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CENTRO DE FORMAÇÃO

DIMENSÃO MENTE NOVA

CURSO DE MEDIÇÕES E ORÇAMENTO

Centro de formação: Dimensão Mente Nova Formador: Reinaldo Nicácio Gomes


PROGRAMA DE MEDIÇÕES
Regras da Medição na Construção Civil
 Processo de cálculo
 Objetivos e importância das medições
 Unidades de medida
 Regras das medições

1. Estaleiro
a) Instalações provisórias de estaleiro.
b) Equipamento do estaleiro
c) Pessoal de estaleiro.
d) Trabalhos preparatórios

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Medição da Obra
1. Demolições
2. Movimento de terras
a) Terraplanagens
b) Decapagem ou remoção de terra vegetal;
c) Escavação
d) Aterro
e) Regularização e compactação superficial

3. Betão, betão armado e betão pré-esforçado


4. Betão
5. Cofragens
6. Armaduras
7. Estrutura Metálicas
8. Alvenarias

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9. Cantarias
10. Carpintarias
11. Serralharias e Caixilharias
12. Portas e Janelas
13. Isolamentos e impermeabilizações
14. Revestimentos de paredes, pisos, tetos e escadas
15. Revestimentos de coberturas inclinadas
16. Vidros e espelhos
17. Pinturas
18. Acabamentos
19. Instalações de canalização
20. Instalações elétricas e comunicações
22. Elementos de equipamento fixo e móvel de mercado
23. Instalações de aquecimento por água ou vapor
24. Instalações de ar condicionado
25. Remoção dos produtos Sobrantes e transporte até a vazadouro
26. Elementos de fixação e sinalização
26. Limpezas finais

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Regras da Medição na Construção Civil
a) As medições de um projecto ou de uma obra são as determinações analíticas e ordenadas das quantidades dos diferentes
trabalhos que são a base da determinação dos encargos definidos no projecto ou que integram a obra.
b) A lista ou mapa de medições é a descrição resumida das quantidades dos trabalhos e dos encargos calculados nas
medições.
c) 0 orçamento é o resultado da aplicação dos preços unitários as descrições das quantidades dos trabalhos indicados na
lista de medições.
 Processo de cálculo
As medições podem ser efetuadas tendo por base os elementos constituintes de um projeto ou de uma obra. A elaboração
de um mapa de medições deve ter uma sequência que esteja de acordo com a ordem dos trabalhos a executar em obra,
reunindo em grupos distintos e ordenados os diferentes trabalhos existentes.
Objetivos e importância das medições

As medições na construção e as regras a elas associadas constituem o modo de definir e quantificar os trabalhos
previstos no projeto ou executados em obra. Porém, na medição sobre projetos, os medidores deverão ter conhecimento
e experiência suficiente para poderem equacionar e procurar esclarecer, junto dos autores dos projetos, as faltas de
informação que são indispensáveis à determinação das medições e ao cálculo de custos dos trabalhos.
Constituem assim uma das atividades importantes do projeto, sendo também fundamental para as principais entidades
envolvidas no processo construtivo, nomeadamente o dono de obra e o empreiteiro. Deste modo, as medições dos
trabalhos previstos no projeto ou executadas em obra devem ser entendidas por cada uma das entidades envolvidas,
como realizadas com regras bem definidas, tendo como finalidade atingir os determinados objetivos
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1. Estaleiro
As medições da atividade de Estaleiro incluem trabalhos de montagem, exploração e desmontagem das instalações e
equipamentos necessários à execução da obra, sendo individualizados nos seguintes subcapítulos:

a) Instalações provisórias de estaleiro;

As instalações provisórias de estaleiro subdividem-se em:


a) Instalações destinadas ao pessoal e para funcionamento dos serviços de estaleiro;
b) Instalações de vias de acesso, caminhos de circulação e vedações;
c) Instalações de redes de alimentação, de distribuição e de água residuais;
d) Instalações de redes de energia elétrica.

As medições das instalações de redes de alimentação, de distribuição e de águas residuais serão medidas à (un), cuja
medição engloba todos os trabalhos necessários à montagem, exploração, conservação e desmontagem destas instalações.

b) Equipamento de estaleiro;

Relativamente a equipamentos de Estaleiro, as medições dos equipamentos são realizadas por tipos de trabalho em que o
equipamento é utilizado. Os equipamentos dividem-se em: máquinas, ferramentas, equipamentos auxiliares e outros meios
mecânicos.

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c) Pessoal de estaleiro.

As medições relativas ao pessoal de Estaleiro, são geralmente incluídas nas medições dos diferentes trabalhos da obra. O
pessoal do Estaleiro é englobado por diretor técnico, encarregado, pessoal de escritório e de armazém, operários de
limpeza, cargas e descargas, guardas, técnicos de segurança e higiene no trabalho, etc.

