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PETRIMMOR DE CARTRESS, PARTE I

No atual momento presente meu lar foi honrado com a visita do nodiano Senhor Rendowlan. Enquanto ele esteve presente
grande multidão se reuniu em torno de minha casa então agora você já sabe que nós do planeta Cartress somos muito
curiosos. O recente vôo de Rendowlan desde o seu planeta natal Nodia levou + do que 3 dias para ser completado.
Se este vôo tivesse sido efetuado nos tempos de minha primeira vida ele levaria 71 dias para ser completado e os nodianos
seriam recebidos com suspeitas e considerados como ameaça hostil. Este foi o caso quando a espaçonave de outra
civilização planetária aterrissou em nosso planeta e os seus tripulantes entraram em contato com a nossa primitiva reação
de medo e surpresa. Durante a sua atual visita, Rendowlan solicitou que eu contasse a você W.H. Bateman sobre este primeiro
encontro e as subsequentes condições que vieram afetar as minhas vidas futuras desde então. Eu me sinto honrado em
assim fazê-lo e meu espírito se eleva ao ser posto em tão alto grau de importância.

A PRIMEIRA VISITA DOS GRACIANOS EM NOSSO PLANETA CARTRESS. Pelo tempo em que a espaçonave triangular
graciana aterrissou em Cartress, eu contava então com 37 anos de idade, casado com 4 filhos, empregado como policial,
estávamos naquele tempo apenas iniciando a iluminação pública, a instalação de telefones, e de rádios em nossas cidades
em Cartress, não tínhamos meios para viajarmos pelo ar, mas já havíamos desenvolvido automóveis e barcos movidos à
eletricidade. A nossa religião, centrada na natureza, administrada e conduzida por àqueles que possuíam poderes místicos
que eles nunca explicavam ou discutiam a respeito por todos aqueles fora de seu círculo. Foi através dos membros deste
grupo que nós aprendemos centenas de anos antes que o nosso sistema solar local, assim como outros sóis, possuía
planetas em suas órbitas que também eram habitados por humanos. A atitude geral era a de que não faríamos nenhuma
tentativa de contato físico com nenhuma civilização de outros planetas e nos livraríamos da possibilidade de sermos
contatados pelas outras civilizações se eles fisicamente buscassem contato. Nós mal sabíamos naquele momento, que o
desenvolvimento do rádio iria fazer da nossa civilização em Cartress muito interessante para raça de outro sistema solar
que se vestia com roupas adornadas com penas, amantes de charutos, construtores de pirâmides e outras edificações com
a geometria sagrada e viajantes espaciais conhecidos como gracianos, do planeta Gracyea. Os gracianos estacionaram sua
enorme espaçonave Mãe em área remota de nosso planeta e fizeram sua presença conhecida sobrevoando várias de
nossas maiores cidades com carros aéreos brilhantemente pintados. Esta visão, que continuou por vários dias (dia
cartressiano tem 28 horas terrestres WHB) e incutindo medo em nossa população, afinal a localização da nave mãe dos
gracianos foi comunicada, fui designado para o comando de brigada de policiais armados (similar aos seus atuais rifles com
cartuchos de balas) que + tarde cercou a nave em anel e experimentamos nossas armas alvejando a espaçonave, me
ordenaram que disparássemos rodada de tiros contra a nave mãe e aguardássemos para ver o que aconteceria, quando a
saraivada de projéteis atingiu o casco da espaçonave, ricochetearam para o solo levantando nuvem de poeira
imediatamente voz com sotaque pesado soou vindo da espaçonave diz por favor não atirássemos novamente. Eu novamente
disparei contra a espaçonave e imediatamente me arrependi de minha ação, pois tom de som foi irradiado da nave que
obscureceu completamente a minha visão, toda a minha brigada de policiais começou a ver tudo em dobro e ficou
nauseada ao ponto de todos começarem a vomitar, o odor do vômito de vários homens foi insuportável e nós nos
retiramos para boa distância da espaçonave Mãe. A voz dentro da espaçonave novamente ressoou: vocês vão se
recuperar, tragam até nós a mulher shirel de nome Shyreldane. Não havia ninguém em nosso planeta que não soubesse
que a mulher Shyreldane era a primeira religiosa consultora de nossos líderes de posições + elevados do nosso governo.
Tomou 5 dias para que a grande senhora estivesse reunida conosco, durante o tempo em que ficamos esperando pela sua
chegada nós ocasionalmente fomos brindados com a execução de melodiosos e belíssimos tons que emanavam da
espaçonave interestelar dos gracianos, o que nos manteve e nos fez bem. Nós esperávamos que as músicas continuassem e
assim foi, durante o quarto dia de nossa espera pela grande senhora, 5 gracianos saíram para fora da grande espaçonave e
ergueram tenda de cor azul sobre a qual eles colocaram mesa e várias cadeiras, enquanto 4 deles se ocupavam dessa
atividade, o quinto olhava o terreno ao redor com haste de metal procurando pelas balas por nós disparadas, após
encontrá-las, ambos os grupos voltaram para dentro da espaçonave, a área ficou em silêncio quando Shyreldane e seus 2
assistentes masculinos começaram a caminhar em direção à porta aberta na espaçonave. Eles pararam de andar quando
homem saiu de dentro da grande nave mãe vestindo roupas e chapéu feitos com muitas penas coloridas e brilhantes de
algum tipo de pássaro, ele realmente era figura chocante, quando alcançou Shyreldane ele a abraçou como se fossem
amigos e velhos conhecidos que não se viam há muito tempo, se cumprimentaram e caminharam de mãos dadas para a
tenda azul onde eles se sentaram e conversaram por longas horas sobre o que + tarde se provou serem assuntos de grande
importância. Ao final de sua conversação grande carro aéreo azul celeste surgiu e aterrissou nas proximidades, 1 dos
assistentes de Shyreldane veio até mim com a ordem de que eu deveria embarcar no carro aéreo, o pensamento de ter que
fazer isso me fez tremer dos pés à cabeça, fui recebido pelo Graciano vestido com roupas ornamentadas com penas
coloridas, que primeiro me deu largo sorriso e colocou 2 balas em minha mão, as que eu havia disparado contra a
espaçonave, dizendo: São suas? eu timidamente o cumprimentei afirmando que sim. Na medida que o carro aéreo ganhava
altitude, levantando vôo, eu olhei para a espaçonave e para as pessoas abaixo, pela primeira vez eu fiquei em estupor, em
transe. Quando eu percebi que estava voando eu comecei a tremer visivelmente, o Graciano sentado em fila em frente a
minha tocou em minha mão e me disse para eu não me preocupar que ele fazia isso o tempo todo, na medida em que
voávamos na direção do sol poente nós éramos entretidos por música suave que parecia se originar do teto do carro aéreo.
Repentinamente na minha mão direita eu comecei a sentir terrível e lancinante dor de queimadura, com grito de dor eu
abri a mão e larguei as 2 balas que estava segurando, elas estavam brilhando em vermelho de tão quentes que estavam
quando caíram no carpete do chão e rolaram pelo mesmo, deixando rastros de fumaça, o chefe dos gracianos, Somast-
Choke apontou pequeno diapasão para os projéteis de metal e girou botão no cabo do diapasão até que a vibração sendo
emitida excedesse minha capacidade de audição, os 2 projéteis agora pareciam frios e retornaram à sua aparência natural.
Mesmo assim, eu jamais pensaria em tocá-los novamente.

DOLOROSO PRESENTE DO CAMPO VITAL UNIVERSAL UNIVERSAL LIFE FIELD-ULF. Somast-Choke olhou para as queimaduras em
minha mão com bolhas e disse: Aquelas coisas foram feitas para ferir alguém. Ele ativou o seu diapasão + uma vez e tocou a minha
têmpora esquerda e depois o meu pulso. Imediatamente após isso, eu parei de sentir qualquer dor nos ferimentos de
minha mão queimada e cheia de bolhas. Dentro de minutos as bolhas e a inflamação em redor dos ferimentos começaram
a desaparecer e cicatrizarem deixando marcas marrons em seu lugar, olhar + próximo e seria possível perceber estranhos
símbolos no local das marcas escuras das cicatrizes, relembrando aquela antiga vida, eu de fato era procurado pelos
gracianos que queriam ver os símbolos gravados em minha mão e até mesmo para tocá-la me cumprimentando e
beijarem-na, + tarde aprendi de que havia tons específicos dentro da música graciana que eu havia escutado e que
estimulavam certas áreas de meu cérebro e momentaneamente conectava a minha consciência com o macro nível do ULF-
Campo Vital Universal. Energia VRIL oriunda deste macro nível de consciência reagiu naturalmente com o material dos
projéteis que eu segurava na mão o que causou que eles se aquecessem e me queimassem. Deste modo a mim foi dada
lição pelos Elohim que estava relacionada com a minha violenta reação ao disparar contra a espaçonave graciana, mas
junto com a lição da punição recebi presente divino, que tem me servido e a outros que vivem para a luz, vida após vida, +
tarde durante esta narrativa eu irei descrever como este presente, ocasionalmente me deu consciência de macro nível e me transformou em celebridade. A minha
primeira viagem em carro aéreo graciano terminou quando ele se precipitou para baixo e voou entre as paredes de
profundo canyon, quando isto aconteceu eu imaginei o local para onde estávamos nos dirigindo, o nosso destino final,
dentro de minutos a minha intuição provou estar correta quando o carro aéreo aterrissou na cidade dos Místicos, lugar
chamado de WORG. Worg não era cidade perdida, mas eu sabia desde a + tenra idade, assim como todos os demais
habitantes de Cartress, que aterrissar naquele local sem permissão ou sem ter sido convidado iria apenas deixar os seus
habitantes irados. E estas eram pessoas que, definitivamente, você não gostaria de tirar do sério e ter contra você mesmo.

A CIDADE DOS MÍSTICOS, local completamente iluminado por poderosas luzes situadas nas paredes do canyon. Estas
lâmpadas iluminavam as numerosas entradas existentes nas paredes do canyon que levam para grande cidade
subterrânea. Alguns destes imensos portais tinham 90 m de largura por 45 m de altura emoldurado por entalhes
gigantescos de animais bem como por blocos de rochas contendo restos fossilizados de animais, plantas e humanos
GIGANTES que haviam vivido a milhões de anos em Cartress, homem vestindo túnica amarelo escuro abençoou o carro
aéreo e então, após abrir seus braços em círculo, apontou entrada, o carro aéreo decolou novamente e voou para o
interior da velha cidade, assim que ele alçou voo, as luzes que iluminavam o canyon piscaram, trocando de cores em cada
flash. Este era sinal de boas-vindas, fui o último a sair do carro aéreo, somente Shyreldane esperou por mim, os gracianos e
seus servidores caminhavam à nossa frente, eu estava espantado e pasmo com a visão dos + belos edifícios que eu jamais
havia visto. Fontes e quedas d’água cascateavam caindo pelos lados de alguns prédios bem como de paredes naturais de
gigantesca caverna onde todos estavam contidos, eu imediatamente constatei que as quedas d’água não produziam
barulho, de fato, eu não ouvia qualquer tipo de som a não ser aquele que eu mesmo produzia, como dos meus próprios
passos. Shyreldane diz Este é lugar de beleza, em breve você vai sentir e ver coisas ainda de maior beleza, apesar de você ainda não estar
consciente, você se tornou como 1 dos nossos sacerdotes místicos de Cartress que tem o privilégio de viver em e entre toda esta glória e beleza. É claro que
àqueles da sua família serão bem vindos para morar aqui também. Ela então começou a me explicar que ela, assim como os demais
habitantes da cidade subterrânea, havia desenvolvido relacionamento via comunicação telepática com os gracianos nos
últimos 40 anos, ela também disse que as edificações que havia à nossa frente muitas ainda em construção foram projetadas
segundo e seguindo a ordem dos números (geometria) sagrada e que o conhecimento e o uso destes números e tecnologia
da geometria sagrada foram comunicados a ela e a muitos outros telepaticamente por gentileza dos gracianos que
repassaram seu conhecimento profundo da construção usando a GEOMETRIA SAGRADA. A visita dos gracianos à cidade
sagrada de Worg tinha 2 propósitos, inspecionar os edifícios acabados e prontos e àqueles ainda em construção e para
escolher 1 ou + cartressianos para viajar com eles para novos planetas em sistema solar diferente e distante, onde eles
iriam construir certo número de imensas pirâmides com base nos números da geometria sagrada. Eles abrigavam a
esperança de que os cartressianos que os acompanhassem nessa empreitada poderiam aprender pela observação direta
certas técnicas sagradas de construção de edificações, que por seu turno e + tarde eles poderiam ensinar ao seu povo
quando retornassem o seu planeta natal Cartress, entramos em caminho estreito que nos conduziu a arvoredo, senti
sensação extrema de segurança e privacidade, estávamos completamente envoltos por flashes de pequenas luzes que
produzidas por vagalumes, o caminho nos levou a local onde havia cama e cadeira, nas quais havia 2 recipientes de
cerâmica, 1 azul e o outro laranja queimado, antes de me deixar, Shyreldane me disse que meu jantar estava na cerâmica
azul e meu café da manhã estava no recipiente laranja, que a 50 jardas + abaixo do caminho havia local para me banhar
produzido pelas águas de cascata.

ORBALTREEK E DELL, CRIANÇA DE FORA DE CARTRESS, DE OUTRO MUNDO. Após tomar o meu jantar, eu me dirigi pelo
caminho + abaixo até a piscina na cascata. Lá eu encontrei pessoas, homens e mulheres que também eram recém chegados
pelo mesmo meio que eu, via carro aéreo dos gracianos. Estas pessoas eram estranha mistura de raças de fora de Cartress
que estavam fazendo todo o possível para se comunicarem uns com outros. Eu me sentei embaixo de árvore e observei
eles enquanto continuavam a chegar na piscina, comparando com a minha altura 2,10 m em medidas da Terra, alguns eram
menores e outros + altos do que eu 2,40 m, cartressiano chamado de Orbaltreek surgiu na piscina vindo pelo mesmo
caminho que eu, ao perceber a minha presença ele se dirigiu para sentar ao meu lado e se apresentou vestido com as
melhores e + caras roupas, quando ele tentou me explicar o que fazia, qual a sua ocupação e posição na vida, ficou
embaraçado por não poder se lembrar, esta falta de memória o aborreceu, ele sentou ao meu lado embaixo da árvore e
trocamos impressões e tecemos comentários sobre os vários diferentes tipos de gente de fora do mundo de Cartress que
começavam a chegar e entrar na piscina de banho da cascata, completamente nus em alguns casos enquanto outros
entravam na água vestidos de várias formas e em diferentes graduações, nossas discussões foram interrompidas por
pequena criança de fora do mundo de Cartress vestindo o que você poderia chamar de roupa metálica verde de mergulho.
À primeira vista eu não pude determinar se o nosso pequeno visitante era menino ou menina, o que só aconteceu + tarde
quando percebi que a nossa nova aquisição se tratava de menino, sua cor da pele branca como leite, seus olhos verdes
escuro e seus cabelos brancos como casca de ovo, que de vez em quando parecia palidamente esverdeado, apontando
para o seu próprio peito ele nos disse o seu nome, que era DELL, ele permaneceu em pé à nossa frente, sorrindo e fazendo
gestos como mímico, em tentativa de nos encorajar a falar com ele. Eu não consegui perceber nenhum tipo de costura em
sua roupa feita em estilo peça única, que incluía os seus calçados, apesar de eu não conseguir perceber como ele a vestiria
e como ele conseguiria se desvencilhar daquela roupa quando fosse necessário tirá-la, ele pareceu perceber o que se
passava em minha mente, ele então levantou o seu braço e empurrou para baixo pequena lingueta de metal, quando ele
fez isso sua roupa se separou em duas partes como se ele a tivesse cortado com a faca + afiada que existisse, quando ele
reverteu seus movimentos o tecido metálico novamente se uniu como se fosse feito em peça única. O que eu e Orbaltreek
presenciamos, ambos pela primeira vez, foi a operação de zíper na roupa, nós ficamos algum tempo abrindo e fechando o
zíper enquanto o nosso novo amigo permanecia em pé como manequim, com braço levantado, dentro do curso de toda
esta “atividade” Dell percebeu os símbolos que haviam sido marcados na palma da minha mão enquanto segurava os 2
projéteis que ficaram incandescentes e me queimaram, os mesmos que disparei contra a espaçonave graciana. Ele pegou
minha mão e a colocou com a palma virada no topo de sua cabeça e começou a cantar em tons suaves. Quando ele
terminou o seu canto eu realmente dei pulo para trás me afastando dele, assustado, quando percebi que seus olhos não
tinham + as pupilas. Mesmo assim, aparentemente ele ainda conseguia enxergar. Quando eu consegui me recompor do
susto, fiquei + surpreso ainda com os símbolos dourados que apareciam e desapareciam nos seus olhos agora brancos
como a neve, logo percebi que os símbolos eram cópias exatas dos mesmos símbolos que agora eu tinha marcado a fogo
em minha mão direita, subitamente o fenômeno cessou e os verdes olhos escuros de Dell retornaram + uma vez e
brilharam intensamente em uníssono com os flashes de vagalume que tinha se empoleirado em sua testa.

PETRIMMOR DE CARTRESS, PARTE 2


Dell foi o primeiro a falar. Quando ele o fez foi fluente cartressiano, língua que ele tinha dificuldade de falar 20 minutos +
cedo, sabia o meu nome e o nome de cada 1 dos meus parentes vivos e poderia descrever todas as minhas experiências de
vida desde que eu comecei a pensar e falar. Ele então me disse que do mesmo modo ele algum dia me ensinaria a língua
natal de seu planeta chamado de RY. Orbaltreek perguntou a Dell se ele poderia fazer o mesmo com ele, ele balançou sua
cabeça negativamente dizendo que isso não seria possível até que Orbaltreek recuperasse sua memória total que ele
recentemente havia perdido completamente. Dell então pediu para se tornar companhia permanente de mim e de
Orbaltreek, Eu sou o único de minha raça que partirá junto com os gracianos e tendo vocês como amigos eu não me sentirei sozinho. Orbaltreek e
eu espontaneamente erguemos o nosso pequeno e lacrimoso amigo entre nós e lhe afirmamos que daquele momento em
diante nós nunca + nos separaríamos, até o momento em que nós tivéssemos que voltar aos nossos mundos de origem +
tarde Dell se deitou em posição fetal, com sua cabeça entre as pernas e caiu em sono profundo. Nós o deixamos dormindo
e retornamos às nossas respectivas área de descanso. Eu estava pronto para tomar o meu café da manhã quando ambos,
Orbaltreek e Dell, chegaram. Dell estava vestindo túnica marrom e par de botas de cano alto até os joelhos, da mesma cor.
Sobre os seus ombros estava dependurada sacola grande de tecido azul escuro, Orbaltreek estava vestido do mesmo modo
que no dia anterior sendo a única diferença os restos úmidos de melão ao redor de sua boca, ele sentou-se à minha mesa e
continuou a comer o seu melão, quando eu abri o container que continha o meu café da manhã fiquei desapontado porque
não havia nenhum pedaço de melão.

