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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS

UNIDADE JOÃO MONLEVADE

Materiais de
Construção II
Professora: Msc. Priscila Machado
MATERIAIS CERÂMICOS
A característica comum a estes materiais é serem constituídos de elementos metálicos e
elementos não metálicos, ligados por ligações de caráter misto, iônico-covalente .
• Os materiais cerâmicos apresentam alto ponto de fusão.
• São geralmente isolantes elétricos, embora possam existir materiais cerâmicos semicondutoras,
condutores e até mesmo supercondutores (estes dois últimos, em faixas específicas de temperatura).
• São comumente estáveis sob condições ambientais severas.
• Os materiais cerâmicos são geralmente duros e frágeis.
• Os principais materiais cerâmicos são:
– Materiais Cerâmicos Tradicionais : cerâmicas estruturais, louças, refratários (provenientes de
matérias primas argilosas).
– Vidros e Vitro-Cerâmicas.
– Abrasivos.
– Cimentos.
– Cerâmicas “Avançadas” : aplicações eletro-eletrônicas, térmicas, mecânicas, ópticas, químicas, bio-
médicas
MATERIAIS CERÂMICOS
CERÂMICA CRISTALINA CERÂMICA NÃO CRISTALINA
Em geral, a estrutura cristalina dos materiais
cerâmicos é mais complexa que a dos metais, uma
vez que eles são compostos pelo menos por dois
elementos, em que cada tipo de átomo ocupa
posições determinadas no reticulado cristalino
VIDROS
• Os vidros são materiais cerâmicos constituídos por
areias de quartzo de elevada pureza, a matéria
prima é o Óxido de Silício (sílica) .
• A sílica o material que se organiza espacialmente e
tetraedros de silício, ou seja, silício no meio em
volta de quatro oxigênios definido uma estrutura
Cristalina definida por 4 planos isso espacialmente
distribuídas diferentes orientações mas o fato é que a
sílica é um material cristalino e responde por um
ordenamento cristalino.
• Já o vidro é um material transparente, sem ser
cristalino, mas acaba tendo a característica vítrea pois
interferimos na estrutura do tetraedro de silício,
usando modificadores como como sódio e cálcio que
afetam a estrutura.
VIDROS
• O vidro é amorfo, porém impede ao incidir a radiação do espectro
eletromagnético do comprimento de onda visível: ele não interage com o
material e acaba passando (não refletir) em caso de vidros transparentes ou
translúcidos que passa parte.

• A sílica por ser um material muito estável, caso precisasse passar por um
processo, a temperatura de fusão seria muito elevada, mas com os
“modificadores” conseguimos abaixar essa temperatura, cerca de 1500°C
conseguimos fundir o vidro, deixando-o líquido e conseguimos resfria-lo de
forma controlado de tal forma que fica amorfo, por isso é chamado de líquido
“super-resfriado”, passamos da condição líquida para sólida através da temperatura de
transição vítrea (aquela temperatura que não cristaliza ou se ordene).

• Os produtos de vidro são conformados (moldados) a quente, quando o material está


“fundido” (apresentando-se como um material de elevada viscosidade, que pode ser
deformado plasticamente sem se romper).
VIDROS

• NÃO SÃO POROSOS;


• TRABALHAVEIS A QUENTE;
• MAL CONDUTORES DE CALOR E DE ELETRICIDADE (ISOLANTES);
• MATERIAL DURÁVEL;
• MATERAL 100% RECICLÁVEL.
VIDROS
PROCESSO FLOAT

• Ponto de deformação (Strain Point) – abaixo


desta temperatura o vidro fica frágil: viscosidade »
3x1014 P.
• Ponto de recozimento (Annealing Point) – as
tensões residuais podem ser eliminadas em até 15 min:
viscosidade » 1013 P.
• Ponto de amolecimento (Softening Point) –
Máxima temperatura para evitar alterações dimensionais
significativas: viscosidade » 4x107 P.
• Ponto de trabalho (Working Point) – O vidro pode
ser facilmente deformado: viscosidade » 104 P.
• Abaixo de uma viscosidade de »100 P – O vidro pode
ser considerado um líquido
VIDROS
PROCESSO FLOAT
É um método de produção que revoluciona a produção de vidros, por gerar materiais planos e de boa
qualidade óptica quando comparado com métodos históricos onde o vidro era produzido por estiramento,
onde os vidros não possuem transparência . Ex: catedrais antigas possuem vidros opacos.
Uso do metal estanho que consegue ficar totalmente líquido na temperatura de produção do vidro e esse
banho de estanho por ser mais denso ele fica no fundo e o vidro fundido “boia” sobre a superfície se
espalhando de uma forma muito plana e com qualidade óptica perfeita.

FORNO DE BANHO GALERIA DE SCANNER RECORTE


FUSÃO (FLOAT) RECOZIMENTO

ARMAZÉM EXPEDIÇÃO
COMPORTAMENTOVIDROS
FRENTE AO AQUECIMENTO
VIDROS
PROCESSO FLOAT

Vidro na condição amorfa:

• Resfriado de forma rápida:


volume específico maior e estrutura
desorganizada;
• Resfria lentamente:
reduz o volume específico e organiza a
estrutura “recristalize”
TIPO TRANSPARÊNCIA ACABAMENTO
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS

• VIDRO RECOZIDO • VIDRO TRANSPARENTE • VIDRO LISO/ESTIRADO


• VIDRO TEMPERADO • VIDRO POLIDO
• VIDRO TRANSLUCIDO
• VIDRO LAMINADO • VIDRO FOSCO
• VIDRO ARAMADO • VIDRO OPACO • IDRO IMPRESSO (FANTASIA)
• TERMOABSORVENTE • VIDRO ESPELHADO
• COMPOSTO • VIDRO GRAVADO
COLORAÇÃO • VIDRO ESMALTADO
• VIDRO TERMO-REFLETOR
• VIDRO COLORIDO (CINZA, BRONZE E
VERDE)
• VIDRO INCOLOR
VIDROS
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS- QUANTO AO TIPO

VIDRO RECOZIDO

• São aqueles que após sua saída do forno e


resfriamento gradual não recebe nenhum tipo de
tratamento térmico ou químico;
• Quando eles se quebram, fragmentam-se em pedaços
grandes e afiados.
• Porém em razão do seu baixo custo ainda são muito
utilizados (famoso vidro froat).

CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS- QUANTO AO TIPO
VIDROS
VIDRO TEMPERADO

• São aqueles submetidos a um tratamento térmico através do qual foram introduzidas tensões
adequadas;
• Ao quebrar, desintegra-se em pequenos pedaços que não são pontiagudos;
• O processo de têmpera produz áreas com esforços diferentes na seção transversal do vidro,
produzindo um efeito de dupla reflexão, que é visível sob luz polarizada. Esse efeito manifesta‐se
sob a forma de manchas coloridas.
• Esse vidro NÃO pode ser furado, cortado, retificado nem lapidado (borda trabalhada).
• Já é considerado vidro de segurança ABNT NBR 7199 (CLARABOIAS,
FACHADAS,MARQUISES,POSTAS, DIVISÓRIAS, VITRINES , COBERTURAS (GUARDA-
CORPOS)
• A resistência mecânica do vidro temperado é seis vezes maior que a do vidro comum de mesma
espessura e esses vidros poderão ser usados sem (autoportante) ou com o auxilio de
caixilhos.
• São produzidos idros na espessura de 6,8 e 10 mm
VIDROS
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS- QUANTO AO TIPO

VIDRO LAMINADO

• Vidro de segurança, composto por várias chapas de vidros, que são unidas por uma ou
mais camadas intermediárias de polivinil butiral (pvb) ou etileno vinil acetato (EVA);
• Também pode ser composto de duas ou mais folhas de vidro temperado;
• Mantem a transparência;
• Devem ser aplicados SEMPRE EM CAIXILHOS, ou seja não são autoportantes
• quando quebrado, os estilhaços ficam presos nessa camada intermediária;
• Resistem ao fogo se receber camada interna resistente ao fogo.
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS- QUANTO AO TIPO
VIDROS

VIDRO ARAMADO
• É um vidro plano, liso, translucido que utiliza uma malha metálica quadrada de de ½’’
inserida no vidro em fusão na sua massa durante a fabricação;
• Espessura de 7mm
• É um vidro de segurança e resistente ao fogo;
• Ao quebrar, os fios mantêm presos os estilhaços;
• Pode ser utilizados em forros e coberturas (para iluminação cenital), em parapeitos,
divisória etc.
• Sua base para aplicação em caixilho metálico, deverá ser colocado com massa elástica. Em
rebaixos fechados, o vidro será preso com baguetes e apoiado em calços de Neoprene,
elastômero ou eventualmente de plástico rígido.
• Os vão precisam ser rigorosamente medidos antes da encomenda dos vidros, pois as
chapas não aceitam recortes ou furos executados na obra, sendo entregue pelo fabricante
o material pronto para colocação.
VIDROS
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS- QUANTO AO TIPO

VIDRO TERMOABSORVENTE

• são aqueles que absorvem menos de 20% dos raios infravermelhos, reduzindo deste
modo o calor transmitido através dele.
• geralmente colorido
VIDROSQUANTO A TRANSPARÊNCIA
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS-

VIDRO
VIDRO TRANSPARENTE VIDRO OPACO
TRANSLUCIDO
• São transparentes a luz e • Transmitem a luz em vários • Impedem a passagem da luz.
permitem visão nítida através graus de difusão de modo a
dele. não permitir a visão nítida.
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS- QUANTO AO ACABAMENTO

VIDRO LISO VIDRO ESPELHADO

• Transparente com leve distorção das • Reflete totalmente os raios luminosos em virtude do tratamento químico
imagens refratadas. em uma de suas faces (filme metálico- geralmente prata)

VIDRO POLIDO VIDRO IMPRESSO (FANTASIA)


• -Durante a sua fabricação, é impresso um desenho em uma ou duas
• Transparente, mas permite a
superfícies. São fornecidos 12 tipos de desenhos, os mais comuns são:
visão sem distorção devido ao canelado, pontilhado, martelado, silésia, jacarezinho, bolinha etc.
tratamento superficial.
• As espessuras são de 4mm e no caso do pontilhado é fornecido também nas
espessuras de 8mm e 10mm;
• Esse vidro aceita recortes ou furos para a sua fixação, sendo necessário
tomaras devidas cautelas para evitar enfraquecimento da peça.
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS- QUANTO AO ACABAMENTO
VIDROSQUANTO A TRANSPARÊNCIA
CLASSIFICAÇÃO DOS VIDROS-

VIDRO
GRAVADO/JATEADO VIDRO ESMALTADO VIDRO TERMO-REFLETOR
• Fabricado por meio de • Aplicação de esmalte Uso de tratamento químico em uma das faces (é
tratamento químico ou vitrificável em uma ou nas usado uma camada de óxido metálico bem
mecânico em que apresenta duas superfícies. fina para ser o vidro continuar
ornamentos em uma ou duas transparente),reduz a absorção de calor,
superfícies. proporciona conforto térmico e é indicado para
locais de grande incidência térmica .
VIDROS TERMOABSORVENTES X VIDROS TERMOREFLETORES

VIDROS TERMOABSORVENTES são idos produzidos pela introdução de óxidos metálicos na


composição da matéria-prima, os quais vão absorver seletivamente os comprimentos de onda da luz
solar (são os vidros coloridos). Por outro lado, VIDROS TERMOREFLETORES são os vidros
produzidos pelo efeito da aplicação de uma camada de metal ou óxido metálico, superficialmente fina
para ser transparente, em uma de suas faces- a chapa fica então com aspecto de espelho.
VIDROS
VIDROS ESPECIAIS

VIDRO INSULADO VIDRO U GLASS

• Conhecido como vidro duplo O low-E é um Vidro autoportante que dispensa o uso de caixilhos nas
tipo; esquadrias
• Fabricado com pelo menos duas lâminas de
vidro separadas por um perfil de alumínio
VIDRO AUTOLIMPANTE
formando uma câmara de ar vedada por
dupla selagem;
• Dentro do perfil é aplicado um dessecante • Aquele que recebe uma camada metalizada que tem o
que impede a formação de vapor (assim principal componente o óxido de titânio ( essa camada age
garante que o vidro não embace); quebrando as moléculas orgânicas e eliminando a poeira
• Essa tecnologia evita p efeito “parede fria” inorgânica).
• é um excelente isolante térmico e acústico.
• Resistem ao fogo.
VIDROS DE VIDROS
CAPEAMENTOS

• São técnicas de modificação da superfície estão preocupadas com a mudança dos


constituintes ou da estrutura do vidro na face. Muitas das primeiras superfícies
modificadas e produtos capeados estavam preocupados primeiramente com o
melhoramento da reflectância do vidro para diminuir o sobreaquecimento;
• Desde o início da técnica, o uso comparativamente fino de camadas de materiais
tais como ouro, prata e cromo, tem sido substituídos substancialmente pelo uso
de filmes extremamente finos usando decomposição de vapor ou
sputtering nos quais muitas substâncias, elementos ou componentes
podem ser literalmente vaporizados e depositados como um filme
fino de somente poucas centenas de átomos de espessura.
VIDROS DE VIDROS
CAPEAMENTOS

• Enquanto alguns filmes ainda são vulneráveis ao dano mecânico, a capacidade da indústria do
vidro de fornecer materiais nos quais os filmes múltiplos podem ser colocados no topo de
cada um e ainda ser relativamente transparente tem mudado completamente o modo que o
vidro pode ser produzido para desempenhar;
• Vidros com capas são normalmente incorporados em vidros múltiplos, em parte porque
muitas camadas são leves e em parte por causa da necessidade de obter valores e
transmissão térmica baixos e ainda o desejo de evitar contaminação.
TIPOSVIDROS
DE CAPEAMENTO