As medições das instalações destinadas ao pessoal e ao funcionamento dos serviços de estaleiro realizam-se em metros
quadrados (m2) ou à unidade (un). Na sua medição deve ser englobado todos os trabalhos relativos à execução de cada
instalação, incluindo as redes de águas, redes de eletricidade, redes telefónicas, redes de gás, etc.

As medições das instalações de vias de acesso, caminhos de circulação e vedações são realizadas à (un), incluindo todos
os trabalhos necessários à sua execução, nomeadamente terraplanagens, drenagens, pavimentação, conservação e
reposição do terreno nas condições indicadas no projeto.

d) Trabalhos preparatórios
Consiste na medição dos trabalhos que é necessário efetuar antes do início das obras, tais como:
a) Proteção de construções contíguas à obra;
b) Drenagem de águas;
c) Desmatação de arbustos, sebes e árvores de reduzido porte;
d) Abate ou derrube de árvores;
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Medição da Obra
1. Demolições
A medição de demolições será realizada à unidade (un) ou por elementos de construção.

As demolições poderão ser totais ou parciais. No caso de demolições totais a medição poderá ser efetuada por elementos de
construção ou por (un). No caso de demolições parciais a medição é realizada por elementos de construção. As unidades de
medição por elemento de construção seriam as mesmas utilizadas na respetiva construção.

Na realização da medição de demolições, para além de ter em atenção as principais características dos trabalhos, tem se em
conta todas as operações relativas à sua execução (cargas, transporte e descarga dos materiais demolidos, andaimes,
estabelecimento de meios de proteção e de segurança necessários à execução dos trabalhos, limpezas, etc.). As regras de
medição de demolições devem ter em conta principalmente os meios e os métodos a empregar.

2. Movimento de terras

Devem ser acompanhadas da indicação da classe de terreno a que se referem.


As medições são feitas a partir dos elementos constantes do projeto e podem dividir-se nos seguintes grupos:

Terraplanagens

Decapagem ou remoção de terra vegetal;

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Escavação (esta deve contemplar os trabalhos de escavação, baldeação, carga, transporte e descarga. Esta é feita em m3);

Aterro (são medidos em m3);

Regularização e compactação superficial (é feita em m2 a partir das áreas definidas em projeto);

Regras gerais para medição de movimentos de terras

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o empolamento varia com o tipo de solo ou rocha, o grau de coesão do material original e a umidade do solo.
Empolamento: Pode ser definido como o aumento de volume sofrido por um material ao ser removido de seu estado
natural. É expresso como sendo a percentagem do aumento de volume em relação ao volume original. (Aumento do
índice de vazios)

Percentual de empolamento
Para o Medidor orçamentista, o empolamento é um fenómeno físico muito importante. Se, por exemplo, o volume de
corte é de 100.000 m3, o total a ser transportado em caminhões não é 100.000 m3, mas 130.000 m3, Se o orçamentista
não tiver o cuidado de considerar o empolamento, terá errado em 30%: o custo de transporte.

Tabela de Empolamento de alguns solos

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3. Betão, betão armado e betão pré-esforçado

Na realização de medições os trabalhos de betão, betão armado e betão armado pré-esforçado individualizam-se em
subcapítulos, nomeadamente:
1. Trabalhos de betão;
2. Cofragens;
3. Armaduras;
4. Elementos pré-fabricados em betão.
Os trabalhos de betão armado, de betão armado pré-esforçado e de betão de agregados leves individualizam-se em
rúbricas próprias, decompondo-se de acordo com as diferentes características do betão, nomeadamente:

a) Classes de resistência e qualidade;


b) Classes de exposição;
c) Condições de colocação;
d) Máxima dimensão dos inertes, consistência, relação água ligante e outras particularidades de
composição.

Englobam-se nas medições as operações relativas à execução dos trabalhos de betão, tais como:
a) Fornecimento e transporte de materiais;
b) Preparação, carga, transporte, colocação em obra, compactação e cura.

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Regras gerais:

Nas sapatas a medição é feita em m3

Nos muros a medição é feita em m3


(as alturas são delimitadas pelas faces superiores das lajes ou das vigas);

Nas lajes maciças a medição é feita em m3 (o comprimento e a largura são delimitados pelas faces das vigas, pilares e
paredes em que se insere na laje);

Nas escadas a medição é feita em m3 (incluí os patins, patamares, lanços de degraus e cortinas das guardas);

Nos pilares e montantes a medição é feita em m3 (as alturas são definidas entre as superiores das lajes ou das vigas);

Nas vigas, lintéis e cintas a medição é feita em m3 (os comprimentos são definidos pelas faces dos pilares ou pelas
vigas que intercetem as vigas, lintéis ou cintas).