A CHEGADA DE VARBREEN COM INFORMAÇÕES SOBRE ORBALTREEK, durante o meu café da manhã, o assistente de
Shyraldane, Emler, veio até nós solicitando para que nos dirigismos para onde o caminho nos levava à floresta, quando nós
chegamos ao local indicado, lá havia muitos outros seres de fora do mundo murmurando a respeito da convocação. Então
eu ouvi voz familiar chamando pelo meu nome, era a voz de minha esposa, Varbreen, após me dizer que nossos filhos
ficaram sob os cuidados de meus pais, ela me informou estava coberto pelo medo com a chegada da espaçonave graciana
e que todas as indústrias paralisaram as suas atividades em todo o planeta, após assegurar-lhe de que as coisas não eram
realmente ruins como se parecia, eu então apresentei Varbreen para os meus 2 novos amigos, após minha esposa ouvir o
nome Orbaltreek, estranha expressão surgiu em seu rosto, ela me puxou para o lado e sussurrou em meu ouvido que Este
homem é criminoso procurado pela polícia, ouvi em transmissão de rádio que todas as unidades de polícia de Cartress estão procurando por ele,
perguntei a ela Por qual crime Orbaltreek estava sendo procurado? após vários instantes ela me respondeu, Eu não consigo me lembrar
agora, eu apenas sei que foi porque ele fez algo terrível. O assistente de Shyraldane, Elmer, que estava próximo a nós, ouviu a
mensagem de Varbreem sendo sussurrada em meus ouvidos e falou conosco que, Enquanto Orbaltreek estiver confinado dentro dos
limites da cidade sagrada ele não pode ser preso por qualquer crime. Elmer então nos indicou para que seguíssemos a multidão, + tarde
todos nós embarcamos em vários ônibus elétricos sem teto, na medida em que penetrávamos + profundamente na cidade
de Worg, a forma dos edifícios começaram a irradiar energia cativante, ficamos tão atraídos pelas formas destas estruturas
que nós não prestamos atenção ao fato de que os lados da estrada estavam preenchidos com pessoas que se aglomeravam
para nos ver passando, após 40 minutos a caravana de ônibus parou em frente a estrutura do tipo que eu jamais havia visto
antes, parecia ter vida inteligente em si mesma, o que causava efeito em todos que a olhavam de querer se comunicar,
querer falar com o edifício, você apenas sabia de que ela teria coisas maravilhosas esperando para serem ditas, percebi que
não importava para qual direção eu olhasse dentro daquele edifício, o pensamento que eu tivesse sobre qualquer pessoa
que conhecesse me traria sentimento de amor por essa pessoa lembrada. Em alguns casos o sentimento de amor era
grande assim como em outros casos não era tão grande, eu testei os meus sentimentos através deste efeito do prédio
pensando nos piores criminosos que eu havia conhecido durante o curso de minha experiência como policial de Cartress,
fraco sentimento de amor erradicava todos os pensamentos de desgosto e raiva que 1 dia senti sobre os criminosos em
que eu havia pensado, então percebi que estes sentimentos não eram meus realmente, mas eram sentimentos que o
edifício tinha por todas aqueles criminosos em que eu havia recordado, foi então que eu me tornei consciente, de que eu,
Petrimmor de Cartress, tinha experienciado a presença da consciência do Criador de Tudo que existe. Pela conduta das
demais pessoas que me circundavam eu soube que somente eu tinha sido tão abençoado com àquela experiência.

SOMAST-CHOKE, O CHEFE GRACIANO, vestido com espécie de sarongue simples de cor púrpura e calçando sandálias,
estava sentado sobre vários blocos de rocha conversando com vários pedreiros de Cartress, enquanto ele falava ia
colocando pequenas penas amarelas em seu alongado chapéu negro, após completar a decoração do mesmo, ele se
levantou sobre os blocos e convidou a todos para deixarem os ônibus e se juntarem a ele em passeio no que + tarde seria
chamado de “o local onde os anjos descansam”, não degradarei a beleza do local tentando descrevê-lo em qualquer
linguagem que seja, mesmo a linguagem da alma, chamada de Sol-Tec, serviria bem para fazer descrição do local que
tivesse algum valor. Na medida em que seguíamos Somast-Choke em silêncio, ocasionalmente parava para bater com o seu
diapasão em bloco de rocha que estava destinado a ser colocado em algum lugar específico da estrutura, ele expressava
contentamento quando o tom musical de seu diapasão o informava que aquele bloco de rocha havia sido cortado e
moldado precisamente de acordo com as divinas especificações da GEOMETRIA SAGRADA, ao fim de nosso passeio ele
anunciou: Tudo está muito bem neste local, não é isto, Petrimmor de Cartress?. Eu respondi com grito: Sim, tudo está bem neste local, Somast-
Choke de Gracyea, + tarde retornamos para a floresta e percebemos que minha cama simples havia sido trocada por outra
maior, onde poderiam dormir 2 pessoas e que agora havia 2 recipientes de cerâmica azul com o jantar sobre a mesa, fiquei
imaginando o que deveria ser servido em nosso café da manhã, gastamos várias horas conversando com Dell na piscina de
banho a respeito de seu planeta natal, RY, quando perguntamos a ele se era casado, ele caiu em gargalhadas dizendo que
ainda era muito jovem para estar casado, quando perguntamos a ele sobre a sua idade ficamos sabendo que ele tinha 8
anos de idade, Orbaltreek o questionou sobre se ele gostava de meninas fazendo-o enrubescer e colocar os dedos tapando
seus ouvidos, minha esposa Varbreen não conseguiu se conter e perguntou a Orbaltreek se ele sabia que toda a polícia de
Cartress estava à sua procura para prendê-lo, Orbaltreek fitou o vazio distraidamente enquanto ele sinceramente tentava
se lembrar. Ele mesmo respondeu à pergunta de Varbreen dizendo Eu realmente não consigo me lembrar, espero que não tenha sido
crime pelo qual eu tenha que pagar com a minha vida, após isto eu declarei o assunto como oficialmente encerrado. Na manhã
seguinte nós fomos acordados de nosso sono por Elmer, que nos informou que já era o momento de deixarmos a cidade
(sagrada) de Worg e iniciar a nossa jornada para mundos que orbitavam distante estrela sistema solar de Gaia, fiquei imaginando
onde Dell e Orbaltreek poderiam estar. Na medida em que nos aproximávamos do carro aéreo graciano, eu tive o prazer ao
mesmo tempo que fiquei aliviado por ver que ambos haviam chegado antes do que nós para o embarque, antes que o
nosso carro aéreo aterrissasse melhor dizer Cartressasse? Afinal o planeta se chama Cartress ao lado na nave mãe de Gracyea, percebi que
apenas uns poucos cartressianos estavam ainda presentes na área, que agora estava coberta de veículos e armas
abandonadas, os cartressianos estavam se deslocando em pequenos grupos que paravam de vez em quando para absorver
os suaves tons musicai s que ainda estavam emanando da nave mãe gigante dos gracianos. O interior das paredes da nave
mãe de Gracyea eram feitos totalmente de madeira polida, muitos dos imensos painéis recobertos de requintadas
esculturas entalhadas em sua superfície, de lindos e estranhos animais, + tarde fiquei sabendo que esses animais de fato
existiam no planeta natal dos Gracianos, em Gracyea, tomamos nosso café da manhã com Dell e outros 20 seres de fora do
mundo de Cartress, perguntei a Dell se ele sabia por onde poderia estar nosso amigo Orbaltreek, e antes que ele pudesse
responder, minha esposa Varbreen disse que Os gracianos provavelmente o prenderam. Dell então me respondeu que Orbaltreek
havia tomado seu café da manhã + cedo e que ele estava no interior da espaçonave de onde eles controlam o voo, na
ponte de comando da nave mãe, os gracianos estavam lhe ensinando como manter o curso da espaçonave gigante até o
seu destino. Varbreen e eu vagamos livremente pelo interior da enorme espaçonave Graciana e colocamos Dell como o
nosso interprete. Para ele parecia não haver nenhum tipo de dificuldade em conversar e ou compreender qualquer
humano de fora do mundo que nós encontráramos, aprendemos que todos os habitantes de fora do mundo de Cartress
estava vivendo à bordo da espaçonave graciana a + de 1 ano e que durante este período tinha visitado + 7 outros mundos
onde os gracianos estavam construindo edificações sagradas usando seu conhecimento dos números (geometria) sagrados.
De cada 1 destes mundos, 1 ou + de seus habitantes nativos agora se tornaram parte da população não Graciana da nave
mãe de Gracyea. Realmente nunca ocorreu para nós de que nós estávamos atualmente entrando e saindo de sistema solar
a outro até que nos entrássemos numa parte da espaçonave gigante onde enorme seção de seu casco fosse transparente.
A nossa primeira visão de outro planeta foi maravilhosa, a superfície daquele mundo em sua esfera gigante era azul e verde
e em alguns locais era sombreado por muitas nuvens fofas e brancas, a nave mãe graciana orbitou o planeta uma vez antes
de descer em sua superfície, o local de desembarque cercado por edifícios cujas formas estruturais somente poderiam ter
sido inspiradas e criadas pelos gracianos, eu tinha de que eles já haviam estado neste planeta muitas vezes antes, o
planeta chamado de SUTE pelos seus habitantes nativos, sua aparência semelhante às raças da Terra chamadas de
japoneses e chineses (orientais), quando comparados conosco de Cartress, essa civilização era + desenvolvida
tecnologicamente, já tendo desenvolvido em larga escala coisas como a televisão, helicópteros e aviões com turbinas à
jato. O nosso grupo sentiu os nativos de Sute como pessoas amáveis, educados e polidos, quando eles falavam parecia que
estavam lendo discurso de folha impressa, sempre havia breve pausa de alguns segundos entre sentença e a próxima.
Como havia feito em Cartress, Somast-Choke, o chefe Graciano, visitou vários locais com edifícios em construção com o
propósito de inspecioná-los, este passeio tomou o tempo de 12 dias e em local impressionante nós encontramos centenas
de gracianos trabalhando, foi a primeira vez que vimos as mulheres gracianas, no local os gracianos estavam construindo
cidade completa, a área circundante ao local da construção da cercada por luxuriante floresta tropical, durante a nossa
estada no planeta Sute eu gastei grande parte do meu tempo procurando pela minha mulher, Varbreen, meu tempo de
procura encurtou quando eu podia lembrar onde eu havia visto aparelho de TV pela última vez, pois ela ficou fascinada
nesse caso não é diferente do que acontece aqui na Terra com a novidade, quando nós partimos do planeta Sute, número adicional de
gracianos e 4 homens de Sute vieram conosco, como presente de despedida, mulher de Sute deu à minha esposa Varbreen
aparelho de TV portátil em que ela foi capaz de assistir a transmissão da programação do planeta Sute, dentro da
espaçonave, até 3 dias depois de nossa partida quando então de repente o sinal sumiu da tela. Foi o momento em que a
espaçonave mãe graciana trocou o seu sistema de propulsão para o sistema de propulsão interestelar baseado na manipulação e
controle da Luz e quase imediatamente entrou em outro sistema solar. Varbreen ficou grandemente desapontada e perguntou
se o planeta para o qual nos dirigíamos teria TV é claro que eu não fazia a mínima ideia.

DESCARREGAMENTO EM MARTE E A CHEGADA NO PLANETA TERRA, 7 dias depois de iniciarmos a nossa viagem
interestelar, nós entramos no sistema solar no qual a nossa viagem terminaria, menos de hora depois, a nave graciana
pousou em planície com escassa vegetação, a distância se podia enxergar oceano de grama verde alta, céu azul sem nuvens
continha bandos de pássaros que voavam de dentro da grama alçando aos céus, rodopiando no ar e depois mergulhavam
novamente no oceano de pasto verdejante, esse planeta em que pousáramos MARTE, permanecemos à bordo até que 5
grandes carros aéreos gracianos aterrissaram ao lado da nossa espaçonave, somente Somast-Choke deixou a nave para
encontrar com os recém chegados. Então, logo depois, muitos gracianos deixaram a espaçonave levando consigo inúmeras
peças de equipamentos para construção de edifícios + tarde vimos 2 dos carros aéreos levantarem vôo e tomarem o rumo
do sol que estava se pondo no horizonte, cada 1 carregando equipamentos suspendidos por cabos, o equipamento, que
muitas vezes maior do que os carros aéreos que os transportavam, oscilava em círculos largos dentro do campo de força
gravitacional que impulsionava os carros aéreos, quando os veículos remanescentes foram carregados com a sua respectiva
e variada carga e decolaram, a nave mãe Graciana fez o mesmo, dentro de minutos e o planeta Marte havia sido deixado
bem para trás, distante, estávamos olhando através da seção transparente do casco, quando, para nossa surpresa, a vista
de Marte e das estrelas distantes foram bloqueadas por enorme objeto negro. De repente o gigantesco objeto foi
iluminado por poderosos raios de luz que eram projetados da parte de baixo da nave mãe graciana, essa iluminação nos
permitiu perceber claramente que nós estávamos sendo seguidos por espaçonave que era, 2x o tamanho da nossa nave
graciana, estávamos viajando em velocidade máxima quando a outra espaçonave nos alcançou e fomos ultrapassados.
Graciano em pé ao meu lado apontou para a espaçonave que já desaparecia à nossa frente e disse São Nodianos. Quando
eu perguntei ao Graciano se os nodianos (do planeta NODIA) eram nativos do sistema solar em que estávamos a sua
resposta foi de que não eram. Quando Varbreen lhe perguntou como os nodianos se pareciam ele lhe disse que não
poderia dizer nada porque ele nunca havia visto em pessoa, acrescentou, Os maldequianos nos disseram que os nodianos são
perigosos e não devemos confiar neles. Ele antecipou a resposta à nossa próxima pergunta e antes que pudéssemos fazê-la, ele
disse, Vocês estarão entre os maldequianos muito em breve. Então o graciano se afastou, cumprimentando outros 2 membros de sua
raça com os quais ele cruzou e que vinham caminhando em nossa direção, Somast-Choke e o outro apresentado como
Tixer-Chock 1 dos que vieram à bordo da espaçonave durante o tempo em que estivemos em Marte, parecia estar cansado
+ tarde durante conversa ele nos disse que estava contente por ter deixado Marte para trás porque o humor das pessoas
de lá poderia mudar instantaneamente de gentil e bem humorado para indivíduo de cabeça quente e brutal, acrescentou
que ele pessoalmente parecia ter trazido o pior deles. Nossa aterrissagem no planeta Terra foi ignorada por centenas de
gracianos e de reltianos (humanos dos planetoides de Júpiter-Radiar RELT) que estavam ocupados trabalhando as
superfície de planície nivelando o terreno onde eles pretendiam construir acampamento e muitas estruturas sagradas, local
+ tarde se desenvolveu para cidade que os gracianos chamaram de MIRADOL e que nos dias de hoje é conhecido como
Teotihuacan, no México, relembro que era dia nublado e névoa quente e úmida permeava a floresta circundante, somente
os reltianos pareciam tolerar bem as condições de umidade, com exceção de todos, somente os gracianos permaneceram à
bordo da nave mãe, Depois de 2 dias de chuva pesada eu vi o sol surgir por entre as nuvens pela primeira vez e iluminar a
superfície do planeta. O sol local que a Terra orbitava era ligeiramente maior do que o sol que iluminava meu planeta natal
de Cartress, solo do terreno suave, e na ocasião nós tivéssemos que andar entre muitas poças d’água, os construtores
gracianos interessados naquelas poças d’água porque elas poderiam identificar depressões no terreno que teriam que ser
preenchidas antes que eles começassem a construção das estruturas sagradas

PETRIMMOR DE CARTRESS, PARTE 3


Minha esposa Varbreen e eu fomos designados para morarmos em uma das 200 tendas com cobertura de tecido em
formato de domo que haviam sido erguidas em círculos concêntricos para servir de moradia aos recém chegados à Terra, e
a nossa casa estava situada dentro do segundo maior anel. Em uma tarde a nave graciana que nos trouxera de
Cartress subiu pelos ares e sumiu de nossa vista velozmente e neste momento eu senti pontinha de tristeza + tarde eu e
Varbreem percebemos que os nossos sentimentos quando vimos a nave gigante Graciana partir era porquê de fato ela era
a nossa única conexão com o nosso mundo natal de Cartress e com os nossos filhos que lá permaneceram. Nós também
estávamos nos sentindo como que abandonados + tarde ainda naquele dia, na medida que Varbreen e eu nos sentamos
fora e à frente da porta de nossa casa, eu percebi Dell e Orbaltreek caminhando em direção à nossa companhia, pelas
muitas horas à frente dentro de nossa casa nós 4 ficamos conversando sobre as nossas recentes experiências e
aprendizado sobre infinidade de novas coisas e especulando o que o futuro ainda poderia reservar de novidades para nós
em seus estoques.

ITOCOT-TALAN, O MESTRE CONSTRUTOR nos dias que se seguiram, nosso grupo perambulou pelo lugar, parando e
observando qualquer tipo de atividade que achássemos interessante de ser observada. Dell nos informou que a construção
da cidade estava sob a responsabilidade de graciano mestre construtor em geometria sagrada chamado de Itocot-Talan,
começamos a fazer busca por este mestre construtor graciano enquanto vagávamos pelo local em nossas explorações, na
medida que o tempo passou percebemos que filas de gracianos pareciam ir e vir de local situado atrás de pequena colina
natural a alguma distância do canteiro de obras da construção, decidimos caminhar até aquele local para satisfazer a nossa
curiosidade. Os gracianos que encontramos pelo caminho nos saudavam calorosamente quando cruzávamos com eles.
Quando nós atingimos o topo da colina fomos assustados por 2 homens que pareciam ter se materializado no ar. Eles
vestiam couraças com acabamentos adornados em ouro e capacetes do mesmo metal decorados com penas da cor branca.
Eu já estava familiarizado com as expressões em suas faces, já havia visto expressões similares no rosto dos meus colegas
policiais quando cautelosamente eles estavam considerando o perigo em determinada situação, reagi naturalmente após o
susto, movendo-me com minha esposa através desses 2 estranhos, depois de alguns instantes de silêncio a expressão facial
dos 2 estranhos mudou, com 1 deles até mesmo nos dando pequeno sorriso enquanto nos indicava que deveríamos seguir
em frente. O nosso caminho, agora colina abaixo, nos levava na direção de vários edifícios oblongos cobertos com tecido e
alguns dosséis que cobriam grupos de mesas e cadeiras, onde vários gracianos estavam sentados em conversações.
Sob dossel estava estacionado grande carro aéreo graciano capaz de transportar 50 pessoas, acreditando que não havia +
nada para ver e fazer naquele local, viramos para voltar ao nosso ponto de partida, assim que tomamos a atitude de
abandonar o local, voz + abaixo chamou pelo meu nome, me virei em resposta e vi Chomast-Choke acenando para mim
para que nos juntássemos a ele na base da colina, ele nos esperou com suas mãos em seus quadris, na medida em que nos
aproximamos de Chomast-Choke ele abriu os seus braços, dizendo, Tudo está bem neste local. Não é mesmo Petrimmor de Cartres?
Antes que eu desse a minha resposta, vislumbrei brevemente o homem estranho de sentinela no topo da colina com as
cores do sol se pondo refletindo em seu armamento. Somast-Choke deu palmadinha em meu ombro e em tom sério me
disse, Aqueles são soldados maldequianos, chamados de Krates (são da elite) hoje eles estão excepcionalmente vigilantes porque 1 dos seus chefes
está aqui visitando as construções com o nosso chefe, Itocot-Talan. Somast Choke nos convidou para irmos com ele até a sua instalação
pessoal no acampamento para jantarmos com ele, durante o tempo que nós ficamos juntos ele entusiasticamente nos
contou sobre os planos de construção de seu povo para construir a cidade de Miradol península do Yucatan México & Guatemala,
assim como várias pirâmides em outro local do planeta (Egito-MIR) há distância considerável de onde estávamos, em
resposta às vozes e barulho do lado de fora de sua casa, Somast-Choke levantou-se de sua cadeira e nos pediu para que o
seguíssemos para fora, a área agora estava toda iluminada com luz suave, vimos quando 2 homens saíram do carro aéreo e
caminharem entre duas fileiras de soldados krates maldequianos, que permaneciam em prontidão, em baixa voz, Somast-
Choke nos disse que o homem + alto vestindo túnica verde escura solta era o seu chefe, Itocot-Talan, e o outro, que vestia
calças e jaqueta brancos, era o gal maldequiano conhecido como Sharber, após a partida dos maldequianos, nosso grupo
se encaminhou em direção à Itocot-Talan, que após ver Somast-Choke, falou com ele com voz levemente com tom
rancoroso dizendo, Os maldequianos querem que coloquemos nossa força total de trabalhadores em ação, bem como os nossos maiores esforços,
dedicação e tempo nas construções das pirâmides (MIR-Egito) e menos tempo na construção da cidade de Miradol, insisti com eles que deveríamos
manter o organograma inicial e original. Somast-Choke + tarde nos explicou que para atender as exigências dos maldequianos,
muitos especialistas gracianos adicionais deveriam ser retirados de outros projetos de construção existentes em
andamento em muitos diferentes mundos, assim deixando incompletos muitos projetos igualmente importantes, muitos
destes experts estavam programados para chegarem à Terra em vários e diferentes períodos no futuro, quando as suas
obrigações em diferentes empreendimentos estivessem terminados ou pudessem ser interrompidos. O graciano
acrescentou que equipamentos e trabalhadores humanos de diferentes planetas também adicional também seriam necessários
para acelerar a construção das pirâmides. Eu perguntei a Somat-Choke para que propósito eu fui trazido ao planeta Terra? Ele respondeu
daqui a poucos dias nós iremos ao local onde nós estamos construindo as grandes pirâmides, lá você vai encontrar Liferex-Algro homem santo do meu povo, que, após
olhar os símbolos gravados na palma de sua mão, vai lhe dizer qual será o propósito para o seu futuro.

