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Solução dos exercícios - Aula dia 20 de maio

Durante as eleições de síndico do condomínio, havia três candidatos. Sabendo


que há 400 moradores, mas que apenas 16% compareceram a essa reunião e
que, dos condôminos presentes, 62,5% votaram no candidato vencedor, o total
de pessoas que votaram no candidato vencedor é de:
400 −−−− 100%
𝑥 −−−− 16%

400 1
𝑥
= 0,16
𝑥 = 400 × 0, 16
𝑥 = 64
64 pessoas estavam presentes na reunião. Dessas 64 pessoas, 62,5% votaram no
ganhador.
64 −−−− 100%
𝑥 −−−− 62, 5%

64 1
𝑥
= 0,625
𝑥 = 64 × 0, 625
𝑥 = 40
40 pessoas votaram no ganhador da eleição.

André comprou um caderno com 96 folhas numeradas sequencialmente, frente


e verso, de 1 a 192. Durante o ano letivo, arrancou 25 folhas deste caderno. A
soma dos números registrados nas folhas que restaram no caderno pode ser
igual a 2020?

Se retirarmos 25 (ímpar) folhas de um caderno de 96 (par) folhas, teremos que


agora restam no caderno um total de 71 (ímpar) folhas. Assim, podemos utilizar o
mesmo raciocínio do vídeo para as folhas que restaram no caderno .

Sempre que escolhermos uma página desse caderno, necessariamente uma das
seguintes situações vai acontecer:
1ª possibilidade: escolhermos uma página com número par; então o número em seu
verso será ímpar
2ª possibilidade: escolhermos uma página ímpar; então o número em seu verso será
par.

Ou seja, sempre que somarmos o número de uma página com o número de seu
verso, estaremos necessariamente somando um número par com um número ímpar.
Sempre que tivermos essa situação, a soma dos dois números será um número
ímpar. Por exemplo, 1+2 = 3, 5+8 = 13, 4+17 = 21, 22+5 = 27, (2k) + (2h+1) = 2(k+h)
+1 = 2n +1.
Logo, a soma do número da página com o número do seu verso, sempre será um
número ímpar. Como temos 71 folhas no caderno, teremos que somar 71 parcelas,
onde todas essas parcelas são números ímpares (lembre que essas parcelas são a
soma do número da página com seu verso).
Quando temos a soma de uma quantidade ímpar de números ímpares, o resultado
dessa soma é um número ímpar. Logo, se somarmos os números das páginas das
71 folhas restantes, teremos um número ímpar ao final dessa soma. Assim, a soma
não pode ser 2020, pois ele é um número par. Na verdade, a soma nunca poderá
ser um número par se a quantidade de folhas do caderno for ímpar.

Um produtor de milho utiliza uma área de 160 hectares para as suas atividades
agrícolas. Essa área é dividida em duas partes: uma de 40 hectares, com maior
produtividade, e outra, de 120 hectares, com menor produtividade. A
produtividade é dada pela razão entre a produção, em tonelada, e a área
cultivada. Sabe-se que a área de 40 hectares tem produtividade igual a 2,5
vezes à da outra. Esse fazendeiro pretende aumentar sua produção total em
15%, aumentando o tamanho da sua propriedade. Para tanto, pretende
comprar uma parte de uma fazenda vizinha, que possui a mesma produtividade
da parte de 120 hectares de suas terras. Qual é a área mínima, em hectare, que
o produtor precisará comprar?

Interpretando o enunciado da questão, chegamos a conclusão que a produtividade


pode ser expressa pela razão da produção P pela área A, ou seja,
𝑃
𝑇= 𝐴

Para a área de 120 hectares, temos:


produtividade: 𝑇(120)
produção: 𝑃(120) = 120 × 𝑇(120)

Para a área de 40 hectares:


produtividade: 𝑇(40)
produção: 𝑃(40) = 40 × 𝑇(40)

Do enunciado, temos que "Sabe-se que a área de 40 hectares tem produtividade


igual a 2,5 vezes a da outra..."
𝑇(40) = 2, 5 × 𝑇(120)

"Esse fazendeiro pretende aumentar sua produção total em 15%..."


Produção total = 𝑃(120) + 𝑃(40) = 120 × 𝑇(120) + 40 × 𝑇(40)
Produção total = 120 × 𝑇(120) + 40 × 2, 5 × 𝑇(120)
Produção total = 120 × 𝑇(120) + 100 × 𝑇(120)
Produção total = 220 × 𝑇(120)
Se aumentarmos a produção total em 15%, teremos
P(total +15%) = 1 × 220 × 𝑇(120) + 0, 15 × 220 × 𝑇(120)
P(total +15%) = 1, 15 × 220 × 𝑇(120)
P(total +15%) = 253 × 𝑇(120)

"...pretende comprar uma parte de uma fazenda vizinha, que possui a mesma
produtividade da parte de 120 hectares..."
Equação para a área que será comprada pelo fazendeiro:
área = A hectares
produtividade = T(120)
produção = 𝐴 × 𝑇(120)

Ao todo, a produção será


𝐴 × 𝑇(120) + 220 × 𝑇(120) = 253 × 𝑇(120) (𝑑𝑖𝑣𝑖𝑑𝑖𝑛𝑑𝑜 𝑡𝑜𝑑𝑎 𝑎 𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑇(120))
𝐴 × 𝑇(120) + 220 × 𝑇(120) 253 × 𝑇(120)
𝑇(120)
= 𝑇(120)
𝐴 × 𝑇(120) 220 × 𝑇(120)
𝑇(120)
+ 𝑇(120)
= 253
𝐴 + 220 = 253

Uma pessoa, que perdeu um objeto pessoal quando visitou uma cidade,
pretende divulgar, nos meios de comunicação, informações a respeito da
perda desse objeto e de seu contato para eventual devolução. No entanto, ela
lembra que, de acordo com o Art. 1 234 do Código Civil, poderá ter que pagar
pelas despesas do transporte desse objeto até sua cidade e poderá ter que
recompensar a pessoa que lhe restituir o objeto em, pelo menos, 5% do valor
do objeto. Ela sabe que o custo com transporte será de um quinto do valor
atual do objeto e, como ela tem muito interesse em reavê-lo, pretende ofertar o
maior percentual possível de recompensa, desde que o gasto total com as
despesas não ultrapasse o valor atual do objeto. Nessas condições, o
percentual sobre o valor do objeto, dado como recompensa, que ela deverá
ofertar é igual a:
Como não sabemos o valor do objeto em questão, vamos chamá-lo de 𝑉. A questão
nos diz que o valor do transporte é ⅕ do valor total, ou seja
𝑉
𝑇= 5
1
A questão nos diz que o valor da recompensa é 5
do valor total,
𝑥
𝑅=𝑉 × 100

Calculando nossa despesa total, temos:


𝑉 𝑥
𝐷𝑇 = 5
+ 𝑉× 100
Como queremos que a soma do valor do transporte e da recompensa seja menor
que o valor do objeto
𝑉 𝑥
5
+ 𝑉· 100
≤ 𝑉 (𝑑𝑖𝑣𝑖𝑑𝑖𝑛𝑑𝑜 𝑡𝑜𝑑𝑎 𝑎 𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑝𝑜𝑟 𝑉)
1 𝑥
5
+ 100 ≤ 1
𝑥 1
100
≤1 − 5
𝑥 4
100
≤ 5
400
𝑥≤ 5
𝑥 ≤ 80

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