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5. Cofragens

As medições de cofragens correntes e especiais individualizam-se em rúbricas próprias, decompondo-se de acordo


com as características das mesmas
Estas são medidas em m2 e na medição tem-se de considerar todas as operações necessárias à sua execução tal como o
fornecimento e transporte de materiais, fabrico, montagem, desmontagem, carga, transporte, descarga, reparações e
limpeza.
6. Armaduras
As medições das armaduras realizam-se de modo a individualizar em rúbricas próprias os trabalhos relativos aos
diferentes tipos de aços utilizados em armaduras, nomeadamente em:
a) Varões;
b) Redes eletrossoldadas;
c) Perfilados;
d) Armaduras para pré-esforço.
Englobam-se nas medições, todas as operações relativas à execução dos trabalhos de armaduras, nomeadamente:
a) Fornecimento, transporte de aço e dobragens;
b) Armações, ligações, emendas, carga transporte;
c) Descarga e colocação em obra.
Estas medições são feitas em quilogramas e estas medições devem referir os seguintes trabalhos: fornecimento e
transporte do aço, dobragens, armações, ligações, emendas, carga, transporte, descarga e colocação em obra.
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7. Estrutura Metálicas
As medições das estruturas metálicas realizam-se de acordo com as diferentes partes da obra nomeadamente,
estruturas, pavimentos, escadas e estrutura de cobertura. Estas rúbricas decompõem se em artigos próprios de
acordo com a natureza do metal ou das ligas dos seus elementos principais, secções nominais e forma dos
elementos constituintes, tipo de ligação das peças, tipo de proteção e acabamento e condições de execução.

A realização da medição pode ser discriminada por elementos de construção, englobando todas as operações
relativas à execução dos trabalhos, nomeadamente, fabrico, decapagem e aplicação de camada de proteção,
fornecimento, carga, transporte e descarga, montagem e desmontagem de andaimes e cimbres, colocação,
montagem e afinação dos elementos estruturais e sua ligação definitiva.
A unidade a ser utilizada na realização das medições dos elementos estruturais será em regra o quilograma (kg).

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8. Alvenarias

Estas medições descrevem a natureza, forma e dimensões dos materiais constituintes, a composição das
argamassas, o tipo de acabamentos dos parâmetros e condições de execução. Devem ainda estar englobadas nas
medições as operações de fornecimento e transporte dos materiais, assim como as relativas ao fabrico das
argamassas.

Regras gerais
a) As medições de alvenarias serão agrupadas nos subcapítulos seguintes:
- alvenarias;
- painéis de blocos
b) As medições serão realizadas de modo a serem individualizadas e descritas em rubricas próprias, de acordo com
as principais características das alvenarias ou dos painéis, nomeadamente:
- natureza, forma e dimensões dos materiais constituintes.;
- dimensões das alvenarias au dos painéis;
- composição das argamassas;
- acabamentos dos paramentos;
- condições de execuções.

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c) As medições de alvenarias serão, em regra, ordenadas em rubricas pr6prias6 relativas as partes globais da obra,
nomeadamente as seguintes:
- trabalhos de infraestrutura;
- trabalhos de superestrutura.
d) As medições serão discriminadas por elementos de construção.
e) A medição engloba todas as operações relativas a execução dos trabalhos de alvenarias e painéis, nomeadamente:
fornecimento e transporte de materiais, fabrico de argamassas, cargas e descargas e execução.
f) Sempre que necessário, as medições das operações da alínea anterior poderão ser separadas em rubricas próprias.
g) o tratamento dos paramentos a vista das alvenarias poderá ser medido em separado pelas regras indicadas no
capitulo Revestimentos mas será sempre incluído neste capitulo de Alvenarias.
h) As deduções relativas as aberturas ou cavidades existentes nos elementos de construção, só serão consideradas
quando a sua área for superior a 0.50 m3, por abertura ou cavidade.

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9. Cantarias
As medições de cantarias agrupam-se em cantarias de pedra natural e cantarias de pedra artificial.
As medições realizam-se de modo que os elementos com as mesmas funções construtivas sejam
Fabrico, fornecimento, carga, transporte, descarga, assentamento, montagem e desmontagem de andaimes.
No referente capítulo, a medição dos perfis de cantaria será realizada com os seguintes critérios:
a) Para espessuras inferiores a 0,15 m e para qualquer largura, a unidade de medição será o (m);
b) Para espessuras iguais ou superiores a 0,15 m e largura inferiores a 0,40 m, a medição será em(m);
c) Para espessuras iguais ou superiores a 0,15 m e larguras iguais ou superiores a 0,40 m, a medição será em metros
cúbicos (m3);
d) A medição de placas de espessura inferior a 0,15 m, será realizada em (m2), no caso de a espessura ser igual ou
superior a esta dimensão, a unidade de medição será em (m3);
e) Para outros elementos, com formas geométricas correntes, a unidade de medição será em metros cúbicos (m3).
Para elementos com formas geométricas complexas, a unidade de medição será a(un).
Para os diferentes elementos de construção apresentam-se regras ilustradas na tabela a seguir dada a especificidade
que cada elemento pode assumir.