DEIXANDO MIRADOL INDO PARA MIR (Egito) NO LOCAL DA CONSTRUÇÃO DAS PIRÂMIDES somente eu, Varbreen e Dell
sentamos na seção para passageiros do carro aéreo quando ele alçou vôo rumo à direção do local onde estavam
começando a ser construídas as grandes pirâmides, no controle do carro aéreo estava o recém treinado piloto Orbaltreek,
que se atrapalhou várias vezes enquanto tentava colocar o carro aéreo no piloto automático o curso, o rumo certo para
Mir. A confiança de Varbreen em nosso “piloto” ficou abalada, me perguntou Como nós sabíamos que ele tinha capacidade de operar o
carro aéreo, e como teríamos certeza de que estávamos indo na direção certa para chegarmos aonde deveríamos? Eu não dei nenhuma resposta a ela
porque eu também tinha as mesmas dúvidas e questões em minha mente, a nossa viagem no carro aéreo nos tomou vários
dias 2x testemunhamos o sol nascer no leste. Varbreen tinha certeza de que estávamos voando em círculos, pensei que ela
poderia estar certa até que percebi tela nos controles que se iluminou com brilhante X amarelo, Orbaltreek aliviado nos
disse que essa era a ativação do piloto automático que ele estivera buscando fazer, o X amarelo iria + tarde se encolher e se
transformar em ponto pulsante o que significaria que teríamos atingido o nosso destino e que então o carro aéreo iria
descer e aterrissar manualmente, todos nós ficamos olhando fixamente o x amarelo esperando ver ele encolher 1/2 dia do
terceiro dia quando o esperado ponto pulsante apareceu na tela iluminada, abaixo de nós, até onde a vista podia alcançar
no horizonte podíamos VER EXUBERANTE E LUXURIANTE FLORESTA TROPICAL Hoje é o Deserto do Saara, o topo de suas árvores
apresentava linda miscelânea de todas as tonalidades da cor verde que alguém pudesse imaginar, a floresta imensa
separada em duas partes por largo e caudaloso rio Nilo. Era impressionante ver a luz do sol se refletindo em suas águas azuis
escuro. Orbaltreek nos informou que ele deveria seguir curso do rio acima, em direção norte, finalmente o veículo aéreo
diminui a velocidade, parando e flutuando. À nossa direita podíamos ver vila e à nossa esquerda, na margem oeste do
grande rio, enormes filas de barracas com cobertura de tecidos, aterrissamos 92 m ao sul daquele acampamento,
permanecemos ao lado do nosso carro aéreo até que 2 gracianos se aproximaram perguntando apenas por onde andávamos?
Então eles entraram no carro aéreo e decolaram em direção oeste, deixando-nos ofuscados com envergonhado Orbaltrekk
ao nosso lado, entramos na cidade das tendas e perguntamos ao primeiro graciano que encontramos onde se podia
encontrar a Liferex-Algro, esse Graciano primeiro parou rigidamente, então voltou seu corpo de acordo com os pontos
cardeais, após dar volta completa, ele apontou através do rio e nos informou que nós encontraríamos Liferex-Algro naquela
direção. O Rio Nilo hoje corta o maior deserto do planeta, quando as pirâmides foram construídas, o deserto era imensa
floresta tropical, após alcançarmos às margens do rio ficou óbvio que deveríamos conseguir barco para atravessá-lo, 1 dos
vários gracianos que estavam fumando charuto às margens do rio, sentado em cima de rocha, após ouvir a nossa menção
do nome Liferex-Algro, disse, nós somos assistentes do Grande 1, espere conosco se desejarem, ele virá da outra margem do rio antes do sol se
pôr e vai nos liderar nas orações, após ouvirem o meu nome, os gracianos me pediam para ver a palma da minha mão, depois
disso eles por sua vez me cumprimentavam apertando a minha mão marcada com os símbolos e depois olhavam para as
suas mãos espalmadas, mulher então perguntou, Quem era o meu intérprete? assim que fez a sua pergunta ela pôs a palma de sua
mão em frente aos meus olhos, imediatamente numerosos símbolos começaram a aparecer. Dell, que estava parado ao
meu lado, tomou a mão da mulher e colocou-a em cima de sua cabeça e começou a falar com ela sobre a sua vida em sua
língua nativa Dell estava fazendo leitura psíquica da existência da mulher. Ele finalizou a sua leitura subitamente e sacudiu sua cabeça com
vigor com o gesto universal de não, mesmo assim, a mulher estava radiante com o que ouvira, ela então começou a se
despir de todas as joias que estava usando e outras posses valiosas e colocou tudo aos meus pés. No momento em que o
barco onde estava Liferex-Algro foi localizado cruzando o rio, cada graciano presente havia apertado a minha mão “mágica”
e obtido leitura sobre sua vida e seu futuro ao tocar o topo da cabeça de Dell com sua mão, aos meus pés haviam objetos
variados de grande valor, incluindo montanha de charutos gracianos, após Varbreen inspecionar cada item, ela
relutantemente aceitou minha ordem de que tudo deveria ser posto aos cuidados e sob responsabilidade de Orbaltreek.

LIFEREX-ALGRO, O STOLFA (Sacerdote) GRACIANO homem de idade avançada, vestia longa toga feita de pequenas penas
pretas, imediatamente me abraçou e me chamou pelo meu nome, enquanto caminhávamos através do grande
acampamento, ele disse, Nós de Gracyea ficaremos honrados se você puder viver entre nós, não apenas para nos maravilhar com o que você sabe
sobre as histórias individuais de nossas vidas e o que o futuro nos reserva, mas é nosso desejo que você possa encontrar maldequiano que queira saber
destas coisas também, eu suspeito que a história de vida dos maldequianos e o seu futuro poderiam ser enorme revelação, se você aceitar este pedido,
seja cuidadoso, seja paciente e nunca demonstre a nenhum maldequiano que você tem qualquer tipo de interesse em dar a 1 deles leitura de suas
vidas, seu intérprete, Dell, sabiamente recusou falar naquela vez quando os gracianos queriam que ele tivesse “lido” sobre quando eles morreriam,
nós aceitamos que a data e hora de nossas mortes só devem ser de conhecimento pelos Elohim e àqueles, como você mesmo, que eles escolheram
para servi-los, perguntei ao Stolfa ancião se eu poderia ter tempo para pensar a respeito do seu convite, e ele aceitou essa
minha condição. Liferex-Algro nos levou a parte do acampamento onde havia residência vazia bem no meio da parte
graciana do acampamento, residência tinha várias dependências, disse que os arranjos para a nossa acomodação seriam
apenas temporários, então ele nos deixou para conduzir o serviço religioso de orações para o seu povo, as preces acabaram
quando na medida em que o sol descia no horizonte e desaparecia sobre o topo das árvores no oeste, durante a noite Dell
me disse que havia aprendido que cada 1 dos gracianos de quem havíamos feito a leitura de suas vidas estavam
predestinados a morrerem na Terra dentro de 4 anos, após ouvir isto eu me senti triste, vontade esmagadora de ajudar os
gracianos de qualquer modo que eu pudesse, naquela mesma noite disse a Liferex-Algro que eu esperaria pacientemente
que maldequiano me fizesse o pedido para ler a sua vida e futuro, ao ouvir isso o Stolfa diz que providenciaria com tudo
que eu pudesse necessitar a fim de cumprir com a minha missão, logo após o amanhecer sai de casa e encontrei Orbaltreek
ocupado com a limpeza e inspeção de carro aéreo para operador e 8 passageiros, ele estava exuberante este carro aéreo é
nosso para usarmos como e quando quisermos, o graciano que o me entregou disse que nós deveríamos ir até vila próxima, chamado de Pankamerry e
procurar por homem nativo da Terra chamado de Cark Ben-Zobey. Após Orbaltreek acalmar minha esposa de que todo o nosso
pequeno tesouro, que acumulamos no dia anterior, ainda estava intacto e a bordo do carro aéreo, nós voamos em direção
sudoeste 24 km, após aterrissarmos, começamos pela nossa busca ao homem da Terra e chefe da vila chamado de Cark
Ben-Zobey.

PETRIMMOR DE CARTRESS, PARTE 4


CARK BEN-ZOBEY E 1 ANO EM PANKAMERRY pessoa generosa e amável, onde quer que ele fosse seguido pela sua esposa
que mantinha seu rosto escondido por trás de véu, seguindo-a havia jovem sem o rosto coberto por véu e vários rapazes
adolescentes, todos seus filhos. Ele e sua família nos acompanharam até casa espaçosa e construída de madeira. Quando
começavam a ir embora eu despreocupadamente estendi minha mão como gesto de despedida, o homem da Terra deu
passo atrás dizendo, Não, obrigado, não preciso saber o que eu já sei sobre minha vida, e talvez o meu futuro reserve coisas que eu não gostaria
de saber, após tocar seus lábios com 2 dedos como saudação, ele e os seus filhos e esposa partiram, mesmo quando eles já
estavam a alguma distância nós podíamos ouvir o bando de Cark Ben-Zobey conversando uns com os outros, naquele
momento eu pensei, se estas pessoas da Terra temem os meus dons, que chance eu teria com 1 dos seus perspicazes mestres
maldequianos em fazê-los curiosos o bastante para algum deles me solicitar leitura de sua vida ao demonstrar os meus poderes? A
nossa estada em Pankamerry foi calma nos primeiros momentos, não recebíamos visitas, exceto as do filho + velho de Cark
Ben-Zobey, Arcdent Ben-Cark, que de tempos em tempos vinha nos perguntar se precisávamos de algo, para quebrar com
a monotonia, em manhã nós fizemos passeio em nosso carro aéreo, primeiro ao acampamento dos gracianos e depois para
o sul, seguindo o curso do rio, o acampamento dos gracianos cresceu em tamanho, no mínimo, 10x desde a última vez que
ali havíamos estado, a área estava coberta com equipamentos de construção, + tarde soubemos que as residências novas
adicionadas ao acampamento ainda não estavam ocupadas até aquele momento, mas estavam esperando pelos seu novos
moradores que deveriam chegar de diferentes planetas a qualquer instante. Nós viajamos logo acima do topo das arvores
por várias milhas na direção sul acompanhando o curso do grande rio, durante este voo nós aprendemos que as terras que
os habitantes locais chamavam de MIR (hoje o Egito) era o lar de abundante e variada vida animal, ficamos impressionados
pelos animais que vocês chamam de elefantes, quando comparados com os elefantes que vivem hoje na Terra, eu
estimaria o tamanho daqueles que viviam há milhões de anos atrás quando as pirâmides foram construídas, há 251 milhões de anos, acredite
você ou não isto não faz a menor diferença em 2x maiores, após determinado ponto percebemos que havia começado a surgir
numerosas pessoas da Terra acampadas às margens do grande rio enquanto passávamos voando por cima deles, após se
recuperarem da surpresa eles gritavam e acenavam para nós amigavelmente, minha esposa Varbreen pensava que eles
estavam nos convidando para aterrissarmos para visitá-los, fizemos volta sobre eles + de 1x jogamos pacotes de charutos
gracianos e vários pacotes grandes de pipoca de Gracyea, continuavam a nos acenar quando tomamos o rumo norte e de
volta para nossa casa em Pankamerry, poucos dias + tarde a vila de Pankamerry começou a se encher com pessoas nativas
da Terra, que abriam suas barracas para vender seus produtos no mercado central do povoado, estes mercadores eram
proibidos de visitar o local onde as grandes REMs (Rem=Pirâmide) estavam sendo erguidas, pequeno grupo de gracianos e
grande grupo dos pequenos reltianos (do Radiar Relt–Júpiter) também vieram para a vila para montarem armazéns pré-
fabricados e nivelar grande área de terreno onde carros aéreos e grandes espaçonaves gracianas aterrissariam. As pessoas
oriundas do Radiar Relt (Júpiter), os reltianos, eram pequenos humanos de pele negra e cabelo encarapitado seus descendentes
são os pigmeus africanos, os gracianos nos avisaram para mantermos os olhos abertos para as nossas posses onde quer que
reltiano estivesse por perto, eles não tinham nenhuma ideia do que significava a palavra propriedade, nunca tivemos
experiência ruim com reltiano, porque eles normalmente disparavam correndo para longe de nós quando eles nos viam
nos aproximando, por + de 1 ano nós vivemos na vila de Pankamerry, nós nos ocupávamos lendo mãos e dando leitura da
vida para qualquer graciano que viesse até nossa porta e pedisse por leitura, os negócios começavam imediatamente
depois que eu recusava pedido feito quase diariamente por Orbaltreek para usar o carro aéreo para voar sobre MIR para
praticar o controle do carro aéreo em vôo, a primeira vez que ele me pediu para assim fazê-lo eu concordei e permiti,
retornou 2 dias depois, junto com 3 mulheres da Terra vestindo joalheria graciana que uma vez fizera parte de nosso
tesouro, a presença de mulheres de tribos muito + ao sul do rio e sem usar véu na vila trouxe série de reclamações dos
moradores locais contra o fato, para deixar as coisas piores ainda, ele levou + 2 dias para retornar quando foi levar as suas
mulheres amigas de volta para suas tribos. Na medida em que os dias passavam em Pankamerry eu comecei a me
preocupar com o fato de que nenhum maldequiano jamais frequentasse a vila, decidi fazer viagem até Miradol onde
poderia ter melhor possibilidade de encontrar maldequiano (a) que estivesse curioso(a) a respeito de suas vidas passadas e
sobre seu futuro, após colocarmos no carro aéreo as coisas de que precisávamos para a viagem e com 5% de nosso tesouro
nós não podíamos levar +, deixando o restante dele aos cuidados de Cark Ben-Zobey, decolamos rumo à cidade de Miradol.
Antes de rumarmos direto para o oeste, demos vista no progresso na construção das 3 grandes pirâmides, pela boca de
terceiros sabíamos que elas estavam crescendo em tamanho e seriam extremamente grandes, este sobrevoo sobre a área
nos permitiu perceber milhares de trabalhadores reltianos se movendo pela área e blocos de rochas sendo transportados
por carros em trilhos, rio Nilo coberto com barcaças preenchidas com blocos de rocha calcária lapidadas, sendo rebocadas
por carros aéreos para estações de recebimento localizadas na margem oeste do rio, a água do rio neste local repleto de
atividade já não era + da cor azul profundo que originalmente observáramos, agora a cor da água estava de marrom escuro
devido a lama que as barcaças carregadas com blocos de rocha liberavam quando eram forçadas a atracarem na margem
do rio.

FAZENDO LEITURA DE MÃOS EM MIRADOL, dia depois que nós chegamos em Miradol (1 dia ½ + rápido do que da vez em
que fomos de Miradol para MIR) aterrissamos próximo ao QG de Itocot-Talan, encontramos o local repleto de
maldequianos, várias novos recursos foram adicionados na área do local, como modelos em escala da cidade de Miradol,
das 3 pirâmides em MIR (Egito), e das construções gracianas em MARTE planície de Cydonia, na medida em que caminhávamos
através do enorme acampamento nós vimos gracianos e maldequianos caminhando por entre os modelos, parando de vez
em quando para apontar algo e conversar a respeito. Itocot-Talan e seu neto, Tixer-Chock, não disse a nenhum dos 2 qual
o motivo de nossa visita a Miradol, me ajudaram espalhando a notícia de que eles tinham hóspede com o poder para fazer
a leitura sobre o passado e o futuro da vida de qualquer pessoa, não demorou muito e havia filas de gracianos na porta da
minha casa em Miradol diariamente. Gracianos, gracianos e mais gracianos, mas, nenhum maldequiano, encontrei prazer
em perambular pela cidade em expansão de Miradol, descanso do meu trabalho porque nenhum Graciano iria largar com o
seu sagrado ofício de construção e me pedir para fazer leitura em sua mão sobre a sua vida. Orbaltreek começou a ficar
enjoado de Miradol e queria retornar para MIR e aos seus amigos (mulheres) que viviam às margens do rio Nilo abaixo,
uma noite ele sugeriu seriamente que poderia raptar maldequiano e forçar a sua vítima a segurar em minha mão para
leitura de sua vida, considerei o seu plano, mas falhei em como conseguir modo de lidar com as terríveis implicações que
poderiam se suceder ao perpetrar esse tipo de atitude, arquivei o plano de Orbaltreek em minha mente em seu recesso
profundo como último recurso, a ideia perdeu o seu apelo inicial quando me lembrei de que jamais eu vira maldequiano
sozinho, eles pareciam sempre viajar e estar em pares ou em grupos maiores. Dell não precisou de muito tempo para me
dizer que todos os gracianos que nós havíamos lido suas vidas durante 1 dia em particular iriam em breve morrer, ele
apenas acenou com a cabeça antes de ir para quarto tirar uma soneca, já era o final da primavera quando Tixer-Chock nos
informou que considerável número de altos dignitários maldequianos iriam se encontrar em MIR dentro de 3 semanas para
testemunhar a colocação da Pedra de Topo da Grande Pirâmide, ele pensava que esses novos recém chegados poderiam
apresentar humor + festivo porque eles estavam fazendo preparativos para abrigar e entreter crianças maldequianas.
Talvez eu e Dell pudéssemos nos apresentar como inofensivos artistas, após enterrarmos o novo tesouro que reunimos em
Miradol, partimos 2 dias depois para MIR, em nossa chegada nos encontramos imediatamente com o alto sacerdote Stolfa
Liferex-Algro para falar-lhe sobre o nosso plano.

A GRANDE PIRÂMIDE nós nos encontramos de novo e sentamos por tempo banhados pelas tochas de luz dispostas várias
centenas de pés desde a Grande Pirâmide, sua beleza e poder que emanava espiritualidade me deixaram tonto, Liferex-
Algro se levantou e pediu para mim acompanhá-lo em caminhada até a base da imensa estrutura, na medida em que
caminhávamos nenhum dos 2 disse palavra sequer, com as pontas dos meus sapatos tocando a parte de baixo do
revestimento (de Ônix) branco de pedra na base da linha Apotema da face sul da grande pirâmide, eu me inclinei para a
frente e coloquei as palmas de minhas mãos abertas e meu corpo nas pedras inclinadas do lado sul, porque todos os corpos
humanos eram e ainda são hoje, proporcionados com o número Phi(*). O sagrado número Phi (1,618033989) é o + sagrado
dos números para os Elohim (os deuses criadores do universo material). Com o meu corpo colado na pirâmide do modo
que descrevi antes, eu estava exatamente em ângulo de 51 graus, 51 minutos e 14 segundos em relação ao solo, que era
então o ângulo de inclinação das paredes da Grande Pirâmide. Nesta posição eu me sentia sem peso e completamente
eufórico. O meu êxtase foi interrompido pela voz de Liferex-Algro, que perguntou “Esta tudo bem com este local,
Petrimmor de Cartress?”

Eu estava quase lhe respondendo que sim quando um negro sentimento passou profundamente pela minha alma. Quando
eu novamente recuperei meus sentidos estava deitado em posição fetal e sentindo muito frio. Liferex-Algro me cobriu com
a sua capa enfeitada com pequenas penas e segurou minha cabeça em suas mãos e apertou a minha fronte. Ele
suavemente perguntou: “O que você descobriu?”
Eu pedi que Dell fosse chamado para fazer a interpretação do que eu havia visto, mas Liferex objetou o meu pedido
dizendo, “Voce não precisará da ajuda dele, a menos que queira que ele passe pela mesma experiência.” Após uns poucos
minutos de silêncio, eu traduzi e coloquei em palavras aquilo que havia visto e sentido ao fazer uma “leitura” da Grande
Pirâmide de MIR. Eu comecei declarando que:
“Não esta tudo bem com este lugar, Liferex-Algro de Gracyea. Alguém cometeu uma grande blasfêmia, pois em lugares
dentro da estrutura sagrada, a argamassa que une os blocos de rocha foi feita com SANGUE HUMANO. E por causa
desta grave violação do Plano Mestre do Criador de Tudo que Foi, É e Será, o próprio Criador no futuro distante terá que
nascer como um ser humano e morrer derramando o seu próprio sangue”.
Depois disso nós choramos amargamente e nossas lágrimas queimavam as nossas faces como se elas fossem feitas de puro
ácido. Liferex-Algro se levantou e gritou, “Os Cryberants, (n.t. Que construíram a Esfinge) os Cryberants foram os que
adicionaram o sangue à argamassa para os malditos maldequianos!! “ Na medida em que ele saiu correndo, se voltou em
minha direção gritando, “Eu não posso deixar os maldequianos assentarem a Pedra de Topo na Grande Pirâmide, eu devo ir
e impedi-los de fazê-lo.”