• METÁLICO: Estão entre os primeiros a serem produzidos muitas vezes por deposição físico
evaporativo do vapor e sputtering, usando cromo, prata e ouro. A reflectância do metal tal como
o ouro aumenta com o aumento do comprimento de onda. Se o ouro está na segunda superfície
de um vidro duplo, parte da radiação solar infravermelha é reflectida e parte absorvida, e o vidro
é aquecido. Entretanto, a emissão de radiação de onda longa do interior da camada de ouro é
menor do que do exterior do vidro, e a emissão da energia calorífera para o edifício é baixo. Tais
capas tem a desvantagem de apresentar uma distorção espectral da transmissão da luz.
TIPOSVIDROS
DE CAPEAMENTO

• CAPEAMENTO MULTI CAMADA: São usualmente aplicados por deposição evaporativa do


vapor, que permite a disposição de filmes excepcionalmente finos. Num capeamento reflectivo
típico, quatro materiais desempenham as funções primárias do sistema:

Camada 1: óxido de estanho, fornece uma camada adesiva e uma barreira de íons
Camada 2: prata, fornece o desempenho de reflexão
Camada 3:“scavenger”, previne a oxidação da prata
Camada 4: óxido de estanho, fornece a camada dura fina
TIPOSVIDROS
DE CAPEAMENTO

• CAPAS DE BAIXA EMISSIVIDADE (LOW-E): A camada múltipla mais importante dos


últimos anos tem sido a camada de baixa emissividade (low-E) seletiva tem transformado o
desempenho dos envidraçados na última década ou ainda.
• Camadas low-E usam materiais que tem a propriedade intrínseca de baixa emissão para a
radiação térmica. Tais capas são definidas como aquelas que são predominantemente
transparentes sobre o comprimento de onda visível (300 a 700nm) e reflectiva na onda longa
infravermelha. A rede resultante desses sistemas low-E é que menos calor é perdido para o meio
externo: o sistema todo age, em efeito, para melhorar o efeito “greenhouse”. Isso está reduzindo
os valores de transmissão térmica significantemente
TIPOSVIDROS
DE CAPEAMENTO

• Tecnicamente filmes low-E são de dois tipos: multicamada dieléctrica/metal/dieléctrica ou


semicondutores com acabamento altamente pigmentado.
• Os materiais multicamadas são mais “afinados” e os materiais com acabamento pigmentado são
mais duráveis. No filme multicamada, materiais dieléctricos típicos são óxido de índio, óxido de
estanho e óxido de zinco.
• A prata é o metal mais habitualmente colocado no meio. A espessura total de tal sistema é da
ordem de 70nm. As propriedades de transmissão desses filmes são criadas tanto por
propriedades ópticas das camadas individualmente, e pela interferência óptica entre eles
TIPOSVIDROS
DE CAPEAMENTO

• Outros tipos de capa e tratamentos usados nos vidros:


• Camadas de Interferência
• Filtros dicróicos
• Vidros com transmissão variável
• Fotocromismo –
• Termocromismo
• Cromogênico
• Electrocromismo
TIPOSVIDROS
DE CAPEAMENTO

• Outros tipos de capa e tratamentos usados nos vidros:


• Camadas de Interferência
• Filtros dicróicos
• Vidros com transmissão variável
• Fotocromismo
• Termocromismo
• Cromogênico
• Electrocromismo
VIDROS
VIDRO -PROPRIEDADES
Os materiais cerâmicos por ter ligações covalentes e
compartilhamento de eletróns fortes elas são muito
BAIXA RESISTÊNCIA AO
suscetíveis a tricas e defeitos internos.
IMPACTO
Qualquer defeito de fabricação ou vazios que a matéria
RESISTÊNCIA A TRAÇÃO <<
prima deixe no processo de fusão deixa uma trinca dentro
do vidro, onde a geometria e o volume total das tricas afeta COMPRESSÃO (1/10)
na concentração de tensões nos materiais.
VIDROS
VIDRO -PROPRIEDADES
• As propriedades intrínsecas e essenciais do vidro são transparência e durabilidade. Outras propriedades
tornam-se significantes de acordo com o uso que é colocado ao material.
• Os vários fluidos e modificadores que são introduzidos para facilitar a manufactura, tem efeito nessas
propriedades, e o desenvolvimento do design do vidro tem identificado uma larga série de composições
para permitir a realização de específicas propriedades físicas. As principais propriedades significantes são:
• Transmissão de luz/radiação, reflexão, absorção
• Índice de Refracção
• Propriedades Térmicas
• Resistência
• Dureza e Resistência à abrasão
• Durabilidade Química
• Durabilidade às Intempéries
• Densidade
• Resistência ao Fogo
• Isolamento Acústico
Transmissão de luz/radiação, reflexão, absorção
VIDRO -PROPRIEDADES
VIDRO -PROPRIEDADES Transmissão de luz/radiação, reflexão, absorção
Transmissão de luz/radiação, reflexão, absorção
VIDRO -PROPRIEDADES
Transmissão de luz/radiação, reflexão, absorção
VIDRO -PROPRIEDADES
Transmissão de luz/radiação, reflexão, absorção
VIDRO -PROPRIEDADES
Propriedades Térmicas

Vidros de Soda-cal: Vidros de Sílica Fundida ou Vidros de Borossilicato:


VIDRO -PROPRIEDADES

Quartzo:
Estes são os vidros mais comuns, Esses incluem o único componente do Esses vidros são muito resistentes à
usados no vidro plano, lâmpadas, vidro realmente importante, e é corrosão química, e têm um
recipientes, etc. caracterizado por altas temperaturas coeficiente de expansão térmica
Significantemente, a família de de fusão e trabalho, um coeficiente de baixo, um terço do coeficiente do
soda-cal é a usada no expansão térmica baixo (e assim vidro de soda-cal (ainda que seis
desenvolvimento do processo resistência ao choque térmico), e alta vezes o da sílica fundida).
“float” resistência química. Esta família de vidros tem uma
O seu alto ponto de fusão o torna caro enorme gama de usos: utensílios
e difícil de produzir como um vidro domésticos (Pyrex) e de
derretido primário. Os vidros dessa laboratórios, lâmpadas e ainda é
família são aplicados em laboratórios usado em vidros resistentes ao fogo
de alta tecnologia aumentando a resistência ao
impacto e baixando o coeficiente de
expansão
Propriedades Térmicas

Vidros de Chumbo: Vidros de Silicato de Alumínio:


VIDRO -PROPRIEDADES

É um vidro com baixas temperaturas de fusão e Enquanto ainda compreende mais de 50% de
trabalho, possui um alto índice de refretividade e sílica, o alumínio, contudo, nesses vidros é dez
densidade. A quantidade de óxido de chumbo vezes maior do que nos de soda-cal. O óxido de
pode variar muito (até três vezes), e vidros com boro também está presente, e o vidro resultante
alto teor de chumbo (onde o óxido de chumbo tem uma grande durabilidade química
compreende até 80% do total) são usados como
protetores de radiação.
Índice de Refração

É a medida da quantidade de luz que é “flexionada” quando passa através do vidro


VIDRO -PROPRIEDADES

e é comparativamente constante para os vidros.


