou seja,
é o número de idas e voltas completas da partícula vibrante.
Os sons mais graves (exemplos: o som do tambor, ou o ronco característico de uma rodovia
de tráfego pesado) correspondem às frequências mais baixas.
Os sons agudos (exemplos: o som do violino, ou o ruído estridente de uma serra elétrica)
alcançam as frequências mais altas.
DESEMPENHO ACÚSTICO
ISOLAMENTO ACÚSTICO
VIDRO -PROPRIEDADES
DESEMPENHO ACÚSTICO
VIDRO -PROPRIEDADES
RESISTÊNCIA
• Valores teóricos para a resistência a tração do vidro são muitas vezes maiores do
VIDRO -PROPRIEDADES
DENSIDADE
perigo;
• • O fumo e os seus compostos tóxicos representam o principal perigo pelos
riscos de asfixia mas também pelos prejuízos e reacções de pânico que podem
provocar,
• • A radiação calorífera intensa pode causar queimaduras graves e mortais. Para se
proteger é necessário dispor de elementos de construção adaptados.
Verifica-se que satisfaz três critérios principais durante uma duração mínima:
recentemente, o uso de vidro aramado para obter integridade dos vidros sujeitos ao
fogo, era o único modo efetivo de proporcionar resistência.
Agora, no entanto, o uso de materiais fortes de baixa expansão tais como os vidros
de borossilicato, e a criação e sistemas sanduíches incorporando intercaladas
resistentes ao fogo tem transformado o potencial do envidraçado como uma
barreira ao fogo.
ISOLAMENTO ACÚSTICO
• Instalado como uma folha simples o seu desempenho é limitado, mas em sistema
múltiplos podem proporcionar um bom isolamento, particularmente se forem
combinadas espessuras de vidro diferentes para controlar as vibrações das
frequências críticas e amortecimento seletivo do som em frequências diferentes;
Nas juntas entre blocos, é necessário ser colocada uma barra de arame de aço para
concreto, para solidarizarão do painel de vidro e para possibilitar sua amarração às
laterais do vão. O rejuntamento das peças tem de ser feito com cimento branco e deve-
se tomar cuidado de limpar as peças antes de a argamassa secar. Depois da argamassa
endurecida, retirar os separadores.
VITROCERÂMICA