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Regras gerais nas medições de cantarias de diferentes elementos de construção
Subcapítulo Trabalhos a realizar Unidade de medida

Muros de Suporte e de vedação m2 para espessuras ≤ 0,35 m

Paredes exteriores e interiores m3 para espessuras > 0,35 m

Pilares m3 ou un
Abóbodas m2
As unidades para o cálculo e medições
Cantarias de pedras naturais e obedecerá às mesmas regras dos
Escadas
artificiais elementos de construção equivalentes
aos das escadas
As unidades para o cálculo e medições
Guarnecimento de vãos obedecerá às regras expostas
anteriormente.
Para o conjunto dos elementos ,
Guardas balaustradas utiliza-se a unidade de medida metro
(m).

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10. Carpintarias
Nas medições de carpintarias englobam-se operações de fabrico, fornecimento e assentamento, incluindo elementos
principais e acessórios. As medições serão realizadas de modo a que os elementos com as mesmas funções
construtivas sejam individualizados e descritos, em rúbricas próprias de acordo com as suas características, tais
como:
a) Teor de humidade;
b) Condições de execução;
c) Características principais e secundárias, e classes de escolha;
d) Secções nominais e forma dos elementos constituintes;
e) Meios de fixação e ligação entre peças e de assentamento dos elementos;
f) Tipo de preservação das madeiras;
g) Tipo e qualidade do acabamento.

As medições de carpintarias para estruturas de madeira estão agrupadas em: a) Estruturas de paredes ou
divisórias cuja unidade de medida é o (m) para perfis com a mesma secção e (un) ou (m3) para peças com outro
formato;

b) Estruturas de pavimentos cuja unidade de medida é o (m3) com indicação do respetivo revestimento;
c) Estruturas de coberturas, em que a unidade de medida é o (m2) de vertente para as ripas e m para fileiras, rincões
madres e varas;
d) Estruturas complexas (asnas, estruturas formadas por elementos curvos), cuja unidade de medida é a (un) ou o (m3).
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As medições de carpintarias para escadas de madeira estão agrupadas em:

a) Guardas, balaustradas e corrimãos, revestimentos e guarnecimentos de madeira, cuja unidade de medida é a unidade
(un) indicando o número de degraus e as suas dimensões principais.

As medições de carpintarias para portas, janelas e outros elementos em vãos estão agrupadas em:

a) Conjunto dos elementos principais e acessórios, cuja unidade de medida é a unidade (un);

b) Guarnecimentos de vãos de portas, cuja unidade de medida é o (m);

c) Grades e caixilhos fixos, tem como unidade de medida é o (m2).

As medições de carpintarias para guardas, balaustradas e corrimãos estão agrupadas em:

a) Conjunto de elementos da guarda em que a unidade de medida é o metro (m), sendo as medidas determinadas pelo
desenvolvimento do corrimão;

b) Os troços curvos das guardas, balaustradas e corrimãos serão medidos separadamente à unidade (un).

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As medições de carpintarias para revestimentos e guarnecimentos de madeira estão agrupadas em:

a) Rodapés e sancas, cuja unidade de medida é o (m);

b) Estruturas leves ou de fixação leve de fixação de revestimentos, cuja unidade de medida é o (m2);

c) Revestimentos, em que a medição é realizada no capítulo de revestimentos.

As medições de carpintarias para divisórias leves estão agrupadas em:

a) Divisórias leves e gradeamentos de vedações, em que a unidade de medida é o (m2).

As medições de carpintarias para Equipamentos estão agrupadas em:

a) Equipamentos fixos em que a unidade de medida é a (un) ou o (m2) desde que as gavetas e prateleiras sejam medidas à
(un), ou constem apenas de aros e portas. Neste caso, as medidas para a determinação das medições serão as da superfície
vista do exterior;

b) Equipamento móveis, cuja unidade de medida é a (un).

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11. Serralharias e Caixilharias
As medições relativas a trabalhos de serralharia agrupam-se nos subcapítulos seguintes:

1. Serralharias de alumínio;

2. Serralharias de aço e outros metais.

Deve-se individualizar ambos os grupos em rúbricas próprias de acordo as suas principais características, nomeadamente
as seguintes:

a) Natureza do metal, das ligas ou dos seus elementos principais;

b) Secções nominais e forma dos elementos constituintes;

c) Meios de fixação e ligação entre peças e de assentamento dos elementos;

d) Tipos de proteção e acabamento;

e) Condições de execução.

A medição de serralharias, englobará todos os trabalhos relativos ao fabrico, fornecimento e assentamento, incluindo os
elementos principais e acessórios.

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12. Portas e Janelas
as medições de portas e janelas em Madeiras ou PVC efetuam-se separadamente, conforme os elementos se situem em
paredes exteriores, interiores e coberturas.