• 1,52 para os vidros de soda-cal;
• 1,47 para os vidros de borossilicato
• 1,56 para os vidros de chumbo.

O índice de refração para o vidro varia de acordo com o comprimento


de onda da radiação considerada e o índice de todos os vidros diminui com o
aumento do comprimento de onda. O índice de refracção é mais importante para
o uso óptico.
Quando a luz passa de um matéria opticamente mais denso ele é refraccionado da
normal. Num ângulo crítico é reflectido de volta da superfície, e retido dentro do
material opticamente mais denso.
Desempenho térmico

A transferência de calor numa janela ocorre


VIDRO -PROPRIEDADES

por quatro fontes ou formas: radiação solar,


convecção, radiação térmica (infravermelha) e
infiltração de ar, conforme representado
esquematicamente na figura abaixo. O tipo de
vidro e suas propriedades físicas irão
influenciar diretamente na quantidade de
ganho ou perda de calor por radiação e
convecção, enquanto as taxas de infiltração
de ar depen- dem mais do tipo de esquadria
e nível de vedação proporcionado pelos seus
perfis.
VIDRO -PROPRIEDADES
Desempenho térmico
VIDRO -PROPRIEDADES
Desempenho térmico
VIDRO -PROPRIEDADES
Desempenho térmico
Propriedades Térmicas

• Temperatura máxima de trabalho


VIDRO -PROPRIEDADES

• Calor específico
• Condutividade térmica
• Expansão térmica
• Transmissão Térmica

O desempenho mecânico do vidro como um produto de uma fusão e como um


material naturalmente quebradiço, é altamente dependente das suas propriedades
térmicas.
TEMPERATURA MÁXIMA DE TRABALHO

Temperatura máxima de trabalho


VIDRO -PROPRIEDADES

Pontos de tensão típicos são:


• Vidros de soda-cal 520ºC
• Vidros de borossilicato 515ºC
• Sílica fundida (pyrex) 987ºC

Deve-se notar que as vantagens do borossilicato não são devido à temperatura de


trabalho mas sim pela resistência ao choque térmico.
CALOR ESPECÍFICO

É a medida da quantidade de calor necessário para aumentar a temperatura do


VIDRO -PROPRIEDADES

material em 1ºC para cada unidade do seu peso.


É assim a medida de quanto calor pode ser armazenado no material.
O calor específico dos vidros é praticamente constante, variando cerca de 25%.

Os valores de 0,85-1,00 kJ/kgºC para o vidro comparado com 0,92 kJ/kgºC para o
alumínio, 1,26 kJ/kgºC para o policarbonato e 4,19 kJ/kgºC para a água.
CONDUTIVIDADE TÉRMICA

Expressa o quão rapidamente o calor passa através de um material, medido aqui


VIDRO -PROPRIEDADES

em W/mºC. Essa propriedade varia muito nos materiais.


• O valor para o vidro de soda-cal é de 1,02 W/mºC
• 1,13 para o borossilicato e
• 1,38 para sílica fundida.

São valores muito baixos comparados com 71,0 W/mºC do ferro e 218,5 do
alumínio.
EXPANSÃO TÉRMICA

É uma propriedade crítica no projeto, tanto por causa da necessidade de criar


VIDRO -PROPRIEDADES

espaço em torno dos elementos que expandem e por causa dos problemas de
diferenças de expansão entre materiais que são combinados para trabalharem
juntos num elemento de construção;
Os coeficientes de expansão térmica variam num fator de 20,
• 0,54 x 10 ºC até 10 x 10 ºC para a sílica fundida;
• 3 x 10 /ºC para o borossilicato;
• 7,9 x 10 /ºC para soda-cal.

Esses valores são comparados com 12 x 10 /ºC para o aço e 24 x 10 /ºC para o
alumínio.Vidros com baixo coeficiente de expansão térmica têm intrinsecamente
boa resistência ao choque térmico.
TRANSMISSÃO TÉRMICA- coeficiente U

As transferências térmicas através de uma parede por condução, convecção e


VIDRO -PROPRIEDADES

radiação são expressas pelo coeficiente U (antigo coeficiente K).


Este representa o fluxo de calor que atravessa 1m² de parede para uma
diferença de temperatura de 1ºC entre o interior e o exterior de um
local.
• Quanto mais pequeno for o coeficiente U menor são as perdas térmicas.
• A parede envidraçada constituída por vidro simples de 6mm apresenta um
coeficiente U de 5,7W/m².K, já o vidro duplo tradicional (duas folhas de 6mm e
caixa de ar com 16mm) oferece um valor de U de 2,7W/m².K.
Desempenho Lumínico

A radiação solar é composta por três faixas de energia, divididas de acordo com seu
VIDRO -PROPRIEDADES

comprimento de onda nas proporções aproximadas mostradas no gráfico abaixo. São elas: os
raios ultravioletas, a radiação visível e a radiação infravermelha.
Radiação visível, ou luz, é energia em forma de ondas eletromagnéticas capaz de estimular o
sistema humano olho-cérebro, produzindo diretamente uma sensação visual
Desempenho Lumínico

Quando há a incidência de um fluxo luminoso numa superfície de vidro, uma parcela será transmi-tida
VIDRO -PROPRIEDADES

através do vidro, outra parcela será absorvida e outra refletida, conforme ilustrado na figura abaixo.
Desempenho Lumínico

Com isso, ao projetar uma edificação, o planejamento adequado das superfícies envidraçadas (posição,
VIDRO -PROPRIEDADES

dimensão, elementos de proteção) e seu nível de transmissão luminosa serão determinantes para o
aproveitamento da luz natural. O resultado pode ter impacto significativo no consumo de energia para
iluminação artificial, podendo contribuir para a eficiência energética da edificação e conforto visual dos
usuários. A reflexão do vidro pelo lado externo também é importante para a aná- lise do conforto no entorno
imediato da edificação, procurando-se evitar problemas de ofuscamento.
A NBR 16023 define as propriedades luminosas dos vidros de controle solar conforme apresentado no quadro
a seguir
Transmissão luminosa

A localização de um edifício tem grande impacto sobre suas exigências em termos de controle de
VIDRO -PROPRIEDADES

luz. Em locais com alta incidência de radiação solar o objetivo geral é limitar a transmissão de
luz.
Por outro lado, em lugares com menor intensidade de luz do sol é muito importante aproveitar
ao máximo a luz natural disponível.
Existem tipos de vidro que buscam atender aos mais diferentes requisitos relacionados à
transmissão visível, desde percentuais muito baixos até 90% de transmissão.

Além disso, dependendo do tipo de vidro e de seu revestimento de controle solar, o nível de trans-
missão luminosa pode ser combinado a diferentes níveis de fator solar, podendo-se chegar a com-
posições muito transparentes e com pouca transmissão de calor, e vice-versa.