Durante dias os gracianos procuraram o seu maior sacerdote, mas ele nunca mais foi visto, vivo ou morto. Agora somente
eu sabia o terrível segredo da argamassa feita com sangue humano usada na pirâmide. Para dizer o mínimo eu estava
completamente perdido e atordoado. Eu estava certo de que os maldequianos haviam assassinado Liferex-Algro, e procurei
não fazer nada que me levasse a ter o mesmo destino.
Eu tinha esperança de que Tixer-Chock ou o seu avô Itocot-Talan viessem à MIR antes do tempo da colocação da Pedra de
Topo em seu local no cimo da Grande Pirâmide e então eu poderia compartilhar o meu segredo com um deles. (n.t. A
pedra de Topo É uma réplica idêntica e perfeita em miniatura da Grande Pirâmide de Gizé – e um amplificador do seu poder
– , feita com o material mais duro encontrado no Universo, o Cristal de Astrastone, que só pode ser lapidado se utilizando a
energia psíquica de um ser humano que tenha tal poder psíquico)
Eu sentia que se contasse a qualquer Graciano que estava trabalhando na construção das pirâmides em MIR aquilo que eu
sabia poderia lhe causar um grande prejuízo. Este pensamento foi confirmado mais ainda pelo fato de que em ambas as
margens do rio, tão longe quando a vista alcançava, foram cobertas por brancas tendas dos maldequianos , a maioria delas
ocupadas pelos seus soldados. De vez em quando nós abandonávamos o local das pirâmides e retornávamos para nossa
casa em Pankamerry, onde mais uma vez reduzíamos o número de nossos amigos apenas em Cark Ben-Zobey e a sua
família.
Ele nos apresentou para um homem nativo da Terra Jaffer Ben-Robb e sua esposa, Alfora. Alfora era do povo das margens
do rio, mas por consideração e cortesia aos moradores locais da Vila ela usava um véu encobrindo seu rosto, pregado com
um alfinete com a forma de um triângulo com dois lados esquerdos sobrepostos. Ela também carregava uma criança em
uma sacola de tecido pendurada às suas costas.
Na medida que desenvolvemos confiança mútua, Jaffer me confidenciou que atualmente ele estava procurando por
esconderijo em Pankamerry e que anteriormente esteve encarregado de fornecer o que for que os Cryberants
necessitassem. Eles eram os mesmos que esculpiram a Grande Esfinge olhando para o Leste, à frente das três grandes
pirâmides, mas que ele havia sido proibido de se juntar com aqueles que fabricavam a argamassa especial para a Grande
REM (Pirâmide).
Ele nos contou como havia sido contratado como acompanhante de um garoto maldequiano e gastou certo tempo vivendo
em um condomínio para habitantes estrangeiros no planeta MALDEK. Finalmente ele nos contou sobre o seu encontro
numa noite às escondidas com o Senhor Opatel Cre’Ator do planeta Nodia (n.t. Que orbita a estrela SOST, por nós
conhecida como Polaris, estrela alfa da constelação da Ursa Menor e que marca o Pólo Norte celeste na Terra) nas margens
do rio Nilo.
Ele apontou o alfinete em formato triangular com duplo lado esquerdo usado por sua esposa para prender o véu que
cobria a sua face e o descreveu como um símbolo de uma Grande Casa de Mercadores a quem Opatel Cre’Ator pertencia
como um de seus principais membros. Ele presumiu que o dia em que Liferex-Algro desapareceu foi o mesmo dia em que
os Cryberants foram postos em marcha rumo norte margeando rio acima até um local onde todos foram sumariamente
assassinados e os seus corpos eliminados. Mesmo depois de sermos amigos muito próximos eu nunca falei nada para ele
sobre a argamassa feita com sangue humano.
Na medida em que o dia (n.t. um dia de equinócio de primavera, em Março) para se colocar a Pedra de Topo na Grande
Pirâmide se aproximava, nós deixamos para trás o nosso carro aéreo e caminhamos cerca de quinze milhas até o local onde
estavam as três grandes pirâmides. Nós realmente chegamos apenas uma hora antes que o evento acontecesse.
Na medida em que nos aproximávamos da clareira, nós fomos apresentados e surpreendidos pela vista de uma gigantesca,
negra e brilhante espaçonave que possuía um triângulo com o lado esquerdo duplo gravado em seu casco, exatamente
como o alfinete que Alfora estava usando para prender seu véu que escondia a sua face. Nós assistimos quando um certo
número de homens altos de cabelos brancos saíram para fora da espaçonave negra e brilhante. Eles foram recebidos por
um único Stolfa Graciano que os conduziu para as pirâmides por entre a multidão de pessoas que ali estavam para assistir
ao evento.
Apesar de eu não saber naquele momento, dois dos cerca de doze nodianos que acompanhavam o Stolfa Graciano eram o
Senhor Opatel Cre’Ator e Rendowlan. Eu tive um sentimento de horror terrível e quase indescritível quando um carro aéreo
maldequiano começou a baixar a Pedra de Topo em direção ao seu local em cima do topo da Grande Pirâmide. Eu não
conseguia retirar o pensamento de minha mente de que a argamassa que uniria a Pedra de Topo com a Grande Pirâmide
teria em sua composição a carne, os ossos e o sangue de meu amigo e grande sacerdote de Gracyea, Liferex-Algro.
Fim da quarta parte. Continua …

Historias da Terra, Maldek e do sistema solar – Petrimmor de Cartress (5)


Posted by Thoth3126 on 23/09/2022
“A presença dos filhos da luz escarlate involuntariamente interrompe até os nossos sonhos quando eles passam pelos
mundos onde mantivemos nossas vidas. Nós sabemos profundamente em nossos corações que eles realmente pretendem
ser bons, e pelo pensamento desejamos-lhes uma passagem segura para o seu novo lar.” Eu sou Creppit de ARGIAL,
(planeta do mesmo sistema solar de Mollara, nas Plêiades).

Tradução, edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch


Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN EYES – Através de Olhos Alienígenas”, escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da
Federação Galáctica, páginas 389 a 436.
PETRIMMOR DE CARTRESS, PARTE 5 – ORDENS PARA PARTIR
Antes daquele dia fatídico quando os maldequianos tentaram retirar a energia criativa VRIL da Terra através da Grande
Pirâmide em MIR (Gize) e envia-la para o seu planeta natal MALDEK, uma tropa de elite de soldados Krate maldequianos
vieram até a Vila de Pankamerry. A sua missão era informar a todos os moradores que não eram nativos da Terra de que
deveriam abandonar a área imediatamente por quaisquer meios possíveis.
Eles também anunciaram que dali a quatro dias, quaisquer pessoas que não fosse participante do projeto de construção
das Grandes Pirâmides em MIR que fossem encontradas dentro de um raio de sessenta milhas da Vila de Pankamerry seria
tratado de modo severo.
Nós estávamos embalando os nossos pertences e o tesouro em um carro aéreo para outro voo até Miradol quando vários
soldados Krates nos prestaram uma visita pessoal. Imediatamente ficou muito claro que o seu objetivo era de confiscar o
nosso carro aéreo. Enquanto eles faziam as suas exigências junto a mim, Orbaltreek, que tinha acabado de sentar nos
controles do veículo, de repente alçou voo e tomou o rumo sul. Uma reação realística de minha esposa Varbreen, quando
Orbaltreek partiu com o carro aéreo, convenceu os maldequianos de que o nosso detestável piloto do veículo aéreo havia
nos traído e abandonado. Os soldados Krates até mesmo sorriram com a nossa “situação”. Eles acharam engraçado porque
traição era algo de que eles, gostavam, admiravam e compreendiam.
Nós gastamos várias horas em frente a nossa casa conversando com Cark Ben-Zobey e a sua família. Eu disse a ele que
poderia ficar com o tesouro que previamente havíamos lhe confiado assim como com o outro que ainda estava localizado
em casa. Se tornou muito inconveniente de carregar tudo para lá e para cá. Então Varbreen fez algo inesperado, ela foi
para dentro de casa e voltou com o rosto encoberto por um véu. Todos os nossos convidados a aplaudiram. Marthree, a
esposa de Cark Ben-Zobey, removeu o véu do rosto de Varbreen e depois o seu próprio véu e disse, “Nós agora somos uma
só família”.
A nossa conversa foi interrompida por uma voz vindo das sombras, como eu esperava, era Orbaltreek, que havia retornado
assim que ele percebeu que seria seguro com os maldequianos tendo partido. Dell foi o primeiro a se despedir do povo da
Terra em Pankamerry. Ele disse, “É melhor que nós partamos, eu não me sinto bem a respeito deste local.”
Quando chegamos ao esconderijo onde o nosso carro aéreo estava furtivamente estacionado vimos que havia uma nova
passageira, seu nome era Cimiss. Orbaltreek nos apresentou e dentro de poucas horas Varbreen e Cimiss estavam
conversando como se fossem duas irmãs de longa data. Quando nós chegamos em Miradol encontramos o local em
silêncio constrangedor. Não havia absolutamente mais nenhuma construção sendo erguida. Os gracianos, reltianos e
maldequianos estavam separados vivendo cada um em suas respectivas aéreas.
MIRADOL, E REVELANDO O SEGREDO DOS MALDEQUIANOS
Eu contei a Itocot Talan e a Tixer Chock a cerca da argamassa com sangue humano usada na construção da Grande
Pirâmide de MIR (Egito) e que eu acreditava que o sacerdote Liferex-Algro havia sido assassinado pelos
maldequianos.Então eles me contaram que qualquer tentativa de fazer uma leitura da vida de algum maldequiano não
serviria mais a nenhum real propósito.O que realmente os madequianos eram e o que eles estavam pretendendo ficaram
muito claros para Itocot Talan.

Ele insistiu comigo para que deixasse Miradol com minha esposa e amigos o mais rápido possível. Ele me disse para
procurar por espaçonaves nodianas ou gracianas e fazer contato com sua tripulação. Itocot Talan me assegurou que
qualquer uma dessas tripulações fariam o seu melhor para nos conduzir de volta aos nossos planetas de origem.
Então Tixer-chock e Itocot Talan me pediram para segurar em minha mão para que eu fizesse uma leitura de suas vidas.
Após a interpretação feita por Dell , ele se levantou abruptamente e se retirou da sala. Ao passar por mim, acenou com sua
cabeça duas vezes e havia lágrimas caindo de seus olhos e rolando pelas suas faces. Pela expressão estampada em seus
rostos eu sabia que os dois gracianos estavam conscientes de que morreriam em breve. Nós deixamos Miradol durante a
noite e voamos em direção ao sul, procurando por um local onde encontrássemos pessoas amigáveis da Terra, do tipo
daqueles que recentemente havíamos nos despedido em Pankamerry, nas terras de MIR.
ENCONTRANDO UM NOVO LAR NAS TERRAS AO SUL
Em torno do meio dia nós localizamos uma cidade de considerável tamanho e a sobrevoamos. Os prédios e edifícios eram
de pedra, alguns com dois e três andares. Nós circulamos sobre um edifício de excepcional tamanho, circundado por um
pátio repleto de pessoas. No limite da cidade estava pousada uma espaçonave triangular de Gracyea. Cheio de entusiasmo
eu pedi a Orbaltreek que pousasse próximo à espaçonave Graciana. Ele se virou em seu assento nos controles e me disse,
“Veja mais de perto, eu acho que não devemos estacionar próximo a espaçonave graciana como você me pediu”.
Dando uma segunda e mais apurada olhada, eu pude ver centenas de soldados maldequianos Krates indo e vindo do
veículo Graciano. Por causa de estarmos em um carro aéreo também Graciano eles não nos deram muita atenção,
provavelmente pensando que nós também fossemos maldequianos. Um pouco mais longe mas dentro do campo de visão
da espaçonave, nós vimos uma pequena vila. Nós percebemos apenas um pequeno número de pessoas em trânsito e
decidimos aterrissar ali mesmo.
Dois homens vieram até onde estávamos estacionados e fizeram uma reverência se curvando enquanto nós saíamos de
dentro do carro aéreo. Eles apresentavam um olhar de desapontamento em suas faces quando eles perceberam que o
nosso carro aéreo não trazia os seus lordes maldequianos.
Nós escondemos o nosso veículo, tomamos algumas mercadorias para negociar do nosso tesouro armazenado e
procuramos por um lugar onde nós pudéssemos encontrar alguém de quem conseguíssemos alguma informação a respeito
do local bem como saber o que estava acontecendo na espaçonave Graciana que víramos à pouco infestada por soldados
de Maldek.

Encontramos uma hospedaria e entramos. Num primeiro momento parecia não haver ninguém no recinto, então uma
velha senhora com um véu cobrindo o seu rosto saiu de outro quarto e veio em nossa direção. Ela já estava quase cega e
chegou até nós seguindo o som de nossas vozes. Ela nos pediu desculpas porque não poderia nos servir qualquer tipo de
bebida e de alimentos. Ela nos perguntou por que nós não estávamos na cidade para ver a realeza de Maldek que havia
chegado na noite anterior? Ela nos informou que não deveríamos perder a oportunidade porque ela entendeu que eles
partiriam cedo ao amanhecer para a Terra de MIR (Egito).
Alugamos vários quartos na hospedaria. Nós fomos afortunados porque eram os últimos quartos disponíveis. Nesta noite
os ocupantes dos demais quartos começaram a retornar para o jantar e uma noite de descanso. Encontramos o
responsável pela hospedaria e pagamos a ele pelos nossos quartos e o jantar com uma peça de joalheria em fina corrente
de ouro com um pendente incrustado por uma pedra vermelha de Gracyea. Ele ficou muito surpreendido pela nossa
extravagância e erroneamente achou que estávamos pagando antecipado pela hospedagem de pelo menos um par de
meses.
SINAIS DE DESASTRE
Duas noites mais tarde, enquanto estávamos sentados sob uma grande árvore em frente à hospedaria, uma parte do céu
ao norte ficou muito brilhante. Dentro de segundos um barulho ensurdecedor, gritos agudos e penetrantes e lamentos de
animais selvagens inundaram a noite. Um cachorro ganindo assustado passou correndo por nós e desapareceu na direção
dos prédios. Os hospedes da hospedaria vieram correndo para fora de seus quartos para o pátio, alguns gritando
desesperados enquanto outros rezavam em voz alta. Muitos deles vestidos em diferentes estados, pensando que o
ensurdecedor barulho se devia a um problema local, assustados começaram a caminhar pela estrada na direção da cidade
mais próxima.
Logo após o amanhecer a floresta estava em silêncio e imóvel, não havia movimento. Todos nós estávamos com uma
aparência deplorável após uma noite muito mal dormida. Realmente algumas pessoas começaram a retornar para a
hospedaria, cada uma com a sua própria versão sobre o que acontecera na noite anterior. Finalmente a verdade surgiu à
luz do dia: O planeta MALDEK havia explodido em incontáveis pedaços e todas as pessoas que habitavam o planeta
haviam perecido na explosão.
Pelos próximos dias a hospedaria foi um local de tristeza e sombras pairando no ar. Aqueles que procuraram consolo no
consumo de bebidas alcoólicas e licores intoxicantes lentamente entraram em torpor alcoólico. Por volta de uma semana
ou um pouco mais, todos estavam brindando pelos espíritos dos WATCHERS (os maldequianos) e desejando o melhor para
as suas almas (n.t. Quando Maldek explodiu cerca de 145 milhões de maldequianos residiam no planeta e todos foram
mortos).
Cerca de uma semana depois que o planeta Maldek explodiu, bandos de mercadores da Terra começaram a chegar na
hospedaria. Junto com as suas bagagens haviam lindas capas enfeitadas com penas, em alguns casos, armaduras e elmos
de prata uma vez usados pelos soldados Krates da elite maldequiana. Tenho que confessar que fiquei grato por ver estas
armaduras e elmos vazios, pois isto significava que os gracianos, pelo menos, eliminaram alguns daqueles demônios
maldequianos.
Quando perguntei a um dos mercadores onde ele havia conseguido aqueles itens ele me disse, “Na cidade ao norte,
chamada por Miradol. Estas coisas estavam lá e foram tomadas dos milhares de corpos que agora permeiam todo o local
apodrecendo. Se eu tivesse um carro aéreo para carregar muita coisa eu conseguiria uma verdadeira fortuna e me tornaria
muito rico.” Depois de ouvir a história do mercador eu chamei Orbaltreek ao meu lado e pedi que encontrasse um local
bem seguro para esconder o nosso carro aéreo.

Em uma manhã um mercador com um enorme carro aéreo aterrissou próximo a hospedaria para comprar água para a sua
tripulação e escravos reltianos. Os pequenos reltianos pareciam famintos, então Varbreem e Cimiss lhes forneceram
alimentos. Eu tentei comprar os escravos reltianos do mercador oferecendo um pouco do nosso tesouro de bens pagos
pelos gracianos. Ele riu muito e me disse, “Eu já tenho montanhas do que você esta me oferecendo.” Então eu agarrei a sua
mão firmemente e lhe disse que eu e Dell poderíamos fazer uma leitura de sua vida e sobre o seu futuro.
Ele sinceramente agradeceu e concordou que o fizéssemos. Eu então lhe propus que se conseguíssemos dizer o seu
passado corretamente, o seu pagamento deveria ser de quatro escravos reltianos. Nós regateamos e ele finalmente
concordou em nos dar dois reltianos como pagamento. Eu assisti ele por a sua mão na cabeça de Dell e ouvir uma leitura
verbal de sua vida. Quando a leitura foi concluída o mercador apontou para o grupo de escravos reltianos e disse, “Pegue
os dois que você quizer.” Eu escolhi uma jovem mulher e um homem de meia idade.
Dell me olhou aprovando sorrindo e acenando positivamente com a cabeça, enviezou os seus olhos e balançou a cabeça
afirmativamente mais duas vezes. Várias pessoas observaram nós dois fazendo a leitura da vida do mercador e espalharam
a noticia sobre os nossos poderes até a locais muito distantes.
DESAMPARADOS NO PLANETA TERRA.
Nós passamos cerca de vinte e um anos vivendo naquele local fazendo muitas leituras de vidas para muitas pessoas e
smepre crescendo em riqueza material e conforto, todo esse tempo com esperança de que os gracianos apareceriam e nos
levariam de volta para o nosso planeta natal. Durante este período Orbaltrek e Cimiss tiveram um filho e uma filha, e
Varbreen e eu tivemos um filho a quem chamamos de Marle.
Dell agora era um jovem homem adulto que nunca conseguiu demonstrar algum interesse pelas jovens garotas do local. Ele
nos disse várias vezes que esperava retornar para seu planeta natal para encontrar uma noiva. O casal de reltianos também
teve um filho que chamaram de Oken. Ele e Marlen cresceram juntos e se tornaram grandes amigos.
Quando todos nós concordamos que já era seguro, desenterramos o nosso carro aéreo. Orbaltreek tomou a si a missão de
ensinar Marle e Oken a pilotar o veículo. Raramente nós nos aventurávamos em visitas à cidade local, apesar de termos
inúmeros clientes que lá moravam e que nos haviam convidado a visitá-los em suas residências inúmeras vezes. Em apenas
uma ocasião nós aceitamos tal tipo de convite. Marle então pilotou o carro aéreo, comigo, Varbreen e Dell até a cidade.
Após aterrissar e deixarmos o veículo nos limites da cidade, nós tínhamos que caminhar uma certa distância até o nosso
destino. Nesse momento a nossa atenção foi chamada pelo alto volume do som de vozes gritando.
Encontramos o som das vozes apenas a tempo de ver um homem gigante, de enorme estatura, golpear um soldado krate
maldequiano em sua armadura na altura do peito com uma grande espada de lâmina larga. O soldado krate levantou voo
rodopiando várias vezes sobre a rua pavimentada com pedras arredondadas. Dois outros soldados krates saltitantes na
ponta de seus pés cercavam o gigante como se fossem dois dançarinos de balé, enquanto dois outros gigantes batiam em
seus peitos e giravam suas espadas em círculo sobre as suas cabeças. Eu nunca havia ouvido um soldado maldequiano
gemendo e se lamentando de dor e obviamente os seus companheiros também.
Ainda na ponta de seus pés eles recuaram até seu camarada abatido e o examinaram com consternação e perplexidade.
Um dos krates maldequianos pulava como uma gazela enquanto o outro permanecia cuidando de seu camarada ferido. Os
gigantes continuaram a brandir suas espadas e a gritarem com os soldados krates maldequianos em uma língua que soava
estranhamente. Esta cena continuou até que mais quatro krates maldequianos, liderados por um oficial, chegaram.
Junto com este segundo grupo de soldados krates maldequianos estava um homem alto, de longos cabelos brancos e
vestido com um uniforme justo em estilo macacão da cor preta. Os quatro soldados krates levantaram o seu colega ferido
e o apoiaram. O homem de cabelos brancos vestindo o uniforme negro gritou umas poucas palavras em direção aos
gigantes, que imediatamente baixaram suas espadas. Depois de trocar breves palavras com o oficial dos soldados krates ele
dirigiu o seu olhar em nossa direção. Então ele começou a se mover vindo em nossa direção enquanto os soldados krates
abandonavam o local em direção contrária.
RENDOWLAN de NODIA
Na linguagem da Terra ele se apresentou como sendo Rendowlan do planeta NODIA. Ele me apanhou olhando de relance
os gigantes agora calmos e tranquilos. Ele apontou sua cabeça em direção aos gigantes e disse, “Meus caprichosos guarda
costas marcianos. Tenho que usar de todos os meus recursos diplomáticos para mantê-los longe de problemas. Eu acho que
um deles acabou de quebrar algumas costelas maldequianas.”
Eu falei a Rendowlan sobre o nosso compromisso na cidade e ele perguntou se poderia nos acompanhar até o nosso
destino. Eu, é claro, disse-lhe que sua companhia seria bem vinda para nos acompanhar. A nossa presença deveria parecer
muito estranha para as pessoas que cruzavam o nosso caminho (n.t. Três gigantes marcianos, um alto nodiano de cabelos
brancos, um cartressiano e sua esposa, um casal de pequenos reltianos negros e Orbaltreek e Dell). Mais tarde eu soube
que algumas pessoas com que cruzamos pensaram que nós fossemos prisioneiros dos três marcianos gigantes com grandes
e largas espadas descansando sobre seus largos ombros.
Estrela Polaris, o sol SOST onde se situa o planeta NODIA de Rendowlan.
Eu perguntei a Rendowlan se de fato, ele havia dito que os três gigantes eram do planeta Marte. Ele me confirmou que
realmente havia dito isso, que os gigantes eram todos marcianos. Então eu lhe contei que o meu grupo havia aterrissado
em Marte, abordo de uma nave mãe Graciana, para pegar alguns equipamentos de construção antes de nos dirigirmos para
o planeta Terra.
Eu adicionei o fato de que enquanto eu estive em Marte eu não vi nenhum ser humano daquele planeta, a ser alguns
pássaros marcianos. Rendowlan me respondeu dizendo, “Voce não viu nenhum marciano, mas com certeza eu lhe asseguro
que eles perceberam você.”

