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1. Estaleiro
a) Instalações provisórias de estaleiro.
b) Equipamento do estaleiro
c) Pessoal de estaleiro.
d) Trabalhos preparatórios
As medições na construção e as regras a elas associadas constituem o modo de definir e quantificar os trabalhos
previstos no projeto ou executados em obra. Porém, na medição sobre projetos, os medidores deverão ter conhecimento
e experiência suficiente para poderem equacionar e procurar esclarecer, junto dos autores dos projetos, as faltas de
informação que são indispensáveis à determinação das medições e ao cálculo de custos dos trabalhos.
Constituem assim uma das atividades importantes do projeto, sendo também fundamental para as principais entidades
envolvidas no processo construtivo, nomeadamente o dono de obra e o empreiteiro. Deste modo, as medições dos
trabalhos previstos no projeto ou executadas em obra devem ser entendidas por cada uma das entidades envolvidas,
como realizadas com regras bem definidas, tendo como finalidade atingir os determinados objetivos
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1. Estaleiro
As medições da atividade de Estaleiro incluem trabalhos de montagem, exploração e desmontagem das instalações e
equipamentos necessários à execução da obra, sendo individualizados nos seguintes subcapítulos:
As medições das instalações de redes de alimentação, de distribuição e de águas residuais serão medidas à (un), cuja
medição engloba todos os trabalhos necessários à montagem, exploração, conservação e desmontagem destas instalações.
b) Equipamento de estaleiro;
Relativamente a equipamentos de Estaleiro, as medições dos equipamentos são realizadas por tipos de trabalho em que o
equipamento é utilizado. Os equipamentos dividem-se em: máquinas, ferramentas, equipamentos auxiliares e outros meios
mecânicos.
As medições relativas ao pessoal de Estaleiro, são geralmente incluídas nas medições dos diferentes trabalhos da obra. O
pessoal do Estaleiro é englobado por diretor técnico, encarregado, pessoal de escritório e de armazém, operários de
limpeza, cargas e descargas, guardas, técnicos de segurança e higiene no trabalho, etc.
As medições das instalações destinadas ao pessoal e ao funcionamento dos serviços de estaleiro realizam-se em metros
quadrados (m2) ou à unidade (un). Na sua medição deve ser englobado todos os trabalhos relativos à execução de cada
instalação, incluindo as redes de águas, redes de eletricidade, redes telefónicas, redes de gás, etc.
As medições das instalações de vias de acesso, caminhos de circulação e vedações são realizadas à (un), incluindo todos
os trabalhos necessários à sua execução, nomeadamente terraplanagens, drenagens, pavimentação, conservação e
reposição do terreno nas condições indicadas no projeto.
d) Trabalhos preparatórios
Consiste na medição dos trabalhos que é necessário efetuar antes do início das obras, tais como:
a) Proteção de construções contíguas à obra;
b) Drenagem de águas;
c) Desmatação de arbustos, sebes e árvores de reduzido porte;
d) Abate ou derrube de árvores;
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Medição da Obra
1. Demolições
A medição de demolições será realizada à unidade (un) ou por elementos de construção.
As demolições poderão ser totais ou parciais. No caso de demolições totais a medição poderá ser efetuada por elementos de
construção ou por (un). No caso de demolições parciais a medição é realizada por elementos de construção. As unidades de
medição por elemento de construção seriam as mesmas utilizadas na respetiva construção.
Na realização da medição de demolições, para além de ter em atenção as principais características dos trabalhos, tem se em
conta todas as operações relativas à sua execução (cargas, transporte e descarga dos materiais demolidos, andaimes,
estabelecimento de meios de proteção e de segurança necessários à execução dos trabalhos, limpezas, etc.). As regras de
medição de demolições devem ter em conta principalmente os meios e os métodos a empregar.
2. Movimento de terras
Terraplanagens
Percentual de empolamento
Para o Medidor orçamentista, o empolamento é um fenómeno físico muito importante. Se, por exemplo, o volume de
corte é de 100.000 m3, o total a ser transportado em caminhões não é 100.000 m3, mas 130.000 m3, Se o orçamentista
não tiver o cuidado de considerar o empolamento, terá errado em 30%: o custo de transporte.
