Você está na página 1de 28

Instituto Superior Politécnico Metropolitano de Angola

Departamento de Ciências Tecnológicas e Engenharias

Gestão de estaleiros e obras

CAPÍTULO 3: MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS

Prof. Me. MEIRELLES Jorge MUANDUMBA Calei MUAQUESSE


CAPÍTULO 3 – MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS
• CONTEÚDO:
• I ) – Definições Gerais.
• II) – Objetivo das Medições.
• III) – Arredondamentos, Simbologias e Unidades.
• IV ) –Atributos e Etapas do Orçamento.
• V ) – Princípios Base para Elaboração das Medições Aplicadas aos principais
elementos de Construção.
CAPÍTULO 3: MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS

I: DEFINIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO 3 – MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS

• I ) – Definições Gerais.
• I.1 - Definição de ORÇAMENTO :
• - O orçamento é um plano que ajuda a estimar despesas, ganhos e
oportunidades de investimento em um período determinado de tempo.
A partir da sua definição, é possível estabelecer objetivos, que vão
permitir que os resultados sejam acompanhados de perto e medidos.

-O orçamento é parte de um plano financeiro estratégico que compreende


a previsão de receitas e despesas futuras para a administração de
determinado exercício (período de tempo). Aplica-se tanto ao setor
governamental quanto ao privado, pessoa jurídica ou física.
CAPÍTULO 3 – MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS

• I ) – Definições Gerais.
• I.1 - Definição de ORÇAMENTO :
• - Em geral, um Orçamento é determinado somando-se os custos diretos
( mão de Obra de operários, material, equipamento ) e os custos
indiretos ( equipes de supervisão e apoio, despesas gerais do canteiro ou
estaleiro de obras, taxas, etc) e por fim adicionando-se Impostos e Lucro
para se chegar ao preço da venda . ( Aldo Mattos),
CAPÍTULO 3 – MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS

• I ) – Definições Gerais.
• I.2 - O que é ORÇAR ? :
• 1- Calcular, avaliar, fazer a estimativa ou o orçamento de um determinado produto ou
trabalho.

• 2 - Contabilizar, aferir ou calcular (o custo ou a quantia de); realizar o orçamento de


algo; avaliar ou estimar.

I.3 - ORÇAMENTAÇAO: ?
Processo da execução de um Orçamento.
A orçamentação de obras, portanto, não é nada mais que uma estimativa de custos
de uma obra até o seu resultado final.
CAPÍTULO 3 – MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS

• I ) – Definições Gerais.
• Importância do ORÇAMENTO:
• Um dos fatores primordiais para um resultado lucrativo e o
sucesso do construtor é uma orçamentação eficiente. Quando o
orçamento é mal feito, fatalmente ocorrem imperfeições e
possíveis frustrações de Custo e Prazo. Aliás, geralmente erra-se
para menos, mas errar para mais tampouco é bom.
• No caso de empresas que participam de concorrências públicas ou
privadas, a orçamentação é uma peça-chave. O facto de haver
várias empresas na disputa pelo contrato impõe ao construtor o
dever de garantir que todos os custos sejam contemplados no
preço final.
CAPÍTULO 3 – MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS

• I ) – Definições Gerais.
• I.4 - Definição de Medição:
• 1- As medições na Construção e as regras à elas associadas constituem o modo
de definir e quantificar, de uma forma objetiva, os trabalho previstos no
projetos ou executados em Obra.

• 2 – Processo de determinar experimentalmente um valor de Magnitude


numérica para uma característica que possa ser atribuída à um objeto ou
evento.

As medições fazem parte do controle e avaliação de Qualidade num determinado


projeto.
CAPÍTULO 3 – MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS
• I ) – Definições Gerais.
• I.5 – Conceito de Levantamento de Quantidades ( ou Levantamento de
Quantitativos ) :

• - É uma operação que compreende a análise e o cálculo de vários elementos de um


projeto envolvendo construção.

• 2 – Processo de determinar experimentalmente um valor de Magnitude numérica


para uma característica que possa ser atribuída à um objeto ou evento.

As medições fazem parte do controle e avaliação de Qualidade num determinado projeto.


CAPÍTULO 3: MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS

II: OBJETIVO DAS MEDIÇÕES


CAPÍTULO 3 – MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS

• II) – Objetivo das Medições.

• O objetivo geral da medição de obra é garantir que o que foi


acordado no contrato seja cumprido. Além disso, ela é uma
ferramenta essencial para o acompanhamento da
obra. Portanto, o foco dessa mensuração, as áreas em que ela deve ser
realizada e também a periodicidade com a qual ela deve ser realizada
dependem diretamente do que foi acordado na contratação.
CAPÍTULO 3 – MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS
• II) – Objetivo das Medições.

• Através da medição de obra se calcula o valor a ser pago para terceiros


(subempreiteiros), garantindo a segurança do pagamento proporcional ao que foi
feito para ambas as partes e, não menos importante, que o saldo é adequado
para a conclusão das atividades.