Historias da Terra, Maldek e do sistema solar – Petrimmor de Cartress (6)


Posted by Thoth3126 on 14/10/2021
“As crianças da raça antiga do mundo da Terra começaram a mudar. Elas não eram mais capazes de serem ensinadas, até
mesmo para falarem. Eles desejavam apenas comer, fornicar, o delírio e matar todos aqueles que possuíam qualquer tipo
de razão. Tal era a sua fome que comiam carniça e até mesmo uns aos outros. Tudo isso aconteceu após as convulsões
começarem na Terra inteira, com os céus do planeta se obscurecendo completamente pelas cinzas e fumaça tóxica e
venenosa de milhares de vulcões em erupção, e o planeta então foi sacudido por violentos terremotos e terríveis
tempestades”. Eu Sou Sycorant de Omuray (a lua Titã) o maior dos planetoides do Radiar Summer, que voces conhecem
como o planeta Saturno.

Tradução, edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch


PETRIMMOR DE CARTRESS, histórias do planeta MALDEK, da TERRA e do SISTEMA SOLAR – Parte VI. Traduzido do Livro
“THROUGH ALIEN EYES – Através de Olhos Alienígenas”, escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da Federação
Galáctica, páginas 389 a 436.
PETRIMMOR DE CARTRESS, PARTE 6:
Após chegarmos ao local da residência para a qual fôramos convidados, anunciamos a nossa chegada com gritos, como era
o costume entre os povos da Terra. Então veio uma resposta do interior da casa, dizendo, “Estamos com medo dos
gigantes. Por favor mande-os embora”. Eu assegurei ao nosso anfitrião que eles iriam embora em breve.
Antes de ter nos deixado, Rendowlan me perguntou se poderia me visitar na hospedaria no dia seguinte, juntamente com o
seu grupo, no que concordei prontamente. Minha mente estava fervilhando com a ideia de que o nosso encontro poderia
nos levar na obtenção dos meios para retornarmos ao nosso planeta natal em Cartress.
No dia seguinte, a primeira pergunta que fiz ao nodiano Rendowlan foi se ele poderia arranjar para que nós fossemos
levados de volta ao nosso mundo de Cartress. Ele pensou um pouco e me disse, “Eu não sei onde o seu planeta Cartress
fica, mas vou localizar um dos navegadores gracianos para identificar o sistema estelar de seu planeta. Nós sequer ainda
sabemos onde o planeta Gracyea fica localizado. O melhor que posso fazer no momento por você é lhe oferecer uma
viagem para meu planeta Nodia. Mais tarde, estando lá poderemos descobrir como leva-lo de volta para seu planeta
Cartress.”
Rendowlan então passou a nos contar como todos os grandes sistemas radiares (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno) e os
seus planetoides assim como os demais planetas do sistema solar da Terra estavam se transformando em esferas
inabitáveis para suas populações humanas, após a explosão do planeta Maldek. Ele também me informou que os
nodianos estavam transferindo as populações humanas destes mundos para o planeta Terra, que era o único planeta que
ainda apresentava condições para tanto.
Ele então apontou para os seus gigantes guarda costas marcianos e me disse que eles foram alguns dos primeiros
imigrantes a chegarem na Terra evacuados de seu planeta natal, Marte. Ele então me solicitou que o ajudássemos a
estabelecer uma estação de recepção junto a hospedaria para todos os humanos refugiados que começariam a chegar na
Terra resgatados de seus planetas moribundos. Ele leu os meus pensamentos e acrescentou, “Os maldequianos não nos
causarão, a nós e a vocês, nenhum problema.”
A ESTAÇÃO PETRIMMOR E A CHEGADA DE RANCER-CARR, O ZONE-REX
Nos anos que se seguiram, a área circunvizinha a hospedaria se desenvolveu e cresceu tanto que abarcou as cidade vizinha.
A área foi chamada de Petrimmor Station pelos nodianos. A estação na realidade era apenas uma das centenas de estações
que receberam milhares de refugiados que eram nativos dos planetas Marte e Vênus (Wayda) e dos planetoides do radiar
Trake (Netuno). Refugiados destes locais também foram recebidos em estações que foram criadas para receber seres
humanos dos planetoides do radiar Relt (Júpiter) e dos planetoides de Sumer (Saturno).
Os primeiros refugiados a chegarem em grande número, trazidos por espaçonaves nodianas e da Federação, foram os
marcianos. Não importa quantos milhões (a destruição de Maldek foi a cerca de 251 milhões de anos atrás) de anos já se
passaram desde aqueles tempos difíceis, eu me lembro como se tivesse acontecido ontem.
O primeiro mês vivendo junto com os marcianos foi como viver no inferno, até aquele maravilhoso dia em que uma negra e
brilhante espaçonave nodiana aterrissou próximo a Petrimmor Station e dela desceu aquele que usava a coroa do Dragão
Vermelho, Rancerr Carr, que por divino direito era o Zone Rex (uma espécie de rei) do planeta chamado de Sol Quatro (o
planeta na quarta órbita do sol, ou seja Marte). Eu agradeço aos Elohim por aquele dia especial.
Os marcianos eram uma raça de seres humanos que não aceitavam instruções ou sequer as ouviam. Se houve alguma coisa
que a migração dos marcianos para a Terra causou em sua raça foi o sentimento de união em um único povo. Eles puseram
de lado seu comportamento belicoso que haviam desenvolvido nas constantes guerras entre suas diferentes tribos em seu
planeta natal. Consequentemente isto deixou algo faltando em sua psique coletiva, que os levaram a procurar e identificar
um novo inimigo contra o qual pudessem descarregar a sua agressividade reprimida.
Centenas de anos governados duramente pelos seus bar-rexes, os senhores da guerra (uma espécie de senhor feudal de
Marte) provocaram neles um grande ressentimento em relação a qualquer autoridade. Portanto, porque eu, de algum
modo parecia ser uma figura com autoridade, fiquei no topo da sua lista de potenciais inimigos. A minha segurança física
contra ataques físicos vinha do fato que eles pensavam que eu era um tolo, pois somente um estúpido tentaria demonstrar
autoridade sem a proteção de uma força militar para lhe garantir proteção e o cumprimento de suas ordens.
OS IMIGRANTES MARCIANOS
As coisas poderiam ter sido mais fáceis se os marcianos tivessem chegado em grupos menores, mas não foi este o caso em
virtude da urgência na evacuação do planeta Marte. Milhares de marcianos chegavam a cada semana. Este também era o
caso nas demais estações espalhadas por todo o planeta Terra. As espaçonaves nodianas de transporte, depois de
receberem suas ordens, cumpriam com sua tarefa de evacuação de populações planetárias inteiras, atuando
independentemente das demais.
Eles faziam tantas viagens quantas fossem possível para evacuar o máximo de pessoas no menor prazo possível, devido as
condições que todos os planetas e planetoides do sistema solar apresentavam após a explosão de Maldek. Eles esperavam
finalizar suas missões de resgate rapidamente para partir do sistema solar local, assim como eu e meu grupo também
desejávamos tanto.
Os marcianos não permitiam que nós os registrássemos quando de sua chegada na estação Petrimmor, apesar de terem
concordado com isto antes de sua partida de Marte, assim nós não tínhamos a menor ideia de quem era quem. A única
coisa com que tínhamos para trabalhar era uma contagem por cabeça feita pelos nodianos e algumas relações de
embarque feitas pelos próprios marcianos que nem nós ou qualquer marciano comum conseguiria ler.
Dell gastou vários dias procurando em vão entre as multidões de marcianos por alguém que conseguisse ler as listagens
marcianas de passageiros evacuados para a Terra. Alem destas listagens havia um certo número de ROMs mentais
nodianos que identificava visualmente cada marciano evacuado para a Terra, juntamente com seus registros históricos e
seus nomes. O nosso problema era que não tínhamos nenhum aparelho, nodiano, Graciano, traqueano, ou qualquer
instrumento que pudesse permitir a alguém o acesso as informações contidas nos ROM mentais.
Interior de uma nave mãe de comando da Federação Galáctica, em órbita estacionária da Terra em outros níveis de
consciência.
Nós perguntamos a todos os comandantes das naves nodianas que havia depositado sua carga de refugiados marcianos em
nossa estação de recepção em Petrimmor se ele poderia emprestar alguém que pudesse nos ajudar. Em todos os casos
recebemos uma resposta negativa. Eu logo percebi que estes comandantes não tinham nenhuma intenção de sujeitar
nenhum membro de sua tripulação às óbvias condições caóticas que prevaleciam em nossa estação de recepção de
Petrimmor.
Os nodianos finalmente perceberam que nossa estação já não poderia mais receber imigrantes marcianos e começaram a
depositar os extraviados (aqueles que originalmente resistiram em ser evacuados) em outros locais no planeta Terra, mas
não sem antes descarregarem milhares de cabeças de carneiros e camelos marcianos em nossa estação. Dentro de dias
após sua chegada, um grande número destes animais começou a morrer.
Eles não puderam tolerar e se adaptar a drástica mudança de atmosfera de Marte para a atmosfera e gravidade do planeta
Terra, respirar ar da Terra mais rico em gases nobres (hidrogênio e oxigênio). Mais tarde os animais de fora da Terra eram
trazidos após um período de preparação, para evitar grandes perdas da fauna dos demais planetas e planetoides do
sistema solar. Todos estes esforços apenas levemente aumentou a quantidade de animais que sobreviviam.
Muitos anciões marcianos também desenvolveram inúmeros problemas respiratórios. Nós não tínhamos na estação um
número adequado de pessoal médico de qualquer raça para prestar atendimento adequado a milhares de pessoas e como
resultado, muitos marcianos doentes também morreram após semanas de seu desembarque na Terra. Naquele momento
era prática dos marcianos cremarem os seus mortos, mas preservar enterrando em tumbas os membros mais
proeminentes de sua raça.
A grande quantidade de corpos que necessitaram ser cremados rapidamente acabou com todo o material combustível
natural existente próximo a estação Petrimmor e os marcianos relutantemente tiveram que começar a enterrar os corpos
de seus compatriotas em sepulturas coletivas. Em breve o baixo nível de suprimentos de alimentos levou os marcianos a
procurarem por comida em locais cada vez mais distantes e seguindo em todas as direções, assaltando fazendas e locais
onde o povo da Terra estocava alimentos.
O único modo para notificar Nodia que estas coisas estavam acontecendo foi de entrar em contato com a tripulação de
espaçonaves nodianas e esperar que eles informassem através da telepatia as autoridades responsáveis do planeta Nodia
sobre a situação no planeta Terra. Eu não me isolei dos marcianos, apesar de desejar muito isso. Pelo contrário, procurei
entre eles esperando encontrar alguém de sua espécie que eles respeitassem e que pudesse me ajudar no estabelecimento
de algum tipo de organização benéfica que pudesse ajudá-los com os seus inúmeros problemas.
Então três coisas aconteceram que começaram a alterar o quadro geral. O primeiro foi o de que, exceto por alguns
sobreviventes, poucos voltaram das perambulações em ataques a fazendas e depósitos de alimentos para seus
acampamentos. Os sobreviventes relataram que encontraram e lutaram contra várias e grandes unidades militares
maldequianas de soldados Krates, que os superaram largamente em número e em armamentos. Os maldequianos tinham a
intenção de manter os marcianos definhando até que todos morressem de fome. Por causa de seu tamanho e habilidades
em guerras, por ser um povo guerreiro e de porte avantajado fisicamente, os maldequianos decidiram eliminar todos os
marcianos que fossem possíveis.
A CHEGADA DO GRACIANO OLBEY-COBEX
Em uma tarde Dell chegou ao nosso quartel general com um jovem vestido no estilo marciano. Eu logo percebi que este
jovem amigo na realidade era um Graciano e não marciano. O seu nome era Olbey-Cobex. Ele me relatou que havia sido
feito prisioneiro pelos marcianos, quando esteve no planeta Marte, momentos antes da última espaçonave Graciana ter
abandonado aquele planeta. Ele era um piloto de espaçonave e, mais importante, era um telepata muito bom.
Olbey-Cobex foi uma resposta às minhas preces. Ele mentalmente contatou seu planeta natal, Gracyea e descobriu que seu
povo e os nodianos haviam feito uma união. Uma decisão havia sido tomada pelas duas raças que estava baseada no fato
de que por causa dos maldequianos agora odiarem os gracianos e os marcianos estarem resentidos com os gracianos, seria
melhor deixar que os contatos físicos e as negociações entre estes três povos (de Marte, Gracyea e Maldek) fossem
conduzidas pelos nodianos do planeta Nodia, do sistema estelar de SOST.
Uma das coisas que aprendi durante este contato é que agora os nodianos sabiam onde o planeta Gracyea estava
localizado (qual sistema solar) dentro do vasto universo, então agora eles também saberiam onde estava localizado o meu
planeta natal de Cartress. Eu comecei a perguntar a cada tripulação das espaçonaves nodianas que aterrissavam perto da
estação Petrimmor se eles estavam escalados para retornarem ao seu planeta Nodia em um futuro próximo. Em cada caso
eles me informavam que eles próprios, a tripulação, estavam esperando ansiosos em serem substituídos por uma nova
tripulação e assim poder retornar a Nodia.
Eles me informaram que uma enorme espaçonave mãe nodiana, carregada com alimentos, remédios e outros itens cruciais
especificamente formulados para a sobrevivência de cada povo imigrante de fora da Terra estava chegando em nosso
sistema solar e estacionaria em órbita do radiar Sumer (Saturno). Eu decidi esperar pela chegada desta nave mãe nodiana e
então fazer todos os esforços possíveis para alcançar Rendowlan e a sua promessa de levar a mim e meu grupo para Nodia
e então para dali retornar ao meu mundo natal em Cartress. O problema agora era que eu não via ou sequer ouvi algo
sobre Rendowlan nos últimos anos.
Mais tarde, em um final de dia o céu se tornou em um cinza sombrio e nuvens em forma de cones começaram a se formar
no horizonte escuro. Nem mesmo as pessoas nativas da Terra haviam testemunhado um fenômeno parecido antes em suas
vidas. Vários destes redemoinhos desceram dos céus e passaram pelo meio do acampamento dos marcianos arrancando e
destruindo o teto da hospedaria onde eu e meu grupo vivíamos e trabalhávamos em nossas obrigações diárias com os
refugiados. Os enormes tornados mataram muitas pessoas e devastaram a área. Os marcianos acreditaram que os
tornados eram armas letais recentemente desenvolvidas pelos maldequianos. Naquele tempo até mesmo eu pensei que
eles poderiam estar certos.
Após a devastação dos tornados no acampamento de refugiados não foi mais possível manter os marcianos juntos, eles
realmente quebraram a sua unidade racial e se dividiram em numerosos bandos e se espalharam em todas as direções
abandonando o acampamento. A lógica deste raciocínio era de que eles seriam menos vulneráveis aos ataques “desta nova
arma” (os tornados) desenvolvida pelos maldequianos, se eles não estivessem concentrados em apenas uma única área.
Após os marcianos terem se dispersado, o número restante de marcianos se reduziu para cerca de apenas 1% do grupo
original. Nós não tínhamos de modo algum como dizer para onde os grupos de marcianos haviam se dirigido ou de como
eles estavam conseguindo sobreviver dispersos sem abrigo, água e alimentos.
Um dia duas espaçonaves negras nodianas aterrissaram próximo à estação Petrimmor, a primeira trazendo o chefe
supremo dos marcianos, o zone-rex Rancer Carr, e após algumas horas a segunda espaçonave trouxe representantes da
Casa de Comércio de Domphey, Nisor de Mor e sua esposa Ivatcala. Eles vieram nos preparar para a chegada de pessoas de
outro mundo moribundo do sistema solar, o planeta mais próximo do sol, Wayda (Vênus). O zone-rex marciano Rancer-
Carr me pareceu diferente dos demais membros de sua raça.
Ele falava fluentemente a linguagem de Gracyea de Olbey-Cobex e as línguas de Maldek, de Nodia e dos nativos da Terra. A
tripulação da espaçonave em que ele viera estava reduzida ao mínimo possível requerido para operar com segurança o
veículo interestelar. Esta providência havia sido tomada para deixar livre vários aposentos para vários marcianos ocuparem
que o zone-rex tinha selecionado para se juntar a ele na procura aérea pelos bandos de marcianos que recentemente
haviam partido da nossa estação Petrimmor. Este ato temporariamente havia me providenciado contato com cerca de
vinte e cinco telepatas Trakes treinados pelos nodianos.
Eles estavam egoisticamente motivados para telepaticamente informar aos Nodianos que eles queriam partir da Terra
assim que fosse possível. O número de traqueanos diminuía a cada espaçonave nodiana que decolava . Mesmo hoje eu
lembro vividamente da reação dos marcianos na estação Petrimmor quando viram a figura de seu principal governante
zone-rex. Eles permaneciam imóveis e no mais absoluto e respeitoso silêncio, um silêncio que me fez perceber a quanto
barulho eu já havia me costumado a ouvir trabalhando na estação.
Depois que o zone-rex marciano Rancer-Carr disse ao seu povo para que aceitasse a minha autoridade, ele então os
informou em seguida que ele deveria retornar assim que possível para leva-los ainda para um novo planeta em um
distante sistema solar onde eles poderiam finalmente se estabelecer melhor e definitivamente, o planeta se chamava
MOLLARA e fica localizado no Aglomerado estelar das Plêiades.