Nas medições de portas e janelas em Madeiras ou PVC, o conjunto de elementos principais e acessórios comuns tem
como unidade de medida a unidade (un). Os aros ou guarnecimentos, quando destacáveis, serão medidos separadamente
em rúbrica própria, devidamente caracterizados e apresentando a unidade de medida o metro (m). Os estores serão
considerados no capítulo relativo a Elementos de Equipamento Fixo e Móvel de Mercado, apresentando como unidade de
medida a unidade (un).A medição de serralharias,

13. Isolamentos e impermeabilizações

Estas medições devem esclarecer corretamente as características e natureza e o seu modo de aplicação em obra.
Para o isolamento com placas ou bandas a unidade de medida é o m2.
Para o isolamento com material a granel ou moldado no local a unidade de medida é o m3.
Nas situações de isolamento, tais como as necessárias para a passagem de canalizações, chaminés, condutas, etc., a
medição é feita em unidades ou metros lineares, devendo identificar-se as características dos trabalhos executados.
Para impermeabilizações de coberturas em terraços a unidade de medida é m2, na impermeabilização de juntas de
coberturas em terraço ou de fachadas deve ser em metros, sendo indicados os materiais aplicados na sua construção.

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NOÇÕES SOBRE ORÇAMENTOS DE OBRAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL
1. NOÇÕES GERAIS SOBRE ORÇAMENTOS

O que são orçamentos Como se organizam orçamentos Conceitos fundamentais Mapa de trabalhos e quantidades
Preço de venda (unitário) de tarefas Realização de orçamentos

2. CÁLCULO DE PREÇOS DE VENDA DE ARTIGOS ORÇAMENTAIS

Estruturas de custos na construção civil Como calcular preços de venda O preço de venda em função do custo
directo Cálculo do preço venda – sequência de operações

3. CÁLCULO DE CUSTOS DIRECTOS DE TAREFAS

Fórmula dos custos compostos Custos MO, Materiais e Equipamentos Rendimentos MO, Materiais e
Equipamentos Fichas de custo

4. CÁLCULO DE CUSTOS DE ESTALEIRO PARA UMA OBRA

5. MEDIÇÕES

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ORÇAMENTOS DE
OBRAS DE
CONSTRUÇÃO CIVIL

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1. NOÇÕES GERAIS SOBRE ORÇAMENTOS

O que são orçamentos

Como se organizam orçamentos

Conceitos fundamentais

Mapa de trabalhos e quantidades

Preço de Custo (unitário) de tarefas

Preço de venda (unitário) de tarefas

Reorçamento

Realização de orçamentos

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2. CÁLCULO DE PREÇOS DE VENDA DE ARTIGOS ORÇAMENTAIS
Estruturas de custos na construção civil

Como calcular preços de venda

O preço de venda em função do custo directo

Cálculo do preço venda – sequência de operações

3. CÁLCULO DE CUSTOS DIRECTOS DE TAREFAS


Fórmula dos custos compostos

Custos MO, Materiais e Equipamentos

Rendimentos MO, Materiais e Equipamentos

Fichas de custos ( Fichas de Rendimento)

4. CÁLCULO DE CUSTOS DE ESTALEIRO PARA UMA OBRA

5. MEDIÇÕES E ORÇAMENTAÇÃO
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Lucas: 14:28-29
28 Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se
tem com que a acabar?

29 Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem
comecem a escarnecer dela,

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1. NOÇÕES GERAIS SOBRE ORÇAMENTAÇÃO E ORÇAMENTO
Ao processo de elaboração do orçamento damos o nome de orçamentação. Este é o meio para se chegar ao custo total
de um empreendimento. Assim, orçamento é o produto e orçamentação é o processo para se chegar no resultado.

Tisaka (2011) diz que o processo orçamentário é o conjunto de atividades desenvolvidas para a elaboração do
orçamento de uma construção a partir do projeto.

Para a realização de um projeto, primeiro é necessário prever quanto ele irá custar, e em seguida verificar se é viável ou
não.

Jesus Cristo Diz em Lucas: 14:28-29 que a preocupação com custos começa ainda antes do início da obra, justamente
na fase de orçamentação, que envolve a identificação, descrição, quantificação, análise e precificação de uma grande
série de insumos.

O que são orçamentos


• Forma de saber quanto custa um projecto ou obra
• Descrição de um projecto ou obra por capítulos e artigos do orçamento

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Tipos de Orçamento

O orçamento é uma das primeiras informações que o construtor deseja conhecer ao analisar determinado projeto. Por se
tratar de uma atividade econômica, a construção implica gastos consideráveis que devem ser determinados para o estudo
da viabilidade do empreendimento. Portanto, o grau de precisão do orçamento passa a ter grande relevância nas fases
iniciais de uma obra, e é função direta do nível de detalhamento dos projetos e das informações disponíveis.

Dependendo das fases de elaboração de um projeto a ser analisado e do grau de detalhamento de um orçamento, ele pode
ser classificado da seguinte maneira:

a) Estimativa de Custos: Avaliação de custo obtida através da análise de uma ideia de projeto em relação a área a ser
construída, tendo como base custos históricos e comparação com projetos similares. Podendo ainda tomar como base
índices conhecidos do mercado;

b) Orçamento Preliminar: Detalha mais os custos e é obtida através de levantamento das quantidades de um número
maior de insumos envolvidos na obra e pesquisa de preços médios de mercado. Usualmente utilizada a partir de
anteprojeto da obra;

c) Orçamento Analítico: Avaliação do preço com um maior nível de precisão, obtida através da composição detalhada
dos custos de todos os serviços. Se aproxima muito do valor real do empreendimento.