Quanto maior a transmissão de luz através do vidro, maior será a quantidade de luz
disponível dentro do ambiente.
Transmissão luminosa
VIDRO -PROPRIEDADES

Diferentes tipos de revestimentos metálicos


têm sido usados para compor vidros de
controle solar, podendo reduzir a ocorrência Valores de transmissão luminosa mínimos para
que um vidro float seja denominado incolor,
de ofuscamento, por exemplo.
segundo a NBR NM 294.
No entanto, a redução nos níveis de luz natural
no ambiente interno deve ser levada em
consideração durante a determinação da área de
janelas.

Vidros de controle solar podem não ser


suficientes para garantir uma proteção completa
contra a radiação solar e excesso de luz em
determinadas condições ambientais e de projeto.
Proteções solares externas ou internas podem
ser indispensáveis.
Transmissão luminosa
VIDRO -PROPRIEDADES

Vidros coloridos (verde, bronze e cinza) já


promovem uma certa redução no ganho de calor
(fator solar) em relação ao vidro incolor comum,
conforme apresentado na tabela abaixo. No
entanto, dependendo da orientação solar, a
superfície do vidro pode aquecer
significativamente, provocando sérios problemas
de desconforto por assimetria de radiação.

O aproveitamento da luz natural também pode


ser comprometido com o uso de especificações
de vidros escuros. Mas não há uma regra geral.
Para cada clima, orientação solar e área de
abertura na fachada, existem especificações de
vidro que irão promover melhor desempenho
térmico. .
Transmissão luminosa

Além de vidros coloridos e vidros de controle solar, pode-se aplicar também um tratamento por serigrafia
VIDRO -PROPRIEDADES

com o intuito de controlar o ganho de calor e a entrada de luz, minimizando problemas de ofuscamento, ou
seja, excesso de luz. A serigrafia é aplicada na processadora de vidros, num processo controlado e resultando
numa pintura de alta resistência. É comum o uso de padrões de formas geométricas, como pontos circulares,
quadrados e listras. Na foto a seguir, a serigrafia com pontos foi utilizada para promover um leve
escurecimento na porção superior das aberturas, controlando a entrada da luz refletida pelo céu. A imagem à
direita é uma foto ampliada, mostrando em detalhe a serigrafia e sua sombra projetada no perfil de alumínio
da fachada.
Luz Natural
VIDRO -PROPRIEDADES

• As pessoas gastam a maior parte do dia em casa, no trabalho, ou em estabelecimentos educacionais.


• Pesquisas recentes têm comprovado que a luz natural é indispensável para um regime de sono saudável,
protege contra a depressão e estimula o sistema imunológico.
• Além disso, há evidências de que a exposição à luz do sol, particularmente pela manhã, é benéfica para a
saúde, afetando o humor, senso de alerta e metabolismo
• Em decorrência disso, um espaço bem servido de luz natural proporciona ambientes internos mais
saudáveis, melhorando a sensação de bem-estar dos indivíduos e ampliando a produtividade no trabalho.
• Soma-se a esses benefícios, a economia de energia elétrica por conta da redução do uso de iluminação
artificial.
Luz Natural

Para melhor aproveitamento dos benefícios da luz natural, é importante estar atento às seguintes questões:
VIDRO -PROPRIEDADES

• Projetar casas e edifícios que tenham acesso ao exterior por meio de janelas a partir de todas as áreas de
convívio;
• Projetar acessos ao exterior em ambientes onde se passa mais tempo durante o dia, como cozinha, sala,
recepção e escritório;
• Incentivar o uso da luz natural em áreas de estudo e de trabalho, em casas e em ambientes de serviços;
• Incluir abertura para iluminação natural em ambientes úmidos, como banheiros e cozinhas, sem- pre que
possível. A capacidade de refrescar e circular o ar através de uma janela ajuda a eliminar a condensação e
promover a higiene;
• Levar em consideração o entorno, principalmente imediato, como edifícios vizinhos, vegetação e
características naturais. Teoricamente, um objeto a 10 metros de altura, localizado a 15 metros da fachada
pode causar uma redução de cerca de 40% na quantidade de luz natural disponível em um ponto há 5
metros no interior do ambiente, conforme ilustrado no esquema a seguir;
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Luz Natural
Luz Natural

• Fornecer iluminação natural em mais de uma direção, quando possível. Áreas envidraçadas em duas
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fachadas opostas equilibram os níveis de iluminação no ambiente interno, suavizando som-bras e


tornando o ambiente mais amplo;

• O uso de superfície envidraçada na cobertura pode proporcionar uma importante fonte de luz natural.
Aberturas zenitais e claraboias podem fornecer duas ou três vezes mais luz natural que uma abertura
vertical, para uma determinada área de superfície;

• Introduzir luz natural em ambientes subterrâneos, a fim de criar ambientes no nível do


subsolo mais confortáveis e estáveis. Tais aberturas também podem proporcionar
importantes fontes de ventilação.
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Luz Natural
Luz Natural

Uma das características fundamentais para a manutenção de um ambiente bem iluminado é a ausência de
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ofuscamento, ou seja, é a grande diferença de contrastes dentro do campo visual das pessoas. Pode ser
provocado pelo excesso de luz de uma fonte direta, como uma luminária ou uma janela, ou por fonte
indireta, devido à reflexão em uma superfície espelhada ou muito clara.
Luz Natural

Projetar edificações com bom aproveitamento da luz natural não é tão simples, principalmente quando a
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única fonte de luz disponível são as janelas. Por isso, algumas recomendações importantes para o
aproveitamento da iluminação natural com boas condições de conforto visual:
• Posicionar estações de trabalho paralelamente às janelas, para evitar ofuscamento direto (visão de frente
para a janela) e indireto (reflexo da janela em telas de computadores, por exemplo);
• Distribuir a luz uniformemente, evitando fortes áreas de contrastes no campo de visão, o que pode
resultar em problemas associados ao brilho (ofuscamento);
• Evitar a luz solar direta em áreas de trabalho para minimizar os problemas associados ao ofusca- mento,
que pode ocorrer em diferentes níveis, desde a perturbação ou desconforto, até a perda na visibilidade.
Luz Natural

Pesquisas em ambientes escolares mostram que o baixo desempenho de alunos também pode ter
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origem em problemas de visão. Por isso, as condições de iluminação são de importância


primordial na qualidade dos ambientes educacionais. De uma forma geral, recomenda-se que não
se localize mesas de alunos muito próximas das janelas, para evitar a ocorrência de ofuscamento
e reflexões.
Em ambientes industriais, o nível de exigência relacionado à precisão da qualidade visual,
controle e captura exata de cor, textura e imagem mostram que a qualidade da luz natural pode
ser de extrema importância. Para o projeto de aberturas envidraçadas nesses ambientes é
importante observar os seguintes itens:

• Incorporar aberturas envidraçadas na cobertura, sempre que possível;