Historias da Terra, Maldek e do sistema solar – Petrimmor de Cartress (7)


“Somos o produto de milhões de anos de vidas. O que sabemos daqueles tempos determina quais emoções misturamos
com nossos pensamentos e energiza os símbolos de nossos sonhos. Nossas experiências pessoais de vidas passadas fazem
com que sejamos diferentes assim como os flocos de neve são diferentes uns dos outros.
Devo então dizer isto: como você solicitou as visões de muitos seres, pode contar que ouvirá a mesma melodia quando eles
cantarem sua canção, embora as letras de algumas nem sempre rimem com as que são entoadas por outras vozes do
coro.” Eu Sou Sangelbo de Temcain.
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
PETRIMMOR DE CARTRESS, histórias do planeta MALDEK, da TERRA e do SISTEMA SOLAR – Parte VII. Traduzido do Livro
“THROUGH ALIEN EYES – Através de Olhos Alienígenas”, escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da Federação
Galáctica, páginas 389 a 436.
PETRIMMOR DE CARTRESS, PARTE 7:
UM NOVO LAR PARA OS MARCIANOS, O PLANETA MOLLARA.
A visita do zone rex marciano, Rancer –Carr foi breve. Assim que a sua espaçonave desapareceu em direção ao horizonte
sul eu recordo de que fiquei pensando como as coisas poderiam ter sido diferentes se ele tivesse vindo com um ano ou
mais de antecedência. Mais tarde eu fiquei sabendo que durante este tempo ele esteve no planeta Nodia fazendo planos
para mover o seu povo da Terra para um planeta chamado Mollara. Os nodianos sugeriram o planeta Mollara como um
novo lar para os marcianos e se comprometerem a ajudá-los a se transferirem para lá.
O primeiro problema foi encontrar e reunir um número suficiente de espaçonaves que pudessem levar a cabo esta missão
de evacuação dos marcianos do planeta Terra. Muitos destes veículos estavam muito velhos, usados e gastos pelo tempo e
tiveram que ser readaptados para as necessidades de acomodação de seus futuros passageiros. Adicionalmente, muitos
destes veículos foram projetados e construídos para o transporte de cargas, não para passageiros humanos, e para muitas
destas espaçonaves a viagem da Terra para o planeta Mollara seria a última viagem que elas jamais haviam feito antes.
Entre estas espaçonaves que seriam descartadas deveria haver naves de primeira classe que retornariam as tripulações
nodianas ao planeta Nodia.

As Plêiades, local onde ficaria o planeta Mollara, destino final dos marcianos evacuados do planeta Terra.
Espaçonaves que transportariam pessoal técnico, ferramentas e peças de reposição para consertar qualquer espaçonave
que apresentasse problemas durante a viagem também deveriam ser incorporadas a frota projetada de espaçonaves. Após
terem sido modificadas, naves de segunda classe não mais teriam utilização para os nodianos. Algumas destas espaçonaves
poderiam ser usadas para gerar eletricidade no novo planeta que seria o lar dos marcianos. Outras seriam usadas como
armazéns e abrigo temporário até que a situação no planeta Mollara tivesse se estabilizado para os marcianos.
Houve um problema inicial com as diferentes casas de comércio nodianas em concordar na utilização e modificação de
várias de suas espaçonaves e depois se desfazer delas. Neste caso a força da espiritualidade rapidamente derrotou a força
do materialismo. Eu também soube que o marciano zone rex já havia visitado o planeta Mollara para ter uma ideia de
como o seu povo poderia se adaptar ao novo planeta.Ele deixou alguns marcianos em Mollara para prepararem a chegada
dos demais que haviam sido evacuados e sobrevivido a sua mortal “escala” no planeta Terra.
Nisor de Moor colocou um fim à deserção dos telepatas traqueanos. Com uma grande capacidade de persuasão ele
realmente conseguiu seis telepatas traqueanos a voluntariamente permanecer na Terra trabalhando conosco atuando
como nossos contatos com o planeta Nodia. Nisor e sua esposa Ivatcala, uma mulher que foi abençoada pelos Elohim, eram
parte de um grupoque era patrocinado pela Casa de Comércio nodiana de Domphey, que estavam conduzindo a evacuação
dos seres humanos do planeta Wayda (Vênus) para a Terra.
A CHEGADA DOS WAYDIANOS (venusianos)
Comparar um ser humano de Wayda com um marciano seria o mesmo que comparar (sem juízo de valor) uma águia com
uma borboleta. Os suaves e gentis waydianos evocavam uma gama completamente diferente de emoções, aquelas que
alguém naturalmente usaria quando lidando com crianças inquisitivas e assustadas. A partir de sua chegada os waydianos e
sua presença na estação Petrimmor serviu como um sedativo tranquilizante para os marcianos remanescentes.
As crianças marcianas e as crianças waydianas instantaneamente se tornaram grandes amigos. Os jovens rebeldes
marcianos gostavam de brincar de camelos e correr sem rumo, algumas vezes às cegas, com um garoto ou garota waydiano
em suas costas.Num primeiro momento os garotos de Wayda (Vênus) resistiram em ser parte da brincadeira, mas mais
tarde eles aprenderam a conduzir os seus “camelos marcianos” puxando-os pelos seus longos cabelos negros.

Desenho do interior de uma nave mãe da Federação Galáctica, atualmente orbitando a Terra em um nível de consciência
invisível a atual realidade planetária.
Passou a ser um símbolo de status para um garoto ou garota marcianos em realmente ter o seu próprio cavaleiro waydiano
para cavalgá-los pelo acampamento de Petrimmor. Aconteceram muitas brigas entre os garotos marcianos sobre quem era
conduzido pela garota waydiana mais bonita e/ou mais esperta. A minha vida se tornou menos ética e eu fui capaz de fazer
estoque de materiais de uso mais pessoal. Eu e minha esposa ambos estávamos buscando um modo de contatar alguém
que pudesse nos dar notícias sobre os nossos filhos (agora adultos) que havíamos deixado parta trás com os nossos
parentes em nosso planeta natal em Cartress. Os telepatas traqueanos fizeram vários esforços para nos ajudar, mas todos
foram infrutíferos.
O jovem Graciano, Olbey-Cobex contribui ao contatar com telepatas em seu planeta natal Gracyea. Ele realmente me
confidenciou que ele não estava desfrutando de seus contatos de comunicação telepática com o seu povo porque os seus
espíritos estavam preenchidos com profundo sofrimento por terem sido enganados pelos maldequianos sobre a utilização
das três grandes pirâmides em MIR (Egito), permitindo que eles se transformassem em instrumentos de tanto sofrimento e
tamanha destruição e miséria ao sistema solar da Terra. Através de seu contato mental com o seu povo ele aprendeu que
os gracianos deram aos nodianos certo conhecimento tecnológico na área de sistemas de manutenção da vida que eles
haviam desenvolvido para mover grandes massas de pessoas de diferentes tipos e mundos de um planeta a outro para
trabalharem em seus projetos de construção. Ele nos disse que os nodianos estavam usando este conhecimento para
modificar as espaçonaves que seriam usadas para transportar os marcianos remanescentes da Terra para o planeta
Mollara.
AS MEDITAÇÕES DE OLBEY-COBEX
Uma manhã enquanto, o sol se levantava no horizonte, Varbreen e meu filho Marle me acordaram e me pediram para que
olhasse para fora pela janela de meu quarto. Lá, sob uma árvore, Olbey-Cobex estava sentado, recitando uma corrente
interminável de números que não tinham nenhum significado para mim. Meu primeiro pensamento foi o de que o jovem
Graciano estava recitando as suas preces da manhã. Foi Dell quem me disse que Olbey-Cobex estava conduzindo uma
espécie de ritual que eventualmente poderia levá-lo à morte.
Ele estava recitando os números de uma constante matemática UNIVERSAL que vocês conhecem como o número Pi (π =
3,141592…+) o número MAIS SAGRADO do Criador de tudo que foi, é e virá a ser. O valor de Pi é, como você sabe, uma
corrente de números após a vírgula que nunca termina em qualquer lugar do campo vital universal que é compreensível
para a mente humana. O número Pi também é conhecido como um número irracional (não pode ser escrito como uma
fração). Olbey-Cobex estava tentando alcançar a Divina Consciência do Criador de tudo que existe seguindo o caminho que
ele acreditava que estes números providenciavam para o local de nascimento do infinito.
Dell declarou que Olbey-Cobex estava, essencialmente, cometendo suicídio, porque ele não se alimentaria e nem dormiria
até que ele tivesse completado de recitar os números sagrados. ( Dizer que levaria uma eternidade para uma pessoa recitar
todo o valor numérico de Pi seria facilmente uma grosseira declaração. – WHB)
Levou cerca de doze dias para Olbey-Cobex morrer. Ele deixou cair a sua cabeça após recitar as últimas palavras, zero, zero,
zero. Eu pedi a Dell para localizar meu filho Marle para que ambos encontrassem uma capa Graciana emplumada para que
pudéssemos envolver o corpo de nosso amigo ao enterrá-lo. Assim que coloquei a capa cobrindo o corpo de Olbey-Cobex,
ela entrou em ignição espontânea em enormes chamas e instantaneamente evaporou dentro de uma pequena nuvem de
fumaça azul. Todos que estavam presentes se surpreenderam vendo o corpo também ficar transparente e então
desaparecer totalmente. Foi Orbaltreek que finalizou o evento ao declarar, “Para você, Olbey-Cobex de Gracyea, eu direi a
todos que encontrar em meu caminho deste momento em diante, de que tudo o que você disse sobre os números
sagrados é a verdade”.
O EXODUS MARCIANO E OS ESCRAVOS DOS MADEQUIANOS
Após Olbey-Cobex nos deixar para ir contar as estrelas, Oken, seu pai e mãe reltianos, Tou e Nebe, nos pediram permissão
para irem junto com os marcianos para o planeta Mollara. Ao ouvir a solicitação, o meu filho Marle juntou o seu nome na
lista daqueles que gostariam de sair da Terra e ir para Mollara, não necessariamente para ficar e morar naquele distante
planeta, mas para estar entre os nodianos que levariam os marcianos para lá. Ele esperava aprender o que pudesse sobre
navegação espacial e depois, de algum modo, conseguir voltar ao nosso planeta natal em Cartress e se juntar aos seus
irmãos e irmãs que ele ainda não conhecia.
Varbreen e eu alegremente concordamos com o seu pedido. O dia finalmente chegou quando uma frota considerável de
espaçonaves nodianas aterrissou nas proximidades da Estação Petrimmor. Após muitas vidas eu verdadeiramente posso
dizer que nunca mais vi uma frota de espaçonaves tão heterogênea quanto aquela. Mais de um terço delas tiveram que
receber consideráveis reparos antes que elas fizessem sua viagem a Mollara que seria a sua última jornada.
Mesmo depois que a última espaçonave do grande exodus marciano deixou nossa estação, nós ainda tínhamos uma
pequena população de marcianos vivendo entre os waydianos (venusianos). Alguns destes marcianos, por algum motivo ou
outro, não quiseram ir para o planeta Mollara.Outros eram aqueles que chegaram ao planeta Terra muito tarde. A estação
Petrimmor era uma das primeiras que havia enviado os marcianos para Mollara, e nós estávamos conscientes que outras
estações na Terra em breve também enviariam os seus marcianos para o planeta Mollara nas semanas seguintes.
Nós tivemos um pequeno sucesso em recolher alguns dos tardios marcianos para estas outras estações antes que eles
perdessem a evacuação de seu povo novamente. Antes de deixarem o nosso sistema solar, todas as espaçonaves
participantes do exodus se juntavam a outras espaçonaves em órbita da Terra e mais tarde se juntavam a outras
espaçonaves que recentemente haviam deixado o planeta Marte com sua carga completa de todo o tipo de animais e
plantas do planeta moribundo.
Com a partida dos marcianos da estação Petrimmor, o local se tornou alvo para mercadores de escravos maldequianos que
viam os gentis waydianos como vítimas pacíficas. Esta nova atividade nos forçou a resistir e na concentração de nossas
defesas em um único grupo. Os ataques dos maldequianos escravagistas pararam quando um pequeno exército de
sumerianos, traqueanos e marcianos, liderados por nodianos, cercou com proteção a área da população waydiana.Esta
milícia tentou ensinar aos waydianos a se defenderem, mas eles preferiam se tornar escravos do que ter que machucar
outro ser humano.
A parte triste de tudo isso era que não havia outro local no universo conhecido onde os waydianos pudessem se adaptar e
viver tão bem como no planeta Terra, e demodo a permitir que eles vivessem em paz alguma coisa deveria quer ser feita a
respeito dos maldequianos. A milícia foi bem organizada e eu indiquei aos seus comandantes de que eles deveriam assumir
o controle total da Estação Petrimmor. Eles aceitaram a minha sugestão, o que deixou o nosso grupo livre para tomar
umas, já há muito tempo, merecidas férias. O nosso velho e bom carro aéreo Graciano foi mais uma vez dessenterrado de
se esconderijo subterrâneo por Orbaltreek e Dell.
VOANDO EM DIREÇÃO AO SUL, PARA OUTRAS ESTAÇÕES DE EXTRATERRESTRES REFUGIADOS
Eu não via a estação Petrimmor do ar durante os últimos muitos anos. Onde antes havia existido lindas florestas, até onde
a vista alcançava, agora havia apenas terra nua e lamacenta, preenchida por sulcos e trilhas produzidos por água da chuva
que caia em excesso sem ser absorvida pelo terreno. Parecia que a terra abaixo de nós havia sido ferida e rasgada por
alguma besta gigantesca. Em meio a vastidão de terra erodida se podia ver alguns pontos de solo cultivado, que eram uma
evidência de que os waydianos estavam tentando e dando o seu melhor para cultivar algum tipo de alimento.
O nosso destino era uma região mais ao sul ainda selvagem e não molestada pelo caos existente no planeta Terra, que
sabíamos existir. Nós também aprendemos que haviam outras estações de recebimento de povos não terrestres que
estavam migrando para o planeta azul pois em seus mundos a vida humana estava se tornando impossível após a explosão
do planeta Maldek. Nestas estações aprenderíamos como que os nossos colegas estavam lidando com os problemas que
certamente tínhamos em comum.
Dentro de uma hora após deixarmos nossa estação de Petrimmor, nós todos nos sentimos um pouco culpados por termos
abandonado as nossas crianças waydianas na estação nas mãos da milícia “baby tenders” para que pudéssemos sair em
nossa excursão para o sul. Eu ocasionalmente tinha o sentimento de que havia esquecido a torneira de uma banheira
aberta. Os nossos sentimentos se provaram estarem certos porque nós nunca mais retornaríamos a nossa estação em
Petrimmor.
Muitas das estações de refugiados que encontramos no curso de nossa viagem aérea para o sul estavam abandonadas.
Evidencias demonstravam que estes lugares foram abandonados com pressa. Outros locais estavam ocupados com
pequeno número de waydianos e marcianos que não viam um administrador no local a mais de um ano. Nós fomos
informados de que estes pequenos grupos, de tempos em tempos, eram abastecidos com suprimentos por espaçonaves
nodianas cuja atmosfera interior era semelhante ao ar da Terra. Após os nodianos descarregarem os suprimentos, eles
recolhiam os doentes e moribundos e transportavam-nos muitas centenas de milhas para o leste (em direção à
Mesopotâmia) e os entregavam aos cuidados dos sumerianos, traqueanos, reltianos e humanos da Terra que cooperavam
no atendimento aos refugiados extraterrestres.
Os maldequianos raramente aborreciam esta larga aliança entre povos extraterrestres que era bem organizada e era muito
bem suprida e armada pelos nodianos que tomaram à frente na oposição de domínio dos maldequianos. Todos os povos
desta aliança sabiam que eles estavam duplicando e fabricando todas as formas de armas avançadas eventualmente para
lançar um grande ataque contra as forças da aliança extraterrestre que se refugiara na Terra antes que estas forças se
tornassem muito fortes ou decidissem atacar os maldequianos e subjugá-los. Certamente eles estavam corretos ao
esperarem que a aliança dos povos extraterrestres refugiados na Terra algum dia viesse atacá-los com sua força militar
total.
Este dia cada vez mais se aproximava na medida que os humanos de outros planetas refugiados na Terra eram fisicamente
afetados pelas mudanças de ambiente do planeta, atormentados pela variação de clima das quatro estações da Terra e
pela falta de alimentos de seus próprios planetas a que suas fisiologias estavam habituadas, sendo que este último
problema causava muitas doenças aos povos extraterrestres refugiados na Terra.
Os maldequianos, que pareciam imunes a todos estes problemas de adaptação a um novo planeta, decidiram esperar até
que as condições da Terra em constante mudança, se tornasse cada vez mais insalubre para a biologia dos povos que
formaram a aliança para combatê-los, enfraquecendo-os. Os nodianos sabiam que os maldequianos esperavam que algum
remanescente destes povos sobrevivessem aos seus problemas de adaptação na Terra e providenciaram estoque de
rebanhos de animais para usá-los na alimentação de seus futuros escravos.
Enquanto tudo isso acontecia, os nodianos trabalhavam dura e incessantemente na construção de novas espaçonaves e
fazendo planos para o uso destes novos veículos na evacuação de cada raça extraterrestre refugiada no planeta Terra em
constante mutação de sua condição de sustentação de vida. Também era parte do plano nodiano que quando cada um e
todos os povos extraterrestres fossem evacuados da Terra em segurança, então eles mesmos fariam um ataque frontal e
total contra as forças militares de ocupação maldequianas. Apesar de todos os esforços e boas intenções dos nodianos, a
Terra subitamente começou a mergulhar em grandes cataclismos geológicos que mais tarde se manifestou no súbito
aparecimento da Barreira de Frequência envolvendo todo o planeta.
Quando a mulher conhecida como DOY de Maldek perguntou a Aranella Cre’Ator se ela esperava que o seu marido, Opatel
Cre’Ator e outros de seu povo de Nodia iriam ordenar um ataque contra seus compatriotas madequianos vivendo na Terra
naquele momento, a resposta de Lady Aranella a DOY foi de que ela poderia esperar que sim desde que houvesse “uma Luz
de orientação Divina” para assim proceder. Lady Aranella Cre’Ator naquele momento já sabia muito bem que em
antecipação ao recebimento de uma ordem divina, os nodianos já estavam se preparando para um total ataque aos
maldequianos sem qualquer tipo de misericórdia. Opatel Cre’ator já havia sido selecionado para liderar o ataque a todas as
bases maldequianas situadas no planeta Terra.
A espaçonave comando construída para este fim havia sido nomeada por ele como Jaffer-Bem-Rob em homenagem ao
homem da Terra que anos antes havia pessoalmente solicitado em conversa às margens do rio Nilo, a sua intervenção e de
seu povo nodiano para enfrentar a ameaça dos maldequianos que estavam invadindo a Terra, pedido que naquele
momento foi tristemente rejeitado por Opatel Cre’Ator que mais tarde se arrependeu de não ter ajudado o povo da Terra
do dominio dos maldequianos.
A Luz de orientação Divina que os nodianos estavam esperando nunca foi recebida. Como todos devem saber e já ter
ouvido em todas as línguas conhecidas, “Deus opera de modos muito misteriosos” para a compreensão humana. Somente
em tempos muito mais recentes TODOS NÓS DO ESTADO ABERTO MENTAL DE PERCEPÇÃO viemos a perceber o significado
daqueles misteriosos caminhos e de como eles estavam relacionados com o futuro de ambos, a Terra e TODO O UNIVERSO.
PESQUISANDO AS ESTAÇÕES de REFUGIADOS, EVITANDO OS MALDEQUIANOS.
Durante a nossa excursão para as terras ao sul da estação Petrimmor, nós encontramos alguns bandos de seres
extraterrestre vivendo próximos daquilo que antes haviam sido estações de recepção de extraterrestres refugiados na
Terra. Eles assim agiam na esperança de que alguma forma de assistência lhes fosse concedida fornecida pelas
espaçonaves que cruzavam os céus acima deles. Nós também vimos bandos de refugiados extraterrestes vagando pelas
terras e dela vivendo com o que podiam obter de alimentos. Não fizemos nenhum esfoço para entrar em contato com
estes bandos desgarrados de pessoas de fora da Terra porque nós sabíamos que não podíamos lhes fazer qualquer coisa
boa. Nós também consideramos a possibilidade de que qualquer tipo de contato com estes povos desesperados poderia
ser muito perigoso. As únicas áreas que encontramos funcionando de modo civilizado e em ordem foram aquelas
controladas pelos maldequianos. Por causa disto todos aqueles que viviam nestas áreas, a maioria nativos da Terra,
pareciam muito bem alimentados e vestidos.
Com os nossos mantimentos diminuindo rapidamente, nós realmente aterrissamos em uma pequena vila controlada pelos
maldequianos. Nós negociamos a compra de novos suprimentos com parte de nosso antigo tesouro de joias gracianas e
nos retiramos para preparar uma refeição ao lado de nosso carro aéreo. Desafortunadamente o nosso veículo atraiu a
atenção de quatro soldados krates maldequianos, que chegaram até nós com largos sorrisos em seus rostos. Primeiro eles
nos solicitaram para ver o nosso tesouro Graciano, fingindo que estavam querendo negociar conosco. Mas nós já sabíamos
que o que eles realmente queriam era nos tomar a posse de nosso carro aéreo. Orbaltreek vagarosamente entrou no
veículo e abriu completamente o seu teto retrátil. Através deste ato ele identificou a si mesmo como o piloto do veículo.
Os sorridentes soldados maldequianos então retrocederam até o carro aéreo e entraram no veículo. Foi quando eu percebi
que Orbaltreek estava afivelando o seu cinto de segurança, algo que eu nunca tinha visto ele fazer anteriormente. O carro
aéreo se elevou rapidamente em velocidade máxima e a cerca de 600 pés (180 metros) de altitude virou de cabeça para
baixo em uma volta completa. Eu nunca vou esquecer dos gritos de surpresa e medo dos quatro soldados maldequianos na
medida em que seus corpos despencavam céu abaixo, com braços e pernas se agitando no ar, direto para a sua morte.
Orbaltreek aterrissou no mesmo local de onde havia decolado. Nós rapidamente recarregamos o carro aéreo com o nosso
tesouro de joias de Gracyea e os alimentos recentemente comprados. Mais tarde nós aterrissamos novamente e
descansamos em um local aprazível próximo a uma corrente de água fresca e pura. Na manhã seguinte continuamos em
nossa jornada rumo ao sul.