Na realização de medições os trabalhos de betão, betão armado e betão armado pré-esforçado individualizam-se em
subcapítulos, nomeadamente:
1. Trabalhos de betão;
2. Cofragens;
3. Armaduras;
4. Elementos pré-fabricados em betão.
Os trabalhos de betão armado, de betão armado pré-esforçado e de betão de agregados leves individualizam-se em
rúbricas próprias, decompondo-se de acordo com as diferentes características do betão, nomeadamente:
Englobam-se nas medições as operações relativas à execução dos trabalhos de betão, tais como:
a) Fornecimento e transporte de materiais;
b) Preparação, carga, transporte, colocação em obra, compactação e cura.
Nas lajes maciças a medição é feita em m3 (o comprimento e a largura são delimitados pelas faces das vigas, pilares e
paredes em que se insere na laje);
Nas escadas a medição é feita em m3 (incluí os patins, patamares, lanços de degraus e cortinas das guardas);
Nos pilares e montantes a medição é feita em m3 (as alturas são definidas entre as superiores das lajes ou das vigas);
Nas vigas, lintéis e cintas a medição é feita em m3 (os comprimentos são definidos pelas faces dos pilares ou pelas
vigas que intercetem as vigas, lintéis ou cintas).
A realização da medição pode ser discriminada por elementos de construção, englobando todas as operações
relativas à execução dos trabalhos, nomeadamente, fabrico, decapagem e aplicação de camada de proteção,
fornecimento, carga, transporte e descarga, montagem e desmontagem de andaimes e cimbres, colocação,
montagem e afinação dos elementos estruturais e sua ligação definitiva.
A unidade a ser utilizada na realização das medições dos elementos estruturais será em regra o quilograma (kg).
Estas medições descrevem a natureza, forma e dimensões dos materiais constituintes, a composição das
argamassas, o tipo de acabamentos dos parâmetros e condições de execução. Devem ainda estar englobadas nas
medições as operações de fornecimento e transporte dos materiais, assim como as relativas ao fabrico das
argamassas.
Regras gerais
a) As medições de alvenarias serão agrupadas nos subcapítulos seguintes:
- alvenarias;
- painéis de blocos
b) As medições serão realizadas de modo a serem individualizadas e descritas em rubricas próprias, de acordo com
as principais características das alvenarias ou dos painéis, nomeadamente:
- natureza, forma e dimensões dos materiais constituintes.;
- dimensões das alvenarias au dos painéis;
- composição das argamassas;
- acabamentos dos paramentos;
- condições de execuções.
Pilares m3 ou un
Abóbodas m2
As unidades para o cálculo e medições
Cantarias de pedras naturais e obedecerá às mesmas regras dos
Escadas
artificiais elementos de construção equivalentes
aos das escadas
As unidades para o cálculo e medições
Guarnecimento de vãos obedecerá às regras expostas
anteriormente.
Para o conjunto dos elementos ,
Guardas balaustradas utiliza-se a unidade de medida metro
(m).
As medições de carpintarias para estruturas de madeira estão agrupadas em: a) Estruturas de paredes ou
divisórias cuja unidade de medida é o (m) para perfis com a mesma secção e (un) ou (m3) para peças com outro
formato;
b) Estruturas de pavimentos cuja unidade de medida é o (m3) com indicação do respetivo revestimento;
c) Estruturas de coberturas, em que a unidade de medida é o (m2) de vertente para as ripas e m para fileiras, rincões
madres e varas;
d) Estruturas complexas (asnas, estruturas formadas por elementos curvos), cuja unidade de medida é a (un) ou o (m3).
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As medições de carpintarias para escadas de madeira estão agrupadas em:
a) Guardas, balaustradas e corrimãos, revestimentos e guarnecimentos de madeira, cuja unidade de medida é a unidade
(un) indicando o número de degraus e as suas dimensões principais.
As medições de carpintarias para portas, janelas e outros elementos em vãos estão agrupadas em:
a) Conjunto dos elementos principais e acessórios, cuja unidade de medida é a unidade (un);
a) Conjunto de elementos da guarda em que a unidade de medida é o metro (m), sendo as medidas determinadas pelo
desenvolvimento do corrimão;
b) Os troços curvos das guardas, balaustradas e corrimãos serão medidos separadamente à unidade (un).
b) Estruturas leves ou de fixação leve de fixação de revestimentos, cuja unidade de medida é o (m2);
a) Equipamentos fixos em que a unidade de medida é a (un) ou o (m2) desde que as gavetas e prateleiras sejam medidas à
(un), ou constem apenas de aros e portas. Neste caso, as medidas para a determinação das medições serão as da superfície
vista do exterior;
1. Serralharias de alumínio;
Deve-se individualizar ambos os grupos em rúbricas próprias de acordo as suas principais características, nomeadamente
as seguintes:
e) Condições de execução.