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Como se organizam orçamentos
• Os orçamentos organizam-se em capítulos e artigos de orçamento (ou tarefas)
• Cada capítulo agrupa artigos tecnicamente semelhantes
• Tipos de organizações de capítulos:

- por artes
- por elementos de construção
- misto

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A generalidade dos orçamentos são organizados por um sistema misto

Exemplo de organização por artes:


1. Demolições
2. Movimento de terras
a) Terraplanagens
b) Decapagem ou remoção de terra vegetal;
c) Escavação
d) Aterro
e) Regularização e compactação superficial

3. Betão, betão armado e betão pré-esforçado


4. Betão
5. Cofragens
6. Armaduras
7. Estrutura Metálicas
8. Alvenarias

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9. Cantarias
10. Carpintarias
11. Serralharias e Caixilharias
12. Portas e Janelas
13. Isolamentos e impermeabilizações
14. Revestimentos de paredes, pisos, tetos e escadas
15. Revestimentos de coberturas inclinadas
16. Vidros e espelhos
17. Pinturas
18. Acabamentos
19. Instalações de canalização
20. Instalações elétricas e comunicações
22. Elementos de equipamento fixo e móvel de mercado
23. Instalações de aquecimento por água ou vapor
24. Instalações de ar condicionado
25. Remoção dos produtos Sobrantes e transporte até a vazadouro
26. Elementos de fixação e sinalização
26. Limpezas finais

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Conceitos fundamentais

Artigo de orçamento – Toda a actividade que é necessária executar numa obra, autónoma e que consome recursos
(também designada tarefa)
Tarefa elementar – actividade técnica básica necessária à realização de uma tarefa (artigo de orçamento). O conjunto das
tarefas elementares permite executar uma tarefa (também designado sub-tarefa)
Recurso – factor de produção elementar necessário à realização de uma sub-tarefa (ou tarefa)
Os recursos são a mão-de-obra (MO), os materiais (MAT), os equipamentos (EQ) e as subempreitadas (SUB). Os recursos
também se designam como factores de produção.

Mapa de trabalhos e quantidades


Definição – Decomposição de uma obra ou projecto em capítulos e tarefas sem definir preços unitários e “importâncias”
Cabeçalho – tipo:

Código Designação Unidade Quantidade


... ... ... ...

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Como organizar mapas de trabalhos e quantidades:

1. Dividir a obra (ou projecto) em capítulos


2. Para cada capítulo individualizar tarefas
3. Conferir as tarefas; verificar se estão todas consideradas (orçamento antigo semelhante pode ajudar)
4. Medir quantidades sobre peças desenhadas definindo previamente a unidade de medição (seguir regras de medição
LNEC).

Preço de venda (unitário) de tarefas

Definição - O preço de venda de uma tarefa é o preço por que o empreiteiro (ou entidade equiparada) quer vender a tarefa
em questão.

• O preço de venda deve fazer reflectir os custos da empresa.

• Para cálculo de preços de venda (veremos Mais em frente)

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Realização de orçamentos
Sequência de operações:

1. Estudar o projecto (em termos gerais)


2. Organizar o mapa de trabalhos e quantidades
3. Calcular preços de venda
4. Elaborar folha final do orçamento realizando os cálculos necessários

Cabeçalho tipo de um orçamento


Importância
Código Designação Unidade Quantidade Preço unitário
Parcial Total
... ... ... ... ... ... ...

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2. CÁLCULO DE PREÇOS DE VENDA DE ARTIGOS ORÇAMENTAIS
Estruturas de custos na construção civil

Definição - Forma de organizar os custos das empresas de construção de forma a que os orçamentos possam reflectir esses
custos com maior rigor.

A estrutura habitual é a seguinte:


Directos
Custos Indirectos
Estaleiro

Custos directos – Tudo o que é directamente imputável às obras e em particular às respectivas tarefas
Ex: (tijolos, pedreiro, carpinteiro, betoneira ...). A estes chamamos de Insumo.

Custos indirectos – Custos associados à vida da empresa e que não são directamente imputáveis às obras
Ex; (salários de pessoal do escritório, administração, custos com a sede, ...).
Ou seja
No orçamento de qualquer obra existem dois componentes que são distintos: Os Custos Diretos e as Despesas Indiretas.