Historias da Terra, Maldek e do sistema solar – Petrimmor de Cartress (8)


Posted by Thoth3126 on 22/10/2021
“Quando nós conseguimos os meios para analisar os caminhos da Terra, mais uma vez, encontramos aqueles da antiga
humanidade que sobreviveram as inúmeras calamidades e catástrofes geológicas, somente por causa dos instintos
primários da maternidade, sobrevivência e outros traços nobres de amor que foram capazes de prevalecer em meio a
loucura e insanidade total.”
Eu Sou Sycorant de Omuray (a lua Titã) o maior dos planetoides do Radiar Summer, que voces conhecem como o planeta
Saturno.
Tradução, edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
Traduzido do Livro “THROUGH ALIEN EYES – Através de Olhos Alienígenas”, escrito por Wesley H. Bateman, Telepata da
Federação Galáctica, páginas 389 a 436.
PETRIMMOR DE CARTRESS, PARTE 8:
Após voarmos em círculos cada vez mais largos durante dois dias, avistamos um grande assentamento controlado pelos
maldequianos. Nos arredores desta cidade havia vários edifícios. Pousada sobre o gramado de uma destas construções nós
vimos uma enorme espaçonave negra e brilhante. Este veículo tinha em seu casco o símbolo da Casa de Comércio de
Cre’Ator de Nodia (Um triângulo com um duplo lado esquerdo). Nós aterrissamos o nosso carro aéreo atrás de uma linha
de árvores e sozinho eu cautelosamente caminhei uma curta distância até a espaçonave. O lado que dava acesso à entrada
da espaçonave estava aberto.
Eu primeiro respirei fundo e então gritei, “Existe alguém ai dentro?”. Um ancião nodiano veio até o portal de acesso da
nave e com o seu dedo cruzando os seus lábios fechados, simbolicamente dizendo, “Faça silêncio”, então ele disse: “Se
você é o cartressiano que tem voado por ai em um carro aéreo Graciano é melhor você decolar e encontrar algum lugar
para se esconder. Os maldequianos colocaram um prêmio sobre sua cabeça e dos seus companheiros. Eles dizem que vocês
são procurados por um ataque traiçoeiro e pelo assassinato de quatro de seus soldados krates, duas mulheres da Terra e
uma pequena criança”.
Eu respondi, “Como?, Eles também não me acusam de ter estuprado uma mulher em trabalho de parto ?” Ele deu uma
gargalhada abafada e disse, “Se ninguém prendê-lo logo, tenho certeza que esta acusação será adicionada a lista dos seus
crimes pelos maldequianos”. Ele me sinalizou para que entrasse na espaçonave e assim que o fiz ele fechou a porta do
veículo espacial para o mundo exterior.
A espaçonave nodiana circular em seu ponto mais largo possuía cerca de 110 pés de diâmetro (33,50 metros) com três
deques superiores e progressivamente um com diâmetro menor do que o outro. Luzes suaves se acendiam à nossa frente
na medida que nós caminhávamos pelo interior da espaçonave e se desligavam após a nossa passagem, deixando as áreas
atrás de nós em total escuridão. Nós subimos um pequeno lance de escadas para alcançarmos uma plataforma bem
iluminada. Atrás dessa área havia uma sala em formato de lua crescente. Nesta sala estavam sentados em macios sofás
vários nodianos.
Um desses nodianos era Rairol. Ele me reconheceu imediatamente como o cartressiano fugitivo. Ele falou rápido de que
em breve a espaçonave estaria cheia com maldequianos que estavam vindo para uma reunião com ele para discutir
assuntos de interesse de ambas as culturas, de Maldek e de Nodia. Ele me disse que não poderia correr o risco de que eu e
meu pessoal fossem localizados pelos espers maldequianos (psíquicos que faziam a varredura psíquica em locais que
exigiam segurança para dignitários maldequianos). Ele rapidamente pegou um mapa e fez um círculo em determinado
ponto me dizendo para lá encontrá-lo juntamente com Rendowland ao amanhecer do décimo segundo dia a partir do
presente. Ele também me avisou de que deveríamos manter o nosso carro aéreo bem escondido até que alcançássemos o
local assinalado no mapa. Ele então acrescentou: ”Esteja lá Petrimmor e nós então levaremos você e os seus de volta para
o seu planeta natal em Cartress.”
ENCONTRO COM SHARMARIE E RENDOWLAN EM EVERCASS
Nossa contínua jornada nos conduziu para uma cidade a cerca de sessenta milhas ou quase isso perto do local que Rairol
havia marcado com um círculo no mapa. Era nosso plano esconder o nosso carro aéreo e nos misturarmos com as pessoas
da cidade. Nós nos vestimos com nossas melhores jóias gracianas para nos disfarçarmos como algum tipo de mercadores
ricos. Orbaltreek aterrissou o carro aéreo no limite da cidade e nos deixou lá decolando em seguida para encontrar um
lugar seguro para esconder o veículo. Cimiss e Varbreen caminhavam juntas e eu e Dell as seguíamos a distância,
mantendo-as à nossa vista.
O nome da cidade era Evercass, a maioria de sua população era de humanos nativos da Terra sendo o segundo maior
segmento o de maldequianos. De tempos em tempos nós cruzávamos com algum ser humano de fora da Terra, que estava
bem vestido e bem alimentado. Nós também vimos grupos de seres de fora da Terra estranhos, isto é, eles eram de
mundos que não eram do sistema solar local da Terra.
As minhas múltiplas perguntas, de como eles chegaram na Terra e quem os trouxera e por que, foram respondidas quando
localizamos um par de nodianos vestidos em negros uniformes que estavam acompanhados por um homem muito alto
vestido com o mesmo tipo de uniforme mas na cor vermelha vinho escuro. Os meus batimentos cardíacos se aceleraram ao
reconhecer um dos nodianos como sendo o meu amigo Rendowlan.
Eu e Dell nos juntamos a Cimiss e Varbreen e aceleramos nosso passo para cruzarmos com eles a fim de sermos
reconhecidos pelo nosso velho conhecido nodiano. Nós estávamos a cerca de trinta pés de distância deles quando o
homem muito alto girou em seus calcanhares para nos enfrentar já apontando uma arma diretamente para a minha
cabeça. Mulheres gritaram e o povo da Terra se jogou ao chão, enquanto Varbreen veio até mim e se pôs ao meu lado
fitando nos olhos o nosso executor. Um largo sorriso surgiu nos lábios de Rendowlan quando ele me chamou
dizendo, “Voce pode escolher se juntar a nós para tomarmos alguma bebida ou ficar ai parado e levar um tiro de
Sharmarie”. A ameaçadora arma desapareceu como num flash.
Um breve período depois e nosso grupo agora expandido já estava sentado sob a sombra de um dossel em um restaurante
ao ar livre conversando sobre amenidades enquanto assistíamos a mudança de cenas na rua à nossa frente. Diante de
nossos olhos desfilavam caminhões carregados com produtos agrícolas e outras mercadorias assim como grupo de
reltianos e escravos waydianos em seu caminho para o mercado local. Pequenas tropas de soldados maldequianos krates
também passavam frente aos nossos olhos. Quando nós percebemos que estes pequenos grupos de soldados
maldequianos estavam se reunindo em um grupo muito maior em um ponto mais afastado da rua, a pistola que poderia ter
me mandado para os céus contar estrelas junto com Olbey-Cobex agora descansava abertamente à vista em cima da mesa.
Eu nunca havia visto e conversado com outro marciano sofisticado e educado como Sharmarie a não ser com o zone rex
marciano Rancerr Carr. Ele se desculpou sobre ter nos assustado como ele havia feito, mas nos explicou que aquela sua
reação era resultado de anos respondendo a possíveis atentados contra a vida da esposa do seu empregador, Lady
Aranella Cre’Ator. Ele explicou que veio à Terra com ela e seu cunhado, Opatel Cre’Ator, que no momento presente estava
no palácio de Her-Rood, o maldequiano governador geral da Terra como seu convidado. Sharmarie nos contou que os
eventos no palácio de Herr-Rood não eram daquele tipo que ele apreciava, então ele decidiu viajar e pesquisar sobre quem
poderia lhe fornecer informações sobre onde encontrar pessoas do seu povo ou lhe dizer como eles foram reunidos e
evacuados da Terra e enviados ao planeta Mollara, nas Plêiades. Eu contei a ele sobre a minha associação com o seu povo
na estação Petrimmor e os problemas com os maldequianos e para obtenção de alimentos. Quando eu lhe contei como o
seu povo reagiu à chegada do seu zone rex um traço de orgulho brilhou em seus olhos. Ele então me disse que pretendia ir
ao planeta Mollara e gastar algum tempo entre os de seu povo assim que ele retornasse com Lady Aranella para planeta
natal dela em Nodia. Ele também me disse que iria procurar pelo meu filho Marle, que havia partido com os marcianos
para Mollara, falar-lhe de nosso encontro e perceber se ele estava vivendo bem. A tarde passou e se transformou no
anoitecer e Orbaltreek ainda não havia dado nenhum sinal de vida. Ouvindo sobre a nossa preocupação com o nosso
companheiro, Rendowlan falou dentro do ouvido do outro nodiano, cujo nome era Shayoler. Ele então se levantou e
caminhou em direção dos soldados maldequianos krates ainda vagando pelo local onde eles haviam se reunido mais cedo
naquela tarde. Rendowlan nos disse que os nodianos estavam tentando encorajar os maldequianos para deixá-los ajudar
as populações de seres humanos de fora da Terra que emigraram para o planeta depois da destruição de Maldek, de uma
forma mais direta e objetiva com fornecimento de ajuda e tecnologia. Ele também me confidenciou que os nodianos
estavam grandemente preocupados com o fato dos maldequianos estarem produzindo em massa novos armamentos que
eles nunca haviam usado antes.
AS CONDIÇÕES DO ARMAMENTO NAQUELE MOMENTO. Eu posso explicar o problema com os armamentos usando como
exemplo os marcianos, maldequianos, gracianos e nodianos. Os senhores da guerra marcianos, os bar-rexes sempre
tiveram os seus próprios exércitos particulares. De tempos em tempos, estes senhores da guerra entravam em guerra uns
contra os outros, com seus exércitos usando armas que hoje poderíamos chamar de primitivas, tais como espadas, arcos e
flechas. Eles desenvolveram a arte da guerra até um certo grau além do qual eles consideravam desnecessário ultrapassar.
De outro modo os maldequianos, nunca lutaram entre si. A única razão pela qual eles formaram unidades militares Krates
(soldados da elite maldequiana) foi para intimidar os habitantes da Terra. Enfrentando a grande possibilidade de ter que
lutar uma guerra com o exército organizado e formado pelos povos de fora da Terra que poderiam ser armados com
superior armamento fornecido pelos nodianos, isto provocou nos maldequianos a necessidade de copiar e produzir
qualquer tipo de armamento avançado em que eles pudessem por as suas mãos. Os gracianos, sendo uma raça com
capacidade de viagens interestelares, entraram em muitos sistemas solares diferentes onde eles encontraram populações
planetárias lutando umas contra as outras com todo tipo de armas avançadas. Os gracianos também encontraram sistemas
solares onde guerras interplanetárias estavam acontecendo entre as populações de dois ou mais planetas. Se um mundo
fosse importante para eles, os gracianos arriscariam a chance de manter contato sem se importarem o quanto hostis sua
população pudesse ser. Eles assim agiram em relação ao meu próprio mundo natal, o planeta Cartress. O nosso
desenvolvimento de armas aconteceu durante um período de cincoenta anos de guerras entre diferentes facções no
planeta que resultou no estabelecimento de uma economia e governo planetário e assim acabando com o conflito global.
Os gracianos desenvolveram armas defensivas com base na tecnologia do uso do SOM. Eu mesmo experienciei o efeito das
armas gracianas de som durante aquele dia em meu planeta Cartress quando eu disparei duas balas contra a sua
espaçonave estacionada. Os soldados Krates maldequianos que massacraram todos os gracianos envolvidos com o projeto
em Miradol também desenvolveram gosto pelo uso destas armas defensivas pelo uso do SOM. Eu sei agora o quanto os
maldequianos se arrependeram quando eles perceberam que haviam matado todos os gracianos que sabiam manejar
aquelas armas de SOM. Os nodianos também viajavam entre sistemas solares diferentes (entre as estrelas) e encontraram
guerras acontecendo em um único planeta assim como guerras interplanetárias envolvendo planetas diferentes cujas
humanidades lutavam entre si dentro do mesmo sistema solar. Diferentemente dos gracianos, os nodianos tentavam
promover a paz entre os povos combatentes. Se as negociações não tivessem sucesso, os nodianos ficaram famosos por
“emprestar” o seu poder militar para um lado ou outro dos combatentes e assim acabar com o conflito.
ORBALTREEK CAPTURADO PELOS MALDEQUIANOS Shayoler retornou para nós com notícias de que Orbaltreek e nosso
carro aéreo haviam sido capturados pelos maldequianos, ambos sendo conduzidos para o Palácio do Governador
maldequiano na Terra, Herr-Rood. Rendowlan então solicitou silêncio enquanto ele começava uma comunicação
telepática. Mais tarde soubemos de Rendouwlan de que ele se comunicou mentalmente com Opatel Cre’Ator, que naquele
exato momento estava no Palácio do governador maldequiano. Opatel disse a Rendouwlan de que ele faria todo o possível
para manter Orbaltreek vivo e para que ele não fosse torturado. Ele também pediu para que Rendowlan nos dissesse que
ele faria um forte esforço para obter a sua libertação. Cimiss ao ouvir que o seu esposo havia sido capturado se quebrou
emocionalmente, e nenhuma palavra de consolo pode acalmá-la. Sharmarie procurou em seu cinto por um pequeno
saquinho pendurado de onde a mim pareceu ele ter retirado um pequeno pedaço seco de casca de árvore. Ele apertou as
bochechas de Cimiss até que ela abrisse seus lábios, e então colocou um pequeno pedaço da casca na sua língua e quase
imediatamente ela caiu em um sono profundo. Rendowlan novamente enviou uma mensagem telepática para Opatel, e
vários minutos depois um carro aéreo nodiano aterrissou na rua diretamente à frente do local onde todos nós estávamos.
Dois nodianos fortemente armados saíram do veículo aéreo e permanecerem frontalmente em oposição ao que parecia ser
a maior guarnição de soldados krates maldequianos da cidade. Os soldados krates apesar de em maior número,
permaneceram parados não esboçando nenhum movimento enquanto o gigante marciano Sharmarie levantava Cimiss com
apenas um braço enquanto na sua outra mão livre já segurava sua pistola pronta para ser usada. Nenhuma palavra
precisou ser dita por ninguém. Nós automaticamente levantamos de nossos acentos e rapidamente tomamos nossos
lugares no carro aéreo nodiano que nos esperava. Após os soldados nodianos entrarem no veículo, o piloto nodiano fez
com que o carro aéreo decolasse e tomasse a direção diretamente e em alta velocidade sobre os soldados krates
maldequianos, quase a altura de suas cabeças, apenas um segundo antes de atingi-los ele desviou o veículo. Sharmarie
gritou para o piloto, “Faça isso de novo!”, mas foi contrariado pelo comando de Rendowlan, que então instruiu ao piloto
que dirigisse o curso do carro aéreo diretamente para o palácio do governador maldequiano. Eu me lembro de Sharmarie
dizendo a Rendowlan em baixo tom, “uma vez um poon (uma espécie de macaco em Nodia) sempre um poon”. O nosso
voo até o palácio do governador maldequiano da Terra foi durante a escuridão da noite e nos pareceu ser breve. Nós
voamos circulando ao redor do palácio que estava muito bem iluminado várias vezes até antes que seguíssemos voando
mais trinta milhas em direção oeste, o carro aéreo então parou e ficou pairando até que subitamente foi então iluminado
por várias luzes fortes projetadas de uma negra espaçonave nodiana muito grande estacionada em uma clareira bem
embaixo de nós. Nós descansamos o resto da noite a bordo da espaçonave quartel general do embaixador nodiano para a
Terra, Opatel Cre’Ator. Com pensamentos sobre Orbaltreek em nossas mentes, ninguém realmente conseguiu dormir. No
amanhecer fomos visitados por Rendowlan, acompanhado por duas mulheres nodianas que trouxeram consigo uniformes
nodianos negros com a insígnia (um Triângulo com o lado esquerdo duplo) da Casa de Comércio nodiana de Cre’Ator para
Dell e para mim e finas togas para Varbreen e Cimiss. Rendowlan jogou um terceiro uniforme sobre seus ombros e
disse, “Se tivermos sorte, Orbaltreek estará vestindo este uniforme antes que o sol se ponha hoje”. Nós deixamos Cimiss
ainda dormindo pesado e, junto com Rendowlan, embarcamos no carro aéreo cheio com homens e mulheres de Nodia
para um voo curto até o palácio do governador.

UMA VISITA AO GRANDE PALÁCIO DO GOVERNADOR MALDEQUIANO DA TERRA O Grande Palácio e suas áreas
adjacentes de palácios menores e jardins cobriam mais do que uma milha quadrada (cerca de 1,6 quilômetros). Onde antes
deveria ter havido lindos e extensos gramados e jardins que envolviam estes magníficos edifícios, o espaço agora estava
coberto com edifícios gracianos pré-fabricados e milhares de tendas brancas que abrigavam soldados krates maldequianos.
Aqui e ali se podia ver carros aéreos gracianos estacionados em grupos assim como reluzentes e novos carros aéreos que
pareciam terem sido recentemente fabricados pelos maldequianos. De fato esses carros aéreos novos eram cópias dos
carros gracianos que estavam sendo construídos por trabalhadores mecânicos que eram nativos da Terra. Varbreen tinha a
certeza de que havia localizado o nosso velho carro aéreo Graciano ente as centenas pelos quais havíamos sobrevoado. Eu
nunca duvidei dela. Nós aterrissamos em pátio de grande área quadrada localizada no centro junto ao Grande Palácio. Os
nodianos que estavam conosco se separaram em vários grupos. Cada um destes grupos tinha o seu anfitrião lhes
esperando para ciceronea-los. O nosso grupo em particular tinha uma comissão de recepção contendo doze soldados
krates maldequianos acompanhados pelo mesmo número de soldados Dartargas de Cre’Ator (soldados da Federação
Galáctica). Estes grupos representavam, respectivamente, a guarda pessoal do príncipe maldequiano Sant e a guarda
pessoal do embaixador nodiano, Opatel Cre’Ator. Opatel Cre’Ator abraçou a Rendowlan e apertou os braços de Sharmarie.
O gigante marciano então nos deixou e foi localizar Lady Aranella Cre’Ator. Lord Opatel então se dirigiu a cada um dos
membros de nosso grupo, nos chamando pelos nossos nomes e imediatamente nos informou que Orbaltreek estava em
segurança e sem ferimentos e que o Príncipe Sant lhe havia assegurado que iria obter a liberação de Orbaltreek assim que
ele conseguisse uma audiência com o governador. Opatel nos pediu para que ficássemos junto com ele até a liberação de
nosso companheiro e que não ficássemos vagando sozinhos pelas dependências do palácio. Desde aquele momento em
diante Varbreen caminhava tão próxima a Opatel Cre’Ator que ela poderia ser confundida com a sombra dele. O palácio
maldequiano a assustava profundamente porque estava preenchido com lixo, móveis quebrados e roupas descartadas,
enfim era uma bagunça. Na medida que andávamos pelos corredores, nós encontramos pessoas cambaleando e
tropeçando ou deitadas em estado de torpor por intoxicação alcoólica ou pelo uso de drogas. Muitos dos que estavam
deitados pelo chão estavam mortos. Ninguém parecia dar a maior importância. De vez em quando a nossa escolta parava e
esperava enquanto soldados krates maldequianos removiam um ou mais corpos do caminho de seu Principe Sant. Nós
finalmente alcançamos uma enorme sala que estava magnificamente decorada com pinturas nas paredes e muitas
estátuas. Os maldequianos nos deixaram neste momento. Várias horas se passaram até que o Principe Sant retornou até
nós para nos informar que o governador estava nos esperando e que todos nós deveríamos nos reunir com ele
imediatamente.