• Evitar luz solar direta excessiva, pois ofuscamento ou reflexão podem prejudicar a eficiência e
segurança dos trabalhadores;
• Promover luz difusa por meio de vidros com diferentes texturas, como o vidro fosco, impresso,
serigrafado ou jateado, que permitem a entrada de luz difusa e ainda pode preservar a
privacidade de um ambiente, se necessário;
• Estar atento aos índices de reprodução de cor das superfícies envidraçadas.
Luz Natural

Em ambientes destinados ao comércio e lojas, a presença de luz natural também atende à


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necessidade de reprodução de cores precisas, além de reduzir a dependência em relação à


iluminação artificial. Produtos sensíveis à radiação solar (alimentos, tecidos, móveis, eletrônicos
etc.) devem ser protegidos da luz solar direta. Nesses casos, vidros específicos podem filtrar a
radiação UV e ajudar a reduzir o desbotamento. O uso de vidros antirreflexo pode aprimorar a
apresentação dos produtos em vitrines.
Estratégias de Projeto

A luz natural pode trazer importantes benefícios relacionados ao conforto visual dos indivíduos e
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eficiência energética das edificações, mas algumas premissas devem ser levadas em
consideração ao projetar as aberturas destinadas ao uso da iluminação natural. Estratégias para
alcançar os espaços interiores, evitar ou minimizar a insolação e o ofuscamento devem ser
levadas em consideração, caso contrário, a contribuição da iluminação poderá ser negativa em
seus aspectos visuais e térmicos.
A figura abaixo mostra um ambiente com o uso de um rebaixo no forro para ampliar a área de
captu-ra de luz natural pela fachada. O corte da fachada também destaca o contato visual com
o ambiente externo, proporcionado pelas aberturas na altura dos olhos.
Estratégias de Projeto

Assim, é importante lembrar que as superfícies envidraçadas de um projeto arquitetônico têm diferentes
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funções. Elementos podem ser utilizados com a finalidade de estabelecer o contato visual com o
ambiente externo, enquanto outros podem ser projetados com o único intuito de iluminar. Os vidros
adotados nessas aberturas servem de “filtro” à radiação solar, e a correta especificação pode controlar
o excesso de calor e luz.
O uso de prateleiras de luz, como mostra a figura abaixo, também é um recurso de projeto para que a
luz natural atinja maiores profundidades, assim como o uso de elementos que funcionem como dutos
de luz a partir de aberturas verticais destinadas a iluminar áreas mais centrais da edificação, usando as
reflexões internas como recurso.
Estratégias de Projeto

SHEDS
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CLARABOIA
ILUMINAÇÃO ZENITAL

ÁTRIO

LANTERNIS
Estratégias de Projeto
SHEDS A iluminação zenital em shed se conjuga com telhados em formato de dentes de serra, ou seja,
de inclinações e verticalidades envidraçadas. A estrutura desse tipo de telhado deve ser bem
elaborada: para facilitar a iluminação e a ventilação, devem ser utilizados caixilhos. Isso impedirá a
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entrada de chuvas.
ILUMINAÇÃO ZENITAL

No Brasil, o shed é mais eficiente quando voltado para o sul. Ele é bastante empregado em
fábricas.

ÁTRIO O átrio é a melhor opção de abertura zenital numa edificação de vários andares. Ele fica no
centro da cobertura e possui formato piramidal.
Átrios são bastante comuns no projeto de edifícios comerciais.

CLARABOIA Estrutura horizontal de iluminação zenital. Ela tende a favorecer um maior aumento da
temperatura interna: portanto, deve ser bem estudada.
Sua versão tubular consiste numa espécie de domo com tubos reflexivos. Eles conduzem a luz
externa até o ambiente que precisa da iluminação.
Recomendado para construções com maior profundidade.

LANTERNIS O lanternim é uma das aberturas de coberturas que melhor promove a ventilação do ambiente
interno, ajudando a controlar temperaturas mais altas.
Ele permite a renovação contínua do ar.
No Brasil, sua orientação mais indicada é a norte-sul.
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ILUMINAÇÃO ZENITAL
Estratégias de Projeto
Estratégias de Projeto

Sendo a janela o principal elemento do projeto para iluminar e estabelecer o contato com o exterior, os
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seguintes fatores são determinantes para o seu bom desempenho:


• Considerar dimensões adequadas para o ambiente (profundidade e pé-direito);
• Orientação da abertura;
• Tipo de vidro e caixilho;
• Cores, acabamentos e layout do ambiente interno;
• Obstruções externas, naturais ou construídas.
Estratégias de Projeto
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Estratégias de Projeto
VIDRO -PROPRIEDADES
Estratégias de Projeto
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Estratégias de Projeto
Janelas em paredes opostas em ambientes estreitos reduzem ainda mais a profundidade e apresentam
maior risco de desconforto visual e insolação.
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Em conjunto com essas diretrizes gerais, sobre a posição e dimensão de planos envidraçados, o nível de
transmissão luminosa do vidro será determinante no desempenho lumínico de um projeto arquitetônico baseado
na luz natural. Na escolha de um vidro de controle solar para os climas brasileiros, teoricamente o produto ideal
seria aquele que permite a maior passagem de luz, com o menor ganho de calor. Entretanto, se o projeto possui
uma grande área envidraçada pode-se optar por vidros de controle solar com transmissão luminosa mais baixa, ou
optar por outras estratégias de controle de ofuscamento, como a serigrafia, por exemplo.
Fatores energéticos
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Fatores energéticos
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Para a escolha do vidro, pensando numa seleção preliminar, antes de qualquer cálculo por
simulação, os indicadores de referência são:
• Fator solar, que indica o ganho de calor que será proporcionado pelo vidro quando exposto à
radiação do sol;
• Transmissão luminosa, que representa o quão transparente é o vidro;
• Reflexão luminosa externa, que indica o quão espelhado é o vidro durante o dia, quando visto
de fora da edificação;
• Reflexão luminosa interna, que indica o quão espelhado é o vidro durante a noite, quando
visto de dentro da edificação.
Fatores energéticos
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Fatores energéticos

ÍNDICE DE SELETIVIDADE
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De um modo geral, pode-se dizer que os vidros mais escuros têm o fator solar mais baixo. Isso por- que há
menor transmissão de radiação solar para o interior do ambiente. No entanto, um vidro mais escuro tende a
ficar mais quente quando exposto ao sol. Isso pode causar desconforto por assimetria de radiação, ou seja, o
vidro aquecido irradia muito calor para o interior do ambiente, que na maioria das vezes está climatizado a
temperaturas bem mais baixas do que o vidro. Esse problema é muito comum em galpões com coberturas
sem isolamento térmico, ou em edifícios com fachadas envidraçadas com vidro de baixo desempenho
térmico.
Os vidros mais escuros possuem baixa transmissão luminosa, diminuindo o potencial de aproveita- mento da
luz natural. Os vidros mais espelhados também podem apresentar fator solar mais baixo, e da mesma forma
podem resultar em menor transmissão luminosa.
Fatores energéticos