• Além disso, como ferramenta de gestão, a medição de obra é chave no


acompanhamento de custo e prazo. Afinal, ela é responsável por definir o
avanço realizado de cada atividade – e, consequentemente, de cada etapa e
também da obra toda –, permitindo uma comparação entre previsto e realizado
capaz de identificar eventuais desvios (tanto para o custo quanto para o prazo).
CAPÍTULO 3: MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS

III: COMPOSIÇÃO DE CUSTOS


CAPÍTULO 3 – MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS

• III) – Composição de Custos.


• - As composições de custos unitários nada mais são do que tabelas
que expressam todos os insumos que compõe diretamente a
execução de algum serviço, com seus respetivos coeficientes de
utilização e custos unitários de cada mão de obra.
• -As composições unitárias de custos são as "fórmulas" de
cálculo dos custos unitários nos orçamentos discriminados. Cada
composição consiste das quantidades individuais do grupo de
insumos (material, mão de obra e equipamentos) necessários para
a execução de uma unidade de um serviço.
CAPÍTULO 3 – MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS

• III) – Composição de Custos.


• Os principais itens da de uma composição de custos unitário
são:
• INSUMO
• COEFICIENTE
• UNIDADE
• CUSTO UNITÁRIO
• CUSTO TOTAL
CAPÍTULO 3 – MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS

• III.1) – Insumos.
• Insumo é todo e qualquer elemento diretamente necessário
em um processo de produção. Nesse grupo estão os produtos
usados na fabricação (matéria-prima), o equipamento, a
energia e a própria mão de obra empregada.
CAPÍTULO 3 – MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS

• III.1) – Insumos.
• Exemplos de Insumos : Cimento
CAPÍTULO 3 – MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS
• III.1) – Insumos.
• Exemplos de Insumos : Britas
CAPÍTULO 3 – MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS
• III.1) – Insumos.
• Exemplos de Insumos : Burgau
CAPÍTULO 3 – MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS
• III.1) – Insumos.
• Exemplos de Insumos : Burgau
CAPÍTULO 3 – MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS

• III.2) – Coeficiente.
• Coeficiente: é a quantidade do insumo utilizada para
obtenção de 1 unidade do serviço.

• Exemplo:
• 1 m3 de areia.
• 2 un de Serrote.
CAPÍTULO 3 – MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS
• III.3) – Unidade.
• Para uma quantificação dos diversos numa elementos (insumos e
outros) numa construção é essencial que expressemos essas
quantidades em unidades. Tais como:
• : unidade de medida do insumo, pode ser Kg, m³, m², un, hora,
entre outras.

• Exemplo:
• 1 m3 de areia.
• 2 un de Serrote.
CAPÍTULO 3 – MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS

• III.4) – Custo Unitário.


• Custo unitário: é o custo de aquisição de uma unidade do
insumo.

• Exemplo:
• 50kg ( 1 saco de cimento) de cimento Yetu custa 3400kz,
• Madeira 4mx0,5m custa 3000kz.
CAPÍTULO 3 – MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS
• III.5) – Custo Total.
• Custo total: é o custo total do insumo necessário para a realização de
uma unidade de serviço. Multiplicação do coeficiente pelo custo
unitário.

• Exemplo:
• 50kg ( 1 saco de cimento) de cimento Yetu custa 3400kz,
• 3 x 1 sc de cimento = 3 x 3400kz = 10 200kz
• Madeira 4mx0,5m custa 3000kz.
• 4 x (4mx0,5m ) = 4 x 3000kz = 12 000kz
CAPÍTULO 3: MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS

IV: CUSTO DIRETO E CUSTO INDIRETO


CAPÍTULO 3 – MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS

• IV.1) – Custo Direto.


• - Os custos diretos são aqueles que podem ser atribuídos
diretamente à oferta do produto ou prestação de serviço de
uma empresa.
• -Custos diretos são aqueles em que o gestor consegue
atribuir facilmente, pois são diretamente ligados à linha de
produção de uma empresa. Ou seja, todos os custos ligados
ao consumo de matéria-prima e mão de obra direta para a
produção ou entrega do serviço.
CAPÍTULO 3 – MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS

• IV.1) – Custo Direto.


• Exemplos de Custo Directos:

• MÃO DE OBRA
• MATERIAIS
• EQUIPAMENTOS
CAPÍTULO 3 – MEDIÇÕES E ORÇAMENTOS

• IV.1) – Custo INDireto.


• São aqueles que não estão diretamente associados aos serviços de
campo em si, mas que são requeridos para que tais serviços
possam ser feitos.

• Nessa Fase são dimensionadas as equipes técnicas ( Engenheiros,


mestres, encarregados ), de apoio ( almoxarife, apontador) e de
suporte ( secretária, vigia) e identificadas as despesas gerais da
obra ( contas, materiais de escritório e limpeza, etc.), mobilização
e desmobilização do canteiro, taxas e emolumentos, entre outras
despesas.

Você também pode gostar