Histórias da Terra, Maldek e do sistema solar – Petrimmor de Cartress (9)


“Testemunhei os atos de seus santos magos, que eles chamam de Skates. Meus sentidos foram todas as vezes subjugados
por suas poderosas ilusões. Os seres do grande radiar Trake (planeta Netuno) aceleram o espírito por meio de sua apa-
rência física, sabedoria, coragem e fortaleza. Certamente, qualquer um perderia tempo debatendo com eles uma questão
sobre a qual eles tivessem uma visão contrária. Caso vocês ousem empreender tarefa tão insensata, aviso-os, não olhem
em seus olhos”. Eu Sou Hazvder de (Planeta) Delk. A sala para a qual fomos conduzidos era muito grande. Ela parecia ser
maior ainda porque continha poucos móveis e estava ocupada por um pequeno número de pessoas. O governador
maldequiano não nos saudou, mas ficou nos observando com olhares furtivos. Eu nunca havia visto um maldequiano em tal
estado de desorientação mental e em estado físico deplorável. Rendowlan me sussurrou no ouvido: “Seja cuidadoso. Ele
ainda tem a última palavra.” Em pé ao lado do governador estava um ancião maldequiano que obviamente estava excitado.
Ele se movia de um lado a outro e continuamente estalava a ponta de sua língua sobre o seu lábio superior (como uma
serpente). O seu nome, que jamais irei esquecer, era Kamer-Ostsen. Foi ele quem primeiro falou conosco, dizendo:
“Chegou até a atenção do governador de que existe alguém entre voces que pode fazer leituras do passado e do futuro de
uma pessoa, e ele deseja ser entretido por uma demonstração destes talentos maravilhosos”. Eu pensei comigo mesmo,
“Orbaltreek nunca podia manter seus lábios fechados”. Lord Opatel respondeu dizendo: “Eu tenho certeza de que meus
colegas estão com vontade de mostrar seus talentos únicos para o governador, mas primeiro vamos resolver o problema
do homem preso chamado Orbaltreek”. Esta resposta claramente irritou o governador e Kamer-Ostsen. Depois de receber
vários sinais feitos pela mão do governador, um soldado krate deixou a sala apressadamente. Dentro de minutos ele
retornou com um sorridente e aliviado Orbaltreek. O ancião Kamer-Ostsen então nos disse que Orbaltreek agora estava
livre. Dell e eu ficamos várias horas fazendo leitura de vidas passadas e sobre o futuro de pessoas nativas da Terra
chamadas ao grande salão para este propósito. Nenhum maldequiano demonstraria interesse em saber sobre o seu
passado e futuro, simplesmente porque para obter uma leitura de sua vida ele teria que apertar a minha mão e a de Dell,
dois seres de fora da Terra considerados muito baixos para este gesto dos nobres maldequianos. A cada vez que Dell
reportava um evento específico da vida de uma pessoa nativa da Terra, a pessoa reagia com excitamento e exclamava em
alta voz, “Foi exatamente assim que aconteceu”. Estes pronunciamentos colocavam um sorriso na face do governador. O
suprimento de Her-Rood de pessoas nativas da Terra para fazermos leituras parecia não ter fim. Fui eu que solicitei uma
pausa para que Dell pudesse descansar um pouco, pois ele já aparentava esgotamento. Kamer-Ostsen apontou que Dell
não tinha feito nenhuma menção ao futuro daqueles a quem nós havíamos feito a leitura de suas vidas. Eu então disse a
ele que não sentimos que a leitura do sombrio futuro do povo da Terra iria ter algum valor para entreter o ilustre
governador. Ele então caminhou até Dell e disse: “Eu vou fazer uma leitura do futuro deste pequeno rapaz”. Ele então
procurou pela mão de Dell e a agarrou dizendo: “Este homem vai morrer logo”. Em um instante um dispositivo com a
forma de uma serpente surgiu de baixo de seu punho e mordeu a mão de Dell com suas presas de metal. Dell
imediatamente morreu sem emitir um som sequer e caiu ao chão. Kamer-Ostsen então se virou e olhou dentro de meus
olhos e disse, “Se voce quiser predizer o futuro, crie o futuro voce mesmo”! Nossa primeira reação foi a de ficarmos
congelados em estado de choque. Foi Varbreen que foi até onde estava o corpo de Dell e acariciou a sua cabeça e fechou
os seus olhos agora vazios. Lord Opatel Cre’Ator se conteve e gritou: “Por que?” O maldequiano se virou e respondeu, “O
governador não vai tolerar ninguém que tenha um poder que ele não possa controlar!” Her-Rood agora já estava
aborrecido e completamente desinteressado, ele nos dispensou com apenas um aceno de mãos. Quando nós deixamos o
grande salão, Orbaltreek estava carregando o corpo de Dell, os nodianos estavam furiosos. Assim que estávamos prestes a
entrar na área externa dos jardins do palácio, encontramos com o maldequiano príncipe Sant. Ele estava muito bem
informado sobre o que havia acontecido. Ele começou a sua conversa com Opatel Cre’Ator dizendo: “Provavelmente eu
sou a única pessoa de minha raça que ainda tem o poder da razão. Eu não vou perguntar a voce o que voces estão
planejando. Eu sei que nada do que eu diga irá evitar um ataque de seu povo contra a nossa raça. A única coisa que peço a
voce é que quando deixarem a Terra me leve junto consigo. Eu posso ser de um imenso valor para voces como uma espécie
de consultor. Deste modo eu posso ajudar voce no futuro conflito que haverá entre nossas raças”. Opatel abraçou o
príncipe maldequiano lhe dizendo, “Esteja pronto para partir conosco dentro dos próximos 6 dias”.

A HISTÓRIA DE ORBALTREEK Nós retornamos para a espaçonave quartel general de Opatel, onde Orbaltreek reencontrou a
sua esposa Cimiss. Esta foi a primeira vez em muitos anos que ouvi eles falarem abertamente sobre as suas crianças
perdidas, agora crescidas, que foram deixadas para trás, há muitos anos, nas terras mais ao leste, para viverem entre os
sumerianos (Mesopotâmia). Naquela noite distante eu e Orbaltreek nos sentamos e começamos a relembrar do nosso
passado juntos. Enquanto assim o fazíamos ele começou a fumar um enorme charuto graciano. Durante esta nossa
conversa veio a minha mente a ideia de lhe perguntar se ele se lembrava dos motivos por que foi ou ainda estava sendo
procurado em nosso planeta natal de Cartress, se ele havia cometido algum crime grande antes que nos conhecêssemos.
Ele pensou por um minuto e então respondeu a minha pergunta dizendo que sim. Orbaltreek então começou a falar:
“Em um estado de completa embriaguez, meu irmão gêmeo e eu soltamos todos os animais do zoológico, inclusive àqueles
que eram selvagens e muito perigosos. Então muitas pessoas foram mortas e mesmo devoradas pelos animais, inclusive o
meu próprio irmão. Quando eu fiquei sóbrio, eu tentei me enforcar após não haver encontrado nenhum animal que
quisesse me atacar e comer. Eu estava prestes a cometer suicídio quando a Shyrel (Uma poderosa figura feminina de
Cartress, uma sacerdotisa muito respeitada) veio até mim e me fez parar. Eu falei para ela que não poderia continuar
vivendo depois daquela atitude estúpida que havia cometido. A Shyrel então me disse que poderia me tocar e então eu
esqueceria o que havia feito e suas consequências, assim como todas as pessoas que eu encontrasse em contato que
soubessem do ocorrido não conseguiriam se lembrar do que eu havia feito. A Shyrel me disse que ela estava apagando as
minhas memórias porque os Elohim apreciaram o fato de que eu e meu irmão havíamos libertado os animais de seu
confinamento não natural e desejavam que eu também permanecesse livre para usufruir de uma vida útil. A próxima coisa
de que me lembro após ela tocar a minha testa foi localizar voce sentado na piscina na cidade sagrada de Worg em nosso
planeta natal de Cartress.” Eu agradeci a ele por ter me contado a sua história e o seu passado e tentei desanuviar um
pouco o ambiente fazendo uma brincadeira com ele de que eu o estava colocando sobre prisão. Ele me deu um vago
sorriso por conta do meu fraco senso de humor. Eu então perguntei se ele se importaria se eu contasse a Varbreen a sua
história. Desta vez ele me pareceu meio aborrecido ao dizer, “Vá em frente e conte a ela, mas eu tenho certeza que Cimiss
ou Dell já devem ter feito isto anos atrás.” Eu lhe respondi dizendo, “Por que voce nunca me falou nada?” E ele me
respondeu: “Esta é a primeira vez que voce me perguntou!!”

NOSSA TENTATIVA FATAL DE DEIXAR A TERRA na medida em que o dia de nossa partida da Terra se aproximava, nós
preferimos permanecer e ficar confinados dentro da segurança da espaçonave nodiana de Opatel Cre’Ator. Nós
ocupávamos o tempo conversando sobre o retorno ao nosso planeta natal em Cartress. Nós descrevíamos o nosso mundo
natal tanto quanto podíamos nos relembrar dele para Cimiss, que sendo nativa da Terra, nunca havia estado em nosso
distante mundo natal. Durante o curso de nossas descrições de Cartress me veio a mente de que talvez Varbreen já tivesse
lhe falado bastante de nosso planeta natal assim como eu mesmo ao lhe contar sobre o seu esposo Orbaltreek, em muitas
conversas durante os últimos anos. Eu também percebi que isso não tinha importância para ela, porque as nossas histórias
mantinham sua mente alerta sobre o que acontecera com nosso amigo Dell, cujo corpo agora descansava em paz na área
destinada para carga da espaçonave nodiana. Em uma ocasião nos sentamos frente a uma seção transparente do casco da
espaçonave e assistimos aos técnicos nodianos inspecionarem o trem de pouso e vários elementos do casco assim como de
outros equipamentos que faziam parte da espaçonave. Alguns destes dispositivos emergiam do casco na nave e após
serem revisados se recolhiam ao seu nicho com o casco assumindo sua forma original sem que ficasse qualquer vestígio ou
algum tipo de saliência do dispositivo embutido no casco. Eu e Orbaltreek ficamos surpresos e ambos pensamos, “Como
eles conseguiam fazer aquilo?” Em uma tarde, enquanto um técnico estava trabalhando, Cimiss chamou a nossa atenção
para o fato de que os céus acima estavam ficando muito escuros rapidamente. Logo uma chuva torrencial começou a cair
com tamanha força que nós não conseguíamos mais enxergar através da janela da espaçonave pelo enorme volume de
água que caia. Orbaltreek ativou um dispositivo que disparava uma rajada de ar comprimido de tempos em tempos
projetado para limpar o vidro desde o lado de fora. O dispositivo funcionou apenas alguns minutos antes que parasse de
funcionar definitivamente pelo volume de água que caia. Várias horas depois Rendowlan veio até nós com um pedido. Ele
nos informou que todos os carros aéreos nodianos, menos um, estavam engajados na procura da senhora Lady Aranella e
o seu guarda costas marciano o gigante Sharmarie, para trazê-los de volta para a espaçonave. Ele pediu para que
Orbaltreek pegasse o último carro aéreo e se juntasse na procura pelos dois, e claro Orbaltreek concordou imediatamente.
Cimiss não queria se separar novamente de seu marido e insistiu para ser levada junto na busca. Varbreen e eu sugerimos
então que nós dois deveríamos acompanhá-los porque eles poderiam precisar de dois pares de olhos adicionais para ajudá-
los na busca. Levou uma hora para que Orbaltreek descobrisse e aprendesse como manobrar o carro aéreo nodiano. Os
seus controles eram diferentes do carro aéreo graciano que nos acompanhou durante tantos anos na Terra. Nós sentamos
em silêncio enquanto ele se familiarizava com os controles do veículo e ficasse mais confiante na sua condução. Qualquer
tentativa de conversar era superada pelo som dos relâmpagos, dos raios e da chuva que caia atacando furiosamente a
cúpula do carro aéreo, o barulho era ensurdecedor. Varbreen disse, “Não será possível encontrar ninguém por causa das
atuais condições climáticas tão violentas. Vamos retornar para a espaçonave”. Mas eu disse a ela que nós deveríamos ao
menos tentar. Hoje eu sei que aquela foi a última espaçonave a deixar a Terra durante aqueles momentos terríveis. Se eu
tivesse ouvido os seus apelos, os nossos espíritos, pelo poder da Lei Universal, não teriam que viver como seres humanos
nativos da Terra, dentro do confinamento da Barreira de Frequência do planeta Terra. Nós estávamos apenas cerca de
vinte minutos voando em nosso veículo quando fomos atingidos por um raio. Eu tentei assumir os controles do carro aéreo
no lugar de um inconsciente Orbaltreek enquanto o veículo aéreo começou a cair rapidamente em espiral em direção ao
solo. Enquanto eu tentava mover Orbaltreek, eu senti Varbreen puxar minha camisa e dizer, “Qual a utilidade? Venha aqui
e me abrace”. Eu tropecei de volta ao meu assento e abracei ambas, Varbreen e Cimiss contra meu peito. Aquele foi o
último gesto de que me lembro naquela primeira vida. Eu irei retornar com voce assim que voce quiser que eu relate outras
vidas que eu tenha vivenciado no planeta Terra. Até lá estarei esperando pela sua presença e contato mental mais uma vez.
Eu Sou Petrimmor de Cartress.

MINHA VIDA COMO UM SOLDADO PRUSSIANO “Os britânicos vestiam vermelho, os franceses usavam azul, e nós
prussianos estávamos trajados de negro.”
Aqueles antes de mim que narraram suas vidas na Terra começaram seus relatos e histórias pela vida mais antiga até as
suas vidas mais recentes que eles experienciaram ai na Terra. Eu gostaria de fazer o contrário, relatando a minha última
existência no planeta de que posso me lembrar. Durante esta minha última existência eu era conhecido como Ralph Karl
Lont. Eu nasci no ano de 1789 em Berlim (então a capital do reino da Prússia) durante o reinado de Frederico, o Grande
(Frederico Guilherme II). Durante o seu reinado o meu pai, Karl Rinehart Lont alcançou o posto de um oficial menor no
exército prussiano. As suas obrigações eram o treinamento, cuidados veterinários e compras para a cavalaria do exército da
Prússia. Por causa da posição militar de meu pai, eu tive permissão para frequentar a escola com a idade de oito anos para
aprender o que então era chamado de comércio de suprimentos militares. Nesta escola eu aprendi a ler, escrever e a fazer
contas simples. Durante aqueles quatro anos de escola eu morei com os meus pais e minha irmã mais nova, chamada de
Marie. Meu pai ficou muito feliz quando soube que eu fui aceito pela escola porque ele sabia que eventualmente, + tarde
eu assumiria um posto dentro do exército da Prússia, na área de suprimentos para os soldados e o exército, o que me
manteria atrás das linhas de combate durante as batalhas a maior parte do tempo. Com a idade de doze anos eu fui levado
para servir ao exército para consertar arreios, freios e selas dos cavalos. Mais tarde com a idade de dezesseis anos eu
também me tornei um oficial menor, e minhas obrigações foram expandidas para incluir compras e a confecção de novos
pregos, bem como supervisionar um grupo de ferreiros. Manter os cavalos da cavalaria do exército em boa forma e
equipada era muito importante, e a minha eficiência nesta área chamou a atenção do staff de um general prussiano. Um
dia um general fez a pergunta, “Quem é este Ralph Lont para quem nós estamos confiando tanto dinheiro?” Então eu fui
chamado na presença do stafff do general para lhes fazer um relatório completo de minhas atividades. Após eles tomarem
consciência de como eu e minha pequena equipe tinha gasto frugalmente os nossos recursos, sem nenhuma evidência de
qualquer tipo de corrupção, eles me transferiram e meu pessoal para dentro do espaço do quartel geral do general. Dentro
de um ano meu próprio pai veio fazer parte da minha própria equipe.
Gebhard Leberecht von Blücher (Rostock, 16 de dezembro de 1742 — Krieblowitz, 12 de setembro de
1819) foi um marechal-de-campo prussiano que liderou seu exército contra as forças de Napoleão na Batalha das Nações
em 1813 e na Batalha de Waterloo em 1815. Quando eu tinha 23 anos me casei com garota da hoje Polônia chamada Salla
e comecei a engordar rapidamente até atingir peso considerável. A minha próxima promoção foi ir trabalhar no staff
pessoal do gal Gebhard Leberect von Blucher em 1814, um ano depois ele se aposentou. O general dos Hussardos ficou
realmente afeiçoado a mim porque, como ele, eu tinha educação formal e cresci até o alto escalão do exército basicamente
usando a minha inteligência e trabalhando duro. Após tomar alguns drinques, o gal von Blucher poderia ficar instado a
imitar o seu amigo gal von Scharhorst, que quando excitado, poderia gaguejar. Von Blucher, após a sua imitação, sempre
pedia desculpas ao seu amigo ausente pela brincadeira e propunha brinde em sua homenagem. Em 1814 eu era um dos
assessores militares de von Blucher quando ele marchou em Paris. Pelos seus esforços militares ele foi elevado a categoria
real de Príncipe. Então veio o dia 16jun1815, que foi o dia na Bélgica quando nos prussianos nos encontramos no campo de
batalha com o exército francês comandado pelo Marechal Michel Ney. Durante esta batalha, que foi depois chamada de
Batalha de Quartes Bras, o gal von Blucher foi ferido. Na realidade, os franceses haviam nos derrotado, mas por causa da
pesada chuva que caia, eles não tentaram nos aniquilar. Acreditando que eles haviam conseguido evitar a nossa reunião
com as forças inglesas do duque de Wellington próximo a Waterloo, o mal Ney ordenou que várias unidades de seu
exército comandadas por Emmanuel Grouchy nos atacassem para nos manter presos e nos ultrapassassem se nós
tentássemos nos reunir com as forças de Wellington. Então von Blucher ordenou que não nos retirássemos, mas para que
marchássemos à velocidade máxima possível na direção de Waterloo. No momento em que o exército francês percebeu
que nós estávamos fazendo este movimento de mudança de nossas posições, + da metade de nossas forças já estavam
várias horas à frente deles. O exército francês então tentou nos cortar em dois, mas o solo que eles deveriam atravessar
estava encharcado com muita lama. Na medida em que nós marchávamos para Waterloo, as forças de Grouchy estavam
sempre uma hora ou mais atrás de nossas linhas. Nós alcançamos Waterloo no final da tarde do dia 18jun1815, e + uma vez
enfrentamos as forças do mal Ney. Desta vez foi ele que nos cedeu terreno e nós finalmente superamos o flanco direito do
exército de Napoleão Bonaparte. Eu estava montado a cavalo ao lado do gal von Blucher e estava cansado. De nosso ponto
de vista + elevado nós assistimos quando Wellington lançou o ataque final contra as forças francesas que varreu seus
soldados do campo de batalha. O gal von Blucher chamou a minha atenção para o que ele pensou ser soldado francês que
estava vagando sem rumo. Este soldado demente de tempos em tempos parava e enfiava a sua baioneta em soldados e
cavalos mortos. Vários dos corpos que ele estava trespassando eram o que eu pensei ser de soldados do próprio exército
francês. Von Blucher me disse, “Vá até la embaixo Ralph e diga para aquele homem parar. Diga a ele que a batalha já
terminou”. Eu cerquei o soldado desvairado, que me saudou. Foi quando eu percebi que este homem não estava vestindo
uniforme de qualquer 1 dos exércitos que lutaram neste dia em Waterloo. O seu uniforme era da cor mostarda escuro
retocado com azul claro. Na medida em que ele levantava seu rifle, eu pensava comigo mesmo, Os ingleses vestem
vermelho, os franceses em azul e nós prussianos vestíamos uniformes na cor preta. Quem é este homem? Então eu senti
uma bala atingir a minha garganta e tudo ficou muito escuro rapidamente + tarde eu percebi que havia sido morto com tiro
de membro do nosso contingente holandês. Quando eu + uma vez retomei nova vida em 3D foi como novo bebê em meu
mundo nativo de Cartress. Eu Sou Petrimmor de Cartress.

Fim da narrativa de Petrimmor de Cartress!

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