ÍNDICE DE SELETIVIDADE
VIDRO -PROPRIEDADES

A especificação mais difícil de ser


estabelecida, e talvez a mais adequada
para edificações em clima tropical,
seria aquela com boa transmissão
luminosa e baixo fator solar.
A relação entre essas duas variáveis é
definida como Índice de Seletividade,
conforme a equação ao lado.
Quanto maior este índice, mais
eficiente é o vidro como fonte de
aproveitamento de luz natural
Fatores energéticos

ÍNDICE DE SELETIVIDADE
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Fatores energéticos

PERCENTUAL DE ABERTURA DE FACHADA (PAF)


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Considerando as diferentes possibilidades de especificação de vidros de controle solar é


importante levar em conta o percentual de abertura da fachada do projeto.
Um prédio inteiramente revestido por vidro não necessariamente será totalmente
transparente à radiação solar. Por trás da pele de vidro existem muitas áreas de fachada
cobertas por paredes e elementos estruturais. Dessa forma, a Etiquetagem do Nível de
Eficiência Energética de Edificações do PROCEL/INMETRO define o Percentual de Abertura
da Fachada (PAF) como a área de vidro que permite a passagem de luz
Fatores energéticos

PERCENTUAL DE ABERTURA DE FACHADA (PAF)


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Como em alguns estados brasileiros o Corpo de Bombeiros exige uma altura de parede de 1,20 m como
elemento de proteção contra propagação de incêndio de um andar para o outro (chamado de fire stop),
um projeto raramente terá mais que 70% de PAF. A não ser que ele possua pavimentos com pé-direito
duplo, mezaninos ou fachada afastada da estrutura. O vidro utilizado como elemento de revestimento
sobre componentes construtivos opacos não é computado no percentual de aber- tura da fachada. Em
projeto arquitetônico, esse vidro é normalmente chamado de spandrel glass, enquanto que o vidro
utilizando na área transparente da fachada é denominado vision glass, e cor- responde ao PAF.
Fatores energéticos

PERCENTUAL DE ABERTURA DE FACHADA (PAF)


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Fatores energéticos

PERCENTUAL DE ABERTURA DE FACHADA (PAF)


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Fatores energéticos

FLUXO DE CALOR PELA FACHADA


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Deve-se observar que nem sempre a fachada de uma edificação está ganhando calor do ambiente externo
(no caso de climas quentes brasileiros). Além disso, a carga térmica proveniente da fachada é afetada por
toda a envoltória e pelo sistema construtivo da edificação. O ganho de calor por uma janela e sua
contribuição na carga térmica interna ocorre em etapas: :
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FLUXO DE CALOR PELA FACHADA


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Fatores energéticos

FLUXO DE CALOR PELA FACHADA


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FONTES DE GANHO E PERDA DE CALOR


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São oito as fontes de ganho e perda de calor que ocorrem numa


edificação que entram no balanço térmico:
1. Cobertura
2. Piso
3. Paredes
4. Janelas
5. Pessoas
6. Equipamentos
7. Iluminação artificial
8. Infiltração de ar
Fatores energéticos

VIDRO INSULADO
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Fatores energéticos

VIDRO INSULADO
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DESEMPENHO ACÚSTICO
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A maioria das fontes sonoras emite sons em diversas frequências ao mesmo tempo. A
frequência é o número de oscilações completas de uma onda sonora, por segundo, ou seja,
é o número de idas e voltas completas da partícula vibrante.
Os sons mais graves (exemplos: o som do tambor, ou o ronco característico de uma rodovia
de tráfego pesado) correspondem às frequências mais baixas.
Os sons agudos (exemplos: o som do violino, ou o ruído estridente de uma serra elétrica)
alcançam as frequências mais altas.
DESEMPENHO ACÚSTICO
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A maioria das fontes sonoras emite sons em diversas frequências ao mesmo tempo. A
frequência é o número de oscilações completas de uma onda sonora, por segundo, ou seja,
é o número de idas e voltas completas da partícula vibrante.
Os sons mais graves (exemplos: o som do tambor, ou o ronco característico de uma rodovia
de tráfego pesado) correspondem às frequências mais baixas.
Os sons agudos (exemplos: o som do violino, ou o ruído estridente de uma serra elétrica)
alcançam as frequências mais altas.
DESEMPENHO ACÚSTICO

ISOLAMENTO ACÚSTICO
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DESEMPENHO ACÚSTICO
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RESISTÊNCIA

• A RESISTÊNCIA é a capacidade de suportar compressão, tensão, flexão, torção


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e outros esforços, não são uniformes nos materiais;


O vidro, com sua composição química extraordinária, e seu estado de pseudo-
líquido não cristalizado, é um material quebradiço com qualidades de
resistência muito diferentes;

• A RIGIDEZ é um conceito que depende das qualidades intrínsecas do material


de resistir às mudanças de forma, e na forma que o material é
encontrado. Uma importante medida de resistência é o esforço de tensão, isso
é conhecido como o Módulo de Young (E) “módulo de elasticidade”, e é
expresso pela força sobre a unidade de área, ou seja, este módulo
exprime a força de tração necessária a aplicar num provete de vidro
para lhe provocar um alongamento igual ao seu comprimento inicial.
RESISTÊNCIA

• O vidro tem um Módulo de Young no valor de 70.000 MN/m², para dar


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alguns exemplos o diamante tem o valor de 1.200.000 MN/m², um tecido


biológico 0,2 MN/m², o alumínio 73.000 MN/m², o aço 210.000 MN/m².
• Com isso nota-se que o vidro apresenta uma elasticidade bastante boa. O
conceito de rigidez depende da forma do objeto assim como das propriedades
físicas inerentes do material com que ele é feito.
• A RIGIDEZ de um elemento ou membro estrutural é o resultado do Módulo de
Young e a forma expressa pela equação: R = E x I, onde “I” é a inércia, o segundo
momento da área, onde leva em consideração a forma da secção transversal.
• Assim como o concreto, o vidro é muito resistente a compressão e pouco
resistente à tração, sendo o valores de 1.000 N/mm² e 100 N/mm²,
respectivamente
RESISTÊNCIA

• Valores teóricos para a resistência a tração do vidro são muitas vezes maiores do
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que os que podem realmente serem conseguidos num produto manufaturado, e


isso é significantemente graças à defeitos na superfície.
• A presença normal de um grande número de micro fissuras na superfície
resultam na resistência prática muito abaixo da teórica, assim a qualidade da
superfície é muito mais importante que a composição.
DUREZA

• A dureza nos materiais, a resistência à abrasão e penetração, etc. são difíceis de


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definir. O teste de “arranhão” usa a escala de dureza Moh.


• Os outros testes são uma medida de resistência à penetração.
• O vidro é um material naturalmente duro, comparável com o aço, a sua dureza é
uma das propriedades mais importantes e a base do envidraçado.
• A escala Moh de 1 a 10 estende do talco (silicato de magnésio) com 1 ao
diamante com 10.
• O quartzo, uma forma natural de sílica tem uma dureza de 7.
• O vidro de soda-cal tem uma dureza de 5,4-5,8
DURABILIDADE QUÍMICA

• A dureza do vidro corresponde à sua durabilidade química.