A medição de serralharias, englobará todos os trabalhos relativos ao fabrico, fornecimento e assentamento, incluindo os
elementos principais e acessórios.
Nas medições de portas e janelas em Madeiras ou PVC, o conjunto de elementos principais e acessórios comuns tem
como unidade de medida a unidade (un). Os aros ou guarnecimentos, quando destacáveis, serão medidos separadamente
em rúbrica própria, devidamente caracterizados e apresentando a unidade de medida o metro (m). Os estores serão
considerados no capítulo relativo a Elementos de Equipamento Fixo e Móvel de Mercado, apresentando como unidade de
medida a unidade (un).A medição de serralharias,
Estas medições devem esclarecer corretamente as características e natureza e o seu modo de aplicação em obra.
Para o isolamento com placas ou bandas a unidade de medida é o m2.
Para o isolamento com material a granel ou moldado no local a unidade de medida é o m3.
Nas situações de isolamento, tais como as necessárias para a passagem de canalizações, chaminés, condutas, etc., a
medição é feita em unidades ou metros lineares, devendo identificar-se as características dos trabalhos executados.
Para impermeabilizações de coberturas em terraços a unidade de medida é m2, na impermeabilização de juntas de
coberturas em terraço ou de fachadas deve ser em metros, sendo indicados os materiais aplicados na sua construção.
O que são orçamentos Como se organizam orçamentos Conceitos fundamentais Mapa de trabalhos e quantidades
Preço de venda (unitário) de tarefas Realização de orçamentos
Estruturas de custos na construção civil Como calcular preços de venda O preço de venda em função do custo
directo Cálculo do preço venda – sequência de operações
Fórmula dos custos compostos Custos MO, Materiais e Equipamentos Rendimentos MO, Materiais e
Equipamentos Fichas de custo
5. MEDIÇÕES
Conceitos fundamentais
Reorçamento
Realização de orçamentos
5. MEDIÇÕES E ORÇAMENTAÇÃO
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Lucas: 14:28-29
28 Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se
tem com que a acabar?
29 Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem
comecem a escarnecer dela,
Tisaka (2011) diz que o processo orçamentário é o conjunto de atividades desenvolvidas para a elaboração do
orçamento de uma construção a partir do projeto.
Para a realização de um projeto, primeiro é necessário prever quanto ele irá custar, e em seguida verificar se é viável ou
não.
Jesus Cristo Diz em Lucas: 14:28-29 que a preocupação com custos começa ainda antes do início da obra, justamente
na fase de orçamentação, que envolve a identificação, descrição, quantificação, análise e precificação de uma grande
série de insumos.
O orçamento é uma das primeiras informações que o construtor deseja conhecer ao analisar determinado projeto. Por se
tratar de uma atividade econômica, a construção implica gastos consideráveis que devem ser determinados para o estudo
da viabilidade do empreendimento. Portanto, o grau de precisão do orçamento passa a ter grande relevância nas fases
iniciais de uma obra, e é função direta do nível de detalhamento dos projetos e das informações disponíveis.
Dependendo das fases de elaboração de um projeto a ser analisado e do grau de detalhamento de um orçamento, ele pode
ser classificado da seguinte maneira:
a) Estimativa de Custos: Avaliação de custo obtida através da análise de uma ideia de projeto em relação a área a ser
construída, tendo como base custos históricos e comparação com projetos similares. Podendo ainda tomar como base
índices conhecidos do mercado;
b) Orçamento Preliminar: Detalha mais os custos e é obtida através de levantamento das quantidades de um número
maior de insumos envolvidos na obra e pesquisa de preços médios de mercado. Usualmente utilizada a partir de
anteprojeto da obra;
c) Orçamento Analítico: Avaliação do preço com um maior nível de precisão, obtida através da composição detalhada
dos custos de todos os serviços. Se aproxima muito do valor real do empreendimento.