Custo Direto
O Custo direto de uma obra é o resultado da soma de todos os custos unitários dos serviços necessários para a execução,
mais os custos da administração local.
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O custo direto é subdividido em:

Custos unitários
São todos os custos ligados diretamente a execução da atividade, geralmente fazem parte das CPUs – Composições de Preço
Unitário ou CCUs – Composição de Custo Unitário:

Material (cimento, tijolo, argamassa, brita, aço, esquadrias, tinta, louças, cerâmicas, gesso, etc.);
Mão-de-obra direta (pedreiro, armador, carpinteiro, pintor, ajudante, encarregado, eletricista, encanador, etc.);
Máquinas e equipamentos (retroscavadeira, caminhão, andaimes, compactadores, etc.), sejam eles alocados ou próprios.
Custos de administração local de obra

A Administração de obra são todas as atividades de gestão da obra, inclusive a estrutura física necessária. Ela é composta
por:

Equipe de Gestão de obra (engenheiros, técnico em edificações, estagiários, mestre de obras, encarregados, etc)

Equipe Administrativa (Administrativo, auxiliar administrativo, DP, RH, almoxarifado, etc.)


Equipe de Segurança do Trabalho, Qualidade, Médica e Meio Ambiente (Engenheiro e técnico em Segurança do Trabalho,
Técnico em Meio Ambiente, etc.);
Alimentação, transporte, equipamento para proteção individual (EPIs), exames médicos e ferramentas;
Mobilização e desmobilização de obra;
Canteiro de obras (escritórios, banheiros, refeitório e almoxarifado, tapumes e placa de obra, etc.); Custos para a manutenção
da obra/canteiro, como água, energia, internet, limpeza, alugurl, etc. A este chamamos de Custos de estaleiro
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Custos de estaleiro – Custos imputáveis a uma dada obra particular mas que não podem ser imputadas às tarefas do orçamento
Ex; (electricidade, água, aluguer de residência, salários de pessoal de chefia, vedações, vias de comunicação provisórias,
equipamentos não imputados aos custos directos, ...)

No dia-a-dia de obra é comum a equipe de gestão e administração de obra ser conhecida por Indireto de obra. Entretanto é
importante ficar claro que toda essa equipe faz parte do custo direto da obra. Não faça confusão!

Despesa Indireta
As Despesas indiretas são os gastos que não estão relacionados exclusivamente com a realização da obra em questão. Esses
gastos representam um percentual sobre o custo total da obra, por exemplo, os impostos, que são um percentual do faturamento
e a administração central, onde cada obra contribui com um percentual da sua receita para custear o escritório central.

As despesas indiretas são:


Administração Central (Overheads) Pagamento de tributos e impostos Seguros Garantias Custos de Comercialização
Participação em licitações Remuneração de agentes comerciais Viagens Publicidade Propostas técnicas Projetos Documentos e
licenças
Overheads, na Engenharia de Custos, faz referência aos custos da administração central da empresa.

A administração central é a estrutura da empresa Construtora ou Incorporadora que dá apoio a todas as obras. Em geral, a
estrutura de um escritório central é composta por: direção geral da empresa, administração, financeiro, contabilidade,
engenharia, suprimentos, recursos humanos, departamento pessoal, qualidade e segurança, manutenção, dentre outros.

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CÁLCULO DE PREÇOS DE VENDA

Pv = Cd + Ci + Ce + l
Pv – preço de venda da tarefa
Cd – custo directo associado à tarefa
Ci – custo indirecto associado à tarefa
Ce – custo de estaleiro associado à tarefa
l – lucro associado à tarefa
É normal calcular Pv em função de Cd
Pv = K (Ci,Ce, l) x Cd

O preço de venda em função de Cd – cálculo de K

Faz-se normalmente:

Ce = α Cd sendoα =CE/CD

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CÁLCULO DE PREÇOS DE VENDA
sendo:
CE – custo total do estaleiro para a obra (montagem, desmontagem e exploração)
CD – total de custos directos da obra
α - percentagem (cerca de 6 a 10%)
Ci = b (Ce + Cd)
ß - parâmetro obtido para o total da empresa - cerca de 6 a 12%
C

CI - ∑ custos indirectos da empresa (ano anterior)

∑ (CE + CD) - custos imputáveis às obras de toda a empresa (ano anterior)

l = γ PV; γ - parâmetro arbitrado para cada orçamento

das 3 expressões deduz-se

Pv = *Cd ou seja

K= ;Pv = KCd

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CÁLCULO DE PREÇOS DE VENDA
γ - arbitrado pela empresa (mão-de-obra)
β - dado (ano anterior)
α - calculado para cada orçamento específico

Cálculo de preços de venda – Sequência de operações


1. Analisar tecnologicamente a tarefa
2. Decompor a tarefa em sub-tarefas e/ou recursos elementares
3. Elaborar uma ficha de custos
4. Calcular o custo directo (Cd)
5. Calcular o valor de K
6. Calcular o preço de venda (Pv) por
Pv = K x Cd

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3. CÁLCULO DE CUSTOS DIRECTOS DE TAREFAS
Fórmula de custos compostos
Cd = CMO + CMAT + CEQ

Sendo:

𝐶𝑀𝐴𝑇 = 𝐶𝑚𝑎𝑡 𝑥 𝑟𝑚𝑎𝑡𝑘


𝐾

𝐶𝐸𝑄 = 𝐶𝑒𝑞 𝑥 𝑟𝑒𝑞𝑗


𝐽

Cmoi – custo unitário da mão-de-obra “i”