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• Ela é usualmente medida na escala de 1-4 e relata a resistência à água, ácido e


intempéries de água e dióxido sulfúrico. A corrosão natural provocada pelas
intempéries pode ser da ordem de 8 microns por ano.
• Borossilicatos duros são particularmente resistentes ao ácido, e os vidros de
soda-cal podem ser feitos para resistirem ao ataque alcalino.
• A maioria dos vidros, entretanto, são suscetíveis ao cal e soluções concentradas
de soda cáustica e são atacados também por ácido hidrosulfúrico e fosfórico, que,
como resultado, são usados na água-forte.
DURABILIDADE ÀS INTEMPÉRIES

• É o resultado da combinação da dureza e durabilidade química, dependendo da


resistência natural do material ao ataque químico, e sua capacidade de suportar a
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limpeza necessária para o desempenho de um transmissor de luz sem distorções.

DENSIDADE

Alta densidade nos materiais proporcionam vantagens em certos aspectos (por


exemplo no isolamento acústico), mas é geralmente desvantajoso quando se trata
do manuseio, fixação e suporte.
O vidro é um material razoavelmente leve com uma densidade de
• 2,47 para o soda-cal
• 2,2 para a sílica fundida.
• Vidros com chumbo têm densidade entre 3 e 6. A adição de fluidos e
modificadores geralmente tem o efeito de aumentar a densidade.
RESISTÊNCIA AO FOGO

Os principais perigos para as pessoas quando um incêndio é declarado são:


• O desabamento das construções ou parte delas, bloqueando as pessoas em
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perigo;
• • O fumo e os seus compostos tóxicos representam o principal perigo pelos
riscos de asfixia mas também pelos prejuízos e reacções de pânico que podem
provocar,
• • A radiação calorífera intensa pode causar queimaduras graves e mortais. Para se
proteger é necessário dispor de elementos de construção adaptados.

• Assim, os métodos de ensaio oficiais são utilizados em condições


regulamentares.
• Os elementos de construção são submetidos a um programa térmico
convencional.
RESISTÊNCIA AO FOGO

A curva piloto temperatura/tempo da ISO 834- 10 é largamente utilizada para os


casos correspondendo a um risco doméstico corrente.
VIDRO -PROPRIEDADES

Verifica-se que satisfaz três critérios principais durante uma duração mínima:

• Critério de Resistência ou de estabilidade (R),


• Critério de estanquidade às chamas e aos gases quentes (E);
• Critério de isolamento térmico durante o incêndio (I).

As classificações são atribuídas associando-se a satisfação dos critérios citados acima


e durações mínimas fixas.

Assim, para um elemento portante e estanque durante 30 minutos será RE 30, ou


estanque e isolante durante 60 minutos EI 60.
RESISTÊNCIA AO FOGO

O desempenho ao fogo de janelas de vidros convencionais é muito pobre. Até


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recentemente, o uso de vidro aramado para obter integridade dos vidros sujeitos ao
fogo, era o único modo efetivo de proporcionar resistência.

Agora, no entanto, o uso de materiais fortes de baixa expansão tais como os vidros
de borossilicato, e a criação e sistemas sanduíches incorporando intercaladas
resistentes ao fogo tem transformado o potencial do envidraçado como uma
barreira ao fogo.
ISOLAMENTO ACÚSTICO

• Como um componente de uma parede, o vidro deve satisfazer frequentemente


exigências de isolamento acústico.
VIDRO -PROPRIEDADES

• Instalado como uma folha simples o seu desempenho é limitado, mas em sistema
múltiplos podem proporcionar um bom isolamento, particularmente se forem
combinadas espessuras de vidro diferentes para controlar as vibrações das
frequências críticas e amortecimento seletivo do som em frequências diferentes;

• Espaçamento adequado (substancialmente maior do que o dos vidros duplos


convencionais) com uma camada absorvente do som é necessário para realizar
um bom desempenho.

• Vidros laminados acústicos também proporcionam um melhoramento do


isolamento acústico comparado com um envidraçado simples.
VIDROS DE SEGURANÇA-NBR 7199

Podem ser instalados a


alturas acima de 1,1
metros desde que sejam
colados ou encaixilhados
por todo perímetro e
com espessura mínima
de 3 mm.
VIDROS DE SEGURANÇA-NBR 7199
VIDROS DE SEGURANÇA-NBR 7199
VIDROS DE SEGURANÇA-NBR 7199
VIDROS DE SEGURANÇA-NBR 7199
VIDROS DE SEGURANÇA-NBR 7199
VIDROS DE SEGURANÇA-NBR 7199
BLOCOS DE VIDRO
Peça formada por parede dupla de vidro, com a camada de ar rarefeito entre elas. Conforme a textura das face, é
possível obter efeitos visuais diversos entre dois ambientes, desde a transparência até a translucidez. Suas
dimensões e peso mais comuns são :

Largura (cm ) Altura (cm) Espessura (cm) Peso (Kg/peso)


19 19 08 2,5
24 24 08 4,1
20 20 06 2,0
20 20 10 2,7

São fabricados em diversos modelos, sendo os mais comuns com faces:


- Internas e externas lisas;
- Externas e internas em relevo ondulado
- Externas lisas e internas em relevo canelado cruzado
- Externas em textura xadrex
- Externa em textura boreal
BLOCOS DE VIDRO
É aplicado como elemento de vedação fixo, quando o ambiente projetado requer
translucidez e claridade, sem que esse ambiente seja devassado. A base para aplicação
deve ser superfície nivelada e acabada. Na aplicação, conferir o nível e o prumo da
primeira peça colocada.
Assentar os blocos à distância de 1 cm da alvenaria e colocar na junta de cada bloco
separadores plásticos.
A argamassa para colocação dos blocos tem a seguinte composição:

- Uma parte de cimento comum


- Três partes de areia média
- Quatro partes de cal hidratada

Nas juntas entre blocos, é necessário ser colocada uma barra de arame de aço para
concreto, para solidarizarão do painel de vidro e para possibilitar sua amarração às
laterais do vão. O rejuntamento das peças tem de ser feito com cimento branco e deve-
se tomar cuidado de limpar as peças antes de a argamassa secar. Depois da argamassa
endurecida, retirar os separadores.
VITROCERÂMICA

• É um material cerâmico com importantes propriedades


termomecânicas, sendo produzido por técnicas vidreiras e
constituído por microcristais, sem poros entre eles, dispersos em
uma fase vítrea (trata-se de uma combinação de silício, alumínio,
lítio e óxido).
• É obtido submetendo o vidro comum a temperaturas elevadas
maior resistência que os vidros comuns (não sendo porém
totalmente inquebráveis), baixa condutividade elétrica e quase
nenhuma dilatação térmica.
• Apresentam baixa condutividade térmica e resistência ao choque
térmico, sendo por essas razões utilizados em tampo de fogões
elétricos de bancadas(cooktop): vida vitro cerâmica.

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