- por artes
- por elementos de construção
- misto
Artigo de orçamento – Toda a actividade que é necessária executar numa obra, autónoma e que consome recursos
(também designada tarefa)
Tarefa elementar – actividade técnica básica necessária à realização de uma tarefa (artigo de orçamento). O conjunto das
tarefas elementares permite executar uma tarefa (também designado sub-tarefa)
Recurso – factor de produção elementar necessário à realização de uma sub-tarefa (ou tarefa)
Os recursos são a mão-de-obra (MO), os materiais (MAT), os equipamentos (EQ) e as subempreitadas (SUB). Os recursos
também se designam como factores de produção.
Definição - O preço de venda de uma tarefa é o preço por que o empreiteiro (ou entidade equiparada) quer vender a tarefa
em questão.
Definição - Forma de organizar os custos das empresas de construção de forma a que os orçamentos possam reflectir esses
custos com maior rigor.
Custos directos – Tudo o que é directamente imputável às obras e em particular às respectivas tarefas
Ex: (tijolos, pedreiro, carpinteiro, betoneira ...). A estes chamamos de Insumo.
Custos indirectos – Custos associados à vida da empresa e que não são directamente imputáveis às obras
Ex; (salários de pessoal do escritório, administração, custos com a sede, ...).
Ou seja
No orçamento de qualquer obra existem dois componentes que são distintos: Os Custos Diretos e as Despesas Indiretas.
Custo Direto
O Custo direto de uma obra é o resultado da soma de todos os custos unitários dos serviços necessários para a execução,
mais os custos da administração local.
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O custo direto é subdividido em:
Custos unitários
São todos os custos ligados diretamente a execução da atividade, geralmente fazem parte das CPUs – Composições de Preço
Unitário ou CCUs – Composição de Custo Unitário:
Material (cimento, tijolo, argamassa, brita, aço, esquadrias, tinta, louças, cerâmicas, gesso, etc.);
Mão-de-obra direta (pedreiro, armador, carpinteiro, pintor, ajudante, encarregado, eletricista, encanador, etc.);
Máquinas e equipamentos (retroscavadeira, caminhão, andaimes, compactadores, etc.), sejam eles alocados ou próprios.
Custos de administração local de obra
A Administração de obra são todas as atividades de gestão da obra, inclusive a estrutura física necessária. Ela é composta
por:
Equipe de Gestão de obra (engenheiros, técnico em edificações, estagiários, mestre de obras, encarregados, etc)
No dia-a-dia de obra é comum a equipe de gestão e administração de obra ser conhecida por Indireto de obra. Entretanto é
importante ficar claro que toda essa equipe faz parte do custo direto da obra. Não faça confusão!
Despesa Indireta
As Despesas indiretas são os gastos que não estão relacionados exclusivamente com a realização da obra em questão. Esses
gastos representam um percentual sobre o custo total da obra, por exemplo, os impostos, que são um percentual do faturamento
e a administração central, onde cada obra contribui com um percentual da sua receita para custear o escritório central.
A administração central é a estrutura da empresa Construtora ou Incorporadora que dá apoio a todas as obras. Em geral, a
estrutura de um escritório central é composta por: direção geral da empresa, administração, financeiro, contabilidade,
engenharia, suprimentos, recursos humanos, departamento pessoal, qualidade e segurança, manutenção, dentre outros.
Pv = Cd + Ci + Ce + l
Pv – preço de venda da tarefa
Cd – custo directo associado à tarefa
Ci – custo indirecto associado à tarefa
Ce – custo de estaleiro associado à tarefa
l – lucro associado à tarefa
É normal calcular Pv em função de Cd
Pv = K (Ci,Ce, l) x Cd
Faz-se normalmente:
Ce = α Cd sendoα =CE/CD
Pv = *Cd ou seja
K= ;Pv = KCd
Sendo:
Sendo:
sendo:
Vmi – vencimento mensal do tipo de mão-de-obra “i”
E - % de encargos a considerar
P
H é normalmente avaliado por H= Rm
nº oficiais nº serventes
rof = rm * rs = rm * Nota: Os rmoi são normalmente os rof e rs
NHE NHE
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Rendimentos de mão-de-obra, materiais e equipamentos
· Os rendimentos de materiais são calculados a partir de considerações geométricas, dosagens, análises lógicas, ...
· Devem incluir quebras e sobreposições
· Devem incluir desperdícios
· Existem tabelas que já incluem os cálculos necessários para diversas situações.