Rmoi – rendimento da mão-de-obra “i”
Cmatk – custo unitário do material “k”
rmatk – rendimento do material “k”
ceqj – custo unitário do equipamento “j”
reqj – rendimento do equipamento “j”

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3. CÁLCULO DE CUSTOS DIRECTOS DE TAREFAS
Fórmula de custos compostos
Cd = CMO + CMAT + CEQ

Sendo:

𝐶𝑀𝐴𝑇 = 𝐶𝑚𝑎𝑡 𝑥 𝑟𝑚𝑎𝑡𝑘


𝐾

𝐶𝐸𝑄 = 𝐶𝑒𝑞 𝑥 𝑟𝑒𝑞𝑗


𝐽

Cmoi – custo unitário da mão-de-obra “i”


Rmoi – rendimento da mão-de-obra “i”
Cmatk – custo unitário do material “k”
rmatk – rendimento do material “k”
ceqj – custo unitário do equipamento “j”
reqj – rendimento do equipamento “j”

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Custos de mão-de-obra, materiais e equipamentos
Custos de mão-de-obra (cmo)

Como obter cmoi

sendo:
Vmi – vencimento mensal do tipo de mão-de-obra “i”
E - % de encargos a considerar

Custos de materiais (cmat)


· Custo de cada unidade de compra de um material simples (entendido como recurso)
· Também chamado por vezes “custo simples”
· Deverá atender-se ao seguinte:
- transporte está incluído?
- descontos (entram no orçamento ?)
- quem paga o transporte dentro do estaleiro
- quebras (não confundir com desperdícios; as quebras e os desperdícios devem ser incluídas no rendimento)

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Custos de equipamentos (Ceq)

Duas formas de obter custos


de equipamento

Ceq para uma dada obra Ceq = CHT


sendo:
CT – custo total do equipamento para a obra
H – horas de trabalho real previsto para o equipamento na referida obra
CT = Cp(1 + k) T + Cm * t + CCRC * H + CTMD

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sendo:
Cp – custo unitário de posse do equipamento (Akz/ano)
Cm – custo unitário de manobra do equipamento = somatório dos Cmoi dos diversos homens que trabalham com o
equipamento (Akz/hora)
CCRC – custo unitário de conservação, reparação e consumo (Akz/hora)
CTMD – custo de transporte, montagem e desmontagem (Akz/ano)
T – tempo de permanência do equipamento em obra (anos)
T – tempo que os manobradores estão afectos ao equipamento; t = Ψ H sendo Ψ ≥ 1,0

H ≤ t ≤ T k – parâmetro de imobilização do equipamento em estaleiro central (normalmente avaliado para 1 ano)


Horas máximas de trabalho horas previstas
H=
horas previstas

P
H é normalmente avaliado por H= Rm

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sendo:
P – quantidade de tarefa a executar na obra
Rm – rendimento médio do equipamento na execução da tarefa
Nota: se um equipamento executar várias tarefas o custo a determinar será médio para o conjunto das tarefas.
Nota importante:
Se o manobrador do equipamento for especializado a parcela Cm * t será substituída por
Cp´ * T * (1+K´) sendo
Cp´- custo com o manobrador por um ano incluindo encargos
K´- eventual parâmetro de imobilização do manobrador (normalmente K´ = 0)

Ceq para um dado período para toda a empresa


Ceq = c.m.u.t. (T,H)
T – período de análise (normalmente 1 ano)
H – horas previstas (para o período T) de funcionamento do equipamento (normalmente 2000 horas para máquinas de
terraplanagem)

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Rendimentos de mão-de-obra, materiais e equipamentos

Rendimentos de mão-de-obra (Rmo)


rm – rendimento médio (Hh/...)
req – rendimento equipamento (heq/...)
Tipos de Rendimento ro – rendimento oficial (hof/...)
rs – rendimento servente (hs/...)
rm = rof + rs
rm – horas de trabalho totais por unidade de tarefa
rof – horas de oficial por unidade de tarefa
rs – horas de servente por unidade de tarefa
rm = NHE * req
sendo
NHE – número de homens da equipa mínima
equipa mínima – equipa que realiza o trabalho com a máxima eficiência relativa

nº oficiais nº serventes
rof = rm * rs = rm * Nota: Os rmoi são normalmente os rof e rs
NHE NHE
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Rendimentos de mão-de-obra, materiais e equipamentos

Rendimentos de materiais (rMAT)

· Os rendimentos de materiais são calculados a partir de considerações geométricas, dosagens, análises lógicas, ...
· Devem incluir quebras e sobreposições
· Devem incluir desperdícios
· Existem tabelas que já incluem os cálculos necessários para diversas situações.

Rendimentos de equipamentos ( req)


Consultar o capítulo sobre “Equipamentos de Construção Civil” (cap. 5).
Normalmente em orçamentos considera-se o “rendimento para orçamentos”.

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